O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, um livro infantil-juvenil do escritor
brasileiro Jorge Amado, publicado em 1976. É uma história de amor escrita em 1948, em Paris, onde então residia com sua esposa, Zélia Gattai e seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade, como presente de aniversário.
Por que a andorinha saiu de casa com o gato?
Na cara dela via-se também tristeza, pois gostava também do Gato, mas foi obrigada a casar com o Rouxinol. A Andorinha Sinhá deixou cair uma pétala de rosa do seu buquê sobre Gato, a qual ele colocou no peito, parecendo uma gota de sangue. Quando o gato saiu de lá, a pétala brilhou e encaminhou-o até ao Fim do Mundo.
Por que a avó do gato saiu querendo matar a andorinha?
A avó do gato saiu correndo querendo matar a Andorinha, pois ela não gostava da amizade deles. Isso ocorre num deserto Sara no século XII. O capítulo do verão é curtíssimo; uma única página curta, e tem uma razão clara descrita: 'O Verão dura pouco, assim como a felicidade dos amantes'.
Qual a diferença entre a andorinha e o gato?
A Andorinha e o Gato encheram seus tempos de passeios, com longas conversas, com sorrisos e palavras murmuradas, com olhares tímidos, mas expressivos e algumas zangas também. Estas zangas tinham a ver com os ciúmes que o gato tinha das saídas da Andorinha com o Rouxinol, que era professor de canto.
Quando o Gato Malhado voltou a ser o vilão de sempre?
Nessa noite, o gato malhado voltou a ser o vilão de sempre. Ele perseguiu o pato preto, assustou o papagaio, arranhou o focinho de um cão e roubou e jogou fora os ovos do galinheiro. Todos os habitantes do parque espalharam a notícia e voltaram a temer o gato que parecia a encarnação da maldade. O Tempo prometera a Manhã uma rosa azul se a história que ela lhe contasse fosse boa. Era uma história de amor entre o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Gato Malhado era um gato já velho, mal-humorado e muito mau. Um dia, todos os animais do parque fugiram do gato, mas uma jovem andorinha permaneceu num galho de uma árvore. Tiveram um pouco a conversar, ou melhor discutir. Desde aí, o Gato Malhado só pensava na Andorinha Sinhá e vice-versa. Numa manhã ele passeou pelo parque e os seus pés levaram-no até a casa da Andorinha. A partir daí todos os dias se encontravam para passear e conversar. Já no fim do Verão, o Gato disse a Andorinha que até casava com ela, ao qual ela respondeu que andorinhas não se casavam com gatos. Depois disso, a Andorinha andou desaparecida. Andou pela boca dos animais um boato que a Andorinha namorava com o Gato, e todos criticavam ambos. Algum tempo mais tarde, já no Outono, o Gato soube que a Andorinha estava de casamento marcado com o Rouxinol, muito amigo dela. Desde então, o Gato Malhado, passou a andar triste e mal-humorado para todos. Revoltado, o Gato matou alguns dos animais que começaram com os boatos. Já no Inverno, ocorreu o casamento do Rouxinol com a Andorinha Sinhá. Era tanta a tristeza do Gato Malhado, que ele decidiu caminhar até ao Fim do Mundo. Este viu a Andorinha, pela última vez no casamento, ela também o viu. Na cara dela via-se também tristeza, pois gostara também do Gato, mas fora obrigada a casar com o Rouxinol. A Andorinha Sinhá deixou cair uma pétala de rosa do seu buquê sobre Gato, a qual ele colocou no peito, parecendo uma gota de sangue. Quando o gato saiu de lá, a pétala brilhou e encaminhou-o até ao Fim do Mundo. Assim, a Manhã recebeu a rosa azul do Tempo.