Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 02
3. Modelos Macroeconômicos 08
4. Tempo x Macroeconomia 14
5. Expectativas x Macroeconomia 19
9. Resumo 71
1. APRESENTAÇÃO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!3!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
O curso está sendo lançado com base no último edital,
publicado pelo CESPE/UNB1. (É importante citar que o presente
curso contempla 100% do conteúdo exigido pelo edital).
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
∀
http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/ar
quivos/ED_1_2013_BACEN_ABT_AT.PDF!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!7!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
O curso também irá também contemplar videoaulas para
todos os tópicos. Caso você não as tenha visualizado, é porque estão
em processo de edição.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!8!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Macroeconomia (Área 3)
: ;<=>?≅=?Α?;Β<!=?;!ΧΒ∆≅?<ΕΦ<Γ ∆<Η<
Ι #∃%&∋()∗+∋!,!−./&∋0/∋∃∋12.!0!3∋∃%.4!∃./2∋∃.245!/∋∃%.4!∃./2∋∃.24!∃∋!6&.427 ∀89:0;
3 <=&0=.(∋4! 1∋∃0%>&2∋45! /&2.∗+∋! 0! (04%&)2∗+∋! (0! 1∋0(.! 0! 1)7%2?72/.(∋&! 1∋∃0%>&2∋5! ≅Α9:0;
/∋∃%.4!(∋!424%01.!1∋∃0%>&2∋
7 6.7.∃∗∋! (0! ?.=.10∃%∋45! Β;∋7)∗+∋! (∋! Χ.7.∃∗∋! (0! ?.=.10∃%∋4! ∃∋! 6&.4275! ∆0=2104! ϑ≅91.&/
/.1Χ2.24!0!%.Ε.!(0!/Φ1Χ2∋!(0!0Γ)27ΗΧ&2∋Ι!%0&1∋4!(0!%&∋/.
8 −∋(07∋!37>442/∋!0!−∋(07∋!Κ0Λ∃042.∃∋ ϑΜ91.&/
9 −∋(07∋4!#ΝΟΠ−!0!Θ:0&%.!0!Ρ01.∃(.!<=&0=.(.4 ∀Σ91.&/
ϑ Τ∋7Η%2/.!:24/.7Υ!Ρς:2/2%!0!(Η;2(.!?ΩΧ72/.Υ!Ρς:2/2%!?ΩΧ72/∋!∃∋!6&.427Ι!Τ∋7Η%2/.!−∋∃0%>&2.Ξ! ≅Ζ91.&/
∆0=&.4! (0! ?∋7Η%2/.! 1∋∃0%>&2.Ι! 1∋(07∋4! (0! /&0(2Χ272(.(0! ∃.! ?∋7Η%2/.! 1∋∃0%>&2.5!
∋ΧΨ0%2;∋4!0!2∃4%&)10∃%∋4!(0!?∋7Η%2/.!1∋∃0%>&2.5!&0=210!(0!10%.4!?.&.!.!2∃:7.∗+∋Ι!
Κ −∋(07∋!−)∃(077Ο[7012∃=ΟΡ∋&∃Χ)4/∴! Ζϑ91.&/
6 −∋(07∋4! (0! 04/∋7∴.! 2∃%0&%01?∋&.7! ]/∋∃4)1∋5! 2∃;04%210∃%∋5! =.4%∋4! (∋! =∋;0&∃∋! 0! ϑ89.Χ&27
/∋∃%.!/∋&&0∃%0⊥
5 −0&/.(∋!(0!%&.Χ.7∴∋!_!(0%0&12∃.∗+∋!(∋4!4.7>&2∋4!∃∋!1∋(07∋!0Λ∃042.∃∋!0!/7>442/∋! ∀Α9.Χ&27
0!%.Ε.!∃.%)&.7!(0!(0401?&0=∋Ι!3)&;.!(0!Τ∴2772?45!0Ε?0/%.%2;.4!&./2∋∃.24!0!2∃:7.∗+∋
Λ α0∋&2.!(∋4!/2/7∋4!0/∋∃β12/∋4!]&0.245!/∋1!1∋0(.⊥ ≅∀9.Χ&27
3Ι −∋(07∋4!(0!/&04/210∃%∋!0/∋∃β12/∋ Ζϑ9.Χ&27
: ;<=>?≅=?Α?;Β<!=?;!ΧΒ∆≅?<ΕΦ<Γ ∆<Η<
Espero que aprecie a experiência e apresente o resultado tão
esperado: a aprovação!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!9!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
2. ÓTICA E OBJETIVOS DA MACROECONOMIA
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Em 1792, o filósofo David Hume promoveu um dos primeiros
avanços neste sentido, quando estudou a relação entre oferta
monetária, a balança comercial e o nível de preços da economia2. No
entanto, seus trabalhos neste campo do conhecimento eram
complementares e acessórios às suas teorias filosóficas, mas não algo
independente.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
≅
!!∀#∃%&#∋()(∗+&#,∀#−%&#∃.(/&5!Π∋∃(∋∃5!∀8χ≅!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Como qualquer ciência, a macroeconomia possui suas
ferramentas e metodologias de análise. Adiante seguem as mais
importantes e imprescindíveis aos nossos propósitos e objetivos.
