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Prefeitura Manivipal de Pogos de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL D0 GOVERNO LEI COMPLEMENTAR N° 74 “DISPOE SOBRE A REVISAO DO PLANO DIRETOR DO MUNICIPIO DE POGOS DE CALDAS, NOS TERMOS DA LEI FEDERAL N° 10.257/2001, ALTERA, REVOGA E ACRESCENTA DISPOSITIVOS A LEI N° 5.488, DE 4 DE JANEIRO DE 1.994, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS.” Faco saber que a Camara Municipal aprovou e eu, Sebastiao Navarro Vieira Filho, Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte lei complementar: Art. 1°, Considerando 0 disposto na Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001, que “Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituigao Federal, estabelece diretrizes gerais da politica urbana e dé outras providéncias", a Lei n° 5.488, de 4 de janeiro de 1994, que aprova 0 Plano Diretor do Municipio de Pocos de Caldas, passa a vigorar com as seguintes modificagoes: () Art. 2°. So objetivos gerais do Plano Diretor: | garantir o pleno desenvolvimento das fung6es sociais da cidade e da propriedade; {lk assegurar que o crescimento econémico do Municipio seja fator de promogao do bem-estar social; ll preservar, proteger e recuperar o meio ambiente e o patriménio cultural, hist6rico, paisagistico e artistico municipal; 1V- promover a adequada distribuigéo dos __contingentes populacionais, concillando-a as diversas atividades urbanas instaladas; V- promover a estruturagéo de um sistema municipal de planejamento e gestao urbana democratizado e integrado. Prefeitura Municipal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Art. 4°-A. A propriedade urbana cumpre sua fungéo social quando atende as exigéncias fundamentais de ordenamento territorial do Municipio e as diretrizes de desenvolvimento urbano expressas nesta lei. Paragrafo unico. As fungées sociais da propriedade esto condicionadas a0 desenvolvimento do Municipio no plano social, as diretrizes de desenvolvimento municipal e as demais exigéncias desta lei, respeitados os dispositivos legais @ assegurados: | oaproveitamento socialmente justo e racional do solo; Il @ utilizagéo adequada dos recursos naturals disponiveis, bem como a proteco, a preservagéo e a recuperagéo do meio ambiente; lilo aproveitamento e a utilizagao compativeis com a seguranga e a satide dos usuérios e dos vizinhos. TITULO DO DESENVOLVIMENTO URBANO CAPITULO! DOS OBJETIVOS ESTRATEGICOS Art. 5°. S80 objetivos estratégicos para promogao do desenvolvimento urbano: a consolidagao do Municipio como pélo regional de servigos e comércio; Ilka criagdo de condigées para a instalagao de industrias de alta tecnologia, preferencialmente, para a especializag&o industrial dos setores tradicionais; lll- © fortalecimento da condicéo de estancia turistica de renome nacional; IV @ expanséo do sistema vidrio e sua articulagéo, de modo a viabilizar a sua participagéo na estruturagao do desenvolvimento econémico, da ordenagao da ocupagao e do uso do solo; Drefectura Manivipal de Pages da bales VE vile ville SECRETARIA MUNICIPAL 00 GOVERNO a melhoria do sistema de transporte coletivo, mediante a criagao de condigées para a implantagéo de rede multimodal, integrando os sistemas de capacidade baixa, média e alta; © controle do adensamento habitacional, respeitando as condigées geolégicas e a capacidade da infra-estrutura urbana das diversas areas; © aumento da oferta de moradias de interesse social, evitando a segregagao espacial das familias beneficiadas; © controle das condig6es de instalagao das diversas atividades urbanas e de grandes empreendimentos, minimizando os impactos negativos; criagéo de condigées para a formagéo e a consolidagéo de novas centralidades; © aumento dos recursos municipais a serem destinados ao desenvolvimento urbano; a participagao popular na gestéo do Municipio. Art. 5°-A. As politicas publicas setoriais a serem implementadas devem ser orientadas para a realizaco dos objetivos estratégicos de desenvolvimento urbano estabelecidos nesta lei. CAPITULO It DO ORDENAMENTO TERRITORIAL Art. °-B, Séo diretrizes de ordenamento do territério: @ expanséo urbana em consonéncia com as disposigées desta lei, conforme Anexo |; a adequagao da delimitagao do perimetro urbano; 0 atendimento ao art. 199 da Lei Orgénica, mediante a fixagdo de critérios especificos para 0 seu zoneamento, observadas as definighes estabelecidas nos §§ 1°, 2° e 3° deste artigo, Prefeitura Manieipal de Pages be Caldas SECRETARIA MUNICIPAL D0 GOVERNO § 1°. Areas de Urbanizagao Preferencial correspondem 4 Zona de Adensamento Preferencial - ZAP ¢ destinam-se a: | aproveitamento adequado do terreno néo edificado, subutilizado ou no utilizado, observado 0 disposto no art. 182, § 4°, |, Ile Ill da Constituigéo da Republica; |. implantagéo prioritéria de equipamentos urbanos e comunitarios; Il adensamento de éreas edificadas; IV- _ ordenamento e direcionamento da urbanizacao. § 2. Areas de Urbanizagao Restrita correspondem Zona de Adensamento Restrito - ZAR, Zona de Adensamento Médio - ZAM e Zona de Prote¢ao Especial - ZPE em que a ocupagao deve ser desestimulada ou contida, em decorréncia de. | necessidade de protegao de seus elementos naturais; IL vuinerabilidade as intempéries, calamidades e outras condig6es adversas; Il necessidade de protegéo ambiental e de preservacéo do patrim6nio hist6rico, artistico, cultural, arqueolégico, turistico paisagistico; IV. protegao de mananciais, represas e margens de rios; V- _ manutengdo do nivel de\ocupacao da area; VI-__ manutengao ou diminuigéo dos niveis de escoamento superficial no sistema de drenagem urbana; Vil. previsdo de implantagao e operagao de equipamentos urbanos de grande porte, § 3°, Areas de Transferéncia do Direito de Construir so as passiveis de adensamento, observados os critérios estabelecidos nesta lei, em legislacao especifica e na Lei de Uso e Ocupagéio do Solo. CAPITULO IIL DOS OBJETIVOS GERAIS DO MACROZONEAMENTO DPecfectura Mniripal de Pages de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO eS Art, 5°-€. $80 objetivos gerais da Polltica de Macrozoneamento e Zoneamento Urbano: vie vite ville XI xi xi xIV- XV- proteger as areas de recarga dos aqulferos; proteger o patriménio construfdo e natural em todo 0 territério do ‘Municipio; adequar parémetros para ocupagao das areas sujeitas a riscos geolbgico-geotécnicos; preservar as caracteristicas da Zona Rural; preservar as nascentes, os mananciais e represas na area urbana e rural; promover 0 aumento de areas verdes permedveis; reservar as condigées cénicas da area central; criar condig6es para a preservagao do caréter histérico-cultural a érea central; buscar methoria das condigSes da paisagem urbana em toda a cidade; garantir as condigées de salubridade das edificagoes; controlar 0 adensamento, segundo as condigdes geolbgicas @ a capacidade da infra-estrutura urbana das diversas éreas; estimular 0 aumento da oferta de moradias de interesse social de forma integrada e disseminada na malha urbana, evitando a segregagao espacial; controlar a ocupagéo das areas de risco geolégico potencial, ‘eventualmente identificadas na carta geotécnica a ser elaborada; controlar 0 adensamento e a impermeabilizacéo das bacias de recarga dos aqiiferos hidricos e termais; criar condig6es para preservar a paisagem urbana e manter 0 patriménio cultural; XVE Xvil- Xxvill- XIX: XXII XXII XxIV- XxXV- SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO promover a valorizagao urbanistica da 4rea central, visando preservar a sua habitabilidade, ambiéncia e seu carater historico- cultural; promover a preservacao e a manutengéo dos marcos urbanos de valor histérico, artistico e cultural; garantir a acessibilidade e mobilidade urbana para a populacdo; propor altemativas visando a desconcentragéo de usos no centro; propor incentivos para desenvolvimento de novas centralidades; flexibilizar a instalagdo de atividades econémicas na cidade; estabelecer critérios dé avaliagéo e mitigagdo de incémodos decorrentes do funcionamento de atividades nao residenciais; segregar os usos industriais de médio e grande porte; regulamentar 0 uso e @ instalag&o de atividades na area rural, garantindo as condigdes para o desenvolvimento do turismo ecolégico sustentével ng Municipio; promover a participagao popular na gest&o da politica urbana Art, 5°-D. © Macrozoneamento Urbano e Rural estabelecido no Anexo Il desta lei, fica acrescido da Zona de Protegao Ambiental por toda a extenséo do manancial do Ribeiro das Antas, a montante do ponto de confluéncia deste com o cérrego do Cipé. Art, §°-E. Em decorréncia dos objetivos propostos por esta lei, a todo e qualquer manancial localizado na zona rural do Municipio, & garantido tratamento idéntico ao dispensado aqueles localizados na érea urbana para fins de preservagéo ambiental. Art. 5°-F, Fica criada uma Zona de Protegao Ambiental para fins de preservacao de toda a Serra de S40 Domingos, declarada monumento natural e tombada para fins de preservagao pelo Art. 84 do ADCT da Constitui¢éo do Estado de Minas Gerais. Pacfeituna Maniripal de Paces de bales SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Paragrafo unico. A faixa de protegéo do entorno imediato compreenderé éreas inseridas no macrozoneamento urbano e rural e fixada por lei complementar especifica. secAo 1 DA AREA CENTRAL Art. 6°. A drea gentral da cidade receberé tratamento diferenciado, de acordo com as seguintes diretrizes de intervencao em sua estrutura urbanistica: ve vie vi preservagéo de sua ambiéncia, patrim6nio natural e construido e