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EP A Natureza do Autismo Psicogénico: Uma Revisao [My mother grosn’d, my father wept, Into the dangerous world I leapt: Helpless, naked, piping oud: Like a fen hid in cloud. : ‘Strugeing in my father's hands, Striving against my swadding bands. ‘Bound and weary I thought best Tosulk upon my mother’s breast.* Wiliam Blake, “Infant Sorrow” Ninguém discutiria que as criancas autistas psicogénicas so diffceis de ‘manterem contato, Na verdade, a discusséo poderia ser se podemos sintonizar com elas. Entretanto, foi minha experiéncia, na medida em que entrava cada vez mais em contato com suas formas idiossincrésicas de funcionamento, ‘que algumas criancas autistas (embora néo todas) podiam ser alcangadas pela psicoterapia psicanalitica. Entretanto, antes de discutir 0 autismo psicogénico, permitam-me falar um pouco sobre a hipétese organic. * Minha mée gemia, meu pai choravaNeste mundo perigoso salteVTmpotente, ni, com um ‘grto estridenteComo um espirito mau ocuto em uma nvvem./Debatendo-me nas méos de ‘meu pai/Lutando contra meu cueiro/Aprisonado, exausto, achei melhor/Amuar-me sobre 0 sco de minha mie, Bareiras Autistas em Pacientes Neurdtces /23 AHIPOTESE ORGANICA. Eu respeito a preocupaco dos organicistas que acham que ¢ irresponsdvel criar esperangas nos pais que jé sofreram tanto. E lamentavelmente verdade que no passado, apés a diferenciagio de Kanner entre “autismo infantil preco- ce” e deficiéncia mental, em uma explosio de entusiasmo, os psicanalistas ¢ psicoterapeutas faziam afirmacGes injustificadas a favor das possibilidades do tratamento psicodindmico do autism. Mesmo hoje, em algumas esferas, 0s psicodinamicistas ndo fazem uma clara distingo entre autismo psicogénico € orgénico, nem entre perturbagées do tipo autista esquizofrénico, e pertur- bagdes que se originam da negligéncia parental Algumas criangas autistas tém indubitavelmente um dano cerebral, € portanto t&m um defeito cognitivo. Entretanto, a hip6tese orgénica - de que clas tém um defeito genético em termos de um “cromossomo frégil” - néo parece ter sido originada por tentativas de repetir o tratamento sugerido para ela, Mas estas questdes neurofisiolégicas ndo so realmente a minha preocupacéo. Como psicoterapeuta, aquelas criangas, cujo autismo parece ser provavelmente de origem psicogénica, tém sido 0 foco de minha atengéo. Para aqueles leitores que nunca trabalharam com criangas autistas psicogé- nicas, aqui esté uma breve descrigdo delas. DESCRICAO DAS CRIANGAS AUTISTAS PSICOGENICAS Estas criangas parecem estar em um estado primitivo de amuo massivo, absoluto, conforme descrito por Blake no inicio deste capitulo. Mas é um aborrecimento muito mais intenso do que aquele descrito por Blake. Como veremos em capitulos posteriores, ele é entremeado pelo ressentimento € negro desespero descritos por Ted Hughes em Crow. Isto fez com que elas nao se relacionassem com a mae, ¢, portanto, com as pessoas em geral Elas evitam olhar para as pessoas, ¢ a comunicacdo por linguagem, jogos, desenho ou modelagem é escassa ¢ freqientemente néo existe. As criancas ‘que tratei eram todas mudas no inicio do tratamento, mas algumas criancas, sutistas apresentam ecolalia de modo que se comunicam de forma limitada ‘mas bizarra. Estas tiltimas também, as vezes, “jogam” de uma forma restrita, ‘obsessiva. A falecida Margaret Mahler, em ensaios e livros esclarecedores originados de sua longa experiéncia com essas criancas, focalizava sua atencéo nas dificuldades das criancas autistas com relagdo a separacio e individuagio, € suas frageis