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CURYOM 550 EC
VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ.

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 08100

COMPOSIÇÃO:
O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate---
(PROFENOFÓS)...........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy) phenyl] -3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENURON)..................................................................................................................50 g/L (5% m/v)
Outros ingredientes: ...................................................................................................640 g/L (64% m/v)

GRUPO 1B INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO E INSETICIDA FISIOLÓGICO DO GRUPO
QUÍMICO ORGANOFOSFORADO (PROFENOFÓS) E BENZOILUREIA (LUFENURON)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Av. Nações Unidas, 18.001, CEP: 04795-900, São Paulo/SP,
Brasil, Fone: (11) 5643-2322, Fax: (11) 5643-2353, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


PROFENOFÓS TÉCNICO – Registro MAPA nº 02528591:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Shandong Keyuan Chemical Co. Ltd. - Yinhai Industrial Park – Laizhou City – Shandong – 261413
– China.
Qingdao Shuangshou Pesticide Group Ltd. - Dezhou Road nº 8, Jiaozhou - Shandong – China.
PROFENOFÓS TÉCNICO BR – Registro MAPA nº 04506:
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Santa Monica Plant - Corlim, Ilhas Goa - 403110 -
Goa – India.
NACL Industries Limited - Plot nº 177, P.O. Allinagaram, Etcherla Mandal Sirikakulam Andhra Pradesh
– Índia.
PROFENOFÓS TÉCNICO QGD - Registro nº 05811:
Qingdao Shuangshou Pesticide Group Ltd. - Dezhou Road nº 8, Jiaozhou - Shandong – China.

MATCH TÉCNICO - Registro MAPA nº 09095:


Syngenta Grimsby Limited - Pyewipe Grimsby – NE Lincolnshire - DN31 2SR – Reino Unido.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
LUFENURON TÉCNICO BR – Registro MAPA nº 05604:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 –
Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19)
3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
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Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweizerhalle, Rheinfelderstrasse, CH-4133 - Pratteln,
Suíça.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Qd.14 Lote 5 – Distrito Industrial III –
CEP: 38040-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro 701-4896/2012.
Servatis S.A. - Rod. Presidente Dutra, km 300,5 – Fazenda da Barra – CEP: 27537-000 – Resende -
RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Cadastro INEA LO nº IN020944.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba,
MG, CNPJ: 23.361.306/0001-79, Registro no IMA/MG 701-332/2011.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

PRODUTO COMBUSTÍVEL

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I – EXTREMAMENTE TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Vermelho Vivo

