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LICAO NOMINATIVO 1 — Numa oracio nés podemos encontrar sis elementos: 1° — © sujeito 2° — © vocative 3.° — 0 adjunfo adnominal restritive 4.° — © objeto indireto 5." — 0 adjunio adverbial 6.° — o abjeto direio SUJEITO 2 — Vamos ver o que vem a ser sujeito de uma oragie: Sabemos ser verbo toda a palavra que indica agio. Quem escreve, quem desenha, quem Pinta, quem anda, quem quebra, quem olha, quem abre, quem fecha pratica agées diversas: agéo de escrever, ago de desenhar, acéo de pinlar etc., ages expresas por palavras que se denominam Ora, sabemos todos que é impossivel uma agio sem causa, sc uma xicara, por exemplo, aparece quebrada, alguém deverd ter praticado a acio de que- ‘rar; cu uma pessoa, ou um animal, ou uma cola qualquer, como o esto, quebrou a xicara. Pois bem, essa pessoa ou coisa que praticou a aco de quebrar é em gramatica chamada sujeito (ou agente) da acio verbal: 3 — Qual ao mancira pritica de descobrir © sujeito de uma orecio? Suponha-se a oragio “Pedro quebrou o disco”. — Para que se descu- bra o sujeito da. oragéo, @ bastante saber quem praticou a acio de quebrar, ista €, quem quebrou o disco, o que se consegue mediante uma pergunta em que se coloque que ou quem antes do verbo: 4 G4 UCAO — NOMINATIVO Quem quebrou @ disco? Resposta: Pedro, A resposta indica o sujeito da oragio. Portanto o sujeito da oragio & Pedro. OurTRos EXEMPLOS: Descobrir 0 sujeito das seguintes oracées: Sécrates discorreu sobre a alma. Pergunta: Quem discorreu tobre a alma? Resposta: Sderates, Sujeito = Séerates. Os romanos honravam seus deuses. Pergunta: Quem honrava seus deuses? Resposta: Os romanos. Sujeito = Os romanos. Pedro foi feride na guerra, Pergunta: Quem foi ferido na guerra? Resposta: Pedro. Sujeito = Pedro, Alo professor ¢ aa pai do menino chegam reclamacées dos colegas. Pergunta: Que & que chega ao profesor ¢ so pai? Resposia: Reclamagées. Sujeito = Reclamagies. 4 — Os elementos que vimos no § | vém a ser a funcio que a palavra exerce ha ora¢io. Se existem seis elementos, haverd naturalmente seis funcées: a funcde de sujeito, a fungao do vocalive, a fungdo do adjunto adnominal restritive etc.. i 5S — Que é caso? Caso & a mancira de escrever a palavra em latim de acordo com a fungéo que ela exerce na oragio. Mas entio as palavras em latim podem ser escritas de maneiras diferentes? — Sim; uma vez que em latim existem seis funcdes, ou seja, seis casos, uma palavra em latim pode ser escrita de seis maneiras diferentes. 6 — Os casos se distinguem pela terminagio, Assim como em portugués & mesma palavra tem terminagiio diferente para indicar o plural ¢ o feminino (Flexo de nimero ¢ flexio de género), em latim a mesma palavra tem termi- nagio diferente para indicar a fungio que exerce na oragéo (flexdo de caso): LICAO — NOMINATIVO gn 15 se a palavra exerce funcgio de sujeito, termina de uma maneira; se exerce fungiio de ebjeto direto, termina de outra mancira; se exerce fungio de indireto, termina ainda de outra maneira, ¢ assim por diante, para as seis fungdes. 7 — Cada caso latino tem nome especial. Nés ji sabemos o que vem a ser fungdo de sujeito; pois bem; 0 caso que indica a funcio de sujeito cha- ma-se nominativo. Quer isso dizer que, no traduzir uma oragiio do portugués para o latim, © sujeito deve ir para a nominative, ¢, vice-versa, quando, muma oragio latina, nds encontramos uma palavra no nominative, é sinal de que ela esti desempenhando a fungio de sujeito da oragio ou de que o ele se refere. QUESTIONARIO 1 — Quantos elementos podemos encontrar numa oracho? 