consciéncias de suas préprias identidades (Mahler, 1958). Tais criances carecem de empatia (ver Hobson, 1986). Elas também carecem de imaginacdo (ver Frith, 1985). Essas criangas ndo tém vida interior. Atribuir fantasias a elas € incorreto. Isto torna a psicoterapia com tais criancas diferente ‘daquela com nossos outros pacientes. Acima de tudo hé uma interrupcéo pprecoce macica do desenvolvimento cognitivo e afetivo, embora o desenvol- 2A Frances Tasin vimento fisico das criangas autistas seja geralmente normal. Na verdade, elas freqiientemente tém lindos rostos e corpos bem formados. Deixe-me incor- porar esta descricdo a um paciente real que ilustra muitos dos aspectos caracte~ risticos do autismo psicogénico. UMA CONSULTA COM UMA CRIANCA AUTISTA Stephen, de seis anos de idade, € trazido ao meu consult6rio. Ele néo se queixa por ter vindo. Veste uma capa de plastico branco brilhante com uum 2iper na frente, e carrega um carro de bringuedo fortemente apertado na palma de sua mo. Sua boca, que esté levemente aberta, parece mole ¢ frouxa, mas seu corpo parece tenso e duro quando 0 conduzo para dentro da sala. Ele est4 mudo. Stephen para diante de mim com seu corpo bem formado, com um olhar fixo e olhos melancélicos que néo encaram 0s meus diretamente. Enquanto eu tento abrir 0 ziper de sua capa, ele permanece tenso e inerte como uma estétua. Ele no coopera comigo de maneira alguma, Na verdade, ele parece nem perceber minha presenga. Entretanto, quando eu jé tinha aberto metade do ziper, ele se livra da capa e, ainda evitando olhar-me diretamente, afasta-se para um canto distante da sala, pegando rapi- damente um lépis de cera marrom de cima da mesa, enquanto faz isto. ‘No canto, com seu lapis de cera, ele imediatamente comeca a desenhar linhas extensas no chido, em frente a seus pés. Eu me sinto cada vez mais distante dele, & medida que ele multiplica as linhas em torno dele. Finalmente, eu pego sua capa de pléstico da cadeira e seguro-a na minha frente. Embora cle pareca inconsciente da minha presenca, ele percebe meu gesto e corre para ocultar-se na proteco da capa como um caracol retornando para sua concha. Stephen demonstra muitos dos aspectos que so tipicos de criancas autis tas. Ha a evitacéo de um contato visual diteto comigo, embora ele tenha uma certa consciéncia do que estou fazendo. Ele nao coopera mas afasta-se de mim. Ele deixa sua mae sem olhar para trés e néo mostra nenhuma das respostas normais as pessoas. Fisicamente, ele & bem formado e seu rosto seria atraente ndo fosse tao inexpressivo. Este € 0 caso com excecdo dos olhos que, as vezes, parecem angustiados e melancélicos. Ele carrega um objeto duro fortemente apertado na palma de sua mao, Denomino as criangas autistas de criancas do “tipo concha” ou encapsu- ladas. Seus pais freqiientemente dizem coises como “Eu nao consigo me ‘comunicar com ele”. “Meu filho parece estar dentro de uma concha o tempo todo”. “E como se ele ndo pudesse nos ver ou ouvir, ou néo quisesse”. Taiscriangas freqilentemente séo consideradas surdas e algumas tentam mesmo caminhar entre os objetos como se fossem cegas. Entretanto, ao serem testa- das, seus aparatos perceptivos revelam-se intactos; é 0 processamento da informagao que entra que é defeituoso. Isto poderia ser devido a lesdes cere- Barreiras Autisias em Pacientes Neurticos /25 brais ou a dano psicogénico. (O trabalho clinico tem-me fornecido indicios quanto & natureza do dano psicogénico, que serd discutido em varios capitulos deste livro). Este dano psicogénico faz com que as criangas autistas desviem sua atencdo das coisas que geralmente