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OAB
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O
#TemPresenteSim
R$ 100,00
de desconto na 2ª fase OAB para
inscrição pela Área do Aluno Siga também o @meucursooficial
no Instagram para participar
(Inscrições na área do aluno, menu
BipeStore, até 04/03/23, para das interações especiais.
participantes do Detona que
tiverem se cadastrado no evento).
E-book Detona OAB MeuCurso | 37º OABMaterial exclusivo e desenvolvido pelos professores MeuCurso.
Direitos autorais reservados.
Não queremos que você perca nenhuma data ou
informação importante no decorrer da sua jornada, então já
organiza a sua agenda com as datas e os horários que
deixei listados para facilitar a sua vida!
na
Profª. Carol Macaubal
AB
calendário do 37º exame
Deto
OA
24/02 8 h 0 0 à s 1 8 h 0 0 | Detona OAB
questõeS
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O
Checklist do
Todo cuidado é pouco com os seguintes itens:
sucesso
DOCUMENTO DE IDENTIDADE
Identidade original e com foto. Sugerimos imprimir também a ficha da inscrição com local e sala da prova (é
uma recomendação da OAB).
CANETA
Azul ou preta, de corpo transparente. Sugerimos levar mais de uma, por segurança.
Alimentação e água
Leve alimentos compatíveis com o tempo de prova (lanche rápido) e água.
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO
A recomendação é que o candidato imprima o comprovante de inscrição (isso facilita a identificação da sala e do
prédio).
CUIDADOS ESPECIAIS
Cabelo preso. Medicamentos. Vestuário adequado para a prova (não é necessário – nem recomendado – o uso
de roupa social. Utilize vestuário confortável para o tempo de prova. Considere que os locais podem não estar
equipados com ar condicionado).
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Saia com o seu caderno de prova com as respostas!
na
Após 4 horas de prova (faltando 1h00 para o final), os candidatos
podem sair com o caderno de prova (rascunho).
Nossa sugestão: espere para sair com o caderno e tenha atenção ao
AB
Deto
marcar as repostas nele. Isso será fundamental para você fazer a
OA
conferência no próprio domingo e ter a certeza de que está na 2ª
fase. Caso não saia com o caderno, terá que aguardar a lista
preliminar, apenas em 16 de março de 2023.
apuracao.meucurso.com.br
No próprio domingo, por volta das 20h00, o CFOAB divulga o gabarito preliminar.
No próprio domingo, por volta das 20h00, o CFOAB divulga o gabarito preliminar.
treino de
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questõeS
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Preparamos uma lista de itens fundamentais para a sua prova!
Cuidados com a preparação e pontos de atenção no momento
da prova, vamos conferir?
INÍCIO DA PROVA #2
Já no local da prova e dentro da sala, recebido o caderno, sugerimos que, antes
de tudo, faça a leitura das instruções que estão na capa.
Antes de iniciar a leitura das questões, faça a “limpeza da mente”, isso ajuda a
entrar em estado de concentração (diminui a ansiedade e determina o foco). Esse é o
momento chamado de VZERO.
No evento Gestão das Emoções, o Prof. Marco Antonio ensinará técnicas e
exercícios para esse momento tão importante. Começar a prova de forma atrapalhada
pode prejudicar tudo.
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ATENÇÃO!
Você só vai preencher o
5h de prova
gabarito de acordo com as
respostas que você já
marcou! NÃO é o momento
4h - conteúdo 30/40min - gabarito de trocar a resposta!
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FAZENDO A PROVA... #4
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... #4
MARCAÇÃO DAS RESPOSTAS
Ao marcar as repostas, siga corretamente o preenchimento do
espaço da “bolinha”.
IMPORTANTE:
NÃO MUDE A ALTERNATIVA NO MOMENTO DE PASSAR AS Profª. Carol Macaubal
RESPOSTAS PARA A FOLHA DEFINITIVA. Essa mudança, como
regra, acarreta erro.
CANETA DE PROVA
Ah, só é permitido o uso de caneta (de corpo transparente) na cor AZUL ou PRETA.
Nada de lápis, borracha, marca texto, régua, calculadora, calendário, “branquinhos" e
coisas similares.
#5 CUIDADOS INDISPENSÁVEIS
Profº. Darlan Barroso
Itens proibidos: não tenha em seu poder durante a prova qualquer objeto proibido, como: celular,
relógios, eletrônicos, anotações, bonés. Atenção aos bolsos. Tudo que é proibido, deve ir para o
“saquinho de isolamento”.
Cabelo preso: Cabelos longos devem estar presos.
Uso de máscara é uma recomendação.
Medicamentos: podem ser levados para a prova. Quando for fazer uso, chame o fiscal para
acompanhar.
Após entregar a prova, a saída é direta pra rua (não dá pra ir ao banheiro).
Quando for dado o alerta do término do horário, imediatamente, faça a entrega da folha de
respostas. A demora ou recusa poderá causar eliminação.
O Edital do 37º Exame prevê que as questões poderão conter enunciados INTERDISCIPLINARES.
