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FUNDAÇAO
Manual do Aluno - Educação Moral e Religiosa Católica - 6º Ano do Ensino Básico
Coordenação geral: Cristina Sá Carvalho
Coordenação de Ciclo: Elisa Urbano
Equipa de Autores: Elisa Urbano, Mónica Pires, Sérgio Martins
Com a colaboração de: P. Júlio Franclim do Couto Pacheco
Revisão Ortográfica: Gráfica Almondina
Capa: Pedro Ventura, Pedro Alves
Design Gráfica: Pedro Ventura
Ilustrações: Pedro Alves - www.toonstudio.com
Imagens: Pedro Neto, Pedro Ventura, Sérgio Martins, www.pixabay.com, www.istockphoto.com
Tiragem: 40 000
ISBN: 978-972-8690-90-8
1.• Ediçáo: abril 2015
Depósito Legal: 391594/15
Edição e Propriedade: Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã - Lisboa, 2015
Impressão: Gráfica Almondina - Torres Novas
Aprovação: Conferência Episcopal Portuguesa
Queridos Alunas e Alunos
Estimadas Famílias
Caros Docentes
É com grande alegria que vos entregamos os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica, que foram preparados
para lecionar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui encontrareis procura ajudar, cada um dos
alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-se, pessoalmente, frente ao fenómeno religioso e agir com
responsabilidade e coerência1>, tal como a Conferência Episcopal Portuguesa definiu como grande finalidade da disciplina*.
Para tal, realizou-se um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cientificamente significativa,
contribuir com seriedade para a educação integral das crianças e dos jovens do nosso País.
Esta tarefa, realizada sob a superior orientação da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilidade da Comissão
Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a dedicação permanente do Secretariado Nacional da Educação Cristã,
envolveu uma extensa e motivada equipa de trabalho. Queremos, pois, agradecer aos autores dos textos e aos artistas que
elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo permanente e pela qualidade do resultado final. Também referin1os,
com apreço e gratidão, os docentes que experimentaram e comentaram os manuais, ainda durante a sua execução, e o contributo
insubstituível dos Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos os docentes de Educação
Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáveis instn1mentos pedagógicos como aproveitamos e~ta feliz
ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na formação das suas alunas e dos seus alunos, e
testemunhamos o nosso reconhecimento pelo seu extenso compromisso pastoral na sociedade portuguesa.
Do mesmo modo, estamos agradecidos às Familias, porque desejam o melhor para os seus filhos e filhas e, nesse contexto,
escolhem a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica como um importante contributo para a formação e o
desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso futuro cotnum e o empenho séno na sua
educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa, mais bela e mais justa.
Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco. ajudar-vos a viver bem
e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de um mundo 1nelhor a que sois chamados, enraizados c firmes
(cf. Col 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para cada um de vós. É esse o horizonte de vida, de missão e de futuro,
a construir convosco, que nos propomos realizar com a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Em nome da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio, saudamos todas as alunas e todos os alunos de Educação
Moral e Religiosa Católica de Portugal com alegria e esperança,
p ltR'/t í/111
Cara amiga, caro amigo!
Estamos contigo!
Os Autores
JESUS, UM HOMEM PARA OS OUTROS ........... 49
Quem é Jesus de Nazaré? ........................................................................... 50
Jesus, o Messias prometido ................................................................... 50
Jesus, um marco na história ........................................................................ 52
Jesus na Arte ........................................................................................... 53
O calendário cristão ................................................................................ 55
O Deus de Jesus ................................... ....................................................... 57
A confiança no Deus bom ....................................................................... 57
Para Deus, todos somos importantes .................................................... 58
Viver centrados no amor ao próximo ...................................................... 60
Acolher e perdoar .................................................................................... 61
Uma religião que nasce de uma relação íntima e humilde com Deus ... 63
É mais importante ser do que ter .............................................................64
A Missão de Jesus ....................................................................................... 66
A contestação dos poderosos ................................................................ 66
Jesus é preso ........................................................................................... 67
Julgamento no tribunal judaico .............................................................. 68
Julgamento no tribunal romano .............................................................. 70
A Ressurreição, vitória da Vida sobre a morte ............................................ 72
Tradições da Páscoa .......................... .................................................... 74
As Procissões .................................................................................... 74
O Compasso ...................................................................................... 74
O Folar ................................................................................................ 74
Dar vida aos outros ...................................................................................... 76
Nesta unidade aprendi que... ...................................................................... 79
-
A PARTILHA DO PAO ......................................... 81
A alimentação ................................................................................................ 82
A refeição, experiência de encontro ....... ................................................. 85
O significado simbólico-religioso do alimento e da refeição ....................... 88
O Pão ....................................................................................................... 89
O Azeite .................................................................................................... 90
O Vinho .................................................................................................... 90
A Água ..................................................................................................... 91
O Cordeiro .................................. .............................................................. 94
A produção e o comércio dos alimentos ..................................................... 95
Comércio Justo ........................................................................................ 96
A fome e a injusta distribuição dos bens ..................................................... 98
A fome e subnutrição ............................................................................... 98
Falta e desperdício de comida ................................................................ 100
Causas da fome ....................................................................................... 101
A pobreza e a injusta distribuição de bens ........................................... 104
Instituições nacionais e internacionais que lutam contra a fome .............. 105
O amor partilhado ....................................................................................... 107
Solidariedade e voluntariado ................................................................. 107
A partilha fraterna dos primeiros cristãos .............................................. 11 O
A última ceia ............................................................................................... 111
O lava-pés ............................................................................................... 113
Ser pão para os outros . .... ... .... .... .... ... ... .... .... .... ... ... .... .... ... .... ... .... .... ... ... ... 114
A diversidade de carismas no serviço .............................................. .......... 116
Nesta unidade aprendi que... .. .................................................................. 121
O qL(ê! Estás a tet'\tar di.zer qL(e
MO qL(erias voltar escola?a
A escola Mo é boa? Não qc.cerias
brit'\Car M recreio e Falar com
todos os teus amigos?...
Ei> calma! Maria> estás M Só de pensar MS dias destas AA> estava a ver qL(e t'\ão me
mesma ... Tat'\ta pergtmta Férias qL(e passei M praia> t'\OS deixavas Falar! Olha ec.c Fc.ci a
jL(t'\ta! Olna> é claro qL(e passeios qL(e dei> MS noras qL(e bla> bla> bla> blo.> blo.> bla> bla
qL(eria voltar> mas ao gastei a cnL(tar t'\a bola>já Sit'\to bla> bla> bla> bla> bla> bla> bla
mesmo tempo qL(eria SQL(dades! Foram tifo boas as bla> bla> bla> bla> blo.> bla> blo.~
cot'\tit'\L(ar a aproveitar o r1 · s...
~e' na
bla> bla> bla> bla> blo.> blo.> bla
tempo qL(et'\te deste Fim Este aM Fi.ti pela bla> bla> bla> blo.> blo.> blo.> bla
de verão ... primeir a ve.z visitar bla> bla> bla> bla> bla>
as cidades de Mmiilii;--- bla> blo.> bla>
aL(imo.rães e bla> bla ...
Évora> l'\Ut'\Ca mai
me VOL( esqL(ecer!
Mas e tL(> cot'\ta - me
o qL(e at'\daste a
Fau.r MS tuas
Férias!
• • t ,, • t
En Maria> estás a Falar MigL(eL essas tc.cas graciMas .. Sim> Mana. E isso mesmo....As
há :J.S mit'\L(tos segL(idos ... olno.> vá lá> ao met'\oS ait'\do. tL(aS Férias Foram espeto.cL(lo.res!
vai L(W\a ágL(a paro. sabes qL(e devemos nidratar Tet'\no de di.zer aos me(.(S pais
nidrato.r as tL(as cordas as cordas vocais> as aL(las de para irmos visitar esses sítios
vocais? músico. MO Fico.ro.m de qL(e Falaste!
esqL(ecidas!
Olna Maria>os miú.dos do
S° at'\O ...
Estas são as características que nos distinguem dos outros seres vivos:
- A Liberdade;
- A Racionalidade (Razão, Pensamento, Inteligência) ;
-A Comunicação;
- Os Sentimentos;
- Os Direitos e Deveres;
-A Dimensão moral (bem/mal);
- A Dimensão espiritual/religiosa, abertura ao transcendente.
Acreditava-se, desde a Grécia antiga, que o ser humano era composto
por duas dimensões: o corpo e a alma ou o espírito. Este pensamento
integrou a filosofia de várias culturas, tendo chegado ao Cristianismo.
-··-· - - - - -· -· u -m ·a- 1
··-· -·· . ·tar a carne como .
,... ·- - - . a ser somente espírito e quer re1e1 a sua dignidade. E \
. Se o ho:e~n::~~~malesca, então esp~r~to e co~~~~e~~~~mente considera a \
1 her:Zªpgr outro lado, re~ega o e,sp~nto p~r~e igu~lmente a sua grandeza. \
se • mo realidade exc us1va,
matéria, o corpo, co . Est .. _ •• _ .. _ .. _ ..1
I Encíc/lcaDeusCantas •• - .. -··-··- .. - .. -
Bento XV • _ .. - .. -··-··-··-.. -
·-·- - -
carínho
alegría
tristeza
paixão
amizade
raiva
poder
• r:=
à sua capacidade de comunicação e de organização em grupo;
no entanto, no ser humano, esta dimensão é muito mais
complexa, como podemos verificar pela organização das
sociedades humanas.
~--111!1111!119~ lminimiii-ill·~ a sua
capacidade racional (o pensamento) , a vontade e a
consciência moral, a afetividade(sentimentos, emoções) e a
relação com o transcendente. Todas estas capacidades
espirituais estão na base da comunicação com os outros, que
acontece a um nível muito superior ao dos animais,
especialmente através da complexa linguagem verbal.
Um dos aspetos que distingue o ser humano de todas as outras
espécies é a sua capacidade de distinguir entre o bem e o mal,
de tomar decisões livres e responsáveis , agindo assim sobre a
realidade que o rodeia orientado por valores éticos e pela
c~acidade de análise da realidade.