interessam a crianca em desenvolvimento. Isto pparece ocorrer, porque elas esto protegendo seus corpos das ameacas de “ndo-eu” que so percebidas como esmagadoramente perigosas. Quando se trabalha com essas criangas, torna-se claro que qualquer coisa que nao seja familiar, e seja “ndo-eu” desperta intenso terror. Um homem de vinte e cinco anos, que foi diagnosticado por Leo Kanner aos quatro anos como sofrendo de autismo infantil precoce, disse que sua meméria do estado autista do qual ele emergiu em algum grau, era de “terror” (Piggott, 1979). Em certos pacientes neuréticos, tanto criancas como adultos, os aspectos autistas reoém-descritos ¢ exemplificados estéo encobertos por um funciona- ‘mento mais normal. A instabilidade deste torna-se aparente & medida que o trabalho se aprofunda. AS ORIGENS DO AUTISMO PSICOGENICO trabalho clinico com criangas autistas psicogénicas nas quais nao pode ser detectado qualquer dano cerebral pelos métodos de investigacéo atual- mente disponiveis, indica que elas desenvolveram, quando bebés, uma forma- cdo maciga de reagdes de evitacéo a fim de lidar com uma consciéncia traumé- tica de separacdo fisica da mée. Isto invadiu suas consciéncias antes que ‘seus aparatos psiquicos estivessem prontos para suportar a tensdo. Vocé perce- berd que estou enfatizando o estado organizacional do bebé e ndo a idade ‘em que o trauma ocorreu. Isto porque, em algumas criancas, 0 choque ocorreu ‘aps uma associacdo muito intima com a mae que continuou por muito tempo, ‘enquanto que em outras ela ocorreu na primeira infancia. Winnicott (1958) escreveu esta ttima situagao como segue: certos aspectos da boca... desaparecem do ponto de vista da crianca juntamente com a mie o seio quando ha separacdo em uma data anterior quela na qual (a crianca) alcangou um estdgio de desenvolvimento emo- cional que poderia fornecer 0 equipamento para lidar com a perda. A mesma perda da mae alguns meses mais tarde seria uma perda do objeto sem esta perda adicional de parte do sujeito Em termos das recentes formulagdes de Stern com relagio ao desenvol- vimento do self (1986), uma consciéncia traumética da separagéo ocorreu no estado de “self emergente”, e antes que o “niicleo do self” tivesse se desenvolvido. Em outras palavras, ocorreu antes de a mée nutriz, e tudo ‘© que isto implica, ter-se tornado bem estabelecida como uma experiéncia psfquica interior e antes que um senso seguro de “‘continuar a ser” tivesse 26 / Frances Tustin se desenvolvido. Assim, esses pacientes so perseguidos por medos de desinte- grar-se, de “‘cairinfinitamente” (frase de Winnicott), de cair com um choque prejudicial, de derramar-se, de explodir, de perder a linha da continuidade que garante suas existéncias. Esses terrores foram experimentados em um estado pré-verbal, pré-imagem pré-conceitual. Eles significam que o desen- “yolvimento emocional e cognitivo da crianga ou se desacelerou ou virtualmente parou. ~ Em uma dea oculta de suas personalidades, certos pacientes neur6ticos sentem-se impotentemente imobilizados ¢ a ponto de morrer. Eles estdo sem- pre tentando contrapor-se a esta interrupgdo mortal em seu “‘continuar @ ser” superando-se ¢ tendo expectativas ilimitadas de si mesmos e de outras pessoas. Uma vez que so geralmente bem dotados, eles realizam muito, freqientemente a um nivel cerebral, mas a um grande custo pessoal. Dois sonhos de um homem inteligente que competia eficientemente em sua profissé0 retratam vividamente esses handicaps autistas. No primeiro sonho, o paciente estava de pé no terrago de uma casa olhando para baixo para uma grande extensdo