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A EDITORA
O Meu Esquematizado, editora e curso preparatório, publica conteúdo jurídico visando a
preparação de candidatos para os concursos mais concorridos do país.
A missão do curso e da editora é tornar seu caminho rumo à aprovação mais célere e menos
oneroso possível, razão pela qual sempre buscamos nos manter atualizados com as melhores
indicações do mercado, garantindo assim que nossos alunos tenham sempre o melhor a sua
disposição.
Somos a editora líder nacional na edição e comercialização de EDITAIS ESQUEMATIZADOS
com mais de 50 mil alunos, milhares dos quais aprovados nos concursos da Magistratura,
Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradorias, Cartórios, Carreiras Policiais, Analista
e Técnico Judiciário e no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
Além disso, em nossa plataforma, o aluno encontrará cursos para as fases objetiva, discursiva
e oral, bem como encontrará conteúdo sobre técnicas e estratégias de estudo visando à
otimização de seus resultados.
O curso pretende te acompanhar da prova objetiva até a fase oral e, por isso, mantemos ativo
rigoroso controle de qualidade sobre nossos produtos, que sempre serão de autoria de
professores renomados especialmente contratados para a execução de um serviço de
extrema qualidade e esmero, pois nossa maior preocupação é com o aluno.
Sabemos que estudar para concursos públicos não é fácil, mas com a orientação do nosso e-
book, pretendemos que você saiba o que estudar, adquirindo autonomia e o hábito de estudo
necessário a sua aprovação sem que isso custe ao nosso aluno milhares de reais com
programas de mentoria ou coaching.
O e-mail de suporte do curso e editora é meuesquematizado@hotmail.com.
Bom estudo a todos.
Meu Esquematizado
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
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DIREITOS RESERVADOS
Todos os direitos dessa obra são reservados ao Meu Esquematizado, sendo proibida a
duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por
quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela internet ou em
grupos), sem permissão por escrito da Editora Meu Esquematizado.
Visando a garantir a integridade dos direitos autorias, o Meu Esquematizado é empresa
comprometida com a comercialização de produtos com valores acessíveis a todos os alunos
e identifica todos os materiais com o e-mail de seus adquirentes, bem como por outro sinal de
identificação imperceptível ao aluno, mas que é capaz de indicar expressamente o violador
dos direitos.
A violação aos direitos autorais pode configurar o crime do art. 184 do Código Penal e
inviabilizar sua posse no cargo público desejado.
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SUMÁRIO
ESCLARECIMENTOS INICIAIS – 8a EDIÇÃO - 2022 .............................................................6
FORMA DE UTILIZAÇÃO A DEPENDER DA PREPARAÇÃO DO ALUNO ........................14
QUADRO HORÁRIO DE ESTUDOS .....................................................................................17
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA .................................................................................................20
DIREITO CIVIL ......................................................................................................................27
DIREITO PROCESSUAL CIVIL .............................................................................................52
PROCESSO COLETIVO........................................................................................................87
DIREITO PENAL ...................................................................................................................93
LEGISLAÇÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL ESPECIAL ........................................... 116
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................................................ 128
DIREITO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 151
DIREITO ADMINISTRATIVO ............................................................................................... 175
CRIMINOLOGIA .................................................................................................................. 211
DIREITO DO CONSUMIDOR .............................................................................................. 215
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................................................................. 220
DIREITOS HUMANOS, DIREITOS SOCIAIS E DIREITOS DE GRUPOS MINORITÁRIOS
............................................................................................................................................. 227
DIREITO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 227
DIREITO EMPRESARIAL.................................................................................................... 255
DIREITO TRIBUTÁRIO........................................................................................................ 263
DIREITO AMBIENTAL......................................................................................................... 273
DIREITO AGRÁRIO ............................................................................................................. 278
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ............................................................................................... 283
FILOSOFIA DO DIREITO .................................................................................................... 292
SOCIOLOGIA DO DIREITO ................................................................................................ 296
AGRADECIMENTO ............................................................................................................. 300
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ESCLARECIMENTOS INICIAIS – 8a EDIÇÃO - 2022
1- Esse e-book foi elaborado para ser utilizado como roteiro, planejamento e guia geral de
estudos para os concursos de Defensorias Públicas Estaduais – cargo de Defensor
Público de todos os Estados da Federação.
2- O edital pode ser executado em três planos ou velocidades de estudos:
a- Plano Intensivo – esse plano deve ser utilizado por alunos que estão com todo
conteúdo estudado e dedicam-se à revisão pré-edital. Indica-se esse plano para alunos
que estão na faixa de 55 a 69% de acertos em provas anteriores.
Nesse caso, deve nosso aluno seguir a divisão de dias tal qual apresentada no edital,
lembrando que cada dia do edital equivale a cerca de 6h1 de estudos para o
cumprimento da meta na forma de revisão.
b- Plano Extensivo – plano dedicado a alunos que estão com acertos abaixo de 55%,
que estejam começando do zero ou retomando os estudos após longa paralização.
Nesse caso, nosso aluno fará uma pequena adaptação, de forma que um dia do nosso
edital deverá ser feito em dois dias de efetivo estudo. Nesse plano, um dia do nosso
edital deverá ser executado em média em 12h de estudos do tema por nosso aluno.
c- Plano Reta Final – devem seguir esse plano alunos avançados, que já possuem
uma boa rotina de revisão, já estudaram todo conteúdo relevante e apenas estão
revendo os temas após a publicação do edital. Sugere-se, ainda, esse plano para
alunos que já estão próximos dos 70 pontos ou que já passaram de uma primeira fase.
Para adaptação ao plano Reta Final, o aluno deverá executar dois dias do nosso edital
tal qual foi elaborado em um dia de estudos seu na forma de revisão. Para esse plano,
um dia do nosso edital equivale à média de 3h de estudos, devendo o aluno executar
dois dias do nosso edital em um dia seu de efetivo estudo.
3- A divisão de dias e planos de estudos é bastante dinâmica, podendo o aluno
adaptar a sua realidade. Assim, caso sinta a necessidade de ampliar os dias de
estudos, poderá o fazer tranquilamente, desde que não exceda muito os dias
propostos. Se surgir essa necessidade, não há problemas, pois o mais importante é
que o estudo seja com qualidade.
Veja que a maior utilidade do edital é a esquematização em si (item “detalhadamente”),
e não a divisão de dias propriamente dita.
4- É importante notar que esse material é dedicado aos concursos da Defensoria Pública
em geral, sendo relevante que o aluno estude, também, com o seu edital aberto ao
lado, pois alguns temas não são cobrados em todas as provas.
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A estimativa de horas foi feita sem incluir o horário destinado à lei seca todos os dias e o horário destinado a
questões.
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5- Os concursos de Defensor Público possuem, via de regra, a seguinte estrutura mais ou
menos comum:
a- Prova objetiva seletiva composta por:
Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual
Penal, Legislação Penal Especial, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direitos
Difusos e Coletivos (a abranger Processo Coletivo, Direito do Consumidor, Direito
da Criança e do Adolescente), Criminologia, Direito Institucional e Direitos Humanos
e Proteção Minorias.
As matérias acima compõem o que convencionamos chamar de “Núcleo Duro das
Provas de Defensor Público”.
Eventualmente podem estar presentes as seguintes matérias mais periféricas:
Direito Tributário, Direito Empresarial, Direito Previdenciário, Filosofia e Sociologia
do Direito, Direito Agrário e Direito Ambiental.
Por fim, algumas DPEs cobram Língua Portuguesa, com enfoque em gramática,
quando então indica-se o curso do Professor Andresan.
b- Prova discursiva: composta pelas mesmas matérias acima e por peças
processuais e questões discursivas. O comum é que tenhamos, ao menos, 03 dias
de provas compostas cada qual por uma peça processual/dissertação e ao menos
mais 04 questões discursivas.
c- Inscrição definitiva.
d- Investigação social.
e- Prova Oral (mas não se preocupe com ela nesse momento).
f- Prova de títulos meramente classificatória.
6- Todas as disciplinas do “Núcleo Duro” são importantes, mas nem todas
demandam o mesmo nível de profundidade nos estudos, pois possuem diversas
formas de cobrança.
As matérias periféricas, via de regra, demandam um conhecimento bem mais
superficial que as matérias principais e podem até ser dispensadas a depender do caso.
Atente-se que nossa escolha bibliográfica foi pautada na profundidade da cobrança no
concurso desejado daquela matéria.
7- Acelere nas matérias em que está melhor, tentando diminuir o tempo sugerido para
elas, e faça com mais cuidado as matérias em que tem mais dificuldade.
8- Tente manter a sequência sugerida dentro das matérias, pois um tema é
continuação do outro, o que facilita o aprendizado.
9- O ideal é estudar pelo menos 03 matérias ao mesmo tempo, a fim de que não se
cansem de uma dada disciplina e comecem a executar o estudo com baixa qualidade.
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Além disso, estudar mais de uma matéria por vez permitirá mais revisões com os
benefícios do estudo intercalado de matérias.
10- Por outro lado, salvo em reta final com edital publicado, não recomendamos mais de
06 matérias por ciclos, pois o estudo se tornará muito espaçado e com pouca
conexão.
11- Assim, programe-se para estudar, por vez (ciclo), entre três a seis matérias, até esgotá-
las, passando para outras somente após o término dessas três a seis escolhidas.
12- Para quem seguir o programa de “Estudo Intensivo” e o de “Estudo Extensivo”,
sugere-se a inclusão de revisões no decorrer dos dias, de forma que, a cada cinco dias
de matéria nova, o aluno deixe o sexto dia para revisão dos cinco dias anteriores.
Exemplo: após 05 inclusões de direito constitucional em seu calendário, tire a sexta
inclusão de direito constitucional para revisar o conteúdo estudado nas 05 inclusões
anteriores.
13- Revisar não é perder tempo, mas sim investir na fixação do conteúdo visando à
memorização de longo prazo.
14- Ler a lei seca, não anotada e não comentada, é fundamental para sua aprovação. Criar
o hábito de ler a lei é o acelerador da sua aprovação, de forma que recomendamos o
estudo com o Código aberto ao lado, bem como que todos os nossos alunos tenham
1h diária fixa para ler os códigos e leis mais importantes, todos os dias. Lei Seca todos
os dias, portanto.
15- Para criar rotina de ler a lei, sugerimos utilizar o LEGISLAÇÃO ORGANIZADA,
disponível no site www.meuesquematizado.com.br . Com essa ferramenta, vocês
jamais suspenderão a leitura da Constituição no artigo 5º, mas sim lerão os principais
normativos cobrados em sua prova de forma eficiente e com 1h diária. Trata-se de
material complementar a nossos editais esquematizados.
16- Jurisprudência – deve ser lida, mas não diariamente. Deixe um turno da sua semana
para esse fim.
Para alunos iniciantes, sugerimos incluir jurisprudência após 01 ano de estudo regular,
sempre começando pela seguinte ordem obrigatória:
a- Súmulas Vinculantes.
b- Súmulas do STF.
c- Súmulas do STJ.
d- Teses do STF em Repercussão Geral, disponíveis em
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/abrirTemasComRG.asp
e- Jurisprudência em Teses do STJ, disponível em https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/
f- Revisão do Dizer o Direito – estudar a última revisão do site
https://www.dizerodireito.com.br/ disponível no site para o cargo que você deseja.
g- Somente após terminar tudo isso acima, e de preferência revisar uma vez as fontes
acima citadas, então inclua os informativos regulares do “Dizer o Direito”.
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Atenção: não leia teses/súmulas/julgados das matérias não cobradas em seu
concurso, nem teses muito específicas de tributário e de fazenda pública em juízo
(muitas dessas súmulas muito especificas são irrelevantes para concursos).
Teses como as seguintes são irrelevantes, e não precisam ser lidas:
“É constitucional a majoração da alíquota da Cofins de 2% para 3%, instituída no
artigo 8º da Lei nº 9.718/1998”.
“A redução da Gratificação Especial de Retorno à Atividade - GERA não implica
violação ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, se o ingresso ou o
reingresso aos quadros do Corpo Voluntário de Militares Estaduais Inativos (CVMI)
se deu após a edição da Lei Estadual 10.916/1997”.
“As regras dos parágrafos 4º e 5º do artigo 40 da Constituição Federal, na redação
anterior à EC 20/1998, não se aplicam ao servidor submetido ao regime da
Consolidação das Leis do Trabalho que se aposentou ou faleceu antes do advento
da Lei nº 8.112/1990”.
Pule todos os enunciados extremamente específicos como esses transcritos acima.
Deixe de ler para não perder tempo e acelerar seus estudos.
17- Cuidado com as novidades legislativas e com as novas súmulas. Dominar lei seca
é fundamental para o concurso de qualquer Estado e concentra mais de metade das
questões.
18- Questões – sugerimos que façam ao menos 10 questões objetivas todos os dias,
podendo-se utilizar do site “QConcursos”, por exemplo.
19- Sugerimos que nosso aluno faça, ao menos, uma questão discursiva por semana,
utilizando o seguinte material para treinamento “TREINE DISCURSIVAS – COMO
RESOLVER QUESTÕES DISCURSIVAS – MATERIAL PARA TREINAMENTO”. O
material está disponível no seguinte link:
https://meuesquematizado.com.br/produto/como-responder-questoes-discursivas-180-
questoes-para-treinamento-2/
20- Organize seu estudo diário do seguinte modo se possuir 8h de estudos:
1h para lei seca – em seu horário de maior produtividade.
6h de estudo da sua fonte doutrinária – estimativa para cumprir a meta.
1h de questões.
Jurisprudência- um turno de final de semana.
Um turno do final de semana para descanso (podendo se planejar para descansar um
dia completo).
Organize seu estudo diário do seguinte modo se possuir 6h de estudos:
1h para lei seca – em seu horário de maior produtividade.
4h30min de estudo da sua fonte doutrinária – estimativa para cumprir a meta.
30min de questões.
Jurisprudência- um turno de final de semana.
Um turno de final de semana para descanso.
Organize seu estudo diário do seguinte modo se possuir 4h de estudos:
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
ANÁLISE SOBRE O CERTAME
Caro aluno,
O presente material busca aprimorar e agilizar a sua preparação para as provas das
defensorias estaduais, que, desde a EC 45/2004, têm ganhado cada vez mais força no cenário
jurídico nacional com sua autonomia e crescente estruturação, através de abertura de novos
núcleos e concursos públicos para ingresso na carreira de Defensor Público Estadual. Hoje é
uma realidade que a Defensoria se encontra em todos os estados do Brasil e os concursos
são cada vez mais frequentes, o que exige que o candidato esteja sempre alerta e em
constante preparação para os próximos certames.
O material esquematizado é elaborado em conjunto pelos Professores Rafael Bravo e pelo
professor Eduardo Gonçalves e tem como objetivo direcionar o foco do aluno para os pontos
mais importantes do edital, com maior incidência nas provas da Defensoria e relevância para
a carreira e atuação. Como o tempo é precioso para o candidato e igualmente é necessário
focarmos nos pontos mais relevantes, o edital busca abordar todas as matérias cobradas em
todos os concursos das defensorias estaduais, no sentido de proporcionar uma preparação
completa do candidato para qualquer certame estadual da Defensoria Pública, sem descuidar
do foco e objetividade nos estudos dos diversos temas.
Esperamos que este material o auxilie, assim como já ajudou outros alunos, na preparação e
que você conquiste a aprovação desejada! A vitória só depende de você! Vamos estudar com
foco, determinação, sonhando com a posse e de olho na vaga!
Feita esta breve introdução, vamos passar a analisar quais disciplinas são cobradas nas
provas da Defensoria Estadual, elegendo um núcleo rígido de matérias que são comuns a
todas as DPE’s e destacando outras que são peculiares a uma ou outra defensoria. Essa
será nossa metodologia de abordagem das disciplinas.
Espero que gostem do nosso material! Vamos com tudo pra cima dos estudos e contem
conosco na sua caminhada!
Abraço e sucesso!
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Em relação ao Direito Penal, alguns editais inserem a matéria relativa a Execução Penal dentro de Direito Penal – o que,
diga-se de passagem, não é o ideal, posto que estamos diante de um verdadeiro processo de execução da pena imposta e o
tema é relevantíssimo para as Defensorias, além de ter um significativo conteúdo programático! Outros editais separam essa
disciplina, como se fosse um estudo autônomo. Como pretendemos uma preparação completa para a DPE, deixamos as
disciplinas separadas, dando ênfase ao estudo do Direito Penal e ao estudo da Execução Penal, que é extremamente relevante
para a Defensoria e representa o dia-a-dia do Defensor Público. O mesmo se aplica ao estudo de criminologia, que igualmente
tratamos como uma disciplina autônoma, permitindo que o aluno aprofunde seus estudos, se assim desejar.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
Filosofia do Direito.
Sociologia Jurídica.
Direito Agrário.
Essas matérias são muito periféricas e, quando cobradas, o são de maneira mais elementar,
o que autoriza a utilização de materiais bem mais resumidos ou o estudo apenas da lei seca.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
estudo extensivo, edital equivale a
não há problema, média de 3h de
desde que estude estudos, devendo
com qualidade e não o aluno executar
faça nada correndo. dois dias do nosso
edital em um dia
seu de efetivo
estudo.
Direito 20 40 10
Constitucional
Direito 22 44 11
Administrativo
Direito Civil 23 46 12
Direito 24 48 12
Processual Civil
Direito 08 16 04
Processual
Coletivo
Direito Penal 24 48 12
Legislação 09 18 06
Penal e
Processual
Penal
Direito 20 40 10
Processual
Penal
Direitos 21 42 10
Humanos e
proteção de
minorias, como
idoso e
deficientes, bem
como direitos
sociais
relevantes
Direito da 10 20 05
Criança e
Adolescente
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Direito do 06 12 03
Consumidor
Princípios 06 12 03
Institucionais da
Defensoria
Pública
Criminologia 05 10 03
Direito 07 14 03
Empresarial
Direito 07 14 03
Tributário
Direito 08 16 03
Previdenciário
Direito 06 12 03
Ambiental
Filosofia do 04 08 02
Direito
Sociologia 04 08 02
Jurídica
Direito Agrário 04 08 02
Total 238 dias – dias 476 dias (nesse 119 dias (últimos
podem ser ampliados, plano os dias estão dias antes da
mas devem o ser com alargados e sugere- prova). Estudar só
moderação. Quanto se que o aluno tente as matérias
mais perto dos 238 observar esse constantes
dias o aluno ficar limite). efetivamente do
melhor. O ideal é que o seu edital.
aluno fique mais
próximo dos 238 e
mais distante, por
consequência, dos
476 dias que é o teto
para estudar toda
matéria (já fazendo
as revisões
sugeridas na
introdução).
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QUADRO HORÁRIO DE ESTUDOS
A sugestão é estudar duas matérias por dia3.
Em sendo assim, para quem estuda duas matérias por dia, a meta é cumprir ao menos a
metade da matéria do dia prevista no edital (lembre-se de que cada dia do edital equivale a
06h de revisão da fonte doutrinária).
Assim, na segunda estude metade da meta de direito constitucional e metade da meta de
direito penal (exemplo), em duas semanas (duas segundas-feiras) terão fechado dois dias
completos (um de constitucional e um de penal).
SUGESTÃO PARA REVISÕES (QUEM JÁ ESTUDOU TODA A MATÉRIA E ESTÁ
REVISANDO O CONTEÚDO JÁ VISTO) – IDEAL PARA RETA FINAL PÓS EDITAL
QUANDO O ALUNO ESTÁ LIBERADO PARA INCLUIR TODAS AS MATÉRIAS EM SEU
CRONOGRAMA:
Em Reta Final, como regra, não estudamos matérias muito periféricas, como tributário,
empresarial, previdenciário, filosofia e sociologia, razão pela qual não foram elas incluídas em
nosso calendário de estudos RETA FINAL. Caso seu concurso cobre essas matérias em peso,
as inclua na quinta-feira onde repetimos penal ou processo penal.
Segue a sugestão de cronograma semanal RETA FINAL:
3 Mas método cada um tem o seu, lembrem-se disso e não existe método pronto.
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1h LEI LEI SECA LEI SECA LEI LEI SECA LEI SECA INFORMA
SECA SECA TIVOS –
JURISP.
2h a 4h CONST. ADMINIS. P. PENAL L. CIVIL ECA
PENAL
ESPEC
E
CRIMI-
NOLOG
.
Esclarecimento: esse quadro é para quem está em fase de revisões, ou seja, já estudou toda
a matéria.
Caso o aluno esteja em estudo regular, ou seja, sem ter terminado as matérias, não
recomendamos estudar (Plano Intensivo ou Extensivo) todas as matérias de uma vez. Prefira,
nesse caso, dividir seus estudos em dois ciclos.
Faça um ciclo por vez (e não por semana), assim, ao terminar o ciclo 01, passe para o ciclo
2. Uma vez terminado ciclo 02, volte revisando o ciclo 01 e assim por diante até sua aprovação:
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PARA ESTUDO REGULAR, CICLO 1:
1h LEI LEI SECA LEI LEI LEI SECA LEI SECA INFORM/
SECA SECA SECA JURISP.
PARA ESTUDO REGULAR, CICLO 2 (APÓS TERMINAR O CICLO 1):
1h LEI LEI SECA LEI SECA LEI LEI SECA LEI SECA INFORM/
SECA SECA JURISP.
O estudo por ciclos permitirá a revisão constante dos temas, ou seja, terminando o ciclo 01 o
aluno faz o 02, terminando o 02, volta para o ciclo 01 e assim até o dia da aprovação.
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
A indicação de bibliografia foi cuidadosamente pensada para o concurso desejado por nosso
aluno, observando a necessidade e adequação do material para o nível de dificuldade do
concurso visado. Escolhemos o estritamente necessário para sua aprovação.
Recomendamos que tenha apenas um material base por disciplina, ou seja, das nossas
indicações abaixo o aluno escolherá apenas uma fonte de estudo por matéria. No máximo
poderá ter uma segunda fonte para consulta muito pontual.
A ideia é que nosso aluno leia e releia várias vezes o mesmo material. Isso lhe dará velocidade
e qualidade nas revisões, potencializando seus resultados e tornando sua aprovação muito
mais rápida.
Não troque de material com frequência, sendo esse um dos maiores erros do concursando.
As indicações estão em nossa ordem de prioridades, então, sempre que possível, escolha a
opção número 01.
Quando nos referimos a aulas, o aluno pode usar também PDFs de um bom curso.
MATÉRIAS INDICAÇÃO
Direito Administrativo 1- Para Defensoria Pública o aluno pode estudar direito
administrativo por aulas/PDFs de cursinhos sem prejuízo
algum;; ou
2- Direito Administrativo – Rafael Oliveira;; ou
3- Manual de Direito Administrativo – Matheus Carvalho.
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3- Direito Civil Sistematizado – Cristiano Sobral.
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Legislação Penal Especial 1- Aulas de cursinho (disciplina isolada de Legislação Penal
Especial) + jurisprudência;; ou
2- Legislação Criminal Especial Comentada – Renato
Brasileiro Lima.
3- Muito cuidado com execução penal. O tema pode ser
tranquilamente visto por aulas, mas quem desejar um bom
manual a obra indicada é a LEP para concursos do prof.
Rogério Sanches.
Direitos humanos, direitos Direitos Humanos – Essa disciplina tem cada vez mais
sociais e de grupos alcançado extrema importância nos concursos da DPE-PR,
minoritários DPE-SP, DPE-RJ, dentre outras Defensorias, sendo exigido
cada vez mais conhecimentos aprofundados do candidato.
Indica-se o Curso do prof. André de Carvalho Ramos – é um
livro com bom conteúdo e uma leitura agradável.
Outro livro indicado é o da prof. Flávia Piovesan – Direitos
Humanos – especialmente para aqueles que enfrentarão a
DP/SP.
Fora a leitura da doutrina, temos que sempre ler os tratados,
dispositivos, etc. Por exemplo, é sempre bom comparar o
tratado de erradicação de tortura, tratamentos cruéis com a
lei nacional, diferenças na proteção, etc. Outro exemplo é
comparação entre o tratado de proteção à criança e ao
adolescente com o ECA. Enfim, temos que ler muita
legislação e dispositivos dos principais tratados de DH e
legislação pertinente no Brasil.
Por fim, o estudo dessa disciplina abrange também o
aprofundamento na jurisprudência das cortes internacionais.
Por isso, recomendamos a leitura do Livro de Jurisprudência
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Internacional do colega Defensor Federal Caio Paiva, do
curso CEI.
Para idosos e pessoas com deficiência, tem-se que essas
disciplinas não possuem um livro esquematizado.
Aconselhamos ler as leis pertinentes ao tema (Estatuto do
Idoso, Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiência
da ONU, Lei de Acessibilidade e outros diplomas indicados
no edital.
As disciplinas podem ser substituídas tranquilamente por
aulas de cursinho, somada a leitura da legislação seca e
jurisprudência.
Direito do Consumidor 1- Aulas de cursinho + CDC seco + jurisprudência;; ou
2- Leis Especiais para Concursos – Leonardo de Medeiros
Garcia.
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Matérias periféricas e de baixa importância – todas as disciplinas abaixo são de pouca
relevância para provas de DPEs, razão pela qual o aluno poderá as estudar por sinopse,
aulas de cursinho ou apenas lei seca. Prefira materiais mais resumidos para as disciplinas
abaixo visando a dedicar mais tempo para as matérias principais.
Direito Empresarial Para quem busca apenas noções para concursos exclusivos
de DPE:
1- Aulas de Cursinho (cerca de 08 a 10 aulas no máximo)
substituem, com perfeição, um manual;; ou
2- Sinopses para concursos – Direito Empresarial –
Juspodvim - André Santa Cruz.
Para estudo mais aprofundado (ou para quem concilia o
estudo para Magistratura Estadual):
3- Manual de Direito Empresarial - André Luiz Santa Cruz
Ramos.
Direito Tributário Para quem busca apenas noções para concursos exclusivos
de DPE:
1- Aulas de cursinho + legislação seca (cerca de 08 a 10
aulas);; ou
2- Sinopse para Concurso - Direito Tributário – Roberval
Rocha.
Para estudo mais aprofundado (ou para quem concilia o
estudo para Magistratura Estadual):
1- Direito Tributário – Ricardo Alexandre;; ou
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2- Manual de Direito Tributário – Eduardo Sabbag.
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VAMOS ESQUEMATIZAR ESTRATEGICAMENTE O EDITAL
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DIREITO CIVIL
Direito Civil é uma matéria muito importante para a Defensoria Estadual, porém muito
volumosa e pouco teórica. O aluno pode optar por estudar uma obra em volume único, ou por
aulas/sinopse/PDFs de cursinhos, desde que, claro, leia muito a lei. A recomendação é não
usar obra em mais de um volume, pois isso atrasará sua aprovação. Além disso, ler os atos
normativos secos é irrenunciável, ainda mais nessa disciplina onde a grande maioria das
questões é respondida com o conhecimento do Código Civil.
Os temas mais cobrados são a parte geral como um todo (e aqui destaque para direitos da
personalidade, capacidade, vícios do negócio jurídico e prescrição) e temas afetos ao dia a
dia de um Defensor, como usucapião, posse, propriedade, locação, compra e venda, doação,
alienação fiduciária, questões de direito de família (casamento, união estável, regime de bens,
divórcio, alimentos, reconhecimento de filho, guarda), responsabilidade civil e direito de laje.
A grande novidade foi a cobrança da Lei n° 14.010/2020, que disciplina o Regime Jurídico
Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado no período de pandemia
do coronavírus.
DIA 01 - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO.
Detalhadamente para LINDB:
• Dia de estudar a LINDB - foco doutrina (conceitos) e na leitura da legislação seca.
• Natureza de lei geral da LINDB.
• Vigência da norma e vacatio legis. Vigência da lei no território nacional. Alteração da
norma no período de vacatio legis. Saber sobre revogação da lei (ab-rogação e
derrogação). Saber como se conta o prazo para a lei entrar em vigência. Diferença
entre efetividade e eficácia da norma jurídica.
• Hermenêutica e interpretação. Métodos tradicionais de interpretação.
• Formas de integração das leis. Cuidado com costume (elementos) e analogia.
• Retroatividade X irretroatividade. Direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada.
Conceitos. Graus de retroatividade da lei e da nova constituição.
• Outros temas: conceito de direito objetivo x direito subjetivo. Conceito de norma jurídica
e suas características (e diferenças com as regras morais). Características básicas do
positivismo jurídico.
• Leitura das normas de direito internacional privado previstas na LINDB (eficácia da lei
no espaço). Aprendam os critérios que definem a aplicação da lei brasileira (local da
celebração do casamento, local do domicílio, dentre outros).
• Atenção para as mudanças operadas na LINDB. Trata-se de normas interpretativas (Lei
13.655/2018) e que serão utilizadas especialmente no direito administrativo, mas como
foram incluídas na LINDB, podem também ser cobradas em direito civil. As mudanças
são polêmicas e tendem a chamar a atenção dos examinadores, por isso, faça a leitura
dos dispositivos (art. 18 a 30 da LINDB).
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• Foco na leitura da LINDB (façam ao menos 2 leituras). Os artigos mais cobrados da
LINDB são: 1º, 2º, 3º, 4º, 6º, 7º, 10, 13, 26 e 27.
Para acertar questões discursivas:
• Após, foco nos temas iniciais do Código Civil de 2002, como constitucionalização do
direito civil, mudanças de paradigmas de 1916 para 2002, vetores que nortearam a
elaboração do Código Civil de 2002 (vetores de Miguel Reale).
• Saber como a constitucionalização do direito civil reflete na seara privada, com
destaque para o tema eficácia horizontal dos direitos fundamentais e diálogo de fontes.
• Saber sobre os graus de retroatividade da norma jurídica.
• Escrever sobre positivismo e realismo jurídico.
Aproveite esse dia para estudar alguns impactos importantes da pandemia do COVID-
19 no Direito Civil:
• Finalizada a LINDB, leia (grifando e destacando) a Lei do Regime Jurídico Emergencial
e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado no período de pandemia do
coronavírus (Lei n° 14.010/2020). Em seguida, leia um texto com comentários sobre as
principais disposições da Lei (sugiro particularmente os comentários do Dizer o Direito).
• É importante ler e conhecer o conteúdo do RJET pois, ainda que superada a pandemia,
a Lei continuará influenciando o ordenamento jurídico. Por exemplo: questões
relacionadas a prescrição e decadência.
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DIAS 02 E 03 - CAPACIDADE. DIREITOS DA PERSONALIDADE. PESSOAS NATURAIS.
INÍCIO DA PERSONALIDADE E MORTE. DIREITO DE AUTOR. AUSÊNCIA. PESSOAS
JURÍDICAS (ORGANIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS FUNDAÇÕES).
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DOMICÍLIO. BENS. BENS DE
FAMÍLIA.
Detalhadamente para capacidade e pessoas físicas:
• Distinção entre personalidade, capacidade e legitimidade. Capacidade de fato X
capacidade de direito.
Início da vida e direitos assegurados ao nascituro. Teoria natalista X concepcionista
(importante para provas discursivas e oral). Direitos do nascituro é um tema de grande
incidência, então, dê uma olhada com cuidado.
Casos de incapacidade civil absoluta e relativa previstos no Código. Atenção para a
peculiaridade em relação ao ébrio e ao indígena. Emancipação: legal, voluntária e
judicial (foco na emancipação legal que costuma cair, especialmente o casamento).
Capacidade das pessoas com deficiência.
Atenção: Mudanças no regramento das incapacidades (diminuição do rol) e
incapacidade da pessoa com deficiência (atenção para o regramento, mormente as
alterações decorrentes dessa mudança de concepção. Ex. nulidades do casamento).
Fim da personalidade. Morte presumida e comoriência (requisitos para a configuração
da comoriência, bem como a importância do instituto).
• Estado Civil - tema não muito cobrado - atenção apenas para casamento entre
pessoas do mesmo sexo e a igualdade de direitos conferidos à companheira.
Aprofundar em direito das famílias.
• Domicílio - saber as espécies (voluntário e legal). Diferença entre domicílio e
residência. Pluralidade de domicílios. Leitura do Código Civil. Saiba quem tem domicílio
legal.
• Direitos da personalidade – grande destaque do seu dia e para todas as fases do
concurso (muitos temas de segunda fase são retirados de temas afetos ao direito da
personalidade).
Constitucionalização do direito civil, conceito de direitos da personalidade, suas
características e como se relacionam com os direitos fundamentais e com os direitos
humanos.
Disponibilidade X indisponibilidade dos direitos da personalidade. Indenização por
violação ao direito da personalidade.
Casamento entre pessoas do mesmo gênero. Transexualidade e alteração de nome.
Saber julgados (e fundamentos) das Cortes Superiores. Direito ao nome e direito
autoral (diferença entre direito autoral e institutos similares). Alteração de nome e
transgêneros (alteração do nome independentemente da cirurgia de
transgenitalização).
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Indenização pelo uso indevido da imagem e do nome. Utilização da imagem alheia sem
autorização. Casos em que há direito a indenização.
Registro do nome – alterações. Registro sem o consentimento de um dos genitores.
Direitos da personalidade e pessoa jurídica (inclusive de direito público).
Direito ao esquecimento – saber conceito e a jurisprudência dos Tribunais Superiores.
Direito ao esquecimento e seguintes temas: direito ao esquecimento e pessoas trans
(nome e identidade), direito ao esquecimento em matéria do direito do consumidor e
em matéria penal.
Foco nos julgados citados em seu material e na leitura do Código.
O tema direitos da personalidade é lembrado em praticamente todas as provas de
DPEs, logo cuidado. Fique muito atento aos julgados do STF e STJ, mormente os que
já se relacionem com grupos minoritários e excluídos.
• Ausência - especialmente as fases e o tempo para que haja a passagem para a etapa
subsequente. Morte presumida sem declaração de ausência. Foco na lei seca, podendo
dispensar até mesmo uma doutrina.
• Casos de registro e averbação - apenas lei seca. Cuidado para não confundir o que
será registrado, do que será averbado.
• Dos temas acima, o mais cobrado costuma ser direitos da personalidade, e por
isso é o que merece um aprofundamento um pouco maior que os demais. Eventuais
questões de segunda fase estarão no tema “direitos da personalidade”.
• Artigos: 1º a 39, 70 a 78.
Detalhadamente para pessoas jurídicas:
• Teorias acerca da existência da pessoa jurídica. Realidade X ficção? Conceito de
pessoa jurídica e suas espécies. Pessoas jurídicas de direito público X de direito
privado.
• Saibam o que são grupos ou entes despersonalizados. Saiba o conceito e quais são.
• Formas de constituição das pessoas jurídicas (cada uma delas). Necessidade de
registro. Saiba o que caracteriza cada pessoa jurídica e quais as principais diferenças
entre elas.
Diferenças entre fundações, associações e sociedades. Pessoas jurídicas de direito
público e de direito privado (saber quais são).
Sabendo o que é cada uma delas, leia o Código para o regramento legal (os livros, via
de regra, replicam o regramento da lei).
• Para associações – lei + julgados (como a exclusão de associado).
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• Para fundações – saber a finalidade e forma de constituição. Saber o objeto das
fundações. Saber sobre o papel do Ministério Público no zelo das fundações. Saber
como é feito o controle dos atos da fundação.
• Para sociedade - inicialmente, basta saber o conceito e ler o Código.
• Vide desconsideração da personalidade jurídica, especialmente teoria maior e
menor (foco aqui). Desconsideração inversa. Incidente de desconsideração da
personalidade jurídica. Atenção com as mudanças operadas pela lei da liberdade
econômica, dentre elas as novas regras de desconsideração da personalidade jurídica.
Aprenda os conceitos de confusão patrimonial, grupo econômico e desvio de finalidade.
• Mais importante: leitura do art. 40 a 69 do Código Civil.
Para aprofundamento em pessoas jurídicas:
• Caso queira aprofundar visando a uma questão discursiva, escreva sobre as teorias
que justificam a existência das pessoas jurídicas e sobre desconsideração da
personalidade jurídica. Saber o que é e quais as diferenças entre a teoria menor e a
teoria maior. Saber o que é desconsideração inversa, desconsideração indireta e
desconsideração expansiva.
Detalhadamente para bens:
• Prefira doutrina nesse dia.
• O que se entende por patrimônio mínimo – reflexos legais e relação com a
constitucionalização do direito civil e com o bem de família.
• Bens – classificações (especialmente fungíveis e não fungíveis, móveis e imóveis,
inclusive os por determinação legal). O tema “classificações e conceitos dos bens” é o
mais importante do dia.
Saber quais são os bens imóveis por ficção legal – consequências.
Entendam cada uma das classificações e as consequências delas. Ex. quais as
consequências de um bem ser indivisível, e quais as consequências de um bem ser
acessório.
Princípio da gravitação jurídica. Pertenças (conceito e regime jurídico). Diferença entre
benfeitorias, bens acessórios e pertenças. Saber muito bem o que são benfeitorias
(espécies) e pertenças.
• Bens públicos - espécies e características de cada um deles. Afetação e desafetação.
Usucapião de bens públicos. Ocupação indevida de bem público – consequências
(mera detenção).
• Saber o que é bem de família – foco nas espécies e nos julgados do STJ/STF. Leia
especialmente os julgados relativos à impenhorabilidade. Exceções à
impenhorabilidade. Leia a lei 8.009/90. Muito cuidado com bem de família, tema
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DIAS 04 E 05 - FATOS JURÍDICOS. NEGÓCIOS JURÍDICOS. FORMA DO NEGÓCIO
JURÍDICO. CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO. REPRESENTAÇÃO. DEFEITOS DO
NEGÓCIO JURÍDICO: ERRO, DOLO, COAÇÃO, FRAUDE CONTRA CREDORES, LESÃO
E ESTADO DE PERIGO. INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO. NULIDADE.
SIMULAÇÃO. EFEITOS DA NULIDADE E DA ANULABILIDADE. TEORIA DA APARÊNCIA.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA. DA PROVA.
Detalhadamente para fatos jurídicos, prescrição/decadência e provas:
• Os temas abaixo envolvem estudo doutrinário + legal. Há uma mistura na forma de
cobrança. Foque nos conceitos básicos por sua doutrina e complemente com a leitura
incansável do Código Civil. As bancas cobram muito esse tema.
• Saiba o conceito de negócio jurídico, ato jurídico e fato jurídico. Distinções. Saibam
as classificações do negócio jurídico, pois o tema é recorrente e pressuposto de
entendimento de outros temas como contratos.
• Saber quais os elementos que integram o conceito de negócio jurídico.
Estude cada um desses elementos, sabendo seus substratos e como atuam nos planos
da existência, validade e eficácia. Nulidade e anulabilidade (distinções).
Saiba a distinção entre elementos essenciais do negócio jurídico e elementos
acidentais.
• Saber as espécies de condições – classificação e como refletem no negócio jurídico.
Condição potestativa. Foco nos conceitos e na leitura do CC. Condição suspensiva X
resolutiva.
• Termo – o que é. Contagem do prazo.
• Encargo – conceito.
• Vícios do negócio jurídico – esse é o grande destaque do seu dia de estudo, devendo
você saber quais são os vícios sociais e vícios de vontade. Causas de nulidade e
anulação. Efeitos da nulidade e da anulação. Saiba distinguir os vícios do negócio
jurídico (conceitue cada um deles).
Os mais cobrados são fraude contra credores (comparar com a fraude à execução e
saber tudo de ação pauliana) e simulação.
Simulação X dissimulação (diferenças e subsistência do negócio dissimulado).
Prazo para pleitear a declaração de nulidade ou anulação.
Esse tema é o mais importante do dia, então foque em um material doutrinário + leitura
do Código Civil.
Liberdade de fixação de regras de interpretação do negócio jurídico.
• Cuidado, ainda, com a representação, pois possui relação com o contrato de mandato,
um dos mais cobrados. Vide contrato consigo mesmo.
• Prescrição e decadência merecem muita atenção. Não se preocupem em decorar
os prazos prescricionais (saibam o prazo geral, bem como os mais importantes, como
o da responsabilidade civil).
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DIAS 06, 07 E 08 - OBRIGAÇÕES. OBRIGAÇÕES DE DAR, FAZER E NÃO FAZER.
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS. OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS.
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS. PAGAMENTO. CONDIÇÕES SUBJETIVAS E OBJETIVAS.
PROVA, LUGAR E TEMPO DO PAGAMENTO. PAGAMENTOS ESPECIAIS. PAGAMENTO
POR CONSIGNAÇÃO E COM SUB-ROGAÇÃO. IMPUTAÇÃO EM PAGAMENTO. DAÇÃO
EM PAGAMENTO. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO SEM PAGAMENTO: NOVAÇÃO,
COMPENSAÇÃO, TRANSAÇÃO, CONFUSÃO, COMPROMISSO E REMISSÃO.
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES. MORA. PERDAS E DANOS. JUROS LEGAIS E
CLÁUSULA PENAL. ARRAS. TRANSFERÊNCIA DE OBRIGAÇÕES: CESSÃO DE
CRÉDITO, ASSUNÇÃO DE DÍVIDA, CESSÃO DE CONTRATO.
Detalhadamente para direito obrigacional:
• Diferentemente da parte geral, o tema obrigações cai muito menos em concurso, então,
nossa principal recomendação é conhecer os conceitos básicos e focar muito em lei
seca.
Para Defensoria Pública o tema é cobrado, em regra, de maneira muito superficial.
• Conceito e elementos das obrigações. Débito e responsabilidade. Obrigação natural.
Distinção entre direitos reais, pessoais e mistos (especialmente as obrigações propter
rem). Entendam os elementos da obrigação, pois vocês podem ser chamados a
discorrer sobre eles em eventual segunda fase.
• Foco nas espécies de obrigação (dar, fazer e não fazer). Obrigação de entregar coisa
certa e incerta (consequências da perda do bem). Obrigação alternativa e facultativa
(distinção). Entenda o conceito de cada modalidade de obrigação, bem como o
regramento no Código Civil. Sabendo o conceito e memorizando o Código, você estará
muito bem preparado.
Saibam as consequências de cada classificação, buscando a aplicabilidade prática do
conceito para compreender o tema.
Diferenças entre solidariedade e indivisibilidade. Regras aplicáveis a ambas
(especialmente quando da perda do objeto da obrigação). Obrigação solidária é uma
das mais cobradas.
• Transmissão das obrigações - Cessão de débito, crédito e contrato. Foco especial
na lei seca e doutrina para cessão da posição contratual. Saiba o que é a cessão.
• Regras sobre pagamento – saber o que é o pagamento, quem deve pagar, em que
tempo e lugar (obrigações quesíveis e portáveis). Formas especiais de pagamento
(saibam os conceitos e foquem na leitura do Código – sub-rogação, compensação,
imputação). Foco: conceito básico e lei seca.
Priorize pagamento direto. Para pagamento indireto, leia o código e saiba o conceito
de cada modalidade.
• Regras sobre inadimplemento – tema importante.
Inadimplemento relativo X absoluto (consequências).
Espécies de mora e importância da distinção (a partir de quando o devedor é
considerado em mora nas obrigações contratuais e na responsabilidade
extracontratual). Incidência dos juros e da correção (desde quando).
O que você precisa saber? R= todas as consequências do inadimplemento.
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DIAS 09, 10 E 11 - CONTRATOS. CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS. CONTRATOS DE
ADESÃO. CONTRATO ALEATÓRIO. CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR.
CONTRATO PRELIMINAR. FORMAÇÃO DOS CONTRATOS. CONTRATOS POR TEMPO
DETERMINADO E INDETERMINADO. EFEITOS DOS CONTRATOS. ESTIPULAÇÃO EM
FAVOR DE TERCEIROS. CLÁUSULAS GERAIS. CONCEITOS LEGAIS
INDETERMINADOS. CONCEITOS DETERMINADOS PELA FUNÇÃO. INTERPRETAÇÃO
DOS CONTRATOS. VÍCIOS REDIBITÓRIOS. EVICÇÃO. EXTINÇÃO DOS CONTRATOS.
COMPRA E VENDA. CLÁUSULAS ESPECIAIS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
TROCA OU PERMUTA. CONTRATO ESTIMATÓRIO. DOAÇÃO. LOCAÇÃO DE COISAS.
LOCAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS. COMODATO. MÚTUO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
EMPREITADA. DEPÓSITO. MANDATO. COMISSÃO. CORRETAGEM. TRANSPORTE.
FIANÇA. SEGURO. DISPOSIÇÕES GERAIS. SEGURO DE DANO E SEGURO DE PESSOA.
CONTRATOS REFERENTES A PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À
SAÚDE. TRANSAÇÃO.
Atenção:
• O mais importante, sem dúvidas, é a teoria geral dos contratos. Esse é o cerne da
matéria e o que deve ser estudado por um manual ou uma boa aula.
• Para os contratos em espécie, se fossemos estudar todos, precisaríamos de meses, o
que retardaria sua preparação. Então, foco apenas nos principais contratos por um
material muito resumido e lei seca. Deixar de aprofundar nos contratos em espécie é
estratégico para ganharmos tempo nessa jornada.
Detalhadamente em tema de teoria geral dos contratos:
• O mais importante é a teoria geral dos contratos – nova principiologia contratual
(importantíssimo) e mudança de paradigma dos contratos no CC 2002.
A parte principiológica e a moderna doutrina sobre os princípios contratuais é o tema
de grande destaque e deve ser seu foco doutrinário.
Classificação dos contratos – saiba as principais, com foco para o contrato aleatório
(espécies).
Quando for estudar os princípios, dê muita atenção à boa-fé objetiva, função social dos
contratos, liberdade contratual, autonomia privada (limites), teoria do adimplemento
substancial, onerosidade excessiva aplicada à teoria contratual, responsabilidade civil
pré-contratual.
Saiba muito bem os deveres anexos à boa-fé (isso cai muito em provas). Saber o que
é supressio, surrectio, tu quoque, exceptio doli, venire contra factum proprium, duty
mitigate, enfim: todos os deveres anexos à boa-fé objetiva são relevantíssimos.
Saber sobre liberdade contratual e liberdade econômica. Saber sobre a interpretação
dos contratos diante da nova principiologia contratual e de liberdade econômica.
Teoria do adimplemento substancial (saber o que é) e contratos de alienação fiduciária.
• Formação dos contratos – momento em que o contrato se reputa celebrado.
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• Ao estudar os contratos em espécie, saibam os conceitos básicos (exemplo: venda
ad corpus x ad mensuram – consequências da distinção), e especialmente os julgados
relevantes (por exemplo: seguro de vida, suicídio e embriaguez há cobertura? Cabe
alegar adimplemento substancial em alienação fiduciária? A alienação fiduciária
precisa estar registrada? Busca e apreensão em caso de alienação fiduciária prevista
no decreto DL 911/69 é compatível com a CF? A promessa de compra e venda precisa
estar registrada? Súmulas de contrato de seguro também são muito cobradas). Foco
nos conceitos elementares, características dos contratos e nos julgados.
• Súmulas dos contratos de consumo (também estudadas em direito
empresarial/consumidor), especialmente no que tange a contratos bancários.
Atenção:
• Cuidado com a lei 13.786/2018 que trata da resolução de contratos de aquisição de
imóveis de construtoras. Saiba especificamente o que é cláusula de tolerância e o caso
de resolução contratual em virtude de inadimplemento do comprador (retenção de parte
do valor pago).
Assim, meus caros, fiquem muito bem em teoria geral dos contratos e não se preocupem em
ser apenas medianos nos contratos em espécie. Foco na lei seca para os contratos em
espécie. É a lei seca que cai na prova quando esses contratos são cobrados.
Podemos ser surpreendidos? Claro que sim, mas a estratégia recomenda que não
percamos muito tempo com cada um dos contratos, pois temos muito a estudar. Foco em lei
seca para eles, portanto.
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DIAS 12 E 13 - ATOS UNILATERAIS. PAGAMENTO INDEVIDO. ENRIQUECIMENTO SEM
CAUSA. ATO LÍCITO E ATO ILÍCITO. ABUSO DE DIREITO. RESPONSABILIDADE CIVIL.
REQUISITOS. RESPONSABILIDADE POR FATO DE OUTREM. RESPONSABILIDADE
SEM CULPA. RESPONSABILIDADE PELA PERDA DE UMA CHANCE. DANO MORAL.
DANO ESTÉTICO. INDENIZAÇÃO DO DANO MATERIAL E DO DANO MORAL.
Detalhadamente para responsabilidade civil:
• Responsabilidade Civil – esse tema é importante, especialmente a teoria geral da
responsabilidade civil e da reparação do dano.
• Saber o que é a responsabilidade civil contratual x extracontratual. Importância da
distinção e suas consequências.
• O que é o ato ilícito. O que é o uso abusivo do direito (dever de indenizar?) Abuso de
direito (responsabilidade objetiva para a doutrina majoritária). Tema muito recorrente.
• Saber quais são os elementos que devem estar presentes para que haja o dever
de indenizar – estudar detalhadamente cada um desses elementos, especialmente o
nexo causal.
Foco, ainda, no tema dolo e culpa.
Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva. Casos de responsabilidade objetiva.
Juros e correção monetária - incidência em tema de responsabilidade civil.
• Dano moral. Finalidade da indenização. Dano moral e pessoa jurídica, inclusive de
direito público. Dano moral coletivo e dano social (o que são e quando são devidos).
Dano moral X mero aborrecimento. Dano moral, material e estético – saber a
diferença e casos de incidência. Incidência de juros e correção monetária – saber o
marco em cada espécie de dano.
• Teoria dos danos diretos e imediatos. Dano in re ipsa (casos aceitos pela
jurisprudência).
• Casos aceitos de responsabilidade objetiva.
• Uso indevido do nome e da imagem e dever de indenizar.
• Teoria da perda de uma chance – pressupostos para a aplicação. Vide jurisprudência.
• Outro tema que vem ganhando destaque das bancas é a responsabilidade dos
provedores de internet, como Google e Facebook. Vejam como o STJ interpreta a
responsabilidade desses atores.
• Também tem merecido destaque das bancas a responsabilidade civil no ambiente
familiar: diante de agressões, abandono afetiva e material, por exemplo.
• Responsabilidade civil da pessoa jurídica por ato de seus empregados e prepostos.
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• Excludentes da responsabilidade. Caso fortuito e força maior. Fortuito interno e
externo (especialmente na atividade bancária).
• Relação entre as instâncias penal e civil - tema muito cobrado. Tenha muita atenção
aos casos em que há interferência.
• Tome cuidado com a responsabilização no transporte aéreo, especialmente no tema
de indenização tarifada X CDC.
• Fora isso, basta ler o CC seco para as formas específicas de responsabilização
civil. Responsabilidade civil dos menores também cai com certa frequência (saber se
os pais respondem ou não por atos de seus filhos).
• Foco na teoria geral da responsabilidade civil - elementos, pressupostos e
consequências. Muita jurisprudência (tem julgado sobre o tema, logo, é relevante).
• Artigos a serem lidos: 185 a 188 e 927 a 954.
Detalhadamente para casos especiais de responsabilidade civil:
• Responsabilidade Civil do Fornecedor (tópicos do CDC) - importante o estudo (tema
de direito do consumidor). Distinção entre defeito e vício do produto e do serviço.
