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CURYOM 550 EC
VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ.
COMPOSIÇÃO:
O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate---
(PROFENOFÓS)...........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy) phenyl] -3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENURON)..................................................................................................................50 g/L (5% m/v)
Outros ingredientes: ...................................................................................................640 g/L (64% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 –
Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19)
3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
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Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweizerhalle, Rheinfelderstrasse, CH-4133 - Pratteln,
Suíça.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Qd.14 Lote 5 – Distrito Industrial III –
CEP: 38040-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro 701-4896/2012.
Servatis S.A. - Rod. Presidente Dutra, km 300,5 – Fazenda da Barra – CEP: 27537-000 – Resende -
RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Cadastro INEA LO nº IN020944.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba,
MG, CNPJ: 23.361.306/0001-79, Registro no IMA/MG 701-332/2011.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
PRODUTO COMBUSTÍVEL
Indústria Brasileira
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, ALVOS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:
PRAGAS
NÚMERO
NOME COMUM VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE
NOME CALDA APLICAÇÃO
APLICAÇÕES
CIENTÍFICO
ÉPOCA: Bicho-mineiro: Aplicar quando
constatar as primeiras minas ativas, com
sinal de início de ataque. Usar a dose
Bicho-mineiro menor na fase bem inicial de infestação,
600-800
Leucoptera abaixo de 20% de incidência de ataque.
mL/ha
coffeella A dose maior deverá ser usada em
situação igual ou superior a 20% de
400 L/ha
incidência de ataque. Ácaro-vermelho:
CAFÉ (aplicação 2 aplicações
Aplicar no início da infestação, assim que
terrestre)
forem observados os sintomas de seu
ataque, ou forem constatados ácaros
vivos nas folhas através de uma lupa de
Ácaro-vermelho
800 mL/ha bolso, respeitando o nível de controle
Olygonichus ilicis
para a praga.
INTERV. APLICAÇÃO: 30 dias.
Reaplicar somente se for necessário.
ÉPOCA: Aplicar quando forem
constatadas as primeiras lagartas nas
folhas. A maior dose deve ser utilizada
Traça-das- 150 L/ha
200-300 em condições de alta população da
CANOLA crucíferas (aplicação 3 aplicações
mL/ha praga e condições de clima favorável ao
Plutella xylostella terrestre)
seu desenvolvimento.
INTERV. APLICAÇÃO: 10 dias.
Reaplicar se ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Aplicar quando forem
constatadas as primeiras lagartas nas
folhas. A maior dose deve ser utilizada
Lagarta-do-girassol 150 L/ha
200-300 em condições de alta população da
GIRASSOL Chlosyne lacinia (aplicação 3 aplicações
mL/ha praga e condições de clima favorável ao
saundersii terrestre)
seu desenvolvimento.
INTERV. APLICAÇÃO: 10 dias.
Reaplicar se ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Aplicar no início da infestação,
200 L/ha
Mandarová no aparecimento das primeiras lagartas.
MANDIOCA 300 mL/ha (aplicação 3 aplicações
Erinnys ello INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar se
terrestre)
ocorrer reinfestação.
Usar dose maior em situação de
condições de alta infestação da praga e
Lagarta-da-soja clima favorável ao seu desenvolvimento.
Anticarsia 200 mL/ha ÉPOCA: Lagarta-da-soja: Seguir a
gemmatalis recomendação oficial: 30% de desfolha
ou 40 lagartas/batida antes da floração
ou 15% de desfolha ou 40
lagartas/batida, após a floração.
Lagarta-falsa-medideira: Inspecionar
Lagarta-falsa- periodicamente a lavoura com batida de
medideira 300-400 150 – 250 L/ha pano e aplicar quando encontrar 5 a 10
Pseudoplusia mL/ha (aplicação lagartas por amostragem. Ácaro-
includens terrestre) vermelho: Iniciar a aplicação no início da
infestação, quando observados os
SOJA
2 aplicações primeiros ácaros na face inferior das
folhas através do uso de uma lupa de
10 – 30 L/ha bolso e antes da formação de reboleiras
(aplicação com sintomas na área.
Ácaro-vermelho aérea) INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
300-400
Tetranychus
mL/ha Para o controle de lagartas reaplicar
desertorum
quando os níveis de dano forem
atingidos. Para ácaros reaplicar se
ocorrer reinfestação.
ÉPOCA: Inspecionar periodicamente a
lavoura com batida de pano e aplicar no
Lagarta-das-folhas
início da infestação, com lagartas
Spodoptera 400 mL/ha
pequenas de 1º e 2º instares.
eridanea
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
reaplicar quando houver re-infestação.
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MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Café: A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de pulverização com equipamento
costal manual, atomizador costal ou tratorizado com turbo atomizador. Aplicar volume de calda
em torno de 400 Litros/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.