3. MODELOS MACROECONÔMICOS
A utilização de modelos é fato constante na economia. Os
modelos servem de ferramenta para demonstrar a essência das
variáveis que se quer explicar e das explicativas. Ou seja, os modelos
atendem a útil finalidade de explicar o funcionamento da economia,
relacionando parâmetros (geralmente da forma matemática) que
expressam detalhes relevantes sobre o que se quer explicar, assim
como sobre o que explica.
!
As variáveis exógenas, obtidas fora do modelo, servem de “alimento” a
ele. O resultado são as variáveis endógenas.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!6!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
assim como o que influência a oferta do mesmo, o produtor se
depara com as seguintes questões.
!Ο!δ!
(ii) A oferta, como não podia ser diferente, é também função do
preço, só que desta vez positiva, pois o aumento do preço do
bem proporciona mais rendimentos e lucros aos vendedores.
Ademais, o produtor entende que o preço dos insumos
utilizados, tais como fertilizantes, máquinas e funcionários,
também influencia a oferta de tomate. Evidentemente, os
chamados fatores de produção relacionam-se de maneira
negativa à oferta do bem, pois o aumento da remuneração
destes itens encare a produção e reduz o lucro do produtor.
Abaixo, a relação:
!! ! ! !! !!∀
!δ!!!Ο!
(iii) O equilíbrio de mercado de tomates, fornecendo ao produtor a
quantidade de produção ótima, assim como o preço, é obtido
pela igualdade entre as expressões:
!! ! !!
Aqui estão relacionadas duas variáveis exógenas e duas
endógenas. As exógenas são a renda dos consumidores e o
preço dos fatores de produção. As endógenas, o preço e a
quantidade produzida de tomates.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!5!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
(iv) E, por fim, estes conceitos podem ser resumidos
graficamente. A análise gráfica é de suma importância na
macroeconomia (assim como em outros campos do
conhecimento). Nos ajuda a organizar as ideias e resolver
diversas questões de concurso. O modelo de tomates segue
abaixo, seguido de modificações em variável exógena (renda)
e endógena (preço):
Τ! Ν! ?!;,4∃Μ,!4∃!?Ν∃∋&(!∃!∆∃/(−4(!
<!/)&;.!01!;0&107∴∋!ς!.!(0!∋:0&%.!
]Ν⊥Υ! Β1! .ε)75! .! /)&;.! (0! (01.∃(.!
]Ρ⊥Υ! Θ! 02Ε∋! (.4! ∋&(0∃.(.4! 10(0! ∋!
?&0∗∋! ]Τ⊥5! 0! ∋! (.4! .Χ4/244.45! .!
Τγ!
Γ).∃%2(.(0! (01.∃(.(.! ]φ⊥Υ! Τγ! 0!
φγ! &0?&040∃%.1! ?&0∗∋! 0!
Γ).∃%2(.(0! (0! 0Γ)27ΗΧ&2∋! ηηι! Θ!
Ρ! =&>:2/∋! &0?&040∃%.! 1)2%∋! Χ01! ∋4!
2∃42=∴%4!%0ϕ&2/∋4!0!1.%01>%2/∋4Υ!
φγ! φ!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Νκ!
Τ! Ν!
Θ! .)10∃%∋! (0! ?&0∗∋4! &0()ε! .!
(01.∃(.Υ! <! :21! (0! 1.∃%0&! ∋!
0Γ)27ΗΧ&2∋5! .! ∋:0&%.! %.1Χς1! ς!
&0()ε2(.5! (047∋/.∃(∋! .! /)&;.! (0! Ν!
?.&.!ΝκΥ!!
Ρ!
!!!!!!!!!!φ≅!!!!φ∀! φ!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!3Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
35,69 em 1979. O gráfico abaixo demonstra a evolução do preço do
petróleo, incluindo esta época em comento3:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ζ
!∆0%2&.(∋!(.!.?∋4%27.!α0∋&2.!−./&∋0/∋∃β12/.!##!]∀ν!Ν0104%&0!≅ϑ∀≅⊥!07.Χ∋&.(.!?07∋!
Τ&∋:044∋&!−>&/2∋!ο.&/2.!]Τπ3Ο∆θ⊥!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!33!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
O Choque do Petróleo e as Curvas de Oferta e Demanda Agregadas
Θ!.)10∃%∋!∃∋!?&0∗∋!(∋!?0%&ϕ70∋!∋/.42∋∃.!.)10∃%∋!∃∋!/)4%∋!(.4!01?&04.45!?∋24!∋!