Identificar o responsável em cada um dos casos. Responsabilidade do profissional
liberal. Responsabilidade subjetiva X objetiva no CDC. Fortuito interno X fortuito externo
(especialmente no serviço bancário). Desconsideração da personalidade jurídica
(teoria menor)
Leitura do CDC art. 12 a 28.
OBS. Pode optar por estudar esse dia apenas em direito do consumidor, o importante
é estudar (mas só uma vez).
• Responsabilidade civil ambiental também merece grande destaque, mas será
estudada na matéria específica. Lembrem-se, desde já, de que ela é objetiva fundada
no risco integral.
Detalhadamente para atos unilaterais:
• Basta a lei seca e saber os conceitos básicos. O mais importante é pagamento indevido.
Em segundo plano, vem o enriquecimento sem causa.
• Leiam os artigos 854 a 886, e será suficiente.
Detalhadamente para preferências e privilégios:
• Desnecessário o estudo, pois o tema é muito pouco cobrado. No máximo, a leitura dos
art. 955 a 965 do Código Civil.
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DIAS 14, 15 e 16 - POSSE. AQUISIÇÃO, PERDA E EFEITOS. PROPRIEDADE. AQUISIÇÃO
DA PROPRIEDADE IMÓVEL E MÓVEL. PERDA DA PROPRIEDADE. USUCAPIÃO.
DESAPROPRIAÇÃO JUDICIAL POR INTERESSE SOCIAL. CONDOMÍNIO GERAL.
CONDOMÍNIO EDILÍCIO. DIREITOS DE VIZINHANÇA. DIREITO DE SUPERFÍCIE.
DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS: SERVIDÕES, USUFRUTO, USO E
HABITAÇÃO. DIREITOS REAIS DE GARANTIA. HIPOTECA. PENHOR E SUAS ESPÉCIES.
PROPRIEDADE RESOLÚVEL. PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EM GARANTIA NO CÓDIGO CIVIL E NA LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE. DIREITO REAL
DE AQUISIÇÃO. LOTEAMENTO. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. REGISTROS
PÚBLICOS.
Estratégia:
• Após a feitura e análise de centenas de provas, temos a convicção de que o aluno não
deve esgotar o tema “direitos reais”, isso porque nem tudo é objeto de cobrança.
• Assim, vamos propor um estudo estratégico direto ao ponto.
• Nosso estudo será, basicamente, de posse e propriedade + lei seca para o restante.
Não vamos usar uma doutrina mais densa para direitos reais menores, mas sim vamos
apostar na lei seca.
• Vamos apostar em um manual ou boa aula para teoria geral dos direitos reais + posse
+ propriedade. Para todo o restante, no máximo, um resumo + lei seca.
Detalhadamente para teoria geral dos direitos reais:
• Inicialmente, o aluno deve saber distinguir direitos reais, pessoais e mistos. Rol de
direitos reais e princípio da taxatividade.
• Saibam bem posse – especialmente a classificação – teoria objetiva e subjetiva,
formas de aquisição e efeitos da posse.
Foco nas consequências decorrentes da posse de boa e de má-fé.
Vide as ações de força nova e força velha (cabimento da liminar específica e de liminar
geral).
Diferença entre posse e detenção, especialmente no que tange à proteção possessória
e benfeitorias.
Foco mesmo nas classificações da posse, pois é relevante para a compreensão global
da matéria.
Estude com muita atenção o tema efeitos da posse, mormente quanto a benfeitorias.
Legítima defesa da posse – ações disponíveis para defender a posse.
Posse de bens públicos X mera detenção.
• Quanto aos direitos reais propriamente ditos, vamos focar em propriedade.
Saiba muito bem a evolução do conceito de propriedade (mitigação de seu caráter
absoluto). Consiga discorrer sobre isso, especialmente à luz da evolução em relação
ao CC 1916. Saibam as características do direito de propriedade, e como elas se
mitigam.
Saiba sobre os novos vetores do direito de propriedade, especialmente da função social
da propriedade e consequências do seu descumprimento.
Atributos do direito de propriedade e direito de sequela. Propriedade do solo e dos
recursos minerais (cai também em constitucional).
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Em aquisição da propriedade, tomem cuidado redobrado com a usucapião (tema de
maior incidência em se tratando de direitos reais). Atenção para as formas especiais
de usucapião, principalmente as constitucionais (para fins de moradia e rural).
Usucapião no caso de abandono do lar pelo cônjuge. Usucapião de bens públicos.
Saber o que é desapropriação pela posse-trabalho e usucapião urbana coletiva.
Saiba o que é propriedade resolúvel e propriedade fiduciária. Diferencie ambos os
institutos.
Saber absolutamente todas as espécies de usucapião para DPE – tema vai estar na
sua prova.
Saber o que é multipropriedade e seu regramento no Código Civil e na Lei de Registros
Públicos – mudanças promovidas pela Lei. 13.777/2018. Por ora, basta a leitura dos
dispositivos secos (Art. 1.358-C. Multipropriedade é o regime de condomínio em que
cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à
qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do
imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada) – lei seca.
Cuidado para não confundir os institutos da acessão, aluvião, avulsão e álveo
abandonado. Sabe-se lá o motivo, mas as bancas misturam os conceitos e adoram
perguntar sobre o tema (que, à primeira vista, parece irrelevante). Não confunda, ainda,
especificação, confusão, comistão e adjunção.
• Regras do condomínio tradicional e em edifícios. Focar em condomínio,
especialmente os direitos do condômino. Ex. se o condômino inadimplente pode ser
proibido de usar as áreas comuns, se é necessário contraditório para aplicar sanções.
Foco lei seca e jurisprudência citada por seu material.
Natureza jurídica do condomínio: divergência doutrinária. Posição recente do STJ:
condomínios são entes despersonalizados, não são titulares das partes autônomas,
tampouco das partes comuns. É massa patrimonial. Quem goza de reputação são os
condôminos, não o condomínio, ainda que ofensa seja direcionada ao condomínio.
Condomínio não pode sofrer dano moral, porque não tem honra objetiva.
• Saber o regramento dos fundos de investimento. Saber o que é e como funciona.
Finalidade. Constituição. Responsabilidade patrimonial do gestor do fundo e dos
investidores – apenas lei seca.
• Direitos de vizinhança – apenas lei seca.
• Artigos 1.196 a 1.276 do Código Civil.
Detalhadamente para direitos reais menores e direitos reais sob coisa alheia:
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• Para os direitos reais menores, sugiro uma sinopse, somada à leitura da legislação.
Saibam os conceitos e a lei seca. Ex. Saibam o que é propriedade fiduciária e leiam do
art. 1.361 a 1.368-B.
• Novos direitos reais, mormente o direito de laje. (apenas Conceito e lei seca (art. 1.510-
A);; crítica doutrinária à exigência de prévio registro imobiliário da construção-base, em
razão da consequente baixa efetividade da regularização fundiária nas favelas.
Possível usucapião do direito real de laje. Enunciado 627 do CJF.
• Atenção para eventuais julgados e súmulas (especialmente em servidão aparente ou
não).
• Enfim, saber conceito dos direitos reais + ler a lei seca no máximo.
• Os direitos reais menores que mais merecem atenção são os de garantia. Então, para
eles, leia ao menos a lei. Saiba a diferença entre os institutos e leia o Código.
Detalhadamente para registros públicos:
• Noções gerais de registro público - caráter declaratório ou constitutivo. Princípios do
registro de imóveis. Procedimento de dúvida. Saber o básico sobre o tema.
Dificilmente temos uma prova de DPE sem que os temas abaixo sejam abordados:
• Usucapião.
• Posse.
• Alienação fiduciária (jurisprudência do STJ).
Outro direito que vem ganhando destaque é o de habitação, então ao menos leia o CC quanto
a esse último e aprofunde nos temas temas (usucapião, posse e alienação fiduciária).
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DIAS 17, 18 e 19 - FAMÍLIA. CONCEITO E MODALIDADES DE FAMÍLIA. CASAMENTO.
PROCESSO MATRIMONIAL. CELEBRAÇÃO. FORMA. MODALIDADES. CASAMENTO:
NATUREZA JURÍDICA, EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA. IMPEDIMENTOS E
CAUSAS SUSPENSIVAS. CASAMENTO PUTATIVO. UNIÕES ESTÁVEIS.
CONCUBINATO. DEVERES CONJUGAIS. REGIME DE BENS E SUA ALTERAÇÃO.
PACTO ANTENUPCIAL. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL. PATERNIDADE E
FILIAÇÃO. PATERNIDADE POST MORTEM. FILIAÇÃO POR REPRODUÇÃO ASSISTIDA.
RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE. PATERNIDADE BIOLÓGICA E SÓCIO-
AFETIVA. PODER FAMILIAR. ALIMENTOS. ALIENAÇÃO PARENTAL. FAMÍLIA
SUBSTITUTA. PERDA DO PODER FAMILIAR. GUARDA. TUTELA E CURATELA.
Detalhadamente:
• Esse é, sem dúvidas, o segundo tema na ordem do dia para carreiras estaduais.
O tema mais importante é parte geral, seguido de direito de famílias.
• Direito de família é tema bastante abordado em provas de DPE, principalmente
casamento, união estável, alimentos, poder familiar, tutela, curatela, guarda,
filiação e regime de bens.
• Então, é uma boa estratégia estudar a parte geral do Código, vindo para direito de
família na sequência.
• Essa estratégia te permitirá ver os dois temas mais importantes para carreiras
estaduais mais rápido.
• Em que pese o tema seja muito relevante, a verdade é que o uso de uma boa aula de
cursinho + lei seca é suficiente.
• Saibam o que se entende por direito das famílias e quais famílias são tuteladas pela
CF/1988. Saibam os princípios norteadores do direito de família e como isso reflete na
jurisprudência (Ex. indenização por abandono afetivo). Compare a evolução do direito
de famílias de 1916 para a CF/1988 e CC 2002.
Concepção constitucional do direito das famílias – união entre pessoas do mesmo sexo.
• Casamento – natureza jurídica, capacidade para se casar (cuidado com a idade núbil),
impedimentos matrimoniais (comparar com as causas suspensivas – entenda a
diferença entre os institutos). Saber a diferença entre invalidade e ineficácia. Saber o
que é o casamento putativo e seus efeitos.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Casamento entre pessoas já casadas.
Atenção para a alteração do art. 1.520 do CC que proíbe em qualquer caso, o
casamento de quem não atingiu a idade núbil. Caso o casamento ocorra, é nulo ou
anulável? Saber divergência doutrinária para discursivas.
Casamento entre pessoas do mesmo gênero. Casamento entre pessoas já casadas.
Muita atenção para a decisão do STF que STF rejeitou reconhecimento de duas uniões
estáveis simultâneas (RE1045273). Saber fundamentos e também eventuais críticas à
decisão para provas discursivas.
Casamento X união estável – comparação entre os institutos.
Regime de bens – muito importante. Saber os regimes obrigatórios e alteração de
regime. Saber o que se entende por meação e a sucessão em caso de morte de
cônjuge.
Dissolução do casamento – saber a diferença entre divórcio e separação judicial.
Ambos ainda persistem? Saiba escrever sobre o tema.
Para os demais temas, só lei seca.
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Direito a alimentos na dissolução do casamento – saber muita jurisprudência. Alimentos
ao cônjuge que deu causa ao fim do casamento.
• União estável – tema da primeira ordem de importância. Saber o que é e os requisitos
para sua configuração. Quem pode manter união estável. União estável entre pessoas
do mesmo sexo. Diferenças com o casamento. Regime de bens na união estável.
Uniões estáveis simultâneas são admitidas e geram efeitos previdenciários? Qual o
tratamento jurídico do concubinato. Saber o que é contrato de convivência e suas
formalidades e efeitos.
• Relação de parentesco – aprenda os graus e leia a lei seca.
Foco em filiação, especialmente sobre reprodução assistida. Direito a alimentos.
Saber os casos de adoção – procedimento e quem pode adotar e ser adotado.
Consequências da adoção. Tema muito importante.
Paternidade post mortem e adoção após a morte. Direitos do nascituro.
Adoção por pessoas do mesmo sexo.
Paternidade socioafetiva. Abandono afetivo em sentido amplo. De pais para filhos e
filhos para pais. Indenização. Exigências e pressupostos. Paternidade socioaefetiva X
paternidade biológica. Responsabilidades.
Dupla filiação – socioafetiva e civil. Possibilidade?
Recusa de submissão ao DNA e presunção de paternidade/maternidade – requisitos.
Atenção para a alienação parental (basta saber o que é e suas consequências). Casos
de perda do poder familiar.
Alteração dos casos de perda do poder familiar (art. 1638 do CC), leitura do art. 23,
parágrafo 2o do ECA e do art. 92, II do Código Penal.
Julgado importante do STJ: somente será permitida a implantação post mortem de
embriões fertilizados in vitro se houve autorização expressa por testamento ou
instrumento que o valha em formalidade e garantia.
• Alimentos - esse tema é prioritário. Saber a classificação e casos de débito de
alimentos. Muita atenção na classificação dos alimentos. Características da obrigação
alimentar e consequências do não pagamento.
Questão da prisão por não pagamento de alimentos.
Quem deve a quem alimentos.
Formas de fixação e alteração.
Focar em jurisprudência sobre alimentos. Ex. prisão civil e débitos pretéritos, valores
diversos entre os filhos, efeitos da sentença que reduz ou majora os alimentos.
Importante que o aluno se atente para a leitura da lei de alimentos (Lei 5.478/68), bem
como sobre o procedimento de averiguação oficiosa (lei 8.560/92). Ainda sobre
alimentos, importante conhecer o regramento do tema no CPC (execução de
alimentos).
Prisão civil do devedor de alimentos decorrentes de ilícito civil é cabível?
Alimentos avoengos – quando será possível sua fixação e responsabilidade dos avós
(quando estará configurada).
Ver sobre a transferência da obrigação alimentar ao espólio.
Saibam muito bem a jurisprudência sobre alimentos e a atuação da DPE na defesa de
alimentos em favor de menores.
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• Curatela e tutela – conceitos e lei seca. Estude tutela, guarda e adoção no ECA. Hoje,
leia apenas a lei seca e saiba quem está sujeito à tutela e quem está sujeito à curatela.
Saber o que é a tomada de decisão apoiada (lei seca).
• Guarda – muito cuidado com o regramento do tema guarda – unilateral e compartilhada
– no código civil. Atenção nos conceitos e deveres dos pais. Deveres oriundos da
guarda compartilhada. Dever de vigilância na guarda unilateral. Saber quando o juiz
pode deixar se seguir a guarda compartilhada.
• Art. 1.511 a 1.783-A (eis a prioridade para direito de família em concursos).
• Cuidado com direito de família para DPE – aqui temos temas muito caros à Defensoria,
como casamento, união estável, alimentos, guarda, filiação, tutela e curatela, por isso
entendemos adequado um bom material (Tartuce, por exemplo) que te dará o essencial
da doutrina, os principais artigos e os grandes julgados! É o dia a dia de um Defensor,
certamente os temas que mais chegarão no dia a dia de vocês.
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DIAS 20, 21 e 22 - SUCESSÕES. A HERANÇA E SUA ADMINISTRAÇÃO. VOCAÇÃO
HEREDITÁRIA. ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA. CESSÃO DE HERANÇA.
EXCLUÍDOS DA HERANÇA. DESERDAÇÃO. SUCESSÃO LEGÍTIMA. SUCESSÃO DO
COMPANHEIRO. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA. TESTAMENTO. FORMAS DE
TESTAMENTO. DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS. CODICILO. FIDEICOMISSO.
LEGADOS. DIREITO DE ACRESCER E SUBSTITUIÇÕES. EXECUÇÃO DO TESTAMENTO.
SONEGADOS. REDUÇÃO DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS. REVOGAÇÃO,
ROMPIMENTO E ANULAÇÃO DO TESTAMENTO. TESTAMENTEIRO. INVENTÁRIO E
PARTILHA.
Detalhadamente:
• Trata-se de tema não muito abordada em DPEs, mas as vezes é sim lembrada. A
prioridade para DPE é, certamente, a lei seca.
• As questões cobradas são, normalmente, bem tranquilas de serem resolvidas com os
conceitos básicos (aprendidos em aulas ou sinopses) + lei seca. Foco na leitura da
legislação como principal fonte de estudo.
• Saibam os conceitos básicos do direito de sucessões – princípio da saisine (o que
é), formas de sucessão (testamentária e legítima – aprenda muito bem isso aqui),
competência para processar a sucessão (cai muito em processo civil).
Saber o que é a herança – classificação. Saber o que é herança jacente e vacante (foco
nos conceitos e nas consequências).
Linha sucessória e legítima – saber exatamente a linha sucessória e o que é a parte
conhecida como legítima.
Renúncia e aceitação de herança (formalidades). Responsabilidade patrimonial do
herdeiro. Saibam quem são os herdeiros necessários.
Responsabilidade até as forças da herança.
• Deserdação e indignidade (legitimidade do MP para a ação de indignidade?). Não
confundam os institutos (as bancas costumam misturar).
• Petição de herança - basta saber o que é. Dificilmente é cobrado.
• Sucessão legítima – regras. Entenda cada uma das regras e a ordem de vocação
hereditária. Estude a questão do cônjuge e do companheiro (distinção é constitucional?
Há direito do companheiro homoafetivo?). Meação x herança. Entendam as regras, e
sempre que o material trouxer divagações doutrinárias sobre o tema, elas não
costumam cair.
Sucessão do companheiro (em virtude da peculiaridade em relação ao cônjuge –
entendimento do STF). Sucessão do companheiro homoafetivo. Decisões do STF.
• Sucessão testamentária – conceitos básicos + lei seca. Saber o que é um testamento
e suas formas. Só lei seca normalmente basta.
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• Legados - conceito + lei seca.
• Do inventário e partilha – lei seca, já fazendo o contraponto com o regramento no
CPC. Saber quando podem ser feitos extrajudicialmente.
• Colação – saber o que é.
• Demais temas - o enfoque é a lei seca mesmo (art. 1.784 a 2.027).
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DIA 23 – LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS E MARCO CIVIL DA INTERNET
Detalhadamente:
• Lei 12.965/2014 – Marco Civil da Internet – aqui basta ler a lei seca e saber a
responsabilidade civil dos atores de internet, como provedores. Saber responsabilidade
civil por mensagens em redes sociais. Saber o que são fakenews. Acesso aos registros
de conexões para fins de investigação. Leia a lei seca (mais importante).
• Lei 13.709/2018 – LGPD – essa lei já começou a ser cobrada, mas todas as questões
foram a sua letra fria, ou seja, basta lei seca.
Não há jurisprudência alguma, então essa lei, se for cobrada, basta sua leitura seca.
Foco na incidência da lei – a quem ela obriga, por exemplo.
A lei já está sendo cobrada (DPE-BA, por exemplo).
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Defensoria (seus casos de atuação, suas prerrogativas, custos vulnerabilis, curadoria
especial, legitimação para o processo coletivo, ações de paternidade, remédios
constitucionais, recursos, gratuidade de justiça, penhora, amicus curiae, ação de
guarda e alimentos, judicialização da saúde, ação de divórcio, execução de alimentos,
ação de usucapião, por exemplo).
É uma abordagem mais simples em prova, então vale a pena apostar para gabaritar e
somar pontos, ganhando uma gordurinha para queimar nas matérias mais teóricas.
• Treine muita questão! Em 2021 a grande maioria dos concursos para a Defensoria
Pública foi realizado pela FCC, com exceção da DPERJ que foi organizado pela FGV.
Assim é muito importante conhecer a banca e como ela costuma cobrar os temas.
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• Teoria da ação – na parte mais teórica, saiba se o direito de ação é concreto ou
abstrato. Saiba sobre as principais teorias da ação e qual é adotada no direito
processual civil brasileiro. Atenção com a teoria da asserção, essa sim de predileção
das bancas.
Priorize as condições da ação, estudando detalhadamente cada uma das condições.
Teoria de Liebman sobre condições da ação.
Foco na legitimidade de partes, distinguindo legitimidade ordinária e extraordinária.
Saber o que se entende por elementos da ação, e priorizar o pedido, sabendo, por
exemplo, quando ele pode ser genérico. Casos de cumulação de pedidos – requisitos
exigidos pelo CPC.
Saber o que é causa de pedir próxima e causa de pedir remota.
• Processo - diferença entre processo e procedimento.
Saber quais são os pressupostos processuais de existência e validade. Capacidade de
ser parte e capacidade de estar em juízo. Capacidade de estar em juízo de entes
despersonalizados.
Princípios processuais - tema muito importante para concursos, devendo o aluno
priorizar: vertentes do princípio do contraditório (saber os casos de contraditório diferido
– concessão de medidas provisórias sem oitiva da parte adversa), motivação das
decisões (e quando uma decisão não se considera motivada – saber sobre
fundamentação per relationem), isonomia, publicidade (saber os casos em que não se
observará a publicidade – esses casos é que são cobrados), instrumentalidade de
formas (importante para fundamentar uma peça processual), princípio da cooperação
(ver como o CPC previu a cooperação entre as partes), primazia de julgamento de
mérito (tende a cair mais, pois foi valorizado no novo CPC) e boa-fé processual
(deveres que gera para os intervenientes do processo).
Sempre que estiverem estudando os princípios de maneira mais abstrata, busquem
vincular aos dispositivos do CPC que esses princípios materializam ou refletem, pois
isso será cobrado em provas.
• Estrutura do novo CPC - Saber a estrutura do novo código (Parte Geral e Especial).
Saber a aplicação do novo CPC aos processos que estejam pendentes quando de sua
vigência (aplicação imediata X isolamento dos atos processuais). Atenção para a ordem
cronológica para julgamento (vejam as exceções a essa regra).
• Leia: art. 1º a 20 do CPC.
Aprofunde para segunda fase:
• Constitucionalização do processo civil – e ondas renovatórias do acesso à justiça.
Saber o que é o neoprocessualismo.
• Conciliação e Mediação – papel da Defensoria Pública na pacificação de conflitos.
Acordos feitos perante a Defensoria. Solução alternativa de conflitos e aceso a justiça
e a ordem jurídica justa são temas fortes para segunda fase de DPE.
• Chiovenda e Carnelutti – conceito de jurisdição.
• Teoria da substanciação da causa de pedir.
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DIA 03 - COMPETÊNCIA E COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
COMPETÊNCIA. CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO E DE MODIFICAÇÃO.
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA. CONFLITO DE COMPETÊNCIA.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.
DA COMPETÊNCIA INTERNA. DA COOPERAÇÃO NACIONAL. DOS LIMITES DA
JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL. DOS LIMITES DA
JURISDIÇÃO NACIONAL. DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.
Detalhadamente:
• Competência - saber o seu conceito e distinguir entre competência absoluta e relativa
(saber quais critérios determinantes da competência são absolutos e quais são
relativos).
Saber como arguir a incompetência absoluta e como arguir a incompetência relativa.
Saber se a incompetência relativa pode ser conhecida de ofício. Violação das normas
de competência relativa e absoluta: efeitos.
Saber os critérios aceitos pelo CPC para determinação de competência – saber quais
são absolutos e quais são relativos.
Preste muita atenção no tema dos critérios de competência, a FCC adora cobrar!
• Vide os limites da jurisdição nacional (exclusiva e concorrente). Os artigos 21 a 25
do NCPC são propensos a serem cobrados com grande incidência. Litispendência
internacional e conflito entre decisão nacional e estrangeira.
A prioridade é ler o CPC.
• Definição da competência – aqui o mais importante é vocês lerem o Código para
memorizar as previsões legais para definição do foro competente, ex. saber como
definir a competência territorial, saber a regra geral de foro. Aqui, a prioridade é a
fixação do CPC.
Saibam as regras que determinam a fixação da competência interna, distinguindo
ações pessoais e ações reais.
Saber os casos de competência territorial absoluta – especialmente para ação civil
pública.
Competência para julgar demandas contra a Fazenda Pública (varas especializadas).
Competência para julgar a sucessão e partilha de bens, inclusive de estrangeiros.
Cláusula de eleição de foro (limites de validade).
Conceito e hipóteses em que há conflito de competência – quem resolve o conflito de
competência?
• Saber o que se entende por prorrogação de competência – conceito e quando pode
ocorrer. Casos de conexão e continência (diferencie os conceitos). Priorize a leitura do
CPC. Quando haverá reunião e quando não haverá reunião de processos (Ex. causa
definitivamente julgada).
• Conceito de prevenção – saber quando ocorre a prevenção.
• Saber o que é perpetuatio jurisdictionis – aqui, saiba o conceito e quando ocorrerá a
perpetuação da jurisdição. Questão da criação de nova comarca e redistribuição de
processos.
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• Saber o que é o princípio da Kompetenz-kompetenz.
• Quanto à competência Federal X Estadual, vide a quem cabe decidir pela existência
de interesse do Ente Federal. Critérios de fixação da competência previstos na CF (art.
109 e seguintes). Exclusão do ente federal da lide. Caráter taxativo ou não da
competência da Justiça Federal. Ler o art. 109 da Constituição Federal para saber quais
são causas de competência da Justiça Federal – casos de delegação de competência
(entender como funciona a competência federal delegada). Saber o que fazer quando
houver conexão entre ação na justiça estadual e na justiça federal.
• Vide as formas de cooperação jurídica internacional, especialmente os princípios
norteadores, o objeto da cooperação (inclusive para obtenção de provimentos
liminares) e as espécies.
• Homologação de sentença estrangeira - saber o novo regramento trazido pelo CPC.
Vide a quem cabe decidir pela homologação e quais são os pressupostos para tanto.
Casos em que não haverá homologação. Homologação de sentença que impõe o
pagamento de dívida de jogo.
• Atenção redobrada para auxílio direto e o conceito de autoridade central. Saibam
quem são as autoridades centrais no Brasil. Diferença entre carta rogatória e
homologação de sentença estrangeira. Competência constitucional para a
homologação ou exequatur. Princípio da reciprocidade.
• Vejam a novidade introduzida pela cooperação nacional e formas em que pode
ocorrer. É importante nem tanto pelo conteúdo, mas por ser novidade, ao menos formal,
introduzida pelo novo código.
• Leia: art. 21 a 69 do CPC – priorize lei seca para esse dia.
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DIA 04 - SUJEITOS DO PROCESSO
DAS PARTES E DOS PROCURADORES. DA CAPACIDADE PROCESSUAL. DOS
DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES. DOS PROCURADORES. DA
SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES.
DO JUIZ. DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ. DOS
IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO. DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA. DO MINISTÉRIO
PÚBLICO. DA ADVOCACIA PÚBLICA. DA DEFENSORIA PÚBLICA
Detalhadamente:
• Trata-se de tema de não tão alta complexidade mas que possui alta cobrança nas
provas de primeira fase, por exemplo, das 5 provas de 2021, ele foi cobrado de alguma
forma em 4 delas.
• A prioridade do dia é a memorização do Código de Processo Civil – art. 70 a 112 e art.
139 a 187 do CPC.
• Partes – capacidade de ser parte x capacidade de estar em juízo. Entes
despersonalizados.
Capacidade processual, capacidade de ser parte e capacidade postulatória. Distinções.
Saber a quem se dará curador especial. Atuação da defensoria como curador especial.
Representação processual e legitimidade extraordinária. Coisa julgada X justiça da
decisão
Outorga uxória (casos em que se faz necessária).
Art. 75 e 76: decorar – saber quem representa cada um dos Entes ali previstos.
Representação dos órgãos públicos em juízo, bem como sua legitimação para
pleitearem em nome próprio. Representação das pessoas jurídicas de direito público.
Deveres das partes e multa por má-fé processual. Responsabilidade por dano
processual. Saber o que é contempt of court.
• Atenção com o capítulo das despesas, honorários e multas.
Redobre a atenção quando for estudar honorários advocatícios, especialmente quando
for parte a Fazenda Pública. Saber a natureza dos honorários advocatícios – se são ou
não verbas alimentares?
Honorários recursais – aplicação a processos em curso?
Despesas processuais em caso de AJG – quem arca? Despesas processuais para atos
requeridos pela Defensoria em ações coletivas, quem arca?
A prioridade é a forma de arbitramento dos honorários e quem arca com as despesas.
Leia o CPC.
• Gratuidade de Justiça - tema deslocado para o NCPC, logo, é novidade e merece
atenção. Assistência gratuita à pessoa jurídica. Revogação do benefício. Decisão de
deferimento e indeferimento (recurso cabível). Deferimento na fase recursal. Saber
todos os detalhes de gratuidade de justiça, especialmente os julgados do STJ.
• Procuradores - leitura do código.
Atenção para o caso em que se permite litigar sem procuração. Ausência de juntada
da procuração (alteração em relação ao CPC antigo quanto aos efeitos).
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DIA 05 - LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE TERCEIRO
DO LITISCONSÓRCIO. DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. DA ASSISTÊNCIA. DA
DENUNCIAÇÃO DA LIDE. DO CHAMAMENTO AO PROCESSO. DO INCIDENTE DE
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DO AMICUS CURIAE
Detalhadamente:
• A prioridade é entender os conceitos e as diferenças entre eles, assim como ler os
artigos 113 a 138 do CPC.
• Litisconsórcio – saber o que é e quando o código admite sua formação.
Saber a classificação do litisconsórcio (o mais importante do dia). Aprenda a separar
todas as espécies de litisconsórcio. Priorize o litisconsórcio necessário – saber quando
será necessário. Diferencie litisconsórcio unitário de necessário.
Conceito de litisconsórcio multitudinário – limitação.
Consequências da não participação de todos os litisconsortes necessários no processo.
Destaque máximo: entender como funciona a dinâmica entre os litisconsortes,
especialmente nos atos benéficos e prejudiciais. Benefício de prazo para os
litisconsortes com advogados diferentes.
• Atenção com intervenção de terceiros – conceito de terceiros, devendo priorizar a
leitura do CPC e os conceitos elementares da matéria.
• Assistência – leitura do CPC. Diferença entre assistente simples e assistente
litisconsorcial. Assistência sem interesse jurídico – intervenção anômala da pessoa
jurídica de direito público (Lei 9.469/97 – saber quando haverá deslocamento de
competência). Poderes do assistente. Coisa julgada x justiça da decisão.
• Oposição – leitura do CPC. Saber o que é e a alteração substancial feita pelo CPC –
ler artigos 682 a 686.
• Nomeação à autoria – conceito. Saber que deixou de existir como hipótese autônoma
de intervenção de terceiro.
• Denunciação da lide – ler o CPC. Saber o que é e quando se justifica.
Denunciação da lide em ações de medicamento contra o Estado e em ações de
responsabilidade civil contra o Estado. Denunciação da lide no CDC.
• Chamamento ao processo - conceito, cabimento e chamamento no CDC.
• Amicus Curiae – saber o conceito e finalidade. Admissão no controle de
constitucionalidade. Recurso contra a decisão que o admite e não admite. Poderes do
amicus curiae e quem pode ser amicus curiae. Leia o CPC.
• Incidente de desconsideração de personalidade jurídica – A prioridade é ler o CPC.
Saber o que é a desconsideração e a desconsideração inversa.
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• Priorize uma fonte doutrinária para esse dia. As bancas de defensoria normalmente
abordam temas desse dia.
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DIA 06 - DOS ATOS PROCESSUAIS
DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS. DOS PRAZOS. DA
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS. DA CITAÇÃO. DAS CARTAS. DAS
INTIMAÇÕES. DAS NULIDADES. DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO. DO VALOR DA
CAUSA
Detalhadamente:
• A prioridade total é a memorização do Código. Lendo o Código, você acertará cerca de
90% das questões – art. 188 a 299 do CPC. Além disso, aprofundar um pouco mais
em citação e em perempção.
• Saiba o que é um negócio jurídico processual e a possibilidade de calendarização
processual. Negócios jurídicos processuais típicos e atípicos. Limites à atuação das
partes. Para primeira fase, basta saber o que é o negócio processual e ler o CPC. Para
uma segunda fase, vale à pena aprofundar um pouco no limite de disponibilidade
processual das partes.
• Atos processuais em si - leiam o CPC. Cuidado com a forma, tempo e lugar dos atos
processuais (CPC).
Publicidade dos atos (é importante saber os casos que tramitarão em sigilo – cobrança
significativa em prova).
Adaptabilidade do procedimento por vontade das partes.
Calendário para a prática dos atos processuais.
• Atos processuais eletrônicos. Leitura da lei específica (Lei 11.419/2006) – tema de
incidência elevadíssima em primeira fase. Contagem do prazo para o ato eletrônico.
• Atos das partes, especialmente a desistência.
• Atos do juiz. Sentença não assinada. Atos que podem ser delegados a servidores.
• Preclusão merece destaque (espécies – saber escrever sobre). Preclusão para o juiz.
• Prazos - Benefícios de prazos em dobro para certos Entes. Prematuridade do ato.
Contagem dos prazos. Suspensão dos prazos. Data do início do prazo. Prazo próprio
X impróprio. Contagem de prazo na lei 9.099 (prazos em dias úteis?). Contagem de
prazo no processo eletrônico.
• Quanto aos atos processuais em si (intimações, citações, cartas, movimentações),
basta ler o CPC, salvo no que tange à citação (saber os efeitos e as mudanças no novo
CPC).
Espécies de citação e quando usar cada uma das modalidades. Citação ficta. Revelia
e seus efeitos. Citação da Fazenda Pública. Vícios na citação. Quem deve ser intimado
pessoalmente. Intimação do MP com vista dos autos (início da contagem de prazo para
o MP). Direito de intimação pessoal do Defensor Público. Prerrogativas de prazo para
o defensor público.
Citação eletrônica – carater preferencial. Casos em que se observará e não se
observará a citação eletrônica. Citação eletrônica da Fazenda Pública. Ônus de
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confirmar o recebimento da citação. Início do prazo na citação eletrônica. Saber toda a
ordem em que os tipos de citação são seguidos.
• NOVIDADE! A Lei nº 14.195/2021 (Lei do Ambiente de Negócios) além de dispor sobre
assuntos relacionados ao direito empresarial, também trouxe alterações para o direito
processual civil (Arts.77, VII;; 238, p.ú.;; 246;; 247;; 231, IX;; 397, I, II, III;; 921, III, §§4º-A,
5º, 6º e 7º, 206-A do CPC;; Arts.19-C e 19-F da Lei 10.522/02 [PGFN];; Arts. 7º, I e II;; 8º,
§§ 1º e 2º da Lei 12.514/11 [cobranças realizadas por conselhos profissionais]).
Muito importante a leitura das alterações, principalmente àquelas referentes ao tema
da citação.
• Cartas - espécies e requisitos. Carta arbitral (novidade). Leia o CPC.
• Casos de distribuição da causa por dependência.
• Teoria das nulidades e princípios norteadores. Aproveitamento dos atos
processuais. Aprofunde, aqui, nos princípios que norteiam as nulidades. Diferenças
entre atos irregulares, nulos e anuláveis.
• Valor da causa - apenas decorar os art. 291 a 293.
• Saber sobre ordem cronológica de julgamento – saber quais processos estão na
exceção a essa regra.
• Priorize lei seca para esse dia.
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DIA 07 - DAS TUTELAS PROVISÓRIAS
DA TUTELA PROVISÓRIA. DA TUTELA DE URGÊNCIA. DO PROCEDIMENTO DA
TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. DO
PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE.
DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
Detalhadamente:
• Esse tema é absolutamente prioritário, devendo o candidato ler o CPC e entender como
se deu a reformulação das tutelas.
O tema tem sido abordado em TODAS as provas recentes de direito processual civil.
Leia o CPC – art. 294 a 311 várias vezes, mas não deixe de estudar uma fonte
doutrinária.
• Novidades introduzidas pelo CPC (fim dos processos cautelares - existirão apenas
tutelas - tutela inibitória, estabilidade da tutela provisória satisfativa deferida em caráter
antecedente etc.).
Entender como e porque se deu a reestruturação das tutelas de urgência (cautelares e
antecipadas). O que mudou em comparação com o CPC anterior (muita coisa).
• Vide a teoria geral das tutelas provisórias.
Vide as espécies de tutelas provisórias fundadas na urgência e na evidência. Tutela
provisória antecedente ou incidente.
Competência para conceder tutelas provisórias.
Diferenças entre tutelas provisórias e cautelares. Fungibilidade no sistema de
provimentos antecipados.
• Tutela antecipada antecedente: requisitos para concessão. Tutela de urgência
antecipada e cautelar. Reparação do dano em caso de revogação da tutela. Vide ainda
todo o procedimento dessa tutela, especialmente a necessidade de aditar a inicial
quando a tutela for obtida em caráter antecedente.
• Estabilização da tutela de urgência (cuidado, tema de fundamental importância).
Requisitos para a estabilização (posição do STJ).
• Tutela cautelar antecedente: o que é e procedimento. Casos em que cessa a eficácia
da cautelar obtida. Coisa julgada em sendo reconhecida prescrição e decadência.
Poder geral de cautela.
• Tutela de evidência: conceito e pressupostos. Hipóteses de cabimento e casos em
que a decisão poderá ser liminar.
• Vedações à antecipação de tutela contra a Fazenda Pública. Casos e forma de
impugnar a decisão (agravo de instrumento, suspensão de liminar e reclamação
constitucional).
• Saber sobre revogação da tutela provisória e responsabilidade civil daí decorrente.
• Recorribilidade das tutelas provisórias.
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• Efeitos da tutela concedida em sentença.
• Leia muito o CPC, pois esse tema é sempre uma boa aposta para provas e certamente
será cobrado em seu concurso.
• Priorize uma fonte doutrinária para esse dia – tema cobrado em toda prova de
Defensoria.
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DIAS 08 E 09 - PROCEDIMENTO
DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO.
DO PROCEDIMENTO COMUM. DA PETIÇÃO INICIAL. DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO
PEDIDO. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO. DA CONTESTAÇÃO. DA
RECONVENÇÃO. DA REVELIA.
DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO. DO JULGAMENTO
CONFORME O ESTADO DO PROCESSO. DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO
Detalhadamente:
• Da formação, suspensão e extinção do processo – novamente, o mais importante é
ler o CPC – art. 312 a 317 (artigos de cobrança elevada).
Saber o momento exato em que a ação é considerada proposta. Prevenção e efeitos
em relação ao réu.
• Causas de suspensão do processo – leia o art. 313 do CPC.
Questões e processos prejudiciais. Questão que precisa ser decidida primeiro no juízo
criminal. Foco no falecimento do autor e do réu – efeitos do falecimento em relação ao
processo.
• Extinção do processo - leitura dos artigos 316 e 317 e já saber todas as causas de
extinção com e sem resolução de mérito do processo.
• Procedimento comum – saber como o CPC/2015 organizou os procedimentos (art.
319 a 368) – o importante dos temas entre petição inicial e audiência de instrução e
julgamento é ler o CPC, como regra, e aprofundar um pouco mais em revelia.
• Petição inicial – O importante é saber os requisitos da petição inicial e os casos de
inépcia e outros casos de indeferimento.
Pedidos e a possibilidade de cumulação.
Requisitos para cumulação de pedidos.
Casos em que a inicial será indeferida – focar na inépcia.
Peculiaridades da apelação no caso de indeferimento da inicial.
Saber cada detalhe da improcedência liminar do pedido (art. 332) – artigo muito
cobrado.
Casos em que se admite a alteração do pedido – saber o momento até o qual é
possível.
• Audiência inicial de conciliação e mediação (saber bem, pois é uma grande
novidade) - casos de dispensa.
• Contestação - para contestação, nós recomendamos fortemente uma fonte
doutrinária, pois temos muitas classificações a aprender. Prazo de resposta.
Princípios norteadores (especialmente eventualidade) e matérias de defesa. Os
princípios que norteiam a contestação são de grande incidência.
Preliminares X prejudiciais. Defesas de mérito diretas e indiretas.
Atenção para o fim das exceções. Incompetência e impugnação à justiça gratuita como
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preliminares.
Ilegitimidade de parte alegada na contestação e possibilidade de substituição do réu.
Atenção para as exceções ao ônus da impugnação especificada, relação com a
atuação defensorial. Matérias que não se sujeitam à preclusão e que, por isso, podem
ser alegadas a qualquer tempo.
• Reconvenção - autonomia. Reconvenção proposta por e em face de terceiros
(ampliação da lide). Requisitos para a reconvenção ser admitida. Prazo da
reconvenção.
• Revelia - tema de grande incidência. Conceito e hipóteses. Casos em que não se
verifica a revelia. Efeitos da revelia (processual e material). Toda vez que ocorre revelia
são produzidos seus efeitos? Quando não? Revelia e Fazenda Pública.
• Providências preliminares - casos em que haverá réplica. Priorizar lei seca.
• Julgamento conforme o estado do processo - tema importantíssimo. Pressupostos
do julgamento antecipado do mérito.
Atenção para a novidade: julgamento antecipado parcial do mérito – relacionar com a
coisa julgada parcial.
• Saneamento e inversão do ônus da prova. Eficácia preclusiva do saneamento.
Fixação de pontos controvertidos. Momento de se determinar a inversão do ônus da
prova.
• Audiência de instrução e julgamento: muita lei seca (art. 358 a 368). Saibam a ordem
de atos (montem um esquema). Tentativa de conciliação na audiência de instrução.
Princípios que norteiam a audiência de instrução e julgamento.
• Priorize uma fonte doutrinária para esse dia.
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DIA 10 - TEORIA GERAL DAS PROVAS
Detalhadamente:
• Teoria geral das provas – foco, aqui, em uma fonte doutrinária para aprender alguns
conceitos essenciais.
Saiba o sistema de apreciação de provas – livre convencimento motivado.
Saber o que será objeto de prova, e os fatos que dispensam a produção probatória.
Saber as espécies de presunções existentes no processo civil.
Ônus da prova – grande destaque do dia. Saber como funciona a distribuição do ônus,
os casos e momento de inversão. Saiba discorrer sobre inversão do ônus da prova
(compare com o CDC). Espécies de inversão do ônus da prova (legal, judicial e
convencional). Prova diabólica. Saber bem o regramento sobre ônus da prova no CPC.
Inversão do ônus da prova é regra de instrução ou regra de julgamento?
Saber os limites dos poderes instrutórios do juiz. Verdade real x verdade formal.
Saiba discorrer sobre prova emprestada – requisitos jurisprudenciais para a sua
admissão. Interceptação telefônica como prova emprestada no processo civil.
Prova ilícita – diferença com a prova ilegítima.
Atenção: produção antecipada de provas – novidade.
Até aqui, sua prioridade é estudar por um manual para entender os conceitos (além de
ler o Código, claro).
• Provas em espécie – daqui em diante, sem dúvida alguma, o mais importante é ler o
CPC para fins de memorização dos artigos.
Além da lei seca, chamamos atenção aos seguintes pontos relevantes:
Ata notarial – conceito e finalidade.
Depoimento pessoal x interrogatório. Finalidade. Efeitos do depoimento pessoal. Saber
o que é a confissão e seus efeitos. Saber sobre a indivisibilidade da confissão.
Requisitos para a validade da confissão e anulação da confissão.
Quem deve ser testemunha e presta o compromisso. Quem está dispensado do
compromisso. Número de testemunhas. Responsabilidade pela intimação da
testemunha.
Regulamento das custas periciais.
• Ordem dos atos a serem praticados em audiência de instrução e julgamento.
• Leiam a lei – art. 369 a 484 do CPC, que dificilmente não gabaritarão o tema – priorize
a lei seca nesse dia.
• Nesse dia vale muito a pena fazer as questões das provas antigas, para compreender
como o tema é cobrado, pois é tema de alta incidência, tanto no que tange a teoria
geral das provas como provas em espécie!
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DIA 11- DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA. DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Detalhadamente:
• Sentença - leia os artigos 485 a 495, 497 a 501 do CPC.
Conceito de sentença e seus elementos.
Saber muito bem os casos de resolução do processo com julgamento de mérito (art.
487), e sem resolução de mérito (art. 485) – foco em entender cada uma das causas e
não confundir os artigos.
Saber o que são sentenças parciais de mérito e qual o recurso cabível.
Saber a diferença entre sentença declaratória, constitutiva e condenatória. Sentenças
terminativas.
Foco na sentença que indefere a petição inicial (casos).
Sentença não assinada – efeitos.
Elementos integrantes da sentença – casos de relatório dispensado e vícios na
fundamentação (saber quando não se considera a sentença fundamentada).
Saber os vícios da sentença – extra, ultra e citra petita.
Alteração da sentença – embargos infringentes e correção de erros materiais.
O que se entende por capítulos da sentença – recorribilidade nesse caso.
Casos em que se admite a sentença genérica.
Sentença e fato novo.
Art. 488- novidade - atenção.
Saber o que é a hipoteca judicial.
Sentença nas obrigações de fazer, não fazer e entrega de coisa. Tutela específica e
pelo resultado equivalente. Conversão em perdas e danos.
Possibilidade de acordo após a sentença e após o acórdão.
Para sentença, ler a lei seca é importante, mas sugerimos também uma fonte
doutrinária.
• Remessa necessária (art. 496) - conceito e natureza jurídica.
Casos em que haverá a remessa necessária.
Casos de dispensa (atenção para a alteração de valores e ampliação das dispensas).
Efeitos da não realização do ato.
Remessa necessária x recurso voluntário.
• Coisa julgada (art. 502 a 508 do CPC) – Conceito. Coisa julgada formal e material.
Art. 503, parágrafo primeiro (novidade).
Princípio do deduzido/dedutível.
Coisa julgada rebus sic stantibus.
Eficácia preclusiva da coisa julgada.
Coisa julgada parcial.
Consequências da coisa julgada.
Quem é alcançado pela coisa julgada.
Casos em que o STF admitiu a relativização da coisa julgada, ex. questão envolvendo
o exame de DNA.
Problemática da coisa julgada inconstitucional – como atacar a coisa julgada nesse
caso?
Saiba ao menos o conceito de coisa julgada secundum eventum probationis e
secundum eventum litis – esses conceitos são importantes para a lei de ação civil
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pública, CDC, ação popular e mandado de segurança.
Os detalhes da doutrina e da jurisprudência sobre o tema da coisa julgada são de
extrema importância e costumam ser cobrados.
• Liquidação de sentença (art. 509 a 512 do CPC) -
Casos em que é vedada a prolação de sentença ilíquida.
Espécies de liquidação: Liquidação por arbitramento ou pelo procedimento comum.
Liquidação por iniciativa da parte vencida.
Liquidação na pendência de recurso.
Natureza da decisão que encerra a liquidação e recurso cabível.
Leitura do CPC.
• Priorizem uma fonte doutrinária para esse dia.
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Alteração do valor devido de alimentos por modificação fática. Tema prioritário por
envolver alimentos (cobrança recorrente). Tema prioritário para DPE – atenção com
toda a jurisprudência sobre execução de alimentos e prisão por inadimplemento. Tema
abordado na maioria das provas de DPE.
• Cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública - grande novidade. Intimação
e não mais citação da Fazenda Pública. Não aplicação da multa processual por
inadimplemento. Impugnação da Fazenda Publica (e não mais embargos). Casos em
que se expede precatório e casos em que se expede RPV. Saber sobre juros e
precatórios. Saber sobre a correção monetária dos precatórios.
• Impugnação - efeitos. Matérias que podem ser arguidas (especialmente a
inconstitucionalidade da norma). Depósito oferecido pelo réu antes de iniciar o
cumprimento de sentença (novidade).
• Observação - Cumprimento de sentença tem muitos julgados relevantes que merecem
atenção quando citados em seu manual. Exemplo: para a incidência da multa, basta a
intimação do devedor na pessoa de seu advogado;; as astreintes não fazem coisa
julgada, mas só podem ser alteradas, segundo o STJ, se estiverem em valor
desproporcional ou muito elevado;; cabem astreintes contra a Fazenda Pública, mas
não contra o Advogado Público.
Sempre que tivermos um julgado sobre o tema, redobre a atenção.
• Priorize lei seca para esse dia, especialmente o cumprimento de sentença de
alimentos. Agregue jurisprudência ao tema cumprimento de sentença de alimentos.
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Foco, agora, na teoria das fraudes. Diferencie fraude contra credores de fraude à
execução. Ações para combater cada uma das fraudes.
• Execução por título extrajudicial de obrigação de fazer, não fazer – leia o CPC,
pois você já entendeu a teoria quando estudou cumprimento de sentença dessas
obrigações.
• Execução por título extrajudicial de obrigação de entrega de coisa certa e incerta
- leia o CPC, pois você já entendeu a teoria quando estudou cumprimento de sentença
dessas obrigações.
• Execução por título extrajudicial de obrigação de pagar quantia certa – aqui, o
mais importante será a leitura do CPC, mas alguns conceitos também são importantes.
Entenda o rito e os conceitos.
Averbação da execução – como proceder, efeitos e importância.
Efeitos da citação na execução.
Saber o que é o arresto executivo e sua finalidade. Quando ocorre.
Prazo para pagamento e pedido de parcelamento do valor devido.
Penhora – saber o que é e quais efeitos gera. Importantíssimo – ordem legal da
penhora. Reveja os bens impenhoráveis. Para os demais temas de penhora, leia o
CPC.
Prioridade: Jurisprudência sobre o que o STJ considerou penhorável e o que
considerou impenhorável – tema de alta cobrança e que vale a pena dar uma olhada
na jurisprudência.
Avaliação do bem penhorado - apenas o CPC.
Formas de expropriação – apenas o conceito das formas e leitura do CPC.
• Execução de alimentos e contra a Fazenda Pública – apenas o CPC, pois você já
estudou a parte teórica no cumprimento de sentença. Veja apenas o que difere do
cumprimento de sentença das mesmas obrigações.
• Defesas do executado – aqui, é interessante uma fonte doutrinária para entender os
conceitos básicos, mas a prioridade continua sendo ler o CPC.
Natureza jurídica dos embargos à execução, necessidade de se garantir o juízo e o
prazo para apresentação. Consequências dos embargos manifestamente protelatórios.
Saber muito bem os requisitos para a concessão de efeito suspensivo aos embargos.
Saber se há revelia nos embargos do executado. Limitação das matérias de defesa
(comparar com as matérias que podem ser alegadas em impugnação).
Embargos rescisórios – saber o que é.
Saber o que é a exceção de pré-executividade e as matérias que podem ser alegadas.
• Suspensão e extinção do processo de execução – apenas ler o CPC.
Prescrição intercorrente – conceito e aplicabilidade no CPC e no Código Civil.
Entender como funciona a sistemática de suspensão da execução e computo da
prescrição intercorrente. Prazo de prescrição da execução (entendimento sumulado).
Prescrição intercorrente pode ser conhecida de ofício?
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• Uma boa estratégia é estudar execução uma vez por manual/aula/sinopse, revisar uma
vez mais e, na sequência, apenas ler o CPC. Muita jurisprudência sobre defesas do
executado, especialmente bem de família.
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DIAS 17 E 18 - PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS
DECISÕES JUDICIAIS
DA ORDEM DOS PROCESSOS E DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA. ORIGINÁRIA
DOS TRIBUNAIS. DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL. DO INCIDENTE DE
ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. DA HOMOLOGAÇÃO
DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA CONCESSÃO DO EXEQUATUR À CARTA
ROGATÓRIA. DA AÇÃO RESCISÓRIADO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS
REPETITIVAS. DA RECLAMAÇÃO
Detalhadamente:
• Teoria dos precedentes – o tema vem ganhando cada vez mais relevância para
concursos, e ler a lei de súmulas vinculantes é obrigatório. Faça isso agora. Além disso,
saber todas as formas de superação dos precedentes e estar apto a escrever sobre
elas em uma questão discursiva.
