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Ejemplo 137
Ejemplo 137
Havia um jovem, chamado Carlos, que só pensava em vi- ver e divertir-se. Mas eis que cai
doente, táo doente que o médico lhe dá apenas algumas horas de vida. Quis confessar-se a D.
Bosco, que lhe era muito afeitado, mas D. Bosco nao póde ir. Confessou-se a outro sacerdote,
mas a confissáo nao foi sincera, pois ocultou faltas graves.
E o jovem morreu... Comunicaram logo a D. Bosco que o seu querido Carlito falecera. Nesse
momento urna voz misteriosa parecía segredar a D. Bosco que c infeliz nao se con- fessara
bem. Saltou do leito, correu á cas« do defunto... Ali estava Carlito imóvel, amarelo,
endurecido: ia ser colocado no caixáo... D. Bosco ordenou que todos deixassem o aposento; ali
só ficaram o santo e o cadáver...
— Carlito!
— Padre, numa regiáo misteriosa e desconhecida. Vi mui- tos demónios e todos me queriam
arrastar ao inferno. Diziam que tinham direito sóbre mim.
— Filho, é porque nao te confessaste bem. Ocultaste um pecado por vergonha, nao é verdade?
— Padre, se nao fóra esta grande misericórdia de Deus, eu estaría perdido para sempre.
D. Bosco, erguendo a destra, deu-lhe a absolvigao. Rece- beu-a o jovem com grande
recolhimento e n.a atitude da mais profunda gratidáo. O santo abriu a porta e disse aos que
espe- ravam do lado de fora:
— Podem entrar.
— Carlito, agora que estás na gra^a de Deus, que é que desejas: viver ou morrer?
Eríquanto o santo lhe dava a bén?áo, Carlito deixava cair a cabera sóbre o travesseiro, juntava
as máos sobre o peito, fe- chava os olhos e... morria.