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Gentil, o iconoclasta
Professor do Departamento de Matemática da UFRR
(gentil.iconoclasta@gmail.com)
27 de junho de 2019
(Pietro Ubaldi)
Resumo
1
1 Uma perspectiva sobre a Ayahuasca
Ayahuasca: O Yagé ou Ayahuasca, é uma bebida sagrada (enteógeno)
feita através do cozimento de um cipó (Banisteriopsis Caapi) e das folhas
de um arbusto (Psicotria Viridis). A Ayahuasca, também conhecida como
o Vinho da Alma (Aya = Alma, Huasca = Vinho/Idioma Quechua − Perú e
Bolı́via), é utilizada de forma sacramental em diversos grupos religiosos com
o objetivo de se atingir um estado ampliado de consciência.
O vocábulo “enteógeno”, significa literalmente “manifestação interior
do divino”, uma outra forma de nos referirmos à ayahuasca.
(Plantaç~
ao própria Gentil & Patrı́cia/Mudas cedidas por Hélio Brito Frota)
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Luz Branca Verde
(Mente)
Azul
Anil
Violeta
− Ayahuasca
2
Veja, todas as cores estão “escondidas dentro” da luz branca, agora só
serão manifestas na presença de um anteparo, no caso o prisma. Em nossa
analogia tome “cores” como sendo as experiências possı́veis com a aya-
huasca. Logo, as experiências possı́veis com a ayahuasca são idiossincráticas,
isto é, vão depender do “conteúdo de sua mente”, a ayahuasca em si é neutra.
Vejamos uma analogia equivalente: se você expõe um CD à luz branca,
esta se decompõe nas cores do arco-ı́ris, assim:
− CD (Prisma/Mente) Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Luz Branca Verde
Azul
Anil
7−→
Violeta
− Ayahuasca
− Experi^
encias possı́veis com a ayahuasca
3
1.1 Algumas informaçoes adicionais sobre a Ayahuasca
No YouTube existem muitas informações desencontradas sobre a Aya-
huasca. As pessoas, não raro, relatam suas próprias experiências como se
estas esgotassem o universo de possibilidades com a ayahuasca.
As experiências são únicas − cada indivı́duo tem a sua − e não se
repetem − um mesmo indivı́duo nunca terá a mesma experiência duas vezes
−, tudo se passa como nos sonhos: são únicos e não se repetem exatamente.
Conto com mais de trinta anos neste universo, nunca tive exatamente a
mesma experiência duas vezes.
E quanto a possibilidades de mal estar, vômitos, diarréia, etc.? Sim,
isto pode acontecer − não com todos −, a ayahuasca possui propriedades
purgativas, ela limpa o organismo para depois trabalhar. Entretanto, ela
limpa onde precisa ser limpo, caso contrário não. Por exemplo, não como
carne de espécie alguma há mais de dez anos, tenho certos cuidados com
minha alimentação; quando bebo a ayahuasca não sinto o menor desconforto,
é como se eu estivesse tomando água.
A quem interessar possa, a seguir listamos alguns vı́deos confiáveis sobre
a ayahuasca.
Nota: Santo Daime, UDV (Uni~ ao do Vegetal) e Barquinha são religiões
ayahuasqueiras − Utilizam a ayahuasca (chá) em seus rituais religiosos.
4
2 Três de minhas experiências com a Ayahuasca
Meu primeiro contato com a ayahuasca deu-se em 1986 (contava eu com
26 anos) na UDV (União do Vegetal/Boa Vista-RR) e minha frequência às
reuniões acontecia de modo esparso. Em 1993 fui residir na cidade de Medi-
aneira (Paraná), uns dois anos depois tive a oportunidade de participar de
uma sessão em Curitiba (UDV). Em 1996 fui residir em Florianópolis onde
ainda frequentei algumas reuniões na UDV; em seguida conheci a outra das
grandes religiões ayahuasqueiras, o Santo Daime, em Floripa, propriamente.