2— Quais sho of elementos que podemor encontrar numa oracho? 3 — Que é sujeito? 4 — Como se descobre © sujeito de uma oracho? 3 Costrun 5 coogten © penta am tnage detains de sisie — Indique onde esti o wujeito das inter oni (Copie frase frase, inteira, tublihande © sujeito): a oe -: 7 — Em latim, quantas fungSes podem desempeshar as palavras? 8 — Que é caso? 9 — Quantos casos existem em latim? (oa Eade cae ce Main tem ore cecil > — Como se distinguem os cason em latim? 12 —Conhece 0 nome de algum caso latino? '3 — Quando uma palarta exerce na oricho 1 fungia de winile, em que cato deve eset po latica 14 — Qual a fungic do nominative? 15 — Nas seguintes oragies, quais as palavras que devem ir para o nominativel (Proceda come aa pergunta 6): a) © filhe 8) O tal sempre ilumina a terra 4 A tern é i I) Nem sempre a tua a terra durante a noite, 4) O col tem propria, ao paso que a lua no tem. 1) A fooétics constitui a primeira parte da gramético, BC sominatro indica '@ nueto da otagie. y © sujeito de uma oracio vai em latim para o caso nominative, Procede mal o aluno que pretende acertar as resposias do questionirio scm antes ter estudado bem » lisi 16 @ 4) UCAO 2 — VOCATIVO LICAO 2 VOCATIVO 8 — O segundo elemento que nés podemos encontrar numa oragao é o Yotalivo, A funcio do vocativo & indicar apelo, chamado. Quando nds vemos um amigo ¢ dizemos: “Pedro, venha ci” — a palavra Pedro esti indicando apelo, chamado; a palavra Pedro, portanto, é vocalivo. Quando nés chamamos a atencio de alguma pesos ou de alguma coisa, Fecorremes sempre so vocative. Consideremos a oracéo: “Meninos, estudem © ponto”. — Com essa oracio, nés chamamos a atencio dos meninos; « palavra meninas é, pois, vocalivo. © caso que em latim indica a func de vocative chama-te vocative (do latim vocare =.chamar). 9 — Note-se que 0 vocativo pode vir no comego, no meio ou no fim da oracio: no principio: “Meninos, estudem a ligio”. no meio: “Estudem, meninos, a ligio”. no fim: “Estudem a licdo, meninos™. Observe © aluno que o vocative vem sempre acompanhado de virgulas; quando © vocative inicia a oracio, hi uma virgula depois; quando vem no ‘meio, o vocative se pie entre virgulas: quando no fim da oracio, pée-se uma vVirgula antes. Essa pontuagio € sempre observada, tanto em portugués quanto em latim, de maneira que a propria pontuacio indica ac alune o vocativo, 10 — © vocativo, em portugués, ora vem constituide somente da palavra, ‘ora vem acompanhado da interjeicao d: 1 — Menino, voc® nio tem experiéacia da vida. 2 — 6 menino, vocé no tem experiéncia da vida. © aluno nao deve confundir © 6 que aparece nos vocatives com o oh! Que aparece nas oragdes exclamativas; o oh! das oracdes que indicam admi- ragio vem com h © ponto de admiragio, ao passo que a 6 que as vezes acom- Panha 0 vocative nao teve vir com h, LICAO 2— VOCATIVO — GENITIVO (§ 14) «17 GEN TIVO i1—o Ryctire elemento que pode apertctr sum orugho 6 0 abjento Adjunto adnominal restritivo é o complemento que restringe um nome. Suponhamos a frase “Casa de Pedro”. — A casa podia ser de Paulo, de Jodo, de Ant6nio etc., mas dizendo “casa de Pedro” nds restringimos a palavra casa. Portanto, de Pedro, ao mesmo tempo que completa o sentido da palavra casa, esta restringindo, est especificando essa palavra. Outros exemplos: 1 — O pélo do camelo é quente. 