11rmreJ11Wil4Ni·ftH4-i·M<·U·fü*·'!i't.f4-itmiM!t•m~•
Mas as pessoas, embora partilhem muitos as etos ue têm em
n/HEN5AO e>!OlÓ6/C/t
~~l!!l!'-'!!ft!l!!l!!ll!!IP!P.~r'11l!!l!l!Wil!"-"'!!i:i~~F.;;~ Dosnossos
pais recebemos a herança genética, através da qual partilham os traços
fisionómicos com a nossa linhagem materna e paterna. Contudo, as nossas
características físicas não são apenas o somatório da herança das
características da mãe e do pai, pois também apresentamos traços
distintos que fazem de cada um de nós um ser único .
. . . •.-··- ...
resolver problemas com lexos e elaborar raciocínios rotundos .
• • • • •• •• • •
· - ' "" ' ª •
... . ......
.
• •• • •• - • • ·- ••
- essoal. ---1
Dl/1EN5AO 50Cl/t.J_
No · • 5691
sem
episodio bíblico d
explicar
De a ori gem To~re
d~s ,ª.
varias de Babel
hnguas. Babel,é (Gn11 :1-9) • procura-se
us por isso e visto c uma cidade orga ·
falarem línguas dit' orno um mal e sinal de div· - rnzada
dif~rentes (Atg2reJa,
reúne as pessoaserentes. No Pentecostes natal da 11sao as pessoas
Jerusalém os que fal_am línguas o Espírito
t ' povos, vindos d ,4). Na nova
~s quatro
en endem-se, apesar de fa 1arem muitas línguas. pontos do mundo,
art1sticas
11~1111~~ produ oe
o da criatividade humana e da capacidade de o ser humano
cons ruir mundos que não existem. As artes são múltiplas: a música, a
dança, a pintura, a escultura, a literatura, o teatro, o cinema ...
Aprender a captar as mensagens transmitidas pelas obras de arte faz
parte do enriquecimento cultural de todas as pessoas.
b) Quando nao concordo com um amigo d go-lhe que nao está certo e que deve
pensar melhor
d) Quando a mae cozinha o meu prato favorito sinto-me especial e somo de felicidade
2 Imagina que na turma entra um novo aluno com a guma 1ncapac1dade (aud1t1va, visual
ou outra). Como comunicanas com ele?
Dl/1EN5AO E5Pll<trU!tl
~~l.X.Lll_,..,..,.--
impelida pela sabedoria, conduz a pessoa a uma
permanente procura do bem, no relacionamento com os outros e consigo
própria.
i!lllW!;~~-~- Está,
assim, aberto aos outros, seus irmãos, e a Deus. A
dimensão espiritual é também a capacidade de cada indivíduo se
relacionar com Deus, faculdade esta que só ocorre entre os humanos.
São manifestações da vida espiritual do ser humano, para além das que já
se apontaram, as descobertas científicas, as realizações tecnológicas, as
produções artísticas .. . Enquanto imagem e semelhança de Deus, cada
pessoa é capaz de contribuir para a construção de um mundo mais rico ,
onde a beleza, a verdade, a justiça e o amor orientam o comportamento
humano e a vida das sociedades.
Deus é Amor!
BoaM1gue11
Então e isso que significa
sermos feitos a imagem de Deus!
Nascemos para Amar!
··- ··--:
1
h na encontra a sua perfeição na 1
A natureza espiritual da pessoa . uma . ·t do homem à busca do amor da
sabedoria, que suavemente atrai o espm o 1
verdade e do bem. nosso tempo precisa de uma tal
Mais do que nos séculos pass~dos, o novas descobertas dos homens. Está
sabedoria, para que. se huma~1ze~ as ndo se não surgirem homens cheios
ameaçado, com efeito, o destino ? mu õ~s obres em bens económicos,
de sabedoria E é de ~otar qdue ~u1ta:r ~~çoutr~~ incalculáveis benefícios.
mas ricas em sabedoria, po em raz .
j Gaud1um et Spes, 15 - ·· - ·· - · · -··- · · -· · -··-·· -"...:
:_.·-··-··-··-··-··-··-··- ··-··-··- ··- ··-··-··-··-··
~ tEf.c$it!i.t.~.J.~-iM•fac•Ljfüijt:J.H4-if·irmdfifillt.itanto ao nível
da dimensão físi~~da dimensão social e espiritual.
Traduz-se na afe~ue consiste na ca12,acidade de ~mar e criar la_ç_os
de comunhão como outro.1ir&ilh&i4ª1.Ji4•h*·GitiiMfttif1,tll.. ifüGi
-.--......-..........~..... ....,~íoilllló~~·....iMlllllliolii~sta vocação pode realizar-
-se em qualquer circunstância da vida pessoal, quer a pessoa tenha optado
por partilhar a sua vida com alguém, quer tenha optado por permanecer
celibatária, dedicando-se, por exemplo, a uma profissão ou a uma atividade
que interpreta como um serviço ao próximo.
A dimensão espiritual:
a) é uma caraterística comum a todos os seres vivos.
b) permite que o ser humano pense e decida de acordo com valores éticos.
e) faculta aos seres humanos a capacidade de amar.
d) leva à destruição da obra do Criador
e) possibilita que, pela inteligência, possamos ser egoístas.
f) facilita o nosso relacionamento com os outros
g) dificulta o relacionamento do individuo com Deus.
h) expnme·se na capacidade de amar, que é a marca da presença de Deus
em cada ser humano.
i) permite que quem ama procure o bem, o que muitas vezes não passa
pela verdade.
j) possibilita as descobertas científicas.
k) exprime-se também na sexualidade humana, como capacidade de amar
e criar laços de comunhão.
NA5CEH05
PAR11 5EI< FEl/ZE5
"A:íUTUrâ.. .jfom_ri
, e ofsmo e- vivência do amor _ er:mitem
:··-··-··-··-··-··- ··-··-
; Conto do Amor .. - .. _,,_··- .. - .. _··-.. - ..
;. -··-··-··- ··-··-··-··- ··-··.-.
j Certa vez, um homem can j
: fazer uma pere n : sado de ver tanta maldade n .- :
! s1tuaça- o
· ·
9 naçao ao santuário de Deus para Ih a reg1ao onde vivia, decidiu
• e pedrr qu f
l
I Ao entardecer Já cansad d e mudasse aquela :
i pr · o e tanto ca · h f
Ou~n~~~.º local para passar a noite. m1n ar, parou debaixo de uma árvore e ar j
ia estava pronto para dormir . ' :
f El Homem, como te chamas? . ouviu uma voz, vinda do nada que lhe d' . !
I ec,hmurto assustado, respondeu· . iz1a: j
amo-me Amor. · ;
De onde vens? :
i M . I
u~to triste, Amor respondeu-lhe· j
f enho de uma terra desolad . . :
1 murro findaram.
;
ª· onde so existe maldade A
· paz e a esperança há ;
!
i '
i i
i '
'
;
!
Após a leitura do texto ((Conto do Amoo>, indica, em cada conjunto, a alínea que
corresponde à resposta correta -lê~~~
'7
0
Localiza na sopa de letras palavras que caraterizem uma ~~
pessoa autêntica (seis) , e palavras que caraterizem uma
pessoa não autêntica (oito)
X V Q 1 F F 1 N G 1 D o
z E w o u e N B M N 1 R
u R E p T V e e N T T s
F D u V 1 D o s o E L 1
R E R A L K R Q N G E N
A 1 T s G L s R
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V A 1 D o s o F s J p y
o H o N E s T o T K o T
J G E G o 1 s T A L 1 E
E s o L 1 D A R 1 o T G
Por isso, zelamos pela saúde do nosso corpo, mantendo cuidados de
higiene diários, bem como uma dieta alimentar equilibrada. O cuidado
que temos com a forma como aparecemos perante os outros não
significa falta de autenticidade. Desde que corresponda à beleza interior
(sentimentos positivos em relação aos outros) , o facto de nos
arranjarmos exteriormente faz com que nos sintamos bem connosco
próprios e com que os outros tenham uma ideia mais agradável a nosso
respeito. Isto não pode ser confundido com vaidade, porque ser
vaidoso é ser fútil, superficial e viver quase exclusivamente para a
imagem exterior, sem atender aos aspetos mais importantes.
Num mundo que vive para o culto da aparência, onde a mentira é um
meio para se passar uma imagem de si que não corresponde à
realidade, é cada vez mais premente que cada ser humano seja
autêntico, seja ele mesmo, sem procurar enganar os outros.
.....
A JTiaior
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.. .
ossuímos encontra-se na solidariedade e
1 Jo. 4. 7-2 1
1
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor
vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e
chega ao conhecimento de Deus. ªAquele que não ama não
chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.
9
E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de
nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para
que, por Ele, tenhamos a vida. 1ºÉ nisto que está o amor:
não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo
que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de
expiação pelos nossos pecados.
11
Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós
devemos amar-nos uns aos outros.
12
A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros,
Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em
13
nós. Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós,
por nos ter feito participar do seu Espírito.
14
Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou
o seu Filho como Salvador do mundo. 5Quem confessar que
Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em
16
Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos
nele. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em
Deus, e Deus nele.
11
É nisto que em nós o amor se mostra perfeito: em estarmos
cheios de confiança no dia do juízo, pelo facto de sermos neste
mundo como Ele foi.
1
ªNo amor não há temor; pelo contrário, o perfeito amor lança fora
o temor; de facto, o temor pressupõe castigo, e quem teme não é
perfeito no amor.
19
Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro. 20Se alguém
disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um
mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não
pode amar a Deus, a quem não vê. "1E nós recebemos dele este
mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão.
Quê?!