de dgua através da qual um barco passava Ientamente. © avango do barco era téo lento que a estacdo mudou para o inverno e 0 barco ficou congelado dentro do gelo. O paciente podia ver o madeiramento podre do barco. Ele saiu em um trené com a intengéo de libertar 0 barco, mas ele foi tao répido que caiu de cima dele. Isto significa que ele foi até a beira da extensdo de agua qne estava agora reduzida em tamanho de mar para lago. Além disso, 0s limites deste lago estavam obliterados pela neve que cafra, de modo que a diferenciagio entre terra e 4gua era obscura. O paciente continuou tentando alcancar 0 barco por outros meios, mas sempre foi impedido em suas tentativas por obstrugdes e confusées. No segundo sonho, ele viu um homem caindo de uma janela até 0 cho ‘que era duro ¢ éspero. Antes que 0 cirurgiio pudesse terminar de tratar suas pernas feridas, 0 proceso de queda se inverteu €, como acontece as vezes nos filmes, 0 homem foi arremessado novamente para cima, para cair a janela como antes. Mas jé entdo ele tinha pesados gessos nas pernas ‘que pareciam ser de concreto. Estes fizeram-no cai mais répido e mais pesada- ‘mente do que antes, de modo que quando ele chegou ao chao, suas pernas feridas ficaram encravadas no chao € ele ficou imobilizado como o barco. DISCUSSAO DA IMOBILIZACAO AUTISTA Esses dois sonhos ilustram pungentemente a encapsulagio autista que se desenvolve para envolver e imobilizar a parte danificada da personalidade {que diz respeito ao compreender. O pensamento superconcreto torna-se @ ‘ordem do dia; a capacidade de fazer as abstragdes necessérias para o pensa- mento imaginativo e reflexivo é restrita. O segundo sonho também Barreiras Autistes em Pacientes Neurétcos /27 traz a nogdo da queda catastr6fica que provocou essas reagdes autistas, Os. sonhos so a tnica forma pela qual os pacientes neurSticos podem contar-nos sobre esta catéstrofe, Felizmente eles podem usar as capacidades imaginativas {da parte néo-autista para isso. Entretanto, quando podem falar, criangas autis- tas pequenas podem contar-nos sobre esta tragédia mais diretamente (ver (material de John no Capitulo 4). ‘A queda do estado sublime de unidade jubilosa com a “mée” que, na primeira infancia, €o centro do universo da crianca dominado pelas sensagées, faz parte da experiéncia de cada um de nds. Entretanto, para alguns individuos, por uma variedade de raz6es, diferentes em cada caso, a desilusio de ‘‘descer para a terra” desta experiéncia extasiante foi uma experiéncia tao dificil e Prejudicial que provocou reagGes iminentes de encapsulacao. Foi o seixo que rovocou o desmoronamento, As reacdes de encapsulacdo apdiam e protegem a parte danificada ¢ impedem 0 medo de ser morto mas, metaforicamente falando, o funcionamento psiquico est congelado e imobilizado. Néo hé fluxo. Também, no primeiro sonho, o paciente estava observando essas expe- rincias como acontecendo fora dele. Ele estava em um estado elevado olhando para baixo. No segundo sonho elas estavam acontecendo a uma outra pessoa, Estas experiéncias “fora-do-corpo” neutralizam a ameaca de morte. Na maio- tia dos casos, a ameaca € de algo pior do que a morte. E a ameaca de aniquilacéo total. Reagées de encapsulacdo significam que em uma érea isolada da persona- lidade, a atengao foi desviada do mundo objetivo que apresenta tais ameagas, ‘em favor de um mundo subjetivo, dominado pelas sensagdes que esté sob seu controle direto. Em certos pacientes neuréticos (e, como diz Sydney Klein, alguns deles so apenas “moderadamente neur6ticos”), isto tornou-se uma forma de vida estabelecida. Essas reacdes