DE “OS SONHOS”,
DE FRANCISCO GOMEZ DE QUEVEDO ¥ VILLEGAS
(A DESPEITO DAS EXTRAVAGAN-
us a que por vets 0 condut
ua paicto da originaldade,
fpesar da obveurldade do. con
tillo om que no raramente te
cove, & Prancico, Gores de
Quesada y Viegas (1980-1645)
mas inportante prosador ef
Pankol do eotle XVI.
‘Tao esirania e fri em dio
meas a ua tngoeber get
para ser entendido (rad um
free) poe prove, em aunt
Gee os talon itr ete
eae et easte reece
Nela a simplicidade da fala po-
pular misuse ao arto I
ferro, Quovedo manda 9 iio.
ima cont taranho dese erase
ue hele encore eopesito por
feita aos pensamentos mais es-
tranhos esis: mato de sua
Imancira emprestar" is palevrat
“um. valor convencinal de
cate"; fora viras elas
ra atingir um efeita cémico,
veiando assim. um. dciondrio
burlesco muito seu". Tem a
lencla da expresito vive
enérgica, rica de ironia ¢ de es-
mio, ¢ extraordindrio chiste
no trocar as figuras.
Nesse poder stro reste 0
aspecio mais signijiatvo de
sua obra — obra ampla, em
ross @ em ves, que apes
4a grande variedade de temas.
Foi sobretudo prosador, embo-
ra no seja nada desprecivel @
sua poesia — da qual se perdew
4 maior parte —, sobretudo a
satirica, que influenciou vive-
mente a um Gregorio de Matos.
“Sabe dizer tudo 0 que quero:
naquela sua frase encabrtada ¢
tealarda, as palavras. nascem
umas das outras ¢ se animam
om um misterioso transforms
‘ma; observa-se um grande rego-
aio verbal no ritmo de seu es-
tt: nto ome que mane, mas
caprichoso jorro que salta ese
Sacode no a Ao contro da
luz viva que se desprende de
certas paginas de, Cervantes?
nndo hd em Quevedo — obser-
vvagdo de outro erktico, Azorin
nenhur desesraios de tu;
7 Hifone Reyes, Capos de Lieratora pala 1. ase. Mec,
tgrtde Biya eh Metco 585,926
SAVE aera de Garvan, pis 9h
138
indo nele € severo, fosco, de
um duro e forte relevo.” Sua
obracprima, os contos de Os So.
bos, contém, sob forma de vie
s0es infernais, uma sétira espi.
vituosa e incisiva de toda a so.
cledade terrena. O que damos a
seguir & um deles,
Homem de vasta cultura, te-
relusia-se na Sicilia, sob a pro-
‘eplo do Duque de Osund,
quem o lisam certs afnidades
Osuna vem a confiar-the 0 Mi
nistério-Geral da Sicilia: ¢ Ques
vedo serd 0 agente de sua poll.
fica em Népoles, em Nice, em
Mildo, seu embaixador junto ao
e apa, em Roma. Mais tarde, ne
pottiea ay imPorante atest bindo an voewtingan Mee
Be hac “eeltncle do t6a- tes Onna helo rn hee
ina Bane, rece nlc coisa Fotenda,” agearsee tt ae
cat heat? dese ave nae suboctdents ever Qe
a es levardo Quevedo a
de dtcatd onc a Etversiade rite por ines Panes? 8
een onde obteve o grau de en Pet tale
cepade em artes, © tentou Bier oso, tenta consttuir
GeO telogia. Aritocraia a, sem bom éxito,
dose em fe formacto, vive | Belrava os sessenta anos
desde os primeires tempés' na tard, ainda por motos Pan
ee Iicos, fot encerrado no conven.
‘Af pelos trina anos o ritmo 10 de S80 Marcos de Lehr
do por sata existncia & corta. de bastou quatro anos ¢ donde
Saeerim duclo que teve 0 ex. iu alquebrado, quase Ac one
mater 14 de wna mulher da morte. Esta the conten ct
amatada, © do gual renlion Vilanseva de tos Thor ft
“morte do adversirio. Quevedo ma casa muito node,
© ALGUAZIL ENDEMONINHADO
faouee ASO. due entrel em So Pedro a procura do licenciado Ca
Rbies eltigo de barrete do tes bcos feo greed de meio ce-
Jomim; ourelo por eint, © nfo muito aperiader riges perscrutado-
Cutilizonse para n traduefo 9 texto de “Bio
i
Quevedo, Lor Sueros, Bucaos ri
Queret, ‘Buenos Aiees, EAlitoral So
De een, Caltns exstn realmente ¢ chamavace Jenaro Andkein
Tenor, (alia, desempenata as Tones ae na Conde. de
gow necked ah a 2 orca c conkrndor que og os
jnlgou necessitio expulsilo. da Eaneah
139 ts blloton punos de Corinto, esomo de cai f-
zendo as vezes de colatinho, rosério na ‘mio, disciplina sits,
sapato grande «toto, oretha srda, mangas em rulas eI
sees, os braos om jaa eae mos. om gat; fla ete pox
niente dispiuns © petoga dxaado sobre 0 ombr, como
0 bom atrador que aponta ao alvo (sobretudo se 6 alvo do M
ou Sex) oF ols bacs © mu crvados no
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