Valorização dos precedentes pelo novo CPC. Como o CPC valorizou a jurisprudência
dos Tribunais, especialmente superiores.
Saber o que é jurisprudência estável, íntegra e coerente.
Saber diferença entre jurisprudência e precedente.
Vide o art. 927, pois criou deveres para os Tribunais. Valorização da jurisprudência no
novo CPC. Saber esse artigo muito bem, pois é um dos mais cobrados na atualidade.
Diferença entre razão de decidir e obiter dicta. Saber o que integra a força vinculante
do precedente.
Saber muito bem os conceitos de distinguishing, overrruling, prospective overruling,
overriding e sinaling.
Ler muito os artigos 926 a 928.
• Ordem dos processos nos Tribunais – aqui, o principal é ler o CPC, artigos 929 a
946.
Alguns temas merecem mais cuidado: poderes do relator, especialmente os
relacionados à admissibilidade recursal e aos efeitos (antecipação de tutela recursal
por exemplo). O art. 932 é absolutamente importante.
Outro artigo de suma importância é o 942, que substituiu os embargos infringentes.
Entenda como funciona a sistemática do julgamento ampliado (art. 942) e fique atento
à jurisprudência sobre o tema.
Entender como funciona a sistemática do art. 942 do CPC/2015 quando se convocam
novos julgadores – saber se poderão analisar todo o julgamento ou só a parte em que
há divergência. Saber quando ela é usada – se quando reforma ou quando mantém a
sentença, ou em ambos os casos. Cabe em mandado de segurança?
• Incidente de assunção de competência - importantíssimo, pois se trata de novidade.
Entender como funciona essa nova sistemática e quando ocorrerá. Recomendamos,
pelo menos, 05 leituras seguidas do art. 947 para memorização. Aqui, novamente, vale
um estudo mais doutrinário. Diferenças com o IRDR.
• Arguição de inconstitucionalidade - importante, especialmente em virtude da
cláusula de reserva de plenário. Súmula vinculante n. 10. Ler muito os art. 948 a 950.
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 19 E 20 - DOS RECURSOS
DA APELAÇÃO. DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DO AGRAVO INTERNO. DOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DOS RECURSOS PARA O SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL E PARA O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
Detalhadamente:
• Esse tema continua sendo prioritário com o novo CPC, que alterou de forma importante
o sistema recursal, e é com frequência objeto de cobrança nas provas da Defensoria
Pública.
Para o tema, preferimos, como regra, um manual/aula, seguidos também da leitura do
CPC. O uso de um manual se justifica, pois vocês perceberão que há temas muito
jurisprudenciais, especialmente no recurso especial e extraordinário.
Para o trâmite dos recursos em si, aí sim lei seca basta.
• Teoria geral dos recursos - conceito e características básicas dos recursos. Saber o
que são sucedâneos recursais (e porque não são recursos). O mais importante dos
sucedâneos é a remessa necessária, onde você deve aprofundar mais. Sobre demais
sucedâneos, deverá saber apenas o conceito.
Saber sobre o mandado de segurança como substituto recursal ou para obter efeito
suspensivo a recurso.
Saber quais são os recursos ordinários e quais são os extraordinários.
Forma de interposição adesiva de recurso – recurso adesivo – entender como funciona
a sistemática e sua relação com o recurso principal.
• Efeitos dos recursos - tema eminentemente teórico. Saber cada um dos efeitos muito
bem. Monte uma planilha com os efeitos de cada um dos recursos em espécie para
facilitar. Focar nos conceitos de cada efeito e já ligar com a aplicação prática desse
efeito em dado recurso. Ex. A apelação tem ou não efeito suspensivo?
Saber os limites do efeito devolutivo em extensão e profundidade.
Efeito suspensivo – o que é e quais recursos possuem esse efeito. Como obter esse
efeito para os recursos que não possuem.
Efeito translativo – conceito.
Efeito expansivo - apenas conceito.
• Princípios recursais – novamente, sugerimos uma fonte doutrinária.
Focar nos conceitos e repercussões práticas de cada princípio.
Saber se há previsão expressa do princípio do duplo grau.
O mais importante de todos os princípios para fins de prova é o da fungibilidade –
requisitos para a incidência desse princípio.
Outro princípio importante é o da irrecorribilidade em separado das interlocutórias –
entender como esse princípio repercute no sistema recursal inaugurado com o novo
CPC.
Também merece destaque a primazia de julgamento do mérito – positivação.
• Juízo de admissibilidade – tema também teórico.
Saber os pressupostos de admissibilidade dos recursos, focando na tempestividade –
prazos de cada recursos e quem verifica. Comprovação de feriados e dias não úteis –
tema que a jurisprudência trouxe os contornos, então foco em julgados
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Saibam os pressupostos de admissibilidade (todos), saber o que é prequestionamento
(expresso e tácito), casos constitucionais de cabimento (monte uma tabela comparativa
entre os casos de recurso especial e extraordinário para não confundir na prova – as
bancas invertem).
Entender toda sistemática da repercussão geral – como demonstrar, o que se considera
repercussão geral (o art. 1.035 é muito importante).
Saber como é feito o juízo de admissibilidade na origem dos recursos excepcionais –
como atacar a negativa de seguimento no tribunal de origem (não admissão na origem).
Entenda a sistemática do julgamento por amostragem de recursos repetidos – os art.
1.036 a 1.041 são muito relevantes para concursos. Entender como a tese firmada em
julgamentos por amostragem repercute em outros processos.
• Embargos de divergência - cabimento e leitura do CPC (art.1.043 e 1.044).
• Observação - saber o recurso cabível em casos mais difíceis, segundo o entendimento
do STJ. Ex. Decisão parcial que reconhece a prescrição, qual o recurso adequado?
Recurso da decisão de improcedência em cumprimento de sentença, qual apresentar?
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• Embargos de terceiro – leitura do CPC. Finalidade da ação e quem é o terceiro.
Questão envolvendo o cônjuge.
• Consignação em pagamento - apenas leitura do CPC.
• Ação de exigir contas - apenas leitura do CPC. Saber sua natureza dúplice.
• Divisão e demarcação de terras – apenas leitura do CPC.
• Ação de dissolução parcial de sociedade - apenas leitura do CPC.
• Oposição – conceito e leitura do CPC. Natureza jurídica.
• Ação de habilitação - apenas leitura do CPC.
• Homologação de penhor legal – apenas lei seca.
• Regulação de avaria grossa - apenas lei seca.
• Restauração de autos – apenas lei seca.
• Leia, ainda, a Lei de Processos de Competência Originária, na parte cível – apenas
lei seca.
• Vide, ainda, competência delegada previdenciária (entender a sistemática recursal)
e saber o que é a competência delegada.
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(mandado de segurança contra atos privados e atos de empresa pública e sociedade
de economia mista), natureza do prazo (decadência e forma de contagem, inclusive na
omissão), mandado de segurança contra ato judicial (cabe em substituição ao recurso
adequado?), casos em que a lei diz expressamente que não cabe mandado de
segurança, quem é o legitimado passivo (pessoa jurídica ou autoridade – entender aqui
todos os requisitos da teoria da encampação – posição do STJ sobre a admissibilidade
da encampação), saber sobre o papel do Ministério Público no mandado de segurança.
Inconstitucionalidade de dispositivos da lei de mandado de segurança – art. 7º,
parágrafo 2º e artigo 22, parágrafo 2º. Fundamentos.
Saber como o recurso administrativo com efeito suspensivo interfere no cabimento de
mandado de segurança.
Saber quando a sentença faz coisa julgada e quando não faz. Ver a questão da
ausência do direito líquido e certo.
Mandado de segurança e efeitos patrimoniais pretéritos.
Sustentação oral em mandado de segurança.
Requisitos para a suspensão de liminar na lei 12.016.
Para o rito: prefira ler a lei 12.016.
Saiba cada detalhe de mandado de segurança, pois uma questão da sua prova será
sobre esse tema.
Para mandado de segurança coletivo – cabimento e legitimados. Cabe na defesa de
direitos difusos?
• Habeas data – estude em constitucional + leia a lei respectiva. O que seu livro de
constitucional trouxer sobre o tema é suficiente + lei seca. Tema de grande cobrança
em DPEs.
• Mandado de injunção - estude em constitucional + leia a lei respectiva. O que seu livro
de constitucional trouxer sobre o tema é suficiente. Atenção para os efeitos do mandado
de segurança na jurisprudência do STF – saiba a evolução dos efeitos. Grande
cobrança em DPE.
• Ação popular – a grande prioridade é ler a lei respectiva, focando no seguinte: casos
de cabimento (objeto), quem é legítimo (e necessidade de apresentar o título de eleitor),
saber o que é intervenção móvel, saber sobre o reexame necessário e a sua extensão
para outras ações coletivas. Atuação do Ministério Público na lei da ação popular. Leia
a lei.
• Execução fiscal – apenas ler a lei respectiva em havendo tempo. Baixa cobrança em
DPE. Certifique-se de que o tema está em seu edital, pois em muitos não estão (tema
pode até ser dispensado).
Tema de destaque:
• Chama-se atenção para ações envolvendo o fornecimento de medicamentos
(requisitos para o fornecimento de medicamentos previstos ou não na lista do
SUS). Requisitos fixados pelo STF para fornecimento pela Justiça de remédio sem
registro na Anvisa. Responsabilidade solidária.
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• Desses dias, priorizem os remédios constitucionais (cobrados em todas as provas) e o
tema judicialização da saúde (jurisprudência). Os remédios são lembrados em todas as
provas de DPE, especialmente o mandado de segurança.
• Ainda, também envolvendo saúde, o tema da pandemia do COVID-19 e as diversas
demandas cabíveis em face da Administração Pública no âmbito do Processo Civil.
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PROCESSO COLETIVO
Prezado aluno, a atuação coletiva da DPE é uma das principais bandeiras institucionais, o que
se reflete em sua prova.
Nesse sentido, é importante conhecer a atuação coletiva da Defensoria do Estado na qual
você irá prestar prova, pois os casos práticos dos quais houve efetiva atuação da instituição
possuem grandes chances de serem cobrados em sua prova.
Hoje não basta mais ao futuro membro da DPE estudar o Código de Processo Civil, sendo
absolutamente indispensável o conhecimento dos instrumentos disponíveis para a defesa dos
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Da mesma forma é de extrema importância o conhecimento do entendimento dos tribunais
superiores sobre o processo coletivo.
Temas como regime de legitimação da defensoria para o processo coletivo, custas, coisa
julgada, processo estrutural estão cada vez mais sendo cobrados em prova de DPE.
DIAS 01, 02, 03, 04 e 05- SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DA TUTELA COLETIVA. ONDAS
RENOVATÓRIAS DO ACESSO À JUSTIÇA. DIREITO PROCESSUAL COLETIVO,
CONCEITO, PRINCÍPIOS E INSTITUTOS FUNDAMENTAIS. MICROSSISTEMA DE
TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA. ESPÉCIES DE AÇÕES COLETIVAS.
REPRESENTAÇÃO ADEQUADA. LEGITIMIDADE COLETIVA ATIVA E LEGITIMIDADE
PASSIVA. PEDIDO E CAUSA DE PEDIR NAS AÇÕES COLETIVAS. PROVAS NO
PROCESSO COLETIVO. COMPETÊNCIA, LITISPENDÊNCIA, CONEXÃO E CONTINÊNCIA
NOS PROCESSOS COLETIVOS. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NOS PROCESSOS
COLETIVOS. AUTOCOMPOSIÇÃO NOS DIREITOS COLETIVOS. AUDIÊNCIAS
PÚBLICAS. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA. RECURSOS NOS PROCESSOS
COLETIVOS. RESPONSABILIDADE PELAS DESPESAS PROCESSUAIS PROVISÓRIAS
E DEFINITIVAS. COISA JULGADA COLETIVA. LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA COLETIVA.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA COLETIVA. EXECUÇÃO COLETIVA DE TÍTULOS
EXTRAJUDICIAIS. FUNDOS DOS DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS. MINISTÉRIO
PÚBLICO NO DIREITO PROCESSUAL COLETIVO. DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
PERTINENTES AO DIREITO PROCESSUAL COLETIVO. TUTELA DE URGÊNCIA,
TUTELA DE SEGURANÇA, TUTELA DE EVIDÊNCIA E TUTELA INIBITÓRIA NO
PROCESSO COLETIVO. COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA ÀS
EXIGÊNCIAS LEGAIS. INQUÉRITO CIVIL E RECOMENDAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA
(LEI Nº 7.347/1985).
Detalhadamente:
Dia 01 -
• Teoria geral do processo coletivo – saiba o que é o processo coletivo, como surgem
as demandas de massa. Entenda, finalmente, o que se entende por microssistema do
processo coletivo. Importância do CDC no processo coletivo.
Foco na conceituação de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. Saber a
marca característica de cada um desses direitos. Compare as características de cada
um desses direitos quanto aos titulares, vínculo e natureza do objeto.
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Foque muito na questão da legitimidade da DPE, pois o tema é muito comum em provas
discursivas.
Objeto – saber sobre o controle judicial de políticas públicas. Saber o conceito de
processo estrutural.
Competência- esse é um dos temas mais abordados em processo coletivo, devendo
o aluno saber a natureza da competência e os critérios adotados para sua fixação.
Saber a questão da competência territorial-funcional. Foco muito bem na questão do
dano local, regional e nacional.
Saber a questão dos efeitos da decisão – limite territorial.
Dia 03-
Litisconsórcio – saber sobre o cabimento no processo coletivo, especialmente entre
Ministérios Públicos de ramos diversos.
Saber quais intervenções de terceiros são aceitas e quais não são.
Litisconsórcio entre Defensoria e outros legitimados.
Inquérito civil – saber o que é, sua dispensabilidade, princípios que o norteiam, prazo,
forma de arquivamento e resultado. Privatividade do inquérito civil. Desarquivamento e
necessidade de prova nova. Importância das audiências públicas no inquérito civil.
Defensoria pode instaurar e conduzir inquérito civil ou procedimento similar com as
mesmas finalidades? Saber posição da doutrina majoritária e a posição institucional da
Defensoria Pública.
Saber como funciona o ônus da prova no processo coletivo – forma de distribuição.
Saiba as peculiaridades do procedimento, especialmente o pagamento de custas e
perícias (inclusive quando requeridos pela DPE – adiantamento), liminar na ação civil
pública e possibilidade de suspensão, o que fazer em caso de desistência ou abandono
da ACP pelo autor inicial.
Compartilhamento das provas colhidas em Inquérito Civil com a investigação criminal
e o contrário. Provas criminais podem ser utilizadas no Inquérito Civil?
Saber sobre as dificuldades probatórias nas ações coletivas e a admissibilidade de
provas atípicas, como a prova estatística.
Saber o que pode ser feito com uma ação individual quando se ajuíza uma ação
coletiva. Opt in e opt out.
Condenação em favor do fundo dos direitos difusos.
Condenação em honorários. Condenação em litigância de má-fé.
Admissibilidade de animus curiae.
Outro tema importante é a atuação exclusiva da Defensoria como custos vulnerabilis –
art. 81-A LEP, Art. 141 do ECA e Art. 554 do CPC – atuação da Defensoria diante da
hipossuficiência, não só econômica, mas técnica, social, organizacional, informacional
e jurídica.
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Saber sobre acordo em ação coletiva, natureza do Termo de Ajustamento de Conduta
e limites a transação. TAC como título executivo. Quem pode firmar TAC.
Saber o que se entende por recomendação e sua natureza jurídica.
Dia 04-
Coisa julgada – o mais importante é entender o conceito de coisa julgada erga omnes
e ultra partes (quando se opera um e quando se opera outro). Improcedência por
insuficiência de provas. Coisa julgada secundum eventum litis e secumdum eventum
probationis.
Saber como a coisa julgada coletiva interfere no processo individual.
Transporte da coisa julgada in utilibus – casos de admissibilidade no CDC.
Beneficiados com a decisão – limitação territorial é constitucional? Extensão territorial
da decisão proferida em ACP. Entendimento do STF sobre foro competente e extensão
da decisão a ser proferida.
Liquidação de sentença – aqui o interessante é saber como é feita a liquidação
individual de sentença coletiva. Saber o que é o fluid recovery.
Danos morais coletivos – conhecer principalmente a jurisprudência sobre o tema.
Dia 05-
• Ação popular – a grande prioridade é ler a lei respectiva, focando no seguinte: casos
de cabimento (objeto), quem é legítimo (e necessidade de apresentar o título de eleitor),
saber o que é intervenção móvel, saber sobre o reexame necessário e a sua extensão
para outras ações coletivas. Leia a lei.
• Mandado de segurança coletivo – bens objeto de tutela, legitimados e prazo
decadencial. No mais, conheça o regramento do mandado de segurança individual.
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DIAS 06 e 07-
AÇÃO COLETIVA PARA A REPARAÇÃO DE DANOS A DIREITOS INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS DOS CONSUMIDORES (LEI N° 8.078/1990).
AÇÃO POPULAR (LEI Nº 4.717/1965).
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (LEI Nº 12.016/2009).
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO.
TUTELA PROCESSUAL COLETIVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (LEI Nº
8.078/1990).
TUTELA PROCESSUAL COLETIVA NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
(LEI Nº 8.069/1990).
TUTELA PROCESSUAL COLETIVA NO ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003).
AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA A DEFESA DOS DEFICIENTES (LEI Nº 7.853/1989).
AÇÃO CIVIL PÚBLICA NA DEFESA DE OUTROS DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS.
SÚMULAS E JURISPRUDÊNCIA DO STF E DO STJ.
Detalhadamente:
• Tendo compreendido os aspectos introdutórios nos primeiros dias, a dedicação nos
subsequentes será a leitura integral da legislação. Siga a seguinte ordem de leitura:
• Lei º 7.347/1985 (Lei das ACPs) – leia 3 vezes.
• Título III do Código de Defesa do Consumidor – leia 3 vezes.
• Lei de Ação Popular (Lei nº 4.717/1965): Ao menos leia um resumo e a lei. Conceitos
básicos, legitimados, bens tutelados, reexame necessário, intervenção móvel e
procedimento.
• Lei do Mandado de Segurança Coletivo (ler toda a lei do MS como reforço): bens
jurídicos tutelados e legitimados. No mais, conheça o regramento do MS individual que
o normativo é o mesmo.
• Lei do mandado de injunção coletivo (Ler toda a Lei do MI como reforço)
• Tutela Processual coletiva no ECA (artigo 208 ao 224)
• Tutela Processual coletiva no Estatuto do Idoso (artigo 78 ao 92): atenção para os
legitimados em comparação com os demais diplomas.
• Lei nº 7.853/1989 (em especial artigo 3º)
Mesmo com todo esse conteúdo legislativo, certamente restará tempo suficiente para
resolução do máximo de questões possíveis sobre os temas estudados. Foquem nisso
como método de revisão.
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DIREITO PENAL
Ora meus amigos, direito penal é metade do trabalho de um Defensor Público
aproximadamente, então isso reflete na prova, tornando a disciplina prioritária. As provas de
DPE são relativamente teóricas quanto a direito penal, mas não tão aprofundadas quanto
prova de MPE.
Sugerimos uma obra dedicada a concursos (Cleber Masson é nossa indicação) e muita
jurisprudência. Para a priemira fase não precisamos ler obras mais teóricas como Zafaroni ou
outro autor de preferência de dados membros de banca (até porque a primeira fase de DPE é
executada, em sua mairoia, pelo CEBRASPE e pela FCC).
Eis nossas prioridades (80% da sua prova vai estar aqui):
1- Parte Geral.
2- Crimes contra a vida.
3- Crimes contra o patrimônio.
4- Crimes sexuais.
5- Drogas.
6- Maria da Penha.
7- Execução Penal.
8- Tortura.
Esse é, sem dúvidas, os temas do nosso núcleo duro, onde vamos aprofundar um pouco mais.
Os demais temas também vamos ver, mas de maneira menos aprofundada.
DIAS 01 e 02- I – CONCEITO DE DIREITO PENAL. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
PENAIS. HISTÓRIA DO DIREITO PENAL. HISTÓRIA DO DIREITO PENAL BRASILEIRO,
DOUTRINAS E ESCOLAS PENAIS. FONTES DO DIREITO PENAL. A) DA APLICAÇÃO DA
LEI PENAL (ARTS. 1O A 12).
Detalhadamente:
• Temas introdutórios de direito penal, como conceito e sua relação com outros ramos
do direito são de baixa importância para provas. Cuidado, apenas, com as funções do
direito penal. Atenção, também, com as fontes do direito penal, especialmente a
competência legislativa e a controvérsia envolvendo os costumes em direito penal.
Mandados de criminalização – saber o que são.
• Atenção especial para os princípios, especialmente legalidade, subsidiariedade,
intervenção mínima, ofensividade, lesividade, insignificância (todas as vertentes, e
jurisprudência do STF, Ex. não aplicação aos crimes funcionais). Princípios da
insignificância, legalidade e anterioridade são os grandes destaques do dia. Vejam a
questão da criminalização da homofobia.
Foco também na intervenção mínima – saber todos os desdobramentos.
Vincule muito bem o conceito ao princípio, pois isso ajudará na consolidação do
conhecimento e o tema é recorrente em provas objetivas, discursivas e orais, então,
conceituar será muito importante.
Para DPE o princípio mais cobrado é o da insignificância no viés jurisprudencial.
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• Evolução histórica do direito penal é tema de baixa importância, podendo até ser
dispensado o estudo do tema. O mesmo vale para a história do direito penal brasileiro
– saber apenas quais foram nossos códigos penais.
• Escolas Penais – saber quais são elas e como entendem o direito penal,
principalmente quanto ao método. Sugiro montar uma tabela comparativa para estudar
apenas por ela, dispensando futuras consultas aos livros. Vejam o conceito de
determinismo e livre arbítrio para cada uma das escolas.
• Evolução doutrinária do direito penal - o tema é relevante, e os senhores devem
saber o conceito de crime para cada uma dessas escolas. Foco nos elementos
integrantes do crime, na movimentação do dolo e na estrutura da culpabilidade. Sugiro
montar uma tabela comparativa para estudar apenas por ela, dispensando futuras
consultas aos livros.
Cuidado com o funcionalismo penal sob o viés de Roxin e Jakobs, relacionando com o
direito penal do inimigo.
Saber o que é o direito penal de intervenção e as velocidades do direito penal –
probabilidade de cobrança em segunda fase de uma prova mais teórica.
• Lei penal – saber como é a estrutura da lei penal incriminadora e não incriminadora.
Saber o que é lei penal em branco (espécies) e consequências da revogação do
complemento. Analogia e interpretação analógica, distinções e aplicação no direito
penal. Os métodos de interpretação são de baixa relevância para provas e dificilmente
são cobrados.
• Lei penal no tempo - atenção para a abolitio criminis e seus efeitos (quem deve aplicar
a lei mais favorável ao réu). Saibam toda sistemática de aplicação da lei mais benéfica
e da lex tertia. Entendam muito bem essa sistemática de retroatividade e ultratividade.
Saber o que é uma lei temporária e excepcional e como se relaciona com a lei penal
no tempo. Teoria aceita para a aplicação da lei penal no tempo.
• Conflito Aparente de Normas - importantíssimo, talvez o mais importante do dia.
Atenção para a absorção especialmente. Saber muito bem as hipóteses em que ocorre
conflito aparente de normas e as formas de solução.
• Tempo do crime – teoria aceita. Lei nova e crime continuado/permanente.
• Lei penal no espaço – saber os casos de territorialidade e extraterritorialidade, bem
como os requisitos para a aplicação da lei brasileira a fatos ocorridos no exterior.
Princípios aceitos. Sugiro montar um quadro resumido para consulta nas futuras
revisões.
• Lugar do crime - teoria aceita.
• Lei penal em relação às pessoas – o grande enfoque deve ser o foro por prerrogativa
de função e as imunidades consulares e diplomáticas. Restrição ao foro por
prerrogativa de função (fundamentos da decisão do STF). Imunidade material para
parlamentares e demais autoridades (podem estudar o tema em direito constitucional
sem maiores problemas).
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• Direito Penal Militar - o mais importante é saber o conceito de crime militar próprio x
impróprio. O segundo tema em ordem de preferência é saber a competência da Justiça
Militar – a Justiça Militar julga quais crimes, exemplo: em havendo crime doloso contra
a vida, prevalece a competência do Júri;; Justiça Militar da União só tem competência
penal e julga civil, já a Justiça dos Estados tem competência civil, mas só julga militar,
crimes cometidos por militares de folga são julgados na justiça militar? Saber a
composição da auditoria militar.
Muito importante: insignificância e uso de drogas em estabelecimento militares. Saber
quando o militar será julgado pelo Tribunal do Júri. Saber ainda a questão do HC contra
punições disciplinares.
• Leitura do art. 1 ao art. 12 do Código Penal – façam 3 leituras para garantia de
memorização dos dispositivos.
Extras para aprofundamento para provas mais teóricas (segunda fase):
• Atenção especial para o tema da Justiça Restaurativa. Sugere-se a leitura de artigos
que abordem ao menos: conceito, aplicabilidade e hipóteses de previsão
legal/regulamentar.
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• Relação de causalidade - atenção redobrada. Todas as teorias, especialmente
equivalência dos antecedentes (adotada), e imputação objetiva (mais importante para
provas). Tema de preferência da maior parte das bancas. Saibam o que são concausas,
suas espécies e consequências. Regresso ao infinito (como evitar). Saber o que é a
teoria do incremento do risco.
• Tipicidade - material e formal. Atenção para a material, pois está diretamente
relacionada com o princípio da insignificância. Funções do tipo. Saber muito bem sobre
a teoria da tipicidade conglobante e teoria dos elementos negativos do tipo.
• Teoria da indiciariedade. Normas de extensão (temporal, causal e pessoal).
• Funções do tipo penal – saber quais são (tema de baixa cobrança). Saibam a
classificação de tipo normal e anormal ao menos. Tipo misto alternativo e tipo misto
cumulativo. Tipo congruente e incongruente e tipo complexo. Saibam essas
classificações.
• Essa parte teórica se mostra fundamental, ela é cobrada em todas as fases dos
concursos! Por exemplo, em 2021, das 5 provas de defensoria que tivemos, em
TODAS, o tema foi cobrado!
Aprofunde para provas mais teóricas (segunda fase):
• Teoria da ação significativa.
• Direito Penal do Inimigo.
• Funcionalismo Penal.
• Teoria da imputação objetiva – grande destaque. Certifiquem-se de que entenderam
esse tema que nunca sai de moda.
• Tipicidade conglobante.
• Nexo de causalidade é um tema muito importante para segunda fase. Saiba escrever
sobre as teorias.
Dica Importante: todas as teorias da parte geral são importantes, de forma que sugiro que
vocês façam um “caderno das teorias”, anotando cada uma delas e já destacando a que foi
aceita por nosso ordenamento.
O “caderno das teorias” será revisado mais próximo à prova e te ajudará a ganhar confiança
para a prova de direito penal, trazendo a sua memória novamente conceitos básicos da teoria
do crime.
Isso é ainda mais importante quando consideramos que muitas provas apenas trocam os
conceitos das teorias (o erro muitas vezes está aqui), então será muito bom ir para a prova
com a memória fresca a fim de evitar confusão quanto a isso.
É muito importante compreender as diferenças entre as teorias para evitar cair nas pegadinhas
dos examinadores!
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DIA 07- ANTIJURIDICIDADE. CAUSAS DE EXCLUSÃO. EXCESSO NAS CAUSAS
JUSTIFICATIVAS.
Detalhadamente para ilicitude:
• Antijuridicidade – outro tema onde tudo se torna relevante. Não há muito o que excluir,
pois o tema é de destaque.
Conceito de ilicitude e estrutura do tipo permissivo. Elementos do tipo permissivo
(especialmente elemento subjetivo).
Causas legais de exclusão de ilicitude.
• Estado de necessidade - requisitos, e classificação (exculpante e justificante).
Consequências.
• Legítima defesa- tudo também. Conceito e requisitos legais. Legítima Defesa X atos
de animais, Legítima defesa X legítima defesa, requisitos para a configuração da
reação legítima - são alguns temas importantes. Legítima defesa X estado de
necessidade.
Atenção com a inclusão do parágrafo único no art. 25 do Código. Detalha a legítima
defesa para ações envolvendo policiais.
• Estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito – apenas
conceito (baixa cobrança em prova).
• Excessos - intensivo e extensivo. Consequências.
• Consentimento do ofendido - saber as funções, e requisitos para afastar a tipicidade
ou a antijuridicidade. Casos de aceitação e não aceitação.
• Outra excludente supralegal de ilicitude é a chamada colisão de deveres e se mostra
relevante estudar já que estamos vivendo um período de Pandemia. Exemplo: médico
recebe paciente em estado grave com COVID na emergência só que não possui leito
de UTI. Se ele tirar outro paciente da UTI para vagar um leito, o outro paciente morre.
Nesse caso, o médico não responderá por não ter internado na UTI o paciente novo,
pois retirar outro paciente da UTI seria colocar em risco a vida do paciente que já se
encontra em tratamento e com uma situação mais consolidada.
Para aprofundamento em provas mais teóricas (segunda fase):
• Teoria da tipicidade conglobante – sua relação com o exercício regular de um direito e
com o estrito cumprimento do dever legal.
• Consentimento do ofendido – limites.
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DIA 09 - CONCURSO DE PESSOAS.
Detalhadamente para concurso de pessoas:
• Concurso de pessoas – conceito e requisitos (saber cada um deles).
Saber a diferença entre autor e partícipe – teorias adotadas, especialmente saber muito
bem a teoria da acessoriedade limitada (consiga discorrer sobre o tema).
Saber quem é o autor mediato, autor por determinação e o coautor.
Teoria do domínio do fato X domínio da organização.
Comunicação das circunstâncias e elementares – tema presente em praticamente
todas as provas. Saber quais as circunstâncias que não se comunicam.
Cooperação dolosamente distinta – consequências.
Lembrar que os crimes de mera conduta não admitem coautoria, mas admitem
participação.
Concurso nos crimes culposos e nos crimes omissivos.
Saber os crimes que não admitem coautoria e participação. Ex. coautoria e
participação no falso testemunho (admitem ou não?).
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Atenção para a prescrição das faltas disciplinares.
STF: Não é necessária a realização de PAD para aplicação de falta grave, desde que
haja audiência de justificação realizada com a participação da defesa e do MP.
Outros temas: estado de coisas inconstitucional e sistema penitenciário.
Transferência do preso para o sistema federal. Casos e cabimento. Divergência entre
juiz federal e estadual (como resolver).
Indenização ao preso em virtude de prisão degradante.
• Saber sobre os sistemas de aplicação de pena: bifásico X trifásico. Saber qual foi o
aceito pelo nosso Código. Saber todas as etapas de fixação da pena e em qual fase a
pena pode ficar além do máximo ou aquém do mínimo.
Saber os conceitos dos termos previstos no art. 59 do CP – saber o conceito básico de
cada um deles, sabendo o que pode ser valorado e o que não pode, especialmente
para evitar o bis in idem.
Foco nos antecedentes – o que pode ser valorado e o que não pode ser valorado como
maus antecedentes. Esse é o principal item a ser estudado (atenção com jurisprudência
sobre o tema).
Na segunda fase de fixação da pena, o grande destaque é a reincidência. Saber quando
está configurada e quando não está. Compare com os maus antecedentes. Entenda a
argumentação pela inconstitucionalidade da reincidência. Saiba também se maus
antecedentes permanecem ou não após o período depurador – conhecer controvérsia
doutrinária e jurisprudencial.
Nas demais agravantes e atenuantes, o seu foco deve ser a memorização do Código
e saber os conceitos básicos.
Concurso de agravantes e atenuantes – o que fazer e quais prevalecem. Esse tema cai
muito. Saber quais são as circunstâncias preponderantes. Compensação entre
circunstâncias.
Fixação de regime mais severo do que o previsto pelo quanto de pena – requisitos.
Cuidado com a jurisprudência nesse ponto – entendimentos sobre fixação da pena são
relevantes para concursos.
• Sobre penas restritivas de direito - saber quais são, como são fixadas e definidas.
Casos e requisitos para a substituição (art. 43 e 44 são muitíssimo cobrados e, no geral,
basta saber a sua literalidade).
Saibam todos os requisitos para a substituição da pena.
Casos em que não se admite a substituição.
Conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade – como fazer essa
conversão?
Execução da pena restritiva de direito antes do trânsito em julgado é possível?
Sua prioridade aqui deve ser ler o Código.
• Pena de multa – leia o código, saiba a forma de aplicação e a execução da pena de
multa. Extinção da punibilidade na pendência do pagamento da multa.
Competência para execução da pena de multa – competência do Ministério Público X
Fazenda Pública. Saber a competência para execução da pena de multa.
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DIAS 13 e 14 - CONCURSO DE CRIMES. EFEITOS DA CONDENAÇÃO. REABILITAÇÃO.
PUNIBILIDADE E SUAS CAUSAS DE EXTINÇÃO + LEITURA DA PARTE GERAL DO
CÓDIGO PENAL
Detalhadamente:
• Concurso de crimes - muito importante. Tema de altíssima cobrança em concursos
públicos (como a parte geral como um todo).
Saber o que é o sistema do cúmulo material X exasperação X absorção.
Saber quando estamos diante de um concurso de crimes, saber quais são esses
concursos e as consequências.
Saber as consequências do concurso material.
Saber as consequências do concurso formal, especialmente o impróprio. Saber o
sistema de aplicação da pena tendo em vista o número de crimes.
Saber as consequências do crime continuado – advento de lei nova e crime continuado.
Requisitos para a configuração da continuidade delitiva.
Saber o que é o concurso material benéfico.
Saber como se aplica a multa em concurso de crimes.
Saber a relação entre concurso de crimes e as mudanças legislativas operadas nos
crimes de estupro e atentado violento ao pudor (retroatividade ou não da lei nova).
• Efeitos da condenação – tema importante, mas muito tranquilo. Leia o código primeiro
e foque nos conceitos de cada um dos efeitos. Saibam quais efeitos são automáticos e
quais não são.
Saibam sobre a reparação do dano e a fixação do valor de indenização mínimo
(requisitos de fixação).
Confisco – atentar aos conceitos e focar muito no confisco alargado (saber o que é e
os requisitos para sua configuração). Tema propício para ser cobrado em prova
discursiva.
Saber o que é o confisco alargado e seu regramento. Saber muito bem o art. 91-A do
Código Penal, focando nos conceitos e requisitos para a decretação do confisco
alargado.
Pena de perda do cargo – extensão a cargo diverso do ocupado no momento do crime?
Perda do cargo no delito de lavagem é automático?
Demais efeitos – saber basicamente os requisitos que estão no CP.
• Reabilitação - basta lei seca e saber o recurso cabível.
• Ação penal - dispense, pois você vai estudar em direito processual penal, não fazendo
o menor sentido estudar aqui também. Ganhamos, assim, tempo evitando repetições
desnecessárias. Apenas leia o CP sobre ação penal hoje, deixando a doutrina para
direito processual penal.
• Extinção da punibilidade – importância elevadíssima.
Saber quais são os efeitos e como atingem a pretensão punitiva, se afastam efeitos
penais e extrapenais e como cada um deles ataca esses efeitos.
Não deixe de aprender a diferença entre anistia, graça e indulto, especialmente quanto
aos efeitos.
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Grande destaque do dia - prescrição – aprofunde aqui e não deixe margem para
dúvidas. Saber cada detalhe, pois importa para seu concurso.
Espécies de prescrição e como atingem a pretensão punitiva e os efeitos da
condenação. Prescrição virtual X retroativa (são aceitas?). Crimes imprescritíveis.
Interrupção da prescrição pelo acórdão confirmatório.
Prescrição da multa e da medida de segurança.
OBS. Prescrição é tema que vocês devem saber integralmente e com detalhes,
compreendendo tanto a parte legal e doutrinária, como a jurisprudencial, pois é dos
mais recorrentes.
Natureza da sentença que concede o perdão judicial.
Aprofunde para segunda fase:
• Priorizar o estudo das causas de extinção da punibilidade, especialmente prescrição.
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PARTE ESPECIAL
Vocês não terão tempo de estudar cada um dos crimes do Código Penal, até porque é
absolutamente desnecessário quando pensamos em um estudo estratégico.
Vamos focar no que realmente é cobrado e, para os crimes de baixa incidência, apenas leiam
os dispositivos do Código Penal, sabendo da existência daquele crime e seu conceito.
Podemos ser surpreendidos com nossa estratégia? Claro que sim. Mas pensamos fortemente
que mais vale uma boa estratégia do que perder tempo com o que dificilmente é cobrado. Vale
o risco proveito.
Atenção:
Em 2021 houveram novidades legislativas que introduziram novos tipos penais, revogaram ou
alteraram tipos existentes. Assim, por serem novidade é muito importante conhece-los pois a
chance de cobrança é alta!
Os crimes em que não forem entrar em detalhes, leiam apenas na legislação seca (e se
conhecerem alguma jurisprudência, fiquem atentos).
Indicamos sempre material de cursinho (aulas), ou código comentado para os crimes referidos
como importantes.
O que mais cai em DPE? R= crimes contra a vida, honra, de lesões, ameaça, crimes
patrimoniais e crimes sexuais.
Vamos a nosso estudo estratégico.
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DIAS 15, 16 e 17- CRIMES CONTRA A PESSOA (INCLUSIVE CONTRA A HONRA).
Detalhadamente:
• a- Crimes contra a vida:
Estude os seguintes crimes: homicídio, aborto, Induzimento, instigação ou auxílio ao
suicídio ou à automutilação e infanticídio.
O grande destaque do dia é o crime de homicídio, onde realmente tudo é importante
para concursos estaduais. Saibam as formas simples e qualificada, o feminicídio, vejam
as causas de aumento de pena.
Esses 4 crimes são muito importantes e vale a pena ler todo o conteúdo do material de
vocês.
b- lesões corporais-
Outro crime de grande importância para vocês. Saibam todas as formas de lesão.
Atenção! A Lei nº 14.188/2021 introduziu nova qualificadora para a lesão corporal
simples cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.
c- omissão de socorro – saber apenas os elementos necessários à consumação do
crime. Sujeito ativo e posição de garante. Violência contra a mulher é o mais
importante.
d- Maus-tratos (limites e comparar com o direito dos pais em educar os filhos).
e- crimes contra a honra – crimes muito importantes, e são objeto de cobrança
recorrente. Saibam a distinção entre os crimes e as peculiaridades desses crimes
praticados contra funcionário público. Procedimento e retratação. Racismo x injúria
racial. Prescrição da injúria racial. Ação penal em crime contra a honra de servidores
públicos.
f- crime de ameaça, especialmente relacionado ao âmbito familiar. Ação penal na
ameaça;;
g- Crime de perseguição ou stalking – art. 147-A do Código Penal- trata-se de um
crime novo, logo prioritário. Saber o que é a prática do stalking, seu conceito e bem
jurídico tutelado. Saber qual era a tipificação anterior desse crime (contravenção de
molestamento – revogada). Elementos para a configuração do crime, especialmente a
habitualidade. Entender se o stalking pela internet é crime (cyberstalking). Os
destaques para a prova são: as causas de aumento e a ação penal, essa última
especialmente. Concurso material com outras infrações violentas praticadas.
h- Vide a nova redação do art. 154-A do Código Penal (crime de violação de
dispositivo informático). Dica: Saiba distinguir esse crime do furto mediante fraude e do
estelionato (fraude eletrônica). Tema que pode ser cobrado em uma primeira e segunda
fase (essa distinção é clássica em provas). Não confundam esses crimes: violação de
dispositivo informático x furto mediante fraude eletrônica X estelionato mediante fraude
eletrônica. É isso que vai estar na sua prova e numa segunda fase.
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i- Crimes cometidos contra a mulher previstos no Código Penal- Vide a nova
qualificadora da lesão corporal cometida contra mulher. Entenda como qualificar a
violência doméstica no tempo (esse conflito de leis no tempo tende a cair em segunda
fase).
Entender o que significa “razões de condição de sexo feminino” quando o tema envolver
lesão ou homicídio contra a mulher.
Vide muito bem o novo crime de violência psicológica contra a mulher – tende a cair
em uma segunda fase inclusive, onde se trata da incidência do tipo, seus elementos,
aplicação da lei maria da penha.
Lei 9.099 e aplicação aos crimes de violência doméstica contra a mulher.
O aluno precisa diferenciar muito bem os crimes contra a mulher que envolvam e não
envolvam violência doméstica – saber as consequências jurídicas da distinção. Saber
quando estamos diante de incidência da lei Maria da Penha e quando estamos diante
de incidência do Código Penal.
Diferencie stalking de violência psicológica.
j- demais crimes – apenas lei seca – saber o nome do crime e seu conceito, com foco
para constrangimento ilegal, ameaça e sequestro e cárcere privado. Saber a
competência e o básico de trabalho escravo e tráfico de pessoas.
Se você estiver com um código comentado, passe o olho em eventuais julgados citados
para os demais crimes.
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STJ: Não retroage a norma prevista no § 5º do art. 171 do CP, incluída pela Lei 13.964/2019
(“Pacote Anticrime”), que passou a exigir a representação da vítima como condição de
procedibilidade para a instauração de ação penal, nas hipóteses em que o Ministério Público
tiver oferecido a denúncia antes da entrada em vigor do novo diploma legal.
Para provas discursivas, saber criticar o entendimento do STJ pela não retroatividade.
Portanto, foquem muito no estudo da jurisprudência em relação às recentes alterações
legislativas.
Atenção – as bancas de DPE cobram muito o viés jurisprudencial dos crimes
patrimoniais.
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• Crimes contra a saúde pública - Estudo mais detalhado apenas do art. 273 do CP
(crime hediondo). Jurisprudência sobre o art. 273 – saber sobre a pena desse crime se
é constitucional ou não. Para os demais, basta lei seca.
Ganharam destaque, ainda, os crimes da pandemia, especialmente os crimes
temporários (saber o que são crimes temporários), o art. 267, 268 e 269. Leia os tipos
pelo menos sabendo seus elementos constitutivos. Saibam classificar esses crimes
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DIAS 23 E 24 - CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. CONDUTAS RELACIONADAS À GESTÃO FISCAL, AO ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO. CRIMES CONTRA AS LICITAÇÕES. DOS CRIMES CONTRA O ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO – DIA MENOS ABORDADO EM DPE.
Detalhadamente:
• Crimes contra a fé pública – temos alguns crimes importantes aqui: falsidade material,
falsidade ideológica e uso de documento falso. Leia seu Código Comentado para esses
crimes, focando em jurisprudência. Ex. relação entre o falso e a utilização do
documento, autodefesa e uso de documento falso.
Saiba a competência e a aplicação do princípio da insignificância ao delito de moeda
falsa.
No mais, só lei seca.
• Crimes contra a Administração – também temos crimes importantes para serem
estudados no seu Código Comentado/Aulas, são eles:
Conceito de funcionário – conceito e extensão do conceito, princípio da insignificância
aos crimes funcionais.
Peculato. Cuidado com o peculato culposo – tema de predileção das bancas. Questão
da reparação do dano.
Diferença entre o art. 313-A e o art. 313-B (muito importante).
Prevaricação.
Concussão e corrupção passiva.
Corrupção ativa (relação com concurso de pessoas e com a corrupção passiva).
Prevaricação.
Falso testemunho (retratação).
Exploração de prestígio e tráfico de influência (diferenças).
Desacato e sua convencionalidade e constitucionalidade. Atenção aqui, pois o
entendimento dos Tribunais Superiores diverge do entendimento do sistema
interamericano. Saber as divergências e fundamentos de ambas as posições.
Contrabando e descaminho (apenas a questão do princípio da insignificância – e sobre
o caráter formal ou material dos crimes).
Muita atenção com o aumento de pena previsto para a coação no curso do processo
nos casos de processos sobre violência sexual.
Questão interessante: introdução de celular em presídio é crime?
Nova redação do crime de denunciação caluniosa – ampliação do tipo.
• Crimes de Licitações e Contratos da Administração Pública (Código Penal):
Houve reformulação dos crimes previstos na lei de licitações, o que os torna agora mais
relevantes para concursos. Nesse primeiro momento, a orientação é apenas ler os
artigos 337-E a 337-R do Código Penal. Leia os tipos penais focando nos especiais fins
de agir (com o fim de). Atenção aos efeitos da condenação previstos no art. 337-Q do
Código Penal. Veja que houve o aumento de pena dos principais crimes e, para a
maioria, continuidade típico-normativa. Faça uma análise comparativa das mudanças
operadas nos crimes de licitações e contratos. Para DPE o tema é de baixa importância.
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• Dos crimes contra o Estado Democrático de Direito – trata-se de novidade
legislativa, então tende a ser cobrado nas próximas provas.
Saber os seguintes pontos: revogação da lei de segurança nacional, competência para
julgar esses crimes, especialmente os crimes contra a soberania nacional. Ver quais
são os crimes que são punidos apenas na modalidade tentada e quais admitem
tentativa.
Após, leiam os crimes contra o funcionamento das instituições democráticas no
processo eleitoral – crimes que tendem a cair muito – art. 359-N a 359-P do Código
Penal. São grandes novidades, então podem ser lembrados com mais frequência pelas
bancas. Saibam os elementos do tipo, se admitem tentativa, sua classificação.
Competência para julgamento. Podem ser cobrados com os crimes eleitorais,
especialmente o de violência política.
Vide, com muito cuidado, o art. 359-T do Código Penal, que traz uma causa que afasta
a tipicidade dos crimes (“liberdade de manifestação de pensamento”). Esse é o grande
destaque dos novos dispositivos.
Estamos apostando que as provas de DPE de 2022 vão cobrar esse tema.
• Para os demais: basta ler o Código Seco.
• Atenção: reiteramos para priorizar os crimes contra a vida + honra + crimes
contra o patrimônio + crimes contra a dignidade sexual + crimes contra a mulher
previsto no CP.
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DIA 02 - LEI MARIA DA PENHA, LEI DE CRIMES HEDIONDOS E LEI ANTICRIME
2- Crimes contra a violência doméstica e familiar (Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006).
• Violência doméstica e familiar – importantíssima, e a segunda lei mais importante
para a área estadual.
Saber a lei inteira, bem como os entendimentos do STF (jurisprudência sobre a Lei
Maria da Penha).
Atenção para a aplicabilidade da lei (a quem se aplica – se aplica na relação de namoro
ou na relação envolvendo transexual? Se a lei pode se aplicar a homens?), ao conceito
de violência, bem como à natureza da ação penal (pública incondicionada em caso de
lesão corporal leve).
Atenção ainda para as medidas de proteção, bem como para o juízo especializado em
violência doméstica (que pode, inclusive, realizar a primeira fase do júri – vide quais
competências o STJ entendeu como válidas de serem atribuídas para a Vara
especializada).
Feminicídio (todos os detalhes) – é o crime mais importante contra a mulher. Fiquem
atentos.
Medidas cautelares fixadas diretamente pela autoridade policial? Cuidado com o art.
10-A da Lei, que passou por grandes mudanças. Saber o que é a medida cautelar
alimentar.
Cabe substituição da pena por restritiva de direito? Saber a controvérsia e a posição
prevalente.
Competência federal ou estadual de violência doméstica praticada por meio da rede
mundial de computadores.
Crime do art. 24-A da Lei, qual seja, descumprimento de decisão judicial que defere
medida protetiva.
Vedação à liberdade provisória em alguns crimes da lei Maria da Penha.
Direitos da mulher vítima de violência doméstica.
Providências que o juiz deve tomar ao ter conhecimento de um ato de violência
doméstica.
Saber o que é a violência política contra a mulher (crimes do Código Eleitoral).
Saber o que é o programa sinal vermelho.
Vide a nova qualificadora da lesão corporal cometida contra mulher.
Entender o que significa “razões de condição de sexo feminino” quando o tema envolver
lesão ou homicídio contra a mulher.
Entenda como qualificar a violência doméstica no tempo (esse conflito de leis no tempo
tende a cair em segunda fase).
Vide muito bem o novo crime de violência psicológica contra a mulher – tende a cair
em uma segunda fase inclusive, onde se trata da incidência do tipo, seus elementos,
aplicação da lei maria da penha. Diferencie stalking de violência psicológica.
Lei 9.099 e aplicação aos crimes de violência doméstica contra a mulher.
O aluno precisa diferenciar muito bem os crimes contra a mulher que envolvam e não
envolvam violência doméstica – saber as consequências jurídicas da distinção.
Para lei Maria da Penha, recomendamos ao aluno que leia a lei integralmente, e depois
procure os julgados relativos a ela, pois são esses julgados que são cobrados na
maioria das questões de concursos. Ex: se aplica o princípio da insignificância na lei
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Maria da Penha? Na relação entre amigo e amiga incide a lei? Qual a natureza da ação
penal por lesão corporal nessa lei?
Lei Maria da Penha e COVID: ver alterações promovidas pela Lei 14.022/2020,
sobretudo realização prioritária do exame de corpo de delito, disponibilização de canais
de comunicação, concessão de medidas protetivas de forma eletrônica e prorrogação
automática das medidas protetivas.
Lei 13.984/2020: acrescenta duas novas medidas protetivas de urgência a serem
cumpridas pelo agressor. Comparecimento do agressor a programas de recuperação e
reeducação;; e acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento
individual e/ou em grupo de apoio.
Hoje as provas de DPE estão cobrando muito dos direitos de mulheres, e dominar a lei
Maria da Penha é essencial nesse contexto.
3- Crimes hediondos (Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990).
• Lei de crimes hediondos – prioridade.
Saber quais são os crimes hediondos e equiparados (questão do tráfico privilegiado –
vide o novo catálogo de crimes), consequências da hediondez (inclusive prioridade na
tramitação), progressão de regime. Enfim, essa lei é prioridade, então vocês devem
estudar de forma aprofundada.
Muita atenção para as espécies de furto e roubo que serão considerados hediondos.
Saber quais são hediondos e quais não são.
O grande foco: consequências da hediondez e o rol de crimes.
Saber quais foram as alterações provocadas pela Lei Anticrime na Lei dos Crimes
Hediondos!
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DIAS 03 E 04 - LEI DE EXECUÇÕES PENAIS
4- Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) –
Já estudada em direito penal parte geral, junto com teoria da pena, mas vale uma revisão
aqui, pois é lei de cobrança certa em seu concurso. Revise, portanto, o que já foi estudado em
direito penal parte geral.
Toda prova de DPE aborda em média 03 questões de execução penal e são questões fáceis
de acertar, então sugerimos priorizar esse tema. É uma das leis penais especiais que mais
cai em prova de DPE, por razões práticas (a DPE trabalha muito com execução penal).
Ademais, a LEP vem sendo cada vez mais cobrada em provas discursivas e orais de
Defensoria. Por isso, é hora de aprofundar o estudo da temática.
Cuidado com os seguintes temas introduzidos pelo PAC:
• Leiam a lei integralmente. A leitura da lei seca, no geral, resolverá o seu problema na
prova.
Além disso, sempre que seu material citar um julgado, atente-se a ele, pois é sim
importante. Julgados de execução penal são de predileção da maior parte das bancas.
Cuidado especial com os seguintes temas:
Identificação genética e colheita do material genético para fins de identificação criminal.
