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Olá a todos, hoje eu venho aqui falar sobre o livro “O Gato Malhado e a Andorinha

Sinhá”. Quem escreveu este livro foi o Senhor Jorge Amado, em 1948, para o seu filho
quando este completou um ano de idade. Este texto andou perdido, e foi só em 1978,
20 anos depois, que conheceu a sua primeira edição.
Jorge Amado foi um dos principais escritores brasileiros da sua época, este nasceu a 10
de agosto de 1912, em Bahia, no Brasil. Algumas das suas principais obras são
Gabriela, Cravo e Canela, Tenda dos milagres, Capitães de areia, entres outros. Muitos
destes livros levaram Jorge Amado a ganhar vários prémios ao longo da sua carreira, o
caso do prémio Camões. Jorge Amado acabou por falecer no ano de 2001, no Brasil.
Esta história surge do encontro da manhã, que chegava devagar e sonolenta, com o
vento, um grande contador de histórias. Assim como de habitual, esta ficou a ouvir as
histórias do vento, perdendo toda a noção do tempo e da sua função.
Mas história de hoje era diferente, esta tinha como principal figura o Gato Malhado,
um gato muito conhecido no parque, mas não pelas melhores razões. Este tinha um ar
de mau, de um gato de meia-idade, com um grande corpo às riscas amarelas e pretas.
Com a chegada da primavera, este decidiu dar um passeio pelo parque, mas ao avistá-
lo, todo o resto dos habitantes do parque fugiram com medo dele, à exceção de uma
andorinha. Este gato vivia uma vida muito solitária, pois ninguém se atrevia a falar
para ele, até que, neste dia a andorinha sinhá resolve testá-lo. Esta aguardou a sua
chegada no cimo de uma árvore, e sorrindo para ele meteu conversa com o gato, algo
que não era nada habitual para ele. Após uma breve troca de palavras entre o gato
malhado e a andorinha sinhá esta foi levada embora pelos seus pais, que ralhavam
com ela pelo ato que esta tinha acabado de fazer, não sabendo as consequências que
podia trazer para ela e para a sua família. Mas mal eles sabiam que aqui começava
toda a história entre o Gato malhado e a andorinha sinhá.
Com bastante receio por parte de todos os habitantes do parque, estes dois
continuaram-se a falar, a passar o seu tempo juntos, especialmente nas tardes de
verão, onde estes faziam grandes passeios com longas conversas, vários sorrisos pelo
meio, bem como com várias zangas à mistura. Muitas delas por causa de ciúmes que
existiam entre ambos.
Com a chegada do outono tudo mudou, já com uma grande relação entre o Gato
malhado e a andorinha sinhá, a opinião dos habitantes do parque também mudou
acerca do gato malhado, estes já não sentiam medo dele pois as suas atitudes tinham
melhorado bastante. Foi também com a chegada do outono que o gato malhado
escreveu um soneto para a andorinha, de forma a demonstrar o amor que este sentia
por ela.
Mas como nem todas a histórias têm um final feliz, esta não podia ser diferente. Foi
então em certo dia, num dos seus passeios que a andorinha sinhá aproveitou para
falar com o gato malhado, dizendo-lhe que estes não se podiam ver mais, pois esta iria
casar com o Rouxinol. A partir dai o gato malhado, com um desgosto profundo deixou
de falar com quem fosse vivendo apenas das boas recordações que este guardava
consigo, de todos os bons momentos que este havia vivido.
Aqui termina história que o vento contou à manhã!

A parte que eu mais gostei do livro foi do soneto que o gato escreveu para a
andorinha, que passo a recitar: ……

Eu relaciono este livro com a história do patinho feio, pois assim como o patinho feio,
o gato malhado era julgado pela sua forma física e pela sua maneira de ser não tendo a
confiança de ninguém. Mais tarde este tornou se um grande amigo da andorinha, e
sendo assim, toda a gente queria ser seu amigo. O mesmo aconteceu com o patinho
feio, pois após este ter mudado, toda a gente queria ser seu amigo.

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