Frequentei algumas reuniões e em 1998 retorno novamente a Boa Vista; em
1999 vou morar em Brası́lia onde novamente tive a oportunidade de visitar
o Santo Daime. Retorno em 2000 e em 2002 conheço − através do Hélio −
o Santo Daime em Manaus-AM. Em minha residência (Boa Vista-RR) abri
“um ponto” do Santo Daime ao mesmo tempo que decidi cultivar as duas
plantas, jagube e rainha (como são conhecidas no Santo Daime), matéria
prima da ayahuasca; hoje em dia tanto participo de rituais no Santo Daime
como faço meus próprios trabalhos com ayahuasca, por sinal sou feitor deste
sacramento. (ver imagens, p. 2)
Atualmente existem no Brasil (e no exterior) centenas de grupos usuários
da ayahuasca, realizando os mais diversos tipos de trabalhos; isto é, com fi-
nalidades e objetivos especı́ficos. Eu, particularmente, vejo com bons olhos
toda esta diversidade e pluralidade; seria muito monótono se houvesse no
mundo apenas um gênero de música. Digo, a pluralidade deve existir justa-
mente para atender as diferentes necessidades dos indivı́duos, com um pouco
de raciocı́nio (não precisa muito) não é difı́cil concluir que não existem duas
pessoas iguais no universo; por conseguinte nem sempre as necessidades, in-
teresses e graus evolutivos são os mesmos.
Nota: A ayahuasca é também conhecida como Vegetal pela UDV e por
Daime pelo Santo Daime. Quando queremos desvincular este sacramento
de qualquer religião em particular, o chamamos simplesmente de ayahu-
asca; este nome não é próprio (não é marca registrada) de nenhuma religião.
Por sinal, no Brasil existem inúmeros grupos que fazem uso da ayahuasca
desvinculada de quaisquer religiões organizadas, podemos chamá-los “neo-
ayahuasqueiros” − dentre os quais me incluo.
Ainda a tı́tulo de informação, as duas plantas (matéria prima da ayahu-
asca) são conhecidas na UDV como mariri (o cipó) e chacrona (a folha); no
Santo Daime como jagube (o cipó) e rainha (a folha).
Dentre as “n” experiências que já tive no universo ayahuasqueiro rela-
tarei a seguir apenas três delas que são as que têm maior relevância para o
contexto do presente ensaio, isto é, com o tema da Consciência.
A bem da verdade, encontrei o relato destas três experências esquecidas
em um “baú”, agora decidi colocá-las em um artigo a tı́tulo de registro; mas
até hoje (2019) muitas outras experiências veem se somar a estas.
5
2.1 encia 1
Experi^ (25.12.2008): Intensidade de Consciência
Tenho por certo que não apenas dentro de um trabalho espiritual mas
também em circunstâncias outras da vida podemos passar por experiências
preciosas e − no momento − não darmos a devida importância, por uma
questão de desconhecimento “na área”. É como se topássemos com uma
pedra preciosa (um diamante, por exemplo) e a “chutássemos para o lado”,
por acharmos que aquilo não é de nenhum valor. Foi precisamente o que
ocorreu comigo na presente experiência.
Participava eu de um trabalho com ayahuasca∗ quando em dado mo-
mento sentir a necessidade de me dirigir à sala ao lado (de onde ocorria a
cerimônia) e me sentar em uma cadeira, foi quando então senti um forte
zumbido na cabeça e uma intensa “Consciência puramente contemplativa”,
ao que me pareceu, esta intensa Consciência era sustentada pelo intenso
zumbido. Neste estado havia uma completa ausência de pensamentos (ou
sentimentos). O diferencial deste meu estado era justamente a intensidade
de consciência; para efeitos de comparação, e para que eu me faça melhor
entender, imagine que nossa consciência normal corresponda ao “brilho”
(potência) de uma lâmpada incandescente de 60w, na minha experiência
senti como se (na minha mente) houvesse acendido uma lâmpada de 600w
− esta era a potência de minha nova consciência; conclusão: assim como
as estrelas do céu se diferenciam em brilho (potência, intensidade) de igual
modo se dá com os diversos nı́veis de consciência.