priorizacéo do uso residencial; preservagao das fontes de agua termal; estabelecimento de instrumentos e incentivos urbanisticos para a promogao de sua recuperagéo, restituindo-Ihe a condicéo de ‘moradia, lugar de permanéncia e ponto de encontro; priorizagéio da seguranga e conforto da circulagao de pedestres; estabelecimento de conidig6es urbanisticas para a racionalizagao da circulagéo do transporte coletivo e a redugéo do trafego de passagem do transporte individual; revitalizagéo dos marcos, referéncias e espacos piblicos, hist6ricos, turisticos e culturais; promocao da recuperagéio das calgadas @ implementagao de projetos de paisagismo; promogéo da desobstrugéo das fachadas das edificacées, reduzindo, padronizando e adequando os engenhos de publicidade; estudo de escalonamehto dos horérios de funcionamento das atividades; cof ‘de Poco de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL 00 GOVERNO empreendimento de a¢aq conjunta com os orgéos de seguranga publica e de acao social para prevenir a violencia @ a mendicéncia urbana; estruturagéo da circulagéo de veiculos particulares, coletivos © de carga. CAPITULO IV DO MACROZONEAMENTO Art. 6A. O Municipio de Pogos de Caldas fica dividido em Zonas, conforme delimitagdes determinadas hos Anexos Il e Ill desta lei, com as seguintes caracteristicas: ZONA DE PRESERVAGAO PERMANENTE - ZPP: Compreende as dreasjurbanas e rurais, publicas ou privadas, nas quais no sera permitida a ocupagao, em fungao de suas caracteristicas fisicas e|ambientais, obedecido 0 seguinte. a) as intervengées para fins de exploragdo econdmica dos recursos naturais somente serao autorizadas mediante manifestagdo favorével na esfera Municipal, @ ser regulamentada pelo 6rgéo ambiental competente do Municipio; b) abrangem, de acdrdo com a legislagdo federal @ estadual, 4reas de matas nativas, remanescentes da Mata Atlantica, de protegdo e preservagdo dos cursos d'agua, topos de morros irradiadores de drenagem e éreas com declividade superior @ 45% (quarenta e cinco por cento) @ todas as demais éreas protegidas por lei; ©) ser admitida a implantagéo de edificagao destinada ao servigo de apoio e manutengéo das atividades de preservagao ou, quando for possivel, para moradia do proprietario, desde que implantada de modo harménico com a paisagem e também mediante licenciamento ambiental na Me sqpal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO: ‘esfera Municipal, a ser regulamentado pelo orgéo ambiental competente do Munitipio, além dos demais licenciamentos & outorgas pertinentes,a outras esferas de governo . ZONA DE PRESERVAGAO AMBIENTAL - ZPAM: Compreende as reas de preservagao ambiental em alto grau, localizadas dentro do Perimetro Urbano, admitindo-se parcelamento do solo com lotes minimos de 20.000 m? (vinte mil metros quadrados), com limitagdes a0 uso @ rigoroso controle das intervengées antropicas, exigindo-se, em ambos os casos, licenciamento ambiental; ZONA DE PROTEGAO ESPECIAL - ZPE: Compreende as reas com restrigéo a verticalizagéo, visando preservagao das fontes de Aguas frias |e termais, da ambiéncia e do cenario urbano existentes, subdividindo-se em: a) ZONA DE PROTEGAO ESPECIAL 1 - ZPE-1: Compreende reas sujeitas & manutencdo de baixas densidades e a0 controle de altimetria, visando assegurar a ambiéncia existente e as vigadas da Serra de S80 Domingos @ da Represa Bortolan, observando-se, no minimo, o sequinte: 4. adogéo de coeficiente de aproveitamento maximo dos terrenos igual a 1,5 (ume meio); 2. altura maxima das edificagdes limitada a 9,00 (nove) metros, incluindo todos os seus elementos construtivos; b) ZONA DE PROTEGAO ESPECIAL 2 - ZPE-2: Compreende as dreas sujeitas & manutengao de médias densidades € a0 controle de altimetria visando assegurar a visada da Serra de S40 Domingos, devendo ser observado, no minimo, 0 seguinte: 4. adogéio de coeficiente de aproveitamento maximo dos terrenos igual a 2,0 (dois); SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO -10- 2. altura méxima das edificages limitada a 12,00m (doze metros), incluindo todos os seus elementos construtivos; ©) ZONA DE PROTEGAO ESPECIAL 3 - ZPE-3: Compreende as reas nas quais deveréo ser mantidas densidades médias, porém com maiores _possibilidades_ de verticalizagéo, estando sujeitas a0 controle de altimetria, visando assegurar a visada da Serra de S40 Domingos, observado, no minimo, o seguinte: 4. adogéo de coeficiente de aproveitamento maximo dos terrenos igual a 3,00 (trés); 2. alfura maxima (das edificagdes limitada a 16,00m (dezesseis metros), incluindo todos os seus elementos construtivos, @ excegdo da caixa d'égua e casa de maquinas; \V- ZONA DE ADENSAMENTO RESTRITO - ZAR: Compreende reas com restrigéo ao|adensamento, caracterizadas como areas de recarga de aqlliferds hidricos e termais ou com necessidade de manutengao e/ou \diminuig&éo de volumes de escoamento superficial, nas quais | ocupagéo e a expansao urbanas deverao ser desestimuladas, observando-se, no minimo, os seguintes pardmetros: a) adogéo de coefigiente de aproveitamento maximo dos terrenos igual a 1,20 (um virgula vinte ); b) taxa de ocupagdo maxima de terreno de 50% (cinquenta por cento); c) taxa de ‘permeabilidade minima de 30% (trinta por cento); d) novos parcelamentos deverdo apresentar érea minima de 450,00 m? (quatrocentos e cingiienta metros quadrados); \- ZONA DE ADENSAMENTO MEDIO - ZAM: Compreende as 4reas cuja restrigdo ao adensamento deve-se as limitagdes do sistema vidrio e 4 topografia acidentada, nas quais deverdo ser observados, no minimo, o seguinte: a) coeficiente de aproveitamento maximo igual a 3,00 (trés); Vie Vile SECRETARIA MUNICIPAL 00 GOVERNO 1 b) taxa de ocupagdo maxima de 80% ( oitenta por cento); c) taxa de permeabilidade minima de 10% (dez por cento); ) novos loteamentos| teréo lotes com area minima de 300,00 1m? (trezentos metros quadrados); ZONA DE ADENSAMENTO PREFERENCIAL - ZAP: Compreende as areas que, em virtude de condicées favoraveis ambientais, de topografia e de infra-estrutura existente ou potencial, séo passiveis de maior adensamento, devendo ser consideradas prioritérias para a consolidagao de novos niicleos de comércio e prestagéo de servigos, objetivando a despolarizagéo da Area central, observando-se, no minimo, os seguintes pardmetros: a) coeficiente de aptoveitamento maximo equivalente a 6,5 (seis e meio); b) taxa de ocupagéo maxima de 85% (oitenta e cinco por cento); ¢) taxa de permeabilidade minima de 10% (dez por cento); novos loteamentos tera lotes com area minima equivalente a 250 m? (duzentos e cinquienta metros quadrados).. ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS: So ZEIS as regiées nas quais ha interesse publico em ordenar a cocupagao, por meio de| urbanizagéo e regularizagao fundiéria, ou em implantar ou complementar programas habitacionais de interesse social, subdivindo-se nas seguintes categorias: a) ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL 1 - ZEIS-1: Compreende as | regides ocupadas, nas quais existe interesse piblico ¢m promover programas de regularizagao fundidria, urbanistica e juridica, visando 4 promogéo da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, estando sujeitas a critérios especiais de parcelamento, ocupagdo uso do solo; vill. SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO 126 b) ZONA ESPECIAL|DE INTERESSE SOCIAL 2 - ZEIS-2: Compreende as regiées néo edificadas, subutilizadas ou néo utilizadas, nas quais ha interesse publico em promover programas habitacionais de produgéo de moradias, ou terrenos urbanizados de interesse social, estando sujeitas aos parémetros urbanisticos da zona mais permissivel de seu entorno imediato; ZONA INDUSTRIAL -| ZI: Compreende as dreas onde esto instaladas todas as industrias de médio e grande portes, bem como as éreas destinadas 4 implantagéo de novas unidades, observando-se 0 seguinte: a) a exigéncia de estudos especiais de impactos ambientais para licenciamento de atividades industriais; b) 0 estabelecimento|\de parametros e critérios especificos, no caso de ampliagao|ou alteragao nas unidades existentes; ZONA RURAL DE PROTECAO AMBIENTAL - ZRPA: Compreende areas de protegéo ambiental em alto grau, localizadas fora do Perimetro Urbano, caracterizadas como bacias de mananciais de abastecimento de aégua, atuais e potenciais, nas quais hao seré admitido parcelamento do solo para fins urbanos, dom rigoroso controle de intervengdes antrépicas @ limitagdes a0 uso @ 4 ocupagao do solo, cuja instalago deveré ser precedida de licenciamento para avaliagéo de impacto ambiental; ZONA RURAL - ZR: |Compreende todas as demais 4reas do territério do Municipio, jocalizadas fora do Perimetro Urbano, nas quais sero permitidas a instalagéo e desenvolvimento de atividades primérias, de atividades relacionadas com o turismo rural @ de atividades extrativas, devendo a area ser objeto de zoneamento ambiental que subsidiaré a regulamentagéo especifica de uso, obsérvado, no minimo, 0 seguinte: Prefectura Munieipal de Pages de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO 13- a) no serdo permititos quaisquer parcelamentos para fins urbanos, assim ehtendidos como sendo as divisées de glebas rurais em parcelas de dimensdes inferiores a 20.000,00 ri? (vinte mil metros quadrados), mesmo que sob a forma de condorninio € que no se destinem 4 produgéo agropecuéria; b) 08 parcelamentos| no médulo rural do INCRA estaro sujeitos 4 emissap de diretrizes prévias fomecidas pelo | ¢) controle de nope antrépicas e limitagées a0 uso e & ocupagao do solo,| cuja instalagao deverd ser precedida de