Saber os casos e finalidades em ambas as situações. Sugerimos ler também a lei
12.037/2009. Recusa à identificação genética de condenado como falta grave. Cotejar
com o direito à intimidade e integridade corporal.
Direitos do preso, especialmente o trabalho e o estudo. Consequências do trabalho e
estudo. Remição de pena – requisitos e perda dos dias remidos.
Saber sobre as consequências de falta grave na execução penal, no que ela interferirá
e no que não interferirá.
Saber sobre a inclusão em RDD – casos, consequências e procedimento. Atenção às
mudanças promovidas pelo PAC, pois são muito mais gravosas ao apenado.
Saibam as atribuições gerais dos principais órgãos da execução penal. As bancas
costumam inverter as atribuições para confundir o candidato. Lei seca resolve esse
tema de atribuições dos órgãos.
Saber quais são os estabelecimentos penais e para quem se destinam.
Após, foco na execução da pena em si e aqui você precisa saber tudo de progressão,
regressão, regimes de execução de pena, regime especial para mulheres, recolhimento
domiciliar;; deve montar uma tabela comparativa entre permissão de saída e saída
temporária (não confundir os dois no dia da prova), deve saber os novos percentuais
de progressão (monte uma planilha também). Saber o procedimento para a progressão
de regime ou concessão de benefícios da execução penal. Benefícios da execução
para membros de OCRIM. Muita jurisprudência sobre a execução da pena em si.
Para livramento condicional – basta lei seca.
Monitoramento eletrônico – basta lei seca.
Demais penas – basta saber o que está no Código Penal.
Saber o procedimento para inclusão em sistema federal. Saber como é feita a inclusão
e retorno do preso ao presídio de origem. Saber os requisitos para a inclusão no
sistema federal. Sugerimos ler a lei 11.671/2008. Atenção para as recentes alterações
trazidas pela Lei Anticrime.
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Dica: Saber os percentuais de progressão, comparando com os valores exigidos
anteriormente. Montem uma tabela com os novos patamares.
Temas muito prioritários para serem vistos são: trabalho do preso, falta grave e regime
disciplinar (procedimento para imposição de falta grave – se precisa de PAD e de
Advogado, por exemplo), remição pelo trabalho, pelo estudo e pela leitura, perda dos
dias remidos, progressão e regressão (por salto, por ausência de vagas etc), novos
requisitos para progressão, conceito de reincidência específica para fins de progressão,
saídas (saber tudo aqui).
Estudar a parte de assistência ao preso, principalmente questões envolvendo saúde do
preso, assistência às apenadas gestantes, integração com o SUS, situações de
doenças contagiosas nas prisões e a pandemia da COVID-19, bem como seus
impactos no regime prisional.
LEI 14.069/2020 – Cadastro De Pessoas Condenadas por Estupro: Estudar a Lei do
Cadastro Nacional de Pessoas condenadas por Estupro e fazer um paralelo com
criminologia e a teoria do labelling ou etiquetamento social, que gera uma
estigmatização das pessoas condenadas por esse tipo de crime.
LEI 12.654/12 – Identificação do Perfil Genético: Estudar identificação do perfil genético
na jurisprudência e ler a Lei 12.654/12.
O grande viés da cobrança da LEP costuma ser jurisprudencial, então foco em ler a lei
+ julgados citados em seu material.
Por fim leia as seguintes normativas internacionais:
• Regras mínimas para o tratamento de reclusos da ONU (1955);;
• Conjunto de princípios para a proteção de todas as pessoas submetidas a
qualquer forma de detenção ou prisão (1988);;
• Princípios básicos para o tratamento dos reclusos (resolução da ONU nº 45/111,
de 1990);;
• Regras das nações unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não
privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de Bangkok - 2010).
• Regras mínimas das nações unidas para o tratamento de presos (Regras de
Mandela-2015).
• Priorizar muita jurisprudência (aqui é uma boa opção usar a ferramenta “Buscador
Dizer o Direito”.
• O principal enfoque é o jurisprudencial, sendo de cobrança recorrente temas como:
remição, progressão, trabalho do preso, regras de Mandela, saída temporária, direito
assistencial do preso, direitos do preso em geral, Regras de Bangkok, livramento
condicional, medida de segurança e sua execução, regimes de execução etc. Enfim,
todos os temas de execução penal acabam sendo relevantes, pois normalmente se
cobra 03 questões de uma única lei.
• Somente esses dois dias concentram 03 questões em sua prova, então fique fera em
Execução Penal.
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DIA 05 - LEI DE CRIME ORGANIZADO E LEI DE ARMAS
Detalhadamente:
5- Crime Organizado (Lei 12.850/13).
• Organizações criminosas – Importantíssima, de forma que o estudo integral da lei é
obrigatório.
Primeiro tema: conceito de organização criminosa (evolução histórica desse conceito
na lei brasileira). Tipificação pela convenção de Palermo. Diferença com o crime de
associação criminosa.
Saber cada um dos elementos do conceito de OCRIM.
Após, muita atenção para as técnicas especiais de investigação, mormente a análise
das formalidades a ela inerentes e da participação judicial na realização. Saber os
motivos da necessidade de técnicas especiais.
Muito cuidado com o novo regramento da colaboração premiada. Estude muito bem o
tema na lei de OCRIM. Saiba o que é, finalidade e todo o procedimento desde a
celebração até a execução do acordo. Atente para homologação, o que pode ser
negociado, consequências do cumprimento do acordo. Saber o que se entende por
termo de confidencialidade. Necessidade de procuração com poderes específicos para
negociar o acordo. Nulidade à cláusula que impede a impugnação da decisão
homologatória. Oitiva do delatado posterior ao delator. Entendimento legal e do STF.
Valor probatório da delação. Colaboração premiada celebrada com a Polícia.
Possibilidade.
Benefícios da execução para membros de OCRIM.
Saber sobre a imposição de líderes de OCRIM armadas começarem a cumprir pena
em presídio de segurança máxima.
Saber sobre varas colegiadas. Instalação e competência. Finalidade.
Saber sobre a infiltração eletrônica de agente policial prevista na lei de OCRIM.
Regramento, cabimento e poderes do agente infiltrado. Necessidade de ordem e
controle judicial.
Como dito anteriormente, estudo integral da lei.
Atenção: o tema de maior interesse na jurisprudência é acordo de colaboração
premiada. Vejam julgados sobre legitimidade para firmar o acordo, competência para
homologar, cláusulas que podem ser previstas, ordem de apresentação de memoriais
entre delator e delatado, recurso cabível da decisão que não homologa a colaboração,
dente outros temas cujo viés é jurisprudencial.
6- Crimes definidos na Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
• Estatuto do desarmamento - Os artigos importantes são do 12 ao 21: crimes.
Saiba os seguintes crimes: porte e posse de arma, bem como o que foi declarado
inconstitucional (atenção para a abolitio criminis temporária).
Atenção para os julgados do STF e STJ (desnecessidade de perícia, por exemplo, bem
como crime de perigo abstrato).
Tráfico transnacional de armas – competência.
Alteração para incluir alguns crimes referentes a armas como hediondos. Saber quais.
Atenção com o aumento das penas para quem comete os crimes do Estatuto em virtude
do advento do pacote anticrime.
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Chamo atenção para o novo art. 17, parágrafo segundo, que materializa hipótese de
flagrante esperado.
Trabalhe muito bem a questão da arma desmuniciada, do porte apenas de munição,
da arma de brinquedo (relacionando com o roubo). Vejam as consequências dessas
condutas.
Tipificação do porte de arma branca.
No mais, apenas leia os tipos penais.
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DIA 06 - LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO E INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
7- Crimes de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores (Lei 9.613/98).
• Lei de lavagem de capitais – essa é uma das leis mais em voga em concursos
atualmente.
Saiba a evolução da legislação sobre lavagem de dinheiro, quais os crimes
antecedentes e as fases de realização do delito de lavagem (momento da consumação
é importante). Saibam qual o bem jurídico tutelado, competência (e competência para
decidir sobre a reunião ou separação de processos), medidas cautelares, fases dos
atos de lavagem, restrição à aplicação ao art. 366 do CPP, atuação do COAF/UIF etc.
Diferença entre direito negro e direito sujo. Processamento. Criação de varas
especializadas por portaria. Perda automática do cargo do servidor público condenado?
Técnicas especiais de investigação previstas na lei de lavagem, especialmente a
atuação do COAF e o envio de relatórios de ofício (precisa de ordem judicial?).
8 - Interceptação telefônica – estudar aqui ou em direito probatório. Prioridade para DPE
(tema muito comum de ser abordado em segunda fase).
Interceptação telefônica – aprofunde, sabendo cada detalhe legal e jurisprudencial.
Diferença entre sigilo telefônico, de dados e telemático. Interceptação x escuta X
gravação ambiente x registro telefônico (repercussões da diferença). Saibam a validade
de cada um dos meios de prova acima referidos.
Requisitos para a interceptação – saber todos os requisitos legais e constitucionais.
Prazos – prorrogações (jurisprudência). Encontro fortuito de provas (validade?).
Competência para autorização (CPI pode?). Regra de esgotamento da interceptação
telefônica – como é interpretada.
Saber todos os julgados sobre o tema trazido em seu livro – Ex. renovações sucessivas,
transcrição integral dos áudios etc.
Gravação ambiental – requisitos de validade? É lícita se feita sem o consentimento da
outra parte?
Diferenciar interceptação telefônica dos institutos similares, inclusive do acesso ao
serviço de localização do dispositivo (ERBs) – regramento no CPP. Veja a
jurisprudência em teses do STJ no tema interceptação telefônica (muita jurisprudência
aqui).
Saber sobre a nova medida de obtenção de prova da captação ambiental de sinais
eletromagnéticos, ópticos ou acústicos. Requisitos para o deferimento da medida.
Prazo da medida.
Saber tudo sobre serendipidade ou crime achado.
Acesso ao celular do preso – saiba muito bem esse tema – o que a autoridade policial
pode fazer sem ordem judicial e o que precisa de ordem judicial. Espelhamento do
WhatsApp é uma prova válida se feito sem ordem judicial? Todos os julgados relativos
ao acesso ao celular do preso são relevantes.
Multa contra o WhatsApp pode descumprir ordem de interceptação – possibilidade?
Para DPE interceptação é mais relevante que lavagem. Comece por ela.
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AQUI, ACABAM NOSSAS LEIS PRIORITÁRIAS E QUE CONCENTRAM 90% DA PROVA
DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL;; O QUE VIER ABAIXO É UM COMPLEMENTO, POIS
A PRIORIDADE SÃO OS DIAS ANTERIORES.
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DIA 08 - LEIS EM SEGUNDA ORDEM DE IMPORTÂNCIA – PARTE 01 – ESSES CRIMES
ESTAO ABAIXO DOS PRIMEIROS, MAS AINDA SÃO IMPORTATES, LOGO ESTUDE,
ESPECIALMENTE ATÉ O NÚMERO 13.
12- Crimes contra a criança e o adolescente (Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990):
• mportantes, especialmente pedofilia na internet e venda de bebida alcoólica para
crianças. No mais, uma leitura rápida da lei. Atenção, ainda, para a infiltração de
agentes no meio cibernético (técnica especial de investigação).
Pedofilia exige que as vítimas estejam despidas? Trabalhe bem a jurisprudência do
crime de pedofilia, o mais importante junto com corrupção de menores (formal ou
material?). Saber a competência para julgar a pedofilia na internet.
13- Crimes de preconceito de raça ou cor (Lei no 7.716, de 5 de janeiro de 1989):
• Apenas uma rápida leitura da lei seca. Diferenciar racismo com injúria racial (questão
da prescrição). Saber sobre criminalização da homofobia. Muito cuidado! Saber os
fundamentos da decisão.
14- Crimes de trânsito (Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997):
• Atenção para o homicídio culposo e para a direção sob influência de álcool. Eventuais
julgados citados em seu livro e leitura de lei seca é o que basta.
15- Contravenções Penais:
• Apenas saber o que difere do Código Penal (basicamente diferença de crimes e
contravenções). Despenalização de tipos relacionados ao direito penal do autor.
16- Crimes contra a ordem tributária (Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990) e a ordem
econômica (Lei no 8.176, de 8 de fevereiro de 1991):
• Apenas lei seca, competência e crimes que demandam constituição definitiva do crédito
(natureza de tal ato). Causa de aumento de pena em virtude do valor do tributo
sonegado. Utilização do parâmetro de 10 milhões (jurisprudência). Foco: constituição
definitiva do crédito tributário.
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DIA 09 - LEIS EM SEGUNDA ORDEM DE IMPORTÂNCIA – PARTE 02 – COBRANÇA
INSIGNIFICANTE EM PROVAS DE DPE
17- Crimes contra os idosos (Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003):
• apenas lei seca e controvérsia quanto a (não) ampliação da aplicação da Lei 9.099.
18- Crimes contra o meio ambiente (Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998):
• Foquem na parte geral da lei (art. 2º a 28). Veja, por exemplo, as diferenças nas
atenuantes e agravantes quando comparadas com o Código Penal. Responsabilidade
penal da pessoa jurídica (teoria da dupla imputação – penas aplicáveis). Não se
preocupem, em regra, com os crimes em espécie (estratégia).
19- Proteção a vítimas e testemunhas:
• Lei seca, bem como regramento da colaboração premiada nessa lei.
20- Leitura da Lei Antiterrorismo:
• Deverá saber o conceito de terrorismo, bem como o que são atos terroristas.
Competência. No geral, não há jurisprudência sobre o tema, então, deve o aluno se
ater à lei seca.
21- Crimes contra as relações de consumo (Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990):
• Apenas lei seca e eventuais julgados do STF/STJ (Ex. Perícia e produtos com prazo
de validade vencido).
22- Crimes contra a economia popular (Lei no 1.521, de 26 de dezembro de 1951):
• Apenas lei seca e dispositivos especiais, especialmente prazo do Inquérito.
Competência para julgar o crime de pirâmide financeira.
23- Crimes falimentares (Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005):
• Apenas saber a natureza da sentença declaratória de falência. Se for estudar, basta lei
seca. Natureza da ação penal.
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• Leitura do regramento constitucional do processo penal (garantias penais e
processuais penais previstas no art. 5º da Constituição Federal). Vejam como essas
garantias refletiram nos princípios.
• Juiz das garantias: tema importantíssimo.
Contexto de sua criação e finalidades.
Saber sobre o juízo das garantias, iniciativa probatória do juiz e poderes do juiz na fase
da investigação policial e da instrução criminal. Juízo de garantias é prioridade máxima.
Saber quais são as competências do juiz das garantias, com enfoque para a análise de
cautelares e produção antecipada de provas.
Saber sobre o trancamento da ação penal pelo juízo de garantias.
Saber que quem recebe a denúncia é o juiz das garantias e não o juiz da instrução,
bem como é ele quem homologa os acordos processuais de colaboração premiada e
não persecução penal.
Saber o novo prazo para conclusão do Inquérito quando o investigado estiver preso e
a consequência de inobservância desse prazo.
Saber quais infrações penais são de atribuição do juiz das garantias e quando cessa
sua competência.
Saber a relação entre juiz das garantias e juiz da instrução. Se a decisões de um
vinculam o outro ou não.
Saber quais provas produzidas no juízo de garantias podem ser juntadas na instrução
criminal. Saber o destino dos autos em que atuou o juiz de garantias e se serão ou não
remetidos ao juiz da instrução. Saber o conceito de provas irrepetíveis e antecipadas.
Saber como viabilizar o juiz das garantias em comarcas de juízes únicos.
Saiba escrever sobre o juiz de garantias – tema propício para segunda fase de DPE.
Também saiba escrever sobre a teoria da dissonância cognitiva e sua relação com a
importância do juiz das garantias.
Associar as alterações da Lei Anticrime com princípios, sistema acusatório, aplicação
da lei processual no tempo etc.
• Leitura dos artigos: 5º da CF e 1º a 3-F do CPP.
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Saber o que é o indiciamento – características e atribuição para fazer. Indiciamento
determinado pelo poder judiciário. Casos que demandam autorização judicial para
indiciamento.
Habeas corpus para trancar o IPL e mandado de segurança para acessar o IPL.
Condução coercitiva para prestar depoimento no IPL.
Capacidade postulatória do delegado de polícia em certos casos. Novo entendimento
do STF sobre a possibilidade de o delegado de polícia celebrar colaboração premiada
e as críticas.
Arquivamento – entender a sistemática prevista para antes e depois do Pacote
Anticrime. Arquivamento indireto X implícito. Coisa julgada e inquérito policial
(reabertura da investigação arquivada).
Arquivamento de ofício pelo STF.
Entender muito bem a sistemática do art. 28 – cobrança reiteradíssima.
Nova sistemática de arquivamento prevista no art. 28 do Código Penal. Reforço da
estrutura acusatória e decisão sobre o arquivamento tomada somente no âmbito do
MP. Comunicações obrigatórias em caso de arquivamento.
Direito de recurso da vítima em caso de discordar do arquivamento feito pelo MP.
Recurso caso a investigação envolva órgão público lesado.
Saber quais crimes estaduais podem ser investigados pela Polícia Federal, e sobre o
incidente de assunção de competência (requisitos e casos de admissibilidade).
Conflito de atribuições entre membros do Ministério Público - atenção redobrada
aqui (tema relacionado ao arquivamento – competência para resolver o conflito –
mudança de entendimento).
Leitura dos artigos: 4º a 23 do CPP.
Leitura, ainda, da Lei 12.830/2013, conhecida como lei da investigação criminal.
Para aprofundar para possível segunda fase:
• Investigação criminal defensiva e a possibilidade e a licitude (ou não) da atividade
de detetive. Saiba o conceito de investigação criminal defensiva, suas principais
características, bem como que pode ser utilizada tanto na fase investigatória, quanto
processual. Leitura da lei 13.432/2017 (atos do detetive e possibilidade de colaborar
com a investigação).
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Saber as condições que podem ser negociadas.
Competência para fiscalização do acordo.
Homologação do acordo e divergência entre as partes e o juiz.
Recusa do MP em oferecer o acordo. O que pode o investigado fazer?
Trata-se de discricionariedade regrada do MP ou direito subjetivo do investigado? Para
os Tribunais Superiores, trata-se de discricionariedade regrada do Parquet. Todavia,
saiba que a melhor tese para o investigado é que se trata de direito subjetivo. Saber as
duas teses e seus fundamentos.
Recurso cabível da decisão que não homologa o acordo.
ANPP em crimes violentos e hediondos.
Direito subjetivo do investigado ou faculdade do MP?
Prioridade máxima, pois é uma das grandes novidades do CPP.
• Saber o que é a transação penal e a suspensão condicional do processo.
A transação penal é exceção ao princípio da obrigatoriedade e a suspensão condicional
é exceção ao princípio da indisponibilidade. Requisitos de cada um dos institutos e
consequências do descumprimento do que foi acordado. Diferenças quanto ao
cabimento de ambos.
Acordos penais é um tema de alta incidência em DPE.
• Leitura dos artigos: 24 a 62 do CPP.
• STF: O acordo de não persecução penal (ANPP) aplica-se a fatos ocorridos antes da
Lei nº 13.964/2019, desde que não recebida a denúncia.
Para aprofundar para possível segunda fase:
• Saiba a diferença entre ANPP e plea bargain. Saiba escrever sobre acordo de não
persecução penal e acordo de não prosseguimento da ação penal.
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DIA 08 - QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES + MEDIDAS ASSECURATÓRIAS +
AÇÃO CIVIL EX DELICTO
REPARAÇÃO DO DANO.
QUESTÕES PREJUDICIAIS. EXCEÇÕES. CONFLITOS. INCOMPATIBILIDADES E
IMPEDIMENTOS NO PROCESSO PENAL. INCIDENTES DE FALSIDADE E DE
INSANIDADE MENTAL.
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS OU ACAUTELATÓRIAS DO CPP E DE LEIS ESPECIAIS.
RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS. PERDIMENTO DE BENS.
Detalhadamente para questões e processos incidentes:
• Questões e Processos Incidentes – o mais importante é saber os conceitos + lei seca
(podem usar uma sinopse ou material resumido sem medo).
• Questões prejudiciais – saber o que é e quais são e as classificações. A prova cobra
os nomes, então aprenda o que são homogêneas x heterogêneas;; obrigatórias x
facultativas. Saber quando o juiz criminal deve aguardar o deslinde da controvérsia na
esfera cível. Ler o CPP.
• Exceções – lei seca é a prioridade. Foco nas classificações das exceções. Foco nos
casos de impedimento e suspeição. Impedimento x incompatibilidade. Saber quem
resolve os casos de conflito de competência (aqui, precisam entender a sistemática e
sempre buscar o Tribunal superior a ambos).
• Medidas acautelatórias – monte uma tabela com as diferenças dos casos de arresto,
sequestro e hipoteca legal. Compare os pressupostos de cada um deles.
Saber sobre a alienação de coisas acauteladas, do produto e do proveito do crime.
Procedimento para venda. Destinação do produto da venda. Utilização dos bens
apreendidos por órgãos públicos.
Saber o que é o sequestro especial de crimes contra a Fazenda Pública.
Dica: monte essa tabela comparativa para vocês conseguirem revisar o tema em 20
minutos, pois se não fizerem isso, sempre vão esquecer a matéria e perder horas para
relembrar os detalhes.
Revise: efeitos da condenação, especialmente o confisco. Saiba escrever sobre a ação
civil de confisco e sobre confisco alargado.
• Ação civil ex delicto - saibam os casos em que a decisão penal faz coisa julgada no
cível e os casos em que as instâncias se mantêm independentes. Vejam, ainda, a
fixação do quantum mínimo de indenização pelo juiz penal (jurisprudência – se precisa
de requerimento, se pode arbitrar dano moral, por exemplo). Legitimidade do Ministério
Público para a ação civil (norma ainda constitucional). Competência para a execução
da sentença penal condenatória no juízo cível. Atuação da Defensoria Pública.
• Leitura do art. 92 a 154- tema de baixa cobrança em DPEs.
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DIAS 09 E 10 - TEORIA DA PRISÃO E DAS MEDIDAS CAUTELARES SUBSTITUTIVAS
PRISÕES. ESPÉCIES, REQUISITOS E CABIMENTO.
MEDIDAS CAUTELARES E LIBERDADE PROVISÓRIA NO CPP E EM LEIS ESPECIAIS.
Detalhadamente:
• Prisão é, certamente, um dos temas mais recorrentes em provas, por isso,
recomendamos um aprofundamento maior por meio do estudo de um manual. Saiba
muita lei seca, doutrina e jurisprudência, pois é um tema certo em prova. Foco nas
teses defensivas, especialmente no aspecto jurisprudencial.
Vamos aos temas de maior cobrança em prova.
Prisão em flagrante – conceito de flagrante e todas as classificações (mais importante
do dia). Flagrante preparado x forjado. Ingresso em domicílio em caso de flagrante
(será lícito em caso de mera suspeita?). Foco nas classificações e consequências
jurídicas de cada modalidade.
Formalidades do flagrante – lei seca.
Atenção para as posturas do juiz diante da comunicação de uma prisão em flagrante –
pode o juiz decretar a prisão preventiva de ofício ou após ciência do auto de prisão sem
requerimento do MP ou da Polícia?
Prisão preventiva – pressupostos para a decretação da prisão preventiva e hipóteses
autorizativas. Saber o conceito de ordem pública, ordem econômica, aplicação da lei
penal e conveniência da instrução (saber julgados sobre o tema, ex. gravidade em
abstrato do crime autoriza a preventiva?). Leia muito a lei para os demais pressupostos.
Revisão periódica da decisão – atenção quanto à revogação imediata ou não com o
simples transcurso do prazo.
Excesso de prazo – consequências.
Prisão preventiva de ofício – cabimento? E se houver requerimento posterior do MP?
Jurisprudência sobre cabimento ou não de prisão preventiva.
Muita atenção para as mudanças promovidas na prisão preventiva pelo Pacote
Anticrime. Impossibilidade de decretação de ofício pelo magistrado e oitiva prévia do
acusado, dentre outras mudanças importantes.
STF e STJ: Depois da Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), não é mais possível que
o juiz, de ofício, converta a prisão em flagrante em prisão preventiva (é indispensável
requerimento).
STF: O descumprimento da regra do parágrafo único do art. 316 do CPP NÃO gera,
para o preso, o direito de ser posto imediatamente em liberdade. Saber as críticas
dessa decisão.
STF: A obrigação de revisar, a cada 90 dias, a necessidade de se manter a custódia
cautelar (art. 316, parágrafo único, do CPP) é imposta apenas ao juiz ou tribunal que
decretar a prisão preventiva.
Muita jurisprudência sobre prisão preventiva. Preventiva contra o parecer do MP
(decretada e mantida contra o pedido do parquet ou da polícia). Conversão da prisão
em flagrante em preventiva de ofício, possibilidade?
Prisão temporária – comparar com a preventiva. Entender os requisitos e casos de
decretação. Crimes que comportam. Prazo da prisão temporária (todos os prazos
conforme a natureza do crime). Leitura da lei 7.960/89.
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Fim das prisões administrativas, e das prisões automáticas. Fim da prisão por
decisão de pronúncia.
Prisão antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória – entender
todo o avanço jurisprudencial sobre execução provisória da pena e execução provisória
dos benefícios da execucao penal.
Atenção para prisão após a condenação em segunda instância e após a condenação
pelo Tribunal do Júri.
Prisão domiciliar – casos autorizadores no CPP e na Lei de Execuções Penais
(compare os institutos). Vejam as recentes mudanças na prisão cautelar domiciliar
(importantíssimo, especialmente para tutela dos interesses da criança). Saber tudo que
fora decidido pelo STF acerca da prisão provisória de mulheres que possuam filhos que
dela dependam. Prisão processual para gestantes. Prisão pena para gestantes.
Prisão de mulher com filho menor ou com deficiência. Cabimento da prisão domiciliar.
Vide a prisão domiciliar para homens nesses casos.
• Outros temas:
Uso de algemas – entendimento do STF por meio de súmula vinculante.
Formalidades para a execução da prisão – lei seca.
Prisão de autoridades – entender bem como funciona.
Prisão especial – quem tem direito. Limites.
Saber sobre condução coercitiva – posição do STF.
Poder geral de cautela no processo penal e fixação de cautelares atípicas.
• Para aprofundamento sobre prisão (segunda fase):
Saber o que é red notice – difusão vermelha. Entender como funciona, inclusive a prisão
para fins de extradição.
• Liberdade provisória – casos de liberdade provisória com e sem fiança. Crimes
inafiançáveis. Casos em que é vedada a fixação de fiança e saber sobre vedação em
abstrato à liberdade (entendimento do STF).
Substituição da prisão por outras medidas cautelares – requisitos para a substituição e
rol de cautelares. Requisitos para a fixação de cautelares.
Formalidades quanto a fiança e seu valor – prefira lei seca (para fiança, em geral, o
mais importante é ler o CPP).
Compare o monitoramento eletrônico na execução penal e como medida cautelar.
Saber sobre o cabimento do HC para impugnar a concessão de liberdade com medidas
cautelares.
• OBS. Entendimentos jurisprudenciais são muito importantes, bem como a leitura do
CPP. Ex. prisão preventiva de Senador da República.
• Leitura dos artigos 282 a 350 e da Lei 7.960 (leiam com muita atenção, pois o tema
prisão é prioritário).
• Temas introduzidos pelo pacote anticrime sobre medidas cautelares e prisão:
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Saber o novo prazo para conclusão do Inquérito quando o investigado estiver preso e
a consequência de inobservância desse prazo.
Saber se a prisão preventiva e as medidas cautelares podem ser fixadas de ofício.
Oitiva da parte contrária para a imposição de cautelares. Saber as exceções.
Saber sobre a prisão preventiva como sendo a última medida cabível. Dever de
motivação.
Saber o novo requisito para a prisão preventiva introduzido no art. 312. Aliás, saibam
muito bem todos os requisitos da prisão preventiva.
Vedação da prisão preventiva como antecipação de pena.
Ver quando a decisão que decreta a preventiva não é considerada motivada.
Necessidade de revisão periódica da decisão que decretou a preventiva. Quem deve
revisar a prisão e consequências da não revisão.
Cômputo do prazo da prisão temporária e vencimento do prazo.
• Tema introduzido pelo pacote anticrime sobre audiência de custódia:
Saber o que é e sua finalidade.
Prazo de realização e intervenientes obrigatórios.
Atos praticados na audiência de custódia e casos em que o juiz deverá denegar a
liberdade.
Consequências da não realização da audiência de custódia.
Audiência de custódia (saibam o que é), relacionando-a aos princípios que ela
materializa. Saber como o tema foi inserido no CPP pelo Pacote Anticrime. Perguntas
sobre os fatos na audiência de custódia? É possível?
• Focar muito em jurisprudência sobre prisão – tema muito caro à Defensoria.
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DIAS 11 E 12 - TEORIA DA PROVA
PROVA NO PROCESSO PENAL: PRINCÍPIOS E QUESTÕES GERAIS. PROVAS ILÍCITAS.
PROVAS NO PROCESSO PENAL: DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL.
RECONHECIMENTOS (DE PESSOAS E COISAS). ACAREAÇÃO. BUSCAS E
APREENSÕES. PROVA PERICIAL. PERITOS E INTÉRPRETES.
INDÍCIOS E QUESTÕES PROBATÓRIAS.
SIGILOS: BANCÁRIO E FISCAL.
INTERROGATÓRIO DO RÉU, CONFISSÃO E PERGUNTAS.
Detalhadamente:
• Prova – teoria geral da prova é um dos temas mais doutrinários e importantes de
processo penal, já provas em espécie é um tema mais legal e jurisprudencial. Focar
muito em jurisprudência sobre provas – tema muito caro à Defensoria.
• Teoria Geral da Prova - fatos que demandam e não demandam provas. Saber o que
é prova repetível e não repetível (consequências importantíssimas). Saber o que são
provas cautelares, antecipadas e irrepetíveis – importância da distinção. Elementos de
prova colhidos no IP e possibilidade de condenação.
Provas lícitas e ilícitas – aprofunde em provas ilícitas. Saber todas as teorias de provas
ilícitas adotadas pelo CPP e as teorias que mitigam e ilicitude. Ex. fruto da árvore
envenenada x descoberta inevitável. Saber quais teorias foram aceitas pelo CPP e são
aceitas pela jurisprudência.
Nulidade probatória por ilicitude é o tema de grande destaque do dia.
Saber o que é serendipidade – relacione com a interceptação telefônica.
Prova ilícita em favor da defesa.
Permissão da prova emprestada – requisitos para sua validação.
Poderes probatórios do juiz – provas determinadas de ofício e verdade real.
Saber se o juiz que conheceu de prova ilícita pode continuar a atuar no processo.
Saber os sistemas de apreciação da prova – saber a regra e as exceções. Ex. Quem
julga por íntima convicção, resquícios da prova legal.
Saber o que se entende por fishing expedition.
Abertura de correspondência de preso – e abertura em geral de correspondência –
licitude da prova?
Saber o que é a doutrina da plena vista (direito probatório) e o que é o fishing expedition.
• Provas em espécie - focar na lei seca + jurisprudência.
Chamamos atenção para os seguintes pontos:
Peritos e quem pode ser perito. Número de peritos. Vinculação ou não do juiz ao laudo.
Casos em que se exige o exame de corpo de delito e espécies de exame de corpo de
delito. Relevância do exame de corpo de delito nos delitos que deixam vestígios.
Mudança no art. 158 do Código de Processo Penal (exame de corpo de delito –
prioridades quando da elaboração).
Direito de defesa x obrigatoriedade ou não de fornecer dados para o exame
grafotécnico.
Saber o que se entende por cadeia de custódia e sua importância. Saber quais as
etapas de preservação da cadeia de custódia. Monte um esquema com a etapa e seu
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conceito. Consequências da inobservância da cadeia de custódia. Saber sobre o delito
de fraude processual. Ler os novos artigos 158-A a 158-F.
Interrogatório – natureza jurídica. Condução coercitiva para interrogatório. Direito ao
silêncio (jurisprudência – aplica-se a todas as fases do interrogatório?). Casos de
interrogatório por videoconferência. Confissão como atenuante – saber os
desdobramentos. Interrogatório policial e suas nulidades – aviso de direito ao silêncio,
interrogatório informal. Valor probatório da colaboração premiada – direito de o
delatado se manifestar por último no processo.
Direito de defesa na CF e no Pacto de San José. Limites ao direito de defesa. Ordem
do interrogatório nos diversos procedimentos. Condução coercitiva para o interrogatório
– inconstitucionalidade.
Depoimento de vítimas – valor probatório de seu depoimento, especialmente em crimes
sexuais.
Depoimento de vítimas – valor probatório de seu depoimento, especialmente em crimes
sexuais. Depoimento especial e escuta especializada (saber o que é).
Respeito a integridade física e psicológica das vítimas e testemunhas. Conceito de
revitalização e violência institucional. Cuidado com os artigos 400-A e 474-A do Código.
Testemunhas - classificação + leitura do CPP. Saber sobre a validade da delação
apócrifa. Sistema de inquirição de testemunhas. Número de testemunhas.
Reconhecimento de pessoas – formalidades. Condenação com base no
reconhecimento fotográfico. Reconhecimento em juízo x reconhecimento policial.
OBS: muito cuidado para os novos precedentes do STJ e STF sobre reconhecimento
de pessoas! Saber literalmente tudo sobre esses julgados (o que foi decidido e os
principais fundamentos)! Tema caríssimo à Defensoria Pública. Saber fazer relação
entre o art. 226, quebra da cadeia de custódia e falsas memórias.
Busca domiciliar - requisitos e formalidades. Busca pessoal – casos de admissão. Focar
aqui em jurisprudência (conceito de casa, horário, se suspeitas de flagrante autorizam
as buscas domiciliares, flagrante preparado e flagrante forjado).
Requisitos legais e constitucionais para a busca em domicílio, pessoal e em veículo –
ver isso a luz da jurisprudência (casos em que considerou válido essa busca e casos
em que anulou – cobrança recorrente em prova no viés jurisprudencial). Vide temas
como: conceito de casa (abarca hotel), horário, se suspeitas de flagrante autorizam as
buscas domiciliares, flagrante preparado e flagrante forjado.
Interceptação telefônica – aprofunde, sabendo cada detalhe legal e jurisprudencial.
Diferença entre sigilo telefônico, de dados e telemático. Interceptação x escuta X
gravação ambiente x registro telefônico (repercussões da diferença). Saibam a validade
de cada um dos meios de prova acima referidos.
Requisitos para a interceptação – saber todos os requisitos legais e constitucionais.
Prazos – prorrogações (jurisprudência). Encontro fortuito de provas (validade?).
Competência para autorização (CPI pode?). Regra de esgotamento da interceptação
telefônica – como é interpretada.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
Saber todos os julgados sobre o tema trazido em seu livro – Ex. renovações sucessivas,
transcrição integral dos áudios etc.
Gravação ambiental – requisitos de validade? É lícita se feita sem o consentimento da
outra parte?
Diferenciar interceptação telefônica dos institutos similares, inclusive do acesso ao
serviço de localização do dispositivo (ERBs) – regramento no CPP. Veja a
jurisprudência em teses do STJ no tema interceptação telefônica (muita jurisprudência
aqui).
Saber sobre a nova medida de obtenção de prova da captação ambiental de sinais
eletromagnéticos, ópticos ou acústicos. Requisitos para o deferimento da medida.
Prazo da medida.
Saber tudo sobre serendipidade ou crime achado.
Acesso ao celular do preso – saiba muito bem esse tema – o que a autoridade policial
pode fazer sem ordem judicial e o que precisa de ordem judicial. Espelhamento do
WhatsApp é uma prova válida se feito sem ordem judicial? Todos os julgados relativos
ao acesso ao celular do preso são relevantes.
Multa contra o WhatsApp pode descumprir ordem de interceptação – possibilidade?
Muito cuidado com a LC 105, especialmente sobre como deve ser feita a quebra de
sigilo bancário (quem pode fazer) e quais as condutas são consideradas violadoras do
dever de sigilo.
• Outros temas:
Sigilo bancário – limites. Fisco pode pedir informações bancárias sem ordem judicial?
O COAF (atual UIF) pode compartilhar dados bancários com o MP e com a Receita
sem ordem judicial? A receita pode enviar dados bancários ao MP sem ordem judicial?
Quebra do sigilo bancário pela Receita Federal e pelo Ministério Público.
Compartilhamento das informações fiscais com o MP. Acesso a relatórios do COAF/UIF
sem ordem judicial.
Técnicas especiais de investigação - estudar, se já não o fez em organizações
criminosas. Atenção para colaboração premiada, infiltração de agentes e ação
controlada.
Colaboração premiada - tema de destaque – natureza, procedimento e benefícios.
Saber eventuais julgados citados, como a obrigatoriedade do delatado ser ouvido
depois do delator. Leia muito esse tema na lei de organizações criminosas.
• Temas correlatos de importância:
Entender como funciona a atuação do juiz das garantias e como se dá a produção
probatória perante esse juízo. Saber o que será aproveitado na instrução.
• Artigos: 155 a 250 do CPP, além da Lei 9.296/96 e da lei 12.850 – não há concurso
sem a cobrança desse tema.
Aprofunde para eventual segunda fase:
• Teoria da prova ilícita e suas mitigações.
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DIAS 13 E 14 - ATOS PROCESSUAIS, PARTES, DECISÕES, COISA JULGADA
O DEFENSOR E O ASSISTENTE NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO.
O JUIZ NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO. FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA.
ATOS PROCESSUAIS: LUGAR, FORMA DE REALIZAÇÃO, PRAZOS E SANÇÕES.
CITAÇÕES, NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES NO CPP E EM LEIS ESPECIAIS. CARTAS:
PRECATÓRIA, DE ORDEM E ROGATÓRIA.
SENTENÇAS E OUTROS ATOS JUDICIAIS. NULIDADES NO PROCESSO PENAL
COISA JULGADA E PRECLUSÃO.
Detalhadamente:
• Sujeitos do processo – o mais importante é a leitura do CPP e de jurisprudência.
Juiz – saber muito bem o tema impedimento, suspeição e incompatibilidade. Poderes
do juiz.
Ministério Público - funções no processo penal nas diversas espécies de ação penal.
Prerrogativas processuais. Impedimento e suspeição. Princípio do promotor natural.
Funcionários do poder judiciário - apenas leia o CPP.
Acusado e defensor - muito cuidado com o assistente de acusação, e seu prazo para
recurso (cai sempre). Direito de a parte sempre constituir advogado e, se não o fizer,
de ser defendida por defensor público (lembrando a preferência ao defensor particular,
de confiança). Limites da autodefesa, bem como consequências da ausência de
memoriais, por exemplo. Condução coercitiva para o interrogatório.
Lembrar que a defesa técnica é obrigatória, e a autodefesa é facultativa. Saber como
resolver a situação em que o réu quer recorrer e seu advogado não, e vice-versa.
Vejam detalhadamente o regramento do assistente de acusação e seu prazo para
recurso (tema que sempre cai).
Benefícios processuais da defensoria pública e do advogado dativo. Compare a
atuação de núcleos de prática jurídica, de advogados dativos e com o da defensoria
pública, sabendo, por exemplo, se possuem benefícios de prazo e se precisam
apresentar procuração. Saber todas as prerrogativas da Defensoria no processo penal
(defesa genérica, intimação das decisões etc).
• Atos processuais e prazos – o mais importante, aqui, é aprender muito bem o CPP e
eventuais julgados citados em seu material (ex. só se intima da expedição da
precatória, não precisando intimar da data do ato no juízo deprecado).
Veja bem casos de citação por edital e suspensão do processo (prazo). Entender a
sistemática do art. 366 no CP e na legislação especial. Citação por hora certa no CPP.
Efeitos da revelia no processo penal. Citação por Whatsapp – requisitos exigidos.
• Sentença e demais decisões judiciais – priorize um material doutrinário.
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Saber a classificação das sentenças já correlacionando com o sistema recursal. Vícios
de fundamentação.
Aprofunde mais em emendatio libelli e mutatio libelli (recomendamos que monte um
quadro comparativo – qual cabe em segunda instância, e qual não cabe, por exemplo)
– esse tema é muito cobrado. Momento em que se faz a mutatio e a emendatio.
Possível fazer quando do recebimento da denúncia?
Casos de condenação e casos de absolvição – efeitos da condenação e da absolvição.
Princípio do in dubio pro reo. Vedação à reformatio in pejus no processo penal.
Intimação pessoal da sentença e controvérsia entre acusado e defensor quanto ao
direito de recorrer.
Coisa julgada da sentença extintiva da punibilidade, inclusive em inquérito policial.
Sentença proferida oralmente é válida?
• Nulidades – leia o CPP, saiba os conceitos dos princípios norteadores das nulidades
e eventuais julgados citados em seu material. Diferenças entre atos nulos e atos
anuláveis. Nulidade relativa x absoluta. Princípios que informam as nulidades.
Nulidades no inquérito policial e contaminação da ação penal.
Julgados citados em seu material, sabendo, de acordo com a jurisprudência, o que gera
nulidade absoluta, e o que gera nulidade relativa. Vincular os dispositivos do CPP aos
princípios que eles veiculam.
Aprofunde em teoria das nulidades – tema recorrente em segunda fase de DPE. Enfim,
saiba absolutamente tudo sobre nulidades e domine a jurisprudência dos Tribunais
Superiores sobre a temática.
Saiba sobre a decisão do STJ que estabeleceu como obrigatório o procedimento
disposto no CPP para identificação de acusados – virada jurisprudencial de suma
importância para a Defensoria.
Saiba também sobre a decisão do STJ que estabeleceu que o ingresso de policiais em
residência de suspeito deve ser feito com declaração assinada pela pessoa que
autorizou, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do ato. Ademais, a
operação deve ser registrada em áudio e vídeo e preservada tal prova enquanto durar
o processo.
• Art. 251 a 281, 351 a 392, 563 a 573.
• Nulidade, sentenças e a relação entre acusado e defensor é um tema muito caro para
provas. Dificilmente temos uma prova sem a cobrança desses temas.
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DIA 15 - PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO COMUM (ORDINÁRIO, SUMÁRIO E SUMARÍSSIMO).
ORDEM DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS.
Detalhadamente:
• Procedimento: alguns temas demandam um conhecimento doutrinário mais
aprofundado, outros tantos, apenas lei seca. Procedimento pode, tranquilamente, ser
estudado por uma sinopse + lei seca.
• Saiba o que é o procedimento comum e suas espécies.
Monte uma linha do tempo para cada espécie de procedimento, comparando-os. Ex.
Se possuem defesa prévia, número de testemunhas, pena usada como parâmetro para
determinar o procedimento a ser seguido etc.
Casos de recebimento e rejeição da denúncia – saber cada um deles.
Casos de absolvição sumária – saber os casos em que ocorrerá.
Ordem dos atos a serem praticados em audiência – número de testemunhas.
Interrogatório como último ato da instrução – comparar com os procedimentos
especiais e ver como resolver a antinomia (posição do STF).
Saber quais procedimentos possuem defesa preliminar e a finalidade do instituto.
Procedimento perante o juiz das garantias (até onde atua) e perante o juiz da instrução.
• Procedimento previsto na lei 9.099 – comparar com o CPP, especialmente no que se
refere à competência, transação penal e suspensão condicional do processo.
Aprofunde nesses temas e leia a lei para os demais.
• Procedimento especial dos crimes funcionais também cai bastante – apenas leia o
CPP, saiba da existência da defesa prévia e consequências da sua inobservância.
• Procedimento de crimes contra a honra – apenas lei seca.
• Procedimento especial da lei de drogas – rito diverso, especialmente a questão do
interrogatório (momento). Apresentação ao juiz do preso com drogas para uso. Lei seca
para o restante.
• Ação penal originária nos tribunais – lei seca. Saber as atribuições do relator. Saber
sobre o indiciamento. Irrecusabilidade do pedido de arquivamento feito pelo PGR.
Arquivamento de ofício de inquérito pelo STF. Saber sobre inquérito conduzido por
ministro do STF x sistema acusatório.
• Peculiaridades dos crimes contra a propriedade intelectual - só a perícia e sua
homologação.
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Apelação no Júri (juízos que podem ser feitos pelo tribunal). Limites do que pode ser
decidido pelos desembargadores (soberania dos veredictos). Execução imediata da
decisão dos jurados. Reformatio in pejus indireta. Preferências de julgamento e
desmembramento. Protesto por novo júri (extinção e direito intertemporal). Recurso da
decisão de absolvição genérica.
• Temas introduzidos em Júri pelo pacote anticrime:
Consequência da condenação e início imediato do cumprimento da pena. Requisitos.
Saber tese sobre a inconstitucionalidade da prisão-pena antes do trânsito em julgado.
Pedido de não cumprimento imediato de pena – cabimento.
Efeitos da apelação no Tribunal do Júri. Efeito suspensivo, casos. Quando o juiz pode
conceder efeito suspensivo.
Forma de obter esse efeito suspensivo no tribunal do júri.
Saiba sobre a decisão do STF que entendeu pela inconstitucionalidade da tese da
legítima defesa da honra e seus principais argumentos. Saiba também a crítica a essa
decisão do STF. Pode a Corte declarar a inconstitucionalidade de uma tese defensiva?
E a plenitude da defesa? A posição a tomar na hora da prova depende muito da banca
de cada concurso.
• Dica: monte uma linha do tempo sobre o tribunal do júri (fases e atos).
• Leitura do CPP seco – priorize, especialmente para as questões de formalidade, onde
ler o CPP bastará.
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Recurso especial e extraordinário – saibam as peculiaridades desses recursos, o
que os torna excepcionais. O mais importante é saber o cabimento e a jurisprudência
específica do STF e do STJ sobre a admissibilidade recursal das instâncias
excepcionais. Saber muito bem a letra da CF para os casos de cabimento desses
recursos.
Saber sobre o recurso diante da decisão do tribunal a quo que denega o processamento
do RE e do RESp (prazo).
Reclamação constitucional – cabimento e finalidade do instituto.
Recurso ordinário – casos constitucionais de admissibilidade.
Embargos de divergência – saber o que é.
Agravo em execução – apenas quando cabe e o rito a ser seguido.
Foco: teoria geral dos recursos, apelação (inclusive no júri) e recurso em sentido estrito.
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DIA 20 - AÇÕES PENAIS ESPECIAIS E REVISÃO CRIMINAL + CPP SECO
REVISÃO CRIMINAL.
HABEAS CORPUS E MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA PENAL.
DISPOSIÇÕES FINAIS DO CPP
Detalhadamente:
• Habeas Corpus – o mais importante é ler a CF, o CPP e conhecer os principais
julgados sobre o tema.
Cabimento do habeas corpus – saber, à luz da jurisprudência, os casos de aceite e não
aceite, ex. cabe em caso de condenação à pena exclusiva de multa? HC após a
celebração de ANPP – cabimento? Aprofundar em jurisprudência sobre habeas corpus.
Natureza jurídica.
Uso do habeas corpus para trancar a ação penal.
Habeas corpus diante de transgressão disciplinar.
Uso do HC como substituto recursal.
Saiba a competência para julgar HC – leitura das competências constitucionais sobre
o tema.
Saber o entendimento dos tribunais sobre o cabimento de Habeas Corpus coletivo.
Saber sobre o cabimento do HC coletivo – caso envolvendo gestantes.
Para processo e julgamento – leia o CPP.\
Seu viés de estudo principal deverá ser o jurisprudencial – as bancas, em sua maioria,
cobram julgados sobre HC, mormente sobre o cabimento ou não cabimento diante do
caso concreto. Exemplo: cabe para impugnar pena de multa? Cabe como substituto
recursal?
• Mandado de segurança para acesso aos autos. Direito líquido e certo do defensor.
Impossibilidade de utilização do mandado de segurança (e habeas corpus) como
substituto de recurso próprio.
• Revisão criminal – para o rito, leia o CPP. Saiba os casos de cabimento. Legitimados
para pedir a rescisão do julgado. Competência para julgar a rescisão. Possibilidade de
se fixar indenização.
• Disposições finais do CPP-
Priorize ler o CPP seco, com a necessidade de se dedicar um pouco mais a entender
a contagem dos prazos processuais e prazos penais (que a essa altura do estudo, você
já deve saber).
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Prezado aluno, Direito Constitucional é muito relevante para Defensorias, e costuma ter
cobrança bastante teórica em alguns pontos. Por isso, recomendamos fortemente o uso de
um manual nessa matéria, bem como muita jurisprudência e leitura da CF. Escolher um livro
que aborda muito bem o viés jurisprudencial é um ponto positivo.
São temas muito caros a provas de DPE: teoria da constituição, direitos fundamentais, ações
constitucionais de controle de constitucionalidade, remédios constitucionais, regras e
princípios de interpretação constitucional. Esses temas estão em todas as provas.
Os demais temas também aparecem, mas com menos frequência, o que não significa que
não sejam importantes.
Dica: muitas questões de constitucional, especialmente da banca FCC, são resolvidas com a
lei seca, então invista em ler a CF seca.
DIAS 01, 02 e 03 - CONSTITUCIONALISMO. CONSTITUIÇÃO E
NEOCONSTITUCIONALISMO. PODER CONSTITUINTE. EVOLUÇÃO POLÍTICO-
CONSTITUCIONAL BRASILEIRA. AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS. NORMAS
CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO, APLICABILIDADE E EFICÁCIA. MUTAÇÃO
CONSTITUCIONAL. REFORMA E REVISÃO CONSTITUCIONAIS. NORMAS
CONSTITUCIONAIS.
Detalhadamente:
• Constitucionalismo – conceito e marcos. Não se perca em divagações teóricas e
históricas nesse momento. Se atente aos marcos. Saber principais características e
diferenças entre constitucionalismo liberal, constitucionalismo social e
constitucionalismo do pós-guerra.
• Neoconstitucionalismo – saber o que o constitucionalismo difere do
neoconstitucionalismo. Características e consequências do neoconstitucionalismo
(especialmente a força normativa da Constituição).
Novas vertentes do constitucionalismo – basta saber o conceito. Ex. novo
constitucionalismo andino, constitucionalismo latino-americano.
Saber o que é um Estado Democrático de Direito.
• Classificação e elementos da CF – tema de cobrança elevada em primeiras fases, de
forma que o conteúdo integral é importante.
Ressalva-se que pode ser feito um estudo bem superficial da parte histórica das
constituições, devendo, entretanto, aprender pelo menos o básico de cada uma delas.
Ex. se previa direitos fundamentais, se havia ações de constitucionalidade, qual a forma
de Estado que foi adotada, se havia poder moderador, se foi outorgada.
Foco: sentido das constituições (vincule o sentido ao autor). Os mais importantes são
os três sentidos tradicionais (sociológico, político e jurídico). Sobre os demais sentidos,
saber um conceito bem resumido (faça um resumo de um parágrafo para os outros
sentidos).
Saiba o que é constitucionalização simbólica, pois é um tema forte de segunda fase.
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Classificação das constituições – saber todas trazidas no livro. Vincule as
peculiaridades das Constituições anteriores às classificações. Ex. qual foi outorgada.
Saiba como a CF 1988 se classifica.
Parte histórica das constituições – estudo muito rápido e com baixa cobrança. Foco nas
marcas registradas das constituições passadas (foco só no que chama a atenção, no
que é diferente e marcante). Acelere nesse tema, pois é de baixa cobrança.