Pois bem, a princı́pio me surpreendir pelo estado em que me encontrava,
todavia não me ocorreu nenhuma interpretação para o mesmo, ou seja, não
sabia o que fazer; a duração foi longa (20 minutos?) foi quando decidi −
ainda dentro da experiência − retornar para o salão de cerimônias, o meu
estado de “Supraconsciência” foi amanaindo aos poucos até desaparecer.
Após a experiência passei os dois dias seguintes curioso a respeito de
algum possı́vel significado para a mesma, foi quando por acaso (?) me de-
parei com a seguinte passagem de um livro:
CONSCIÊNCIA CÓSMICA
Vamos agora dar outro passo em nossa exploração
do universo in-formado: um passo que vai além da
consciência associada com os organismos vivos.
Não poderia o próprio cosmo ser dotado de algum tipo
de consciência? [. . .] Sir Arthur Eddington observou que
“o material do universo é material mental [. . .] a fonte e
a condição da realidade fı́sica”. [. . .]
Há, entretanto, abordagens positivas que podemos adotar. De inı́cio,
∗
Dia 25.12.2008, Trabalho de Natal/Santo Daime.
6
mesmo que não possamos observar diretamente a consciência no vácuo, po-
demos tentar um experimento. Podemos entrar num estado alterado de
consciência e nos identificar com o vácuo, o nı́vel mais profundo e mais fun-
damental da realidade. Supondo que sejamos bem-sucedidos (e os psicólogos
transpessoais nos dizem que em estados alterados as pessoas podem se iden-
tificar praticamente com qualquer parte ou aspecto do universo), será que
experimentarı́amos um campo fı́sico de energias flutuantes? Ou experimen-
tarı́amos assim como um campo de consciência cósmico? [. . .]
Stanislav Grof descobriu que em estados de consciência profundamente
alterados, muitas pessoas experimentam um tipo de consciência que lhes
parece ser a do próprio universo. Essas experiências, as mais notáveis obti-
das em estado alterado, vêm à tona em indivı́duos que estão comprometidos
com a busca por apreender os terrenos supremos da existência. Quando es-
ses buscadores se aproximam da realização de seu objetivo, suas descrições
daquilo que eles consideram ser o princı́pio supremo da existência são incri-
velmente semelhantes. Eles descrevem o que experimentam como um imenso
e insondável campo de consciência dotado de inteligência e de poder criador
infinitos. O campo de consciência cósmica que eles experimentam é um es-
tado de vacuidade cósmica − um vazio.
− Fonte: Laszlo, Ervin. A ciência e o campo Akáshico: uma teoria integral
de tudo. Ed. Cultrix, 2008. (grifo nosso) (p. 124)
7
2.2 Experiência 2 (09.08.2009): Quem Sou Eu?
8
2.3 Experiência 3 (16.08.2009): O Segredo do Universo
Desejo deixar registrado aqui uma experiência que tive ontem (domingo,
com respeito à Consciência.
16.08.2009)
9
“meu Deus que fantástico! ” . . . “meu Deus que fantástico! ”
O quê era fantástico? Na segunda experiência me fiz a pergunta:
“Quem sou eu?”, e agora eu compreendia a profundidade, importância (e
corolários) desta pergunta.
Ora, se eu passo a vida inteira imaginando que “eu” era eu e, num
átimo, compreendo que “eu” não sou eu, isto não é extraordinário?
A este respeito conclui que vivi “iludido” todos estes longos anos . . . isto
por si só é fantástico . . . mas ainda não é tudo! Segundo, o que é mais
fantástico ainda, eu não apenas não era o “Gentil” como era . . . quem?
. . . uma fagulha da mesma essência de Deus!
Pois bem, sem saber o que fazer com minhas experiências fui levado a
pesquisar paralelos em livros. Encontrei uma perfeita harmonia entre mi-
nhas experiências e algumas das literaturas budistas, em particular como
interpretadas pelo mı́stico Osho.