de evitacdo, que foram neces- sérias por ocasido da Queda catastr6fica, mas que duraram mais que o neces- sério, tornam-se barreiras a0 funcionamento cognitivo e afetivo. O esforgo para prosseguir e para manter uma aparéncia de normalidade é um trabalho muito dificil. Em uma drea isolada de seu ser, tais pacientes sentem que suas vidas giram em circulos sempre decrescentes, como é demonstrado pelo mar que encolhe e se torna um lago. A Queda ¢ seus efeitos secundérios tendem a se repetir em situagdes de vida posteriores onde expectativas enlevadas foram construidas esto destro- gadas pelo contato com a realidade. Assim, elas podem ocorrer em situagées como 0 ter um bebé, na crise da meia-idade, apds 0 periodo da “lua de mel", na psicoterapia ou psicandlise... Essas pessoas compensam seu senso imeconhecido de serem irreparavelmente danificadas, através de expectativas perfeccionistas de si mesmas e das outras pessoas. Quando essas expectativas impossiveis séo frustradas, a experiéncia infantil de desilusio destruidora é reeditada. Na origem de seu ser eles vivem em um mundo de “tudo ou sada”. E um mundo em preto-e-branco inflexivel no qual opostos no podem ser tolerados, porque parecem ameacar destruir-se. Esses medos levam a 28 / Frances Tustin ‘mentalidade estreita, a fanatismo ¢ intolerncia. Eles podem ser encobertos por supostas “atitudes progressistas”, freqiientemente de natureza ideol6gica tadical. A instabilidade dessas atitudes extremas algumas vezes toma-se apa- rente, quando hé uma sdbita mudanca para outras de um tipo totalmente posto. ‘Acidentes psfquicos primérios também levam a uma nevessidade obsessiva de sentir-se no controle do que acontece. Podem levar a reagées fébicas. Uma fobia é 0 terror de uma parte especifica do mundo exterior, geralmente de uma que foi atraente para o individuo, enquanto autismo é terror de ‘0 mundo exterior, particularmente da mée, Quando pacientes, (0 analisados em profundidade, frequentemente descobrimos que a separacdo fisica da mae foi experimentada como uma catéstrofe intolerdvel Isto serd ilustrado em varios capitulos do livro. Esta catéstrofe esté também no coracao da defesa mantaca. H4 mesmo alguns pacientes chamados border- Tine que estdo tdo congelados pelo terror, que néosabem o que sio sentimentos, uma condigéo agora denominada de “alexitimia” (Grotstein, 1983). Neste ponto, quero relacionar o que estava dizendo coif'& athsdds de outros escrito- res, de modo que os leitores com uma orientacdo diferente da minha possam sentir-se em territ6rio familia. OS ACHADOS DE OUTROS ESCRITORES : No trecho citado anteriormente, Winnicott descrevia essas experiéncias de separacdo catastréfica, Ele as vé como resultando no que ele chama ““depres- so psicstica”. Este tipo de depressio est4 associado a uma sensacdo de colapso - 0 que Winnicott (1958) chama de “fracasso”. Edward Bibring, que focalizou os sentimentos de insignificdncia e impoténcia, chama-a de “'depres- so primordial” (Bibring, 1951). Spitz escreve sobre “depressdo anacitica’ (Spitz, 1960). Balint escreveu sobre 0 “defeito bésico” desses pacientes (Balint, M., 1968). Bion escreve sobre uma “‘catdstrofe psicolégica” (Bion, 1962b). Influenciado por Bion e também, naturalmente, por Freud, James Grotstein descreveu 0 “défict” principal desses pacientes como a auséncia de um “filtro” para estfmulos que entram e saem (Grotstein, 1980). Os behavioristas escrevem sobre a incapacidade de criancas autistas “de codificar e processar informa- 40”. Eles consideram esta como originada de um “

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