-3êJi 1S14•ki4·MllWt:i~t~iD·tmi•f':titjefü•Et·'1ill@&t.p111,,1&flil·l·m#IF
431•MEN• 1 Ei@ 1 l•Mltjít.JU·j#•''M 1 13B~t·M--i1!€tfB# ..i•'•lfil•i~•·1•1
Por este motivo, é necessario que o comportamento humano seja, em
certa medida, objeto de legislação. As leis, se forem justas, limitam os
atos que podem prejudicar os outros e salvaguardam o direito de
intervenção na sociedade. Cumprir a lei é, em princípio, respeitar os
direitos e os deveres individuais e coletivos~ l.l!Jil1il!lEl•El•l•~1·~
~ô. ~.
~.'.td
Séc XIII d. C.
~ ·•CflV.tlJll
po<mono<doAlvlltâ
Torre do TombO
1
U/1NDO 05 DR' E5Tlt
A humanidade tem vivido períodos sombrios, mesmo na história recente ,
nos quais morreram milhões de homens, mulheres e crianças. i•Wufülttt
ifJ!j.t.fmfll!illl#il:r,
por exemplo, provocou milhares de mortos e
feriu de tal modo o coração das pessoas que o ódio, o medo e a
desconfiança tomaram conta das relações entre alguns povos e pessoas.
Quando a guerra terminou, ficaram muitas discórdias por resolver. Não
demorou muito a eclodir a, t!llf#iêl11if!.MSpWl1#!0f
Neste conflito bélico, como em todos, foi notório o desrespeito pelo ser
humano, enquanto pessoa dotada de dignidade.
No final da segunda guerra mundial, com o intuito de evitar novos conflitos,
ai umas nações uniram-se e criaram aL!lJ;mtfiif!tf.j.6lj~f.tf,f4ilJfitU1tJ
• ue é ainda hoje uma organização muito prestigiada.
Assim, os adultos que cuidam das crianças não têm sobre elas, direitos
de propriedade, como se se tratassem de objetos e não de pessoas.
Bem pelo contrário, estão obrigados a zelar pelo interesse das crianças
pelo seu bem-estar, pela sua felicidade , pelo seu crescimento
harmonioso, bem com a ouvi-las e a er itir ue tomem decisões.
Jesus e as cnanças, 1cone Ortodoxo
1•çtM.Hl&fild.t.mmJ:1tà.Mt4ifft.UMMftlli·~42if.]UJ4 àAM.t!ibefacto,
ao observarmos a maneira como Jesus se relacionava com as crianças,
verificamos que era muito diferente da forma como era esperado que O
fizesse . Algumas pessoas traziam-Lhe as suas crianças para Ele as
abençoar, mas os discípulos procuravam impedi-las, provavelmente
por acharem que Jesus devia dedicar-se a gente mais importante do
que às crianças.
No entanto, Ele repreendia-os, dizendo-lhes que deixassem passar as
crianças, porque elas eram o modelo de todo aquele que quisesse
aceitar a sua mensagem de salvação.
Sim, concordo!
As crianças são simples e verdadeiras.
Uma criança é transparente, sabemos sempre o que sente,
não tem segundas intenções e nela não há malícia ...
por isso Jesus não quis que afastassem o "modelo" daquilo que deviam ser todos os Homens!
r.::u.i~~~ll!U~~r:J!!'J
seu lema é «Para todas as 1 Augusto Gll, Luar de Janeiro
crianças saúde, educação, igualdade e
proteção».
1
-··- - -· - ·- ···-··
No âmbito do 2s• aniVersário da convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) a 20 de novembro de 2014, a
UNICEF lançou novos dados sobre tendências e vàrios artigos e coloca uma questão crucial: mundo é hoje um ·o
lugar melhor para as crianças?" A resposta. que resulta da análise da UNICEF é inquestionável - "Sim\" Mas a
análise mostra também que os progressos passaram ao lado de milhões de cnanc;as - particularmente das mais
pobres, das que pertencem a minorias étnicas, das que vivem em zonas rurais, ou das que sáo portadoras de
deficiência.
O relatório "H1dden in Piam Sight" (Escondido à vista de todos) é a maior compilação de dados leita até hoje sobre a
violência contra as crianças. Mostra a escala impressionante dos abusos físicos. sexuais e emocionais - e revela as
atitudes que perpetuam e 1ustilicam a violência, mantendo-a 'escondida à vista de todos' em todos os palses e
comunidades do mundo.
~'-··-··-··-··-··- ··- ··-··-··-··- ···
http://WWW unice! pVpublicacoes php (08· 11-2014)
·- ··-··-··-··- ··-··-··-··-··-··-··- ··- ··-··-··-
Ninguém deve deixar de denunciar casos semelhantes a estes, se os
conhecer. A criança não é propriedade das famílias ou das pessoas que as
têm a seu cargo. Todos somos responsáveis pelo seu bem-estar e pela sua
integração na sociedade, quer sejam da nossa família, quer não.
Ainda ontem ouvi uma notícia que falava sobre crianças que trabalham
em fábricas a fazer calçado de marca. Estou escandalizada!
Não compro mais aquela marca!
<
«A maior riqueza encontra-se na solidariedade e na entrega às outras pessoas .z-.-
de forma desinteressada...
Identifica duas pessoas que conheças que pautaram a sua vida por este princípio.
OR6/tN/ZltÇÕE5 DE /tPO/O
APE550/t
Apesar das muitas situações em que os direitos das pessoas e em particular
das crianças não são respeitados, também sabemos que existem muitas
organizações que se preocupam bastante com o bem-estar das pessoas,
procurando dar dignidade a todas e qualquer pessoa. Nas nossas
comunidades existem associações que procuram lutar pela construção de um
mundo onde todos tenham condições de existência dignas. Elas podem
@ ser de diferentes naturezas civis, religiosas, ou simplesmente humanitárias.
'
- ·-··-··- ·-
ao be:n e:~Iar,.
r- - - - - ·- ··-. gressivamente estend'd' a a todo o
A interdependência, cada vez mais estre:~ eo ~~niunto das condições da vida social
mundo, faz com que o bem comum - ou~ a .cada membro, alcançar mais plena e
que permitem, tanto aos grupos com h ·e cada vez mais universal e que, por esse
facilmente a própria perfe1çao - se torne . ~m res eito a todo o género humano. Cada
motivo implique direitos e deveres ~uedd1z legiti~as aspirações dos outros grupos e
• nta as necess1da es e
1 grupo deve ter emmcu~ de toda a família humana.
mesmo o bem co
GAUDIUM ETSPES. 26
·-··-··-··-··-··-··-··-··-··- ·· - ··-··-·· - ··- ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ··
à educação
1: Todos os homens, de qualquer estirpe cond~ ~~ . ··-·
tem direito inalienável a uma educação c~rres ;nd e idade, v1st~ gozarem da dignidade de pessoa,
sexo, cultura e tradições pátrias e ao mes p t ente ao própno fim, acomodada à própria índole
povos para favorecer a verdadeir~ ~nidade emo empo, aberta ao c?nsórcio fraterno com os outro~
formação da pessoa humana em ordem ao se~~~n~t~erra. A verdadeira educação, porém, pretende a
de que o homem é membro e em cujas responsabif~ '~ºe, ao mesmo tempo, ao bem das sociedades
1 a es, uma vez adulto, tomará parte.
Tendo consciência de que tudo se faz para dignificar a vida de cada ser
humano mais facilmente percebemos o centro da verdade da mensagem
Cristã, ou seja~
, !•~·!flm!IIElmJ~rllJiimmllf!~Bitit!lE~D~::__:]fJ[J
DEU5 E5TAf;ElECE
COHOHOHEH
UNA RElltCÃO PE550AL
Na Bíblia, Deus não é uma força impessoal, uma espécie de energia que se
propaga pelo universo. A mensagem bíblica afirma a convicção que
(.IM1·&Como já vimos, ser pessoa significa ser capaz de estabelecer
relação com os outros. Nos vários relatos bíblicos, Deus manifesta-se ao ser
humano, fala com ele, propõe-lhe um estilo de vida, declara que o ama e que
deseja a sua felicidade . Deus é o amigo da humanidade. Indigna-se quando
o ser humano é vítima da injustiça e do ódio alheio, e reafirma a promessa da
sua presença constante no meio das adversidades. Deus é, portanto, um ser
pessoal, inteligente e livre, que ªJ.i
e ~ uer e~abelecer com cada ser
humano uma relação especial, única 1Wli t~l®&l:jilul•M1i•l•ifü.i.t.foUW
Neste Salmo o _autor diri e-se a Deus inter elando-o. O crente. vive
9' L
Elabora uma pequena mensagem para ofereceres a ~
alguém que se sinta sozinho, onde exprimas a confiança <<l~
7
Precisamos de:
- Estabelecer·-~r~ela
-~
-õ-~ordiais e verdadeiras sempre e em todas as
ocasiões, nao permitindo que a mentira saia a ganhar;
- E~u saber escutar tornando esta atitude não só uma arma forte
para a dignificação de cada um, mas uma fonte para o crescimento da
liberdade da pessoa;
- P~ão só o que temos, mas sobretudo aquilo que somos, pois
deste modo as qualidades e capacidades que possuímos podem tornar
a vida d is humana;
-Estar.atentos e ser amave1 mostrando também aos outros a beleza do
-------
nosso coração;_
- Saber corl}HiiicãL:bem, para a tornar uma ferramenta importante para
nos descobrirmos melhor e dignificarmos a nossa natureza sobre todas
as outras espécies.
C•ILQ!ifill!j!1fil.~4·liuijifi.],,@.j,f.14-J!ifui!i•f•iiii•lliJ!ll&)Esta relação
que partindo de si chega aos outros vai certamente ajudar a elevar a
pessoa ao verdadeiro estado de dignidade. Se juntarmos a este respeito
uma ação mais concertada de defesa dos direitos humanos, em especial
das crianças, então estamos perante um processo de educação e de
transmissão de verdadeiro sentido de si, dos outros e de Deus que está
presente na relação de cada um.
-- - ··-··- ··- ·-··-··-··-··-··.,
Pedacinhos de Deus
Se sentes der'ltro de ti a vontade de amar
em gestos que criem fontes, a audácia de sonhar
mais longinquos horizontes e o apelo a escalar
cada vez mais altos montes,
cada vez mais altos montes,
então ...