Girassol e Canola: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização
com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque. Aplicar
volume de calda em torno de 150 Litros/ha.
Mandioca: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização, com
equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque. Aplicar
volume de calda de 200 Litros/ha, cuidando para se obter uma boa cobertura das plantas.
Soja:
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, equipados com barra e bicos hidráulicos,
obedecendo os seguintes parâmetros:
1. Volume de aplicação ----------------------------------------------------150 a 250 L/ha.
2. Diâmetro de gotas de tamanho médio (DMV) -------------------- 200 a 400 m.
3. Cobertura foliar ----------------------------------------------------------- 20 a 30 gotas/cm2.
4. Tipo de bicos recomendados: Bicos de jato plano – Teejet XR; Teejet DG; Twinjet; Turbo
Teejet TT ou similares de diferentes fabricantes.
5. Espaçamento entre os bicos ------------------------------------------ 50 cm.
6. Pressão do líquido no bico -------------------------------------------- 40 a 80 psi.
Pulverização aérea:
Utilizar aviões ou helicópteros, utilizando os seguintes parâmetros:
Volume de aplicação --------------------------------------------------------- 10 a 30 L/ha.
1. Largura da faixa de aplicação ----------------------------------------- 20 m.
2. Diâmetro mediano de gotas (DMV) --------------------------------- 200 a 400 m.
3. Cobertura foliar ------------------------------------------------------------ 20 a 30 gotas/cm2.
4. Equipamento de pulverização: barra com bicos cônico vazio da série D com difusor 5 ou
atomizadores rotativos “Micronair” com ângulo das pás ajustados em 65º.
5. Pressão mínima de 15 psi e máxima de 40 psi.
6. Altura de voo deverá ser ajustada de acordo com a velocidade do vento no momento da
aplicação -------------------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
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Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
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Qualquer produto para controle de pragas, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser
utilizado em gerações consecutivas da praga.
Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a
Inseticidas.
Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. Controle cultural, biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão hidrorrepelente com CA do Ministério do Trabalho com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico, protetor ocular, touca árabe e
luvas de nitrila.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
Produto irritante para os olhos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão hidrorrepelente com CA do
Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado,
protetor ocular; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
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realizados com animais expostos a doses repetidas, foi observada uma
depleção dos resíduos presentes nos tecidos adiposos com tempo de meia-vida
de 16 horas, depois de cessada a administração da substância teste.
Mecanismos de Profenofós: O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima
toxicidade acetilcolinesterase impedindo a inativação do neurotransmissor acetilcolina
(ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses
colinérgicas. A ação incrementada da acetilcolina provoca superestimulação
colinérgica das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de
seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema
nervoso, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático),
nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central
(SNC).
Lufenuron: Não se conhece um mecanismo de toxicidade para os humanos.
Sintomas e sinais Profenofós: Efeitos agudos: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a
clínicos exposição. Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou
aerossois. Em contraste, o início de sintomas é retardado após absorção
percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas
propriedades do composto: sua solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido. O que
ocorre é que a inibição da acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita no
início por uma ligação iônica, mas a enzima é gradativamente fosforilada por
uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 h
(“envelhecimento da enzima”), e quando ocorre, a enzima não mais se
regenera, desaparecendo os sintomas.
Grupos de risco: Indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos, pessoas
com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, com doenças
orgânicas do SNC, psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, turbeculose,
doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (ulcera péptica,
gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e
ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco de exposição.
Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado/tipo de receptor
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Cheynes-Stokes”, convulsões,
depressão dos centros respiratório e
cardiovascular.
Óbito: Após uma única exposição aguda o óbito pode ocorrer em menos de 5
minutos até 24 horas. O óbito deve-se à insuficiência respiratória, decorrente da
broncoconstricção, hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura
respiratória e ação no centro respiratório. Além destas causas de óbito precoce,
há ainda a depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia
é associada a insuficiência respiratória, frequentemente associada a infecção
(pneumonia ou sepse) ou complicações relacionadas a um tempo prolongado
de ventilação mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por arritmia ventricular
tardia.
Sintomas Tardios: Em alguns casos podem apresentar-se:
1. Síndrome intermediária: Aparece 1-4 dias após a exposição e a
resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos
músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a
face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver
comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos.
A crise sede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode
prolongar-se por meses após a exposição.
2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: Ela aparece
em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios
de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo
persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições
agudas e intensas. Diagnóstico diferencial: síndrome de Guillain-Barre.
3. Outros efeitos sobre o SNC: Pode ocorrer um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa.
4. Outros efeitos: Não tem efeito carcinogênico nem teratogênico para
humanos.
Lufenuron:
Exposição aguda: Toxicidade sistêmica é improvável a menos que grandes
quantidades tenham sido ingeridas. Muitas ureias substituídas:
- São irritantes para os olhos, pele e membranas mucosas.
