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Nº 2840 – ANO A – VERDE
7.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 19/2/2023
DEUS NOS REÚNE
1. ACOLHIDA
Anim.: Acolhemos todos os irmãos aniversarian-
tes, visitantes e a todos os dizimistas de nossa
comunidade. Deus nos abençoe! Rezemos hoje,
nas seguintes intenções… (podem ser lidas ou
ditas espontaneamente).
2. INTRODUÇÃO
Anim.: Caríssimos irmãos e irmãs, a Liturgia
deste 7º Domingo convida-nos à santidade e
a trilharmos nosso caminho de perfeição. Esta
caminhada nunca se acaba: exige de cada um,
no dia a dia, um compromisso sério com o
amor e com a partilha fraterna.
Somos chamados a tratarmos nosso próximo
da mesma maneira que gostaríamos de ser
tratados: o amor de Jesus não marginaliza nem
discrimina ninguém, nem mesmo os inimigos.
Ao final desta jornada, nos espera o Deus santo
que nos sustenta e nos ampara na missão.
Alegres, celebremos o Deus da vida, cantando!
3. CANTO DE ABERTURA: 14 (CD 20) / 27
(CD 20)
ANTÍFONA DE ENTRADA: Confiei, Senhor, na
vossa misericórdia; meu coração exulta porque
me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que
me fez (Cf. Sl 12,6).
4. SAUDAÇÃO INICIAL
Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo.
TODOS: Amém!
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Dir.: A graça e a paz de Deus, nosso Pai e de
Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
TODOS: Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo!
5. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 03) / 192
Dir.: Irmãos e Irmãs, no dia que celebramos
a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte,
também somos convidados a morrer para o
pecado e ressurgir para uma vida nova. Reco-
nheçamo-nos necessitados da misericórdia do
Pai (breve silêncio). Cantemos!
Dir.: Deus todo-poderoso, tenha compaixão de
nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza
à vida eterna.
TODOS: Amém!
6. GLÓRIA: 199 (CD 12) / 200 (CD 12)
7. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Ó Deus, vosso Filho na Cruz
revela-nos a força santificadora de vosso
amor. Dai-nos a graça de que contemplando-
vos como sois, realizemos sempre a vossa
vontade em nosso dia a dia, testemunhando-
vos em palavras e ações. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
TODOS: Amém!
DEUS NOS FALA
8. PRIMEIRA LEITURA: Lv 19,1-2.17-18
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 9. SALMO RESPONSORIAL: Sl 102,1-2.3-
4.8.10.12-13 (R.1a.8a)
R. Bendize ó minh’alma, ao Senhor,
pois ele é bondoso e compassivo!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores! R.
Pois ele te perdoa toda culpa,
e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida
e te cerca de carinho e compaixão. R..
O Senhor é indulgente, é favorável,
é paciente, é bondoso e compassivo.
Não nos trata como exigem nossas faltas,
nem nos pune em proporção às nossas cul-
pas. R.
Quanto dista o nascente do poente,
Tanto afasta para longe nossos crimes.
Como um pai se compadece de seus filhos,
o Senhor tem compaixão dos que o temem. R..
10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 3,16-23
11. CANTO DE ACLAMAÇÃO:
Aleluia, aleluia, aleluia!
É perfeito o amor de Deus em quem guarda
sua palavra (Cf. 1Jo 2,5).
12. EVANGELHO: Mt 5,38-48
13. PARTILHA DA PALAVRA
14. PROFISSÃO DE FÉ
15. PRECES DA COMUNIDADE
Dir.: Louvemos ao Senhor que nos auxilia e nos
protege, escolhendo-nos como sua herança, a
fim de vivermos felizes. Recordando seu amor,
aclamemos dizendo:
Senhor, nós confiamos em vós!
– Deus de bondade, nós vos pedimos pelo
nosso Papa Francisco, pelos nossos Bispos,
padres e diáconos. Protegei-os no vosso amor
e santificai-os com a vossa graça, rezemos
ao Senhor!