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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, ALVOS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:
PRAGAS
NÚMERO
NOME COMUM VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE
NOME CALDA APLICAÇÃO
APLICAÇÕES
CIENTÍFICO
ÉPOCA: Bicho-mineiro: Aplicar quando
constatar as primeiras minas ativas, com
sinal de início de ataque. Usar a dose
Bicho-mineiro menor na fase bem inicial de infestação,
600-800
Leucoptera abaixo de 20% de incidência de ataque.
mL/ha
coffeella A dose maior deverá ser usada em
situação igual ou superior a 20% de
400 L/ha
incidência de ataque. Ácaro-vermelho:
CAFÉ (aplicação 2 aplicações
Aplicar no início da infestação, assim que
terrestre)
forem observados os sintomas de seu
ataque, ou forem constatados ácaros
vivos nas folhas através de uma lupa de
Ácaro-vermelho
800 mL/ha bolso, respeitando o nível de controle
Olygonichus ilicis
para a praga.
INTERV. APLICAÇÃO: 30 dias.
Reaplicar somente se for necessário.
ÉPOCA: Aplicar quando forem
constatadas as primeiras lagartas nas
folhas. A maior dose deve ser utilizada
Traça-das- 150 L/ha
200-300 em condições de alta população da
CANOLA crucíferas (aplicação 3 aplicações
mL/ha praga e condições de clima favorável ao
Plutella xylostella terrestre)
seu desenvolvimento.
INTERV. APLICAÇÃO: 10 dias.
Reaplicar se ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Aplicar quando forem
constatadas as primeiras lagartas nas
folhas. A maior dose deve ser utilizada
Lagarta-do-girassol 150 L/ha
200-300 em condições de alta população da
GIRASSOL Chlosyne lacinia (aplicação 3 aplicações
mL/ha praga e condições de clima favorável ao
saundersii terrestre)
seu desenvolvimento.
INTERV. APLICAÇÃO: 10 dias.
Reaplicar se ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Aplicar no início da infestação,
200 L/ha
Mandarová no aparecimento das primeiras lagartas.
MANDIOCA 300 mL/ha (aplicação 3 aplicações
Erinnys ello INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar se
terrestre)
ocorrer reinfestação.
Usar dose maior em situação de
condições de alta infestação da praga e
Lagarta-da-soja clima favorável ao seu desenvolvimento.
Anticarsia 200 mL/ha ÉPOCA: Lagarta-da-soja: Seguir a
gemmatalis recomendação oficial: 30% de desfolha
ou 40 lagartas/batida antes da floração
ou 15% de desfolha ou 40
lagartas/batida, após a floração.
Lagarta-falsa-medideira: Inspecionar
Lagarta-falsa- periodicamente a lavoura com batida de
medideira 300-400 150 – 250 L/ha pano e aplicar quando encontrar 5 a 10
Pseudoplusia mL/ha (aplicação lagartas por amostragem. Ácaro-
includens terrestre) vermelho: Iniciar a aplicação no início da
infestação, quando observados os
SOJA
2 aplicações primeiros ácaros na face inferior das
folhas através do uso de uma lupa de
10 – 30 L/ha bolso e antes da formação de reboleiras
(aplicação com sintomas na área.
Ácaro-vermelho aérea) INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
300-400
Tetranychus
mL/ha Para o controle de lagartas reaplicar
desertorum
quando os níveis de dano forem
atingidos. Para ácaros reaplicar se
ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Inspecionar periodicamente a
lavoura com batida de pano e aplicar no
Lagarta-das-folhas
início da infestação, com lagartas
Spodoptera 400 mL/ha
pequenas de 1º e 2º instares.
eridanea
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
reaplicar quando houver re-infestação.
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MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Café: A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de pulverização com equipamento
costal manual, atomizador costal ou tratorizado com turbo atomizador. Aplicar volume de calda
em torno de 400 Litros/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.

Girassol e Canola: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização
com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque. Aplicar
volume de calda em torno de 150 Litros/ha.

Mandioca: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização, com
equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque. Aplicar
volume de calda de 200 Litros/ha, cuidando para se obter uma boa cobertura das plantas.

Soja:
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, equipados com barra e bicos hidráulicos,
obedecendo os seguintes parâmetros:
1. Volume de aplicação ----------------------------------------------------150 a 250 L/ha.
2. Diâmetro de gotas de tamanho médio (DMV) -------------------- 200 a 400 m.
3. Cobertura foliar ----------------------------------------------------------- 20 a 30 gotas/cm2.
4. Tipo de bicos recomendados: Bicos de jato plano – Teejet XR; Teejet DG; Twinjet; Turbo
Teejet TT ou similares de diferentes fabricantes.
5. Espaçamento entre os bicos ------------------------------------------ 50 cm.
6. Pressão do líquido no bico -------------------------------------------- 40 a 80 psi.

Pulverização aérea:
Utilizar aviões ou helicópteros, utilizando os seguintes parâmetros:
Volume de aplicação --------------------------------------------------------- 10 a 30 L/ha.
1. Largura da faixa de aplicação ----------------------------------------- 20 m.
2. Diâmetro mediano de gotas (DMV) --------------------------------- 200 a 400 m.
3. Cobertura foliar ------------------------------------------------------------ 20 a 30 gotas/cm2.
4. Equipamento de pulverização: barra com bicos cônico vazio da série D com difusor 5 ou
atomizadores rotativos “Micronair” com ângulo das pás ajustados em 65º.
5. Pressão mínima de 15 psi e máxima de 40 psi.
6. Altura de voo deverá ser ajustada de acordo com a velocidade do vento no momento da
aplicação -------------------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.

7. No momento da aplicação obedecer as seguintes condições meteorológicas:


 Umidade Relativa do ar------------------------------------------ mínima de 55%.
 Temperatura atmosférica --------------------------------------- máxima de 30o C.
 Velocidade do vento (cruzado)--------------------------------- mínimo de 3 e máximo de 15 km/h.
 Evitar momentos com inversão térmica, fortes turbulências ou com formação de correntes
convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto, deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Observação geral: Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas
técnicas de operação previstas de acordo com a legislação vigente.