• Hermenêutica constitucional – Tema importante e que demanda memorização. Dica:
monte um quadro esquematizado e resumido do tema para revisar de véspera.
Saber o que é mutação constitucional – conceitos e requisitos de ocorrência. Como
ocorre a mutação. Formas de superação de precedentes do STF.
Saber tudo sobre as diferenças entre regras e princípios. Tema clássico de primeira e
segunda fase. Saber a ideia de Robert Alexy de forma resumida pelo menos. Saber o
conceito de um postulado normativo.
• Métodos de interpretação – saber o conceito e características de cada um. Casos
marcantes em que o STF usou esses métodos. Tema muito importante. Saiba a marca
registrada de cada método, pois a banca tenta confundir o candidato invertendo os
conceitos.
• Princípios da interpretação constitucional - saber o conceito e características de
cada um. Casos marcantes em que o STF usou esses princípios. Todos os princípios
são muito importantes, mas o destaque é para proporcionalidade, razoabilidade e
máxima efetividade. Novamente, sugiro fazer uma tabela para fixar bem. Atenção, pois
alguns são parecidos, saiba muito bem para não cair em nenhuma pegadinha de prova!
Saber o que é a teoria dos poderes implícitos – aplicação na jurisprudência do STF.
• Estrutura da CF –
Preâmbulo e seu caráter não-normativo. Preâmbulo como parâmetro para o controle
de constitucionalidade e como norma de não reprodução obrigatória. Jurisprudência
sobre preâmbulo.
Natureza do ADCT de norma constitucional.
• Poder constituinte – novamente, um tema de suma importância e eminentemente
doutrinário. Nada se dispensa sobre ele. Cuidado para não se perder em divagações
teóricas (Ex. você não precisa de 5 páginas para saber quem é o titular do poder
constituinte).
Saiba o que é o poder constituinte, seu conceito e titularidade. Conceito de hiato
constitucional (basta o conceito).
Poder constituinte originário – conceito e características (saber todas e cada uma das
características).
Poder constituinte derivado – saber o que é e características. Titularidade. Compare
com o poder originário.
Saber o que é o poder de reforma (já aprenda os requisitos e limitações).
Saber o que é poder decorrente – limites.
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Atenção para o que são princípios constitucionais sensíveis, extensíveis e
estabelecidos.
Poder revisor - saber o que é, como e quando foi exercido. Limites.
Poder constituinte difuso e supranacional – só o conceito em um parágrafo.
Muito cuidado com o tema nova constituição e ordem jurídica anterior – aqui você
precisa saber todos os detalhes. Foco em recepção. Entenda muito bem como se dá a
recepção e quais os conceitos de desconstitucionalização, inconstitucionalidade
superveniente e repristinação, por exemplo.
Análise de recepção em controle de constitucionalidade, possível?
Retroatividade máxima, média e mínima – saber os conceitos e qual foi aceita pelo STF
como regra. Direito adquirido e nova constituição.
• Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais - Aprender a classificação de
José Afonso da Silva. Estudar entendimentos do STF quanto ao tema, especialmente
como o STF entendeu ser a eficácia de alguns artigos da CF (quais tem eficácia plena,
quais não possuem etc.).
Para aprofundar – temas para segunda fase:
• Constitucionalismo, especialmente nas suas novas vertentes, sobretudo
neoconstitucionalismo.
• Relação entre constitucionalismo x democracia X ativismo judicial. Papel do poder
judiciário no constitucionalismo democrático. Efeito backlash.
• Interpretação constitucional e seus limites.
• Pensamento de Alexy sobre princípios e regras.
• Procedimentalismo X substancialismo.
• Multiculturalismo.
• Constitucionalismo Andino ou neoconstitucionalismo latino-americano.
• Direito constitucional transnacional, supraconstitucionalidade e constitucionalismo
multinível.
• Sociedade Aberta dos intérpretes da Constituição, de Peter Häberle.
• Escrever sobre os principais métodos de interpretação constitucional.
• Caiu na segunda fase da DPE-RJ: Uma nova Constituição poderia excluir a Defensoria
Pública?
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DIAS 04, 05 E 06 - TEORIA DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE. CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE
DIFUSO. CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE ABSTRATO. CONTROLE DA
CONSTITUCIONALIDADE EM ÂMBITO ESTADUAL. A CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS
COMO PARÂMETRO PARA O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE. AÇÃO DIRETA
DE INCONSTITUCIONALIDADE. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. O CONTROLE
DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
POR OMISSÃO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA. O
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS.
Detalhadamente:
• Controle de constitucionalidade – esse tema é muito relevante para o seu concurso.
Estude muito bem a parte doutrinária e legal. Tema mais importante na atualidade em
direito constitucional.
As bancas costumam cobrar muita teoria, muita lei seca e muita jurisprudência. Foco
nos três pilares do seu estudo. Uma boa doutrina já trará todos os pontos, por isso
aposte aqui em um manual.
Noções introdutórias - saber o que é o controle de constitucionalidade e sua
finalidade. Nulidade x anulabilidade das leis e supremacia constitucional. Saber sobre
modulação de efeitos e técnicas usadas pelo STF para superar a dicotomia nulidade x
anulabilidade. Técnicas especiais de decisão no controle de constitucionalidade é um
tema muito importante.
Aspecto histórico – baixa cobrança.
Lembrem-se, entretanto, de aprender o básico de cada constituição brasileira (quando
surgiu o controle difuso, quando surgiu o concentrado, quais as inovações trazidas pela
CF/88). Saber aspectos gerais do caso Marbury vs. Madison.
Espécies de inconstitucionalidade – tema muito importante. Saber a principal
distinção entre inconstitucionalidade formal x material.
Momento de controle – saber a regra e as exceções, focando no controle prévio,
especialmente feito por parlamentar via MS (isso que cai). Controle prévio de leis X de
emenda constitucional.
Sistemas de controle – saiba muito bem a distinção difuso x concentrado, abstrato x
concreto e as combinações possíveis de sistemas.
Controle difuso – caso que deu origem ao controle. Saber como é feito, tudo sobre
reserva de plenário e principalmente efeitos da decisão e atuação do Senado.
Dê especial atenção ao tema abstrativização do controle difuso à luz da jurisprudência
do STF – tema forte para uma prova escrita.
Saibam se o STF aceita ou não a abstrativização e o efeito vinculante da decisão no
controle difuso – para primeira fase, basta saber a posição predominante. Para
segunda fase, vale a pena dar uma pequena aprofundada no tema.
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Controle difuso em ação civil pública – tema que cai muito, despenca em prova. Saiba
bem. Quando é possível e quando não é possível.
Controle concentrado – o que é.
Saber o que é controle difuso, controle concentrado, controle abstrato e controle
concreto. OBS: controle difuso não é sinônimo de controle concreto e controle
concentrado não é sinônimo de controle abstrato.
ADI – finalidades e comparação com a ADC. Saber o que pode ser objeto de ADI e o
que não pode (jurisprudência do STF é muito importante no tema – saber cada um dos
casos trazidos em seu material – Ex. Saber se os requisitos de relevância e urgência
de MP podem ser controlados via ADI. Saber se lei orçamentária pode ser objeto de
ADI. Saber se normas originárias podem ser objeto de ADI. Relação entre recepção e
controle concentrado. Pode ser analisada a recepção via ADI?). Enfim, foco nessa parte
do objeto da ADI que o tema é muito relevante.
Todos os julgados que dizem respeito aos legitimados e objeto de ADI são muito
relevantes, como por exemplo: decreto pode ser objeto de controle? O que acontece
se a norma for revogada? Medida provisória pode ser objeto de controle? Atos
normativos regulamentares podem ser controlados? Esses temas são todos muito
relevantes e são jurisprudenciais.
Tema muito cobrado – controle de constitucionalidade de atos internos do Congresso
Nacional. Quando o STF pode interpretar uma norma interna da Câmara ou do Senado.
Competência – saber quem é competente em âmbito federal e estadual.
Controle de constitucionalidade de norma municipal – saber os detalhes, cabimento e
não cabimento, qual pode ser o parâmetro e a possibilidade de recurso extraordinário
e de ADPF. Saber muito bem sobre o controle de atos municipais em face da CF – isso
cai muito em prova. Saber quando uma lei municipal pode ser controlada frente à CF.
Legitimidade – saber todo o rol + muita jurisprudência. Saber como, em concreto, o
STF apreciou diversas situações. Possivelmente, sua questão de prova será
jurisprudencial.
Procedimento da ADI – muita lei seca – Lei 9.868/99 – esse deve ser o foco +
jurisprudência do STF citada no livro. Geralmente, os livros copiam a lei e incluem a
jurisprudência, então, lendo o livro vocês já estão lendo a lei também.
Saibam as características marcantes de um processo objetivo – Ex. Ausência de
benefícios de prazo, desistência da ação etc. Isso aqui despenca em prova.
Estude aqui a figura do Amicus curiae – quem é, quem pode ser aceito, recurso da
decisão que aceita ou rejeita. Poderes do Amicus curiae. O que normalmente é
cobrado? R= Poderes e capacidade recursal.
Saber os efeitos da procedência ou improcedência de uma ADI. Quem está vinculado
e quem não está. Saber sobre os efeitos retroativos e os casos de modulação de
efeitos. Saber todos os requisitos para a modulação de efeitos (tema que cai sempre).
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Dica: as bancas cobram muitas questões no estilo “é constitucional lei estadual que
discipline o tema bingo e loterias”, então tome muito cuidado com os temas já
enfrentados pelo STF no caso concreto e que concluiu pela constitucionalidade ou
inconstitucionalidade. Isso normalmente vem relacionado com o tema competência dos
Entes Federados (faça a conexão).
Dica: priorize esse tema, pois sua cobrança é elevada. Leia as leis de ADI, ADC, ADO,
ADPF e ADI Interventiva. Foco na jurisprudência do STF.
Dica para segunda fase do CEBRASPE: a banca normalmente escolhe um caso que
o STF enfrentou em controle de constitucionalidade e o cobra na íntegra:
fundamentação e conclusão, então para segunda fase estude os julgados paradigmas
do CEBRASPE dos últimos 2 anos (se sua segunda fase for dessa banca, claro!).
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Competências dos Estados – tema prioritário. Entender toda a competência dos
Estados, assim como precisam entender as competências da União.
Outros temas de Estados – lei seca.
• Municípios – autonomia e competências. Focar nesse tema aqui. Formação de
Municípios – tema prioritário.
• Distrito Federal – peculiaridades e competências. Tema muito importante: saber quais
são os serviços do DF mantidos pela União.
• Territórios - estudar muito resumidamente, sabendo a natureza jurídica e o regramento
constitucional.
Agora o ouro do dia: jurisprudência do STF em concreto sobre o que é competência de
cada um dos Entes Federados. Os precedentes do STF que julgaram em concreto
casos de conflitos de competência, definindo se o tema é privativo de um Ente,
concorrente etc (Exemplo: a quem compete regulamentar os serviços de bingos e
loterias, e quem pode os explorar?, competência para a tomada de medidas no tema
saúde pública, especialmente diante da pandemia do COVID). Foco aqui.
Além disso, leitura da CF para não errar as pegadinhas de prova que vão inverter as
competências.
• Intervenção - a prioridade é ler a CF e os julgados que seu material trouxer.
Entender a intervenção (quando precisa de ADI e quando não precisa), quem
solicita/requisita. Hipótese em que se faz necessária a ADI interventiva. Princípios
sensíveis (decorar). Jurisprudência (ex. envolvendo precatórios e intervenção).
• OBS. Decorar os artigos da CF que organizam os Estados - art. 1º a 4º e 18 a 36 –
essa é a prioridade do tema.
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DIAS 09, 10 E 11 - DIVISÃO DOS PODERES E PODER LEGISLATIVO
PODER LEGISLATIVO. PROCESSO LEGISLATIVO. PROCESSO LEGISLATIVO E
REFORMA CONSTITUCIONAL.
Detalhadamente:
• Teoria da separação de poderes - Teoria de Montesquieu e Aristóteles sobre a
separação de poderes. Evolução e teoria da separação dos poderes no
constitucionalismo contemporâneo. Funções típicas e atípicas. Teoria de freios e
contrapesos. Focar nas funções atípicas de cada um dos poderes, pois são elas que
vão ser cobradas.
• Poder Legislativo – entender como funcionada o legislativo nos três níveis, forma de
eleição e principais atribuições. Saibam o número de parlamentares federais em cada
uma das Casas e o número máximo e mínimo de parlamentares estaduais. Não se
preocupem em decorar cada um dos números de vereadores, por favor (saibam o
mínimo e o máximo)!
Também não percam tempo tentando decorar os percentuais da remuneração de
vereadores.
Saber os requisitos de elegibilidade para todos os cargos do legislativo e do executivo,
pois isso tende a ser cobrado, mormente a idade constitucionalmente exigida (as
bancas costumam inverter as idades em 1ª fase).
Eleição para os cargos de direção da Câmara e do Senado. Possibilidade de reeleição
para a presidência das Casas.
• Atribuição do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado – apenas lei seca,
focando nos principais casos, como resolver sobre tratado, suspender uma lei
inconstitucional etc.
• Câmara dos Deputados – composição, forma de eleição, número de deputados,
duração do mandato. Já compare esses aspectos com o Senado.
Competências da Câmara – lei seca.
Requisitos para a investidura no cargo – lei seca.
• Senado Federal – mesma observação feita para Câmara. Composição igualitária
(motivos), forma de eleição e renovação dos mandatos.
Requisitos para a investidura no cargo – lei seca.
• Remuneração de parlamentares – saiba bem objetivamente a forma de fixação e os
parâmetros. Dispensado saber os valores de vereadores.
• Reuniões – saber quando começa e quando termina uma sessão legislativa e os casos
de convocação extraordinária. Foco em lei seca.
• Comissões Parlamentares - Atenção redobrada, ainda, com CPI - especialmente
quanto aos poderes à luz da jurisprudência do STF (tema recorrente). Demais
comissões - basta saber o básico (aprofundem, portanto, em CPI). Saber tudo sobre
poderes de CPI e comparar com a reserva de jurisdição. Tema doutrinário.
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• Imunidades parlamentares – outro tema doutrinário e prioritário. Saiba todos os
detalhes trazidos no seu material e não se limite à lei seca.
Faça a distinção entre imunidade formal e material, após faça a incidência concreta de
todas elas nos três níveis.
Saiba muito bem sobre prisão de parlamentares. Prisão processual de parlamentares
(entendimento do STF – decisão sujeita a referendo ou não da Casa respectiva).
Posturas da Casa respectiva no caso de prisão de parlamentar.
Parlamentares podem ser afastados de seus cargos por ordem judicial? Analisar em
todos os níveis.
Saber sobre foro por prerrogativa de função e sua restrição pelo STF. Saber os detalhes
do tema. Saber o que fazer quando parte dos investigados não possui foro.
Renúncia ao mandato por fraude processual – saber do que se trata o tema.
Saber se os parlamentares estaduais possuem as mesmas imunidades que os
parlamentares federais ou não.
Saber sobre imunidade material e formal para vereadores. Limitações.
Tema prioritário.
• Saber sobre perda do mandato parlamentar por condenação criminal. Saber detalhes
do tema e a questão da perda automática ou não.
Estudar a questão da infidelidade partidária como motivo para a perda do cargo.
• Processo Legislativo – esse é o destaque de Poder Legislativo para concursos.
Então, estude por uma fonte doutrinária o conteúdo, não se limitando à lei seca.
Infelizmente, não temos o que esquematizar, pois a recomendação é estudar o tema
integralmente.
Chamo a atenção para os seguintes tópicos:
Iniciativa, especialmente os casos de iniciativa reservada e os vícios daí decorrentes.
Emendas em processo de iniciativa reservada. Iniciativa reservada X emenda à
constituição.
Muito, mas muito cuidado com os requisitos da iniciativa popular em todos os níveis.
Faça um estudo objetivo aqui.
Saber quem é a casa iniciadora X casa revisora.
Atenção integral ao tema veto e sanção. São cobrados muito em provas.
Espécies normativas – saber cada uma delas muito bem, mas dar maior destaque à
Lei Ordinária, à Lei Complementar, à Medida Provisória e à Emenda Constitucional. As
demais espécies ficam em segundo plano.
Sobre emenda – saber o que são, suas limitações (saber a classificação das limitações
aqui). Tratados equiparados à EC. Clausula pétrea implícita – existência? Saber muito
bem o rol de cláusulas pétreas e sobre iniciativa popular em emenda. Saber se integram
o bloco de constitucionalidade.
Leis ordinárias e leis complementares – saber as diferenças e a questão da hierarquia.
Lei delegada – saber apenas lei seca.
Medida provisória – não cai, mas sim despenca em prova.
O que não pode ser objeto de medida provisória e o que pode.
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DIA 12 - PODER EXECUTIVO.
Detalhadamente para Poder Executivo:
• O tema Poder Executivo é de importância relativa, podendo ser estudado por um
material mais resumido, com aprofundamento em temas pontuais. Foco na leitura da
CF.
• Noções introdutórias: Presidencialismo X Parlamentarismo (noções gerais).
República X Monarquia. Saibam as distinções e peculiaridades gerais dos sistemas.
• Poder executivo nos três níveis.
Saber como é feita a eleição do executivo em todos os níveis – saber quando haverá
segundo turno. Saber os requisitos de elegibilidade para os cargos do executivo.
Data da posse dos chefes de executivos eleitos: prefeito, governador e presidente.
Atribuições do executivo – focar na leitura da CF. Cuidado: atribuições do Presidente e
quais atos podem ser delegados a ministros, ao AGU e ao PGR. Vide os casos de
decreto autônomo.
Saber cada um dos casos de impedimento e vacância dos cargos do executivo – como
suprir a falta. Saber a linha sucessória e os casos de nova eleição. Saber sobre eleição
indireta.
• Ministros de Estado – função e leitura da CF. Saber a possibilidade de parlamentar
se afastar para exercer cargo de Ministro.
Afastamento de parlamentares para ocupar o posto de ministro (continua com a
imunidade?). Julgamento de Ministros que cometem crime comum e de
responsabilidade.
• Conselho de Defesa Nacional e Conselho da República - composição e atribuições
(basta ler a CF + alguns entendimentos do STF).
• Sistema de responsabilização – grande destaque do tema para fins de concurso e o
principal ponto a merecer algum aprofundamento, especialmente sob o aspecto
jurisprudencial. Saiba detalhes do tema.
Saber a diferença entre crime comum x crimes de responsabilidade.
Saber sobre imunidade penal relativa – extensão e não aplicação a governadores e
prefeitos. E imunidade penal relativa e possibilidade de investigar o presidente.
Saber todo o processo do chefe de executivo por crime comum – afastamento do cargo,
papel da Câmara dos Deputados e do STF.
Processo de impeachment também deve ser visto com atenção, especialmente em
virtude da definição pelo STF do procedimento que foi seguido no impeachment da
presidente Dilma (conhecer o julgado). Papel da Câmara e do Senado nesse processo.
Consequências da procedência do impedimento. Efeitos de eventual renúncia do cargo.
Saber a quem compete julgar governadores por crimes de responsabilidade e por
crimes comuns.
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Saber como funciona a prisão dos chefes de executivo, especialmente do presidente
da república.
Entender como funciona o foro por prerrogativa de função, e lembrar que não cabe em
ação de improbidade. Vide foro para julgamento do prefeito (em crimes estaduais,
federais e eleitorais). Vide foro dos governadores e desnecessidade de autorização da
Assembleia Legislativa para que o STJ receba denúncia contra governador.
Corréu sem foro (como fazer e quem decide sobre a separação de processos).
Restrição ao foro (novo entendimento do STF).
Foros por prerrogativa de função previsto para outras autoridades na Constituição
Estadual, como para o Defensor Geral, Chefe de Polícia e Procurador-Geral do Estado
– constitucionalidade?
Tente montar uma tabela em relação aos foros previstos na CF, pois as bancas
costumam misturar aqui para te induzir ao erro.
• O aluno deve ler os artigos 76 a 91 da CF.
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DIA 13- PODER JUDICIÁRIO
PODER JUDICIÁRIO. DIREITOS, GARANTIAS E DEVERES DA MAGISTRATURA. O
ESTATUTO DA MAGISTRATURA. ATIVIDADE CORRECIONAL. CONSELHO NACIONAL
DE JUSTIÇA. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. TRIBUNAIS REGIONAIS E JUÍZES FEDERAIS.
PODER JUDICIÁRIO. TRIBUNAIS E JUÍZES ESTADUAIS. A EMENDA CONSTITUCIONAL
N° 45.
Detalhadamente:
• Tema importante, mas muito legalista, de forma que a prioridade é ler a CF e analisar
os julgados trazidos por seu material. Leia muito a CF, especialmente nas
competências e composição dos tribunais, bem como na parte dos postulados que
deverão ser observados pelo estatuto da magistratura (EC 45 já incorporada ao texto
principal da CF).
Foco na lei + jurisprudência trazida em seu livro.
• Conceito de poder judiciário, funções típicas e atípicas e características da jurisdição.
Garantias do judiciário – saber quais são e seus conceitos.
Garantias funcionais dos magistrados – quais são e conceitos. Julgados trazidos no
livro.
• Estrutura do Judiciário e competências – focar na leitura da CF. Aqui, as bancas
costumam misturar para induzir ao erro. Leia com muita atenção, portanto. Leia os
julgados trazidos por seu manual.
Saber muito bem sobre o quinto constitucional em todos os tribunais, aliás, a forma de
composição de cada uma das Cortes é relevantíssima. Idade mínima e máxima para
ingresso na magistratura previsto em leis estaduais é constitucional?
Saber a forma de investidura dos integrantes dos Tribunais Superiores.
Aprendam muito bem as principais competências constitucionalmente previstas, tanto
da justiça estadual, como da justiça federal, pois é comum o conflito cair na prova.
Cuidado com o incidente de deslocamento de competência – saber requisitos,
pressupostos e consequências. Saber todo o procedimento.
Em competência, chamo especial atenção para a delegação previdenciária para a
justiça estadual e competência recursal. Merece destaque, ainda, o incidente de
deslocamento de competência (tema muito caro para provas de DPE- saber os
requisitos para o deslocamento de competência).
As bancas também misturam muito as competências do STF e do STJ – cuidado com
as principais, portanto. Saibam todas as competências originárias e recursais dessas
cortes. Ex: a quem cabe julgar as causas de interesse de toda a magistratura? A quem
compete homologar sentença estrangeira?
Esse tema de competência e organização dos tribunais exige memorização e leitura da
CF (não tem outro segredo).
CNJ - importantíssimo. Desde a composição até os poderes. Poder normativo e
correicional concorrente. Competência para ações contra o CNJ e CNMP. Requisitos
para ser membro do CNJ e presidência. Principais atribuições do CNJ. Conflito entre
decisão judicial e decisão do CNJ/CNMP. Saber se resoluções do CNJ/CNMP podem
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ser objeto de controle de constitucionalidade. Leiam muito a CF e os julgados trazidos
no manual.
• Precatórios – tema de baixa importância para o DPE, bastando a leitura da CF como
regra a que se acresce os julgados do STF eventualmente trazidos em seus
informativos.
Saiba ao menos: Consequências do não pagamento de precatórios. Ordem de
pagamento. Precatório x RPV. Intervenção no caso de não pagamento. Recurso
extraordinário de decisões proferidas no processamento de precatório. Juros e
correção monetária aplicáveis. Preferências no pagamento de precatórios e
fracionamento. Quais entes podem se valer da sistemática de precatórios. Esses são
os temas de maior destaque.
As ECs 113 e 114 não altera essa estratégia – foco em ler a CF seca no art. 100.
• Não esqueçam da lei de súmulas vinculantes, especialmente na forma de aprovação,
cancelamento e legitimados. Superação de precedentes. Saber se o Defensor Geral é
legitimado para a edição de súmula (e para o controle de constitucionalidade).
Leitura obrigatória de todas a súmulas vinculantes e da lei respectiva.
• Leitura dos artigos 92 a 117 da CF (leia apenas os Tribunais que, de fato, estiverem
em seu edital. Assim sendo, apenas leia a Justiça do Trabalho caso ela venha em seu
edital, idem para Justiça Militar).
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DIA 14- FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Detalhadamente para Funções Essenciais à Justiça:
• Defensoria Pública – leia a lei seca + jurisprudência sobre o tema. Saiba quem
mantém a defensoria pública, especialmente do DF. Garantias da Defensoria Pública.
Julgados sobre implementação da defensoria, inscrição na OAB são muito importantes.
Papel da Defensoria nas ações constitucionais – legitimidade para o controle de
constitucionalidade e para a edição de súmulas vinculantes?
Foro por prerrogativa de Função ao Defensor Público Geral do Estado.
Municípios podem prestar serviço de assistência jurídica à população carente?
Leia o arquivo a Constituição e o Supremo sobre a Defensoria. Procure todas as
aparições do termo defensoria pública na CF e faça a leitura dos dispositivos no
documento a Constituição e o Supremo. Saiba muito bem as emendas constitucionais
que tratam da Defensoria Pública, pois elas são muito cobradas em provas da carreira!
Estudar a autonomia da Defensoria Pública, se pode o Defensor Geral encaminhar
projeto de lei orçamentária direto para o Congresso (MS 33193 – STF e ADI 5296)
Para os demais temas foco em lei seca e no seguinte:
• Ministério Público: o mais importante é a leitura da CF, focando no seguinte: garantias
de membros e institucional, forma de ingresso na carreira e requisitos, forma de escolha
dos procuradores-gerais, papel do MP no controle de constitucionalidade. Saber se o
MP dos Estados pode atuar nos tribunais superiores. Irrecusabilidade do arquivamento
solicitado pelo procurador-geral.
Saber sobre poderes investigatórios e sobre o princípio do promotor natural. Teoria dos
poderes implícitos. Membro do MP pode exercer cargo fora da instituição?
Tente decorar os artigos da CF afetos ao MP – inclusive os que trazem as atribuições.
• CNMP e poder de correição. Ações ordinárias e constitucionais contra o CNJ e CNMP
(competência). Composição do CNMP e poderes. Leia muito bem os artigos sobre o
tema, pois, via de regra, se cobra a sua literalidade.
• Advocacia Pública: o mais importante é ler a CF e os julgados correlatos.
Funções da Advocacia Pública, especialmente no controle de constitucionalidade.
Julgados referentes à forma de escolha dos Procuradores-Gerais. Possibilidade de
existir mais de um órgão de representação judicial no âmbito estadual.
Consultoria jurídica – responsabilidade do parecerista.
• Advocacia – ler a CF + entendimentos do STF quanto ao Estatuto da OAB. Foco na
jurisprudência.
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DIAS 16, 17 e 18 - TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS – PRIORIDADE PARA DPE.
DIREITOS FUNDAMENTAIS. TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS. DIREITOS
SOCIAIS E COLETIVOS. AÇÕES CONSTITUCIONAIS. DIREITOS FUNDAMENTAIS.
DIREITOS FUNDAMENTAIS COLETIVOS. DIREITOS DE CIDADANIA. DIREITO DE
SUFRÁGIO (ESTUDAR NO DIA DE ELEITORAL). PLEBISCITO, REFERENDO E
INICIATIVA POPULAR. GARANTIAS FUNDAMENTAIS. MANDADO DE INJUNÇÃO.
Detalhadamente:
• Direitos e garantias fundamentais – tema cobrado em todas as provas de DPE, então
atenção redobrada.
Conceito e diferenças/semelhanças com direitos humanos.
Fundamentos filosóficos e históricos (visão jusnaturalista e contratualista). Dignidade
da pessoa humana e virada kantiana.
Relativismo X Universalismo.
Evolução histórica dos direitos humanos, especialmente a teoria das gerações. Saber
muito bem esse tema, inclusive com certo aprofundamento doutrinário. Saibam os
principais marcos da afirmação histórica dos direitos humanos.
Alocação dos direitos humanos no texto constitucional.
Características dos direitos fundamentais e princípios que norteiam sua aplicação.
Colisão de direitos fundamentais. Ponderação e máxima efetividade.
Saiba muito bem sobre eficácia horizontal (saber escrever sobre) e eficácia diagonal
(saber escrever sobre). Saber sobre eficácia objetiva e irradiante dos direitos
fundamentais. Tema relevantíssimo.
Titulares dos direitos fundamentais – questão do estrangeiro é a pegadinha de prova.
Hierarquia dos tratados que versem sobre direitos humanos (e dos que não versem
sobre esse tema). Processo de internalização de um tratado também merece atenção.
Bloco de constitucionalidade. Saber sobre o entendimento do STF sobre a hierarquia
dos tratados internacionais de DH que o Brasil é signatário, bem como a divergência
doutrinária sobre o tema. O que é “teoria do trapézio”? Efeitos do Pacto de San José
sobre o ordenamento brasileiro, especialmente no que tange à prisão civil por dívida.
Identificar quais tratados foram incorporados no ordenamento jurídico nacional com
status de EC (até agora, o Tratado de Marraqueche e a Convenção Internacional sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo).
• Sobre os direitos fundamentais em espécie – o grande destaque é conhecer a
literalidade da previsão normativa da CF (ler muito os artigos 5º a 11, mas
especialmente o art. 5º).
Leia com muita atenção, focando na literalidade do artigo, pois é muito comum as
bancas alterarem os conceitos ou mudarem apenas a literalidade do que nele consta.
Cuidado, ainda, com todos os julgados que seu livro trouxer. Dificilmente a prova cobra
algo diferente de lei seca + julgados que seu livro de constitucional trouxer.
Cuidado, especialmente, com grandes julgamentos do STF e aqui citamos alguns:
cotas raciais, direito ao aborto, concessão de medicamentos na via judicial, liberdade
de expressão, intimidade e vida privada, marcha da maconha, feto anencefálico,
proselitismo religioso e hate speech, implementação do mínimo existencial em matéria
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• Atenção para os remédios constitucionais (não estudem os que já forem ser lidos em
outras matérias). Saber a diferença entre direito e garantia e quais são os remédios
constitucionais.
Saiba cada um dos remédios constitucionais – regramento constitucional + todos os
julgados citados em seu material.
Em constitucional, priorize mandado de segurança (saber todos os detalhes) +
mandado de injunção (efeitos do mandado de injunção. Ex. no direito de greve de
servidores públicos – tema recorrente em primeira e segunda fases).
• Leitura dos direitos sociais previstos na CF, bem como da teoria da reserva do
possível e proibição de retrocesso. Implementação de direitos sociais.
Saiba o histórico dos direitos sociais e sua implementação.
Foco em direito à saúde, à educação e nos direitos dos trabalhadores (para o art. 6º, o
mais importante é ler a CF). Aprofunde mesmo em judicialização da saúde e da
educação x reserva do possível (vide a questão da obrigação em fornecer medicação
experimental).
Saber sobre homeschooling – conceito e cabimento no Brasil.
Saber sobre o ensino religioso confessional. Saber sobre cobrança de taxas em
Universidades Públicas.
Saber as idades em que a educação é obrigatória.
Saber os recursos obrigatórios vinculados à saúde e à educação.
Saber como cada ente federado cumpre suas obrigações com saúde e educação.
Aqui, temos que estudar com maior profundidade o direito à educação e o direito à
saúde, inclusive estudando o julgamento dos Res 566.471 e 657.718. Ver voto do Min.
Barroso. Saber sobre requisitos para a concessão judicial de medicamentos não
previstos pelo SUS.
Saber sobre a proibição de retrocesso e se é admitida pelo STF.
Renda básica familiar – o que é, e natureza da norma quanto a eficácia.
No mais, leia a CF + os julgados indicados em seu livro. Saber o regramento
constitucional é o mais importante.
COVID-19. Lei nº 14.198/2021 (prevê que os pacientes internados em serviços de
saúde e que estejam impossibilitados de receber visitas terão direito a videochamadas).
Lei nº 14.126/2021 (classifica a visão monocular como deficiência sensorial, do tipo
visual).
• Nacionalidade – é um tema recorrente, porém muito tranquilo de gabaritar lendo a CF
seca.
Saber a diferença entre povo e nação.
Saber os critérios de aquisição da nacionalidade e quais foram adotados no Brasil.
Saber sobre nacionalidade originária x adquirida.
Saber todos os casos de brasileiros natos, especialmente a nacionalidade potestativa.
Saber todos os casos previstos na CF de naturalização (atenção com os requisitos).
Saber sobre o estatuto da igualdade entre Brasil e Portugal.
Chamo a atenção para os cargos privativos de brasileiro nato, e a distinção que a CF
faz entre natos e naturalizados.
Foco com os casos de perda da nacionalidade – saber os casos, mormente a questão
da aquisição do green card.
Atente-se, ainda, para extradição, expulsão e deportação.
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Deve o aluno se atentar à revogação do estatuto do estrangeiro, e ao novo regramento
do tema na lei de migração (Lei 13.445/2017). Nessa lei, é importante que alunos que
pleiteiam cargos estaduais saibam, ao menos, os seguintes artigos: 1 ao 4, 23 a 37
(atenção para o asilo e para o apátrida), 46 a 62 (especialmente a repatriação, expulsão
e deportação), 63 a 76 (nacionalidade e naturalização), 77 a 80 (situação do emigrante
e seus direitos), medidas de cooperação, especialmente a extradição (art. 81 a 105).
Desses temas, destaco a deportação, expulsão, extradição e demais atos de
cooperação.
Foco: leitura da CF (muitas vezes) + julgados trazidos em seu livro.
• Quanto aos direitos políticos:
Democracia direta e indireta. Casos de participação popular no Brasil.
Capacidade eleitoral ativa – saber o que é e quem possui a capacidade eleitoral ativa.
Capacidade eleitoral passiva - Saber todos os requisitos constitucionais de elegibilidade
e as causas de inelegibilidade (atenção para a reflexa). Saber as idades mínimas.
Desincompatibilização, prefeito itinerante, lei que altera o processo eleitoral são alguns
julgados relevantes do STF. Questão da capacidade eleitoral de militares e analfabetos.
Foco mesmo nos julgados referentes a inelegibilidades.
Constitucionalidade da lei da ficha limpa.
Saber quando o voto é obrigatório e quando é facultativo.
Saber os casos de perda e de suspensão dos direitos políticos – diferencie quais os
casos de perda e quais os casos de suspensão. Suspensão dos direitos políticos e
condenação a pena restritiva de direitos.
Possibilidade de consultas populares sobre questões locais – requisitos para que
ocorra. Não utilização de propaganda gratuita para as consultas populares. Relacione
o tema com todas as formas de consulta popular e exercício da democracia direta.
Foco na leitura da CF + julgados trazidos em seu livro.
Partidos Políticos – o mais importante é ler a CF + os julgados trazidos no livro. Cito
os seguintes julgados, por exemplo: candidatura nata, verticalização das coligações,
fidelidade partidária, prefeito itinerante, financiamento privado de campanhas eleitorais
(empresas), dentre outros. Novo regramento da infidelidade partidária – perda do cargo
e casos de manutenção. Fidelidade partidária e distribuição de recursos do fundo
partidário.
• Atenção – para Defensoria Pública é recomendado uma obra mais substancial para
direitos fundamentais, de forma que sugerimos a obra de Gilmar Mendes e Paulo Gonet
– Curso de Direito Constitucional.
Essa observação se aplica apenas para direitos fundamentais nos pontos teoria geral
e direitos fundamentais. Direitos sociais, de nacionalidade e partidos políticos podem
usar o livro geral indicado como regra (esses temas citados por último caem mais na
lei seca mesmo).
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DIAS 19 E 20- TEMAS FALTANTES - SUGERIMOS DECORAR A CONSTITUIÇÃO NESSES
TEMAS, ALÉM DE LER UMA OBRA RESUMIDA
PRINCÍPIOS DE DEFESA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ORDEM ECONÔMICA E
FINANCEIRA. ORÇAMENTO. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E FINANÇAS
PÚBLICAS. ORDEM SOCIAL. EDUCAÇÃO E CULTURA. CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
COMUNICAÇÃO SOCIAL. FAMÍLIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE E IDOSO. DIREITO À
PROTEÇÃO ESPECIAL. ÍNDIOS.
Detalhadamente para Ordem Social:
• A estratégia aqui é a mais simples possível: leitura incansável da CF + leitura dos
julgados citados em seu livro. CF + julgados é estratégia certeira!
Decorem a CF nessa parte. Lembrem-se que as provas estão cobrando questões cada
vez mais ao final da Constituição (educação, assistência social, indígenas,
comunicação social, cultura). O mais importante é saber a literalidade dos dispositivos
constitucionais, e aqui reiteramos a obrigatoriedade do futuro aprovado de ler muito a
CF.
• Alguns temas que são mais recorrentes em provas:
Saber os conceitos de desaposentação e reaposentação – admissibilidade?
Idade em que a educação se torna obrigatória.
Justiça desportiva e princípio da inafastabilidade.
Propriedade de empresas jornalísticas de rádio e televisão.
Saber o que se entende por cota de tela.
Classificação indicativa de programas televisivos.
Fundamentos da inconstitucionalidade da lei de imprensa.
Saber absolutamente tudo e todos os julgados trazidos em seu material sobre meio
ambiente. Tema prioritário – focar no aspecto constitucional hoje e nos julgados do STF
trazidos em seu material de constitucional (rodeios, vaquejada, prática cruéis contra
animais, utilização em cultos religiosos, importação de pneus usados, vedação ao uso
do amianto.
União entre pessoas do mesmo sexo. Transexualidade e alteração do nome. Direito ao
nome social, criminalização da homofobia, adoção por casal homoafetivo, direitos dos
idosos, especialmente o passe livre, questão indígena (ler a CF + julgados).
Sobre demarcação de terras indígenas – saber sobre tradicionalidade e marco
temporal. Aprofunde no tema indígena somente para a área federal. Para a área
estadual, basta saber o básico.
Muito cuidado com temas de interesse social, pois isso reflete diretamente na atuação
da Defensoria Pública.
Temas muito abordados em Defensoria: educação, cultura, índios e meio
ambiente. Leiam com ainda mais atenção os artigos finais da CF que tratam
desses temas.
• Ordem econômica– para concursos estaduais, basta ler a CF + julgados trazidos em
seus livros. Não se preocupem em aprofundar no tema. A prioridade é ler a CF, pois as
principais questões são extraídas do texto constitucional.
Saber os fundamentos da ordem econômica.
Aqui, chamamos a atenção para reforma agrária – veja muito bem o regramento
constitucional do tema.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Trata-se de matéria cobrada de maneira pouco aprofundada em DPE, então uma aula de
cursinho ou um PDF bom será suficiente. Não surerimos um manual muito extenso, pois para
DPE costuma ser desnecessio.
Como não temos uma lei só dessa matéria (um código), o ideal é que a doutrina/PDF seja sua
principal fonte de estudo, pois os artigos mais importantes serão trazidos nesse material,
assim como os julgados. O aluno economiza tempo focando mais na doutrina/PDF do que
ficar tentando ler várias leis esparsas e, muitas delas, de baixa cobrança.
São temas que costumam ser cobrados com mais frequência em DPE: atos administrativos,
servidores públicos, responsabilidade civil do Estado, remédios constitucionais (controle da
Administração), intervenção do Estado na propriedade e improbidade administrativa.
Entretanto, é bom que se diga, as bancas não seguem um padrão (a prova muda muito quando
é feita pela FCC ou pelo CEBRASPE, por exemplo), mas em todo caso as questões costumam
ser mais simples.
DIA 01- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Detalhadamente:
• Noções Introdutórias – esse tema não é muito importante, e tem baixa incidência.
Saber, ao menos, o conceito de direito administrativo, sistema inglês e sistema francês
de controle da atuação administrativa (bem como qual sistema foi adotado no Brasil).
Ver ainda: Os diferentes critérios adotados para a conceituação do direito administrativo
(prioridade desse tópico).
• Assuntos de pouca importância para concursos: Fontes do direito administrativo:
doutrina e jurisprudência na formação do direito administrativo. Lei formal.
Regulamentos administrativos, estatutos e regimentos;; instruções;; princípios gerais;;
tratados internacionais;; costume. Apenas cuidado com os decretos autônomos.
Também não são muito importantes: Direito administrativo como direito público, objeto
do direito administrativo, distinção da atividade administrativa e sua relação com as
outras atividades.
• Regime jurídico-administrativo – entender bem, pois esses conceitos são
importantes, especialmente para que vocês entendam o caráter público desse ramo do
direito, e sua implicação na supremacia do interesse público, por exemplo.
Saber sobre a supremacia e a indisponibilidade do interesse público. Relação entre
interesse público x privado. Consequências da supremacia e indisponibilidade do
interesse público.
Princípios de direito administrativo – esse tema é doutrinário e muito importante para
sua prova – foco em conceitos + jurisprudência indicada em seu material.
Distinção entre interesse público primário e secundário.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIA 02- 3. PODER DE POLÍCIA. LIMITES E FUNDAMENTOS. ADOÇÃO DE MECANISMOS
CONSENSUAIS NO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. TERMOS DE AJUSTE DE
CONDUTA ADMINISTRATIVOS. TERMOS SUBSTITUTIVOS DE SANÇÃO. LIMITES À
DELEGABILIDADE DO PODER DE POLÍCIA.
Detalhadamente:
• Poderes e deveres Administrativos - saber sobre o regime de prerrogativas e
sujeições. Fundamento.
Apenas noções gerais de deveres (tema que se relaciona diretamente aos princípios,
de forma que, conhecendo os princípios, conhece-se também os deveres) - leitura
rápida, portanto.
Saber o conceito de “poder-dever” (Celso Antônio Bandeira de Mello)
Poderes – tema de suma importância.
Atenção redobrada com “poder vinculado e poder discricionário” (o aluno deve
entender bem discricionariedade e vinculação e saber discorrer sobre). Em
discricionariedade, deve se ater aos conceitos jurídicos indeterminados,
discricionariedade técnica, bem como aos limites da discricionariedade (ou seja, quais
elementos são sempre vinculados e onde reside a discricionariedade do administrador).
Diferenças no controle judicial dos atos discricionários e nos atos vinculados. Controle
de proporcionalidade relacionado ao poder discricionário. Saber sobre a motivação nos
atos discricionários (se é exigida motivação ou não) e teoria dos motivos determinantes.
Poder hierárquico - saber o conceito e as decorrências da hierarquia (avocação e
poder sancionatório, por exemplo).
Poder disciplinar - conceito e natureza discricionária ou vinculada.
Poder regulamentar - atenção para as espécies de decreto e os casos em que se
admite decreto autônomo. Exorbitância no poder regulamentar (o que fazer). Poder
regulamentar das agências reguladoras (o que tem de especial).
Poder de Polícia - tema mais importante de poderes, sendo integralmente importante.
Conceito de poder de polícia e distinção com o serviço público (atividade positiva ou
negativa?), polícia preventiva X repressiva, sanções aplicáveis (atenção para
demolição de residência X autorização judicial), autoexecutoriedade das decisões
(limites), ciclo de polícia (tema recorrente em provas), delegação do poder de polícia (e
sua impossibilidade de delegação para particulares) X delegação de atividades
materiais de polícia (possibilidade de delegação a particulares), atributos do poder de
polícia (dominar – foco para autoexecutoriedade). Delegação do poder de polícia para
entidades privada e entidades da administração indireta (pública e privada) – quais são
os limites? É possível delegar poder de polícia para empresa pública e sociedade de
economia mista: requisitos.
Para terminar o dia, veja abuso de poder, com destaque para suas modalidades:
excesso de poder e desvio de finalidade.
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Autarquia - as características e forma de criação, tutela ou controle finalístico (recurso
hierárquico impróprio), regime de pessoal, imunidades (especialmente a recíproca).
Saber as prerrogativas de uma autarquia (imunidade tributária e sua extensão é sempre
cobrado).
Agências reguladoras - deve o aluno se ater aos conceitos, finalidades (porque
surgiram e se, de fato, são novidades no direito brasileiro) e tudo, absolutamente tudo
que as torna especial (nomeação de dirigentes, quarentena de saída, poder normativo,
licitação sob a modalidade consulta etc.). Foco, portanto, nas distinções entre
autarquias comuns e agências reguladoras.
Teoria da captura – saber ao menos o conceito.
Agências executivas – saibam o que é, como se qualificam (natureza temporária ou
definitiva da qualificação). Saber o que é contrato de desempenho.
Fundações - natureza pública X natureza privada (importância da distinção no regime
jurídico). Forma de criação. Atuação do Ministério Público no zelo das fundações
públicas (necessidade?). Saber quais os requisitos para que uma fundação se submeta
ao regime público e quando se submeterá ao regime privado.
Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista - distinções entre ambas (todas),
prestação de serviço público X atividade econômica (diferença de regime jurídico).
Imunidade recíproca X impossibilidade de privilégios não extensíveis ao setor privado.
Imunidade recíproca para os Correios (extensão), responsabilidade civil (distinguir os
casos de serviço público X atividade econômica), licitação e concurso público em tais
entes. Regime de pessoal (estabilidade e despedida imotivada). Cabimento de
mandado de segurança contra ato de seus dirigentes (saber quando). Regime de seus
bens (penhoráveis ou não?), não sujeição em nenhum caso à falência (atenção aqui).
Saber se empresa pública e sociedade de economia mista podem se beneficiar do
regime de precatório. Necessidade de autorização legal para venda de empresas
públicas e suas subsidiárias. Submissão ao Tribunal de Contas.
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Certifique-se de que sabe os
seguintes temas (destaque para quando a banca for o CEBRASPE):
Se devem ou não fazer licitação.
Se devem ou não fazer concurso e seu regime de pessoal.
Se estão ou não sujeitas à falência.
Se podem ou não se valer do sistema de precatórios – quais podem e quais não podem.
Se podem ou não receber delegação para exercício de poder de polícia – requisitos.
Se possuem ou não imunidade recíproca – requisitos para possuírem, se for o caso.
Regime de bens – se seus bens estão sujeitos a usucapião (quais não estão
especialmente).
Submissão ao Tribunal de Contas.
Criação e extinção de empresas públicas e sociedade de economia mista – criação e
extinção de suas subsidiarias (autorização legal – paralelismo de formas, por exemplo).
Foro competente e quais prerrogativas de Fazenda Pública esses entes possuem.
• Conselhos profissionais – saber o que é, seus poderes, mormente o poder de polícia.
Natureza das anuidades. Natureza jurídica da OAB. Inadimplemento das anuidades e
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DIA 05- CONSÓRCIOS PÚBLICOS. NATUREZA JURÍDICA, REQUISITOS E
PROCEDIMENTO DE FORMAÇÃO E EXTINÇÃO. CONTRATOS DE PROGRAMA.
CONTRATOS DE RATEIO E TERCEIRO SETOR
Detalhadamente:
• Consórcios públicos - tema de incidência baixa em DPE, de forma que
recomendamos focar na leitura da lei 11.107/2005.
Saibam o conceito e finalidade do instituto, forma de criação, natureza jurídica (pública
ou privada) regime de pessoal (celetista ou estatutário), hipóteses de celebração de
licitação com dispensa, distinção entre consórcio e convênio. Conceito de contrato de
rateio e contrato de programa.
Sugestão - o mais importante mesmo é ler a lei.
• Terceiro setor – tema que vem ganhando destaque. Não há leis, bastando doutrina.
Saibam a classificação dos setores.
Saibam o contexto da criação desses entes do terceiro setor e o conceito de atividade
paraestatal.
Serviços sociais autônomos - conceito, forma de criação e personalidade. Regime
de bens e recursos que recebe. Prestação de contas ao TCU. Regime de pessoal.
Entidades de apoio - conceito e em que áreas atua. Forma de contrato que celebra
com a Administração Pública.
Organizações Sociais - conceito e forma de qualificação (contrato de gestão) e
desqualificação. Benefícios de se qualificar com OS. Benefícios em licitações.
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - finalidade e forma de
qualificação (termo de parceria). Entes que podem e que não podem se qualificar.
Áreas de atuação. Benefícios e deveres decorrentes da qualificação.
Todas as distinções e semelhanças com a OS (atenção aqui).
Julgamento importante: http://www.conjur.com.br/2015-jun-23/stf-definiu-elementos-
indispensaveis-legalidade-oss
Organizações da Sociedade civil - tenham noções básicas da Lei 13.019 – saber os
principais conceitos, os principais atos celebrados com o poder público e forma de
controle (mormente os relatórios). Para o tema organizações da sociedade civil
dificilmente será cobrado algo que não lei seca.
O tema terceiro setor é de baixa incidência em provas de DPEs, sendo o tema mais
cobrado a lei de consórcios nesse dia.
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Saber o que se entende por estágio probatório – período. Exoneração no estágio
probatório.
Greve no serviço público e greve para as carreiras policiais. Limites ao direito de greve
e efeitos do mandado de injunção. Greve em serviços essenciais.
Provimento – saber os casos de provimento originário e derivado (cuidado para não
confundir conceitos de reintegração, reversão, readaptação – as bancas costumam
misturar os conceitos). Provimento em cargo diverso do concurso feito.
Casos de acumulação constitucional permitida - saber todos os casos, pois o tema
é prioritário. Saber os requisitos para a cumulação lícita. Cumulação de cargos cuja
jornada supere 60h semanais. Cumulação lícita de cargos e teto remuneratório.
Entender como funciona o sistema de vencimentos e subsídio – diferenças. Quem
recebe por subsídios e teto remuneratório. Verbas que podem ser pagas acima do teto.
Concessão de aumento de remuneração por decisão judicial. Revisão geral anual e
sua não realização (haverá direito a indenização nesse caso)?
Atenção: recebimento indevido de remuneração por servidor – saber quando há e
quando não há o dever de restituir ao Erário e saber se a devolução pode ser feita com
desconto em folha (se esse desconto exige contraditório?). Saber quando se tem
recebimento de boa-fé e de má-fé e a repercussão da distinção na devolução ou não.
Prazo de prescrição para a ação de devolução.
Direitos do servidor público contratado irregularmente. Possui direitos trabalhistas e
FGTS?
Subsídio mensal para ex-ocupantes de cargos políticos. Constitucionalidade? Décimo
terceiro salário para prefeitos e vereadores – possibilidade?
Limites do teto constitucional. Aposentadoria e pensão, somadas, podem ultrapassar o
teto? Aposentadoria e remuneração por cargo em comissão podem? Focar muito bem
no tema teto constitucional remuneratório.
Foco nos afastamentos para exercício de mandato eletivo – entender a sistemática
de cumulação ou não de atividades.
Ou seja, muita atenção com todo esse regramento geral de servidores, pois é um tema
de incidência redobrada.
Todo regramento constitucional de servidores é prioritário.
• Saber quem são os servidores temporários - casos e requisitos para contratação.
Necessidade temporária x atividade temporária. Competência para a resolução das
demandas judiciais envolvendo temporários. Direitos dos servidores temporários,
especialmente décimo terceiro.
• Saber quem segue o regime celetista - despedida motivada ou imotivada de
empregados públicos. Competência para a resolução das demandas judiciais
envolvendo celetistas. Justiça competente para julgar pedido de aposentadoria de
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Previdência complementar também merece muita atenção (previdência complementar
pública) – adesão facultativa e limitação ao teto do RGPS.
Lei estadual de servidores – leitura dispensada.
Regime Local de Previdência: leitura dispensada.
Não tenho dúvidas de que, para regime previdenciário do servidor, o mais importante
é a leitura da CF seca.