Municipio; licenciamento para|avaliagéo de impacto ambiental. § 1°. Coeficiente \de Aproveitamento é a relagéo entre a rea total construida e a rea do terreno, no Sendo admitido em seu calculo descontos de qualquer natureza. | § 2°. Considera-se taxa de permeabilidade o percentual de rea permedvel do terreno, em relagéo a sua area total, sendo que a mesma poderd ser substituida, em parte, por caixa de captacdo € infiltragéo de agua de chuva, conforme regulamentagao a ser instituida na Lei de Uso ¢ Ocupagéo do Solo, exceto em ZAR. § 3°. Em todas jas Zonas fica estabelecido recuo frontal ‘minimo de 3,00m (trés metros) para as edificagdes, podendo o mesmo ser dispensado, até a altura de 6,00m (seis metros), em edificagdes a serem implantadas em face de quadras que apresentem mais de 40% (quarenta por cento) dos lotes com edificagbes verticais com, no minimo, trés pavimentos construidas no alinhamento. § 4°. Ficam instituidos afastamentos laterais e de fundos iminimos de 1,50m (um metro e meio), para as edificagdes, exceto na ZPE-3 e na ZAP, onde sera permitido edificar na divisa até a altura da empena cega existente no lote vizinho, se houver, limitado & altura de 6,00m (seis metros), podendo a edificacao, neste caso, ultrapassar a taxa de ocupagdo prevista para a area. § 5°. A Lei de Uso e Ocupagéo do Solo definiré afastamentos maiores, proporcionais as diferentes alturas das edificagdes e demais parémetros urbanisticos. DPrcfectura Manivipal de Pesos de Culdes SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO 14. § 6°. Além das dteas definidas no Anexo Il desta lei, fica estabelecido como Zona de Adensamento Médio - ZAM, cujas caracteristicas séo definidas no inciso V deste artigo, a Via Coletora Projetada de interligacéo dos loteamentos Santa Angele IV e Jardim Europa, {dentifcada no Anexo IV desta lei. § 7°. Fica estabelecida como Zona de Adensamento Médio ~ZAM, a area de 86.926,00 m? (oitenta e sels mil, novecentos e vinte © seis metros quadrados) situada no local denominado “Aqua Espraiada’, cuja planta fica fazendo parte integrante do Processado Legislativo n. 166/06. § 8°. Fica estabelecida como Zona Especial de Interesse Social ~ ZEIS 2, uma drea remanescente de 19,20 ha (dezenove virgula vinte hectares) © uma rea de 7,40 ha (sete virgula quarenta hectares), de propriedade da CBA — Companhia Brasileira de'Aluminio, situadas no local denominado “Vargem dos Bois’ cujas plantas de situagao ficam fazendo parte integrante do Processado Legislativo n. 166/06. CAPITULO V DAS AREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS Art, 6°-B. Serdo fixadas diretrizes especiais para as dreas que, por suas caracteristicas especificas, \demandem politicas de intervengéo e parametros urbanisticos e fiscais diferenciados, a serem estabelecidos em lel, os quais devem ser sobrepostos aos do zoneamento e sobre eles preponderantes, tais como: |- _ protegdo do patriménid cultural e da paisagem urbana; I protegéo de bacias hidrograficas; IIL incentive ou restrigao 2 usos; IV. revitalizagdo de éreas degradadas ou estagnadas; \V- _ imcremento ao desenvolvimento econémico; Vi- _ implantagao de projetas vidrios. § 1°. Os parametros urbanisticos relativos a coeficientes de aproveitamento do solo e taxa de permeabilidade propostos para as dreas de diretrizes especiais, devem ser iguais ou mais restritivgs que os do macrozoneamento no qual estas éreas se encontram. Prefectura Muniripal de Pecos de Caldas 15. § 2°. No caso do inciso | do caput deste artigo, a lei que detalhar a politica de intervencéo e|os parametros urbanisticos e fiscais diferenciados, deve ser instruida com parecet do Conselho de Defesa do Patriménio Historico, Artistice, Cultural e Turistico do Munitipio. caPiTULp VI DOS INSTRUMENTOS DE | POLITICA URBANA | SECGAOI DO PARCELAMENTO E EDIFICAGAO GOMPULSORIOS, DA UTILIZAGAO COMPULSORIA, DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAGAO COM TITULOS DA DIVIDA PUBLICA Art. 7°. O Poder Executive poderé determinar, mediante lei especifica, o parcelamento ou a edificagdo compulsérios em glebas e lotes néo utilizados ou subutilizados, localizados em Zona de Adensamento Preferencial — ZAP ou Zona de Especial Interesse Social - ZEIS, visando o cumprimento de sua fungao social. § 1°. A lei espeoifica referida no caput deste artigo definiré as condigées e os prazos para implementagéo da obrigacéo de parcelar ou edificar tratada nesta Secéo, considerando o disposto na Lei Federal n®. 10.257/01. § 2°. Em caso de descumprimento da obrigagéo de parcelar ou edificar, aplica-se 0 disposto nas Segbes II e IV do Capitulo I da Lei Federal n’. 10.257/01 | Art. 7°-A, Considera-se, para os efeitos desta lei |- no utilizados, a gleba nao parcelada e o lote nao edificado; - subutilizado, 0 lote com rea total edificada inferior ao aproveitamento ‘minimo| do mesmo, definido pelo produto de sua rea pelo indice de 0, 19 (zero virgula quinze). Pardgrafo Unico. Nao seré considerado subutilizado o lote ocupado por uso ndo-residencial com rea edificada inferior ao definido no inciso I deste artigo, desde que a area néo edificada soja comprovadamente necesséria a0 funcionamento da atividade nele instalada. Pasfeitura Manipal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Art. 7°-B. Os efeitds da notificagao referida no artigo 5° da Lei Federal n. 10.257/01 somente poderao atingir terceiros apés o registro da mesma em cartorio. | Art. 7*-C. Fica vellada a aplicagéo do parcelamento ou edificag&o compulsorios no caso de: | gleba onde néo haja possibilidade técnica de implantagdo de infra-estrutura de sanearhento e energia elétrica; IL gleba ou lote com impedimento de ordem legal ou ambiental; II gleba ou lote cuja posse ou dominio esteja sub judice; IV- ote cujo proprietério, pessoa fisica, nao possua outro imével no Municipio, desde que atestado pelos 6rgaos competentes. SEGAO | DO DIREITO DE PREEMPGAO Art. 8°. Fica assegurado 0 Direito de Preempgo, pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 25 da Lei Federal n. 10257/01, sobre: | _ iméveis classificados como ZEIS, para execugdo de programas e projetos habitacionais dé interesse social e para constituigao de reserva fundidria; II-_ glebas localizadas em reas classificadas como ZPP, ZPAM e ZRPA; Ill. iméveis tombados, confolme legislagao em vigor; IV. areas de projetos vidrios prioritarios, definidos pelo Macro Sistema Vidrio do Plano Diretor, para ordenamento direcionamento da expanséo urbana. Art. 8°-A. O Poder Executivo poder delimitar, mediante lei especifica, dreas sujeitas ao Direito de Preemp , fixando prazos para sua vigéncia, prazos para notificagdo demais crtérios, nos ¢asos estabelecidos no artigo 26 da Lei Federal n. 10.257/01. SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO 7. Art. 8°-B. O Poder Executivo notificaré os proprietérios de iméveis sujeitos ao Direito de Preempeéo. SECAO II DA TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 9°. Transferéncia do Direito de Construir 6 0 direito de alienar ou de exercer em outro local 0 potencial construtivo previsto neste Plano Diretor ou na Lei de Uso @ Ocupagao do Solo, que nag possa ser exercido no imével de origem. Paragrafo unico. $40 iméveis que originam a Transferéncia do Direito de Construir: |- 08 dotados de cobertuta vegetal cuja protegéo seja de interesse ublico; I-08 destinados a implantagao de projeto habitacional de interesse social ou de equipamehtos urbanos ou comunitarios; lll 08 sujeitos a formas de acautelamento e preservacdo, inclusive tombamento, que restrinjam o potencial construtivo, Art. 9°-A. No podem originar Transferéncia do Direito de Construir os iméveis: | desapropriados; Il. situados em éreas non \aedificand lll cujo possuidor preengha as condigées para @ aquisigao da propriedade por meio de usucapiao; IV. de propriedade publica ou que, em sua origem, tenham sido alienados pelo Municipio, pelo Estado ou pela Unio, de forma no onerosa. Art. 9°-B. So passiveis de recepgéo da Transferéncia do Direito de Construir os iméveis situados: | nas ZAM e ZAP, observados critérios especificos a serem estabelecidos pelo Poder Executivo em cada caso; Pafetuve Mamaia ds Poses. de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOvERNO -18- Il em 4rea indicada em lei especifica, referente a projetos urbanisticos especiais. Parégrafo tnico., O limite méximo de recepgdo da Transferéncia do Direito de Construir é de 26 (vinte por cento), exceto no caso de projetos urbanisticos especiais, que seré definido em lei especifica. Art. 9°-C. O Poder Executivo deve manter registro das transferéncias do Direito de Construir ocgrridas, do qual constem os iméveis transmissores e receptores, bem como 9s respectivos potenciais construtivos transferidos @ recebidos. Paragrafo unico. Gonsumada a Transferéncia do Direito de Construir em relagao a cada imével receptor, fica o potencial construtivo transferido vinculado a este, vedada nova transferéncia. Art, 9°-D. A drea adicional edificdvel serd determinada com | observancia da equivaléncia entre os valores do metro quadrado do imével de origem @ do receptor. Pardgrafo unico.) Os valores citados no caput serdo estabelecidos entre vendedor e comprador. SECAO IV DO CONVENIO URBANISTICO DE INTERESSE SOCIAL Art. 10. © Convénio Urbanistico de Interesse Social 6 o acordo de cooperacao firmado entre o Municipio e a iniciativa privada para execugao de programas habitacionais de interesse social. § 1°. Pelo Convénio Urbanistico, 0 proprietério da gleba situada em dreas destinadas 4 implantagéo de programas habitacionais poderd: |- autorizar 0 