2 — Os cultores da filosofia adquirem bela cultura 3 — Vendi a fazenda de vové. 12 — O aluno deve ter notado que o adjunto adnominal restritivo vem Sempre acompanhado da preposigSo de. Isso nfio quer dizer que a prepo- sigfo de indique sempre um adjunto adnominal restritivo: o =o dizer é 0 seguinte: Nem sempre a preposigfo de indica ad; jominal restritivo, mas o adjunto adnominal restritivo vem sempre antecedido da Preposigéo de, © quase sempre encerra idéia de posse. 13 — © adjunto adnominal restritivo em portugués corresponde em latim ao caso genitivo. 14 — Se 0 adjunto adnominal restritivo em portugués vem sempre com @ preposigéio de, acontece também que uma palayra que em latim estd no genitivo sempre se traduz com a preposigio de. Por outras palavras: Se a palavra “Pedro” est em latim no caso genitivo, nés devemos traduzi-la em portugués por “de Pedro”, © se em portugués encontramos a frase “de Pedro” devemos pé-la em latim no genitivo, QUESTIONARIO: 1 — Qual ¢ 0 segundo clemento que nés podemos encontrar numa oraglo? 2 — Qual é @ fungio do vocativo? 3 — Quantes posigbes pode ocupar na oragio 0 vocative? 4 — Qual a pontuacio que o vocativo sempre exige? 5 — Construn trés oragSes diferentes em que haja vocative. Na L* orago coloque © vocativo mo comeco; na 2* no meio; na 3 no fim. aa m a brasileira @eence ton adverbiats, ate Rat, Snare cremate enqubnto. on aduni ‘com of A discraminagio do resritive aqui a imple, so memo 18 @ 5) U¢AO 3 — DATIVO gent rifeda caso): ) Jeio, seu mane jd voltou? tf ot Pedrinke . 1k) Por que nia quer brincar? i) Por que, vacé milo quer brincar? i) A casa de meu amigo vai ser desapropriads. i) Vocd wiu, maninho, como 2 Ego de professor foi insirativa? TL) Nem sempre as drveres sls tém ‘quantidade m) Homem de pouca fé. por que deinon seus filhos sem a hex da ciincial fn) desde, que é feito do ancl de sua iemixinka? LICAO 3 DATIVO 15 — © aluno jamais poderé compreender o que vem a ser em latim © caso dativo, se nio tiver perfeita que ¢ objeto em portugués. que 0 aluno tesha conhecimento completo de assunto, aqui You expor um ponto muito importante da gramética portuguesa, ponto que & base para a compreensic do dative ¢ também do acusative, caso este que iremos estudar mais. 16 — Sabemos jd © que & verbs, pela explicacio dada no § 2, onde vimes que toda a aco tem uma causa, isto €, um sujeito, um agente. Uma carta. (7) Uma patavra ext prifads quando vem excrits com tipos diferentes LIGAO } — BATIVO 1919 Observando, eniretanto, outros verbos, nolaremos que a aglo por eles expressa néo produz, como no exemplo dade, nenhum efeito. Assim, quando dizemos: "O pissaro voou" — nio perguntamos: “Que & que ¢le voou?” _ Quer isso dizer que a acio fica toda ela no sujecito do verbo, sem resultado algum. Qual a razdo da desigualdade entre esses dois verbos? E a seguinte: no primeiro caso, citamos um verbo de predicacio incompleta, ¢ no segundo, um de predicagio completa. 17 — Que vem a ser predicagio? — O verbo é chamado também pre- dicado, porque atribui, predica uma acio a alguma pessoa ou coisa; pois bem, quando essa asio fica toda no sujeito, diz-se que o verbo é de predicagdo completa; quando nia, ou seja, quando a agio, que a verbo exprime, exige uma pessoa ou coisa sobre que recair, diz-se que o verbo é de predicagio incompleta. ‘A petioa ou coisa que se acrescenta ao verbo para the completar signifieagio chama-se complemento ou paciente da agio verbal. 