Tens em ti um pedacinho de Deus,
tens rumos certos no coração.
Desperta o sonho: tens em tí os céus,
liberta a vida da palma da mão.
Faz desses rumos os caminhos teus:
de B. P recebeste esta missão.
Se sentes der'ltro de ti sempre a sede de gritar
o nome da liberdade, a coragem de falar
a palavra da verdade e a servir participar
na construção da cidade.
na construção da cidade,
então ..•
Se sentes dentro de ti o silêncio inspirar
a paz ao teu coração chamando-te a enfrentar
a vida com decisão e teimas acreditar
na esperança de um mundo bom,
na esperança de um mundo bom,
então .
i
- ··-··-··-··-··-··-··-··-,
- de princ1pios da turma
"".i.-
colegas uma declaraçao
Elabora com os t=~~u1ntes 1rases: ntribuir para uma humanidade
completando a6sQ ano da turma ..... querem co
os alunos do ·
mais 1u5ta e fraterna. t no seu quot1d\ano. a.
t - 0 dispos os.
Para isso es a - · necessidades. ·
a) dar mais atençao as do seu
b) disponibilizar um pouco
tempo para ...
c) partilhar..
d) auxiliar.. ·
e) distribuir cannho ...
t) integrar os que ...
g) ...
NF0/J1LJNIDJ1DF11PRENDI OLIF
/ Cada pessoa nasce inserida numa determinada comunidade
e é única e irrepetível.
Eu também,Mari ...
e eu até imagina a que Deus
tinha um exércit de anjos
montados a cav
que defendiam o reino!
Anjos a cavalo?
Mas os anjos
não precisariam
de cavalos,
porque eles voam!
Pois, era só a minha imaginação fért 1
Mas agora já sei que não é assim!
O Reino de Deus
é dentro do nosso coração!
7
Regista no teu caderno as respostas, assim como as dos teus colegas, ..t-.t.,
às seguintes perguntas:
- O que sabes acerca de Jesus?
- Quem é, para ti , Jesus?
JE5U5,'
UH H ARCO N/+i t1/5TÓRl/+i
Jesus de Nazaré foi uma figura pública muito importante: a sua mensagem,
as suas atitudes e o seu destino marcaram profundamente a história da
humanidade.
i..·-··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··-··- ··- ··- ··
Depois de leres o conto O Suave Milagre responde às seguintes questões: ~-L.~-,,_
"'.e.,.
1 - O homem de "'olhos ardentes e deslumbrados" e o mendigo que visitou o casebre
da pobre viúva falavam com respeito e admiraçao de quem?
2 - Que razões tinha o menino doente para querer ver Jesus?
3 - Como é que este conto nos apresenta Jesus?
4 - Qual foi a atitude de Jesus?
O Cl'i1-ENDARIO CRl5íAo
A or aniza ão da_um calendário está centrada num acontecimento
im ortante, aartir do uai se comecam a contar os anos.
FÉ BAHÁ'f (171-172)
ANO 2015 DO CALENDÁRIO GREGORIANO 1 SETEMBRO O calendário Bahã'í
IS!>.. BUDISMO (2141-2142)
20 21 22 23 24 25 26 27 28 IQ5:I Calcndáno i<alachakra (tibetano)
' . ISLÁO (1436-1 437)
'-" Calendário Muçulmano
..,\.. HINOUISMO (2071-2072)
\;j.J Calendário Vikram (Gujarat)
v"v JUDAisMo (5775-5776)
y CaJcndário Hebraico
CRISTIANISMO
s -.. t Calendário Gregoriano
" TRADICÔES CHINESAS (4712-4713)
1\..::1 CalcnÓáno de Huang Di
• •. • -- odavia, hojeJS~a!9.f:JJJJOS,~:1e-ve~s...:i
por volta do ano 6 ou 7 a.e. Chama- alendário Gr
do Papa Gregório XIII. Este papa reuniu um gr especialistas que, ao
fim de cinco anos de estudos, elaboraram um calendário promulgado, por
este Papa a 24 de fevereiro de 1582, foi sendo lentamente implementado
até se tornar o mais universal.
O Ano Um
O calendário moderno foi criado no século VI, pelo
monge Dionísio, o Exíguo, tendo preparado uma
cronologia cristã, a pedido do papa João 1, baseada
na vinda de Cristo. Tal como acontecia no seu tempo,
Dionísio datou o acontecimento a partir da fundação
de Roma, situando a data do nascimento de Cristo a
25 de dezembro de 753 ab urbe condita. Depois,
situou o início da era cristã oito dias mais tarde, a 1 de
janeiro de 754 a.u.c., no dia da Circuncisão de Cristo,
aos oito dias de idade, fazendo coincidir este dia do
calendário cristão com o dia de Ano Novo no
calendário romano. Oeste modo, Dionísio
determinou que o tempo recomeçasse a 1 de janeiro
do ano 1. Por outro lado, Dionísio ter-se-á enganado
ao situar o nascimento de Jesus quatro anos depois
da morte de Herodes, contrariamente ao texto dos
Evangelhos. Ora Herodes encontrava-se no poder
quando Jesus nasceu. Esta é uma das razões que
nos obriga a fazer recuar o nascimento de Jesus
entre quatro a sete anos antes da Era Cristã.
Confias em Deus,
certo Miguel?
Concordo contigo!
Acho que uma pessoa com maus comportamentos,
se tiver a amiZade de alguém, que o tente ajudar a ser melhor,
vai mudando aos pouquinhos!
lc 1 ;, 1- 2
'Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores
para o ouvirem. ' Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam
entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles."
l AdaptadodePh1IBosmans.Amor ·· -··- ·· -··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ·· - ··- ··- ··
:- ··-··- ··- ··- ··- ··-··-··- ··-
V/VER CENTR;10()5 N() f+it1()f? An Pl?rlXIMO
No tempo de Jesus acreditava-se que a vontade de Deus estava expressa
nas leis escritas que Moisés tinha recebido de Deus. Jesus veio dizer que
a vontade de Deus não se pode reduzir a um código de leis. O amor vale
mais do que qualquer norma. Para Jesus, o próximo não é só aquele de
quem gosto, que é meu ami o, ue é o meu ru o, da minha aldeia ou
cidade, do meu paísGmmi~nm:m~nmtmmtmm~nmnm
%ijH4'4·'''4"'~
Lc 10.25 - 37
211
levantou-se, então, um doutor da lei e perguntou-lhe, para o
experimentar: «Mestre, que hei de fazer para possuir a vida eterna?»
:ieDisse-lhe Jesus: «Que está escrito na lei? Como lês?»
21
0 outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração,
com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento,
e ao teu próximo como a ti mesmo.» 290isse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz
isso e viverás.» 211Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: «E
quem é o meu próximo?»»remando a palavra, Jesus respondeu :
..certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos
salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o
11
abandonaram, deixando-o meio morto. Por coincidência, descia por aquele
caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. 'Do mesmo modo,
tambem um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante.
Mas um samaritano, que 1a de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o,
encheu-se de compaixão ....Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas
azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma
estalagem e cuidou dele. 36No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao
estalajadeiro, dizendo: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-te-ei
quando voltar.' ~aual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem
que caiu nas mãos dos salteadores?»
37
Aespondeu: "ºque usou de misericórdia para com ele ... Jesus retorquiu :
«Vai e faz tu também o mesmo.»
/COLHER E PERDO!tR
Jesus ensina-nos que, quando não somos amigos dos outros, quando preiudicamos
ou desprezamos o nosso próximo, ou simplesmente quando não fazemos o bem
que poderíamos fazer, estamos a agir mal, contra a vontade de Deus
~i El~J
:_,...~
l c 18,9- 14 - O f~ri scw e o cobr~t>or t>c impostos
' Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que
confiavam muito em s1 mesmos, tendo-se por justos e desprezando
os demais:
'º..Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro,
cobrador de impostos. 11 0 fariseu, de pé, fazia interiormente esta
oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens,
que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de
12
impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo
quanto possuo.'
' O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer
ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus,
tem piedade de mim, que sou pecador.' 14Digo-vos: Este voltou
justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se
exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado ...
São orgulhosos!
Deviam ser mais humildes, não era?
Pois, a vida e a religiao estão ligadas, por isso não faz sentido
eu dizer que sou amigo de Deus, se não for amigo dos outros!
""'
Sim: ':.Jesus passou por aqui ... e deixou marcas para sempre!"
A !1!55AO DE JE5U5
11 CONíE5í!1ÇÃO 005 PODE/<:0505
Apesar da mensagem de amor de Jesus.
nem todos gostavam dele nem apreciavam o que ele fazia.
A estes grupos não agradava ver que muitas pessoas seguiam Jesus,
admirando-o e aclamando-o.
Jesus falava de um Reino e eles não compreendiam que esse reino era,
afinal, a presença de Deus no coração de cada pessoa.
Jesus era também muito crítico em relação à forma como estes grupos
religiosos viviam a religião. Para eles, a pessoa religiosa era a que
cumpria todos os ritos e obedecia a tudo o que estava prescrito nas leis.
Reduziam a religião a um culto exterior.
JE5U5 É PR'E50
Jesus tinha consciência de que havia muitos que não gostavam dele e
que queriam a sua morte. Um dia, depois de ter jantado com os seus
discípulos - a Última Ceia - saíram todos de casa, já de noite. Num
campo de oliveiras chamado Getsémani, Jesus ficou a rezar, enquanto
os discípulos, cansados, adormeciam. Na escuridão da noite, chegaram
homens armados, enviados pelos chefes que não gostavam de Jesus.
Vinham prendê-lo, guiados por um dos discípulos, Judas lscariotes,
que tinha aceitado dinheiro para lhes indicar onde Jesus estava. Quando
o prenderam, todos os discípulos fugiram com medo.