Municipio @ realizar, dentro de determinado prazo, obras de implantagéo total do empreendimento; Il propor e implantar,| em consércio com 0 Municipio, parcelamento e edificagées. Prfeituna Municipal, de Pogos de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO -19- § 2. Nas hipéteses previstas no § 1°, 0 Municipio se responsabilizaré pela implantacao de parte dd infra-estrutura, desde que 0 prego de comercializagao final do lote esteja inserido a parametros das politicas habitacionais fixadas para faixas de baixa renda. § 3°. A proporgao dla participagao do proprietério da gleba no empreendimento é obtida pela diviséo do Yalor de avaliagdo da area, definido por comissdo nomeada pelo Executivo, pelo somatorio deste valor a0 do orgamento das obras. § 4°. Concluidas as obras, o proprietério da gleba receberd, no local ou fora, iméveis em valor equivalente 4 proporgao da participagao prevista no § 3°, multiplicada pelo somatério do valor das unidades produzidas. Art. 10-A. O proprietario que pretenda construir habitagdes de interesse social poderé propor ao Municipio @ realizagao de Convénio Urbanistico de interesse social, respeitadas as regras do artigo 10 desta lei Art. 10-B. © Convénio Urbanistico de Interesse Social podera ser firmado para urbanizago total ou parcial, @ ainda para implantagéo de programas habitacionais de interesse social pela iniciativa privada em area publica. § 1°. O Convénio previsto no caput sera objeto de licitagao | publica, cujo edital estabelecera: bos padrdes da urbanizacto e da ediioagao; leo cronograma dos servigos e obras; Ill-__ a estimativa dos valores pnvolvidos na transagao. § 2°. O executor das obras previstas neste artigo receberd, ‘no local ou fora, iméveis em valor a ser calculado em consonéncia com os critérios estabelecidos nesta lei. SEGAOV DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 10-C. © Poder Executivo Municipal poderé exercer a faculdade de outorgar, onerosamente, o exercicio do Direito de Construir, mediante Paofeitura Munieypal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO | -20- contrapartida financeira a ser prestada pelo, beneficiério, conforme disposicdes dos artigos 28, 29, 30 @ 31 da Lei Federal n. 10.251 Art 10-D. Sao pagsiveis de concessao da Outorge Onerosa do Direito de Construir: | | areas onde houver investimentos pilblicos que criem condicées para maior adensamento; ll as Zonas ZAM @ ZAP. | Art. 10-E. Nas dreas passiveis de Outorga Onerosa do Direito de Construir, poderd ser exercido Copficiente de Aproveitamento de até 20% (vinte por cento) acima do coeficiente basico definido para a area. SECAO VI DAS OPERAGOES URBANAS CONSORCIADAS Art. 10-F. Operagées Urbanas Consorciadas séo 0 conjunto de intervengées e medidas coordenadas pelo Poder Publico Municipal, com a participagdo dos proprietarios, moradores, usugrios permanentes e investidores privados, com 0 objetivo de alcangar transformagées urbanisticas estruturais, melhorias sociais, melhorias de infra-estrutura e do sistema viério, ampliagao dos espagos publicos e valorizagao ambiental, num determinado perimetro continuo ou descontinuo. Paragrafo Unico. As Operagdes Urbanas Consorciadas tém como finalidades: |. implantagéo de projets e equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urban; I implantagéio de programas habitacionais de interesse social; Ill. implantagéo de espacos publicos; \V- valorizagéo e criag€o de patriménio ambiental, histérico, arquitet6nico, cultural e paisagistico; V- _ methoria e ampliagao da infra-estrutura e do sistema viario. Profeitera Maniixpal de Pages de Colles SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO. -24- Art. 10-G. Ficam permitidas Operagdes _Urbanas Consorciadas em todas as zonas definidas no Macrozoneamento, desde que caracterizado 0 interesse piiblico. | Art. 10-H. Cada Operagao Urbana Consorciada seré criada por lei especifica e de acordo com as disposigOes dos artigos 32 a 34 da Lei Federal n°. 10.257/01, | SEGAO Wu DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANCA Art. 10-1, Os empreendimentos ¢ atividades que causarem impacto urbanistico, teréo sua aprovagdo condicionada 4 elaboragéo e aprovagéo de Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV). Pardgrafo unico. Lei Municipal definiré os empreendimentos © atividades que dependerdo de elaboragdo dd Estudo de Impacto de Vizinhenga e do Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV) para obter as licengas ou autorizagbes de construgao, ampliag&o ou funcionamento. Art. 10-J. O ElV déveré contemplar os aspectos positivos e negativos do empreendimento ou da atividade Sobre a qualidade de vida da populagéo residente ou usuéria da érea em questo e seulentormo, devendo incluir, no que couber, 2 andlise © proposicao de solugao para as seguintes questbes: ladensamento populacional: I+ uso e ocupagao do solo;| lll. valorizag&o ou desvalorizagéo imobilara; IV- reas de interesse histérico, cultural, paisagistico e ambiental; V- equipamentos urbanos e comunitarios; VIl-_ geragdo de trafego derhanda por transporte publico; VIl- — ventilagao e iluminagao; | Vill. paisagem urbana e patriménio natural e construtdo. Paragrafo Unico. A elaborago do EIV nao substitui o licenciamento ambiental exigido nos termos da k islago pertinente. Prefectura Manceepal SECRETARIA MUNICIP) CAPITU de Pogos de Caldas L_ 00 GOVERNO | -22- ILO Vit DAS DISPOSICGES GERAIS Art, 10-K. Os implantagao do Macrozoneamento, bem como definidos pelos instrumentos juridico-urbanist referentes ao Perimetro Urbano, ao Uso e Of Protegao Ambiental e & Tributagdo, observado; lei. demais parametros e critérios para os limites das zonas estabelecidas, sero (cos conseqlentes, especialmente as leis upagao do Solo, Parcelamento do Solo, sempre os objetivos estabelecidos nesta Pardgrafo Unico. As éreas jé parceladas, edificadas ou néo, que no atendam as novas disposigées dest visando assegurar, no que couber, a preserva de vale. Iki, sero objeto de estudos especificos, ¢d0 ambiental e a recuperagao dos fundos Art. 10-L. O Perimetro Urbano seré redefinido através de legislagéo especifica, adotando-se a delimi desta le. Art. 10-M. © peri lei, fica acrescido da rea de 306,30 ha dest Arvores", definida como Zona de Adensa urbanisticas de lotes minimos de 600 m? (seist Art. 10-N. Para 279.596,91m? jé inserida no perimetro url 364.805,09m?, sendo destes 49.806,84m* situadas no local denominado “Fazenda Baet, fica fazendo parte integrante do processado Li ZAM ~ Zona de Adensamento Médio. Art. 10-0. O nor desta lei, fica acrescido da 4rea situada no| contida na poligonal descrita pelas seguint “40 estabelecida no Anexo |, integrante metro urbano delimitado no Anexo | desta jcada do local denominado “Fazenda das mento Restrito - ZAR, com restrigses lentos metros quadrados). efeitos desta lei, a area 1 (um) com no da cidade, @ a area 3 (trés) com serem inseridos no perimetro urbano, = Moinho" e identificadas na planta que sgislativo n. 166/206, ficam fixadas como perimetro urbano fixado pelo Anexo II local denominado “Campo dos Soares’, les coordenadas, plano retangulares no sistema UTM - Universal Transverso de Merdator: 340.188E @ 7.586.909N; 340.216E e 7.586.860N; 340.272E e 7.586.859N; 340.29 340.311E e 7.587.121N; 340.185E @ 7.587.054 IE @ 7.587.036N; 340.385E e 7.587. 123N, IN; 339.977E e 7.586.947N. SECRETARIA MUNICIP} § 1°. A rea des Zona de Adensamento Médio — ZAM, conforme § 2°. A area rem estende até & margem da Represa Satumino| urbano, sera incluida em Zona de Preservaga Art. 10-P. 0 Mi Anexo Il desta lei, fica alterado passando 4 Especial 3 até o eixo da via da praga Pedro altura do eixo da rua Paraiba (-) TITUL! DAS DIRETRIZES DAS POLITIC, caph DO DESENVOLVIMEI SEGAQ DA POLITICA DE HABI Art. 18. A Politica| orientar as agdes do relagéo 4 questéo hab| garantir 0 acesso te| oferta e melhorando a baixa renda, visando atendimento da deman| Paragrafo Unico. Habitagao DPrefectura Manivipal de Pogos de buldes IAL DO GOVERNO | | -23- i no caput deste artigo seré incluida em reas adjacentes. inescente da mesma propriedade, que se ide Brito, que restar extema ao perimetro Permanente ~ ZPP. spa do Macrozoneamento instituldo pelo estender a ZPE-3 - Zona de Protegdo Sanches ¢ eixo da rua Minas Gerais até a m AS PUBLICAS MUNICIPAIS or TO ECONGMICO wv ITAGAO POPULAR (Municipal de Habitagao tem por objetivo: oder Puiblico e da iniciativa privada com Itacional; ra urbanizada e & moradia, ampliando a condigdes de habitagéo da populagao de a redugéo do déficit habitacional eo iWa constituida por novas familias. So diretrizes da Politica Municipal de Paefeitura Municipal de Pages de bales SECRETARIA MUNICIRAL DO GOVERNO -24- | promover o cumprimento da fungéo social da terra urbana de acordo com 0 disposto|na Lei Federal n. 10.257/2001 - Estatuto das Cidades, respeitando 0 meio ambiente @ incentivando parcelamentos em dreds adequadas; IL instituir zonas de especial interesse social, delimitando éreas urbanas para serem |destinadas a programas de habitagdo popular, evitando a concentragéo e segregagao espacial da populagéo beneficiada; lll democratizar 0 acesso| terra urbana, através de medidas que visem a ampliagéo da oferta de terrenos, especialmente & populagéo de baixa renda, através das seguintes medidas: a) promover 0 maior aproveitamento social possivel dos beneficios gerados pelos investimentos publicos; ) utilizar o potencial |indutor dos mecanismos de politica fiscal, tributéria e de normas de uso @ de ocupagao do solo; ©) implementar campanhas de conscientizagéo da populagéo visando coibir