O poema descreve uma bacanal onde jovens estão celebrando com música, dança e prazer carnal em meio à natureza, embriagados por Baco, Eros e Pã. O poema convida o leitor a se juntar à celebração da juventude, liberdade e prazer sem limites ou preocupações com o futuro.
Descrição original:
Poema rapsódia sobre o quadro Oreadas de Eliseu Visconti
O poema descreve uma bacanal onde jovens estão celebrando com música, dança e prazer carnal em meio à natureza, embriagados por Baco, Eros e Pã. O poema convida o leitor a se juntar à celebração da juventude, liberdade e prazer sem limites ou preocupações com o futuro.
O poema descreve uma bacanal onde jovens estão celebrando com música, dança e prazer carnal em meio à natureza, embriagados por Baco, Eros e Pã. O poema convida o leitor a se juntar à celebração da juventude, liberdade e prazer sem limites ou preocupações com o futuro.
Na mão direita a pinha eterna Seminus e coloridos Serpentinam pelos vales Corpos leitados de gozo e de luz.
*Jovens, Pandeiros e Flautins!*
Todos soltos, bem alegres
Entre sarradas, gemidos e gritinhos Até que alguém florido diz: - Cuidado, você pisou em mim! E, depois dessa paragem, logo as fitas lilases Voltam a farfalhar sem fim.
*Jovens, Pandeiros e Flautins!*
E vamos todos, Cobertos de seda ou de cetim, De pés descalços pulando como gazelas, Esbeltas e voluptuosas, Pelos tempos intemporais, fecundar nosso jardim.
*Jovens, Pandeiros e Flautins!*
Inebriados por Baco?
Flechados por Eros? Seduzidos por Pã? Simbolismo, dualismo: Corpo e alma, Carne e espírito, Deixemos tudo para o amanhã.
*Jovens, Pandeiros e Flautins!*
Celebremos, enfim, a jovialidade,
A nossa infinita liberdade, Onde o tempo não vê e tudo se pode: Somos inimigos do fim. É bacanal, orgia e sorte!