Para este tribunal, aquilo que Jesus tinha dito era afirmar que Deus lhe
tinha dado autoridade para falar da maneira como falava e agir da
maneira como agia. O que o tribunal contestava é que Jesus tivesse
alguma autoridade. Como é que um homem que fala contra a religião
pode vir de Deus? Para eles era claro: Jesus era um charlatão; dizia-se
investido da autoridade de Deus, mas o seu objetivo era enganar o povo
e alcançar o poder. Tinha, portanto, cometido o pior crime que alguém
podia cometer. Mas os chefes religiosos não podiam condenar ninguém
à morte, porque a Palestina estava dominada pelos romanos , e só o
prefeito romano podia tomar tal decisão. Por esta ocasião, por causa
da festa da Páscoa judaica, o prefeito da Judeia - Pôncio Pilatos -
subiu a Jerusalém
Cr1sto apresentado a Pilatos (1881), pormenor. M1haly Munkacsy
Me 15. 1-15
J esus no tribunal romano: Pilatos - 'Logo de manhã, os sumos sacerdotes
reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e,
tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a p=1atos.
2
Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes ...
3
Qs sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. •Pilatos interrogou-o de novo,
dizendo: ccNao respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!» Mas Jesus nada
mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto.
1
ªOra em cada festa, Pilatos costumava soltar lhes um preso que eles pedissem. Hav1a
um, chamado Barrabás, preso com os insurretos que tinham cometido um assassínio
durante a revolta. ªA multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava
conceder.
9
Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos iudeus?.. Porque sabia
que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado "Os sumos sacerdotes,
porém, instigaram a multidao a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás
·:i-romando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: ·Então que quereis que faça daquele
a quem chamais rei dos judeus?» Eles gritaram novamente «Crucifica-o!» Pilatos
insistiu ..Que fez Ele de mal?.. Mas etes gritaram ainda mais: ..cruc1f1ca-0•
15
Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás, e, depois de mandar
flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
~~
~s
Os chefes religiosos conseguiram convencer Pilatos de que Jesus era
uma verdadeira ameaça à paz. Por isso, o prefeito condenou Jesus à
morte, através da crucifixão, tendo sido primeiro flagelado. Durante o
percurso que os condenados faziam até ao lugar onde eram crucificados,
tinham de carregar com uma parte da cruz. Chegados ao monte Gólgota
(ou do Calvário) , fora da cidade de Jerusalém, pregaram Jesus à cruz. Os
evangelistas não são unânimes, mas o mais provável é que tenham sido
muito poucas as pessoas que acompanharam Jesus no momento da sua
morte, para além de Sua Mãe, algumas mulheres e o apóstolo S. João.
Me 1 ; , 24- 37 ~ E+~J
Crucificação e morte de Jesus - ' Depois, crucificaram-no e repartiram ~~
2
entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um.
~Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram .
28
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.» ., Com Ele
crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda ~ Deste
modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre os
malfeitores .
29
0s que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que
destrói o templo e o reconstrói em três dias! JOSalva-te a ti mesmo, descendo
da cruz!»
3
'Da mesma forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Ler troçavam dele
entre si: «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmol O Messias, o
Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!• Até os
que estavam crucificados com Ele o injuriavam.
ªAo chegar o mero-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde. E às
três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni?.., que
quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
35
Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Eliasl» Um
deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe
31
de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» Mas Jesus,
com um grito forte, expirou.
A RE55Uf<REIÇÃO) vrrór<!A
DA VIDA 50/:Jl<E A HOl<TE
Com a morte de Jesus parecia ter acabado o Reino que ele tinha vindo
inaugurar. Estaria tudo perdido? Afinal Jesus não era o Enviado de Deus? Se
ele vinha em nome de Deus, como podia.:Dlelulslelrlmlilti'r~u~e ele morresse
daquela maneira, desprezado o todos.
s seus amigos e
discípulos puderam vê-lo ressuscitado. Os cristãos sabem que Jesus está
vivo e é isso que lhes tem dado alento ao longo dos séculos, porque têm
Jesus com eles, presente nas suas vidas. Os cristãos acreditam que Jesus é
o Filho de Deus, viveu fazendo e ensinando o bem, morreu e ressuscitou por
ter defendido a dignidade de todas as pessoas e o amor universal e infinito
de Deus. Por is!-GiM€lufüdJHl•f•]16Jfüj#1~Md•fif!l!@l:Jl'êle1fjp
~}{11!H§t'Et·i·~
··=m:{!l,;f,ft4(4'l@'*""'·dM.fobil!l•Mlil1Mi•!!IM/ifitol.!Mi·&
~· - · __:._§. - - ··- ··- ··- ··-··- ··-··- ··- ··- ··- .. - ··-··- ··- .. - ·,.j
·· - ·· - ·· - ··- ·· - ·· - ·:- ·· :- · ·- ·· - ·~for ai" Papa Francisco
"A Ressurreição de Cristo e a noss ç b , maior esperança porque abre a l
urreição que nos a re ª . ·' 1 para ·
( ) é precisamente a Ress t de Deus para a felicidade P ena, j
~~ssa vida e a vida do mundo para o fu~~rt~ e~~~em ser derrotados. E isto leva a ~iver :
a certeza de que o mal, o pecado e~ . enfrentá-las com coragem e compromisso. l
com maior confiança as re~lida?es d1ánas, a 1 ova estas realidades quotidianas. A l
A Ressurreição de Cristo ilumina com uma uz n !
Ressurreição de Cristo é a nossa força! h stá vivo e caminha ao nosso !
fr t ta certeza· o Sen or e cei ·
(...) Digo-vos: levai em en e es. - Le~ai em frente esta esperança. Permane !
lado na vida. Esta é a vossa m1ss~ol e está no céu· segurai com força a corda, j
alicerçados nesta esperança, n~sta ~nco;: ~uesperança. vÓs, testemunhas de Jesus, l
permanecei ancorados e levai em ren ue Jesus está vivo, e isto dar-nos-á esperança, i
deveis levar em frente o testemunho de q elhecido devido às guerras, ao mal e ao :
dará esperança a este mundo um pouco env l
pecado. Em frente, jovens! l
. a/ 1
CATEOUESESD~~~~?.~.~~:.~~~~~~.~-~~~i:!~~~::~·~ ·--··-··-··-··-··-··-··-·· -E
·· B
··- ··- ··- ··- · H-e ;m" )EP
~~ E!~J
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Jo 10, 10
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' 0 ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que
g L_
~ Investiga na Net as diferentes tradições das localidades
7"""~ do nosso país na celebração da Semana Santa
··- ··-··- ··- ··- ··-··-··-··-··- ··-.. - ··- ··- ··-··-··-··.- ·:- ·)
:-..- ..- .. -~.;j~-; ..;~d~Nossa Senhora é transportada por uma burrinh~, n.'.1 Proc1ssao j
! Em :ra~ h ~ São Brás de Alportel (Algarve) realiza-se uma proc1ssao de flores :
1r:,~~~:~~!{~0~~~~ ~~;~~~~~~sd~o~~:~~d~·;s~~~~~: ~ºu~~:~~'.',,º~~p~::~~q~~'. 1
! "Ressuscitou como disse, Aleluia, Aleluia, Aleluia . - de velas à :
Í Em muitas localidades celebra-se também a Sema~a Santa.~om pro~issoes l
i · u com re resentações teatrais da condenaç~o e martmo de Cristo. _!
j ~~~i~ntejo er:Castelo de Vide, além das procissoes benzem-~e os b~rregos e fazem i
: -se chocalh~das, com as pessoas a sair à rua com chocalhos, guizos e sinos. l
i··-··-
lnhttp://www.online24.pt/4-tradicoes-d~~~:_o:!~'!1.!~~~?!!_~~~~!!!?.~
··-··- ··-··-··-··-··-··-·
.. - ··- ·· -··- ··-··-··- ··-··- :
O Conpa??O
Na Páscoa é tradição em todo o país a limpeza da casa. Em algumas zonas
até se caiam as casas para, no domingo de Páscoa, dia da Ressurreição,
receber a visita pascal, o compasso. O pároco, com a ajuda de alguns
paroquianos, leva "O Senhor" de casa em casa, para abençoar aquele lar e a
família que lá vive. A família costuma oferecer, como sinal de hospitalidade
aos constituintes do Compasso, doces da Páscoa, licores e vinho do Porto.
O Folar
O bolo folar é sinal de amizade e reconciliação. É tradicionalmente o pão da
Páscoa em Portugal. Pode conter ovos. Os ovos simbolizam a vida e por isso
são um dos símbolos da Páscoa. O folar era também o presente que os
padrinhos e as madrinhas davam aos seus afilhados no domingo de Páscoa
para quebrar o jejum da Quaresma. Os afilhados devem oferecer no domingo
de Ramos um ramo de oliveira ao padrinho ou um ramo de violetas à
madrinha.
~
Os símbolos da Pá
scoa
O ovo - s1mbo/o da "
ida, representa o
O nasc1ment
cordeiro, que simbo/i . o e a renovação.
que se sacrificou em ta za Cristo, o cordeiro de D
vor de todo o reb h eus,
A vela (chamada cír an o, Que são os homens
Que venceu as io Pascal) lembra a .
Simboliza a luz :~vas da morte. presença de Jesus Ressu
no alfabeto grego:~ g.r~vado os símbolos AI . sc1tado,
Ouer dizer Deus 'e gni~1ca~. respetivament fa( .e -~mega Que,
o Prtnc1p1o e 0 fim d e, tn1c10) e (fim)
A e tudo ·
cruz lembra a morte de C . .
nsto.
O toque festivo dos
sinos anuncia a R
essurre1ção de C .
nsto.