?0%&ϕ70∋!ς!)1!21?∋&%.∃%0!2∃4)1∋!(.!0/∋∃∋12.!]0∃0&=2.⊥Υ!3∋∃:∋&10!;21∋4!./21.5!
∋!.)10∃%∋!∃∋!?&0∗∋!](∋!7.(∋!(.!∋:0&%.⊥5!=0&.(∋!?∋&!)1!:.%∋&!0Εϕ=0∃∋5!(047∋/.!.!
3)&;.! (0! Θ:0&%.! ?.&.! .! 04Γ)0&(.Υ! Θ! 0Γ)27ΗΧ&2∋! (.! 0/∋∃∋12.! ?.44.! (∋! ?∋∃%∋! <! .∋!
?∋∃%∋!65!/∋1∋!?∋(01∋4!;0&!.Χ.2Ε∋Ξ!
ρ!∃∋%ϕ&2∋!∋!Γ)0!./∋∃%0/0!/∋1!.!0/∋∃∋12.Ξ!∋4!?&0∗∋4!.)10∃%.1!0!.4!Γ).∃%2(.(045!
(212∃)01!∃∋!∃∋;∋!0Γ)27ΗΧ&2∋!]&0?&040∃%.(∋!∃∋!?∋∃%∋!(0!2∃%0&40∗+∋!(.4!/)&;.4!Νσ!0!
Ρ⊥Υ!Θ)!40Ψ.5!.!4∋/20(.(0!40!0∃/∋∃%&.!01!?2∋&!42%).∗+∋!.?ϕ4!∋!/∴∋Γ)0Υ!
3∋1∋!04%.1∋4!01!)1.!.)7.!2∃%&∋()%ϕ&2.5!/.Χ0!∋12%2&!∋)%&∋4!(0%.7∴04!Γ)0!.:0%.1!
.!?∋42∗+∋!(.4!/)&;.4!0!∋!0Γ)27ΗΧ&2∋!1./&∋0/∋∃β12/∋Υ!−.45!Ψ>!ς!?∋44Η;07!%0&!)1.!
2(02.!(.!(2∃Φ12/.!0/∋∃β12/.!01!)1!/.4∋!/∋∃/&0%∋!0!1)2%∋!21?∋&%.∃%05!/∋1∋!∋!
3∴∋Γ)0!(∋!Τ0%&ϕ70∋Υ!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!37!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
4. TEMPO X MACROECONOMIA
A questão temporal é outra peça fundamental da
macroeconomia. Em geral, a influência do tempo deve ser analisada a
partir de duas óticas.
Tempo X Preços
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!38!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Por hora, é importante apenas saber que a variável real é
resultado da razão entre a variável nominal e o índice de preços. De
maneira algébrica:
!∀#∃á!∀#!!∀#∃!%&
!∀#∃á!∀#!!∀#∃ !
Í!∀#∃%!!∀!!∀#ç!∀
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!39!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve
alteração no Produto Real.
c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto
Real caiu 26,26%.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto
Real caiu 42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto
Real caiu 59,79%.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!3ϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Ainda não definimos o conceito de produto. Por ora é suficiente saber
que o valor da produção (produto) é obtida pela multiplicação da
quantidade pelo preço. Como a ideia é apenas entender a relação
entre os conceitos de “real” e “nominal”, isto basta.
Primeiramente, é necessário calcular o produto obtido no período 1 e
no período 2 para verificar a variação do produto nominal:
Período 1 = (2,2 x 10) + (3 x 13) + (8 x 13) = 165 unidades
monetárias
Período 2 = (2,3 x11) + (2,5 x 14) + (15 x 8) = 194,3
unidades monetárias
Período 2 / Período 1 = 194,3/165 = 1,1775 (crescimento
nominal de 17,75%)
!!!∀#∃%&#!!∀#∃%&∋ !! !∀∀#
!!∀#∃%&#!!∀#∃ ! ! !! ! !!! !∀#∃
!!!∀#∃%çã! !! !∀#∀
Questão Intertemporal
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!3Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Não existindo mais duas “espécies” de tempo, pois ele agora
seria contínuo, a comparação seria entre presente e futuro. Esta
maneira de compreensão da macroeconomia também afeta nossa
análise e é chamada de intertemporal.
Pela ótica intertemporal, os economistas geralmente
encontram diferenças entre as análises de ponto (aplicadas data
presente) e as análises que consideram um período de tempo
(aplicadas entre o presente e o futuro)
A variável básica que relaciona presente e o futuro é a taxa de
juros, também conhecida como a taxa de troca entre o presente e o
futuro.
Poupar hoje significar receber o valor poupado mais uma taxa
de juros no futuro. Do mesmo modo, a dívida contraída hoje é igual
ao valor da dívida mais a taxa de juros no futuro. O valor encontrado
hoje é chamado de valor presente, assim como o valor de amanha é
chamado de valor futuro.