- Podem causar tosse e dispneia.
- Náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, confusão e depleção de eletrólitos.
- Pode ocorrer sensibilização da pele e sintomas alérgicos.
Exposição crônica: Pode causar alterações no metabolismo proteico, moderado
enfisema e perda de peso. Em estudos agudos com diferentes espécies
animais, sinais de neurotoxicidade como convulsões tônico-clônicas e
alterações hepáticas foram observadas; alguns óbitos ocorreram em cães. Não
é considerado cancerígeno, disruptor endócrino ou com efeito tóxico na
reprodução ou sobre o desenvolvimento.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clinico
compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido, Intoxicação
leve = 50-60%, moderada = 60-90%, grave = 100%).
- Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate
o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
confirmação laboratorial.
- A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores
do produto é obrigatória.
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
1. A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase –AchE ou
“Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos);
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2. A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase –BuChE ou
“Pseudocolinesterase”.
Tratamento Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas
para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. O
cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação e a
aplicação de respiração assistida, quando necessário. Desde que o produto
atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas apareçam,
pode prevenir a intoxicação grave.
Utilizar luvas e avental durante a Descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico
ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando o contato com a pele e
mucosas.
3. Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade,
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg
e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as
convulsões antes. Após a lavagem gástrica administrar Carvão ativado
na proporção de 50 – 100 g em adultos e 25 – 50 g em crianças de 1 –
12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Não induzir vômito pelo risco de aspiração.
5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
6. Convulsões: Indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10
mg; crianças: 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou
Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar
Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões > 5 anos.
7. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.
Tratar pneumonite, convulsões e coma.
Antídotos:
1. Sulfato de atropina: Só deverá ser administrada na vigência de
sintomatologia por intoxicação por Profenofós e por pessoal qualificado. Age
apenas nos sintomas muscarínicos, mas tanto nos efeitos agudos quanto
crônicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a
metabolização do produto. É efetiva contra os sintomas muscarínicos, mas
é ineficiente contra os nicotínicos. Apesar dessa limitação, a atropina é
considerada um bom agente em intoxicações por organofosforados e
carbamatos.
Dose em adultos: 2-5 mg cada 10 à 15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada
10 à 15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a
administração via tubo endotraqueal.
Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve
ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno
da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
1. Oximas-Pralidoxima (2-PAM): é um antídoto específico para
organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata
intoxicação moderadas a graves, sendo mais efetivo se administrado dentro
das primeiras 48 horas. Administrar até 24 h após o desaparecimento dos
sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada administração. Sua ação
visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra
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de sangue heparinizado previa a sua administração, para estabelecimento
da efetividade do tratamento. Age em todos os sítios afetados
(muscarínicos, nicotícos e provavelmente SNC). Não reativa a colinesterase
plasmática.
Dose (OMS): Bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h.
Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%,
em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%.
Dose em crianças: Iniciar com 20-40 mg/kg (Max: 2g/dose) em solução
salina 0,9% ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/h.
A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e depois a cada 3 a 8 horas se
persistirem as fasciculações ou fraqueza (recomendável infusão continua).
É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar
por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período de observação
pode ser estendido (72 h – 14 dias) nos casos de ingestão mista de agrotóxicos
devido aos sintomas prolongados dos organofosforados.
Efeitos agudos (estudos conduzidos com CURYOM 550 EC com animais de laboratório):
DL50 aguda oral para ratos: 990 mg/kg.
DL50 aguda dérmica para ratos: maior que 4000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: > 4,92 mg/L.
Irritação para pele (coelhos): moderadamente irritante.
Irritação para os olhos (coelhos): irritante.
Sensibilização dérmica (cobaias): Pode causar sensibilização.
Efeitos Crônicos (estudos conduzidos com o produto técnico com animais de laboratório):
Profenofós: Não produz efeitos carcinogênicos ou teratogênicos em animais.
Lufenuron: Não causou efeitos sobre a reprodução, alterações sobre o desenvolvimento ou
apresentou potencial mutagênico nos estudos realizados em animais de laboratório. No estudo
combinado crônico e carcinogenicidade realizado por 2 anos em ratos, foram observadas
convulsões e lesões histopatológicas relacionadas com alteração de gordura no fígado. Os animais
expostos às doses elevadas (> 20 mg/kg pc/dia), durante semanas consecutivas, apresentaram
convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenuron acumulou nos tecidos adiposos mais
rapidamente do que foi metabolizado ou eliminado; devido à ocorrência de uma saturação do tecido
adiposo o nível de Lufenuron aumentou significativamente no sistema animal. A saturação
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completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos que diminuíram consideravelmente
quando a exposição foi cessada. Concluiu-se que a convulsão foi um evento secundário à
bioacumulação do Lufenuron nos tecidos adiposos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
I. LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
IV. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
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