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Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última


aplicação e a colheita):

CULTURA Intervalo de segurança


Café 7 dias
Canola 14 dias
Girassol 14 dias
Mandioca 7 dias
Soja 35 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:


Qualquer agente de controle de inseto pode se tornar menos efetivo ao longo do tempo, se a praga
alvo desenvolver algum mecanismo de resistência a ele. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência
a Inseticidas - IRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando
prolongar a vida útil dos inseticidas:

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 Qualquer produto para controle de pragas, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser
utilizado em gerações consecutivas da praga.
 Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
 Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a
Inseticidas.
 Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. Controle cultural, biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
 Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE UTILIZAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola.
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
 Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão hidrorrepelente com CA do Ministério do Trabalho com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico, protetor ocular, touca árabe e
luvas de nitrila.
 Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
 Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
 Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
 Produto irritante para os olhos.
 Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
 Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão hidrorrepelente com CA do
Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado,
protetor ocular; touca árabe e luvas de nitrila.
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:


 Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
 Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator aplique
o produto contra o vento.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
 Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão hidrorrepelente com CA do
Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado,
protetor ocular; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


 Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de
reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso
durante a aplicação.
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
 Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
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 Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
 Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do
produto.
 Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
 Não reutilizar a embalagem vazia.
 No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão
hidrorrepelente de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.

PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem,


rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Se o acidentado parar de respirar faça imediatamente respiração artificial e providencie assistência
médica.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.

INTOXICAÇÕES POR PROFENOFÓS (Profenofos) + LUFENUROM (Lufenuron)


Informações Médicas
Grupo químico Profenofós ........... Organofosforados.
Lufenurom ........... Benzoilureias
Vias de Exposição Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
Toxicocinética Profenofós: Os organofosforados são absorvidos através da pele, trato
respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos
solventes presentes na formulação. Nas exposições que ocorrem durante os
processos industriais de fabricação, na formulação, na aplicação agropecuária
ou no controle de vetores em saúde pública, as principais vias de exposição são
a respiratória e a cutânea. A absorção cutânea é maior em temperaturas
elevadas ou quando existem lesões na pele. Há diferentes taxas de absorção
entre os vários tipos de compostos, mas todos podem levar a quadros de
intoxicação caso os trabalhadores não estejam suficientemente protegidos.
Após absorvidos, os organofosforados e seus produtos de biotransformação
são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de
bioacumulação. Os compostos sofrem biotransformação, principalmente no
fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados
facilmente do organismo. A eliminação destes compostos ocorre principalmente
através da urina e das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é
eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas
formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
Lufenurom: É um inseticida seletivo que foi pouco estudado em humanos. Em
ratos, Lufenuron foi absorvido para o sistema circulatório e foi armazenado nos
tecidos adiposos. A taxa de absorção através da pele de ratos foi de 5%. A
principal via de eliminação foi através das fezes. Estudos de metabolismo
realizados em ratos, galinhas e cabras demonstraram que somente uma
quantidade menor de 0,5% do Lufenuron foi metabolizado. Foram encontrados
resíduos da substância teste em tecido adiposo e no leite. Em estudos

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realizados com animais expostos a doses repetidas, foi observada uma
depleção dos resíduos presentes nos tecidos adiposos com tempo de meia-vida
de 16 horas, depois de cessada a administração da substância teste.
Mecanismos de Profenofós: O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima
toxicidade acetilcolinesterase impedindo a inativação do neurotransmissor acetilcolina
(ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses
colinérgicas. A ação incrementada da acetilcolina provoca superestimulação
colinérgica das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de
seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema
nervoso, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático),
nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central
(SNC).
Lufenuron: Não se conhece um mecanismo de toxicidade para os humanos.
Sintomas e sinais Profenofós: Efeitos agudos: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a
clínicos exposição. Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou
aerossois. Em contraste, o início de sintomas é retardado após absorção
percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas
propriedades do composto: sua solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido. O que
ocorre é que a inibição da acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita no
início por uma ligação iônica, mas a enzima é gradativamente fosforilada por
uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 h
(“envelhecimento da enzima”), e quando ocorre, a enzima não mais se
regenera, desaparecendo os sintomas.
Grupos de risco: Indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos, pessoas
com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, com doenças
orgânicas do SNC, psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, turbeculose,
doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (ulcera péptica,
gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e
ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco de exposição.
Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado/tipo de receptor