É muito simples nobre aluno (a):
!∀#∃%!!∀#∀∃%
!∀#∃%!!∀#∃#%&# ! !
!∀#∀!!∀!!∀#∃%
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!36!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
5. EXPECTATIVAS X MACROECONOMIA
À primeira vista, as expectativas nada devem ter a ver com
macroeconomia. Trata de esperança, de desejos, de probabilidades.
Deve ser estudada pela Psicologia, Filosofia ou outras Ciências
Sociais, no máximo pela Estatística. Mas, não!
Este fator talvez seja o maior motivo de desavenças entre os
macroeconomistas. O entendimento das expectativas, por exemplo,
pode definir a “escola de pensamento” do sujeito. Se keynesiano, ou
novo clássico.
Seguem alguns exemplos de formulação de expectativas: (i)
Se minha renda sempre foi de R$ 1 mil, minha expectativa é de que
continue assim sendo (expectativas estáticas). (ii) Ou, minha
previsão errou em 10%, pois minha renda cresceu neste montante
entre dois períodos. Deste modo espero continuar com a mesma
renda adicionada ao desvio verificado (expectativas adaptativas).
(iii) Ou, ainda, considerando que acabei de finalizar um novo curso
universitário e tenho grandes chances de conseguir um emprego
melhor remunerado, certamente minha renda irá aumentar de
maneira considerável (expectativas racionais).
Resumidamente, os macroeconomistas utilizam as
expectativas para interpretar o comportamento dos agregados
econômicos no futuro. Qual será a taxa inflação? Como será a política
monetária no ano que se inicia? E a taxa de câmbio? Desvaloriza, ou
valoriza?
À medida que as expectativas podem ser estimadas de
maneiras distintas, certamente haverá previsões diferentes em
relação aos agregados macroeconômicos. Mais importante do que
simples previsões, diferentes modos de interpretar/analisar a
macroeconomia são daí originadas.
Há três tipos de expectativas:
5.1.1.Estáticas:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!35!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
O período futuro será igual ao atual, como no exemplo (i)
citado acima. Utilizando o mesmo exemplo, temos:
!!!! ! !!
A renda esperada do indivíduo no período futuro, expressa por
!!!! é igual a renda auferida no período presente !! .
Em que pese a aparência ingênua desta previsão (afinal, as
flutuações econômicas, e da renda dos indivíduos são até motivos de
‘fofocas’) é razoável utilizá-la no curto prazo, por exemplo.
Deste modo, a empresa interessada em determinar o preço de
venda de seus produtos no decorrer do ano pode considerar
constante o pagamento de salários de seus empregados, pois a
renegociação de salários será feita apenas no ano posterior. Portanto,
há aplicação prática para as expectativas estáticas.
5.1.2. Adaptativas:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!3Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Por fim, chegamos ao nosso exemplo (iii). As duas maneiras
apresentadas de se formular expectativas são um tanto quanto
mecânicas e inflexíveis. Imagine apresentar isto a um psicólogo? Ele,
no mínimo, iria rir muito. Formular expectativas futuras como base
no erro encontrado no passado? Quanta besteira.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!7Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
racionais: para eles, caso outra maneira de formular expectativas
forem utilizadas, os indivíduos (e a economia como um todo)
cometeriam erros sistemáticos, impactando a eficiência do sistema
econômico.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!73!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
6. CONTAS NACIONAIS: CONCEITOS INICIAIS
!∀#∃∀çã!!!∀#∃!%&
!∀#∃∀çã!!!∀#∃ !
Í!∀#∃%!!∀!!∀#ç!∀
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!77!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
período, o preço do litro de sorvete caiu 10% e o número de
litros vendidos aumentou 5%.
Assinale:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!78!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Às alternativas:
I - Correto.
II - Correto.
III - Incorreto.
GABARITO: LETRA C
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!79!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!7ϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Atenção! As bancas são pródigas em tentar confundir os
candidatos sobre o que é contabilizado (ou não) no valor agregado. O
tema mais recorrente é a transferência de recurso. Portanto, não se
esqueça: a mera transferência de recursos/ativos de um
indivíduo ao outro não acarreta criação de valor agregado e,
deste modo, não é contabilizada.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!7Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
indica que a poupança gera o investimento ou o contrário). É, tão
somente, uma igualdade, conhecida tecnicamente como identidade.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!76!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
7. IDENTIDADES MACROECONÔMICAS BÁSICAS
PRODUTO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!75!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
que conta são os automóveis produzidos, pois estes são os bens
finais da economia – demandados pelo consumidor final).
DESPESA
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!7Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Contabilmente, esta relação é expressão pela famosa
expressão:
Y=C+I+G
Y = C + I + G + (X-M)
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!8Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Se as exportações superam as importações, significa que o
produto da economia é também consumido fora do país. Caso
contrário, o produto produzido lá fora é consumido internamente, ou
seja, a produção interna é inferior ao dispêndio interno.
