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Podemos considerar que a questão dos refugiados é uma problemática que merece atenção

tendo em vista não só a dificuldades do acolhimento destes, mas também em virtude da


xenofobia. Esses impasses estão à tona face aos conflitos, principalmente, no Oriente Médio e
África que elevaram o fluxo de refugiados para a Europa. Diante disso, os direitos humanos,
principalmente, o direito à vida deve ser respeitado. Em primeira análise, é importante
ressaltar que refugiados são diferentes de um imigrantes comuns. Enquanto este desloca-se
para outro país por escolha própria para trabalhar ou morar aqueles fogem de guerras ou
conflitos internos no seu país de origem. Portanto, as causas que motivam a saída deste é
justificada, pois é uma questão de luta pela sobrevivência. O Brasil também vive algo
semelhante na medida que há no país refugiados, por exemplo, da Angola e Colômbia. Apesar
de não ser um número expressivo comparado com outros países.

Ademais, é válido destacar que a principal guerra está ocorrendo na Síria, pois é o país onde o
Estado Islâmico possui sua maior atuação. Também há muitos refugiados provenientes do
norte da África. Os cidadãos desses países estão fugindo desesperados do caos, pobreza e
violência. Muitas pessoas estão morrendo diariamente na travessia pelo mar mediterrâneo.
Cada país da União Européia possui respostas diferentes a essa questão. A Alemanha e Áustria
estão oferecendo asilo, enquanto a Hungria, por exemplo, construiu muros para barrar os
refugiados. A dificuldade de amparo dessas pessoas é muito pior do que se imagina e é ainda
mais dificultada graças à xenofobia. Na visão dos europeus estas pessoas vieram roubar seus
espaços,seus empregos e invadir seus país. Além disso, há um grande medo de ataques
terroristas.

É evidente, portanto, que cabe ao Estado promover políticas públicas que levam em
consideração os direitos à vida. Uma vez comprovando que o migrante está correndo risco de
vida, ele possui o direito internacional de pedir asilo A (Organização das Nações Unidas) deve
promover mediações de paz através de conferências para que a tensão nesses países possa ser
amenizada. Providenciando assim, uma solução pacífica para esses conflitos. Enquanto essas
guerras persistirem, o papel das ONG’ s é de suma importância para aliviar o sofrimento dos
refugiados e ampará-los de alguma forma. A instituição Médicos sem Fronteiras monta
hospitais nos campos de Refugiados e qualquer pessoa pode contribuir doando alguma
quantia em dinheiro. E, claro, a mídia pode contribuir disseminando imagens dos conflitos que
motivem comoção, respeito e amor ao próximo. Por fim, cada país deverá planejar uma
medida diferente para tentar atenuar essas crise de refugiados, mas é importante não deixar
de lado a questão da ajuda humanitária.

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