18 — Os verbos dividem-se, pois, em dois importantes grupos: verbos de predicagio completa ¢ verbos de predicagho incompleta; verbo de predicagio completa é 0 que nio exige nenhum complemento, ou teja, @ a que tem sentide ; assim, so de predicagéo completa verbos como voar, cor rer, fugir, morrer, andar, porque nenhuma palavra exigem depois de si: tém todos eles sentido completo; a dguia voa, a lebre corre, o ladrio fugiu, Pedro morreu, a crianga anda — slo oragdes constituidas de apenas dois termos, sujeito « verbo, sem nenhuma necessidade, para o sentido, de um terceiro termo, Tais werbos se chamam intransitivos. Outra classe de rerbos, bastante diferente dessa, & a dos verbos de isto &, verbos que exigem depois de si um comp'ementa, eu stja, um termo que thes complete o sentido: eu escrevi, ele perdeu, nde seguramos, Maria ganhou — nio sho oragdes de sentido inteirado, pois nio sabemos que foi que eu escrevi, que foi que ele perdeu, que seguramos nos, que ganhou Maria; os verbos que nessas oragées entram exigem um termo que Te ets cviclin: ss cepts urls panel c ta lOorWNRS, mos vale ¢ iguenete: = cigar ana carb, ele perdeu a eavleira, nés segu- raion 0 » Maria ganhou um colar, 19 — Verbos de predicacio incompleta: Existem quatro espécies de verbos de predicagio incompleta: 2) Verbos cuja agio passa diretamente para a pessoa ou coisa sobre que recai, Quando dizemos: “Pedro estudou a ligdo” — n&o colocamos nenhuma preposigio entre estudou ¢ a ligdo. Toda a vez que a um verbo de predicacio incompleta se seguir dircia- mente a pessoa ou coisa sobre que recai a acio, ese verbo serd transitive direto (do latim transire = pasar), Tal pessoa ou coisa sobre que recai, diretamente, a a¢io verbal chama-se OBJETO DIRETO. 20 (520) GAO 3 _DATIVO Exemplos de verbos transitivos diretos: ver, beber, derrubar, pegar, segu- var, deixar, abrir etc. 5) Niio podemos dizer: “Pedro depende o pai” — unindo direta- mente ao verbo depender o complemento o pai. Empregando a preposigio de, dizemos sempre: “Pedro depende d-o pai". — © verbo depender é tam- bém de predicacéo incompleta (De que depende Pedro?), mas nio & perfeitamente igual ao verbo esludar, porque se liga indirelamente (por meio de preposigio) ao complemento. Tais verbos sio chamados transitives indiretos, ¢ 0 seu complemento se desomina OBJETO INDIRETO. Exemplos de verbos transitivos indiretos: gostar (de alguma coisa), obe- decer (a alguma coisa), corresponder (a alguma coisa), recorrer (a alguma coisa) ete, ¢) Se um amigo, vindo-nos a0 encontro, diser: Ew dei — imediata- mente perguntamos: Que ¢ que voc? dew? Prova isso que o verbo dar, como nos casos anteriores, é, também, de predicagio incompleta. © amigo noi responderd, por exemplo: Dei quinhentos cruzeires. Estard perfeitamente completa a predicagio do verbo? — Nio, porque logo em seguida nos corre a pergunta: “A quem dew vocé quinhentos cruzeiros?” ‘Concluimes dai que o verbo dar é de predicacéo duplamente incompleta, Pois exige nio apenas um, mas dois complementos: um para especificar a coisa dada, outro para determinar a pessoa a quem a coisa foi dada: Dei quinhentos cruzeiros a Pedro. Tais verbos sio chamados transitives direto-indiretos. Como transitivos diretos, pedem um complemento direto; como transitivos indiretos, outro, indireto, Exemplos de verbos transitivos direto-indiretos: conceder, levar, oferecer, coniar, relatar, dizer ete. d) Quando