RENDA
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!83!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PRODUTO = RENDA = DESPESA
Y = C + I + G + (X – M)
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!87!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Mas, qual o conceito econômico de consumo, investimento,
gastos do governo e assim por diante?
1. Consumo:
2. Poupança:
S=Y–C
3. Investimento:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!88!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
I = FBFK + VE
IBRUTO = FBFK + VE
4. Poupança = Investimento
Vejamos.
Y=C+I
Desenvolvendo:
Y–C=I
S=I
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!89!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Pronto. Aí está a tão famosa expressão que relaciona
investimento e poupança. Ou seja, o total poupado é igual ao
total investido.
Y = C + I + G + (X – M)
(X – M) = Y – (C + I + G)
Relembrando:
S=I
Si + Se = I
Se = - TC
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!8Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
a poupança externa é negativa (os investimentos são financiados
internamente). Caso contrário, o déficit em transações correntes
(X < M) evidencia a existência de poupança externa positiva.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!86!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
8. SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!85!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
A ideia é a mesma.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
4
O IBGE divulga as Contas apresentadas nesta aula. As demais contas (Patrimônio, Outras
Variações dos Ativos e Reavaliação) não são divulgadas e não serão aqui abordadas. Afinal,
não caem em prova alguma.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!8Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
3∋∃%.!(0!Τ&∋()∗+∋ !!
τ Ν.7(∋Ξ!υ.7∋&!<(2/2∋∃.(∋!
3∋∃%.!(0!ο0&.∗+∋!(.!∆0∃(. !!
τ Ν.7(∋Ξ!ΒΕ/0(0∃%0!Θ?0&./2∋∃.7!6&)%∋!!
3∋∃%.!(0!<7∋/.∗+∋!(.!∆0∃(.!
τ Ν.7(∋Ξ!∆0∃(.!ϖ./2∋∃.7!6&)%.!
3∋∃%.!(0!Ρ24%&2Χ)2∗+∋!Ν0/)∃(>&2.!(.!∆0∃(.!
τ Ν.7(∋Ξ!∆0∃(.!ϖ./2∋∃.7!Ρ24?∋∃Η;07!
3∋∃%.!(0!π4∋!(.!∆0∃(.!
τ Ν.7(∋Ξ!Τ∋)?.∃∗.!
3∋∃%.!(0!3.?2%.7!
τ Ν.7(∋Ξ!3.?./2(.(0!∋)!ϖ0/0442(.(0!(0![2∃.∃/2.10∃%∋!
3∋∃%.![2∃.∃/02&.!
τ Ν.7(∋Ξ!3.?./2(.(0!∋)!ϖ0/0442(.(0!(0![2∃.∃/2.10∃%∋!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!9Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Retrata o total da oferta e demanda obtido em determinado
período, de modo que recursos e usos se equilibram. Em resumo, é
considerada a conta básica da aula e retrata a origem de produção e
seu destino. Segue abaixo:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!93!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
serviços). Não adicionamos os impostos, mas bem sabemos que na
vida real os impostos indiretos fazem parte da produção, pelo que
devem ser adicionados a fim de estabelecer os recursos da economia,
ou seja, a oferta total.
Por fim:
OFERTA = DEMANDA
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!97!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
3) O consumo intermediário é resultado da soma do consumo de
bens e serviços do setores público e privado utilizados no
processo produtivo de bens e serviços finais (ofertados ao
consumidor final).
4) O consumo final compreende o consumo do setores público e
privado na realização das satisfações humanas. Um pouco
abstrato este conceito. No entanto, lembre que o consumo final é
aquele que encerra a cadeia de produção e agregação de valores
dos bens ou serviços.
5) Por fim, a formação bruta de capital fixo e a variação de estoques
representam as despesas com investimentos na economia.
Aquelas se destinam à aquisição de bens para uso no processo
produtivo. Estes, correspondem à variação líquida de produtos
acabados ou matérias primas, necessários para satisfazer as
necessidades de produção e expectativas dos consumidores. Algo
que já definimos no decorrer da aula.
Produção 1.979
Consumo das Famílias 659
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!98!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Importação de bens e serviços 135
Impostos sobre produtos 119
Consumo Intermediário 1.012
Analisando as informações da tabela acima, pode-se concluir que,
para essa economia, em $, a(o)
(A) renda nacional é 949.
(B) renda interna é 1.026.
(C) despesa interna é 1.068.
(D) produto nacional bruto é 1.068.
(E) produto interno bruto é 1.086.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!99!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PIB = Produção – Consumo Intermediário + Impostos Indiretos
PIB = 1979 – 1012 + 119
PIB = 1086
GABARITO: LETRA E
! Conta de Produção
O objetivo da Conta de Produção é obter o Valor Adicionado
Bruto, ou seja, o PIB. Ela se utiliza da ótica do produto para isso.