Sistema nervoso (receptor Sítios afetados Manifestação


afetado)
Glândulas Hipersecreção (sialorreia,
Exócrinas lacrimejamento, transpiração)
Olhos Miose puntiforme, ptose palpebral,
visão turva, hiperemia conjuntival,
“lagrimas de sangue”
Sistema Náuseas, vômitos, rigidez, dor
Gastrointestinal abdominal, diarreia, tenesmo,
SN autônomo incontinência fecal
Parassimpático – fibras Sistema respiratório Hipersecreção brônquica, rinorreia,
nervosas pós-ganglionares rigidez torácica, broncoespasmos,
(receptores muscarínicos) broncoconstrição, tosse, bradipneia,
dispneia, cianose
Sistema Bradicardia, hipotensão,
Cardiovascular hipovolemia, choque
Sist. Urinário Incontinência urinária
SN autônomo Sistema Taquicardia, hipertensão (podem ser
Parassimp/Simpático Cardiovascular alterados pelos efeitos muscarínicos)
(recep. nicotínicos)
Somático-motor Músculos Fasciculações, hiporreflexia, cólicas,
(receptores nicotínicos) esqueléticos fraqueza generalizada, paralisia,
tônus flácido ou rígido, parada
respiratória e óbito. Agitação,
hiperatividade motora, tremores,
ataxia, instabilidade emocional.
Cérebro Sistema Nervoso Sonolência, letargia, fadiga, cefaleia
central (SNC) labilidade emocional, confusão
mental, perda de concentração.
Coma com ausência de reflexos,
ataxia, tremores, “respiração de

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Cheynes-Stokes”, convulsões,
depressão dos centros respiratório e
cardiovascular.

Óbito: Após uma única exposição aguda o óbito pode ocorrer em menos de 5
minutos até 24 horas. O óbito deve-se à insuficiência respiratória, decorrente da
broncoconstricção, hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura
respiratória e ação no centro respiratório. Além destas causas de óbito precoce,
há ainda a depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia
é associada a insuficiência respiratória, frequentemente associada a infecção
(pneumonia ou sepse) ou complicações relacionadas a um tempo prolongado
de ventilação mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por arritmia ventricular
tardia.
Sintomas Tardios: Em alguns casos podem apresentar-se:
1. Síndrome intermediária: Aparece 1-4 dias após a exposição e a
resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos
músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a
face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver
comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos.
A crise sede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode
prolongar-se por meses após a exposição.
2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: Ela aparece
em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios
de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo
persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições
agudas e intensas. Diagnóstico diferencial: síndrome de Guillain-Barre.
3. Outros efeitos sobre o SNC: Pode ocorrer um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa.
4. Outros efeitos: Não tem efeito carcinogênico nem teratogênico para
humanos.