a proliferagao de loteamentos irregulares; IV- inserir @ questéo |habitacional numa viséo ampla de desenvolvimento urbarjo, considerando de maneira integrada os elementos que compédm o proceso de morar: moradia, servigos urbanos bésicos, equipamentos sociais e sistema de acesso; atuar de maneira integrada com as demais politicas urbanas @ com as politicas ambiental e social do Municipio, garantindo a sustentabilidade dos pr jogramas habitacionais; Vie diversiicar as altemativas de acesso & moradia, com programas e projetos que contemplem, além da produgéo de unidades habitacionais pelo poder publico, a produgéo de lotes urbanizados para serem edificados no sistema de auto- construgdo, cestas |basicas de material de construgao, financiamento através, de programas oficiais em regime de ‘mutiro com participagao direta das associagbes envolvidas, Pacfectura Maniripal de Pages de bales Vile ville Xk xIk SECRETARIA MUNIC! incentivos a criag IPAL DO GOVERNO -25- jo de cooperativas e associagdes habitacionais, 4 autogestéo, ao aluguel social e ao mercado de iméveis usados; buscar assegurar o retorno parcial dos recursos aplicados nos programas habitacio ais financiados pelo poder pubblico, respeitando a condigéo s6cio-econdmica das _ familias beneficiadas e a nece gssidade de subsidio de cada programa habitacional especifico, para possibilitar seu reinvestimento em novos empreendiment habitacionais; garantir 4s associagbes, grupos de familias e individuos beneficiérios de prog mas habitacionais do Municipio, sejam eles voltados para a pjodugéo ou para a melhoria de moradias, © adequado apoio ¢ aspisténcia técnica; incentivar a adogd parcelamentos, como de projetos de edificagses e de linstrumentos de garantia de controle de qualidade e de custos da urbanizagéo ou construgéo de habitagées, através la simplificagéio de procedimentos de aprovagéo e a assisténcia técnica para a populagéo de baixa renda; promover levantame! lo cadastral das posses e loteamentos ainda iregulares, visando a eventual elaboragao de programas que permitam a regulatizagéo fundiéria; manter atualizado conhecimento das necessidades potencialidades do municipio no setor habitacional; elaborar conjunto de para eviar que parcelamento irregule normas de natureza juridico-urbanisticas investimentos feitos em éreas de e carente induzam novas ocupagdes indesejadas, ou mesrno que elas fiquem sujeitas a processos especulativos, em dec prrénoia de sua valorizagao; Prsfeitura Municipal do Pages do Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Xill-— promover ampla partitipagéo popular em todas as fases de elaboragéo @ operationalizagéo da politica municipal de habitagéo e seus programas habitacionais, como forma de garantir a fidelidade dé seu contetido social, a transparéncia de sua execugao, a conscientizagao, a organizagao popular e comprometimento dos| moradores com os programas a eles destinados; XIV- promover a identificaggo de pequenas glebas, lotes vagos ou vazios em areas ja urbanizadas, para aquisiga@o ou desapropriagao, visando a execugéo de programas habitacionais através da implantagd de pequenos conjuntos, minimizando os custos de extenséo |de redes de servigos, favorecendo a estruturagéo dessas areas e integrando os novos assentamentos @malha urbana; XV- — estimular a produg&o| de unidades habitacionais de interesse social, através de conyénios entre 0 poder publico @ a iniciativa privada ou outros instrumentos de incentivo compativeis com a legislagao urbanistica do Municipio: XVI viabilizar, através de convénios ou parcerias com as esferas de governo estadual e federal, a ampliagéo dos recursos e dos programas moncerhe disponiveis para a populagéo de baixa renda; | XVI promover a relagéo hamoniosa entre o assentamento residencial @ 0 meio fisico, respeltando a conformacao topogrética do sitio, tipo de solo, as linhas|naturais de drenagem e eventuais corpos dégua, vegetagdo existente, insolagao, ventos dominantes caracteristicas visuals} XVIIl-— incentivar 0 uso ay tipologias diversificadas e programas variados numa mesma area, enriquecendo a configuragao das edificagées e do local; XIX- XXIk Pacfeitura Manivipal de Paces de bales SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO | -27- promover a implantagéo prioritéria de infra-estrutura bésica, principalmente redes de drenagem pluvial, esgoto sanitério, abastecimento de 4 de Joteamentos populai adotar politicas de renda nos novos gua e iluminagao publica para os domictlios a que no contem com estes servigos; promogao social e geragéo de emprego e jssentamentos, a fim de garantir a sustentabilidade dos empreendimentos @ sua melhor insergéo na cidade; elaborar em consonéngia com a Lei Federal n° 11.124/2005, 0 Plano Municipal de Habitagéo contendo 0 diagnéstico das condiges de moradia do Municipio, identificagéo da demanda e do déficit habitacional, |definicdo de estratégias para a execugao da politica, os critérios|de atendimento e priorizacéo, defini¢ao de programas, metas ¢ pi base nas diretrizes est fazos para atendimento da demanda, com sbelecidas nesta lei; priorizar 0 atendiment) a familias que comprovarem trabalhar e morar @ mais tempo |no municipio, com exigéncia minima de tempo compativel com os dados do diagnéstico, e nunca inferior a 5 (cinco) anos. SECAOV DA PROTEGAO DA MEMORIA EDO PATRIMONIO CULTURAL patriménio cultural: Me Art, 19. So diretrizes de protegéo da memoria ¢ do priorizar a preservagap de conjuntos e ambiéncias em relacao a | | edificagées isoladas; proteger os elementos paisagisticos, permitindo a visualizagao do panorama e a inseridos; elementos de interes: manuteng&o da paisagem em que estdo histérico @ arquitet6nico; promover a oat visual da paisagem e dos conjuntos de Profeitera Manirpal de Pages de bales SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO | -28- IV- _ estimular agdes, com 4 menor intervengdo possivel, que visem a recuperagéo de edificios @ conjuntos, conservando as caracteristicas que os plarticularizam; V- _ proteger o patriménio cultural por meio de pesquisas, inventérios, registros, vigilancia, tombamento, desapropriagéo @ outras formas de acautelamento e preservagao definidas em lei; VI-_ compensar os proprietérios de bens protegidos; Vil coibir a destruigao de bens protegidos; Vil disciplinar 0 uso da| comunicagéo visual para melhoria da qualidade da paisagem urbana; IX. manter atualizado 0 arquivo de imagem dos iméveis tombados; X- _ manter atualizado 0 Inventdrio de Proteg&o do Acervo Histrico, Ambiental e Cultural \de Pogos de Caldas, adotando enitérios especificos de parcelamento, ocupagéo e uso do solo, considerando a harmanizagao das novas edificagdes com as do conjunto da area de entorno; Xl incentivar a participagao da iniciativa privada no processo de protegéo da meméria| e preservagao do patriménio cultural, na forma da lei, fundamentada especialmente em: a) isengdo de impostos e incentivos fiscais; ) institucionalizagao da Transferéncia do Direito de Construir; ©) criagéo de programas de acdo conjunta para preservagao dos bens culturais; Xil- consolidar a Politica de Gestéo do Patriménio Cultural, considerando, dentre putras, as seguintes medidas: a) fortalecer o rgd gestor da Politica de Patrimonio Cultural, por meio de su@ adequada estruturagdo e a capacitacao permanente do cbrpo técnico; Pasfectuna Munivypal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO b) ‘municipais govermamentais 4 com urbano e meio am| de cooperagao; consolidar a parti politica do Patrim« respectivo Consel d) desenvolver progr da populagéo sd ‘meméria cultural. Art. 19-A. A legisi © Ocupagao do Solo e a legisiagao de prot natural @ construido, deveré prever parametr da Serra de S40 Domingos em toda a sua existente na érea central, incluindo a ambiénci (| TiTuL | | -29- | | implantar mecanismos de integragéo dos diversos érgaos entidades governamentais_ endo ituantes e preocupadas com o espago jente, visando a uma politica permanente | ipagdo da sociedade civil na gestéo da Inio Cultural por meio do fortalecimento do 10; jamas educacionais e de conscientizagao bre a importancia da preservagéo da 1¢do urbanistica, em especial a lei de Uso .g0 do patriménio ambiental e cultural, que assegurem a preservagao da visada lextenso e a preservagao do patriménio ‘em que 0 mesmo se insere. 