dizemos Pedro é bom, nio atribuimos a Pedro nenhuma ago, ¢, sim, uma qualidade, » qualidade de ser bom. ais vetbos ako tam- bém de predicagéo incompleta (Que ¢ Pedro?) ©, conseguintemente, requerem um . com a diferenca de ser este constituide de qualidade e nio de pessoa ou coisa. Mesmo quando se diz — Pedro é pedra — embora o complemento seja constituide por coisa (pedra), este complemento nia é efeito de nenhuma i , Senfio que indica um estado, uma 8 qua ser como pedra, Tais verbos sio chamados verbos de ligagie, © seu complemento se chama PREDICATIVO (jamais objeto), Exemplos de verbos de ligacio: ser, estar, andar, ficar, permanecer ete, eee NCLA eA oat darren = Ul eube ovis okie ou indireto, ou quando, exi »procuramos_ saber_se & preposicio gue 2 liga ao objeto deve ser dp ou op ou fam) cua bu pale ou fete, estamos procurando saber a regéncia do verbo. LICAO 3 — DaTIVO GZ) 21 21 — © caso que em latim representa a. funcéo de objeto indireto é 0 dative. Quero acrescentar ao que ji disse sobre © objeto indireto a seguinte cbser- vacéo: Geralmente, o objeto indireto, em portugués, vem antecedido ou da Exemplos: prepotigao @ ou da preposigaa para. — As formas obtiquas me. i¢. not € wos servem, indiferemuemente, tanto para objeton dive 108, Como para objetor indiretOi, Ou se}, podem ser complementos tenia de veribos traMsitivos diretos co- mo de verbou transitivos indicts. anne ares) Sn (cbjete ind i a ele agers Seen ey, cobliqua © jamais poderd fumcionar como objeto . i fenekt come eas Comete crt gravistio quem dis: “Eu the wim, porque © verbo ver 4 Wamsitive direto, « portanto, o obliquo deve ser eo. Da meima forma, errs eormemente quem dit: “Ea + Porque o verbo: @ Wantitivo inditete, ©, portanto, © © seguinte quadro elucida a questio: 2203) UCAO 3 = DATIVO 2% — Vimos na les d do § 19 que oF verbor de lipacto se compleiam com © predicativo (jamais obje- to). Actesceniemos agora: Pode aparecer com tais verbos, além do predicativo, que ¢ exigid pelo verbo pa- ‘ra que tenha sentido completo, uma palavra que determine ou complete o predicative, ou seja, uma palavra que manifesie relaglo de prejuizo ou beneficio (interesse), proxingidade, semelbanca ec: “Pedio ¢ bom po- 7a 9 pal’ —™'Ele ¢ favorivel g mim" — “Lisa alia pasece bom pare 0 pove”. Substituindo esse comple- mento-pelo correspondente proname obliqua, lemod: “Pedra the ¢ bam” — “Eke me € favorivel"” — “Is. ‘60 no the parece bom". Essa espdcie de objeto indireto (que iremos estudar na L. 92) vai em latim para o dativo, chamado dativo de inieresse, pode bs vexes equivaler a possessive Niko me aperte o brago” = nila aperte meu braro), mas Taso nfo significa que o possamos analisar como adjunto sdnominal de brogo. Em “N&o me deixe de cumprimentar sus profession”, “Nilo me entre com os pés |sujos”, o me no modifica nada; o melhor ¢ anclisar em portugués com a terminclogia latina “dativo de hteresse” 23 — Assim como o objeto indireto em portugués vem geralmente ante- penal read percha wll par ed leap com essas preposigdes. Por outras palavras (preste atencio o aluno): Se para traduzir 0 objeto indireto “para Jodo" emprega-se em latim o dative, é sinal de que esse nome, se em latim estiver no dativo, deveri ser traduzido com a Preposigdo a ow para, ficando “a Joio™ ou “para Joio™. QUADRO SINOTICO DA PRESENTE LICAO * predicagés completa — intransitive (sem objeto) ; transitive direto (objeto direto) © (néo hd preposigto entre © verbo © © complemento) oe predicagde incomplets tans. indicate (chjete indirete) we (hi preposigho entre © verbo © © complemento) "| de ligagtio (predicative) predicatfo duplementa | pond rors (dois cbjeten: am diet « QUESTIONARIO ta scateada por complimeate, quando oo fala am “verbo quamte os complements”? rados quanto 20 complemento, todos ox verbor sko iguais? Por qué? de predicagio completa? Que ‘outro mome tem? - scien, de. retioe de predicacto incengha) Duka -cals ‘setae # exemplificar com oragies. ( eamerarse no fm esla pergunta, porte ve are mn mi torn stake 1 dee er a ts ep pela aluno, com termes préprion © exemplos abusdanies). denominam on complementos dos verbor de predicagio incompleta? com objeia indirete? Coma se chama em latim exemplo (V, nots do § 22). chama @ complemento do verbo sitar? Por qua? te entende por rerincia quando se extuda 0 verbo quanto 40 complemento? © quadro sinético do estudo do verbo quanto ao complements. é ilo que pede sparecer suma oragio? indireto vem sempre antecedido de preposigiho? (Se a sctporta for positive, qual ou quais sia as preposicier que aslecedem o objeto Indiret). LICAO 4 — ABLATIVO — ACUSATIVO 26) 23 13 — Redija dust oragies em que haja cbjeto indireto com a preposigio a dus com a rerio pee, (ie emprngee oe vine by sr oem eae ete qe movimento). 14 — © objeto inditeto porteguis pare que caso vai em latim? 1S — O dative latina como se Wada em portugués? 16 — Diga para que caso devem i as palavras grifadas das seguinter oregiess 2) © sal fornece tur a todos. b) © cio do visimbs desobedeceu-me. ¢) Dei-the peras em quantidade. d) Mesines, perdoai sos inimigos. 4) Maria « cu ime no wos derem 6 prazer de visitar-oo LICAO 4 ABLATIVO 24 — Ja vimos © que vem a ser adjunto adnominal restritivo; vimos tam- © que vem a ser complemento de verbo (objeto direto, objeto indireto, predicativo). Wejamos agora o que vem a ser adjunto adverbial. 25 — Se & oracio- “Pedro morreu” (de sentido perfeitamente completo, pois o verbo é intransitive ©, como tal, nenhum complemento pede) acrescen- tarmos uma clreunstancia, a de lugar, por exemplo, dizendo: “Pedro morreu ro rio", “no rio” constituird um adjunto adverbial, © adjunto adverbial, pois, niio & exigido pelo verbo. Os objetos diretos € 08 indiretos e © predicativo siio também complementos, mas sio exigidos pare @ inteira compreensiio do verbo. 26 — Diversas sio as espécies de adjuntos adverbiais: Lucar — onde: Estou na sala, donde: © aviio vai sair do campo, por onde: Vim pela melhor caminho, Tempo — quando: No verdo os corpos se distendem. Ad quanto tempo: Somos assim desde criangas, Mono — Nilo pega com tanta insisténcia, COMPANHIA — Farei “fortuna com mew irmdo. INSTRUMENTO ou Meio — Comemos com garfo. (CAUSA — Quebrou-se por culpa do menino, MATERIA — Anel de ouro. Obs. — Esses e outros adjuntos adverbiais serio futuramente estudados um 4 um. 24 G2) LICAO 4 — ABLATIVO ~. ACUSATIVO 27 — Existem outros tipos de adjuntos adverbiais, mas, em regra geral, Podemos dizer o seguinte; © caso que em lalim representa o adjunto adverbial é, geralmente, © ablativo, Quer dizer que os substantives grifados no § anterior (sala, campo, cami- nho, garfe, culpa, aure) devem em latim ir para o ablative. Pondéncia exata em portugués, mas, para norma geral, adota-se a preposicio por (pelo, pela, pelos, pelas) para traduzir o ablative e, vice-versa, quando muma frase portuguesa uma palavra vem antecedida