CONTA PRODUÇÃO
Usos Descrição Recursos
Produção X
Impostos Líquidos sobre
X
Produtos
X Consumo Intermediário
Valor Adicionado (PIB)
Temos aqui uma importante relação:
PIB = Produção + Impostos Indiretos – Consumo
Intermediário
Esta relação equivale à ótica do produto
Vejamos:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!9Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Segundo o IBGE, “a conta de geração da renda mostra como
se distribui o valor adicionado, renda gerada no processo de
produção, entre os fatores de produção (trabalho e capital) e as
administrações públicas. Esta conta registra, do ponto de vista dos
produtores, as operações de distribuição diretamente ligadas ao
processo de produção”. Portanto, algebricamente, temos que:
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 400 e 200
d) 200 e 400
e) 200 e 262
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!96!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Duas expressões relacionam os investimentos:
I = FBKF + VE
PIB = C + I + G + (X – M)
FBKF + VE = PIB + M – X – C
FBKF = 200
EOB = 400
GABARITO: LETRA D
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!9Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Prod. + IP – PIB = CI
2500 + 150 – 1300 = 1350
GABARITO: LETRA B
a) 2.148
b) 1.821
c) 1.955
d) 1.956
e) 2.160
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑΙ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
EOB = PIB – WRES – WNRES – II + Sub
Logo:
PIB = 2148
GABARITO: LETRA A
Produção: 2.500;
a) 1.350 e 440
b) 1.350 e 435
c) 1.200 e 410
d) 1.200 e 440
e) 1.300 e 500
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ3!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PIB = Produção – Consumo Intermediário + Impostos Indiretos
CI = 1350
RE = 435
GABARITO: LETRA B
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ7!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA
Usos Descrição Recursos
Excedente Operacional Bruto +
X
Rendimento dos Autônomos
Remuneração dos Empregados
Residentes X
Não Residentes
Impostos Sobre Produção X
Subsídios (-) X
Remuneração Líquida dos
Fatores de Produção
X X
Transacionada com o Resto do
Mundo
RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)
O EOB é visto como Recurso, sendo adicionado a ele o
rendimento dos empregados, residentes e não residentes, o valor
destinado ao pagamento de impostos sobre a produção deduzidos dos
subsídios e o saldo das transferências de renda ligados aos fatores de
produção entre o país e o mundo. Aqui há uma implicação lógica:
renda recebida pelos fatores de produção no exterior elevam a renda
nacional bruta e, por isso, são considerados recursos; rendas
enviadas, reduzem a renda nacional bruta, sendo consideradas usos.
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ8!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Assim:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ9!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
RESUMO:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PIB = PNB + RLEE
GABARITO: LETRA D
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑΚ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Como visto, PIB = PNB +RLEE; portanto, a renda auferida
internamente e enviada ao exterior é considerada como renda interna
e não nacional.
GABARITO: ERRADO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ6!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PIB = PNB +RLEE (PIB > PNB)
ou
GABARITO: LETRA C
pm = preços de mercado.
Supondo que
PIBcf = 1.000;
Depreciação = 20;
Subsídios = 10;
a) 880 e 900
b) 1.180 e 1.020
c) 920 e 900
d) 1.180 e 880
e) 920 e 880
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑ5!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PNBpm = PIBcf + II – Sub – RLEE;
PNBpm = 920
RNLcf = 920 – 30 + 10 – 20
RNLcf = 880
GABARITO: LETRA E
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ϑΛ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA
Usos Descrição Recursos
Renda Nacional Bruta (RNB) X
Impostos Sobre a Renda e
X X
Propriedade
X Contribuições Sociais X
X Benefícios Sociais X
X Outras Transferências Correntes X
RENDA NACIONAL BRUTA DISPONÍVEL
Portanto:
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ΚΙ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
12. (Fundação Carlos Chagas/Analista do Banco Central do
Brasil/2006) - Foram extraídos os seguintes dados das Contas
Nacionais do Brasil de 2003, em milhões de reais (R$
1.000.000,00):
a) 1.444.954
b) 1.501.032
c)1.509.785
d)1.518.538
e)1.574.616
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ3!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Consumo final + Poupança bruta = Renda Disponível Bruta (RDB)
1.192.613 + 317.172 = R$ 1.509.785,00
GABARITO: LETRA B
! Conta de Capital
Vejamos:
CONTA DE CAPITAL
Usos Descrição Recursos
Poupança Bruta X
X Formação Bruta de Capital Fixo
X Variação de Estoques
CAPACIDADE (+) OU NECESSIDADE (-) DE
FINANCIAMENTO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ7!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
A poupança bruta é utilizada como Recurso. A destinação se
dá entre a Formação Bruta de Capital Fixo e a Variação de Estoques.
O saldo final corresponde a Capacidade ou Necessidade de
Financiamento.