7 CAPITULO I SEGA jor DO MEIO AMBIENTE Art. 22. Sao ai observados os conceitos ¢ critérios estabele | referentes a estrut conhecimentos sobre a) criar a Seoretaria| capacitagéo de iretrizes da Politica de Meio Ambiente, fos no diagnéstico do Plano Diretor: ragdoadministrativa e aquisigéo de Meio Fisico: (Municipal de Meio Ambiente e promover a ous quadros técnicos e a aquisigéo de equipamentos, jistemas_e demais recursos, visando b) °) 9 potencializar sua subsidiar 0 Conselt - CODEMA no: Prcfectura Manivipal de Poses de buldes SECRETARIA MUNICII AL_DO GOVERNO -30- atuagao normativa e fiscalizadora, © 10 Municipal de Defesa do Meio Ambiente processos de licenciamento e no monitoramento da poluigao sonora, do solo, do ar e da égua; adequar a legisla instituidos pelo modo a alcancar relacionadas 4 Pc elaborar e adotar de Caldas como do @ a estrutura de gestéo nos termos Sistema Nacional de Meio Ambiente, de a autonomia do Municipio nas questoes Witica de Meio Ambiente, em especial no que se refere a processos de licenciamento ambiental; Carta Geotécnica do Municipio de Pogos instrumento de planejamento para subsidiar a formulago da (ances urbanistica e os processos de licenciamento e Uso e Ocupagao estabelecer Prot Municipio; sprovagao de projetos de Parcelamento, lo Solo; gramas de Educagao Ambiental para o referentes a ag6es imediatas de preservacéo dos recursos hidricos: a) promover agées principalmente aq} ») °) Planalto de Pog rios com relagéo aprofundar estu agiliferos termais em conjunto com outros municipios, jeles pertencentes a bacia hidrogréfica do de Caldas, no sentido de preservar os 4 poluigdo e assoreamento; 1s sobre a Poligonal de protegéo dos definida pelo Estudo Hidrogeoambiental das Esténcias Hidrominerais, elaborado pela Companhia Mineradora de finas Gerais - COMIG em 2001, para fiscalizar os rebajxamentos de lengol freatico, em especial na érea central, n} recuperar cérreg’ as suas margen: mata ciliar; construgao de subsolos de edificagdes; e dar tratamento urbanistico adequado 3, com especial atengao 4 preservagao da Prefecture Municipal de Pages do baldas SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO a ) 9) ) controlar rigorosar | at jente @ execugao de novos loteamentos, principalmente emp éreas de protegéo de manancials © cabeceiras, a impermeabilizaga drenagem; adotar pardmetro} im de nao agravar o quadro de que tem efeito negativo sobre a urbanisticos que visem ampliar as condigées de permeabilidade nas Bacias do Ribeiréo da Serra, do Cérregd Vai-e-Volta e Cérrego das Pitangueiras, principais bacias de recarga de aquliferos termais; controlar a ativie refere ao uso dé irrigagao em area pe agricola, especialmente no que se defensivos e captagées de égua para de protegéo de mananciais, através de ‘6rgaos competentps; implantar Licenciamento Municipal obrigatorio para qualquer tipo de agao ant ypica que possa implicar em selagem das fraturas e de outros pontos de recarga dos aquiferos termais, incluindo|fundages que exijam técnicas de injecéo de argamassa ou fiscalizar, no que vigente quanto hidricos, ‘onereto fluido; couber, 0 cumprimento da legislagao preservago e protegéo dos recursos especigimente 0 Codigo das Aguas, Cédigo Florestal, Resolu Preservacao dos des do CONAMA e a Lei Municipal de fananciais; referentes a ag6es imédiatas de protegdo da cobertura vegetal: a) promover fiscaliz b) \go na Area delimitada pelo Parque da Serra de Sdo Domingos e em todas as zonas de protecéo ambientais, devido 4 sua importéncia para a recarga dos aqiiferos termais|e freaticos do Municipio; desenvolver reflorestamento espécies nativas| esfudos normas que orientem o Ino Municipio, preferencialmente com evitando 0 avango de espécies vegetais ‘que empobrecam|o solo e rebaixam o lengol d’égua; Prefectura Munivipal de Pages de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO qd) -32- desenvolver normatizagao que oriente o reflorestamento em tempo habil para vitar a degradacao do solo, seja urbano ou rural, @ assoreamento de drenagem; instituir drea para producdo de mudas de espécies nativas e promover treinamejto de pessoal em técnicas relacionadas @ coletas de sementes, mudas e reimplantes em dreas de reflorestamento a trabalho de cooperagdo mitua, em especial com as empresas mineradoras; referentes a agdes imediatas de controle da erosao do solo e a ocupagao de areas de fisco: a) a partir dos zoneamentos de risco da Carta Geotécnica do Municipio a ser elaborada, identificar as dreas jé ocupadas e estabelecer nesta$ localidades programas de monitoramento b) °) a) junto 4 Defesa vil Municipal, por meio de campanhas educativas e informpativas junto a populagéio moradora; estabelecer, para jparcelamento ou aprovagao de projeto em reas classificadas como de risco pela Carta Geotécnica a ser elaborada, exigéncia de laudo geotécnico que vise caracterizar a arpa e indicar as medidas mitigadoras a serem adotadas, acordo com 0 tipo de risco identificado; regulamentar a exigéncia de alvaré para movimentago de terra com Anotagao de Responsabilidade Técnica; estabelecer meditias visando 0 controle de eroséo e perda de solo agricola; referentes a atividade mineradora: a) b) oriar um cade tro. municipal visando monitorar as concess6es de lavras outorgadas pelo Governo Federal e as reas exploradas|por empresas no Municipio; estabelecer zon amento dentro da rea urbana, onde a atividade de mineragao, especialmente a de materiais para a construgéo_ civil soja permitida, devendo basear-se em levantamento detalhado do potencial mineral do Planalto; Urbano do Municipio: °) minerais dentro reas degradadas d) estudar medidas monitorar efetivamt DPrefectura Municipal de Pages de buldes SECRETARIA MUNICII JAL_DO GOVERNO -33- jisando racionalizar 0 uso dos recursos do perimetro urbano e recuperagdo das or exploragées anteriores; inte os planos de recuperagéo ambiental em reas minergdas, especialmente aquelas junto as cabeceiras dos abastecimento de @) atividades minera baseados na poll particularidades preservacdo esp dos direitos miner comprometam 0 comum; f) levar permane! estabelecer crité! mananciais @ dos reservatérios para gua; jos visando avaliar a anuéncia de ras ou industriais por parte do Municipio, ambiental formulada, que considere as as necessidades de protegdo © ificas de cada local e o reconhecimento rios e outorgas existentes, desde que nao ilibrio ambiental @ seja em pro! do bem snfpmente em consideragéo a grande importancia social|e econémica das atividades de mineragéo para o Municipio representativos, e fomentar parcerias com seus Orgaos isando atuagdes conjuntas na busca de solugées conserisuais ou negociadas para eventuais problemas, obede| SEGA DA ESTRUTURAGAO D} Art. 23. Sao dirett revisar e atualizar Homogéneas - RUI adotando-as_ como implementagéo da maneira integrada ni Municipal; dos os parémetros da legislagéo. n ESPAGO URBANO izes da politica de estruturagao do Espaco a delimitagéo das Regiées Urbanas em toda a rea do perimetro urbano, jidades de gestdo, de planejamento @ ‘olitica Urbana e das intervengées, de 1s diversas insténcias da Administragao Pasfectura Meanivapal de Pages da baldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Vee vile ville -34- reduzir as desigualdades existentes entre as diversas Regides Urbanas Homogéneas, jorizando a locagao dos investimentos publicos no sentido dé minimizar as deficiéncias na oferta de infra-estrutura e de senvigos publicos; reforgar a estrutura intema das Regides Urbanas Homogéneas, através do incentivo |dinamizagéo dos centros de comércio servigos locais; promover, através da| articulagao tratamento dos espagos coletivos, a interagéo dps diferentes segmentos sociais; apropriar, recuperar e convivio urbano, lazer ratar as reas publicas como espagos de manifestagées culturais; democratizar alee das diversas categorias de uso, evitando setorizagéo las atividades urbanas, buscando a sua convivéncia equilibrada e simulténea na cidade, generalizando sempre que recomedavel, 0 uso misto, disciplinando e controlando as ativiyades potencialmente incémodas e/ou nocivas onde for 0 cago, e respeitando as vocagées de uso de cada regio; despolarizar tanto quanto possivel a 4rea central, incentivando- se a implantagao de né recuperar a escala hi Wvas centralidades nos bairros; mana no centro da cidade por meio do controle de adensamento construtivo, em especial da altura das edificages, @ através adotar tratamento es; de realizado de projetos que objetivem .cifico para o pedestre, em especial para 0 portador de deficiéncla, diminuindo o fluxo de veiculos e Ihe ofertando uma série, de equipamentos urbanos de caréter estético @ funcional, condigdes adequadas| garantir a preservagai recursos termais ¢ da ‘com vistas a garantir permanentemente \de mobilidade e acessibilidade; da ambiéncia urbana, com a protegao dos matas naturais; i Xe ( xk i xi viabilizar a implantac Profedtura Muniripal de Paces be baldus SECRETARIA MUNICI AL_DO GOVERNO -35- fio do Pago Municipal, inserindo no perimetro urbano a area a ser definida, se for 0 caso; adotar 0 Macro Sistemé para ordenar a expansé Vidrio instituido por esta lei como diretriz jo dos novos parcelamentos; revisar a lei de zoneamento para torné-la de facil leitura & populagao, eficiente da cidade; adotar 0 conceito sobre sua quantificaga observado 0 disposto SEGA DA INFRA-ESTRU’ Art. 24. Sao diretr ladequada as tendéncias de crescimento de coeficientes de aproveitamento das unidades imobiliérias, |cabendo a legislago especifica dispor € possibilidade de concess6es onerosas, nesta lei. 7] IRA URBANA izes da Politica de Sistema Vidrio: implantar hierarquia “ie nas vias urbanas e rurais de acordo com o estabelecido nf fundamentada na segi a) Via Estrutural - estabelecendo a servindo de eixo b) Via Coletora - lig como os loteamer ©) Via Local - via Anexo IV que integra 0 Plano Diretor, inte estrutura basica: Jmpée a estrutura vidria basica da cidade, ligages entre as areas urbanas @ prioritério para o transporte coletivo; as vias estruturais aos loteamentos, bem tos entre si secundaria de loteamentos, permite @ circulagao internale caracteriza-se pelo tréfego lento; d) Via de Pedestre destinada ao uso exclusivo de pedestres; e) Via Rural - estrada e rodovia dispostas em éreas fora do zoneamento urbal implantar tratamento fixagdo de um anel 10 da cidade; special para a érea central, através da \vidrio dentro do qual o pedestre tenha prioridade, desestimulando-se, dentro do possivel, a entrada de veiculos, estabelece! }do-se hordrios e locais especiais para Prefectura Maniripal do Pages de baldes SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Vie vie vill carga e descarga dé mercadorias e coibindo-se o trafego indiscriminado de veicujos pesados; hierarquizar 0 sistemal vidrio da area central, simplificando a malha de escoamento|de