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– Deus de bondade, confortai os doentes e
tornai-os, por seus sofrimentos, participantes
da Paixão de Cristo. Que eles sintam continua-
mente a vossa consolação, rezemos ao Senhor!
– Deus de bondade, olhai com amor para os
que não têm onde morar e dai-lhes a graça de
encontrarem uma digna habitação, rezemos
ao Senhor!
– Deus de bondade, dai boa colheita aos cam-
pos, multiplicando e conservando os frutos da
terra, a fim de que a ninguém falte o pão de
cada dia, rezemos ao Senhor!
Dir.: Pai de amor, que por amor nos concedeis
muito mais do que ousamos pedir, dai-nos um
coração confiante e atento às surpresas de
vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
TODOS: Amém!
DEUS FAZ COMUNHÃO
16. PARTILHA DOS DONS: 393 (CD 20) /
397 (CD 20)
Dir.: Partilhemos o que temos e somos, dividin-
do os nossos bens com os menos favorecidos.
Partilhemos, cantando.
RITO DA COMUNHÃO
17. PAI-NOSSO
Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados
pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
Pai nosso...
18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 784 (CD 12) / 785
Dir.: A Paz do Senhor esteja sempre convosco.
TODOS: O amor de Cristo nos uniu!
Dir.: Saudai-vos uns aos outros na Paz de Cristo.
(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro
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 Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se
à capela onde a Reserva Eucarística está cuida-
dosamente depositada no sacrário. Abre a porta
do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de
adoração. Com reverência, toma a âmbula que
contém a Sagrada Reserva Eucarística e leva-a
até o altar, de onde parte para a distribuição
da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada
a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o
sacrário.)
19. COMUNHÃO: 625 (Refrão 7º Domingo,
Ano A) / 513 (CD 14) / 520 (CD 14)
ANTÍFONA DE COMUNHÃO: Senhor, de coração
vos darei graças, as vossas maravilhas narrarei!
Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso
nome, Deus altíssimo! (Cf. Sl 9,2-3).
20. RITO DE LOUVOR: 820 (CD 18) / 821
(CD 18)
(O dirigente motiva a comunidade a expressar
os seus louvores e, depois, canta-se um salmo
ou canto bíblico.)
21. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Ajudai-nos, Senhor, nosso
Deus a alcançar a salvação que se inicia
neste mundo e perdura para sempre. Isso
vos pedimos porque nesta celebração vós
nos dais o Pão de vossa Palavra, penhor da
vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
TODOS: Amém!
DEUS NOS ENVIA
22. NOTÍCIAS E AVISOS
23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Dir.: O Senhor esteja convosco.
TODOS: Ele está no meio de nós!
Dir.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e
Filho e Espírito Santo. Todos: Amém!
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Dir.: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
TODOS: Graças a Deus!
24. CANTO DE ENVIO: 641 (CD 04) / 644
(CD 11)
25. LEITURAS DA SEMANA
2.ª-feira: Eclo 1,1-10; Sl
92(93),1ab.1c-2.5 (R. 1a); Mc
9,14-29.
3.ª-feira: Eclo 2,1-13; Sl 36(37),3-4.18-
19.27-28.39-40 (R. cf. 5); Mc
9,30-37.
4.ª-feira: QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Jl 2,12-18; Sl 50(51),3-4.5-
6a.12-13.14 e 17 (R. cf. 3a);
2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18.
5.ª-feira: Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R.
Sl 39,5a); Lc 9,22-25.
6.ª-feira: Is 58,1-9a; Sl 50(51),3-4.5-
6a.18-19 (R. 19b); Mt 9,14-15.
Sábado: Is 58,9b-14; Sl 85(86),1-2.3-4.5-
6 (R. 11a); Lc 5,27-32.