S=I
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ8!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
! Conta Financeira
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ9!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
sua complexidade e envolvimento com instrumentos financeiros, não
é objeto de questões em concursos públicos.
Abaixo, questões:
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 400 e 200
d) 200 e 400
e) 200 e 262
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
PIB = C + I (FBKF) + G + (X –M)
FBKF = 200
EOB = 400
GABARITO: LETRA D
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ΚΚ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
a) o total de investimentos (Ipr+Ipu) é igual a poupança total
(privada+governo+externa). Ou seja: Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
b) considerando que:
Ipu + Ipr = Spr + Sg + Se
Déficit do Governo = Ig – Sg
D = Sp – Ip + Se
d) comentários na letra b
Subsídios: 20
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ6!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Variação de Estoques: 100
a) 950
b) 900
c) 700
d) 750
e) 800
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!Κ5!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Essa questão deve ser resolvida em etapas:
Subsídios: 20
GABARITO: LETRA E
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!ΚΛ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
9. RESUMO
1ΒΟ1;!Π!1∋,4.ΘΡ,!Σ!Β/Τ,%&,%!%,0∋∃!1∋,4.&,%!Υ!=,−%./,!Β−&∃∋/∃4∗2∋∗,!
∆ΒΟ1;!Π!=,−%./,!Σ!Β−ς∃%Ω/∃−&,!Σ!Ξ(%&,%!4,!Ξ,ς∃∋−,!Σ!Ψ≅ΖΤ,∋&(Θ[∃%!Υ!Β/Τ,∋&(Θ[∃%∴!
>ΒΟ1;!Π!Γ(Μ2∋∗,%!Σ!≅Ζ+∃4∃−&∃!?Τ∃∋(+∗,−(Μ!Ο∋.&,!Ψ].∋,%⊥!Μ.+∋,%!∃!(Μ.).∃∗%∴!Σ!Β/Τ,%&,%!Β−4∗∋∃&,%!Σ!∆∃Τ∋∃+∗(ΘΡ,!Υ!
Γ.0%_4∗,%!
>ΒΟ1;!Π!∆ΒΟ1;!Π!1ΒΟ1;!Ψ8!Ω+(%!4∃!/∃−%.∋(ΘΡ,!4,!Τ∋,4.&,∴!
1ΒΟ=α!Π!1ΒΟ1;!β!!Β/Τ,%&,%!Β−4∗∋∃&,%!Σ!Γ.0%_4∗,%!
1ΑΟ=α!Π!1ΒΟ=α!Υ!>Φ≅≅!
1ΒΦ=α!Π!1ΒΟ=α!Υ!∆∃Τ∋∃+∗(ΘΡ,!
>∃−4(!Β−&∃∋−(!Π!1ΒΦ=α!Π!1ΒΟ=α!Υ!∆≅1>≅=Β<χδ?!Π!Γ(Μ2∋∗,%!Σ!≅Ζ+∃4∃−&∃!?Τ∃∋(+∗,−(Μ!Ο∋.&,!
>∃−4(!Β−&∃∋−(!Π!>∃−4(!Α(+∗,−(Μ!Σ!>Φ≅≅!
>∃−4(!1∃%%,(Μ!Π!>∃−4(!Β−&∃∋−(!Υ!Φ.+∋,%!>∃Ω4,%!Υ!Β/Τ,%&,%!∆∗∋∃&,%!%,0∋∃!(!1∃%%,(!ε.∋_4∗+(!Σ!Η∋(−%Ν∃∋φ−+∗(%!
Ξ,ς∃∋−(/∃−&(∗%!
>∃−4(!1∃%%,(Μ!∆∗%Τ,−_ς∃Μ!Π!>∃−4(!1∃%%,(Μ!Υ!Β/Τ,%&,%!∆∗∋∃&,%!%,0∋∃!1∃%%,(!α_%∗+(!
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!6Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
10. LISTA DE EXERCÍCIOS E GABARITO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!63!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Primeiramente, é necessário calcular o produto obtido no período 1 e
no período 2 para verificar a variação do produto nominal
Período 1 = (2,2 x 10) + (3 x 13) + (8 x 13) = 165 unidades
monetárias
Período 2 = (2,3 x11) + (2,5 x 14) + (15 x 8) = 194,3
unidades monetárias
Período 2 / Período 1 = 194,3/165 = 1,1775 (crescimento
nominal de 17,75%)
!!!∀#∃%&#!!∀#∃%&∋ !! !∀∀#
!!∀#∃%&#!!∀#! ! ! !! ! !!! !∀#∃
!!!∀#∃%!∀! !! !∀#∀
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!67!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
I. O PIB nominal em 2006 equivale a R$ 880.000,00 e em
2007 a R$ 903.600,00.
II. O PIB real de 2007, usando ano base de 2006, foi de R$
864.000,00.
III. O uso da série de PIB nominal dessa economia para os
anos 2006 e 2007 pode induzir o analista a subestimar seu
crescimento econômico.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Às alternativas:
I - Correto.