Dentre o espectro de minhas experiências destacarei as relacionadas ao
vazio. Enfatizo: fui levado a focar no tema do vazio − a dar prioridade ao
vazio − não a partir de leituras, de teorias, mas, ao contrário, a experiência
do vazio é que me levou à literatura a respeito do tema.
O vazio que decorre da meditação, como entendo, significa “não mente”,
isto é, ausência de mente, ausência de pensamentos, de sentimentos, julga-
mentos, etc. Um estado de “pura consciência meramente contemplativa”.
Quando não há ondulações no lago da consciência, a consciência
serve apenas como um espelho refletindo tudo isso − as estrelas, as
árvores, os passáros, as pessoas, tudo isso −, simplesmente reflete isso,
sem nenhuma distorção, sem nenhuma interpretação, sem carregar con-
sigo seus preconceitos. (Osho/Zen/Cultrix)
Um mestre diz que aquele que falar de Deus através de qualquer semelhança,
fala de modo simplório Dele. Mas falar de Deus através do ‘Nada’; é falar
dele corretamente. Quando a alma unificada entra na total auto-abnegação,
encontra Deus como um Nada. (Zen budismo)
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3 Qual o objetivo da meditação?
3.1 O que somos nós? − nossa essência, o que é?
Não somos nem matéria nem A mente não é você, é outro. Você
energia, nem corpo nem mente. é apenas um observador.
(Maharaj) (Osho)
Tela em branco
− Um pássaro nascido em
uma gaiola n~
ao tem a
consci^
encia de que está
preso.
11
A tela em branco na qual o seu desenho (identidade) será pintado é o
que denominaremos de Consci^ encia Pura, é o que você é em essência; a
Consciência Pura não é matéria nem energia. Ao nascer embora não tenha-
mos uma identidade formada, no entanto, somos conscientes, temos uma
Consciência. Pois bem, o seu retrato (identidade, ego) será pintado por
vários “artistas”, dentre eles, seus pais, colegas de escola, religiões, internet,
televisão, etc. Para reforçar o presente contexto, sugerimos a leitura − na
ı́ntegra − do artigo que se encontra no endereço
http://misticismonaturalmn.blogspot.com/2017/06/consciencia-abordagem-
de-osho-1-parte.html?m=1
CONSCIÊNCIA -
A ABORDAGEM DE OSHO
(1a PARTE)
Prisma
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Luz Branca Verde
(Mente)
Azul
Anil
Violeta
− Consci^
encia Pura
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Veja, todas as cores estão “escondidas dentro” da luz branca, agora só
serão manifestas na presença de um anteparo, no caso o prisma.
Vejamos uma analogia equivalente: se você expõe um CD à luz branca,
esta se decompõe nas cores do arco-ı́ris, assim:
− CD (Prisma) Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Luz Branca Verde
Azul
Anil
Violeta
− Consci^
encia Pura − Mente (Matrix, pris~
ao)
A meditação elimina
o prisma (mente)
Luz Branca
e conduz o mı́stico ×
de volta ao Oceano.
13
Ainda com o intuito de reforçar o fato de que é possı́vel sim se eliminar
os pensamentos, veja:
Quando Buda atingiu, alguém lhe perguntou: “O que você atingiu?”
Ele riu e disse: “Não atingi nada, pois o que atingi sempre esteve comigo.
Pelo contrário, perdi muitas coisas; perdi meu ego, meus pensamentos, mi-
nha mente. . . Perdi tudo o que costumava senti que possuı́a; perdi meu corpo,
pois costumava achar que era o corpo. Perdi tudo isso e agora existo como
puro nada. Mas essa é a minha aquisição.” (Buda/Osho)
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Em nossa analogia do Prisma tudo se passa assim:
− Construç~
ao social
− Consci^
encia Pura
Luz Branca
− Mente
7−→
CONSCIÊNCIA -
A ABORDAGEM DE OSHO
(ver p. 12)
http://ventosdepaz.blogspot.com/2016/02/um-buda-vive-alem-da-mente-osho.html?m=1
15
Adendo: Computação em nuvem
A afirmação a seguir de Maharaj: (EU SOU AQUILO, p. 207)
16
“Computação em nuvem”
A Computação em nuvem (cloud computing) é uma tecnologia que per-
mite acesso remoto a programas (softwares), arquivos e serviços por meio
da internet.