desta preporicio traduz em latim pelo ablativo. & ACUSATIVO 29 — O texto ¢ diltimo caso latino € © acusativo, 30 — Vimos na ligio 3 0 que é cbjeto direto; pois bem, 0 objeto direto traduz-se em Iatim pelo acusativo. Quadro dos casos ¢ respectivas fungées Nosanativo: Vocarwo Ganrvo OE Darwo indiette — A ou PARA Atarivo adverbiain, em geral — POR Acusarve — bjete direte — SEM PREPOSICAO = Constraa ito direto ¢ @ inditeto io também adjuntos adverbiaie) Por qué que haja adjunto. adverbial. que caso vai'em lntim o adjusta adverbial? @ texto « ato latino? BRR __UGAO 5 — FLEXKO 6 34) 25 9 — Quando uma palaves, em Portugués, exerce fungiio de objeto direto, para que caso deve it em latin? 10 — Diga que funglo exercem Para que caso devem ir no Iai ) Entévamos convertando na quarto fronteirign, um ladek como intuite de roubar no » ‘Orfew arrasion com @ seu et o Vi Palavren grifadas das sequintes oragSes, «, a seguit, ( quando vimos, pelo arsca da fechedern de tendo Fupido da priako, chrighv-se @ iota cosa ase as podras, le podem envisr dinkelre para sous pale man disericiond: oferecem ao eidadio, A) Nia conquista simpatia cny fate remiss pny com fate LICAO 5 FLEXAO 3] — Afinal, que vem a ser flexio? — Flexie & a propriedade que tém certas classes de palavras (a dos substantivos, a dos adjetivos, a dos pro- mae © a dos verbos) de sofrer alteracio na parte final, isto é na dima s'laba. Quando se dir que uma palavra é variével, entendese que a palavra tem terminagées diferentes; quando se diz que uma palavra é invaridvel, enten- de-se que nia sofre nenhuma alteracao. 32 — Nas palavras variiveis di-se o nome desinéncia 4 parte final fle- xivel. Podemos definir: Desingnein & a parte final varidvel de uma palavra, através da qual é indicada a relacio gramatical entre essa © outras palavras. Di-se o nome tema, ou radical, i parte que resta da palavra’ tirando-se a desinéncia. Na palavra estudioso a desinéncia é 0 “o” final, Porque pode ser mudado para @ (estudios-a), para os (estudios-o1), para as: lios-as. © restante — estudio’ — ver a ser o tema (ou radical). ‘Compare-se a desinéncia com a ponta de uma lapiseira: as pontas podem ser trocadas, a0 passo que a lapiseira & sempre a mesma; as pomtas vém a ser as desinéncias, a lapiseira vem a ser o radical. Como se descobre o radical de uma palavra latina? Descobte-se, pra- ticamente, tirando-se fora a desinéncia do genitive singular (V. § 39). 33 — Sabe ji o aluno o que vem a ser caso (Ligho 4); sabe também 9 que vem a ser flerdo; deve portanta compreender o que vem a ser flexio de aso: Variagio que sofre a palavra na desinéneia, de acordo com a funcio que exerce ma oracio. 34 — Vimos na licko | que existem seis casos em latim. Devemos agora saber que os substantivos, em latim, distribuem-se em /einco grapes, J isto €, nem todos os substantivos em latim terminam da mesma a d Exemplo: Pi colitis, " = tdjuate ede de logar onde — ab 26 43) UGAO 5 — FLEA - grupo de casos, ou seja, cada grupo de flexées recebe o nome declinagio. Declinagio €, portanto, o conjunto de flexdes de determinado grupo de substantivos. 35 — Uma vez que existem cinco grupos de flexdes, exi declinagées, que recebem por nome um némero ordinal: /.*, primeira declinagio; wegunda declinagi terceira declinacio quarta declinacio; quinta declinagio. também cinco 36 — Todas as declinages possuem singular ¢ plural: hi, portanto, seis

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