ORIENTAÇÕES
w Durante esta semana iniciamos o tempo
quaresmal e, no Brasil, a Campanha da
Fraternidade que em 2023 tem como
tema “Fraternidade e Fome” e como
lema “Dai-lhes vós mesmo de co-
mer” (Mt 14,16). Nossa Comunidade
é convidada a realizar em momentos
oportunos, o estudo do Texto-base da
CF 2023, além de ambientar o próprio
espaço litúrgico com cartazes da Cam-
panha ensinando e ensaiando com
todos os hinos da Campanha;
w Envolver todos, principalmente as
crianças e os adolescentes nestas
atividades;
w Comunicar os horários das Missas e/ou
celebrações da Quarta-feira de Cinzas,
bem como das demais atividades e prá-
ticas quaresmais: Via-Sacra, mutirão
de Confissões e outros devocionais.
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“Senhor, sois compassivo e benigno,

lento para a cólera e cheio de
clemência” (Sl 103,8).
Dizia a lei de Moisés: “Não odiarás o
teu irmão no teu coração… Não te vingarás,
não guardarás rancor contra os filhos de
teu povo. Amarás o teu próximo como a ti
mesmo” (Lv 19, 17-18). Trecho belíssimo,
verdadeira pérola do Antigo Testamento em
que já inclui o espírito do Novo. Todavia,
quer seja pela formulação da lei, quer pela
tendência a interpretá-la em sentido restrito,
os judeus reservaram, na prática, o amor ao
próximo só para com os compatriotas.
Jesus destruiu as barreiras e deu ao
preceito da caridade as dimensões do uni-
verso. “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu
próximo, odiarás teu inimigo. Eu, porém, vos
digo: ‘Amai os vossos inimigos… orai por
aqueles que vos perseguem e caluniam’”
(Mt 5, 43-44). Na realidade, em passagem
alguma da Bíblia está prescrito o ódio aos
inimigos. Era isto o resultado prático das
deformações da lei, passadas a normas de
vida. Jesus as enfrenta e condena em cheio.
Veio aperfeiçoar a lei o faz especialmente a
respeito da caridade que o homem, com seu
egoísmo, é tão condenado a lesar e a falsificar.
Perfeitamente claras são as expressões
usadas por Cristo. Não admitem interpreta-
ções arbitrárias. Deve o cristão amar amigos
e inimigos sem exceção. Único é o motivo:
uns e outros são filhos de Deus, por isso
são todos os homens irmãos, todos são
próximos.
Nesta perspectiva já não têm razão de
ser as distinções entre povo e povo, entre raça
e raça. Já não têm razão de ser as distinções
baseadas no amor ou no ódio, no bem ou no
mal, nos benefícios ou nos prejuízos, ofensas
ou injúrias recebidos.
Por nenhum motivo, é lícito odiar o
irmão, filho do mesmo Pai, objeto do mesmo
amor paterno. Da aceitação ou recusa deste
dever, depende para cada homem o ser ou
não reconhecido por Deus como filho seu.
“Amai… a fim de serdes os filhos do vosso Pai
que está no céu e que faz o seu sol levantar-se
sobre os maus e os bons e faz chover sobre
os justos e os injustos” (Mt 5, 44-45). Assim
como reflete o filho a fisionomia dos pais,
assim deve o cristão, nas relações com os
seus semelhantes, refletir o amor de Deus
para com todos os homens.
Julga o mundo loucura pagar o ódio
com amor, o mal com o bem, as ofensas
com o perdão. Mas ensina São Paulo que,
para seguirmos a Cristo, devemos tornar-nos
loucos “porque a sabedoria deste mundo é
loucura diante de Deus” (1Cor 3,19). Não se
preocupam os cristãos com o mundo, porque
são “de Cristo e Cristo é de Deus” (1Cor
3,23). Sendo de Cristo, seguem somente
a doutrina de Cristo. Por Ele e Nele querem
pertencer a Deus, emulando sua perfeição
infinita, seu amor sem limites.
Adaptado de MADALENA, Gabriel de Santa Ma-
ria. Intimidade Divina: meditações sobre a vida interior
para todos os dias do ano. 2ª ed. São Paulo: Loyola,
1990, pp. 555-556.

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de Vitória

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