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4 Refutando mestres contrários à Ayahuasca
Tenho visto e lido alguns mestres − por exemplo, Waldo Vieira, Divaldo
Franco e Raul Teixeira, ambos do espiritismo kardecista − se posicionarem
contra a ayahuasca e a considerarem uma droga como “outra qualquer”. O
argumento clássico desses mestres resume-se em dois, contidos na citação a
seguir∗
Com certeza, existem infinitas maneiras de acordar deste sono.
Mesmo substâncias como o peiote e a mescalina podem dar uma vaga
noção do aspecto ilusório da “realidade”. No entanto, uma droga não
pode proporcionar um despertar pleno, simplesmente porque esse desper-
tar é dependente de uma substância externa e, quando acaba o efeito da
mescalina, a experiência acaba junto.
No que diz respeito à “droga” ayahuasca afirmo que isto é uma inver-
dade. Primeiro que ela não fornece uma “vaga noção”; segundo, considero
o argumento de que “a experiência acaba junto” uma falácia, um sofisma;
pela simples razão de que toda experiência “acaba junto”; se você come uma
banana “a experiência acaba junto”, se você faz sexo “a experiência acaba
junto”, etc. Por outro lado, “a experiência acaba junto” mas o aprendi-
zado fica. Por exemplo, em um livro meu já relatei uma experiência dez
dias depois do acontecido.
Ademais, um erro pueril cometido por esses mestres é o de que:
“No entanto, uma droga não pode proporcionar um despertar pleno,
simplesmente porque esse despertar é dependente de uma substância ex-
terna”.
Perguntamos: no Universo o que é “interno”? o que é “externo”?. A
propósito, veja o seguinte† :
O fato estranho é que todas as forças de fora estão dentro do
homem. Essa tradicional divisão entre o mundo de fora e o mundo de
dentro é simples recurso da nossa mente analı́tica, ou melhor, da nossa
ignorância. Na realidade, não há nenhum fora e nenhum dentro, que
são modos lógicos de conhecer, e não fatos ontológicos de ser. A Rea-
lidade é uma só, absoluta, indivisı́vel. (Huberto Rohden)
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Via de regra, os “mestres” que são contra a ayahuasca são prisioneiros
de alguma tradição, de alguma ideologia. Nesse contexto, levo muito a sério
o seguinte pensamento do Mestre Osho:
Se você tem alguma ideologia para se definir, você não é livre. Liberdade
significa nenhuma definição. (Osho)
https://goo.gl/DVWQxz
Toda esta produção acadêmica, não parece ser a de alguém que passou
mais de trinta anos de sua vida consumindo uma “droga”.
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4.1 . . . a nı́vel de pós graduação
Simplesmente proferir as palavras “o açúcar é doce” não produz a
experiência, mas se for degustado, descobre-se que o seu sabor é doce. Do
mesmo modo, simplesmente proferir a palavra “vacuidade” não produz
a experiência, mas através da meditação o seu sabor é experienciado.
(Maitreya)
Jesus ou Buda?
Pós-graduaç~
ao
Graduaç~
ao
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Quando as religiões e teologias tornam-se desnecessárias
Nosso objetivo aqui será exibir uma plataforma (perspectiva, referen-
cial) a partir da qual todas as religiões e teologias deixam de ter qualquer
significado ou importância. Vamos novamente invocar o ilustre cientista
Você, suas alegrias e tristezas, suas memórias e ambições, sua
noção de identidade e seu livre-arbı́trio nada mais são do que a interação
de um vasto conjunto de células nervosas . . . (Francis Ckick/ver p. 8)
− Construç~
ao social
− Consci^
encia Pura
Luz Branca
− Mente
7−→
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5 Referências adicionais
Complementando o conteúdo deste artigo a seguir algumas sugestões.
https://www.osho.com/pt/read/osho/vision/the-only-meditation-there-is-watching
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