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importantes são autorização, permissão, licença e parecer. Em parecer, aprenda as
espécies de pareceres, bem como saber tudo sobre a responsabilidade do parecerista.
Revogação, anulação e mérito do ato (e o controle judicial). Distinções. Vide quais
atos não admitem revogação. Controle do Poder Judiciário do mérito do ato
administrativo (limites). Sempre são cobradas questões de extinção do ato, razão pela
qual não se admite que o aluno erre nada sobre anulação X revogação. Poder
Judiciário, a depender do caso, pode anular ato administrativo, mas nunca pode
revogar. Saibam muito bem os efeitos da nulidade e da revogação. Saber o que é a
cassação do ato administrativo e quando aplicável.
Tema de prova discursiva: extinção do ato administrativo e convalidação, logo,
aprofunde um pouco mais aqui.
Lei a ser lida: Lei 9.784. A prioridade para o tema atos administrativos é, entretanto,
doutrina.
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DIAS 10 e 11- LICITAÇÕES PÚBLICAS
LICITAÇÃO. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. INEXIGIBILIDADE E DISPENSA.
MODALIDADES. PREGÃO. REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO. TIPOS DE
LICITAÇÃO. FASES DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.
Atenção:
• A lei 8.666/93, lei 10.520/2002 e lei 12.462/2011 foram revogadas, mas permanecem
em vigor por mais 02 anos, salvo no que tange à parte criminal da lei 8.666/93, que já
está revogada, sendo substituída por novos crimes inseridos no Código Penal.
Assim, pelos próximos 02 anos, as bancas estão autorizadas a cobrar as seguintes leis
em concursos públicos:
Lei 8.666/93 (até o artigo 85), lei 10.520/2002 e lei 12.462/2011 e Nova lei de Licitações
e Contratos.
Fique atento a seu edital:
a- se houver previsão apenas do tema licitação – todas as 4 leis podem ser cobradas;;
b- se a banca for mais cuidadosa, indicará quais leis irá cobrar, caso em que você
estudará apenas as leis indicadas no edital (é o que se espera).
De qualquer modo, nos primeiros anos de vigência da nova lei de licitações, o mais
importante é: (i) focar em uma análise comparativa da nova lei para com as leis
anteriores;; (ii) dar ampla prioridade aos novos institutos, como as novas modalidades
de licitação e novas formas de julgamento;; (iii) priorizar lei seca e os conceitos básicos
da matéria.
O que mais chama a atenção da banca? As novidades e o que mudou. A melhor
estratégia, especialmente para primeira fase, é focar em lei seca, então, nossa
primordial recomendação é: leia a lei focando no que ela tem de novo e de diferente.
O tema licitação, para DPE, não é de suma importância, de forma que a leitura da lei é
suficiente para acerto de 80% das questões (ou mais).
DICA DOS NOSSOS PROFESSORES – A ESSA ALTURA LERÍAMOS APENAS A
LEI NOVA, FOCANDO NAS COMPARAÇÕES. ESTUDARÍAMOS, AINDA,
JURISRUDÊNCIA DOS CRIMES ANTIGOS (JURISPRUDÊNCIA CRIMINAL
FORMADA NA VIGÊNCIA DA LEI ANTERIOR)
Detalhadamente para licitações:
• Licitações –Muito da doutrina é reprodução legal, então, a melhor estratégia é usar
seu manual para os conceitos básicos e lei seca para o aspecto mais procedimental
das licitações.
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Saber os princípios que norteiam a licitação (e seus desdobramentos, especialmente o
da igualdade. Vejam, já aqui, as vantagens conferidas às micro e pequenas empresas).
Saibam quem tem o dever de licitar – questão envolvendo empresa pública, sociedade
de economia mista e serviços sociais autônomos.
Vejam todos os casos de dispensa e inexigibilidade de licitação (entendam como
funciona essa sistemática). Emergência fabricada (o que fazer). Esse é o tema mais
recorrente de licitações em concursos. Saiba tudo, absolutamente tudo, de dispensa e
inexigibilidade (inclusive os reflexos na probidade administrativa). Saber o que se
entende por licitação fracassada e licitação deserta.
Estudem os tipos e modalidades de licitação (é muito comum a prova inverter os
termos, ex. listar várias modalidades de licitação e chamá-las de “tipo” de licitação).
Saiba o que é licitação na modalidade consulta. Estudem as semelhanças e diferenças
entre os diversos tipos e modalidades de licitação. Sugerimos montar uma tabela
comparativa entre os diversos tipos e modalidades de licitação para facilitar a revisão
futura. Ex. Vejam o intervalo mínimo em cada modalidade licitatória.
Compare as modalidades de licitação e suas regras. Saber o caso de incidência de
cada uma delas é muito importante. Saibam as peculiaridades de cada modalidade: Ex.
convite exige o intervalo mínimo de 08 dias úteis, pregão somente para bens e serviços
comuns.
Para as regras burocráticas e procedimentais de trâmite da licitação – lei seca é o mais
importante, devendo vocês saberem as fases de cada uma das licitações, dando
destaque sempre que alguma modalidade possuir fases invertidas.
Publicidade exigida pela lei de licitações em cada uma das modalidades.
Saibam as peculiaridades do pregão. Saiba tudo que o pregão tem de especial.
Regras específicas para a alienação de bens públicos – modalidade licitatória – tema
recorrente.
Licitação internacional e modalidade a ser seguida.
Decreto 9.412/2018, que atualizou os valores previstos no art. 23 da Lei de Licitações
– saber os novos valores e o que é deslegalização. Possibilidade de atualização de lei
por decreto?
Registro de preços, lembre-se desse instituto (carona também) – entendam mesmo
como funciona. Saber o que se entende por licitação carona.
Revogação e anulação, hipóteses e efeitos.
Saibam o que é relicitação (informações bem completas aqui:
http://www.dizerodireito.com.br/2017/06/a-lei-134482017-e-o-instituto-da.html)
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Saber sobre o regime diferenciado de contratações – casos de aplicação dessa lei, bem
como suas peculiaridades, como contratação integrada.
Leis de referência: lei 8.666, lei de pregão e Lei nº 12.462 – sugerimos ao menos uma
leitura integral. Após, apenas releitura de suas anotações.
O foco deve ser nos conceitos básicos, na leitura das leis, bem como em exercícios
para fixar o que mais cai.
Cuidado com as fraudes em licitações – tema recorrente em primeira e segunda fase
de MPs. Exemplo é a emergência fabricada, a fuga do processo licitatório mediante
fracionamento, a dispensa indevida etc.
Detalhadamente para a nova lei de licitações (Lei 14.133/2021):
• A nova lei de licitações, nos primeiros anos de sua vigência, será cobrada em sua
forma literal, ou seja, a prioridade para concurso será ler os dispositivos legais. Foco
na lei seca, portanto, essa é a nossa principal orientação.
Vislumbramos, de pronto, os seguintes pontos que serão de cobrança mais frequentes:
a- Âmbito de incidência da nova lei – destaque para compras por repartições
públicas situadas no exterior e compras com recursos recebidos de agências oficiais
estrangeiras. Saber sobre a aplicação da lei a empresas públicas e sociedades de
economia mista. Aplicação para a Petrobras. Casos de inaplicabilidade da lei.
Aplicação da lei para Estados e Municípios e aos Poderes Legislativos e Judiciários
(funções administrativas x funções típicas).
A questão das compras feitas com recursos obtidos por meio de agências
estrangeiras de fomento será muito abordada.
Cuidado com o art. 2º, casos de aplicabilidade da lei, as bancas certamente
trabalharão nesse dispositivo nas provas. Por exemplo: o termo “inclusive por
encomenda” será substituído por “salvo por encomenda”.
Muito cuidado com os benefícios concedidos a microempresas e empresas de
pequeno porte em licitações e contratos. Sugerimos a leitura do art. 42 a 49 da Lei
Complementar 123/2006 nesse momento. Saber a questão dos limites para fazer
jus aos benefícios de microempresa e empresa de pequeno porte (grande
novidade).
b- Princípios – basta a leitura seca. Chama-se a atenção para o princípio da
segregação de funções, que não era referido pela doutrina.
c- Novas definições – foco nas novidades, como: bens e serviços especiais, serviços
intelectuais, notória especialização, obras e serviços especiais e comuns, obras de
grande vulto, projeto completo, matriz de risco, tipos de empreitada, contratação
integrada e semi-integrada, fornecimento e prestação de serviço associado.
Cuidado com a distinção entre Administração e Administração Pública.
Saber quem é equiparado a licitante – novidade.
Conceito de compra imediata.
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Conceito de bens e serviços comuns é muito importante x bens e serviços especiais.
Conceito de serviço técnico especializado de natureza intelectual: questão dos
serviços advocatícios.
Conceito de obra e serviço de grande vulto – importantíssimo.
Distinção entre estudo técnico preliminar X termo de referência X anteprojeto X
projeto básico X memorial descritivo X projeto executivo.
Conceito de matriz de risco – conceito novo e que tende a ser cobrado. Como o
conceito reflete nas obrigações de meio e de resultado.
Já na definição, atentem aos conceitos de concorrência, convite, concurso, leilão,
pregão, diálogo competitivo, sistema de registro de preços e ata de registro de
preços. Conceito de contrato de eficiência. Já memorize os critérios de julgamento
em cada uma dessas licitações. Veja, por exemplo, que o pregão passa a admitir
julgamento por maior desconto (e não apenas menor preço).
Diferença entre sobrepreço e superfaturamento.
Diferença entre repactuação e reajuste.
Entenda o conceito de agente de contratação.
Dica final: Muitas dessas definições serão aproveitadas em provas discursivas em
geral, como conceito de órgão, entidade, Administração Pública etc.
Esse artigo 6º será, certamente, um dos mais cobrados em provas.
d- Agentes públicos – vide casos de contratação complexa. Assessoramento
particular na licitação. Condutas vedadas aos agentes públicos – grande chance de
incidência. Vedação à participação da licitação.
No art. 7º, inciso I atenção ao termo “preferencialmente”. Vide ainda o inciso III
relacionando com o nepotismo. Aplicação do princípio da segregação de funções.
Agente de contratação x comissão de contratação. Responsabilidade dos
integrantes da comissão de contratação.
Regulamentação no art. 10 do tema defesa de autoridades pela Advocacia Pública.
Vide os requisitos para ter a defesa patrocinada.
e- Processo licitatório – objetivos do processo licitatório, publicidade da licitação
(casos de sigilo e de publicidade diferida – esses vão cair muito), casos de
impedimento à participação da licitação, admissibilidade de consórcios de empresas
(responsabilidade solidária das empresas consorciadas), participação de
cooperativas.
Vide a questão dos vícios formais que não prejudicam a proposta e o contrato.
Prática de atos eletrônicos na licitação de maneira preferencial. Licitação
preferencialmente eletrônica e quando for presencial deve ser gravada.
Saber quando se decretara o sigilo na licitação e quando a publicidade será diferida.
Quando o orçamento pode ter publicidade diferida.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
A questão da participação por meio de consórcios será bastante cobrada.
Responsabilidade solidária das empresas consorciadas. Vide o acréscimo de
percentuais para consórsios na habilitação econômica.
f- Muito cuidado com as novas fases da licitação – comparar com o regime
anterior. Vejam que a habilitação, agora, ocorre depois do julgamento e essa é uma
mudança significativa. A habilitação até pode ser adiantada, mas essa agora é a
exceção.
Monte uma linha do tempo com as fases do processo licitatório e com os principais
atos de cada fase.
Forma prioritária eletrônica da licitação – saber os casos em que poderá ser
presencial (esses casos é que estarão em provas).
Fase preparatória – basicamente, só ler a lei. Atentar para a possibilidade de
audiência pública, saber o que é a matriz de alocação de risco (quando será
obrigatório – o ‘obrigatoriamente’ da lei será muito cobrado em provas), casos em
que o orçamento da obra será sigiloso, conteúdo do edital (especialmente o índice
de reajuste – quando será obrigatório).
Casos em que se estabelece margem de preferência.
Outra novidade é a solicitação de estudos à iniciativa privada – basta ler a lei.
g- Modalidades de licitação – focar na novidade, que é o diálogo competitivo. Todas
as modalidades são importantes, especialmente saber quando se aplica cada uma
delas. Criação e combinação de modalidades de licitação.
Foco em entender muito bem os casos em que cada modalidade será utilizada. Mais
prioridade em saber ainda quando uma modalidade não poderá ser utilizada.
Exemplo: não se aplica o pregão diante de serviços técnicos especializados de
natureza intelectual.
Pregão para serviços de engenharia – novidade.
Priorize saber os casos de admissão do diálogo competitivo.
Outro tema igualmente relevante é critério de julgamento – saber cada um deles,
especialmente as novidades: melhor conteúdo artístico e maior retorno econômico.
Leia bastante os dispositivos pertinentes a esse tema, pois critérios de julgamento
sempre foram prioritários nas leis anteriores e não seria diferente agora.
Saiba quando está autorizada e vedada a utilização de cada um dos critérios.
Fixação de proporção para a técnica e preço.
h- Disposições setoriais – terão baixa incidência em prova, devendo nosso aluno
focar apenas na lei seca para esse tema. Dificilmente algo fora da lei seca será
cobrado.
i- Compras – atentar para o princípio do parcelamento (casos em que não se adotará
o parcelamento) e da padronização.
Indicação de marca no edital e prova da similaridade. Quando poderá ser indicada
marca específica.
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j- Obras e serviços de engenharia – regimes de execução indireta. Casos de
admissibilidade da contratação integrada e semi-integrada.
k- Dos serviços em geral – somente a leitura da lei, com prioridade total para
terceirização. Responsabilidade da administração pelas obrigações da terceirizada.
l- Locação de imóveis- apenas leia a lei.
m- Licitação internacional – cotação de preços em moeda estrangeira.
n- Publicação do edital de licitação – novamente, as questões dificilmente não
abordarão a letra da lei.
Ver a questão do parecer jurídico.
Obrigatoriedade e locais de publicação dos editais.
o- Apresentação das propostas e lances – intervalo mínimo continua sendo tema
prioritário. Compare com o regime atual. Sugerimos montar uma planilha
esquematizada para não perder tempo lendo a lei várias vezes (vocês vão esquecer
os detalhes, então, montar uma tabela ajudará nas revisões).
Atentar para garantia de proposta.
p- Julgamento – vislumbramos como mais importante o parágrafo que detalha o que
se entende por proposta manifestamente inexequível. Outra novidade é a garantia
adicional (apostamos que o dispositivo terá cobrança elevada).
Outro artigo que terá muita cobrança será o que estabelece os critérios de
desempate, especialmente aplicando o ponto da disputa final.
q- Habilitação – o tema sempre foi cobrado de forma muito baixa em prova e sempre
as questões se resolviam com lei seca. Com a nova lei não é diferente, então,
priorizem ler a lei. O mais importante aqui é saber os casos em que os documentos
serão dispensados (apostamos na cobrança significativa desse ponto em provas).
r- Encerramento da licitação – apenas lei seca. Saber diferenciar nulidade de
anulação, e a questão das indenizações nesse caso.
s- Contratação direta – ponto alto da lei desde a lei 8.666. Contratação direta sempre
foi o tema mais cobrado em concursos. Em sendo assim, nosso aluno deve saber
tudo de dispensa e inexigibilidade, comparando com o regramento da lei 8.666.
Saber cada um dos casos em que a licitação é inexigível. Entender a essência de
uma causa de inexigibilidade.
Saber, ainda, cada um dos casos de licitação dispensada, comparando com o
regramento anterior, especialmente na questão de valores. Contratação
emergencial é o tema de maior destaque após a questão dos valores. Contratos de
insumos para o SUS.
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Cuidado, alunos, para não confundirem dispensa com inexigibilidade. As bancas
costumam inverter muito os conceitos. Esse é o tema mais recorrente em provas.
t- Instrumentos auxiliares - saber o que é e ler a lei. Para acertar esse tema, não
precisam de mais nada além dos conceitos e da letra da lei. Foco nos casos em que
os instrumentos auxiliares podem ser utilizados. Saber quando é autorizado o uso
dos procedimentos auxiliares. Grande prioridade: registro de preços, pois é muito
utilizado no âmbito administrativo.
u- Das alienações – basicamente, saber a modalidade de licitação a ser seguida para
alienação de bens públicos, mormente imóveis. Casos em que a licitação poderá
ser dispensada.
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Vide a distinção entre contratos administrativos e contratos privados da administração
(e no que isso altera seu estatuto jurídico).
Entendam as características dos contratos administrativos – aqui grande prioridade,
pois o tema é fundamental para a intelecção de todo o conteúdo.
Grande prioridade – cada uma das cláusulas exorbitantes – estudem cláusulas
exorbitantes e seu regramento por uma fonte doutrinária. Temas de destaque: garantias
exigidas pela Administração (para a licitação e para o contrato – comparem), alteração
unilateral (saber o aspecto quantitativo e qualitativo – limites), rescisão unilateral
(punições e saber muito bem sobre a exceção de contrato não cumprido).
Saibam todas as prerrogativas da administração enquanto contratante.
Saber muito bem o que é o fato do príncipe e o fato da administração – diferenças de
conceito e de consequências.
Vide os conceitos de reajuste, revisão e repactuação.
Prazos e prorrogações dos contratos administrativos (incidência elevada).
Responsabilidade da Administração por atos da contratada, especialmente pelo
inadimplemento de obrigações trabalhistas (tema de grande destaque).
Complemente com a leitura da lei 8.666 – sugerimos, ao menos, uma leitura integral,
após apenas releitura de suas anotações.
Detalhadamente para a nova lei de contratos (Lei 14.133/2021):
• A nova lei de contratos, nos primeiros anos de sua vigência, será cobrada em sua
forma literal, ou seja, a prioridade para concurso será ler os dispositivos legais. Foco
na lei seca, portanto, essa é a nossa principal orientação.
Vislumbramos, de pronto, os seguintes pontos que serão de cobrança mais frequentes:
a- Da Formalização dos contratos - aplicação subsidiária dos princípios contratuais
privados. Prorrogação do prazo de convocação para assinar o contrato. Liberação
após o prazo de validade das propostas.
Ver o caso em que nenhum licitante aceitar assinar o contrato.
Penalidades pela não aceitação da formalização do contrato.
Convocação dos demais licitantes para continuação de contrato rescindido com a
anterior contratada.
Casos de sigilo contratual – tema que terá cobrança reiterada.
Previsão de meios alternativos de solução de conflitos nos contratos administrativos
– grande novidade que terá cobrança significativa em provas.
Cláusula obrigatória de foro. Saber qual o foro competente previsto na lei de
licitações e contratos.
Prazo de publicação do contrato – montar planilha para memorizar.
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Casos em que o instrumento de contrato não será obrigatório. Limite para o contrato
verbal e seus requisitos.
b- Das garantias – A prioridade é apenas ler a lei e saber os limites. Casos em que a
garantia pode ser dispensada. Garantias admitidas. Art. 103 será um dos mais
cobrados em prova (matriz de alocação de risco – novidade).
c- Prerrogativas da Administração - esse sempre foi o tema mais importante em
contratos administrativos, e não será diferente com a nova lei. As chamadas
cláusulas exorbitantes continuarão a ser o grande destaque do tema. Aprenda todo
o art. 104 da Lei de Contratos (leia 3 vezes).
d- Duração dos contratos –
Priorize o fornecimento continuado (prazo e casos). Saber o prazo máximo desse
contrato. Saber o prazo máximo nas contratações que geram receitas (art. 110 será
muito cobrado). Saber os casos de contrato por prazo indeterminado (art.109).
e- Execução dos contratos - priorize o art. 120 (responsabilidade por danos), art. 121
(responsabilidade da Administração por débitos da contratada – tema sempre
recorrente), autorização para subcontratação.
Grande novidade – art. 147, parágrafo único. Continuidade da obra, mesmo com
vícios contratuais. Sanatória administrativa aplicada aos contratos. Esse tema irá
cair muito em prova.
f- Alteração contratual – a prioridade é saber os limites percentuais. Saber sobre
reajuste de preços, saber sobre o acréscimos em virtude do incremento de custos
com mão de obra), saber os casos que não são considerados alteração e podem
ser feitos por simples apostilamento. Reajuste econômico-financeiro. Diferença
entre reajuste e repactuação.
g- Rescisão contratual – o que mais chama a atenção são os casos em que o
contratado terá direito à rescisão, mormente a exceção de contrato não cumprido.
Ver a questão dos atrasos por parte da Administração que dão ensejo à rescisão.
No mais leia a lei.
h- Do recebimento – apenas ler a lei. Recebimento provisório x definitivo.
i- Do pagamento – vide a novidade da questão da ordem cronológica de pagamento.
Ver a questão da remuneração variável. Casos de admissibilidade de pagamento
antecipado.
j- Nulidade do contrato – leia a lei, e se atente à nulidade com efeitos futuros. Essa
questão do efeito futuro será de predileção das bancas.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
k- Das infrações administrativas – prioridade é ler a lei. Saber quais as penalidades
previstas na lei. Limites das sanções, especialmente da multa. Prazos das demais
sanções.
Multa de mora no caso de atraso na execução contratual.
Prioridade: reabilitação administrativa – ler muito o art.163.
l- Impugnação e pedidos de esclarecimento – apenas ler a lei.
m- Controle das contratações – saber o que são linhas de defesa (as três linhas serão
invertidas pelas bancas em provas), diferença entre irregularidade formal e
irregularidade que cause dano à Administração. Saber o que é o princípio da
segregação de funções.
n- Disposições finais e transitórias – apenas leia a lei, saber a forma de contagem
de prazo na lei e ler os artigos. Saber sobre a questao do direito intertemporal entre
as leis de licitações.
Atenção: licitações e contratos são de baixa cobrança em DPEs.
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todas as suas nuances (se o débito é pretérito ou atual, se essa forma de coerção é
válida ou não, etc.), de uma maneira instintiva você deve defender a ilegalidade do
procedimento caso você esteja diante de uma peça processual, percebe? Atuando em
favor de hipossuficientes econômico, nada mais plausível, concorda?
Outro ponto importante: diante do corte do serviço público indevidamente, havendo
danos ao usuário. Nesse caso, como é a responsabilidade? O Estado pode ser
responsabilizado junto com o concessionário? Tema que é a cara da DPE!
Detalhadamente para parceria público-privada:
• Atenção com as parcerias público-privadas (conceito e espécies).
É comum as provas inverterem os conceitos das duas modalidades de PPPs, de forma
que não se admite esse erro. Assim, atenção para os conceitos de concessão
administrativa e concessão patrocinada.
Distinção entre PPPs e concessão comum. Saibam o contexto e porque surgiram as
PPPs.
Vide casos em que se admite a celebração do contrato de PPP e os casos em que esse
contrato não é admitido.
Saibam as cláusulas especiais de um contrato de PPP.
Saibam as garantias que podem ser exigidas.
Sociedade de propósito específico.
FOCO: nas diferenças, ou seja, no que as PPPs se distinguem das concessões
comuns.
Leitura da Lei de 11.079/2004, especialmente até o art. 13. Se você souber as
diferenças entre as espécies de PPP e ler a lei, seu acerto está garantido.
Atenção (se vier nos novos editais):
• Cuidado com a Lei 13.460 (leia se estiver no seu edital) - Dispõe sobre participação,
proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração
pública. Essa lei traz alguns conceitos interessantes, inclusive para eventual segunda
fase (prova discursiva), e buscou dar mais transparência ao usuário do serviço público
– basta ler a lei seca.
• Atenção à Lei 14.015/2020, novidade legislativa que dispõe sobre a interrupção e o
restabelecimento de serviços públicos. Caso tenha tempo, é importante ler, pois é um
tema relevante para o dia a dia da Defensoria Pública e o tema da interrupção de
serviços públicos já foi objeto de cobrança tanto em provas objetivas, quanto
discursivas da carreira.
• Tema muito abordado em DPE – princípios do serviço público e interrupção do
fornecimento.
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Vide o conceito e as modalidades de desapropriação (especialmente as
sancionatórias). Saibam os pressupostos gerais para a desapropriação (importante
para entender as modalidades).
• Desapropriação por descumprimento da função social urbana - art. 182 e 183 da
CF. Após, leitura do regramento do tema no estatuto das cidades. Não precisa
aprofundar, saibam apenas as etapas até chegar à desapropriação (IPTU progressivo,
p. ex.) e a forma de indenização.
• Desapropriação por descumprimento da função social da propriedade rural.
Vide competência (só da União).
Descumprimento da função social (o que é). Questão da pequena e média propriedade
improdutiva. Cálculo da produtividade.
Consequência da invasão da propriedade durante o processo.
Forma de pagamento da indenização.
Tema prioritário para DPE.
• Desapropriação comum, ou seja, por utilidade pública e interesse social (que não para
reforma agrária).
Desde já, destaco que é de leitura obrigatória o Decreto-Lei 3.365/41, com foco para
as mudanças.
Atenção para o conceito, bem como para os pressupostos dessa desapropriação.
Sujeito ativo e delegação dos atos expropriatórios.
Decorar a ação de desapropriação, indenização, incidência de juros, imissão
antecipada na posse, caducidade do decreto expropriatório etc. Atenção mesmo para
os juros e o aspecto processual, pois pode estar em sua prova. Vide ainda toda a
controvérsia sobre os honorários advocatícios (limite). Mediação ou arbitragem para
definição do valor da indenização.
Desapropriação indireta (conceito, pressupostos e prazo para pleitear indenização). O
que fazer pelo assistido no caso de desapropriação indireta? Depende se o bem já está
consolidado na posse do Estado (indenização) ou não (reintegração de posse).
Saibam muito bem os seguintes institutos: tredestinação, retrocessão, direito de
extensão.
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Responsabilidade civil da administração em caso da morte de preso, bem como em
virtude de prisões em situação degradante.
Responsabilidade civil da administração por intervenção no domínio econômico. Ex.
Caso Varig (responsabilidade civil por atos lícitos).
Responsabilidade civil da União/Estado/Município por erro médico em hospital
vinculado ao SUS?
Responsabilidade civil do estado em caso de cancelamento de concurso por indícios
de fraude.
Responsabilidade do Estado por atos de tabeliães e registradores.
Tema prioritário para DPE – normalmente a prova traz uma questão de
responsabilidade civil do Estado.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 20 E 21 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ESPÉCIES DE CONTROLE.
CONTROLE INTERNO E EXTERNO. CONTROLE PARLAMENTAR, JUDICIAL, SOCIAL E
PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS. CONTROLE DE LEGALIDADE E DE ECONOMICIDADE.
CONTROLE OPERACIONAL. COMPETÊNCIAS CAUTELARES E SANCIONATÓRIAS
DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE.
Detalhadamente:
• Controle da Administração Pública – o mais importante é o estudo de um manual,
que citará os artigos importantes. Muitos desses artigos estão na CF, então você os
lerá de qualquer forma.
Conceito de controle. Distinção entre controle interno e controle externo. Controle
externo em nível federal, estadual e municipal. Controle externo previsto fora da
CF/1988 é possível?
• Controle Administrativo – saber o que é tutela e autotutela. Saber sobre a supervisão
ministerial. Saber a diferença entre representação e reclamação.
Direito de petição. Coisa julgada administrativa e reformatio in pejus. Prescrição
perante a Administração. Recurso hierárquico próprio e impróprio (distinções).
• Tribunais de Contas: federal, estadual e municipais (e Tribunais de Contas Estaduais
para os Municípios). Aprovação das contas do Prefeito. OBS. Tribunal de Contas pode
ser estudado, também, em constitucional. O importante, aqui, é dominar o regramento
constitucional e jurisprudencial das Cortes de Contas.
Composição (forma de nomeação) e principais atribuições. Leia muito a CF sobre o
tema.
Prescrição de pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal
de Contas.
• Controle Judicial da Administração Pública - legalidade X mérito (limite da análise
do mérito pelo Poder Judiciário). Recomenda-se, ainda, a leitura das seguintes leis (se
o aluno não optar por estudar esses temas em outra disciplina): lei de ação popular,
ação civil pública, improbidade administrativa e mandado de segurança (farei a mesma
recomendação em outras matérias, então, quanto mais ler, melhor).
Aproveite o dia e tenha noção básica da atuação da Fazenda Pública em juízo,
especialmente seus benefícios de prazo, juízo privativo, prescrição de trato sucessivo
x fundo do direito e demais prerrogativas da Fazenda Pública.
• Normalmente as provas de DPE cobram uma questão de remédios constitucionais –
que estudamos em direito constitucional. Dificilmente teremos uma prova de DPE sem
MS, HC, HD, MI ou AP. Tema caríssimo a DPEs, então se não estudou antes, aproveite
hoje e estude esses temas.
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DIA 22 - TUTELA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E CRIMINAL DO AGENTE PÚBLICO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: (LEI Nº 8.429/1992). LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº
12.846/13)
Detalhadamente:
• Improbidade – trata-se de tema muito lembrado e que, por vezes, aparece em prova
de DPE. Para Defensoria, contudo, basta lei seca sem maiores aprofundamentos. Só
veja jurisprudência de improbidade se a sua banca for o CEBRASPE (se for a FCC/FGV
a cobrança possivelmente será legal).
• Saber o que é improbidade e sua diferença com moralidade. Exigência de dolo e do
dolo específico. Princípios que norteiam o sistema de responsabilização por ato de
improbidade.
Natureza das sanções por improbidade, foro por prerrogativa de função para ações
dessa natureza.
Quem pode ser vítima de improbidade – ver a extensão das sanções conforme a vítima.
Quem pode cometer improbidade – ver questão do particular isoladamente, da
responsabilidade da pessoa jurídica, da imputação quando houver particular e agente
público, bem como se agentes políticos respondem por improbidade. Presidente da
República e sanções por improbidade. Saber se é possível responder por improbidade
e também pela lei anticorrupção ao mesmo tempo.
Extensão da responsabilidade no seio empresarial – limites da responsabilidade da
pessoa jurídica. Saber o que ocorre em caso de fusão societária, por exemplo –
novidade.
Extensão da responsabilidade para os herdeiros – até que limite?
Improbidade aplicada aos partidos políticos – incide a lei 8.429?
Atos praticados diante de divergência interpretativa configuram improbidade? E atos
praticados conforme orientação jurídica do órgão parecerista? Obrigação do Ente de
defender o agente que seguir o parecer.
Legitimado ativo para a ação de improbidade – mudança importante.
Atos de improbidade – atenção ao rol do art. 9º, 10 e 11 – saber se o rol é taxativo ou
exemplificativo. Saber se ainda é admitida a punição da culpa (saber como era antes –
quais atos admitiam culpa e quais não admitiam – esse comparativo no ponto é muito
importante).
Enriquecimento ilícito – requisitos e crítica doutrinária em relação ao nexo de
causalidade.
Dica: ler o art. 9º, 10 e 11 na véspera da prova, pois as bancas costumam misturar os
tipos.
Esses artigos são o ponto alto dessa lei e certamente serão os mais abordados.
Diferencie improbidade enquanto infração funcional (que gera pena de demissão) e
improbidade enquanto ilícito da lei 8.429 – saber se a autoridade administrativa pode
reconhecer a improbidade, mesmo sem decisão judicial.
Princípio da insignificância aplicado aos atos de improbidade.
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
Sanções por improbidade – o art. 12 – monte uma tabela comparativa entre as
sanções para cada um dos tipos de improbidade. As bancas costumam misturar as
sanções entre esses tipos ou alterar os prazos ou extensão da pena.
Critérios que o Magistrado utiliza para aplicar as sanções.
Saber se a perda da função pública atinge apenas um vínculo ou todos os porventura
existentes em nome daquele servidor. Quais vínculos e cargos podem ser perdidos.
Valores da multa – possibilidade de dobra.
Penas aplicadas à pessoa jurídica e dosimetria.
Exigência de trânsito em julgado para execução da pena.
Saber se o magistrado está obrigado a aplicar todas as penas previstas para o tipo.
Declaração de bens – basta ler os artigos. São cobrados apenas na literalidade.
Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial – tema que também era e
continuará sendo muito abordado em provas. O mais importante é a leitura da lei e
saber o que mudou com as alterações recentes.
Legitimado – grande mudança. Legitimação apenas do MP e não mais da pessoa
jurídica. Isso vai cair muito em prova.
Saber sobre o pedido de indisponibilidade de bens e seus requisitos – saber a
jurisprudência anterior sobre o perigo na demora presumido e o entendimento atual.
Esse art. 16 é um dos mais relevantes da nova lei para sua prova. Limite de valores na
indisponibilidade de bens. Recurso contra a indisponibilidade de bens. Ordem de bens
a serem bloqueados. Bens que não podem ser indisponibilizados (questão do bem de
família e de aplicações financeiras).
Novo rito – mudança de rito, superando-se a exigência de defesa prévia.
Foro competente para a ação de improbidade.
Requisitos obrigatórios da petição inicial – o que é justa causa na ação de improbidade?
Recebimento da inicial - aplica-se o princípio da dúvida em favor da sociedade?
Recurso cabível da decisão que rejeita ou recebe a inicial.
Exigência de tipificação única da conduta – vinculação do juiz à tipificação? Muito
cuidado com o parágrafo 10-F do art. 17. Aliás, esse artigo 17 será muito abordado em
concursos na sua inteireza.
Direito ao silêncio em ação de improbidade.
Existência ou não do reexame necessário na lei 8.429.
Saber o que é o acordo de não persecução cível, até quando pode ser celebrado,
suas condicionantes e efeitos. Necessidade de homologação do acordo e quem
homologa.
Outro artigo novo e muito relevante é o art. 17-C – saber todos os requisitos de
dosimetria da pena (a banca certamente trabalhará nesses requisitos para confundir o
candidato).
Ação civil de improbidade serve para controle de políticas públicas?
Saber qual será a pessoa jurídica a quem os valores arrecadados na ação de
improbidade serão revertidos. Liquidação de valores pela pessoa jurídica ou pelo MP?
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Saber o que é a “continuidade delitiva” na lei de improbidade. Unificação e soma das
penas. Limite das sanções.
Artigos 19 a 21 basta a leitura seca – nada de novo, salvo no que tange a comunicação
de instâncias civil e penal (isso o aluno precisa saber todos os detalhes). Compensação
com as sanções aplicadas em outras esferas.
Alerta total – prescrição na lei de improbidade. Tema de predileção das bancas. Prazo
único e saber sua contagem. Compare com o regramento anterior. Saber quando o
prazo começa em caso de agente político que possui dos mandatos seguidos.
Saber os casos de suspensão e interrupção da prescrição.
Muita atenção com o prazo de conclusão do inquérito civil – grande novidade que vai
despencar em provas. Saber todos os prazos para o MP.
Redução dos prazos e prescrição intercorrente – saber o que é.
Custas na ação de improbidade – apenas ler os artigos.
Outros temas relevantes:
Prescrição do ressarcimento ao erário - grande julgamento do STF sobre o tema.
Saber a atuação da Fazenda Pública nas ações de improbidade (possibilidade de
intervenção móvel persiste? Deveres da fazenda pública para com o agente que
representa).
Saber se a indisponibilidade de bens pode abarcar a multa civil ou só o valor de
ressarcimento/enriquecimento.
Leia muita jurisprudência sobre improbidade, como o documento jurisprudência em
teses do STJ. Sugerimos ler a jurisprudência antiga para conhecer e filtrar o que ainda
está válido e o que foi superado com a nova lei. Essa leitura deve ser cuidadosa, pois
a nova lei veio muito para reagir a jurisprudência do STJ.
Apostariamos na cobrança nos próximos concursos, especialmente em virtude da nova
lei.
• Responsabilidade das Pessoas Jurídicas por ato de corrupção (Lei 12.846/13) –
tema pouco cobrado em DPE. Veja se está no seu edital e, se estiver, basta ler a lei.
Como regra pode ser tranquilamente dispensado.
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CRIMINOLOGIA
Trata-se de matéria que vem ganhado cada vez mais destaque em prova de DPE, razão pela
qual sugerimos que o aluno analise seu edital e veja a quantidade de questões cobradas do
tema. Em havendo a cobrança de 03 ou mais questões a disciplina é prioritária, pois bem
pequena a parte relevante para concursos (bom custo benefício de estudar). Sugerimos aulas
de cursinho, pois não é fácil aprender criminologia sozinho.
As provas têm mostrado um viés bastante preocupado com os problemas do sistema
penitenciário nacional (encarceramento em massa, por exemplo), com as finalidades e
objetivos da pena, com a defesa da vítima e de minorias, com o racismo estrutural, com a
criminalidade envolvendo mulheres (vítimas e autoras de crimes). Outros temas que ganham
destaque são Criminologia Queer, Criminologia Racial, Criminologia Verde, dentre outros
assuntos.
Se a sua prova for de banca própria, esses temas mais específicos redobram de importância.
Além disso, mantém-se os temas clássicos, já conhecidos, como as escolas criminológicas.
Detalhadamente:
• Conceito de criminologia e qual seu objeto de estudo.
• Saibam a formação história da criminologia, especialmente os conceitos trazidos
pela escola clássica e o positivismo sociológico.
Vejam ainda os entendimentos de Ferri, Lombroso e Garofafo. Saibam ainda o que
defendia a terza scuela.
Saibam ainda a distinção entre determinismo e livre arbítrio.
Teoria do etiquetamento e atavismo. Técnica de perfilamento.
Dica já quando for estudar os temas introdutórios de direito penal: ao estudar as escolas
penais, tomem atenção para aprender o principal expoente de cada uma delas (vincule
a escola ao autor), bem como sobre o conceito de crime, mormente a composição dos
elementos do crime. A escola clássica e a escola positiva costumam ser as mais
cobradas.
• Métodos utilizados pelas diversas escolas criminológicas – especialmente o método
dedutivo e intuitivo.
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• Saber o que são cifras negras, cifras douradas e cifra rosa.
• Vejam a escola sociológica e as vertentes sociológicas da criminologia,
especialmente a Escola de Chicago, teoria da anomia, teoria ecológica, teoria da
associação diferencial, teoria da estrutura social defeituosa, enfim, atenção para todas
as vertentes sociológicas, que são as mais importantes para provas.
Priorize o labelling approach, que é um dos temas mais cobrados em prova.
Os temas de sociologia criminal são os mais importantes de criminologia na atualidade,
portanto as maiores chances de cobrança estão aqui.
A Moderna Criminologia científica: modelos teóricos explicativos do comportamento
criminal. Biologia criminal, Psicologia Criminal e Sociologia Criminal.
Teoria Estrutural-Funcionalista do desvio e da anomia.
Teoria das Subculturas Criminais.
Do “Labeling Approach” a uma criminologia crítica.
É importante, ainda, vincular cada autor (principal expoente) a teoria.
• Conceito de controle social – formal e informal. Funções das instâncias formais de
controle, especialmente da atividade policial.
• Processo de criminalização – Zaffaroni e Batista. Criminalização primária e
secundária.
Ainda, saber sobre os seguintes temas, que têm ganhado cada vez mais espaço em
concursos de Defensoria (saber o que é pelo menos – não precisam aprofundar em cada
um dos temas abaixo / saibam o conceito e a ideia central):
• Criminologia queer/LGBTT;;
• Criminologia feminista;;
• Criminologia verde
• Criminologia racial;;
• Criminalização de movimentos sociais;;
• Direito penal subterrâneo.
• Realismo de esquerda, realismo marginal e populismo penal (conceitos).
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DIAS 04 E 05- 5. FUNDAMENTOS DO SISTEMA PUNITIVO. 6. PENA DE PRISÃO.
HISTÓRICOS. CRISE. ALTERNATIVAS. 7. VITIMOLOGIA E VITIMIZAÇÃO. 8.
ABOLICIONISMO. 9. GARANTISMO. 10. DIREITO PENAL DO INIMIGO. 11. MÍDIA E
CRIMINALIDADE. 12. CRIMINOLOGIA E POLÍTICA CRIMINAL. 13. TENDÊNCIAS
CONTEMPORÂNEAS DA CRIMINOLOGIA.
Detalhadamente:
• Criminalidade Organizada e em grandes organizações. Crimes do colarinho branco
(análise sob o aspecto sociológico). Máfias x criminalidade organizada empresarial.
• Destacar as características da criminologia moderna e as funções, objeto e método da
criminologia.
• Estudar também o movimento lei e ordem e direito penal simbólico.
• Discursos Punitivos. Tolerância Zero. Direito Penal do Inimigo, teoria das janelas
quebradas e abolicionismo penal merecem atenção. Saibam suas principais ideias
(escreva em poucas linhas sobre o assunto).
• Direito Penal do Inimigo, teoria das janelas quebradas e abolicionismo penal
merecem atenção. Saibam suas principais ideias (escreva em poucas linhas sobre o
assunto).
• Garantismo penal – postulados e expoentes.
• Papéis da vítima no cometimento do crime. Vitimologia X Vitimização (diferenças).
Vitimização primária, secundária e terciária. Reflexos penais do comportamento da
vítima. Vítima e crimes sexuais. Reparação de danos.
• Um tema muito interessante está relacionado à Síndrome de Estocolmo.
• Estudar muito bem a teoria da pena, e saber suas funções (preventiva e repressiva).
Saber as formas de prevenção. Prevenção primária, secundária e terciária.
Instâncias de controle- formais e informais.
Seletividade penal.
A reincidência no ordenamento brasileiro – efeitos.
Saber o que é o exame criminológico e quando deve ser feito na legislação brasileira.
Críticas ao sistema prisional brasileiro.
Seletividade e racismo estrutural no sistema penitenciário. Encarceramento em massa.
Outros temas:
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• Atenção especial para o tema da Justiça Restaurativa. Sugere-se a leitura artigos que
abordem ao menos: conceito, aplicabilidade e hipóteses de previsão legal/regulamentar.
• Saber sobre direito penal negocial (colaboração premiada e acordo de não-persecução
penal. Saber os detalhes e argumentar pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade
das medidas).
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DIREITO DO CONSUMIDOR
As provas de Defensoria seguem a abordagem clássica de consumidor: lei seca e
jurisprudência. Temos um número razoável de questões para pouco conteúdo. Aposte em
gabaritar essa matéria de altíssima previsibilidade em DPEs.
Para direito do consumidor, o estudante de carreira fim em geral deve priorizar a leitura do
Código, e primordialmente da jurisprudência. Nesse sentido, recomendamos fortemente para
essa matéria a utilização da ferramenta “Buscador Dizer o Direito”, bem como que no estudo
ordinário o aluno se atente a todos os julgados que forem citados em seu material base de
estudos. Todas as bancas cobram muitos julgados de direito do consumidor.
Temas que coloquem em evidência a vulnerabiliade do consumidor são mais cobrados:
práticas abusivas, superendividamento, direitos básicos do consumidor, negativação, etc.
DIAS 01, 02 E 03 - DIREITOS DO CONSUMIDOR. DISPOSIÇÕES GERAIS. POLÍTICA
NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO. DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR.
QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS. PREVENÇÃO E REPARAÇÃO DOS DANOS.
PROTEÇÃO À SAÚDE E À SEGURANÇA. RESPONSABILIDADE PELO FATO DO
PRODUTO E DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO
SERVIÇO. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA.
Detalhadamente:
• Estratégia: Trata-se de matéria muito pequena, simples e que concentra algumas
questões na sua prova, então, é sim importante.
A prioridade é ler o CDC e conhecer a jurisprudência (julgados e súmulas) citada em
seu material básico de estudo, que pode ser uma sinopse ou uma aula.
Aqui, a doutrina é o menos importante. Os destaques são lei seca + jurisprudência do
STJ.
Pontos mais importantes para estudo:
Conceito de consumidor – visão do STJ. Teoria finalista mitigada. Saiba escrever sobre
a teoria finalista e a teoria maximalista. Saber exatamente quem pode ser consumidor
e quem não é. Saiba todos os conceitos de consumidores previstos no CDC.
Conceito de fornecedor e fornecedor equiparado. Profissional liberal pode ser
equiparado a fornecedor?
Entender como funciona o microssistema de defesa do consumidor – direito do
consumidor como direito fundamental (geração). Casos de aplicação do CDC e casos
de não aplicação (jurisprudência). Incidência do CDC na prestação de serviço público.
Diferença entre vulnerabilidade e hipossuficiência. Inversão do ônus da prova nas
relações de consumo.
Teoria da base objetiva e teoria da imprevisão aplicadas às relações de consumo.
Dano moral in re ipsa nas relações de consumo, especialmente bancária.
Jurisprudência para dano moral causado ao consumidor. Danos morais coletivos nas
relações de consumo.
Continuidade do serviço público x corte de fornecimento por inadimplemento.
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DIAS 04, 05 E 06 - PRÁTICAS COMERCIAIS. DISPOSIÇÕES GERAIS. OFERTA.
PUBLICIDADE. PRÁTICAS ABUSIVAS. COBRANÇA DE DÍVIDAS. BANCOS DE DADOS.
CADASTROS DE CONSUMIDORES. PROTEÇÃO CONTRATUAL. DISPOSIÇÕES
GERAIS. CLÁUSULAS ABUSIVAS. CONTRATOS DE ADESÃO. SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS. DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO. DISPOSIÇÕES GERAIS.
AÇÕES COLETIVAS PARA A DEFESA DE INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS.
AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS. DA
TUTELA ESPECÍFICA NAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU NÃO FAZER. COISA JULGADA.
SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CONVENÇÃO COLETIVA DE
CONSUMO.
Detalhadamente:
Informação e publicidade – focar na lei seca. Diferença entre publicidade enganosa
e abusiva (cuidado para não confundir – as bancas invertem os conceitos). Vinculação
à oferta. Publicidades proibidas.
Cobrança de dívidas e inscrição em cadastro de inadimplentes – saber o
procedimento para inscrição e exclusão, bem como muita jurisprudência sobre o tema.
Saber sobre inscrição indevida, dano moral, casos em que há dano moral e casos em
que não há, quem responde pelo dano moral, prazo de inscrição. Tema absolutamente
prioritário.
Cobrança indevida de dívida – devolução de valores. Requisitos para repetição do
indébito (atenção aqui, recentemente Corte Especial do STJ pacificou que a
responsabilidade é objetiva, basta prova de que cobrança foi contrária à boa-fé
objetiva).
Saber o que é cadastro positivo e se é constitucional.
Súmulas e jurisprudência do STJ são o caminho para acertar as questões desse tema.
Seu material citou julgados sobre o tema, preste mais atenção.
Saiba também sobre superendividamento: conceito, espécies e possíveis soluções
para a questão.
Proteção contratual – leia muito o CDC, que você já tem noção de teoria dos
contratos, então, não será difícil de aprender o restante. Foco nas peculiaridades do
CDC.
Vinculação à oferta.
Entenda toda sistemática de venda fora de domicílio – direito de arrependimento.
Saber sobre garantia – prazo legal. Garantia convencional.
Ler o CDC nas cláusulas abusivas e saber o que o STJ considerou abusivo em
concreto.
Juros – limites e juros bancários.
Limitações aos contratos de adesão – são admitidos no CDC? Eleição de foro e CDC.
Saber sobre plano de saúde – súmulas e julgados recentes. Aplicação do CDC à
instituição de autogestão em saúde? Aplicação do CDC em planos de saúde e planos
de saúde de autogestão? Saber se o plano cobre tratamento com medicamentos sem
registro na Anvisa, tratamentos no exterior e experimental. Saber sobre
responsabilidade médica em cirurgias eletivas e não eletivas. Enfim, saber sobre a
jurisprudência aplicada aos planos de saúde.
Jurisprudência sobre transporte aéreo, com atenção para viagens internacionais e
tratados internacionais que regulamentam a matéria (Convenção de Montreal e
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determinada cláusula é abusiva ou não. Atentem-se aos julgados nesse sentido,
dispensando a leitura de eventuais leis sobre o tema. Ex: é permitido ao plano negar a
se fornecer tratamento não reconhecido pela ANVISA/ANS? Ou é lícito ao plano limitar
os dias de internação? Esse tipo de pergunta é que as bancas fazem. Aplicação do
CDC a planos de saúde (casos). Atenção para os precedentes dos Tribunais
Superiores sobre planos de saúde x covid.
• Incorporação imobiliária – atraso na entrega da obra, dano moral e resolução
contratual (dano moral in re ipsa nesse caso?). Cláusula de perda integral do valor pago
em caso de inadimplemento das parcelas – validade?
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As bancas cobram a literalidade dos dispositivos legais. Cuidado com o tema “escuta
especializada”.
Prioridade: direito à convivência familiar. Aqui, vale a pena aprofundar em família
natural x família extensa. Saber quem é a família natural e quem é a família extensa.
Saber tudo, absolutamente tudo, sobre colocação em família substituta.
Guarda, adoção e tutela – saber todos os pontos, pois certamente será cobrado em
sua prova. Aqui, você não tem opção: saiba tudo.
Saber sobre adoção por estrangeiro – peculiaridades.
Saber sobre estágio de convivência (todo processo de adoção é importante).
Prazo para conclusão da adoção. Prioridades nos cadastros de adoção. Aliás, saibam
tudo de cadastro de adotantes.
Saber sobre direito à pensão por morte de criança ou adolescente sob guarda.
Saber todas as espécies de adoção (o que é adoção unilateral, por exemplo?). Adoção
homoafetiva. Procedimento para adoção. Adoção é tema que está em toda prova.
Saber todos os requisitos da adoção. Ordem cronológica de adoção. Casos em que se
supera a irrevogabilidade da adoção.
Saber muito bem destituição do poder familiar.
Saber o que é o programa de apadrinhamento – sua finalidade, conceito, quem pode
participar e se pessoa jurídica pode apadrinhar.
Indenização por abandono afetivo – posição do STJ.
Saber sobre guarda compartilhada obrigatória. Saber as exceções.
Saber o regramento do estágio de convivência.
Cuidado, aqui, com o regramento dos direitos da gestante que queira encaminhar o
filho à adoção. Saiba o que é o serviço de apadrinhamento apoiado.
Direito à educação – lei seca. Saber a idade em que a educação é obrigatória + direito
a vagas em creches (direito subjetivo) + educação em homeschooling (entendimento
do STF). Judicialização do direito à educação x reserva do possível. Criança ou
adolescente tem direito de estudar na mesma escola que o irmão. Leitura dos artigos
2º a 7º-A, parágrafo 9º do art. 26, art. 29 a 38 da Lei n° 9.394/96 (esse tema – educação
– tem sido muito cobrado pela FCC).
Trabalho– idade mínima para trabalho, atividades permitidas e proibidas.
Não se esqueça de decorar os artigos constitucionais sobre o tema (art. 226 a 230).
#SELIGA: evite utilizar o termo “menor” em provas discursivas de Defensoria. Utilize o
termo “criança” ou “adolescente”, pois o termo “menor” é um tanto quanto pejorativo,
trazendo consigo a doutrina menorista, que felizmente está ultrapassada. Assim, o
examinador pode criar uma certa antipatia se você escrever “menor” e isso pode te
prejudicar.
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Aplicação exclusiva de medidas de proteção. Medidas de proteção devem sempre
preferir medidas de internação (tese defensorial).
• Remissão – saber as espécies, quem concede e quando se concede. Compare as
duas espécies de remissão do ECA.
• Medidas pertinentes aos pais e responsáveis – lei seca.