DAR VIDA A05 OUTR05
"S-;~h~~~q~-;·~~~~d-;·~-;j~-;;;;h·;;·t-;;~;;~·d ·:-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-·
mais santa, tornando-me eu mais sa~to" o me eu melhor. Senhor, que a Igreja seja 1
1
·· -··-··- · · -··- ··-·· JoãoPaulol j
-··-··- ··-··-··-··-··-··-··- ··-··- ··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ·· j
Que podemos nós fazer para termos uma vida feliz? A vida é uma história
Çlue se vai construindo pmaismsDoma~pmais~siºimiiiifiiiÍ
··-··- ··- ··-··- ··- ··-··- ··- ··-··- ··-·,
r ··-··- ··-··-··- ··-:-.. :--··-:-··-··t~;;~;~~·t;;t;munho da vida que é mais forte que o
. "Que as vossas ex1stenc1as se
l:
·\ pecado e a morte. Boa Pásco a a todos!" Papa Francisco
1:
\i Se já vistes a peça peter pan, navais de recordar.vos d• corno o cnefe dos piratas estava
\ ' caros
sempre escuteiros:
a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando IM cnegasse
\ a nora de morrer. talvez não tivesse ternPo para o fazer. l'.contece·rn• coisa rnuito
\ parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer. morrerei qualquer d•• e
1 quero mandar-vos urna palavra de despedida. Lembrai-vos de que é a úllitn• pai•"'ª
i que vos dlfijo. por isso meditai·•· Passei uma vida felicíssima e dese10 que cada um de
\ vós sei• igualmente feliz Creio que oeus nos co1oeou neste mundo encantador paia
\ seirnos felizes e ap1ec1aimos a vid•· /!. felicidade não vem da iiqu•za· nem
' simp1esrnente do êxito de urna carreira, nern dos prazeies. um passo para a fe11c1dad• é
\ serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para podeide• se< úteis e gozar a vida
\ proceder assim
\\~s........_~ ~.........._
\•··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··---'*"
: O vosso Amigo
Nós não nos pregamos a nós, mas ao Senhor,
e apenas o fazemos por Seu Amor
Das trevas resplandece a Luz, disse Deus,
e foi Ele quem brilhou no coração dos Seus.
Trazemos, porém, este Tesouro
em vasos de barro,
para que se possa ver
vir de Deus
esse poder.
Em tudo somos atribulados
e perseguidos,
mas não desamparados e nunca vencidos.
No nosso corpo levamos sem cessar
a morte de Jesus, para a Sua Vida manífestar.
Trazemos, porém, este Tesouro
em vasos de barro,
para que se possa ver
virdeDeus
esse poder.
Sabemos que Aquele que O ressuscitou
também ressuscitará aqueles para quem olhou.
E assim jamais iremos perder a Alegria,
grande é o peso da Glória que nos espera um dia.
Trazemos, porém, este Tesouro
em vasos de barro,
para que se possa ver
1 virdeDeus
esse poder.
1
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~~
7./'
li d Presente o que aprendemos nesta unidade
en o compreen der, partilhar
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s construrr
importanc1a
• de respeitar· cuidar.
uma prOJetc para. a nossa escola que
ajudar, . daevez
amar, um lugar ond e todos somos felizes.
vamo
mais
contribua para que ela se1a ca
A primeira pergunta a fazer é:
alguém está triste na nossa escola?
A segunda é:
o que vamos fazer para que essa pessoa
sinta que gostam dela?
r.w1.1.1.m:11••m.11.1.M111.11a.w.1:t.tk41kw:tMtMi4&.tL-t41m ••11a••1.mFM
eriencia d su - as on -mia
DIETA MEDITERRÂNICA
GRUPOS DE ODUTOS/AllM NTOS
c:erears {pão, massa, ...} Tngo, mílho, centeio, arroz. ..
~
Tubérculos Batata, cenoura, nabo... ~
A alimentação mediterrânea
Leguminosas FeiJão, grão, ervllha, fava ...
assenta no consumo diário
Frutas frescas em abundância Maçã, pêra, laranja ... abundante em hortaliças,
fruta e leguminosas, numa
Frutos seçps e legumes Castanhas, nozes, avelãs, amêndoas grande quantidade de
em abundãncia oouve, tomate, pimento, agnão, alface•••
alimentos fornecedores de
Peoce em malOf quantidade Sardinha, carapau, bacalhau, pescada,
do que carne atum... amido e no azeite, como
Gorduras Azeite como a gordura base altmentar gordura alimentar. A
primazia do peixe sobre a
Ervas aromáticas variadas Salsa, coentros, hortelã, poeJO, carne, a utilização de ervas
e usadas em permanência óregãos, cominhos ...
aromáticas e a substituição
Ladlcínios em reduzida quantidade Queijo, iOgurt.e....
do sal pelo alho também a
Carne em pequenas quantidades Aves, coelho, borrego, cabrito, vaca, caracterizam. Esta dieta
porco... alimentar e considerada,
Bebldas Água em abundância e vinho tinto pela medicina, bastante
em quantidades moderadas saudavel
~ sabedoria pop.ular, q~e ~gura n?s provérbios, revela-nos o conhecimento
o povo sobre a rmportancra da alimentação. Este tema é um dos mais ricos e
presentes neste gérn~ro literário, oferecendo-nos abundantes imagens com
valor moral e expressoes que contêm ensinamentos e regras sociais.
. No Antigo Testamento,
alimentou o povo, no deserto, enviando o maná e codornizes. No Novo
Test~~ento, _Jesus t~ansformou. a água em vinho nas bodas de Caná,
multrplrcou paes e peixes para alimentar uma multidão e encheu as redes de
pesca aos pescadores num dia em que nada traziam da faina.
----··-
Isto diz a história da Rainha Santa Isabel de Portugal.
- ..- ..- _.,_ ·- ··- ..-··-··- ··- ··-··-··-··-··- ··- .. - ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··- .,_.. _.. _..
Natércia Rocha , Contos e lendas de Portugal
Santa Isabel, rainha de Portugal , nasceu em 1270 e faleceu em 1336. Era filha de
Pedro Ili de Aragao e de Dona Constância da Sicília. Foi dada com doze anos em
matrimónio ao rei D Dinis de Portugal, que lhe deu total liberdade para praticar as
suas devoções A rainha pelo seu exemplo de vida, conseguiu influenciar o seu
mando. Diz-se que, ainda criança, ja os pobres lhe chamavam mãe. A festividade em
sua honra celebra-se a 4 de JUiho e o seu túmulo encontra-se na 1greia de Santa Clara,
em Coimbra.
Ouviste o Carlos dizer ao professor que em casa dele raramente o jantar é em família,
com toda a gente à mesa? Fiquei espantada! E ele a dizer que come no sofá?!
Com um tabuleiro?!
... no fundo tenho pena do Carlos e de ele nao poder fazer o mesmo.
Jesus entra muitas vezes em conflito com os fariseus pelo facto de eles
darem muita importância a estes rituais de purificação e esquecerem o
essencial, ou seja, que no centro da atenção de Deus está o bem de todas
as pessoasitpllL!f:1it·l•l•tiâ1n;,MílC•~l·h'êl•l!MWM~l 41mti•EIB4i4•1§ig'4A
Ar$11iil1i•Mifli&l·t$:ihut§.)(.l:a:Ji1Mtibft4.I4i·i·il'll1h5\ terra prometida
por Deus ao seu povo surge, no livro do Génesis, como um local
paradisíaco e abundante em alimentos (cconde corre o leite e o mel») .
Nos momentos de sofrimento, o povo vive na esperança da real ização
da promessa, segundo a qual virá um tempo de conforto, de paz e de
abundância de víveres.
OV/N/10
~ Quê Maria,
~ tens água na Bíblia?!
Sim ,
tenho muita água
na Bíblia!
Maria, como foste deixar que isso
acontecesse?
Deixa-me ver como ficou!
Imagino como deve estar
esse papel! Que desastrada,
nem parece coisa tua!
Miguel, eu estou a fazer uma pesquisa na Bíblia,
para ver se há referências à palavra "água" ... é só isso!
tll!b&l:Si.11112t4M1Uii!!itiblfüi :fi tj ftlll4Ji.f4t.mt.f.t.fiitmMM..f.'.IDJi
4IM'lfüi1JM•4' Nela, surge enquanto elemento presente na criação - são
as águas da criação. Quando todas as coisas foram criadas, a água já
existia; foi , portanto, o elemento primordial a partir do qual tudo foi feito.
Mas a Bíblia também alude à água noutros contextos, nomeadamente, a
água enquanto elemento indispensável à prosperidade, por exemplo na
agricultura e na pesca, como elemento necessário à vida e como elemento
purificador. Também surge ligada à presença de Deus. Os seres humanos
são os únicos seres capazes de refletir sobre a importância da água. Nas
diferentes culturas, são atribuídos à água significados simbólicos. É uma
representação universal de fertilidade, de fecundidade e de purificação. A
água é também utilizada nos ritos comunitários de várias religiões e
culturas. Simboliza, habitualmente, a urific ão da essoa _e_a su
d'~
Em algumas religiões, incluindo o Juda1smo e o Islamismo, e ministrado, aos mortos,
um banho de agua purificada, simbolizando a passagem para a nova vida espiritual
eterna. Ainda no Islão, os fiéis apenas podem praticar as cinco orações diárias após a
lavagem do corpo com água limpa, no ritual de ablução denominado "wudu".
t111~1M;1Mo."1.~._.=~w.;·arA água
é um bem que se pode esgotar. Se não
tivermos cuidado, os nossos descendentes não terão acesso a este
bem essencial. _ _,_ .. _ .. _ __ _ .. _ .. _ .. - .. -··- ··- ..
·-··- ··-··-··-··- ··-··- ··
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rp·eÂiGOPAðàHÚ MANIDADE
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"-t~u1o doo Aec:IJ,_ MunCllalo (NA!)
OCOKDEIKO
- 1- o Antigo Testamento, a
Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o
sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol
de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel
celebrava a libertação e a aliança de Deus com o seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos
faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para_os cristãos, Qcordeiro é o r ' rio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi
sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: ao
morrer, destruiu a m rte , e ao ressuscitar, restituiu a vida.
Jl;;;=fi\:]==ifi:.. ~~~~l!Yli.::'r.. agora não só com um povo, ma......,.,_.....