O PIB nominal em 2006 e 2007 deve ser calculado através da
multiplicação entre preços e unidades transacionadas nestes anos.
PIB2006 = 1.000.000 * 0,4 + 800.000 * 0,6 = 880.000
PIB2007 = 900.000 * 0,5 + 840.000 * 0,54 = 903.600
II - Correto.
O cálculo do PIB real de 2007 (considerando como data base 2006)
pode ser obtido sem considerar a variação de preço no período.
Sendo assim podemos calcula-lo através da multiplicação entre as
quantidades transacionadas em 2007 e os preços de 2006
PIBREAL2007 = 900.000 * 0,4 + 840.000 * 0,6 = 864.000
III - Incorreto.
Para avaliar o crescimento da economia no período, o analista deve
utilizar o conceito real. Sendo assim, não há subestimação do
crescimento, mas sim sua real variação negativa no entre 2006 e
2007.
GABARITO: LETRA C
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!68!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Produção 1.979
Consumo das Famílias 659
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!69!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
04. ESAF - Especialista em Políticas Públicas e Gestão
Governamental/2009
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 400 e 200
d) 200 e 400
e) 200 e 262
I = FBKF + VE e PIB = C + I + G + (X – M)
FBKF + VE = PIB + M – X – C
FBKF = 200
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!6ϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Por fim, cabe calcular o EOB:
EOB = 400
GABARITO: LETRA D
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!6Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
GABARITO: LETRA B
a) 2.148
b) 1.821
c) 1.955
d) 1.956
e) 2.160
Logo:
GABARITO: LETRA A
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!66!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
07. (ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão
Governamental/MPOG/2009) - Considere os seguintes dados
extraídos de um Sistema de Contas Nacionais extraídas das contas
de produção de renda:
Produção: 2.500;
a) 1.350 e 440
b) 1.350 e 435
c) 1.200 e 410
d) 1.200 e 440
e) 1.300 e 500
CI = 1350
RE = 435
GABARITO: LETRA B
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!65!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
GABARITO: LETRA D
GABARITO: ERRADO
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!6Λ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
10. Fundação Cesgranrio/Analista do Banco Central do
Brasil/2010) - O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano,
é menor que o seu Produto Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o)
ou
GABARITO: LETRA C
P = produto agregado;
R = renda agregada;
I = interno;
N = nacional;
B = bruto;
L = líquido;
cf = custo de fatores; e
pm = preços de mercado.
Supondo que
PIBcf = 1.000;
Depreciação = 20;
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!5Ι!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Renda enviada ao exterior = 150;
Subsídios = 10;
a) 880 e 900
b) 1.180 e 1.020
c) 920 e 900
d) 1.180 e 880
e) 920 e 880
PNBpm = 920
RNLcf = 920 – 30 + 10 – 20
RNLcf = 880
GABARITO: LETRA E
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!53!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Transferências correntes recebidas liquidamente do exterior =
8.753 Formação Bruta de Capital Fixo = 276.741
Variação de Estoques = 30.750
Logo, a Renda Nacional Bruta da economia brasileira nesse
ano correspondeu, em milhões de reais, a:
a) 1.444.954
b) 1.501.032
c)1.509.785
d)1.518.538
e)1.574.616
Consumo final + Poupança bruta = Renda Disponível Bruta (RDB)
1.192.613 + 317.172 = R$ 1.509.785,00
GABARITO: LETRA B
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!57!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Importação de bens e serviços: 38.
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 400 e 200
d) 200 e 400
e) 200 e 262
FBKF = 200
EOB = 400
GABARITO: LETRA D
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!58!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
a) Ipr + Ipu = Spr + Sg
b) déficit público = Spr - Ipr + Se
c) Ipr + Ipu + Se = Spr + Sg
d) déficit público = Spr + Ipr + Se
e) Ipr = Spr + Se
b) considerando que:
Ipu + Ipr = Spr + Sg + Se
Déficit do Governo = Ig – Sg
D = Sp – Ip + Se
d) comentários na letra b
Subsídios: 20
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!59!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
Outras Receitas Correntes do Governo: 120
a) 950
b) 900
c) 700
d) 750
e) 800
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!5ϑ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
A poupança do governo deve ser encontrada pela análise da conta
corrente do governo, com base nos dados fornecidos pela questão:
Subsídios: 20
GABARITO: LETRA E
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!5Κ!4∃!56!
!
Macroeconomia
Analista (Área 3) – BACEN
! ! Teoria e exercícios comentados
! Prof. Vicente Camillo
!
QUESTÃO GABARITO
01 C
02 C
03 E
04 D
05 B
06 A
07 B
08 D
09 ERRADO
10 C
11 E
12 B
13 D
14 B
15 E
!∀#∃%&∋()∗+,∗&−./(00#&&&∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!12)∗−(!56!4∃!56!
!