Foco em perda da guarda e na obrigação alimentar. Critérios para a fixação de
alimentos e prisão por inadimplemento. Jurisprudência de alimentos (vai cair tema
alimentos). Saiba tudo de alimentos, inclusive a atuação do MP e do Judiciário na
fixação dos alimentos. Alimentos gravídicos. Alteração do valor dos alimentos.
Leitura das leis de alimentos (Lei no 5.478/68 e Lei no 11.804/08) e investigação de
paternidade (Lei no 8.560/92) – esse tema é bastante cobrado, especialmente pelas
peculiaridades que apresenta e pelo fato de os senhores pretenderem trabalhar
diariamente com a temática.
• Para aprofundar para a segunda fase: saber o que é e as principais características do
chamado “direito penal juvenil”.
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DIAS 06, 07 E 08 - CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS, SINASE E ALIENAÇÃO
PARENTAL, REGRAS MÍNIMAS DE BEIJIM
Detalhadamente:
• Dos crimes – lei seca + jurisprudência.
Leitura dos principais tipos penais e saber a jurisprudência, especialmente a questão
da pedofilia pena internet.
Saber o crime de corrupção de menores.
Chamamos a atenção, ainda, para o tema infiltração eletrônica de agente policial, que
será cobrado em provas.
• Infrações Administrativas – pouco são cobradas. Leia apenas a lei.
• Saiba o que é alienação parental – consequências. Apenas a leitura da lei seca.
• SINASE - essa lei é muito importante, mas para acertar as questões, basta que você
faça sua leitura seca. Foco em ler a lei, portanto. Não deixe de ler essa lei, pois ela
complementa o ECA. Leia necessariamente o ECA primeiro. Saiba bem sobre a
atuação da Defensoria na defesa do adolescente acusado de ato infracional e no
processo de cumprimento de medidas socioeducativas. É um tema muito forte para
segundas fases. Saiba o que se entende por processo penal juvenil.
• Atenção para as regras mínimas de Beijing (ler), que costumam cair em provas de
Defensorias.
• Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança – leia, saber seus status
normativo e incorporação no Brasil. Foco nos conceitos (leia a lei seca).
• Resolução 113 do CONANDA – Basta lei seca, mormente se a banca for a FCC.
• Leia a Lei 13.431/2017 – especial atenção para escuta especializada e depoimento
especial.
Prioridades gerais de ECA:
• Ler o ECA e as demais leis/tratados indicados.
• Colocação em família substituta (todas as formas), conselho tutelar, medidas de
proteção, medidas socioeducativas, ato infracional (procedimento), sistema recursal.
• Em 2017 o ECA passou por muitas mudanças, então cuidado com as inovações,
destacando o cuidado que a legislação tem tido com o direito das mães e dos filhos
recém-nascidos ou em fase de gestação.
Aliás, as mudanças do ECA de 2014 a 2017 são muito importantes, e são cobradas
com frequência, logo, cuidado com isso.
OBS. ECA é prioritário, pois lhe dará muitas questões, mesmo sendo uma matéria fácil
e pequena. Geralmente ECA e Direito Civil (por exemplo) são cobrados na mesma
quantidade, de forma que lhes pergunto: qual é mais fácil gabaritar? A resposta parece
óbvia. Logo se percebe, portanto, a importância dessa matéria.
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DIAS 09 e 10 - LEITURA DO ECA, DA LEI DO SINASE DE ALIENAÇÃO PARENTAL E LEI
13.431/2017. AINDA, LEITURA DA LEI DA PRIMEIRA INFÂNCIA e REGRAS DE BEIJING.
Detalhadamente:
• Nos dias 09 a 10, vamos focar na leitura dos diplomas normativos secos acima
indicados, sempre à luz dos temas mais importantes que indicamos acima.
• Comece esses dias lendo as Regras de Beijing e a Convenção Internacional sobre os
Direitos da Criança
• Após, leia a lei do SINASE (basta a leitura da lei seca).
• Leia a lei da primeira infância, em tendo ela previsão no seu edital – baixa cobrança.
• Leia o ECA mais uma vez.
• Chamo a atenção para a novidade: Lei 13.431/2017 que entrou em vigor em 2018. A
lei estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou
testemunha de violência. Foquem nos conceitos e nas formas de violência contra a
criança, nos direitos e garantias previstos nessa lei, no procedimento de escuta
especializada especialmente. Não tenham dúvidas de que escuta especializada virá
para a prova
• Faça esse dia mais perto da prova visando a favorecer sua memória de curto prazo.
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DIREITOS HUMANOS, DIREITOS SOCIAIS E DIREITOS DE GRUPOS MINORITÁRIOS
Esse tem sido um dos grandes diferenciais de provas de Defensorias: Direitos Humanos e de
Minorias. Sugerimos estudar por um livro geral de direitos humanos indicado na bibliografia,
conhecer os principais julgados da Corte Interamericana de Direitos Humanos e ler alguns
tratados mais relevantes.
As provas estão dificília e estamos verificando a cobrança de alguns tratados em sua
literalidade. Nossa dica é não ler todos os tratados (pois isso seria muito custoso), mas sim
ler apenas os mais relevantes.
DIAS 01 E 02 - 1. PARTE GERAL: OS FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DOS DIREITOS
HUMANOS. UNIVERSALISMO E RELATIVISMO CULTURAL. 2. A SACRALIDADE DA
PESSOA E A DIGNIDADE HUMANA. OS DIREITOS NATURAIS DO JUSNATURALISMO
RACIONAL E DO CONTRATUALISMO MODERNO. OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO
JUSPOSITIVISMO. TEORIA CRÍTICA DOS DIREITOS HUMANOS. A DENÚNCIA DA
MISTIFICAÇÃO IDEOLÓGICA DOS DIREITOS HUMANOS ABSTRATOS. A
DIFICULDADE DE RECONSTRUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA ERA DA
BIOPOLÍTICA: OS LIMITES DA CIDADANIA COMO DIREITO A TER DIREITOS, ESTADO
DE EXCEÇÃO E CAMPO DE CONCENTRAÇÃO COMO PARADIGMAS POLÍTICOS
MODERNOS. ENCANTOS E DESENCANTOS DOS DIREITOS HUMANOS: ENTRE
DOMINAÇÃO E EMANCIPAÇÃO. PERSPECTIVAS PÓS-VIOLATÓRIAS, ESTATAIS E
MONISTAS X PRÉ-VIOLATÓRIAS, EXISTENCIAIS E PLURALISTAS PARA A
PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS. EFEITO ENCANTATÓRIO E USOS POLÍTICOS
DOS DIREITOS HUMANOS: INTERVENÇÕES HUMANITÁRIAS E IMPERIALISMO DOS
DIREITOS HUMANOS (UNIVERSALISMO, RELATIVISMO E HERMENÊUTICA
DIATÓPICA). AS TENSÕES DA MODERNIDADE OCIDENTAL E AS TENSÕES DOS
DIREITOS HUMANOS: DA COLONIALIDADE À DESCOLONIALIDADE. OS DIREITOS
HUMANOS NA ZONA DE CONTATO ENTRE GLOBALIZAÇÕES RIVAIS. OS DIREITOS
HUMANOS COMO BANDEIRAS DE LUTAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. A
RECONSTRUÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA DOS DIREITOS HUMANOS: DIREITOS
HUMANOS INTERCULTURAIS, PÓS-IMPERIAIS E DESCOLONIAIS NO HORIZONTE
PÓS-CAPITALISTA.
Detalhadamente:
• Noções Gerais de Direitos Humanos – saber o conceito de direitos humanos
(diferenciar com direitos da personalidade e direitos fundamentais).
Características dos direitos humanos – relacionar com o relativismo e universalismo.
Ocidentalização dos direitos humanos. Ver a questão da prescrição da lesão a direitos
humanos.
Saber sobre as dimensões de direitos. Carater progressivo dos direitos humanos. Saiba
o básico da formação histórica desses direitos.
Implementação de cada uma das dimensões de direitos. Focar na implementação dos
direitos de segunda e de terceira dimensão.
Natureza jurídica dos tratados sobre direitos humanos – posição hierárquica no Brasil.
Tratados com supralegalidade e com status constitucional.
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• Universalismo X Relativismo (tema para segunda fase). Princípio do pro homine.
Noções Gerais do Sistema Africano e Europeu de Direitos Humanos.
• Reconhecimento histórico do direito a ter direitos pelo simples fato de ser humano.
Dentro do estudo dos direitos fundamentais, estudar colisão de direitos, aplicação de
princípios como razoabilidade e da proporcionalidade.
• Conceitos e características dos Direitos Fundamentais, passe para o estudo do
conflito de direitos fundamentais e princípios da proporcionalidade, proibição do
excesso, proibição da proteção insuficiente, da razoabilidade, da proibição ao
retrocesso social.
Ainda, aproveitando a leitura de princípios, leia sobre o direito ao mínimo existência.
• Neste primeiro dia, destaco a importância da parte histórica dos Direitos Humanos,
o pós-guerra, o estudo da Dignidade Humana. Pesquisar resumo ou na internet sobre
Dignidade Humana nas lições de Hannah Arendt. Ainda, pesquisaria sobre Direitos
Humanos e multiculturalismo (exemplo: os valores sobre dignidade humana podem
variar para países ocidentais e países do oriente médio, por exemplo, por motivos de
cultura, religião).
• Outro ponto interessante seria essa relação do Imperialismo dos Direitos Humanos.
Faria também uma breve pesquisa na internet.
• Aqui não indicamos livros específicos sobre o tema ou a leitura de Hanna Arendt, pois
não temos tempo para estudar com profundidade esses temas. Portanto, focaria
apenas em pesquisar os temas na internet, para ganhar noções básicas e seguir para
o próximo dia. Faria pequenos apontamentos no material de DH e seguiria adiante, ok?
• Vejam os principais fundamentos históricos que justificam as origens e proteção dos
direitos humanos. Jusnaturalismo X contratualismo.
• Imunidade de jurisdição diante de lesões a direitos humanos – entendimento novo do
STF.
Aprofundando:
• Multiculturalismo (Boaventura Sousa Santos) e Universalismo de chegada (Joaquín
Herrera Flores).
• Interseccionalidade dos direitos humanos.
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DIA 03- 12. DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: FONTES,
CLASSIFICAÇÃO PRINCÍPIOS, CARACTERÍSTICAS E TEORIA DAS GERAÇÕES DE
DIREITOS HUMANOS. NORMAS DE INTERPRETAÇÃO DOS TRATADOS DE DIREITOS
HUMANOS. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ANTE A COLISÃO DE DIREITOS HUMANOS.
A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL POR VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS: TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS E AS
OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELO BRASIL, FORMAS DE REPARAÇÃO E SANÇÕES
COLETIVAS E UNILATERAIS. A VIGÊNCIA E EFICÁCIA DAS NORMAS DO DIREITO
INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS. AS POSSIBILIDADES DE APOSIÇÃO DE
RESERVAS E DE OFERECER DENÚNCIA RELATIVAS AOS TRATADOS
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS. A INCORPORAÇÃO DOS TRATADOS
INTERNACIONAIS DE PROTEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS AO DIREITO
BRASILEIRO. A POSIÇÃO HIERÁRQUICA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE
DIREITOS HUMANOS EM FACE DO ARTIGO 5º, E SEUS PARÁGRAFOS, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA. O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE. O
DIREITO DA AUTODISCRIMINAÇÃO: DISCRIMINAÇÃO DIRETA E INDIRETA E AÇÕES
AFIRMATIVAS. A EXECUÇÃO DE DECISÕES ORIUNDAS DE TRIBUNAIS
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL.
Detalhadamente:
• O presente dia busca ser um pouco mais tranquilo, até para auxiliar o aluno que ainda
possui legislação internacional para leitura. Portanto, esse dia foca no estudo da
Constituição Federal, colisão de Direitos Fundamentais, que já foi sugerido no dia 01.
• Foco também para o controle de convencionalidade, o direito da autodiscriminação e
ações afirmativas. Saiba o que são os três institutos e suas características/aceitação.
• Ainda, estudar as formas de reparação e sanções por violação de DH coletivas e
unilaterais.
• Um tema que é sempre atual diz respeito ao controle de convencionalidade, que foi
bem tratado por Valério Mazzuoli. Não é para ler o livro do autor, mas apenas consultar
nos livros esquematizados sobre o assunto, apenas para entender o tema, o que ele
chama de formalmente constitucional e materialmente constitucional.
• Interessante também estudar a execução de decisões oriundas de tribunais
internacionais de DH no Brasil. O regime jurídico dos tratados no Brasil, etc. (art. 84,
art. 49 da CRFB/88).
• Posição hierárquica dos tratados de direitos humanos – saber argumentar sobre todos
os pontos de vista e saber a posição do STF. Saber o que pensa a professora Flávia
Piovesan sobre o tema. Vide a relação entre direito interno e direito internacional. Como
as Cortes Internacionais tratam o direito interno em caso de confronto com o direito
internacional.
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• Use o dia de hoje como complemento do dia anterior para finalizar os temas mais
introdutórios de direitos humanos (a parte mais teórica, de características etc).
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 04, 05 e 06- 3. ORIGEM, SENTIDO E A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS
HUMANOS: DIREITO HUMANITÁRIO, LEGADO DO TRIBUNAL DO NUREMBERG, LIGA
DAS NAÇÕES, TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI), ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) E SUAS CONVENÇÕES. 4. DIREITOS
HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1988. 5. O SISTEMA
INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS:
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). DECLARAÇÕES, TRATADOS,
RESOLUÇÕES, COMENTÁRIOS GERAIS, RELATÓRIOS E NORMAS DE
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE SUPERVISÃO,
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE. 6. ÓRGÃOS CONVENCIONAIS E
EXTRACONVENCIONAIS. 7. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.
8. PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS (PIDCP).
PROTOCOLO FACULTATIVO AO PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E
POLÍTICOS. SEGUNDO PROTOCOLO FACULTATIVO AO PACTO INTERNACIONAL
DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS VISANDO À ABOLIÇÃO DA PENA DE MORTE. 9.
PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS
(PIDESC) PROTOCOLO FACULTATIVO AO PACTO INTERNACIONAL DE DIREITOS
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS.
Detalhadamente:
• Proteção Geral vs. Proteção Especial. Sistema Global vs. Sistema Regional de
proteção aos Direitos Humanos.
• Foco na leitura sobre a ONU e sua origem, organização, órgãos convencionais e
extraconvencionais (comitês, etc), além da leitura dos Pactos e protocolos indicados.
• Indico para o estudo dos tratados, pactos e convenções, a leitura da legislação seca,
além do livro Legislação Internacional Comentada, de Eduardo Gonçalves, Nathalia
Mariel e Stanley Valeriano da Silva e Érico Gomes, da Juspodivm.
• O livro possui vários pactos, tratados e convenções comentadas e pode ajudar no
estudo dessa legislação de DH. Mas se não tiver tempo e a prova estiver muito próxima,
faça ao menos a leitura da legislação in natura, seca, sem comentários, para obter
noções e do que se trata cada diploma internacional.
Ainda mais detalhado quanto ao sistema da ONU:
• Declaração Universal de Direitos Humanos- natureza jurídica e os Pactos de 1966
(natureza jurídica e dualismo). Contexto histórico em que a Declaração foi elaborada.
• Os destaques devem ser os sistemas de monitoramento multilateral de violação de
direitos humanos: relatórios periódicos, comunicações interestatais, petições
individuais e investigações motu próprio;; Procedimentos especiais no âmbito do
Conselho de Direitos Humanos da ONU.
• Quando forem ler sobre os principais tratados, tomem a devida atenção com a forma
de implementação (se por relatório, se o indivíduo tem acesso direito ao órgão de
monitoramento).
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• Saber sobre a diferença na implementação do PIDCP e do PIDECS. Diferenças de
exigibilidade dos direitos civis e dos direitos econômicos.
• Saber a posição do indivíduo no âmbito internacional. Se tem acesso direito as Cortes
de Justiça ou não. Se podem peticionar aos órgãos de monitoramento.
Tribunal Penal Internacional:
• Para carreira de DPE, a cobrança do TPI é muito superficial, devendo nosso aluno se
atentar aos seguintes temas: crimes de sua alçada (foque muito aqui), penas que
podem ser aplicadas, julgamento de brasileiro pelo TPI – instituto da entrega e da
extradição. Focar na questão da competência ratione materiae, ratione personae,
ratione temporis e ratione loci. No mais, ler o Estatuto de Roma será o suficiente. Muito
cuidado com o estatuto de Roma, especialmente seu art. 7º.
• Aprofundando para a segunda fase: saber sobre relação do TPI com direito penal de
quarta velocidade – neopunitivismo (Daniel Pastor).
• Quais tratados leríamos nesse dia?
1- Declaração Universal dos Direitos Humanos.
2- Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e os protocolos adicionais.
3- Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e os protocolos
adicionais.
4- Estatuto de Roma.
Teríamos especial atenção ao acesso e ao sistema de monitoramento previstos
nesses tratados. Além disso, saberíamos os principais órgãos da ONU que atuam
na temática de Direitos Humanos.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 07, 08 e 09- 10. CONVENÇÃO RELATIVA AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS.
PROTOCOLO SOBRE O ESTATUTO DOS REFUGIADOS. CONVENÇÃO SOBRE A
ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL. CONVENÇÃO
SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A
MULHER. PROTOCOLO FACULTATIVO À CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE
TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER. CONVENÇÃO
CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS
OU DEGRADANTES. PROTOCOLO FACULTATIVO À CONVENÇÃO CONTRA A
TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU
DEGRADANTES. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA. PROTOCOLOS
OPCIONAIS À CONVENÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA. ESTATUTO DE ROMA.
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. PROTOCOLO
FACULTATIVO À CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOS
DE TODOS OS TRABALHADORES MIGRANTES E DOS MEMBROS DAS SUAS
FAMÍLIAS. CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA A PROTEÇÃO DE TODAS AS
PESSOAS CONTRA O DESAPARECIMENTO FORÇADO. CONVENÇÃO RELATIVA À
PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL, CULTURAL E NATURAL – “DECLARAÇÃO
DE ESTOCOLMO”. CARTA AFRICANA DE DIREITOS HUMANOS E DOS POVOS.
DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS
INDÍGENAS. CONVENÇÃO SOBRE A DIVERSIDADE BIOLÓGICA. CONVENÇÃO PARA
A PREVENÇÃO E PUNIÇÃO AO CRIME DE GENOCÍDIO.
Detalhadamente:
• Esse dia foi dedicado a leitura de vários diplomas internacionais (pactos, convenções,
protocolos) sobre minorias (mulher, refugiados, criança e adolescente, pessoa com
deficiência). É um dia para estudar a proteção das minorias.
Utilize o livro de Legislação Comentada e os eventuais diplomas que não estiverem no
livro, basta a leitura da legislação seca mesmo, in natura. Sublinhe os artigos principais
que abordam a proteção e procedimentos.
• Atenção para o jus cogens internacional (saber o que é, ao menos).
• Sempre pode cair questão referente ao princípio do non-refoulment. O estudo sobre a
situação dos refugiados sempre se mostra significativo para a Defensoria e sempre tem
várias notícias sobre essa minoria. Por isso, foco no estudo da proteção aos refugiados,
como é o procedimento do pedido de refúgio, papel do CONARE, ACNUR, CARITAS,
etc e atuação da Defensoria nesses casos.
• Cuidado com a tutela internacional das pessoas com deficiência. Tema muito
importante em virtude da natureza constitucional da Convenção de Nova York.
Aproveite o ensejo para saber a natureza hierárquica de cada um dos tratados sobre
direitos humanos.
• Indica-se também a leitura da nova lei de migração (Lei 13445/2017), tipos de visto,
revogação de expulsão, anistia, direitos políticos, autorização para trabalhar.
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• Quando for ler um tratado específico (tortura, genocídio e igualdade racial são os mais
importantes), atentem-se a forma de monitoramento (relatórios, petições individuais
etc). Atenção, ainda, para a questão do indivíduo ter ou não acesso a tais órgãos.
Atentem-se para a diferença entre tortura e maus tratos, tortura como delito próprio em
âmbito internacional. Atenção, ainda para tráfico de pessoas.
• A defesa de grupos vulneráveis é tema caro a DPE, e pode ser o diferencial inclusive
em eventual segunda fase.
O que reputamos mais importante de ser lido?
• Convenção Internacional sobre Direitos das Crianças – importantíssimo.
• Tortura – Lei n. 12.847/2013 - Mecanismo nacional de combate à tortura e
Convenção Internacional contra a Tortura.
• Mulher- Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação
contra a Mulher e Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher,
• Discriminação Racial - Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial e Convenção Interamericana contra o Racismo (status).
• Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
• Convenção de Nova York sobre direito das pessoas com deficiência.
• Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o
Desaparecimento Forçado.
• Estatuto do Estrangeiro.
• Demais tratados previstos no edital – somente havendo tempo livre, pois até
agora não foram cobrados de forma substancial.
• Ao ler um tratado, foco nos conceitos básicos e na forma de monitoramento
daquele tratado (quais órgaos) e formas de acesso a esses órgão (indivíduo tem
acesso).
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIA 10, 11 E 12- 11. SISTEMA REGIONAL INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO AOS
DIREITOS HUMANOS. ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA):
DECLARAÇÕES, TRATADOS, RESOLUÇÕES, RELATÓRIOS, INFORMES,
PARECERES, JURISPRUDÊNCIA (CONTENCIOSA E CONSULTIVA DA CORTE
INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS), NORMAS DE ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE SUPERVISÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE.
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS: RELATÓRIOS DE CASOS,
MEDIDAS CAUTELARES, RELATÓRIOS ANUAIS E RELATORIA PARA A LIBERDADE
DE EXPRESSÃO. CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. CONVENÇÃO
AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. PROTOCOLO ADICIONAL À CONVENÇÃO
AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS EM MATÉRIA DE DIREITOS
ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS – PROTOCOLO DE SAN SALVADOR.
CONVENÇÃO INTERAMERICANA PARA PREVENIR E PUNIR A TORTURA.
PROTOCOLO À CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS RELATIVO
À ABOLIÇÃO DA PENA DE MORTE. CONVENÇÃO INTERAMERICANA PARA
PREVENIR, PUNIR E ERRADICAR A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER. CONVENÇÃO
INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO. CONVENÇÃO INTERAMERICANA
SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA
PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. CONVENÇÃO INTERAMERICANA
SOBRE O DESAPARECIMENTO FORÇADO DE PESSOAS.
Detalhadamente:
• Hoje o estudo foca o Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Foco no Pacto de São
José da Costa Rica, e demais diplomas indicados. Atentar para o funcionamento da
Comissão e da CorteIDH, além da composição e julgados.
• Foco na capacidade postulatória da vítima da violação à DH, quem pode atuar perante a
corteIDH, jus standi e locus standi, e a figura do Defensor Interamericano.
• Verificar também questão de juízo de admissibilidade de denúncia sobre violação de DH,
procedimento recursal, etc. Foco em todo o procedimento de acesso a Corte e a Comissão
de Americana. Saber quem pode provocar a Comissão e quem pode provocar a Corte.
Saber os requisitos de admissibilidade da petição na Corte e na Comissão.
• Verificar obrigações dos Estados signatários, obrigações do Brasil como signatário.
Verificar quais diplomas de DH não foram internalizados pelo Brasil pelo disposto no art.
5º, §3º da CRFB/88 e teriam status de norma supralegal.
Ainda mais temas:
• Estes dias foram todos separados com relação ao Sistema Interamericano de Proteção de
Direitos Humanos. É um dos três grandes sistemas regionais de proteção e deve ser
estudado a fundo, principalmente com a leitura da Declaração Americana de Direitos
Humanos e Carta Democrática, devendo absorver um entendimento intenso sobre os
órgãos e o funcionamento do Sistema.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
• Mais importante para esse dia: saber como se dá o acesso ao Sistema Americano de
Direitos Humanos (Corte e Comissão) + Condenações do Brasil (todas – saber os
fundamentos) + jurisprudência da CorteIDH para casos envolvendo os Defensores de
Direitos Humanos. Por fim, leia os tratados exigidos expressamente em seu edital.
• Dia mais importante sobre direitos humanos para concursos.
Aprofundando:
* Diferença a respeito do controle de constitucionalidade. Controle de convencionalidade
realizado pela Corte IDH x controle realizado pelos Estados. Quais órgãos estatais podem (e
devem) realizar o controle de convencionalidade? É só no âmbito do Poder Judiciário? Já
adianto que não! Pesquisar entendimento da Corte IDH sobre o tema. Defensoria pode realizar
controle de convencionalidade no âmbito de suas atribuições?
Saiba o que é teoria do diálogo entre Cortes e teoria do duplo controle (ambas do professor
André de Carvalho Ramos).
DICA:
Tenha um resumo esquematizado sobre as condenações do Brasil na Corte
Americana, sabendo resumidamente os seguintes casos (material de consulta rápida e
resumida com a conclusão da condenação e os temas mais importantes discutidos
incidentalmente, como discriminação estrutural, invalidade de leis de anistia etc):
Caso Damião Ximenes – prioritário.
Caso Escher.
Caso Sétimo Garibaldi.
Caso Gomes Lund – prioritário. Saber sobre justiça de transição, por exemplo e leis de
anistia.
Caso Fazenda Brasil Verde.
Caso Favela Nova Brasília.
Caso Xucuru.
Caso Vladmir Herzog.
Caso Fábrica de Fogos – prioritário - Saber sobre discriminação estrutural e
intersecional. Saber os conceitos.
Caso Barbosa de Souza – prioritário.
Casos extras: Caso Simone André Diniz e José Pereira (saber apenas o que foram e
as conclusões).
Quais tratados leríamos?
1- Pacto de San Jose e Pacto de San Salvador, com os respectivos protocolos
adicionais.
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2- Após, focaríamos na jurisprudência envolvendo o Brasil em um primeiro momento,
e depois nos casos mais paradigmáticos envolvendo desaparecimento forçado,
racismo estrutural e minorias.
3- Não nos preocuparíamos com casos ainda não cobrados em provas envolvendo
outros países, pois se formos estudar todos os julgados da Corte vamos investir
muito tempo em uma coisa só e que não traz um número tão grande de questões.
4- Por fim, veja bem o tema pena de morte no sistema americano – tema sempre
lembrado pelas bancas - e a obrigação de investigar, perseguir e punir.
Atenção:
• Saber o básico sobre o Sistema Europeu e Africano de DH e sua relação com os sistemas
Global e Interamericano. Houve cobrança em prova sobre o tema.
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DIAS 13 E 14– DEFENSORIA PÚBLICA E JURISPRUDÊNCIA
11. DIREITOS HUMANOS E ACESSO À JUSTIÇA: O DEVER DOS ESTADOS DE
PROMOVER O ACESSO À JUSTIÇA, 100 REGRAS DE BRASÍLIA E
DESENVOLVIMENTOS NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS
AMERICANOS RELACIONADOS À DEFENSORIA PÚBLICA. 13. DIREITOS HUMANOS
EM ESPÉCIE E GRUPOS VULNERÁVEIS. DIREITOS HUMANOS DAS MINORIAS E
GRUPOS VULNERÁVEIS: MULHER, DISCRIMINAÇÃO RACIAL, DIVERSIDADE
SEXUAL, CRIANÇA E ADOLESCENTE, IDOSO, PESSOA COM DEFICIÊNCIA,
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, POVOS INDÍGENAS, QUILOMBOLAS,
IMIGRANTES E REFUGIADOS. 14. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE: HISTÓRICO,
ATRIBUIÇÕES, LEGISLAÇÃO, AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E RELATÓRIOS. 15.
MECANISMOS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL BRASILEIRA DE 1988. FEDERALIZAÇÃO DE CRIMES GRAVES CONTRA OS
DIREITOS HUMANOS. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS. 16. REFLEXOS DO DIREITO
INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS NO DIREITO BRASILEIRO. PROGRAMA
NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS I, II E III. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE:
HISTÓRICO, ATRIBUIÇÕES, LEGISLAÇÃO, AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E RELATÓRIOS.
10. DIREITOS HUMANOS EM ESPÉCIE E GRUPOS VULNERÁVEIS. DIREITOS
HUMANOS DAS MINORIAS E DE VÍTIMAS DE INJUSTIÇAS HISTÓRICAS: MULHER,
NEGRO, CRIANÇA E ADOLESCENTE, IDOSO, PESSOA COM DEFICIÊNCIA, PESSOAS
EM SITUAÇÃO DE RUA, POVOS INDÍGENAS, LGBT (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS,
TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNEROS), QUILOMBOLAS, SEM-TETO, SEM-
TERRA, IMIGRANTES E REFUGIADOS.
Detalhadamente:
• Hoje o foco é na Defensoria Pública e sua atuação no cenário de proteção de DHs. Já
estudamos em dia anterior a proteção em relação a grupos vulneráveis e minorias
(mulher, criança, refugiados, imigrantes e refugiados, pessoa com deficiência, etc).
• Foco em outros grupos (povos indígenas, idoso, pessoas em situação de rua (leia o
decreto respectivo) e, quilombolas.
• Ler as 100 regras de Brasília e o que foi previsto em relação à Defensoria Pública.
Revisar a figura do Defensor interamericano e o Regulamento do Tribunal de São José
da Costa Rica.
• Para as provas das DPEs de SP, PR, SC, dentre outros estados que cobram
jurisprudência da CorteIDH, indicamos o livro de Jurisprudência Internacional de DH do
colega Defensor Caio Paiva e Thimotie Heemann.
• Alguns casos que sempre podem cair são referentes a Bacia do Xingu e Belo Monte,
Guerrilha do Araguaia, caso referente a Anistia e direito a memória (Comissão Nacional
da Verdade pode ser estudado aqui), desparecimento forçado de pessoas, etc. O
estudo da Comissão Nacional da Verdade é muito relevante aqui e as provas tendem
a cobrar esse tema com pelo menos uma questão.
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• A prova da DPE-SP, principalmente, cobra conhecimento de julgamentos da CorteIDH.
Como são vários tratados no livro do Caio Paiva e Thimotie Heemann, vale a leitura
das últimas provas para verificar os casos destacados, para uma leitura mais objetiva.
Agora, se o edital não estiver publicado, vale uma leitura do livro e dos casos.
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DIA 15- DIREITO À EDUCAÇÃO
Detalhadamente para educação:
• O regramento constitucional é indispensável (decorar).
• Saibam o entendimento jurisprudencial. Regramento da Educação no ECA. Ensino
religioso nas escolas (entendimento do STF). Idade em que a educação é obrigatória.
• Atuação do DPE na implementação da educação. Ex: ação para garantir vagas em
creches e em escolas. Educação inclusive (na rede pública e na rede privada).
• Responsabilidades dos Entes Públicos no fornecimento da educação. Quem atuará
prioritariamente em qual área.
• Saibam noções gerais dos programas federais de transferência de recursos a entes
estaduais e municipais. Ex: Programa Dinheiro Direito na Escola, Programa Nacional
de Apoio ao Transporte Escolar. Noções básicas do FUNDEB. Controle social dos
recursos repassados (conselho do FUNDEB e conselho de alimentação escolar).
• Lei nº Lei nº 14.113/2020 (regulamenta o Fundeb) – só ler se o edital prever
expressamente.
• Saber sobre atendimento educacional para alunos internados para tratamento médico
(LDB).
• Garantia do direito à educação ao longo da vida da pessoa.
• Homeschooling, possível ou não? Entendimento do STF.
• Saber sobre o estudo religioso em escolas públicas, especialmente se pode ou não ter
natureza confessional.
• Saber o que se entende por “ideologia de gênero” em escolas. Constitucionalidade da
vedação da divulgação de material com tal conteúdo em escolas?
• Acesso ao ensino superior – cobrança de taxas por universidades públicas. Taxas de
expedição de diploma. Cobrança por cursos em universidades públicas. Mandado de
segurança contra ato de universidade privada.
• Competência para as ações envolvendo expedição de diploma – justiça federal ou
estadual?
• Direito a educação e mínimo existencial.
• Competência para ações penais e de improbidade envolvendo verbas da educação.
• Saber sobre segurança alimentar e educação. Relacionar direito humano a educação
adequada e direito a educação.
• Após o término, dedicar-se à resolução de questões de certames anteriores. Será
importante para a consolidação da leitura da legislação.
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• Saber sobre o uso de células tronco embrionárias – entendimento do STF.
• Atenção para temas relacionados ao COVID-19. Lockdown. Vacinação obrigatória.
Passaporte da Vacina. Fechamento de fronteiras. Soberania. Cooperação internacional
e entre povos.
Tema de segunda fase:
• Judicialização da saúde
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DIA 17- DO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA/LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO
– LEI 13.146/2015.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA. IMPEDIMENTOS, BARREIRAS E ACESSIBILIDADE. MOBILIDADE.
DISCRIMINAÇÃO POR MOTIVO DE DEFICIÊNCIA. AUTONOMIA INDIVIDUAL.
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES. IDENTIDADE. DESENVOLVIMENTO PESSOAL COM
EQUIDADE. POLÍTICAS DE CONSCIENTIZAÇÃO. CONSELHO DAS PESSOAS
PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA.
Detalhadamente:
• Direito das pessoas com deficiência - noções básicas da Convenção de Nova York
(natureza jurídica e status constitucional). Conceitos básicos (ex. desenho universal e
adaptação razoável).
Noções gerais do Estatuto da Pessoa com Deficiência (tema de grande incidência –
capacidade (saber quando a deficiência gera incapacidade), tomada de decisão
apoiada, benefício de prestação continuada, exercício dos direitos políticos,
acessibilidade, reserva de vagas no setor público e no privado) – leia o Estatuto da
pessoa com deficiência.
Prioridade para os conceitos trazidos no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº
13.146/2015), bem como as alterações que este diploma realizou no CC e no CPC.
Ao final, leitura da Lei nº 7.853/89.
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DIA 18- LEITURA DO ESTATUTO DO IDOSO
Detalhadamente:
• Direitos da pessoa idosa - Leitura da CF somada ao Estatuto do Idoso. Pensamos ser
desnecessária uma doutrina, a menos que haja muito tempo sobrando. Vejam as ações
para tutela dos direitos dos idosos, além de tomar cuidado com os conceitos básicos
trazidos pelo Estatuto. Tenham noções dos direitos dos idosos, especialmente ao
benefício de prestação continuada (idade). Idoso e assistência social. Alternativas ao
asilamento, medidas de proteção e prioridade na tramitação processual. Saiba também
sobre o tema da competência territorial envolvendo direitos dos idosos x sujeito ativo
idoso. Foco na atuação da DPE.
• Foque na leitura do Estatuto do Idoso.
OBS: terminando, dedicar tempo na resolução de questões de certames anteriores.
Temas se repetem.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
• Entendimentos relevantes sobre liberdade religiosa.
Estado laico x laicismo estatal. Laicidade x laicismo.
Relação entre Estado e Religião.
Intolerância religiosa e jurisprudência do STF sobre religiões de matriz africana
(sacrifício de animais, por exemplo).
Liberdade de religião x discurso de ódio – saber muito bem a questão do hate speech.
Questão do ensino religioso – regramento constitucional – caráter facultativo- caráter
confessional x não confessional.
Saber sobre o crime de intolerância religiosa.
Proselitismo religioso x intolerância religiosa.
Suspensão de cultos religioso durante a pandemia – validade.
• População em Situação de Rua (Decreto 7.053/2009) – leitura do decreto citado. A
Defensoria tem um papel histórico de defesa da popuação em situação de rua, então
vejam esse tema.
Saber escrever sobre:
• Papel contramajoritário do poder judiciário. Decisões contramajoritárias do STF no
reconhecimento de direitos a grupos minoritários.
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DIA 21- ATUAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA NA DEFESA DE MINORIAS ÉTNICAS +
ATIVISMO JUDICIAL + LEI DO BULLYING
Detalhadamente:
• Defesa de minorias étnicas.
Entender o conceito de estado nacional X nação X população.
Entender o conceito de minorias no âmbito jurídico, especialmente de minorias étnicas.
Entender o regramento constitucional que a CF deu a grupos minoritários,
especialmente quilombolas e indígenas (ler artigos 215, 216, 231, 232 da CF e art. 68
do ADCT).
Relevância do território para minorias étnicas, especialmente indígenas e quilombolas.
Relação com a terra.
Propriedade das terras indígenas e das terras quilombolas.
Superação da visão integracionista.
Saber o que é a consulta prévia e informada prevista na convenção 169 da OIT.
Saber o que se entende por multiculturalismo.
Competência para as ações envolvendo direito indígena.
Saber se no Estado em que você fará prova existe grupo minoritário – quais são. Ex:
faxinais no Paraná (tema que pode ser cobrado em segunda fase ou prova oral).
• Saber o que é ativismo judicial, seus limites e se é possível o controle de política
pública por meio de ação civil pública. Limites da atuação judicial na implementação de
políticas públicas. Críticas doutrinárias. Reserva do possível x mínimo existencial.
• Leitura da lei de Bullying – basta lei seca.
• Sugestão de leitura - Convenção Interamericana contra o Racismo – Estamos
apostando forte nessa convenção, então se você ainda não a leu, aproveite o dia
curtinho de hoje.
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DIREITO INSTITUCIONAL
O mais importante aqui é ler lei seca (todas que estiverem indicadas no seu edital, mas
especial a lei orgânica mais perto da prova), e conhecer os julgados relativos à atuação da
DPE, especialmente após e Emenda 45.
DIAS 01 E 02- 1. A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
JURÍDICA. 2. A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA, ASSISTÊNCIA JURÍDICA E DEFENSORIA
PÚBLICA NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS. 3. A DEFENSORIA PÚBLICA NA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. 4. O ESTATUTO
CONSTITUCIONAL DA DEFENSORIA PÚBLICA. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS EM
RELAÇÃO AO ESTATUTO CONSTITUCIONAL DAS DEMAIS CARREIRAS DO SISTEMA
DE JUSTIÇA. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA. UNIDADE.
INDIVISIBILIDADE. INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS
DA DEFENSORIA PÚBLICA. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE A
DEFENSORIA PÚBLICA. AUTONOMIAS DA DEFENSORIA PÚBLICA. FUNCIONAL.
ADMINISTRATIVA. FINANCEIRA. AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS E
INSTITUCIONAIS RELATIVAS AOS MEMBROS DA DEFENSORIA PÚBLICA.
Detalhadamente:
• A primeira dica é a seguinte: quando estiver estudando qualquer disciplina ao ler algo
relacionado a Defensoria Pública ou ao Defensor Público preste muita atenção, pois
essa citação já integra o direito institucional da DPE. Vale a mesma dica para os termos
assistência jurídica integral e gratuita.
• O primeiro dia de Princípios da Defensoria serve para estudarmos a evolução histórica
da assistência jurídica, a Defensoria na Constituição de 88 e nas constituições
antecedentes, as emendas constitucionais 45, 69, 74 e 80 (autonomia da Defensoria).
Ainda, estudar os sistemas judicare e pro bono.
• Sobre autonomia da Defensoria, indicamos a leitura do INFO 826 do STF, que possui
vários julgados sobre Defensoria. Ainda, foco na competência para legislar das
Defensorias, autonomia funcional, financeira e administrativa, etc.
• Fazer uma leitura dos princípios institucionais, com foco para a independência funcional
e o que pode ocorrer se um Defensor, por exemplo, determinar o arquivamento de uma
demanda por entender inviável e o assistido recorre da decisão por entender que sua
demanda é viável. Ainda, o Defensor é livre para deixar de recorrer ou de ajuizar ação
por entender inviável juridicamente? São questões interessantes que o aluno pode
enfrentar na prova, principalmente em uma segunda fase ou prova oral. Saber sobre o
defensor natural.
• Saber incluisve sobre Defensorias Públicas Municipais – e assistência juridica prestada
por Municípios.
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• Saber sobre as ondas renovatórias de acesso a Justiça e como a Defensoria se insere
nessas ondas.
• Revise o tema assistência jurídica integral e gratuita na CF.
• Leitura sobre Defensoria na Constituição Estadual e na CF (saber incluisve sobre
Defensorias Públicas Municipais – e assistência juridica prestada por Municípios).
• Leia a Resolução no 2.656/2011, a Assembleia Geral dos Estados Americanos – já
cobrada mais de uma vez pela FCC.
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 03 E 04- 5. A DEFENSORIA PÚBLICA COMO INSTITUIÇÃO ESSENCIAL À
CONCILIAÇÃO. O DEFENSOR PÚBLICO COMO INSTRUMENTO DE
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. 6. A DEFENSORIA PÚBLICA COMO INSTITUIÇÃO
PERMANENTE, ESSENCIAL À FUNÇÃO JURISDICIONAL DO ESTADO. RELEVÂNCIA
E ESSENCIALIDADE DA DEFENSORIA PÚBLICA NO EXERCÍCIO DA CIDADANIA E DA
DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. A LEI COMPLEMENTAR
FEDERAL Nº 80/1994, COM AS ALTERAÇÕES DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº
132/2009. A LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL. 7. DEFENSORIA PÚBLICA E JUSTIÇA
GRATUITA: DISTINÇÕES. PRESSUPOSTOS PARA OBTENÇÃO DA JUSTIÇA
GRATUITA. PRESUNÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. A LEI Nº 1.060/1950 E SUAS
ALTERAÇÕES. 8. O DEFENSOR PÚBLICO E A NATUREZA DA REPRESENTAÇÃO DO
ASSISTIDO EM JUÍZO. DIREITO DOS ASSISTIDOS. A DEFENSORIA PÚBLICA E O
PATROCÍNIO DE PESSOAS JURÍDICAS. 9. REGIME JURÍDICO DOS MEMBROS DA
DEFENSORIA PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NA CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL E NA LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL.
Detalhadamente:
• Hoje o foco é na leitura da LC 80/94 e da Legislação Estadual pertinente a DPE
(Constituição Estadual e Lei Estadual).
• Faça a leitura da Lei 1060/1950, bem como saiba todo o regramento da gratuidade de
justiça no novo CPC – focar em jurisprudência sobre gratuidade de justiça. Leia a
jurisprudência em tese do STJ.
• Um tema sempre recorrente é sobre a atuação da DP para patrocínio de pessoas
jurídicas, coletividades (ações coletivas).
• Importante estudar também sobre o papel da Defensoria e a conciliação (Sistema
Multiportas - métodos de solução extrajudicial de conflitos: arbitragem, mediação, etc).
Destacar na legislação os artigos que tratam de conciliação (art. 4º, II e §4º, art. 18 e
art. 64 a LC 80/94).
• Custos vulnerabilis: o tema possui grandes chances de ser cobrado, pois está cada vez
mais em voga. Estudem o tema na doutrina especializada, saibam o conceito, as
divergências doutrinárias e jurisprudência sobre o tema.
Atenção aos seguintes e recentes julgados do STF:
É constitucional a multa imposta ao defensor por abandono do processo, prevista no
art. 265 do CPP. A multa por abandono do plenário do júri por defensor público, com
base no art. 265 do CPP, deve ser suportada pela Defensoria Pública, sem prejuízo de
eventual ação regressiva, conforme entendimento do STJ.
É inconstitucional foro por prerrogativa de função para Defensores Públicos.
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
os últimos dias que antecedem a prova para lerem as leis locais previstas no
edital (leis locais de direito institucional).
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AVISO IMPORTANTE
Terminamos a esquematização das matérias principais de DPE, de forma que as disciplinas
abaixo são de importância muito inferior.
Considere dispensar o estudo de disciplinas que concentrem 3 ou menos questões em
sua prova e sejam matérias que tomam tempo muito grande de estudo.
Leve em conta essa informação ao estudar estrategicamente, podendo inclusive dispensar
algumas matérias periféricas.
O que nós faríamos?
R- diepnsaríamos as matérias abaixo ou estudaríamos por materiais muito resumidos.
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PROIBIDO COMPARTILHAMENTO, CONFORME ART. 184 DO CÓDIGO PENAL
MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIREITO EMPRESARIAL
Atenção – o tema não é cobrado em todos os concursos de DPEs, então somente o estude
se estiver em seu edital.
A maior parte das DPEs não aprofunda em empresarial, de forma que o aluno pode
seguramente ver poucas aulas de cursinho e ler a lei seca ou estudar por uma sinopse e ler a
lei seca.
Não perca tempo precioso de estudo que pode ser dedicado a outras matérias, o estudo aqui
não precisa ser denso.
Caso seu concurso cobre 1 ou 2 questões de empresarial aposte apenas na leitura do Código
seco e nas súmulas que se relacionam com os direitos dos consumidores.
Ao ler os dispositivos, foque no que interessa à área de atuação da DPE, como a questão do
menor empresário, atuação relacionada ao direito dos consumidores (títulos de crédito)
Vamos fornecer ao aluno os principais tópicos a serem estudados, mas já reiteramos que a
cobrança para DPE costuma ser superficial.
DIA 01- ORIGENS E HISTÓRIA DO DIREITO COMERCIAL. TEORIA DOS ATOS DE
COMÉRCIO. TEORIA DA EMPRESA E ATIVIDADE EMPRESARIAL E MERCADO. O
DIREITO CIVIL E O DIREITO COMERCIAL: AUTONOMIA OU UNIFICAÇÃO. FONTES DO
DIREITO COMERCIAL. OS PERFIS DO MERCADO. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
ECONÔMICOS E SUA INSTRUMENTALIDADE PARA O FUNCIONAMENTO DO
MERCADO. DIREITO DE EMPRESA NO CÓDIGO CIVIL. A EMPRESA E O EMPRESÁRIO.
NOÇÃO ECONÔMICA E JURÍDICA DE EMPRESA. EMPRESÁRIO E SOCIEDADE
EMPRESÁRIA. A ATIVIDADE EMPRESARIAL. CAPACIDADE. EMPRESÁRIO RURAL.
OBRIGAÇÕES GERAIS DOS EMPRESÁRIOS. REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS
MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS. ESCRITURAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PERIÓDICAS. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL. NOME EMPRESARIAL.
Detalhadamente:
• Parte histórica e introdutória – baixa cobrança em provas, apenas se atente à
passagem da teoria dos atos de comércio para a teoria da empresa. Saber qual foi a
adotada pelo Código Civil de 2002. Faça um resumo de dois parágrafos sobre o tema
para que não precise mais voltar a ele posteriormente.
• Vejam brevemente os princípios de direito empresarial – direito empresarial é uma
das poucas matérias onde a parte principiológica não é cobrada em provas. Assim, faça
um conceito bem resumido dos princípios empresariais sem se preocupar em
aprofundar no assunto. Veja os princípios destaque: função social da empresa,
preservação da empresa, livre iniciativa e livre concorrência.
• Teoria geral do direito empresarial- Saber o conceito de empresário. Diferença entre
empresa e empresário. Requisitos para a configuração da atividade empresária.
Empresário profissional liberal. Saber o que é uma sociedade empresária.
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MATERIAL IDENTIDICADO COM OS DADOS PESSOAIS DO USUÁRIO
DIAS 02 e 03- TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO. ATO CONSTITUTIVO DAS
SOCIEDADES. CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES. DA SOCIEDADE NÃO
PERSONIFICADA E PERSONIFICADA. SOCIEDADES SIMPLES E SOCIEDADES
EMPRESÁRIAS. REGISTRO PÚBLICO DAS SOCIEDADES. SOCIEDADE RURAL.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. SOCIEDADE LIMITADA.
SOCIEDADE ANÔNIMA (LEI Nº 6.404/76).
Detalhadamente:
• Sugerimos fortemente aulas sobre o tema + lei seca. Trata-se de matéria que grande
parte dos alunos possui dificuldade e a cobrança é muito pontual (especialmente em
S.A), então aulas atendem muito bem e são uma ótima pedida para direito societário.
• Direito societário – o que são sociedades e requisitos para sua constituição.
Diferenças entre sociedade simples e sociedade empresária.
Saber sobre a capacidade para participar de sociedade. Saber se os cônjuges podem
celebrar sociedade entre si – questão do regime de bens. Natureza da sociedade rural.
Questão do menor se pode ou não ser sócio, iniciar ou continuar uma atividade.
Sociedades personificadas, sociedade simples, em nome coletivo, em comandita
simples, limitada, anônima, em comandita por ações, cooperativa e coligadas –
saibam a marca característica de cada um desses tipos societários e suas
classificações (simples X empresarial, de pessoa X de capital). Espécies e
responsabilidade dos sócios em cada tipo societário. Saibam a composição societária
de cada uma delas. Saber sobre a composição da sociedade limitada. Saber sobre
sociedade limitada unipessoal.
Classificações: sociedade de responsabilidade limitada X ilimitada. De pessoas x de
capital. Vejam essas classificações.
Saibam quais são as sociedades não personificadas, devendo o aluno saber muito bem
os temas sociedade em comum e em conta de participação. Responsabilidade
nesses casos. Entendam os conceitos e leiam o Código.
Sociedade simples, sociedade em nome coletivo, em comandita simples, em
comandita por ações, sociedade cooperativa (natureza jurídica da cooperativa),
sociedade coligada – apenas entender o conceito, saber a responsabilidade dos
sócios e ler o Código. Para a cooperativa, saber a sua natureza jurídica.
Sociedade limitada – o foco deve ser o conceito, a responsabilidade dos sócios e ler
o Código. Saiba ainda: sobre aplicação subsidiária da lei de S.A e das normas da
sociedade simples, formas de subscrição do capital social e participação apenas com
serviços, administração da sociedade (formas de designação do administrador), saiba
o que se entende por responsabilidade e atos ultra vires (se ainda persiste). Destaque
para exclusão do sócio minoritário (direito ao contraditório?). Saber o que é o sócio
remisso. Assembleia virtual é possível? Sabendo esses temas, leia o Código Civil
apenas.
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DIAS 04 E 05 - TÍTULOS DE CRÉDITO
TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO. TÍTULOS DE CRÉDITO NO CÓDIGO CIVIL.
LETRA DE CÂMBIO, NOTA PROMISSÓRIA, CHEQUE, DUPLICATA. TÍTULOS DE
CRÉDITO IMPRÓPRIOS. TÍTULOS BANCÁRIOS. TÍTULOS DO AGRONEGÓCIO. TÍTULOS
ELETRÔNICOS OU VIRTUAIS.
Detalhadamente:
• Títulos de crédito – para títulos de crédito, o aluno deve priorizar entender os conceitos
elementares dos institutos, mas especialmente as súmulas do Superior Tribunal de
Justiça, mormente as que também se relacionem com direito do consumidor.
Sugerimos a nossos alunos vídeo aulas sobre títulos de crédito. Esse é o dia mais
importante para DPE.
Saber o conceito de títulos de crédito e seus princípios norteadores. Entendam os
princípios (especialmente cartularidade, literalidade e autonomia) que entenderão a
matéria. Vejam a repercussão prática dos princípios.
• Foco em letra de câmbio, pois será onde estudará a teoria geral dos títulos. Entendam
os institutos (seus conceitos), especialmente do aceite, endosso e aval. Entendam os
intervenientes dos títulos de crédito e a classificação de cada um deles (ex. ordem de
pagamento X promessa de pagamento).
• Após, estudem os demais títulos, com enfoque para cheque, nota promissória e
duplicata (nessa ordem). Vejam prescrição em cada um dos títulos, especialmente no
cheque (questão do cheque pós-datado).
• Execução dos títulos e ação monitória (prescrição especialmente). Foco na monitória
fundada em título prescrito.
• Foco em todas as súmulas citadas no decorrer da exposição do seu professor, pois
serão elas que estarão em sua prova. Exemplo: nota promissória vinculada a contrato
bancário, apresentação de cheque antes do prazo nele estabelecido.