A PRODUÇÃO E O COHÉl<C/O
D05 ALIHEN/05
Assim, quem produz bem, recebe o seu salário e pagamento justo, não
vivendo da pobreza!
Quando se adquire um produto do Comércio Justo, estamos a comprar um
bem e ao mesmo tempo a garantir que alguém, fruto do seu trabalho, não
viva sem os meios necessários!
~
~
Numa cadeia de Comércio Justo, existem apenas três entidades envolvidas no <f..
processo: o produtor, o importador que é uma ONGD (Organizaçao Não ~~
Governamental de Desenvolvimento, sem fins lucrativos) e o vendedor final.
A esar da
• •
rod
. . .. ... - . .
ão de bens seL suficiente
. ••
ara todos _os_ sere
··-··-··-··-··-··-··-··-·· -d··-c·a·-m·l.;~"d~é·;~ida e
- ··- ··- ··- ··- b ue a gran e -
··- ··-··- ··- ·· -··-.. - ··. M s 0 bom viajante sa e q . orne 0 mesmo pao.
f"é possível caminhar so_zinho. a nheiro, etimologicamente, e quem c
~ esta supõe companheiros. Campa
1
: D Helder Càma1a (1909 1999)
1 Foi Arcebispo de Olinda e Recife ··- ··-··- ··- ··-··- ··- .. - ··- ··- ··- .. - ··- ··- ··- ··-··
!T F0!1E E !T INJU5T!T
D/5TR eu1çAo 005 fJEN5
11 FOl1E E 5UC>NUTl<IÇAO
··- ··- ··- ··- ··- ··-··-
«Deus destinou a terra e t~;·~~;;~·;~·~~~é; ··-··-··-··- ··-··- ··- .. - ··- ··- ·· - ··-··-··- ·· - .
povos, de sorte que os bens criados devem para o uso d~ t~dos os homens e de todos os i
segundo a regra da justiça, inseparável da candadce~~gar equ1tat1vamente às mãos de todos, l
i
Conc1~'.~~~~~~ '.': Const Past Gaud1um et Spes, 69 AAS 58 ( 1966) 1090
- ··-··- ··-··- ··- ··- ··-··- ··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- · - - ·- ·· - ··- · - .1
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, no seu artigo 25.0 ,
reconhece o direito de todos a um nível de vida ~ue assegure o acesso aos
bens alimentares essenciais. • ;·; ;=;;
•"' A
sobrevivência e a saúde dependem do acesso a uma alimentação
equilibrada; esta não pode, pois, estar vedada a ninguém. A restrição do
acesso à alimentação, a pobreza e a subnutriç_ão são uma calamidade sem
qualquer ·ustifica ão, uma vez quctmJi:tliilM•t!f:ili41M1füii4i1Ulfe1tijiit4-lm@j
- ··- ··- ··- ··-··- .. - ··- ··- ··-··-··- ··- ··- ··-,
f""~;~~~~~~~~,;~~~:;~~-~~-;;;~;;~~~Ü~·i;~~;;id~~ Direitos Humanos j
t . . . nte
ue lhe assegure e à sua família a saúde e j
1 Toda a pessoa tem direito a um nivel d,e vt?a suf1c1~ ~ vestuário
ao alojamento, à assistência
: o bem-estar. principalmente qu~~to a altm~ntaçao, a ,
: me• d·ca
1 1 e a·1nda aos serviços soc1a1s necessanos.
. - ..- ·· - ··- ··- " _ .. _ .. _ •• - ··-··- .. -··- .. - ··- ··
l·- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ·
Infelizmente aquilo que deveria ser um direito de todos, nem sempre o é
motivado por diferentes fatores, mas sobretudo ~orMue a Manância se
sobrepõe aos direitos das pessoas.uz;m.tf31,f.~:ijSJ,f9 :iuf•i•Ri.f·i-ilt.Jut:i
Q i!j1#1(1i.juMSf4ilfü•(@t•i.f.f11illeifü•IG&Titf Tem sido uma das grandes
causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e
sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão
subnutridas, apresentando carências alimentares graves.
-··- ·· -··-··- ··
·- ··-··- ··
ME · teiros. s
-·· -·· -·· -· ·-·· -·· -·· - · -·· -·· -·· ~·· :·:~:~:·:
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r-··-··-··-·;~UÊNC\AS DA FO em continentes _1n as suba\ímentadas, lvimento mental e
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- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··-··- ··-··-··-··- ·-··-··- ··- · - ··- · - ··- ··- ··- ·
1 Repartiçao da população subnutrida mundial em 2014
As últimas estimativas da FAO indicam que a tendência para a redução global da
fome continua Calculava-se que cerca de 805 milhões de pessoas estariam
cronicamente subnutndas em 2012-14, mais de 100 milhões abaixo dos valores
da última década e 209 milhões de pessoas a menos desde 1990-92.
Contudo, a nível mundial, cerca de uma em cada nove pessoas ainda tem comida
msufrciente para uma vida ativa e saudável. A grande maiona dos subnutridos
vive em países em desenvolvimento onde se estima que 791 milhões dessas
pessoas estavam cron1camente com fome em 2012-14.
Ainda que os países em desenvolvimento também deem conta da maior parte
das melhorias nas últimas duas décadas - com uma redução total de 203 milhões
de pessoas subnutridas desde 1990-92 - uma em cada oito nestas regiões, ou
13,5% da população global, continua cronicam ente mal alimentada.
Esforços consideráveis ainda são, pois, necessários para atingir o Objetivo do
Desenvolvimento do Milénio (OOM) até 2015, no que respeita ao problema da
1 fome, especialmente em países que têm registado um progresso insuficiente. :
::.._··-··-··-··-··- ··- ··- ··-··-··- ··- ··-··-··-··-··-··- ··-··-··-··- -··-··- ··-·.!
A distribuição variável da fome ~~ mundo: números e percentagens
de pessoas subnutridas por reg1ao , 1990-92 a 2012-14
'"""'°""
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1
oesperd1c10 de alimentos, a reflexão necessária
"Quando analisamos as estatísticas sobre o desperdício de ahmentos ficamos instantaneamente l
chocados: cerca de um terço dos ahmentos que sao produzidos no mundo são desperdiçados ao :
longo da sua cadeia de valor (produção, cotheola, transporte, processamento, comerdalizaçao, !
confeção e consumo), pertazendo cerca de 1,3 mo\ mothões de toneladas por ano. Um terço deste !
total daria para atimenlar, com sobras, os 842 mothôes de pessoas que passam tome no mundo \
(...) Ao reduzirmos o desperdício, não só aumentamos a disponibilidade de alimentos no mundo, !
como reduzimos o seu preço e o impacto da produçao agrícola no ambiente. Desta forma, i
salvamos vidas e o mundo." 1
i !.
: Por Hélder Mute1a, publicado em 7 ago. 2014
l (httpJ/WWW 1on1me pl '°"'""º d._d"'°"'""""'°"'"''°""º-ne<eSSl'"rupagl·1) 1
"°'"°"""''
1··-··- ··-··- dO··-'""'ono
··-··- ··-··-
da FAO··-··- ··- ··- ··-··-··- ··- ··- ··- ··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··- ··- ··- 1
em P"'1ugal
· veio ai guns colegas
Todos os dias na cantina nossos
.d i Todos ª
stragar a comida!
deviamefazer como a minha mae:
Devia ser punido por i;i estra~~r comi a .
cozinha muitas vezes Redon .
r concordar contigo.
Miguel, és radical, ma~ ~~~:~~espe1to para com aqueles
Estragar comida e um d1nho de comida,
que gostariam de ter um lboc~ que prato e esse " Redon
e não podem ter... e exp ica
• ão os "restos de ontem•,
Tu nao sabes? Então "Redo~ surmet" dizemos " Redon•!
mas para parecer um prato go
!.-O··-··-
cerco··-de··-Lisboa
··- ··- ··-··- ··- ··- ··- ··-··-··- ··-··- ··-··-··- ··- ··-··-··- ··-.. -··- ··-··- .
e a fome
i Na cidade [de Lisboa], não havia trigo para vender e, se o havia, era muito pouco e tão caro !
i que as pobres gentes nao podiam chegar a ele, porque o alqueire valia quatro libras e o i
j alqueire do milho quarenta soldos. E padeciam muitíssimo porque havia alturas em que, j
' embora estivessem dispostos a pagar muito por um pão, não o achariam a vender. j
l E começaram a comer pão de bagaço de azeitona e dos queijos das malvas e raízes de i
! ervas e de outras coisas pouco hab1tua1s. No lugar onde costumavam vender o trigo, ,
i andavam homens e moços esgaravatando a terra, e se achavam alguns grãos de trigo, l
j metiam-nos na boca, não tendo outro mantimento; outros alimentavam-se de ervas e !
1 bebiamlugares.
1 outros tanta água, que homens e cachopos morriam, jazendo inchados nas praças e em i !
l Andavam os moços de três e quatro anos Pedindo pão pela cidade por amor de Deus, j
! como lhes ensinavam suas mães, e muitos não tinham outra coisa que lhes dar senão '
i lágrimas que com eles choravam, que era triste coisa de ver; e se lhes davam pão do !!
i tamanho de uma noz, achavam que era um grande bem.
1Desfalecia o leite àquelas que tinham crianças a seus peitos, por mingua de mantimento, e i
j vendo lamentarem-se os seus filhos, que não podiam socorrer, choravam muitas vezes j
' sobre eles a morte antes que a morte os privasse da vida. Muitos observavam as preces j
l alheias com olhos chorosos, por cumprir o que a piedade manda, e não tendo de que lhes '
! acorrer, caiam em dobrada tristeza. •
! Femão lopes. C""'1ca do D (le~o adaplado)
Joáo 1 ~
···- ··-··- ··-··- ··-··-··- ··- ··-··-··-··- ··-··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··- ··- ··-··- ;;
~~
Lê o texto «O cerco de Lisboa e a fome» e indica quais as afirmações
verdadeiras.