modo a obter, dentro do possivel, a redugéo do numero |e interseg6es semaforizadas, com o conseqiiente aumento da capacidade de escoamento; estudar a criagéo de bolsdes ambientais dentro do sistema vidrio da rea central, com) tratamento direcionado ao trafego de acesso local @ com| atendimento especifico ao pedestre, privilegiando nestes espagos todas as fungées ligadas a0 acesso dos veiculos e a0 itendimento ao pedestre, em especial questées ligadas ao ¢stacionamento, 4 carga e descarga de mercadorias e pontos de taxis; elaborar plano de djetrizes de arruamento que preveja a integragao e continuidade dos atuais e dos futuros loteamentos, priorizando a implantagao de vias para a circulagéo do transporte coletivo, evitando-se convergéncia para o centro urbano @ contribuindo para a melhor distribuigdo do fluxo de veiculos; estabelecer sistema lde prioridade para o atendimento do transporte coletivo urbano, interligando os terminais atual & projetados, e ainda| os seus itinerdrios na area central, verificando-se as condigées dos corredores de transporte no que tange ao acesso dd usuario aos pontos de embarque @ desembarque e as nestes locais; estudar intervengoes suas condig6es de conforto e seguranca 1as regides de interface entre os eixos e a rea central, criando| condigoes de controle da demanda de entrada no centro, egulando-a operacionalmente, 20 mesmo tempo em que se facilita a saida dos veiculos; consolidar estruturas| de monitoramento e gerenciamento do trafego @ do transp fe adequadas para assumir a necesséria ‘municipalizagao do sistema de trnsito; Profeitura Munivipal de Pages be Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Xl Xik Xie XxIV- Xv. -37- estabelecer regulamlentos para a _—_implantagéo de empreendimentos de impacto de modo a: a) minimizar os eventlsais efeitos provenientes da instalagao de atividades econémicas; b) ordenar o tréfego je veiculos pesados da malha central; ©) ordenar os 6nibus {e turismo e os intermunicipais; investir em conexées Costa (Avenida do C na regio sudoeste, atravessa a 4rea cent jérias entre a Rodovia Geraldo Martins itor) a atual malha viéria, com énfase mando-a atrativa para o tréfego que hoje a ampliar a ciclovia existente na Avenida Jodo Pinheiro, criando sistema integrado conp os terminais de transporte urbano nos eixos Leste, Oeste terminais @ nos polos Sul, implantando bicicletérios nestes fe trafego, tais como Terminal Turistico Rodovidrio itaruniet Shopping Center @ érea central, de modb a facilitar 0 uso leste tipo de transporte; recuperar o sistema visrio existente, com projeto e execugo de sinalizagao horizontal redugao dos confiitos dar tratamento espe atendimento do turist | @ vertical onde necessério, visando a fidrios e acidentes de transito; fico para 0 sistema de transporte para |, com definigéo de itinerérios especificos para charretes, trenzinhos outros, em ruas e horérios de menor trafego e énfase na utilizago do Terminal Turistico e Rodovidrio Intermunicipal; implantar sistema maforico com capacidade de miitiplas programagées de modo a atender as variagées das solicitagdes do tréfego ao longo elaborar, apés a api com definiggo do ti dia, da semana e do més; /acéio do Plano Diretor, estudo especifico igado basico do Macro Sistema Vidrio, relativo as Vias Estruturais projetadas, e seus anteprojetos respectivos, definindc com bases técnicas adequadas suas quantidades, localizagbes e tragados geométricos; Prefeitura Munivipal de Pogos de Caldas SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO -38- XVI estabelecer uma matriz funcional para a definig&o de prioridades de investimento na malha viéria municipal, instrumento que atende aos objetivos estratégicos da hierarquia proposta para as vias dentro do zoneamento urbano estabelecido. Art, 25. Sao diretrizes da Politica de Transporte: | | desenvolver estudos visando a compatibilizagao do Sistema de | Transporte Coletivo |4 nova realidade da vida urbana, | considerando o estabelecido nas alineas seguintes: i a) modernizar o atendimento aos usuarios descentralizando os i servigos € criando||ligag6es mais répidas e confortaveis, com | © sistema operando com base em Mini Terminais e Pontos | de Conexéo, que possibilitarao a integracao fisica de linhas i em locais de concentragao de demanda; i b) aumentar e diversificar a oferta de viagens para todos os i usuérios com a |estruturago de linhas alimentadoras @ troncais, que também permitirao a redugéo da produgéo quilométrica e do fusto para 0 usuério; ©) permitir as ligag6¢s diametrais através da integragao fisica e tariféria, de modq a reduzir a concentragao de viagens na rea central; d)_planejar e fiscalizar os aspectos operacionais do sistema, de ‘maneira a consolidar 0 uso dos transportes coletivos a partir da melhoria da oferta dos servigos, incluindo a freqdéncia, a qualidade do material rodante, equipamentos, sistemas informativos e promocionais; e) planejar e implantar sistema de informagéo sobre o transporte coletivo, cuja leitura facilite a compreenséo por parte do usu4rio|e que apresente caracteristicas estéticas adequadas a umd cidade turistica; Prefeitura Munivipal de Paces de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO Agua vie consolidar sistema dé planejamento de transporte através da criagéo de um Se Fiscalizagao. vigo Municipal de Monitoramento e Art. 26. Sao areres da Politica de Energia Elétrica: jincrementar_ program: elétrica; is de racionalizagéo do uso da energia priorizar investimentos, em aproveitamentos de cursos e quedas dagua existentes ni ‘economicamente para desenvolver estudos| hidroenergético do Rio € dos efluentes liquid sanitério, com sistem: ‘Municipio, jé inventariados e vidveis lexploragéo; de engenharia para aproveitamento Pardo na regio da Cachoeiras do Carmo, 1s oriundos do emissério de esgotamento de geragao exclusiva no Rio das Antas, antes de sua entrada na Estagéo de Tratamento de Esgotos; melhorar as condi¢d procurando aumentar parémetros ambientais; buscar a conexao do com a rede basica e custos; implementar melhoria} diminuir a frequéncia e SECA DO SANEAMET Art. 27. Sao dit implantar, no que cot Diretor de Abastecimer es operativas das usinas hidrelétricas, A capacidade de geracao, respeitando os istema elétrico de geracéo e distribuicao ‘apenas um ponto, visando a redugao de na rede elétrica com o objetivo de tempo de interrupgées. Vv TO BASICO trizes da Politica de Abastecimento de Iber, as obras previstas no ultimo Plano to de Agua nos prazos adequados; vie vie vile SECRETARIA MUNICIP) estabelecer mecanism visando desestimular' considerada como aba} limitar a ocupagéo de Paces de Caldas AL 00 GOVERNO @ pardmetros na legislagéo urbanistica © erescimento urbano fora da regiéo tecivel dentro dos horizontes do Plano; © adensamento em regiées de cotas elevadas ou de topografia acentuada, que acarretam grandes investimentos com implantagéo e operagao da infra-estrutura; revisar periodicament Agua para corregéo crescimento; elaborar @ implement agua, evitando-se gal sistema; © Plano Diretor de Abastecimento de de vetores de expanséo ou taxas de ar programa de combate as perdas de ‘tos desnecessarios com expansdes do desenvolver em onbaifo conjunto do Departamento Municipal de Eletricidade, Departar lento. Municipal de Agua e Esgoto e Secretaria. de Planejamento e Coordenagao, estudos de viabilidade para barra construir em conjunt politica de protegao especial os jé utilizado’ planejar @ implantar ui dguas do Rio das Ar ‘manter controle peri bacias dos cérregos possibilidade de reapr jento de rios e cérregos para uso miitiplo; com os 6rgéos de controle ambiental, dos recursos hidricos disponiveis, em e em vias de utlizagao; mn sistema de monitoramento eficiente das fas, com vistas a sua futura utilizagao idico de monitoramento das aguas das \Vai-e Volta e José Avelino, prevendo a veitamento futuro, uma vez esgotadas as alternativas mais econdmicas hoje existentes; estudar a mudanca pe Varzeas de Caldas, agua captada, imediagées do Jardit barramento para ajudal ira montante da captagao do ribeiréo das cam 0 objetivo de melhorar a qualidade da ce © escoamento deste ribeirao nas Kennedy e, eventualmente, utilizar seu no controle de cheias. Prefeitura Munizipal de Paces de baldas SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO Sanitério: Ve Vile ville Art. 28. Si “At io diretrizes da Politica de Esgotamento construir 0s coletofes-tronco, interceptores e elevatorias previstos no Plano [Diretor de Esgotamento Sanitério que garantam a eliminacao dos langamentos de esgotos ao longo dos ribeirdes; localizar a ETE-1 a jus dentro dos critérios es| modificar a ETE-2 pat degradantes nos curs¢ implementar sistem langamentos de agual jsante da Cascata das Antas @ construi-la ecificados; garantir um langamento de efluentes nao- 1s d’agua; de fiscalizagéo para impedir os pluviais na rede coletora de esgotos e vice-versa, visando inimizar os problemas de retorno de esgotos nas residénci de futuras dificuldades| impedir a construgao| d'égua para que nédo i interceptores ao longo is, maiores investimentos com obras, além loperacionais nas ETEs; de edificagées 4s margens dos cursos terfiram nas obras dos coletores-tronco dos mesmos; apoiar a atuagdio do Comité de Bacias Hidrogréficas ~ CBH Mogi- Pardo visando a mell seus afluentes para pi eventual aproveitame: Municipio, ainda que ef joria continua da qualidade de todos os jeservar, desde j4, a possibilidade de seu ito para 0 abastecimento de agua do m futuro remoto. ‘monitorar os langamentos industriais nas redes coletoras, visando ao