Lufenuron:
Exposição aguda: Toxicidade sistêmica é improvável a menos que grandes
quantidades tenham sido ingeridas. Muitas ureias substituídas:
- São irritantes para os olhos, pele e membranas mucosas.
- Podem causar tosse e dispneia.
- Náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, confusão e depleção de eletrólitos.
- Pode ocorrer sensibilização da pele e sintomas alérgicos.
Exposição crônica: Pode causar alterações no metabolismo proteico, moderado
enfisema e perda de peso. Em estudos agudos com diferentes espécies
animais, sinais de neurotoxicidade como convulsões tônico-clônicas e
alterações hepáticas foram observadas; alguns óbitos ocorreram em cães. Não
é considerado cancerígeno, disruptor endócrino ou com efeito tóxico na
reprodução ou sobre o desenvolvimento.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clinico
compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido, Intoxicação
leve = 50-60%, moderada = 60-90%, grave = 100%).
- Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate
o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
confirmação laboratorial.
- A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores
do produto é obrigatória.
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
1. A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase –AchE ou
“Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos);
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2. A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase –BuChE ou
“Pseudocolinesterase”.
Tratamento Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas
para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. O
cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação e a
aplicação de respiração assistida, quando necessário. Desde que o produto
atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas apareçam,
pode prevenir a intoxicação grave.
Utilizar luvas e avental durante a Descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico
ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando o contato com a pele e
mucosas.
3. Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade,
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg
e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as
convulsões antes. Após a lavagem gástrica administrar Carvão ativado
na proporção de 50 – 100 g em adultos e 25 – 50 g em crianças de 1 –
12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Não induzir vômito pelo risco de aspiração.
5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
6. Convulsões: Indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10
mg; crianças: 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou
Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar
Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões > 5 anos.
7. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.
Tratar pneumonite, convulsões e coma.
Antídotos:
1. Sulfato de atropina: Só deverá ser administrada na vigência de
sintomatologia por intoxicação por Profenofós e por pessoal qualificado. Age
apenas nos sintomas muscarínicos, mas tanto nos efeitos agudos quanto
crônicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a
metabolização do produto. É efetiva contra os sintomas muscarínicos, mas
é ineficiente contra os nicotínicos. Apesar dessa limitação, a atropina é
considerada um bom agente em intoxicações por organofosforados e
carbamatos.
Dose em adultos: 2-5 mg cada 10 à 15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada
10 à 15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a
administração via tubo endotraqueal.
Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve
ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno
da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
1. Oximas-Pralidoxima (2-PAM): é um antídoto específico para
organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata
intoxicação moderadas a graves, sendo mais efetivo se administrado dentro
das primeiras 48 horas. Administrar até 24 h após o desaparecimento dos
sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada administração. Sua ação
visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra
11
de sangue heparinizado previa a sua administração, para estabelecimento
da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios afetados
(muscarínicos, nicotícos e provavelmente SNC). Não reativa a colinesterase
plasmática.
Dose (OMS): Bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h.
Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%,
em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%.
Dose em crianças: Iniciar com 20-40 mg/kg (Max: 2g/dose) em solução
salina 0,9% ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/h.
A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e depois a cada 3 a 8 horas se
persistirem as fasciculações ou fraqueza (recomendável infusão continua).
É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar
por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período de observação
pode ser estendido (72 h – 14 dias) nos casos de ingestão mista de agrotóxicos
devido aos sintomas prolongados dos organofosforados.

CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:


 EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar
equipamento de reanimação manual (Ambú).
 Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
inalatório com o produto.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
As seguintes drogas são contraindicadas: Outros agentes colinérgicos,
succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas com marcada hipotensão.
Efeitos Sinérgicos Com organofosforados ou carbamatos.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO RENACIAT – ANVISA/MS

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)


Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:


Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.

Efeitos agudos (estudos conduzidos com CURYOM 550 EC com animais de laboratório):
DL50 aguda oral para ratos: 990 mg/kg.
DL50 aguda dérmica para ratos: maior que 4000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: > 4,92 mg/L.
Irritação para pele (coelhos): moderadamente irritante.
Irritação para os olhos (coelhos): irritante.
Sensibilização dérmica (cobaias): Pode causar sensibilização.

Efeitos Crônicos (estudos conduzidos com o produto técnico com animais de laboratório):
Profenofós: Não produz efeitos carcinogênicos ou teratogênicos em animais.
Lufenuron: Não causou efeitos sobre a reprodução, alterações sobre o desenvolvimento ou
apresentou potencial mutagênico nos estudos realizados em animais de laboratório. No estudo
combinado crônico e carcinogenicidade realizado por 2 anos em ratos, foram observadas
convulsões e lesões histopatológicas relacionadas com alteração de gordura no fígado. Os animais
expostos às doses elevadas (> 20 mg/kg pc/dia), durante semanas consecutivas, apresentaram
convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenuron acumulou nos tecidos adiposos mais
rapidamente do que foi metabolizado ou eliminado; devido à ocorrência de uma saturação do tecido
adiposo o nível de Lufenuron aumentou significativamente no sistema animal. A saturação
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completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos que diminuíram consideravelmente
quando a exposição foi cessada. Concluiu-se que a convulsão foi um evento secundário à
bioacumulação do Lufenuron nos tecidos adiposos.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO


AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e algas).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aero agrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA pelo telefone de emergência: 0800 7044 304.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
 Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
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não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para a sua devolução e destinação final.
 Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante pelo telefone indicado acima.
 Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL

I. LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.

O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

Para embalagem RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

I. ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio desta embalagem.

Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

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IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

Para embalagens SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS)

I. ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

II. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

III. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA


OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO


FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).

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