.f<l
A fome ocorre devido a causas naturais, bem como a causas que ~
dependem da responsabilidade humana. Faz corresponder,
registando no teu caderno, os elementos da coluna A aos da coluna B,
associando, a cada letra, o número respetivo.
.
Dl5TR!e>U!ÇÃO DE e>EN5
)
@iti@J14lluftfer:tf1i•i*&\G@1m1il!t;:t.f,r:iit~tlt&fü-.fque coloca em contraste
'"-
pessoas muito ricas, que possuem bens em excesso, com pessoas muito
pobres, que não têm o indispensável para a sua sobrevivência. Estas
desigualdades sociais levam a que muitas pessoas não consigam ter
acesso à habitação, à educação, à saúde e à alimentação, e põem em
causa a dignidade humana, pois todos os seres humanos têm direito a
condições essenciais de vida.
pela situação
a1xa remune a a o trabalho exercido,
contriõu1 p o aumento da vulnera e económica das famílias, com
consequências no equilíbrio alimentar dos seus membros.
Todas estas causas agravam ainda mais as dificuldades e situações
daqueles que já são pobres e que em muitas circunstâncias não
conseguem chegar aos bens de primeira necessidade.
§T•iileefil•®®ê1!!®f•lli~i~m.1111n.1ft•€1•f.I•EiijfA'âJ•füliI•1eel#i•M•1if$ie dar
a cada um os bens essenciais a que tem direito.
111.f.j.]ik)LJEiilee#l11MiilhmM.l!Sii!!LM·l·l11Mltii1W1Mf.f,j,f§[.t:t,[.]Qift,j,fb'F
ró ria humãnidad8.
FAO
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO - Food and
Agriculture Organization) é um organismo das Nações Unidas que tem
por objetivo promover o desenvolvimento rural e elevar os níveis de
nutrição dos povos.
A FAO organiza programas para o aperfeiçoamento e eficiência da
produção agrícola e criação de gado, aplicando as novas tecnologias
nos países em vias de desenvolvimento. No combate à fome, fomenta a
preservação dos recursos naturais, estimulando o desenvolvimento da
regulação da pesca, a piscicultura e o investimento nas fontes de
energia renováveis. ~
'?.
- \S'~d
""'"""'.........,.........-,,_ A Santa Sé participa na ONU e nas assembleias-gerais da
FAO como observadora, o que lhe permite denunciar a pobreza e
contribuir para desbloquear situações em que se impõe a procura de
entendimentos entre os diferentes países e a defesa dos mais pobres.
Banco Alimentar Contra a Fome
Sabes Miguel, todos os anos a minha mãe vai a1udar na campanha
do Banco Alimentar contra a fome
A minha catequista, e o professor do EMRC
tambóm disseram que iam..
.. e acho que nos tambóm podemos ir!
Eu acompanhei a minha mãe durante algumas horas,
eu entregava o saco às pessoas' Depois também fui entregar
os bens recolhidos ao Banco A 1mcntar e estivo a a1udar
a separar os ahmentos por espécies!
r ··- ·- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··-··- ··- ··- ··- ··- ··-··-··-··- .. _.
i Muitos são os leigos que se sentem chamados a trabalhar em projetos de cooperação para
: o desenvolvímento em países longínquos e, num gesto de entrega, doam parte das suas
l vidas para responder a este apelo. Ano após ano, o número de voluntários missionários
! tem vindo a aumentar e, em 2008, serão 283 os que partirão com a missão de contribuir
i para a construçao de um mundo mais justo e mais humano, colaborando no trabalho que
j os parceiros locais estão a desenvolver no terreno.
j Os voluntários partem integrados em projetos dinamizados por entidades católicas, com
: missões nos países em desenvolvimento Em Portugal existem cerca de 50 entidades,
l entre Institutos/Congregações religiosas, ONGD, IPSS, Associações, Dioceses e
! Paróquias, cuia vocação é a promoçao do trabalho missionário e a ajuda ao
! desenvolvimento dos povos
j O envio de leigos missionários não é uma realidade nova em Portugal os primeiros
j voluntários portugueses partiram há cerca de 20 anos - . no entanto, a dimensão que este
i «movimento» atingiu e o número de portugueses que se sente chamado a atuar em causas
: a favor dos países mais pobres é radicalmente maior que há duas décadas atrás.
1
! http:/twww.paroqu1as.org/nohc1as.php?n= 7517
"'-'··- ··- ··-· - ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ··-··-··- ··- ··- ··- ··- ··-··- ··- ··-··- ··-··
O texto dos Atos dos Apóstolos mostra uma forma de vida que se baseia num
desprendimento tal que coloca no centro das suas vidas não só o serviço e o
amor ao próximo como também uma dedicação e acolhimento da
mensagem de Jesus.
Poderíamos dizer que a palavra d,~e'-""~~ se torna ação concreta,
demonstração clara de vivência d de uma opção de vida em
prol do bem comum.
At 2 . 42 -47
~~ ErJ
-""~
• Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às
2
Me 14. 12- 25
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos
perguntaram-lhe: ccOnde queres que façamos os preparativos para
comeres a Páscoa?» '3Jesus enviou, então, dois dos seus discfpulos e
disse: «Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem trazendo um
cântaro de água. Segui-o ,.e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O
Mestre manda dizer: 'Onde está a sala em que hei de comer a Páscoa com
os meus discípulos?' '5 Há de mostrar-vos uma grande sala no andar de
cima, mobilada e toda pronta. Fazei aí os preparativos.• ''Os discípulos
partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e
prepararam a Páscoa.
Chegada a tarde, Jesus foi com os Doze. 11 Estavam à mesa a comer,
11
1Jo 3. 17-18
11Se alguém é rico e não tem coração para ajudar o seu irmão na fé, vendo-
-o com necessidade, como pode dizer que ama a Deus? 11Meus filhos, não
amemos com palavras e discursos, mas com ações e com verdade.
.gnut.s.1.i.;:a
I B:n11ma.sm•·•·1•11z.ma.@ti·•M11.1.1•.,
"Como seria belo se cada um de vós pudesse ao fim do dia
dizer: Hoje realizei um gesto de amor pelos outros!"
Papa Francisco Ser pao para os outros
1mphca partilhar
o nosso tempo,
acolher, escutar,
estar disponível,
a1udar em tarefas ...
~ ~<t ..
Propõe à tua família um jantar especial. Durante o jantar, que pode ser
preparado como para um dia de festa, a televisão não pode estar ligada, nem o
telemóvel, o computador.... apenas a família que conversa à volta da mesa.
Toma tu a iniciativa e começa por perguntar aos teus pais como lhes correu o
dia.
! ...
1 O carisma é um dom somente Deus o dá!
: ( )
1Santa Teresinha do Menino Jesus disse esta bela lrase. "No coração da Igreja eu serei ,
!o amor". E todos temos este carisma: a capacidade de amar. !
j.
1www ••digrta1 com j.
1
...
~ :
•
j
.,, .
,..
Comunidade
Vida e Paz
Os princípios que regem a Comunidade Vida e Paz são universais e
aclamados por indivíduos em todos os cantos do Mundo. Procura-se
que se confundam com a prática de todos os dias. Para a Comunidade
nada é mais importante que o garante da Dignidade da Pessoa
Humana, trabalhando para o Bem Comum, em nome de uma Justiça
Social baseada no princípio da Subsidiariedade.
A sua Missão é ir ao encontro e acolher pessoas sem-abrigo, ou em
situação de vulnerabilidade social, ajudando-as a recuperar a sua
dignidade e a (re)construir o seu projeto de vida, através de uma ação
integrada de prevenção, reabilitação e reinserção. Para tal inspira-se e
orienta-se pela Doutrina Social da Igreja e sustenta-se nos valores da
Esperança, Comunidade, Equidade, Solidariedade, Verdade,
Comprometimento, Tolerância e Espiritualidade.
"A Comunidade Vida e Paz é um conjunto de pessoas, que partindo da ideia
de Comunidade acredita que é possível criar condições de Vida e Paz para as
pessoas sem-abrigo ou em situação de vulnerabilidade social. Em conjunto,
com o pequeno contributo de cada um, acreditam ser possível construir esta
grande causa que é tornar real um projeto de Esperança para as pessoas
sem-abrigo ou em situação de vulnerabilidade social que será também um
caminho de Esperança na Sociedade Portuguesa. A Comunidade Vida e Paz
precisa de todos e cada um na sua singularidade porque as pessoas sem-
-abrigo ou em situação de vulnerabilidade social precisam de uma
COMUNIDADE onde possam redescobrir a Vida digna que é sua por direito."
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Sugestao: ""-t~
Criar, na escola, um Banco de Investimento Solidário (BIS)
O BIS funciona como um banco. Tem uma agência, horário, cheques de bom
comportamento, depósitos e levantamentos, com a particularidade de utilizar
material escolar, em 2ª mão ou novo, como moeda de troca. Assim , todos podem
contribuir de forma sol"dária com os colegas nao havendo necessidade de
comprar todo o material. Ao longo do ano letivo, todos os alunos que pretendam
ser "clientes" do BIS, poderão depositar material utilizado e fazer levantamento do
que existir no cofre do banco. Os alunos que tiverem crédito, seja de material
depositado, serviço cívico ou cheques de bom comportamento poderão proceder
ao levantamento de qualquer material. Caso nao tenham crédito não poderão
efetuar levantamentos. No BIS não há cartões de crédito Os cheques de serviço
c1vico e de bom comportamento são validados pelo diretor de turma/professor
titular ou pela direção.
(Banco de tnvr.s11mcn10
Sohdar10)
/tDE /t.PRE
~ alimentação é muito mais do que o simples gesto de ingerir alimen-
tos, o ser humano transforma as refeições em momentos de convívio
social e familiar.
v/Na Última Ceia, Jesus deu-nos o maior sinal de entrega da vida pelos
outros.
/
Am igos
Por tudo o que passámos juntos neste ciclo, não estamos aqui a
escrever-te para nos despedirmos, mas sim para confirmar que no
próximo ano continuaremos juntos!
Contamos contigo!
Conta connosco!
E5TOU
CONT/60/