atendimentt fiscalizar langamentos d’agua. Art. 29. Sao diretr implantar mecanismos dos solos, adotando-si de lotes para os no da legislagao vigente; {de efluentes liquidos in natura nos cursos res da Politica de Drenagem Urbana: (que visem garantir maior permeabilidade padrdo compativel de tamanho minimo 'S_ parcelamentos e exigéncia de taxas de Prsfeitura Municipal de Pazes de Caldas SECRETARIA MUNICIPAL 00 GOVERNO Me Vk permeabilidade minim: implantados, sobremai dos cursos d’égua e| aquiferos; incentivar dentro dos lot -42- para os lotes existentes @ a serem jeira para aqueles situados @ montante nas bacias principais de recarga de fes urbanos, a formagéo e manutencao de 4reas ajardinadas, bem como defronte aos mesmos a construcao de calgadas em mati canteiros gramados e manter as exigéncias avenida Francisco Sall do Sul, conforme Lei possibilidade futura tubulagdo existente; normatizar as construt Marechal Deodoro, ok execugéo de futura tub} ferial poroso, mescladas com faixas @ rizagao; le recuos frontais para as construgdes na s, entre as ruas Tabatinga e Rio Grande [Municipal n° 4.721/90, para preservar a fa implantagéo de canais laterais a des de redes subterréneas na avenida forma a garantir a possibilidade da llagéo auxiliar para o Ribeiréo da Serra; promover a instalagao e operagao de pluvidgrafos, linigrafos réguas graduadas pare permitindo o levantam eventos e novos proj vistas a0 monitorament elaborar 0 Plano dé cérregos do Planalto especificos: a) a definigéo da vi Ribeiro da Serr leitura de vazéo, em locais estratégicos, ynto de dados sisteméticos para andilise de fos, e sistema de alerta de cheias, com fo @ & atuagao da Defesa Civil Municipal; Macro-Drenagem para os ribeirées e que considere, dentre outros estudos bilidade da construgo de barragens no e Ribeiro Varzeas de Caldas para usos miltiplos, reservando, desde entéo, a érea necessaria para sua eventual impk intago futura, se for 0 caso; ) a definicao de altemativas para éreas alagdveis em especial para o Jardim Ker medy; Pacfectura Manivipal de Pages de baldes SECRETARIA MUNICIPAL DO GOVERNO -43- VI. elaborar projeto executivo do canal do Ribeiréo de Pogos, nas avenidas Joao Pinheit Antas, que deverd ser para escoamento segut estética do local. Art, 30. Sao diret Residuos Sélidos Urbanos: | implantar 0 novo ater os aspectos geol6gi concomitantemente a IL ampliar a atuagéo do considerando as possit @ Mansur Frayha, até 0 Ribeiro das construide, mesmo que gradualmente, fo dos picos de cheia e para valorizagéio izes da Politica de Destinagao Final dos sanitario municipal, considerando todos e geotécnicos envolvides, encerrando rao do aterro controlado; projeto-piloto de coleta seletiva de lixo, llidades de geragéo de emprego e renda; Ill. estabelecer politicas para coleta e destinacao de residuos; IV. definir sistema adequat de reciolagem do lixo; \- implanter a normatizagéo para coleta e destinagao final de residuos da construga de usinas de reciclagem; civil, criando alternatives para instalagao Vl desenvolver alternativas para o tratamento dos residuos sdlidos urbanos visando a ge créditos de carbono. Art. 30-4. Em ambiental proposta por esta lei, competiré at ragdo de energia © possive! geragéo de ecorréncia da politica de preservagéo 6rgao ambiental do Municipio promover estudos visando identificar outra érea para 4 transferéncia do atual e implantagao do novo aterro sanitario. CAPITULO! DO SISTEMA MUNICIPAL GESTAO URBANA| |DE PLANEJAMENTO E \E TERRITORIAL Art, 32. Fica instit Gestao Urbana e Territorial, estabelecendo participativos que definem os instrumentos par Territorial do Municipio de Pogos de Caldas. Parégrafo Unico. Planejamento e Gest&o Urbana e Territorial: Prefectura Munivypal de Paces do Caldas SECRETARIA MUNICIFAL DO GOVERNO -44- lido 0 Sistema Municipal de Planejamento is estruturas @ processos democréticos & 0 desenvolvimento da Politica Urbana e (S40 objetivos do Sistema Municipal de | criar os canais de participagao da sociedade civil na gestéo da politica urbana e terri Plano Diretor; IL instituir os instrume desenvolvimento urbar rial, em especial da implementagao do fos de gestéo @ monitoramento do e territorial do Municipio; ll formular as estratégias de implementagao das politicas e da atualizagéo do Plano Diretor; Iv. gerenciar a aplicagaK do Plano Diretor e a formulacdo e aprovagéo dos programas e projetos visando a sua implementagéo; V- monitorar, avaliar @ programas e projetos Plano Diretor; Vi normatizar as questoe} jontrolar os instrumentos urbanisticos, os desenvolvidos em consondncia com o urbanas e territoriais. Art. 32-A. O Sistema Municipal de Planejamento e Gestao Urbana e Territorial 6 composto por: | Secretaria de Planejamento e Coordenagao; IL Conselho Municipal dé lil Conferéncia Municipal IV. Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial; de Politica Urbana e Territorial; Informagées Urbanas e Ternitoriais. Art. 32-B, Compete a Secretaria de Planejamento e Coordenagao a execugao e monitoramento Gestdo Urbana e Territorial, cabendo-Ihe, em! do Sistema Municipal de Planejamento lespecial: SECRETARIA MUNICI |- acompanhar permaner -45- ifemente a implementagéo das diretrizes desta lei pelo Poder Pulico e pela iniciativa privada; lk proceder aos levantamentos e anélises necessarios 4 atualizagao e ao monit jramento do Plano Diretor; II promover e coordenar os estudos e planos necessarios 4 implementagao das dit Paragrafo unico. 6rgao de Planejamento devera se articular co da Prefeitura Municipal. SEGA DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESEN\ Art. 32-C. O Htrizes desta lei \Para cumprir 0 disposto neste artigo, 0 as diversas Autarquias e demais setores 1 )LVIMENTO URBANO E TERRITORIAL nselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Territorial - COMDURT seré instituido por lei especifica que estabelecera suas competéncias, além das seguintes: | monitorar a implement il emitir parecer sobre tacdo das diretrizes do Plano Diretor; foposta de alteragao do Plano Diretor € de matérias vinculadas 40 desenvolvimento da politica urbana e territorial do Municipio! Paragrato Uni Desenvolvimento Urbano @ Territorial tera 0. © Conselho Municipal de participagao do Poder Legislative ¢ da sociedade civil, e ser paritério com o Poder Executivo. SEGA DO SISTEMA DE INFORMAGOE: Art. 32-D. O Si jo 11 URBANAS E TERRITORIAIS tema Municipal de Informagdes Urbanas Territoriais seré vinculado Secretaria de Planejamento e Coordenagao e responsavel por organizar, sistematizar e atualizar dados, parémetros utilizados para aplicagao dos in; dados administrativos, sdcio-econémicos, patrimoniais e demais informagées relevant informagées e indicadores fisico-territoriais, trumentos de politica urbana, bem como ambientais, cartogréficos, imobiliérios, Prcfectura Meniripal de Poses de Caldas SECRETARIA MUNICI ’AL_DO GOVERNO -46- Art. 32-E. 0 ae Municipal de Informagées Urbanas e Territoriais devera ser utilizado para o plane) ymento, monitoramento, implementacdo € avaliago das politicas urbanas e territoriais, e para a aplicagao dos instrumentos de politica urbana previstos neste Plano Diretor Executivo Municipal. SEGA DA CONFERENCIA MUNICIPAL DE. Art, 32-F. A Ci Territorial seré realizada ordinariamente a cal quando convocada pelo Chefe do Exec Desenvolvimento Urbano e Territorial - COMD| Paragrafo Unico! Urbana e Terntorial seré aberta 4 participags , subsidiando a tomada de decisées do m ILITICA URBANA E TERRITORIAL iferéncia Municipal de Politica Urbana & ida 5 (cinco) anos e, extraordinariamente, tivo ou pelo Conselho Municipal de RT. A Conferéncia Municipal de Politica jo de todos os cidadéos e constituir-se-4 como uma das instancias do processo de avallagao da politica urbana e territorial. Art. 32-G. A Cot Territorial teré como principais atribuigbes: feréncia Municipal de Politica Urbana e | avaliar as diretrizes 4 politica urbana do Municipio e a atuagao do Poder Executivo né Ik sugerir ao Executivo| melhorem seu desenp ‘sua implementagao; agées, procedimentos e medidas, que ypenho na implementagéo das diretrizes, planos e programas — no Plano Diretor; II. sugerir propostas de momento de sua modi Art. 33. (...) racdo desta lei a serem consideradas no cago ou revisao, § 1°. A legislagéio prevista no inciso I! deste artigo devera ser elaborada e encaminhada 4 Camara Muni maximo de 18 (dezoito) meses, contados podendo ser prorrogado por igual periodo me pal com as diretrizes propostas, no prazo partir da data da publicagéo desta lei, fiante autorizagao legislativa. SECRETARIA MUNICI § 2°. A revisdo Prefecture Manieypal de Pecos do Caldas AL DO GOVERNO -47- jodica das disposigées contidas no Plano Diretor far-se-4 de cinco em cinco anos, a contar da data da publicagao desta lei e em igual prazo, se necessario for, serao igualmente revistas as normas de que trata 0 inciso II do caput deste artigo. Art. 2°. Integram | ANEXO I Delimitaga sta lei os seguintes Anexos: para 0 Novo Perimetro Urbano; Ik ANEXO I - Macrozongamento; I. ANEXO Ill - Macrozoneamento Urbano e Rural; IV. ANEXO IV- Macro Si Art. 3°. Ficam revogadas as di lei, em especial 0 paragrafo Unico do art. 3° e janeiro de 1994, Art. 4°. Esta lei sua publicagao. PREFEITURA MUNICIPAL DE POGOS DE tema Vidrio. josigbes em contrario a esta 8 artigos 36, 37 e 38 da Lei 5488, de 4 de ¢omplementar entra em vigor na data de CALDAS, 27 DE DEZEMBRO DE 2006. Za BASTIAO NAVARRO VIEIRA FILHO Prefeito Municipal Publicada no “Jornal de Pogos", edigao n?_ 4260) , de 29 /leg__ /2006.

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