• Foco ainda nos seguintes atos cambiários: endosso, aval (diferença com a fiança),
protesto (apenas saber o que é).
• Código Civil - em regra, não cai, pois o regramento que prevalece é o da Lei Uniforme,
portanto, dispensa-se a leitura do Código Civil.
• Sugerimos fortemente vídeo aula sobre o tema, mormente porque a cobrança não é
aprofundada e muitos alunos possuem dificuldade com a matéria. Soma-se a isso o
fato de que os professores normalmente fazem uma seleção das súmulas do STJ que
mais são cobradas em provas.
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DIA 07- TEORIA GERAL DA FALÊNCIA. FALÊNCIA NA LEI Nº 11.101/2005. ÓRGÃOS DA
FALÊNCIA. EFEITOS DA FALÊNCIA. PROCESSO DE FALÊNCIA. PEDIDOS DE
RESTITUIÇÃO. DA INEFICÁCIA E DA REVOGAÇÃO DE ATOS PRATICADOS ANTES DA
FALÊNCIA. REALIZAÇÃO DO ATIVO. CLASSIFICAÇÃO E PAGAMENTO DOS
CREDORES. ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA. LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DE
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E ENTIDADES EQUIPARADAS. TEORIA GERAL DA
RECUPERAÇÃO DA EMPRESA. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E RECUPERAÇÃO
EXTRAJUDICIAL. ÓRGÃOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. PROCESSO DA
RECUPERAÇÃO. VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS.
Detalhadamente:
• O tema falência é de importância baixa para DPE e pode ser dispensado. Caso optem
por estudar, prefiram vídeo aulas, pois o tema não é fácil. Vamos a esquematização,
mas já com a ressalva de que o estudo pode ser dispensado.
• Sobre falências: quem está sujeito à falência (empresa pública e sociedade de
economia mista estão?), princípio da conservação da empresa, pressupostos para se
decretar a falência, autofalência, insolvência presumida (saber sobre impontualidade
injustificada), saber o que são atos de falência (art. 94 da Lei), saber o que é o depósito
elisivo, natureza da sentença que decreta a falência, efeitos da decretação da falência,
participação do MP na falência, saber o que é o período suspeito, atos ineficazes
praticados durante a falência e período suspeito, entender como funciona a
classificação e hierarquia dos créditos na falência (prioridade máxima no tema),
créditos concursais e extraconcursais, questão dos créditos tributários e trabalhistas.
• Recuperação judicial – conceito, quem pode formular o pedido e quais os requisitos.
Efeitos da concessão da recuperação. Suspensão das execuções por 180 dias
(importantíssimo). Plano de recuperação judicial.
• Recuperação extrajudicial – conceito apenas.
• Crimes falimentares – natureza da decisão que concede a falência sob o viés penal.
Ler a lei de falências se atentando a algumas novidades, como a contabilidade paralela.
• Alterações legislativas recentes (para DPE basta lei seca ou dispensar o tema):
A lei de falências e recuperação passou por significativas mudanças no final de 2020,
de forma que elas são relevantes e chamam a atenção da banca. Contudo, nos
primeiros anos de vigência dos novos dispositivos, a prioridade é, sem dúvidas,
apenas a memorização de sua literalidade. Não há julgados, há pouca doutrina,
então o que vai cair é a lei seca e os conceitos por ela trazidos. É muito importante
saber as principais alterações, o que mudou na lei. Para isso, sugerimos aulas de
cursinho (atualizadas), ou mesmo um material escrito ou aula que trate especificamente
das alterações recentes na Lei 11.101/2005.
Vejamos os principais pontos que chamam a atenção na recuperação judicial:
plano alternativo de recuperação judicial (casos de admissibilidade e a quais créditos
se aplica), competência do juiz da recuperação para suspender atos de constrição que
recaiam sobre bens essenciais ao exercício da empresa em recuperação, convenções
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prévias de arbitragem e posterior pedido de falência, suspensão das obrigações dos
responsáveis solidários, aplicação ou não da lei de falências diante de execuções
fiscais previamente ajuizadas, antecipação de tutela na recuperação judicial,
simplificação das deliberações a serem tomadas em assembleia geral, novos meios de
recuperação judicial, eficácia liberatória da alienação operada em recuperação
judicial/falência, tratamento privilegiado a credores fornecedores de insumos
necessários a continuidade da empresa.
Já na falência, sugerimos mais atenção: princípios da falência, fixar muito bem as
alterações na classificação dos créditos, restituição em dinheiro de valores tributários
devidos à Fazenda Pública, formas de alienação de bens na falência, intimação da
Fazenda Pública e do MP (tanto na falência como na recuperação).
São novidades gerais da lei:
Distribuição de lucros e dividendos no período de crise recuperacional.
Contagem de prazo na falência/recuperação – dias úteis ou corridos? Cabimento de
agravo de instrumento das decisões proferidas na lei de falências.
Saber o que é o incidente de classificação de crédito público – tema relevante.
Conciliação e mediação antecedentes – basta a leitura da nova lei. Temas que não
admitem conciliação.
Financiamento ao devedor durante a recuperação judicial – basta ler os dispositivos
legais. Requisitos formais, especialmente a autorização judicial.
Diferença entre consolidação processual e substancial. Foco na diferença entre os
institutos e os conceitos. Conceito de grupo econômico. Esse tema é uma das grandes
novidades da lei de falências e recuperações, então, sua chance de cobrança é imensa.
Insolvência transnacional – outra grande novidade, mas nos primeiros anos da lei basta
ler os novos dispositivos. Conflito entre obrigações previstas em tratados e as
disposições da lei de falências, juízo competente no Brasil. Foco na leitura da lei seca.
• Observação final:
Não temos dúvidas de que a melhor estratégia é dispensar o estudo de falência ou ver
aulas de cursinho. Se forem estudar por um manual será muita coisa para pouco
proveito.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Atenção – o tema não é cobrado em todos os concursos de DPEs, então somente o estude
se estiver em seu edital.
A maior parte das DPEs não aprofunda em tributário, de forma que o aluno pode seguramente
ver poucas aulas de cursinho e ler a lei seca ou estudar por uma sinopse e ler a lei seca.
Caso seu concurso cobre 1 ou 2 questões de tributário aposte em ler a CF e o CTN,
dispensando qualquer fonte doutrinária, que deve ser incluída apenas se o concurso cobrar
03 ou mais questões e ainda sim uma fonte doutrinária mais superficial.
Vamos fornecer ao aluno os principais tópicos a serem estudados, mas já reiteramos que a
cobrança para DPE costuma ser bem baixa e com questões fáceis.
DIA 01 - DIREITO TRIBUTÁRIO. CONCEITO, DEFINIÇÕES, DENOMINAÇÕES. SISTEMA
TRIBUTÁRIO NACIONAL. FINALIDADES E OBJETIVOS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO -
CARGA TRIBUTÁRIA.
TRIBUTO. ACEPÇÕES DO VOCÁBULO TRIBUTO. A DEFINIÇÃO DO ART. 3º DO CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL. TIPOLOGIA TRIBUTÁRIA NO BRASIL: O CRITÉRIO
CONSTITUCIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DA NATUREZA DO TRIBUTO.
DENOMINAÇÃO E DESTINO DO PRODUTO DE ARRECADAÇÃO: ART 4º DO CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. TAXAS. TAXAS E PREÇOS
PÚBLICOS. O PEDÁGIO. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA E OUTRAS CONTRIBUIÇÕES.
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS. CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS. IMPOSTOS
EXTRAORDINÁRIOS. AS CONTRIBUIÇÕES (ART. 149 E SEUS PARÁGRAFOS DA CF).
Detalhadamente:
• Noções introdutórias - cuidado com a definição de tributo e as características de cada
um deles, após, atente-se para a classificação - destaque especial para a que distingue
os tributos em diretos e indiretos.
Atenção, ainda, para a atividade tributária e financeira do Estado (interferências e
distinções). Natureza da receita tributária como derivada. Vide a distinção entre receita
originária e receita derivada (relação taxa X preço público ou tarifa, natureza dos
royalties como receita originária ou derivada).
Muito cuidado mesmo com a definição de tributo – entenda os elementos.
Ver, ainda, a natureza do CTN e como se estabelecem normas gerais em direito
tributário.
• Tipologia dos tributos - classificação tripartida X pentapartida, Qual é adotada pelo
CTN e qual é adotada pela doutrina majoritária?
Destaque especial para a forma de instituição de cada uma das espécies tributárias,
fatos geradores e possibilidade de vinculação do produto da arrecadação.
• Atenção redobrada para taxa (muita jurisprudência e regramento do CTN). Foco nas
taxas vinculadas à prestação de serviço por autarquias e fundações. Distinção entre
taxa e tarifa. Vide os fatos geradores das taxas e as exigências que tornam a cobrança
legítima. Taxa de coleta domiciliar de lixo (elementos de IPTU na base de cálculo).
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Jurisprudência sobre o que pode e o que não pode ser remunerado mediante taxa.
Saber o que é um serviço específico e divisível (e, em consequência, o que é um serviço
geral e indivisível). Taxa é destaque máximo. Faça muito bem a distinção entre taxa de
polícia e taxa de serviço.
• Contribuição de melhoria – saber o fato gerador e a questão dos limites de valores.
Limite individual e global. Asfaltamento urbano X recapeamento. Requisitos previstos
no CTN para sua instituição.
• Impostos - saibam as classificações.
• Empréstimos compulsórios - forma de instituição e fatos geradores. Vinculação do
produto da arrecadação.
• Contribuições - noções gerais, com destaque para a CIDE combustíveis (princípios
aplicáveis). Contribuição sindical X confederativa. Contribuição social obrigatória –
extinção – constitucionalidade ou não. Sugerimos montar um quadro esquematizado
sobre as espécies de contribuições. Noventena aplicável as contribuições.
Tema pouco cobrado em concursos estaduais, mas muito cobrado em concursos
federais.
• Contribuição de Iluminação Pública – competência para instituição, forma de
cobrança e finalidade. Muito cuidado com a súmula vinculante sobre o tema. Não pode
ser remunerado mediante taxa, por se tratar de um serviço global, uti universi.
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DIAS 02 E 03- PRINCÍPIOS E IMUNIDADES - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS.
PRINCÍPIOS GERAIS. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR. IMUNIDADES
TRIBUTÁRIAS: CONCEITO, DEFINIÇÃO E NATUREZA. IMUNIDADE E ISENÇÃO.
IMUNIDADE RECÍPROCA. IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO, DOS
PARTIDOS POLÍTICOS E DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS OU ASSISTENCIAIS. A
IMUNIDADE DO LIVRO, DOS PERIÓDICOS E DO PAPEL DESTINADO À IMPRESSÃO.
OUTRAS HIPÓTESES DE IMUNIDADE. IMUNIDADES DE TAXAS E DE CONTRIBUIÇÕES.
Detalhadamente:
• Limitações constitucionais ao poder de tributar – esse tema é de suma importância
e demanda o estudo doutrinário + jurisprudencial.
• Direitos fundamentais do contribuinte – são admitidos pelo STF? As limitações
constitucionais são cláusulas pétreas? Natureza teleológica dos princípios e
imunidades.
• Princípios – esse é, talvez, o tema mais importante de direito tributário para concursos.
Você precisa aprender quais são os princípios tributários, conceituando-os, e estudar a
aplicação prática desse princípio, mormente à luz da jurisprudência do STF.
Os grandes destaques do tema princípios são legalidade e anterioridade. Saber tudo e
cada exceção. Saber a forma de instituição de cada tributo (lei ordinária, lei
complementar ou medida provisória). Saber os princípios com finalidade extrafiscal (o
que são, porque tem essa finalidade e como isso se reflete nos princípios).
Monte uma tabela com os princípios que são exceções à legalidade e à anterioridade.
Aprenda muito bem a diferença entre anterioridade anual e nonagesimal.
Atenção: Ao estudar princípios, fique sempre atento às decisões do STF e às súmulas
existentes sobre a matéria, pois elas tendem a ser cobradas.
Priorizem o tema “princípios”.
• Imunidades – concorre com princípios na disputa pelo tema mais importante de direito
tributário. Mais uma vez, aqui, reiteramos a recomendação: um material doutrinário +
jurisprudência.
Saber o que são e como se diferem da isenção, por exemplo. Saber as diferenças entre
imunidade e isenção é muito importante! Saber também o que é imunidade política e
imunidade ontológica.
Saibam o conceito de todas as imunidades e os requisitos para fazer jus ao benefício.
Dentre as imunidades, muito cuidado com a imunidade recíproca – foco na sua
extensão (especialmente para a Administração Indireta – destaque aqui). Imunidade
recíproca para os Correios. Saibam casos em que é dado ao Município cobrar IPTU da
administração indireta federal/estadual.
Imunidades e empresas públicas e sociedades de economia mista (se aplicam ou não
e quando). Imunidade e entidades beneficentes de assistência social (natureza
declaratória do certificado). Imunidade e OAB. Imunidade e Caixa de Assistência dos
Advogados.
Cuidado com a imunidade musical e cultural – requisitos e incidência. Imunidade para
e-books.
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Veja muita jurisprudência sobre o tema. Sempre que seu livro citar um julgado aqui,
redobre a atenção.
• Reitero: princípios e imunidades são os dois temas mais cobrados de tributário para
DPE. Ex. a fixação da data de pagamento do tributo não está sujeita à reserva de lei.
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DIA 04 - INGRESSO NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA.
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO. FONTES DO DIREITO POSITIVO E DA CIÊNCIA DO
DIREITO. A DOUTRINA. INSTRUMENTOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS. LEGISLAÇÃO
TRIBUTÁRIA: CONCEITO, VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO.
A LEI Nº 5.172/66 EM FACE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMAS GERAIS DE
DIREITO TRIBUTÁRIO NA ESTRUTURA DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. O ART.
146 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. HIERARQUIA DA LEI COMPLEMENTAR: FORMAL E
MATERIAL. EXEGESE SISTEMÁTICA DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO.
REGRA DA INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. HIPÓTESE TRIBUTÁRIA E FATO JURÍDICO
TRIBUTÁRIO. ACEPÇÃO DE "FATO GERADOR". O FATO GERADOR SEGUNDO AS
PRESCRIÇÕES DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RELAÇÃO JURÍDICA
TRIBUTÁRIA. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL:
PRINCIPAL E ACESSÓRIA. SUJEITO ATIVO E PASSIVO. SUJEITO PASSIVO E
SOLIDARIEDADE. CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL. DEFINIÇÃO DA DÍVIDA
TRIBUTÁRIA: BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA.
INFRAÇÕES E SANÇÕES TRIBUTÁRIAS. ESPÉCIES DE INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS. A
FRAUDE À LEI E O ABUSO DE DIREITO NO ORDENAMENTO JURÍDICO TRIBUTÁRIO.
INFRAÇÕES NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RESPONSABILIDADE DOS
SUCESSORES E DE TERCEIROS. TIPICIDADE, VINCULABILIDADE TRIBUTÁRIA E
DENÚNCIA ESPONTÂNEA.
Detalhadamente:
• Para DPE, sugerimos apenas ler o CTN nos temas abaixo.
• Competência tributária e legislação tributária – saber como está regulamentada a
competência tributária na federação brasileira. Saiba quais tributos pertencem a cada
um dos Entes. Características da competência tributária. Bitributação e acordos
internacionais. Saber a diferença entre bitributação e bis in idem.
Saber o que é parafiscalidade, extrafiscalidade e fiscalidade.
• Legislação tributária – aqui, o mais importante é a lei seca e os julgados.
Saiba o que se entende por legislação tributária, sabendo as fontes normativas do
direito tributário, com enfoque para Lei Complementar e Medida Provisória.
Saber sobre os tratados e convenções como fontes do direito tributário.
Diferenças entre lei e legislação (saiba quando a legislação entra em vigor) – muito
importante.
Saber muito bem o que se entende por normas complementares.
Lei meramente interpretativa X retroatividade (e outros casos de retroatividade
permitida).
Ler o CTN é o mais importante.
• Interpretação e integração da legislação tributária – novamente, o mais importante
é o CTN. Saber quando o CTN estabelece que se observará a interpretação literal.
Cuidado ainda com a interpretação mais benéfica ao contribuinte (quando ocorrerá?).
Entenda o que se entende por princípio do pecunia non olet.
Saber como se fará a integração do direito tributário – cuidado com o art. 108 do CTN.
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DIA 05- CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. LANÇAMENTO. NATUREZA JURÍDICA. CARACTERÍSTICAS,
EFEITOS E MODALIDADES. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
Detalhadamente:
• Para DPE sugerimos apenas ler os dispositivos legais do CTN para esse dia.
• Crédito Tributário e Lançamento – vale a mesma recomendação feita para obrigação
tributária – muito CTN, pois é o grande destaque para passar em uma primeira fase.
• Natureza do lançamento e seu conceito, qual lei será aplicável quando do
lançamento (saber sob o aspecto processual e material). Revisão do lançamento –
quando será possível. Saber sobre revisão de ofício.
Modalidades de lançamento e as peculiaridades do lançamento por homologação
(tentar relacionar o tributo à modalidade de lançamento). O mais importante é saber os
conceitos e dar uma atenção um pouco maior ao lançamento por homologação.
• Suspensão da exigibilidade do crédito – lei seca deve ser sua principal fonte de
estudos, pois te dará o maior número de questões.
Saber o conceito das causas suspensivas do crédito tributário, focando na lei e nos
julgados citados em seu material.
As bancas adoram cobrar temas como necessidade do depósito recursal, por exemplo.
Saber o que é moratória. Saber o reflexo do parcelamento em eventual ação criminal.
Destaque: ler o CTN.
• Extinção do Crédito Tributário - priorize lei seca, os conceitos básicos + julgados
citados em seu livro.
Saber quais são as causas de extinção (art. 156 do CTN) e ler muito o CTN, que você
acertará as principais questões.
Estude de forma um pouco mais detalhada o tema “pagamento indevido” e “restituição”,
especialmente nos tributos diretos e indiretos.
Cuidado: prazo para pedir a restituição do tributo, especialmente se ele for sujeito a
lançamento por homologação.
Saber, também, o prazo para constituição do crédito lançado por homologação – prazo
para constituição e prazo para cobrança. Tese dos 5 + 5 anos.
Diferenças entre decadência e prescrição tributária. Esses são os dois grandes
institutos do dia.
No mais, decorar o CTN no tema e se atentar às súmulas correlatas.
• Exclusão do crédito tributário – saiba os conceitos + leia a lei seca. Distinção entre
anistia e isenção. Formas de concessão. Diferença entre isenção, imunidade e não
incidência.
• Saber de cor as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. Alta
incidência em provas.
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DIA 07- NOÇÕES GERAIS DE IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
Detalhadamente para impostos federais, estaduais e municiais:
• Para DPE recomendamos apenas a leitura da CF sobre o tema, e saber alguns pontos
de IPTU/COSIP.
O mais importante de tais impostos é o regramento constitucional, logo, trabalhem para
decorar os artigos da Constituição que digam respeito a eles.
Atenção ainda para as noções gerais de direito tributário que refletem em tais impostos,
especialmente as imunidades, isenções, exceções a princípios.
Atenção para as caraterísticas básicas. Ex. Imposto de renda (generalidade,
universalidade e progressividade), IPI e sua não cumulatividade.
Atenção para a tributação no comércio exterior. Ou seja, o direito tributário podendo ser
utilizado para fins de regulação da economia.
O que não fazer? R= Não ler um livro específico de impostos, pois não é adequado do
ponto de vista estratégico.
Detalhadamente para impostos estaduais:
• Muito destaque para o regramento constitucional, especialmente os princípios
norteadores de tais tributos. Não costumam cair muito em concursos estaduais e,
quando cobrados, vem o básico do regramento constitucional ou jurisprudência
recente, muitas vezes relacionada a imunidades/princípios. Para ICMS, chamo atenção
para a atuação do CONFAZ.
Para IPTU, não deixem de ver os seguintes temas:
• Conceito e distinção em relação ao ITR (critérios para configuração do imóvel como
urbano ou rural). Fato gerador (não restrito à propriedade, mas também à posse e ao
domínio útil). Base de cálculo (estudo das acessões). Contribuinte e forma de
lançamento.
Progressividade fiscal e extrafiscal no IPTU. Progressividade fiscal instituída antes da
Emenda Constitucional 29/2000. Súmula 668 e 589 do STF.
Casos de progressividade extrafiscal – importância redobrada – função social das
cidades.
Casos de imunidades (especialmente a recíproca e para templos religiosos).
Exceção à impenhorabilidade do bem de família.
Prescrição e IPTU – quando se inicia o prazo? IPTU e sua incidência em área de
expansão urbana (Súmula 626 do STJ). Locatário e legitimidade para questionar o
IPTU (Súmula 614 do STJ).
Detalhadamente para COSIP:
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DIREITO AMBIENTAL
Estratégia- tema de baixa cobrança em concursos de DPEs, devendo nosso aluno priorizar
uma fonte doutrinária apenas para os temas constitucionais, responsabilidade civil e criminal
ambiental. Para todos os demais temas apenas ler as leis indicadas no edital.
Usar uma sinopse ou PDF para os temas mais doutrinários e ler muito o art. 225 da CF.
DIA 01- DIREITO AMBIENTAL CONSTITUCIONAL. MEIO AMBIENTE COMO DIREITO
FUNDAMENTAL. COMPETÊNCIAS
Detalhadamente:
• Direito ambiental – aqui, uma sinopse/aula de cursinho + lei seca é suficiente. Vamos
indicar a vocês os temas doutrinários e os temas legais.
• Introdução - decorar o art. 225 da Constituição Federal – meta do dia. Esse artigo é
cobrado em sua literalidade em provas.
Fontes do direito ambiental – tema de baixa cobrança. Saiba apenas as principais
fontes internacionais, especialmente as primeiras convenções da ONU sobre o tema.
Direito ao meio ambiente como direito humano de terceira dimensão.
Atenção para as práticas cruéis envolvendo animais, especialmente para a questão da
vaquejada e dos rodeios (entendimento do STF e EC 96). Uso de animais em cultos
religiosos. Abate administrativo de animais resgatados em situação de maus tratados
– constitucionalidade?
Dica: Leia o documento “A constituição e o Supremo” no art. 225.
• Princípios Fundamentais do Direito Ambiental – tema doutrinário e muito
importante. Saiba todos os princípios em todas as suas vertentes, de forma a estar apto
a dissertar sobre prevenção, precaução, desenvolvimento sustentável e poluidor-
pagador pelo menos.
Saber muito sobre desenvolvimento sustentável e suas vertentes.
Diferenças entre prevenção e precaução – consequências advindas da adoção desses
princípios (inversão do ônus da prova).
Poluidor-pagador (vertentes e finalidades) e diferenças com usuário-pagador.
Função socioambiental da propriedade (importantíssimo) – saber a nova vertente da
função social da propriedade.
Saber os princípios ambientais que garantem a participação popular na tomada de
decisões ambientais – instrumentos de participação.
Para os demais princípios, saber ao menos o conceito.
• Competências constitucionais – outro tema recorrente. Saber quem tem
competência para atuar na área ambiental, quer seja legislando, quer seja
desenvolvendo atividade administrativa. Entenda a sistemática da competência
concorrente e da competência comum.
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• Lei Complementar 140 - Distinção entre competência subsidiária e supletiva (as bancas
invertem os conceitos). Critério da dominialidade e da extensão do dano para definição
do Ente responsável. Saber todas as competências federais e estaduais. Conflito de
competência e qual deve prevalecer. Licenciamento de atividades em APA`s (tema
também referente a licenciamento).
Vedação ao uso do amianto. Entender como resolver a problemática no âmbito da
competência concorrente.
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DIA 02 – RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL AMBIENTAL
Detalhadamente:
• Crimes ambientais – foquem na parte geral da lei (art. 2º a 28).
Veja, por exemplo, as diferenças nas atenuantes e agravantes quando comparadas
com o Código Penal. Responsabilidade penal da pessoa jurídica (teoria da dupla
imputação?). Leiam muito a lei de crimes ambientais nessa parte geral (sugiro duas
leituras).
Princípio da insignificância e crimes ambientais – incidência ou não desse princípio.
Competência estadual ou federal para julgar os crimes ambientais.
Não se preocupem, em regra, com os crimes em espécie (estratégia). O tema crimes
em espécie é de baixíssima cobrança em prova, então, no máximo, leiam os tipos
secos.
• Responsabilidade civil por dano ambiental – tema importantíssimo e
doutrinário/jurisprudencial.
Pressupostos da responsabilidade civil ambiental.
Atenção para a responsabilidade objetiva sob o risco integral, solidária (poluidor direto
e indireto), propter rem e imprescritibilidade.
Teoria do fato consumado e danos ambientais.
Cumulação de obrigação de fazer e não fazer com obrigação de indenizar o dano
ambiental.
Saber o que é dano moral coletivo e se cabe em ações ambientais.
Excludentes de responsabilidade.
Prescrição da reparação ambiental. Saber que a reparação do dano ao meio ambiente
é direito fundamental indisponível e que, por isso, a recomposição dos danos
ambientais é imprescritível.
Saber que o erro na concessão de licença ambiental não configura fato de terceiro
capaz de interromper o nexo causal na reparação por lesão ao meio ambiente
Saber que a inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental.
Saber que as obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível
cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.
Ainda, saber que é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não
fazer cumulada com a de indenizar.
Por fim, saber que recentemente o STJ pacificou que a responsabilidade administrativa
ambiental é de natureza subjetiva.
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DIAS 05 E 06 – LEITURA DAS DEMAIS LEIS AMBIENTAIS PREVISTAS EM SEU EDITAL
Detalhadamente:
• Para qualquer outra lei ambiental prevista em seu edital basta a leitura seca, não
anotada e não comentada.
• Atenção: direito ambiental, reiteramos, não é matéria prioritária para a maior parte das
DPEs.
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DIREITO AGRÁRIO
Estratégia: trata-se de disciplina, no mais das vezes, de baixíssima cobrança em provas de
DPEs, então veja aulas de cursinho e leia a lei seca indicada em seu edital. Foco no
regramento constitucional da política agrária e na reforma agrária na CF (esse ponto sim muito
cobrado em DPEs).
Detalhadamente:
• Obra indicada - Rafael Costa Freiria e Taisa Cintra Dosso da editora Juspodivm ou
aulas de cursinho, sendo essa última opção a melhor sob o viés estratégico.
• Direito agrário é uma matéria fácil de gabaritar nessas provas, pois tem pouquíssimo
conteúdo, então não há muito o que estudar.
Aprender a política agrícola na Constituição Federal (Art. 184 a 191).
Saber todos os princípios do direito agrário. Sabendo os princípios, muita coisa se torna
óbvia e facilita, inclusive, o chute. O foco deve ser, obviamente, a função
socioambiental da propriedade (ver todas as vertentes da função social).
Saber, ainda, o regime atual da propriedade (menos individualista e mais social. Idem
para a função social da posse). Saber tudo da política nacional de reforma agrária,
especialmente para Estados onde essa questão tem destaque.
Saiba o que é reforma agrária, seus principais beneficiários e quais são seus principais
objetivos.
Ver, ainda, as desapropriações agrárias (formas de indenização, procedimento,
competência, consequências da invasão da propriedade no decorrer do processo de
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desapropriação, títulos da dívida agrária – prazo de pagamento, propriedade produtiva
e pequena propriedade).
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DIA 02 - BENS PÚBLICOS E SUA RELAÇÃO COM DIREITO AGRÁGIO.
BENS PÚBLICOS DOMINIAIS. TERRENOS DE MARINHA. TERRENOS MARGINAIS.
TERRENOS DE ILHAS COSTEIRAS, FLUVIAIS E OCEÂNICAS. NACIONAIS INTERIORES.
TERRAS DEVOLUTAS. DESTINAÇÃO DAS TERRAS DEVOLUTAS. TERRAS
DEVOLUTAS E O PODER PÚBLICO. IDENTIFICAÇÃO DAS TERRAS DEVOLUTAS.
DISCRIMINAÇÃO ADMINISTRATIVA E JUDICIAL DAS TERRAS DEVOLUTAS.
ARRECADAÇÃO DE IMÓVEL ABANDONADO.
REGULARIZAÇÃO DOMINIAL DE TERRAS RURAIS E SUA OCUPAÇÃO.
ALIENAÇÃO E CONCESSÃO DE TERRAS PÚBLICAS. IMÓVEL URBANO. IMÓVEL
RURAL. EMPRESA RURAL. LATIFÚNDIO. MINIFÚNDIO.
Detalhadamente:
• Estudar os bens públicos em espécie e sua relação com o direito agrário. Se os
conceitos de direito administrativo estiverem bem consolidados estude apenas o que
não foi visto em administrativo.
O mais importante são as terras devolutas (saibam o processo de ocupação e titulação
das terras no Brasil, desde as sesmarias e Lei de Terras até os dias atuais).
Saber muito bem o conceito de terras devolutas, e não vacilar ao qualificá-las como
bens dominiais.
Atenção para o procedimento de discriminação de tais terras e subsequente
regularização fundiária.
• O imóvel rural - saber muito bem sua classificação. O que é pequena propriedade,
latifúndio, minifúndio. Consequências. Módulo rural e módulo fiscal. Pequena
propriedade rural familiar (proteção).
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DIA 03 - POSSE. POSSE CIVIL. POSSE AGRÁRIA. LEGITIMAÇÃO DE POSSE.
USUCAPIÃO NO CÓDIGO CIVIL E NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. USUCAPIÃO RURAL.
AQUISIÇÃO OU ARRENDAMENTO DE IMÓVEL RURAL POR PESSOAS FÍSICAS OU
JURÍDICAS ESTRANGEIRAS. LIMITAÇÕES A VENDA DE TERRAS A ESTRANGEIROS.
TUTELA AMBIENTAL DO IMÓVEL RURAL
Detalhadamente:
• Retornamos ao tema da distinção entre posse civil e posse agrária. Semelhanças
também.
• Vide todas as formas de usucapião, especialmente as especiais e as rurais. Usucapião
especial rural e indígena. Requisitos.
• Aquisição da terra por pessoas estrangeiras sempre cobrado. Saber as peculiaridades
e limitações.
• Tutela ambiental - já deve ter sido estudada em direito ambiental. Reserva legal e APP
são os destaques.
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Detalhadamente
• Para povos indígenas:
Saber o regramento constitucional – art. 231 e 232 da CF.
Saber muito bem o processo de demarcação de terras indígenas e o decidido no caso
Raposa Serra do Sol (inclusive nos embargos de declaração).
Casuística: Indigenato e marco temporal para demarcação. Aldeamentos extintos em
passado remoto, ampliação de terra já demarcada, esbulho renitente, teoria da dupla
afetação, condicionantes fixadas no caso Raposa Serra do Sol (e ratificados pela AGU),
convocação de indígena para depor em CPI, caráter declaratório da demarcação,
indenização por benfeitorias em virtude da nulidade dos títulos, responsabilidade penal
dos povos indígenas, integracionismo X preservação cultural.
• Para comunidades quilombolas:
Leitura dos seguintes dispositivos da CF: § 5º Ficam tombados todos os documentos e
os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.Art. 68. Aos
remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é
reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos
respectivos.
Conceito de quilombolas e o critério da auto-atribuição.
Diferença entre a terra indígena (bem da União) e a terra quilombola (propriedade
coletiva das comunidades).
Processo de demarcação. Fundação Zumbi dos Palmares e necessidade de sua oitiva.
Regularização quilombola em nome de terceiros – inviabilidade conforme decisão do
STF.
Leitura do decreto 4887 (atenção nos conceitos e nas atribuições de cada órgão, em
especial do INCRA).
• Contratos agrários - leitura rápida. Saber os principais contratos, direito de preferência
na aquisição, prazos mínimos e cláusulas obrigatórias. Os principais são
arrendamentos e parcerias. Vide cláusulas de ordem pública aplicadas aos contratos
agrários. Esses não é um tema muito recorrente.
• Os títulos de crédito rurais não são importantes, e não costumam cair (no mais das
vezes!). Saibam apenas a diferença entre nota de crédito e cédula de crédito.
• Dia de baixa cobrança em provas de DPEs.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Atenção – direito previdenciário é disciplina de cobrança muito periférica em DPEs, razão
pela qual recomendamos que nosso aluno use um material menos substancial e tenha por
foco os grandes julgamentos do STF e a leitura da legislação.
Como se trata de uma matéria que pouco alunos possuem familiaridade, sugerimos que
estude por vídeo aulas e lei seca como complemento. Foco na leitura da CF e na lei 8.213/91.
Para o regime geral de previdência, estudar a Constituição Federal em Direito Administrativo
(tópico servidores).
Caso haja cobrança de previdenciário em sua prova, possivelmente a questão será retirada
do dia 01 do nosso estudo.
DIA 01 - 1 SEGURIDADE SOCIAL. 1.1 CONCEITO E DISCIPLINA CONSTITUCIONAL. 1.2
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS. 1.3 SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PREVIDÊNCIA
SOCIAL.
Detalhadamente:
• Noções introdutórias de seguridade social – saber a distinção entre seguridade
social, previdência social, assistência social e saúde, sendo a grande prioridade a
leitura detalhada dos artigos 194 a 204 da Constituição Federal.
Ao ler os artigos, vinculem os dispositivos aos princípios que materializam,
especialmente nos artigos 194 da CF. Tentem fixar mesmo esses dispositivos, pois as
bancas invertem os conceitos.
Atenção para os princípios específicos da saúde, da assistência e da previdência.
Saber sobre as bases de financiamento da seguridade social. Caráter contributivo da
previdência.
Foco: Princípios da Seguridade e da Previdência Social. Fontes de custeio previstas na
Constituição Federal.
• Saúde: a leitura da Constituição Federal é a grande prioridade, somando-se ao
conhecimento dos princípios da saúde, como a gestão descentralizada, por exemplo.
Formas de financiamento da saúde e vinculação de rendas constitucionais a esse fim.
Saúde e iniciativa privada.
Caso seja cobrada alguma questão jurisprudencial, certamente estará relacionada a
judicialização da saúde (fornecimento de medicamentos pelo Poder Judiciário),
devendo nosso aluno ficar atento ao ponto (mínimo existencial X reserva do possível.
Obrigações da União, dos Estados e dos Municípios no âmbito do SUS.
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DIAS 02 e 03 - 2 FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL. 2.1 NORMAS
CONSTITUCIONAIS. 2.2 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PARA CUSTEIO DA SEGURIDADE
SOCIAL. 2.3 CONTRIBUIÇÕES DA UNIÃO. 2.4 CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADOR, DA
EMPRESA E DE ENTIDADES EQUIPARADAS. 2.5 CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR
DOMÉSTICO. 2.6 CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO. 2.7 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:
CONCEITO, PARCELAS INTEGRANTES E NÃO INTEGRANTES. 2.8 OUTRAS RECEITAS
DA SEGURIDADE SOCIAL. 2.9 ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS
CONTRIBUIÇÕES. 2.10 OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS. 2.11 PRAZOS DE
RECOLHIMENTO, JUROS, MULTA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. 2.12 OBRIGAÇÕES
ACESSÓRIAS. 2.13 PROVA DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO.
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O mais importante é saber o regramento constitucional, as alíquotas e quem deve fazer
o recolhimento. Além, é óbvio, do que é considerado e do que não é considerado salário
de contribuição. Leiam a lei.
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DIAS 04, 05, 06 e 07 - 3 REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. 3.1 NORMAS
CONSTITUCIONAIS. 3.2 PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 3.3
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS. 3.4 SEGURADOS FACULTATIVOS. 3.5 AQUISIÇÃO,
MANUTENÇÃO, PERDA E REAQUISIÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO. 3.6
DEPENDENTES. 3.7 REGRAS GERAIS APLICÁVEIS AOS BENEFÍCIOS. 3.8 PERÍODO DE
CARÊNCIA. 3.9 CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO. 3.10 SALÁRIO DE BENEFÍCIO.
3.11 RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO. 3.12 REAJUSTAMENTO DO VALOR DO
BENEFÍCIO. 3.13 PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO E FATOR PREVIDENCIÁRIO. 3.14
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE. 3.15 BENEFÍCIOS DOS SEGURADOS. 3.16 BENEFÍCIOS DOS
DEPENDENTES. 3.17 SERVIÇOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 3.18 CUMULAÇÃO DE
BENEFÍCIOS. 3.19 CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE SERVIÇO. 4 DECADÊNCIA
E PRESCRIÇÃO. 4.1 DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO PARA OS BENEFICIÁRIOS. 4.2
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO PARA O INSS.
Detalhadamente:
• A maioria das questões estará concentrada no regime geral de previdência social.
Como o tema não é dos mais agradáveis para quem estuda para defensoria,
recomendamos a nosso aluno que assistam aulas e vejam a lei 8.213/91 – Essa é a lei
destaque em direito previdenciário.
• Mas o tema é pouco cobrado em DPEs. Pensamos que vale a pena perder muito tempo
em previdenciário.
• De pronto saber o que é o Regime Geral de Previdência Social e no que diferencia
do Regime Próprio de Previdência. Saber basicamente quem está incluído no Regime
Geral e quem está no Regime Próprio.
Princípios e objetivos do regime geral. Ao ler um princípio ou objetivo vincule a sua
previsão constitucional.
• Beneficiários – façam bem a distinção entre segurados e dependentes, sabendo quais
benefícios são devidos a cada uma das categorias.
Grande destaque para as categorias de segurados, devendo o aluno priorizar todos
eles, mas dar mais destaque às regras do empregado e do segurado especial (a maior
parte das questões está nessas duas categorias).
Saibam, ainda, distinguir os casos mais corriqueiros e que as bancas costumam
inverter (Exemplo: trabalha na ONU para a União ou trabalha no Brasil para a ONU,
quais as classes dos segurados?). Questão daquele que ocupa cargo exclusivo em
comissão.
Rol de contribuintes individuais – as bancas costumam inverter os casos de empregado
com contribuinte individual. Fixe na memorização dos casos.
Foco no segurado especial – entender quem é e suas regras. Situação que não
descaracterizam a condição de segurado especial.
STJ: O mero exercício de atividade urbana, por si só, não afasta a condição de
segurado especial, que poderá fazer jus à aposentadoria rural por idade se demonstrar
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exercer a atividade rurícola, ainda que descontínua, nos moldes definidos no art. 143
da Lei 8.213/1991.
Já aqui monte um esquema resumido sobre quais benefícios cada categoria de
segurado pode fazer jus.
Rol de dependentes – benefícios a que fazem jus os dependentes. Classes de
dependentes e relação entre as classes. Vide habilitação tardia e a questão do menor
sob guarda. Dependência presumida x necessidade de comprovação de efetiva
dependência econômica. Questão do companheiro do mesmo sexo. Questão do
cônjuge divorciado que receba pensão alimentícia.
• Saber o que é a inscrição e o que é filiação. Saber quando ocorre cada um dos
institutos e qual a relevância para fins previdenciários. Saber o momento em que se
adquire a qualidade de segurado.
• Manutenção e perda da qualidade de segurado – período de graça é um dos temas
prediletos das bancas examinadoras, então aprendam o que é período de graça e qual
o prazo em cada uma das situações previstas na lei. Ampliação do prazo. Questão do
registro do desemprego no Ministério do Trabalho e Emprego. Saber quando ocorre a
perda da qualidade de segurado. Perda da qualidade de segurado após o
preenchimento dos requisitos para o benefício.
• Carência – outro tema de cobrança recorrente em provas. Saber os prazos previstos
na lei, bem como os benefícios que dispensam carência. Carência em cada um dos
benefícios, especialmente aposentadoria e salário-maternidade. Fixem a lei quando
prevê o número de contribuições necessários. Reaquisição da qualidade de segurado
e uso das contribuições anteriores.
• Prestações concedidas pela previdência social – para o concurso de procuradorias
estaduais basta ler a lei 8.213/91 visando a memorização do conteúdo.
Saibam o que e o princípio tempus regit actum, e as normas hoje vigentes para a
concessão de benefícios (não se preocupem em estudar regras de transição). Saibam,
por exemplo, os benefícios a que cada categoria de segurado faz jus, os respectivos
períodos de carência, os valores dos benefícios (RMIs), a incidência do fator
previdenciário (de forma obrigatória ou facultativa).
Atenção: mudanças na pensão por morte, auxílio-reclusão e auxílio-doença (alta
programada). Todas as alterações recentes na legislação merecem muito cuidado.
Cumulação de benefícios (grande incidência) e reavaliação dos benefícios, inclusive
dos concedidos judicialmente.
Prescrição e pensão por morte. Termo inicial do benefício. A pensão por morte é um
dos temas mais cobrados em concurso.
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Tomem cuidado com as espécies de segurados que fazem jus a benefícios. Vejam, por
exemplo, que nem todos fazem jus à aposentadoria especial.
• Desaposentação e reaposentação - importantíssimo. Saber o entendimento
jurisprudencial sobre o tema (o que é, se precisa indenizar o sistema ou não). Direito
adquirido ao melhor benefício. Saber o que é a reaposentação.
Outros temas jurisprudências são: direito adquirido ao melhor benefício, aposentadoria
híbrida, grande invalidez para aposentadoria por idade (indevida). Cito, ainda, julgados
relacionados a aposentadoria por idade rural, especialmente o de n. Recurso Especial
1.54.908/SP.
STF: Não há, por ora, previsão legal do direito à 'desaposentação' ou à
"reaposentação", sendo constitucional a regra do art. 18, § 2º, da Lei nº 8.213/91.
Veja também a questão das verbas previdenciárias recebidas via liminar revogada.
LOAS e estrangeiro.
• Muito cuidado com prescrição e decadência dos benefícios e das parcelas devidas.
Tema que merece muito sua atenção. Diferenciar prescrição/decadência da
contribuição previdenciária de prescrição/decadência do benefício em si.
• Serviços - basta saber quais são e quem faz jus. Não costumam cair muito, então
basta a leitura do artigo.
• Reiteramos - a prioridade de direito previdenciário (RGPS) está em benefícios,
mormente na leitura da Lei 8.213/91. Cuidado com as mudanças legislativas recentes,
especialmente as destinadas a combater fraudes.
• Por fim, saiba muito bem as alterações constitucionais e infraconstitucionais
promovidas pela Reforma da Previdência. Como se trata de alteração relativamente
recente, as provas gostam de cobrar a comparação de como era e como ficou. Foco
na alteração dos requisitos para aposentadoria.
Fique atento aos seguintes julgados recentes:
STF: Prazo decadencial para revisão de negativa de concessão de benefício previdenciário é
inconstitucional (é inconstitucional a nova redação ao art. 103 da Lei 8.213/91 dada pela Lei
13.846/2019).
STJ: É possível receber o benefício por incapacidade, concedido judicialmente, mesmo que o
período coincida com àquele em que o segurado estava trabalhando e aguardava o
deferimento do benefício.
STF: É constitucional a regra do art. 57, § 8º da Lei 8.213/91, que proíbe o titular da
aposentadoria especial de continuar ou voltar a trabalhar com atividades que o exponham a
agentes nocivos.
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STJ: O trabalho rural prestado por menor de 12 anos, apesar de ser proibido, caso seja
desempenhado, deve ser computado para fins previdenciários.
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DIA 08 - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Detalhadamente:
• Previdência complementar - regramento constitucional. Ver o art. 202 da CF.
Entidades abertas e fechadas. Distinções quanto ao órgão responsável pelo controle.
Vide, ainda, competência para julgar as ações em que se pleiteia a complementação
de aposentadoria.
No geral, basta a leitura da LC 109/2001.
Baixa cobrança em DPEs.
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O estudo sobre Filosofia do Direito e Sociologia, na maioria dos editais para a DPE, exige
conhecimento do pensamento de autores específicos. Por exemplo, com alguns editais trazem
o estudo da Teoria da Norma Jurídica e Ordenamento Jurídico de Norberto Bobbio. Os
mesmos certames costumam indicar também o pensamento de Foucault, Kelsen, Kant, dentre
outros. O nosso intuito no edital esquematizado é indicar para você os principais autores e
suas obras que podem estar previstos no seu edital da Defensoria. Um ou outro edital pode
prever pontos diferentes, mais abertos e que não se relacionam com os pensadores já
mencionados, mas esses editais são excepcionais. A grande maioria dos certames que
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possuem humanísticas no conteúdo programático exige conhecimento de um ou alguns
desses pensadores indicados aqui no edital esquematizado!
Para um estudo a longo prazo, leia resumos da obra desses autores (pois alguns livros são
muito densos, complexos de estudar) e adquira noções dos pontos indicados no edital. Em
uma reta final, foque apenas nos autores previstos no seu edital! Se o certame não traz a obra
de Durkheim ou de Tércio Sampaio, não leia a obra desses autores! Foque apenas no que
está previsto no edital e basta apenas que você adquira noção do pensamento e do que se
trata os institutos e ideias trabalhadas por cada autor.
Detalhadamente:
• Aqui recomendamos um estudo mais voltado para Kelsen.
• Hans Kelsen – Teoria Pura do Direito
• Hans Kelsen – Teoria do Direito e do Estado
• Hans Kelsen – O que é justiça? A justiça, o Direito e a Política no espelho da
ciência.
• Tércio Sampaio Ferraz Jr. - A Ciência do Direito. (Se der tempo e só se estiver
previsto no seu edital – não indicamos para um estudo a longo prazo).
• Immanuel Kant – Fundamentação da metafísica dos Costumes - Estudar apenas
as noções do que está marcado em negrito.
• Weber será estudado em sociologia.
• O segredo, em verdade, é apenas estudar os temas previstos no edital por uma aula
de cursinho ou por resumos de cursinhos
• O grande tema importante aqui nesse dia, sem dúvida, é a obra de Kelsen, que está
prevista na esmagadora maioria dos editais! Temos que ter uma boa noção da Teoria
Pura do Direito.
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Detalhadamente:
• Para esse estudo sobre a Norma Jurídica e Ordenamento Jurídico, alguns editais
recomendam as obras de Bobbio. Aqui também a leitura de Kant, principalmente no
que tange ao imperativo categórico kantiano também pode ser relevante. Mais uma vez
lembro que o aluno deve focar em resumos, resenhas das obras, para ganhar tempo!
Ler todas as obras seria relevante para um mestrado, doutorado, mas foge o propósito
da preparação para concurso. As obras têm uma leitura bem densa, filosófica (KANT)
de modo que um resumo pode e vai ajudar muito.
• Norberto Bobbio – Teoria da Norma Jurídica e Teoria do Ordenamento Jurídico. Leia
um bom resumo ou aula de cursinho, com foco em entender a essência e aspectos
princiáis das duas obras. Foco também na teoria da solução de antinomias entre
normas.
• Dworkin – Levando os direitos à sério. Saiba a importância dos princípios na teoria de
Dworkin, direito como integridade, o que é o conceito de “juiz Hércules”, a crítica de
Ronald Dworkin ao positivismo jurídico, teoria dos princípios e reaproximação do direito
e moral.
• Estude o conceito de justiça para os principais autores, como Dworkin e Alexy. Em
Alexy, saiba a distinção entre regras e princípios e sobre sua teoria da ponderação.
• O segredo, em verdade, é apenas estudar os temas previstos no edital por uma aula
de cursinho ou por resumos de cursinhos.
• Em Foucault, o foco é a obra “Vigiar e Punir”.
• Por fim, saiba sobre as teorias contemporâneas de justiça: utilitarismo, liberalismo
igualitário (John Rawls), comunitarismo, libertarianismo, republicanismo e feminismo.
Ademais, os seguintes temas vêm ganhando maior influência nos concursos de Defensoria
(estude-os apenas se o seu edital tratar sobre eles, ainda que indiretamente):
• Acepções e sentidos de justiça;;
• O legado de Heidegger e Gadamer;;
• Escola histórica do Direito;;
• Teoria Clássica do Direito x Teoria Crítica do Direito;;
• Escola de Frankfurt;; Direito Achado na Rua;; Movimento do Direito Alternativo;;
• Realismo Jurídico;;
• Teorias da argumentação e retórica de Chaïm Perelman;;
• Direito e Marxismo;;
• Teoria da decisão judicial;;
• Crítica Hermenêutica do Direito (Lênio Streck)
• Pluralismo jurídico (conservador e emancipatório);;
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Detalhadamente:
• O foco aqui é nas lições de Bauman, Bordieu e Max Weber.
• Como não temos muito tempo para estudar essas disciplinas e a leitura dos livros, em
que pese relevantes para uma pós-graduação (mestrado ou doutorado), pode acabar
fugindo da preparação focada para concursos. Recomendo a leitura de resumos,
resenhas das obras:
• Mordenidade Líquida – Zygmunt Bauman
• Poder Simbólico – Pierre Bourdieu
• Ciência e Política: duas vocações – Max Weber (principal obra a ser lida)
• Mais uma vez o foco aqui será em resumos de cursinho ou os resumos e resenhas que
conseguir adquirir. O grande autor desse dia é Weber! Foque na doutrina de Weber
que tem sido mais cobrada nos concursos.
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• Em Durkheim especialmente: função da divisão do trabalho social, a relação entre o Direito e
os tipos de solidariedade social, a divisão do trabalho e os tipos de solidariedade social,
solidarieadde mecânica e solidariedade orgânica, crime e pena e o que é anomia.
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• Por fim, se você tiver tempo, leia sobre Karl Marx, sua crítica ao capitalismo e a relação
entre capitalismo e direito, bem como a ideia de Direito como superestrutura.
Ademais, os seguintes temas vêm ganhando maior influência nos concursos de Defensoria
(estude-os se o seu edital tratar sobre eles, ainda que indiretamente):
• Racismo e machismo estruturais e institucionais. Discriminação. Sentidos e dimensões;;
• Discriminação direta e indireta. Discriminação multidimensional e interseccional.
Discriminação inconsciente e organizacional. Interseccionalidade. Discriminação
institucional e estrutural.
• Liberalismo e escravidão racial;;
• Liberalismo e a questão colonial;;
• Colonialidade do poder;;
• Liberalismo e o instrumento jurídico-político do estado de exceção Estado de exceção
permanente;;
• Estado Pós-democrático, racionalidade neoliberal e implosão da legalidade
democrática;;
• Autoritarismo e populismo judicial;;
• Estado Pós-democrático, relativização de direitos e controle dos indesejáveis;;
• Estado pós-democrático e gestão das populações: biopolítica, psicopolítica e
necropolítica.
• O papel da Defensoria Pública na proteção e afirmação de direitos dos grupos
vulneráveis em tempos de exceção.
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AGRADECIMENTO
Prezado aluno,
A Editora Meu Esquematizado espera que o presente material tenha te ajudado e te oriente
durante toda sua jornada rumo à aprovação.
Da prova objetiva até a fase oral, o ESQUEMATIZADO será o seu guia.
Saiba que estudar para concursos não é uma jornada fácil. Haverá dias de desânimo, de
tristeza, de desacreditar em si mesmo, por isso manter-se motivado e adequadamente
orientado faz toda diferença.
Crie uma rotina de estudos, guie-se pelo nosso edital que você saberá que está fazendo o
certo. Execute os estudos, dia a dia, que os resultados aparecerão.
É um prazer fazer parte da sua história.
Esperamos sua mensagem de aprovado.
Bons estudos a todos.
Editora Meu Esquematizado
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