A maioria das questões são práticas e, portanto, o cuidado deve ser grande na interpretação.
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1ª fase oab
na
Tempo de prova
80 questões 17 disciplinas
5 horas
AB
Deto
OA
Como a prova é organizada?
A prova é composta de 80 questões divididas entre 17 disciplinas
ÉTICA 8 1-8
CONSTITUCIONAL 7 11-17
INTERNACIONAL 2 20-21
TRIBUTÁRIO 5 22-26
ADMINISTRATIVO 6 27-32
AMBIENTAL 2 33-34
ECA 2 42-43
CONSUMIDOR 2 44-45
EMPRESARIAL 5 46-50
treino de
questõeS
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assista AULA ESPECIAL
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FEV 8h00
25 10h00
FEV
25 LIVE
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26
FEV 8h00 # DA COM
@profmarcoantonio
meucurso.com.br/oab37
Prof. Marco Antonio |
Prof. Alvaro Azevedo
1. ÉTICA PROFISSIONAL
Posição na Prova Relevância
IMPERDÍVEL
§ Ética profissional é a disciplina mais relevante da
prova: 8 questões com conteúdo médio.
§ No dia da prova, o Prof. Marco Antonio fará o Café da
Manhã com Ética (a partir das 8h00 no Instagram
@profmarcoantonio).
§ Diversos temas de ética também podem ser cobrados
de forma interdisciplinar. 1
ÉTICA PROFISSIONAL
O conteúdo do presente ebook complementa o AULÃO DE DIREITOS DO ADVOGADO/ADVOGADA e o GABARITANDO ÉTICA
(onde tratamos de inscrição na OAB, sociedade de advogados, publicidade profissional, mandato judicial, honorários
advocatícios, incompatibilidade e impedimento, órgãos da OAB e eleições e mandato.
Assista ao GABARITANDO ÉTICA no youtube.com/MEUCURSOOFICIAL
QUEM PODE SE INSCREVER COMO ESTAGIÁRIO: Graduados em Direito e estudante dos dois últimos anos
do Curso de Direito que estejam realizando estágio profissional de advocacia.
LOCAL DA INSCRIÇÃO: Conselho Seccional em cujo território de localize seu curso jurídico.
Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber
autorização ou substabelecimento do advogado.
• Direito/dever do advogado
• Não é regra absoluta
• Hipóteses de quebra do sigilo
1.
2.
• Advogado depor como testemunha (art. 7, XIX, EA)
2
PROCESSO DISCIPLINAR
(art. 68 a 77 do EA e art. 55 a 69 do CED)
INSTAURAÇÃO: o processo disciplinar se instaura de três formas (preenchimento na aula):
a)
b)
c)
DEFESA PRÉVIA: Oferecida a defesa prévia, que deve ser acompanhada dos documentos que
possam instruí-la e do rol de testemunhas, até o limite de 5 (cinco), será́ proferido despacho e
designada, se for o caso, audiência para oi_va do representante, do representado e das
testemunhas.
Cabe ao representante e ao representado providenciar o comparecimento de suas testemunhas,
salvo se, ao apresentarem o rol, requererem, por mo_vo jus_ficado, sejam elas no_ficadas a
comparecer à audiência de instrução do processo.
3
REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR: O advogado punido no processo disciplinar tem
legi_midade para requerer a revisão do processo disciplinar, que será processada e julgada pelo
órgão que emanou a condenação final.
Quando o órgão competente for o Conselho Federal, a revisão processar-se-á perante a Segunda
Câmara, reunida em sessão plenária.
Será cabível a revisão quando houver erro no julgamento ou condenação baseada em falsa
prova. O pedido de revisão não suspende os efeitos da decisão condenatória, salvo quando o
relator, ante a relevância dos fundamentos e o risco de consequências irreparáveis para o
requerente, conceder tutela cautelar para que se suspenda a execução.
REABILITAÇÃO DISCIPLINAR: O advogado que tenha sofrido sanção disciplinar poderá requerer
reabilitação disciplinar um ano após o cumprimento da pena, desde comprove bom
comportamento (no exercício da advocacia e da vida social). Quando a sanção disciplinar
resultar da prá_ca de crime, o pedido de reabilitação disciplinar depende também da
reabilitação criminal.
4
RECURSOS NA OAB (art. 75 e 76, EA e art. 137D a 144C do RG)
èCOMPETÊNCIA RECURSAL
DICA:
è PRAZOS
è EFEITOS DO RECURSO
1. devolu_vo
2. suspensivo. Exceto em três hipóteses: a)
b)
c)
5
Incompatíveis (art. 28 do EAOAB) Impedidos (art. 30 EAOAB)
Proibição total Proibição parcial
I– I–
II – II –
III –
IV –
V–
VI –
VII –
VIII –
ATENÇÃO ÀS EXCEÇÕES
1 – Juiz Eleitoral e seus suplentes não são incompatíveis (ADI 1127-8)
2 – Docente de universidade/faculdade pública no curso de Direito não é impedido. Pode
advogar livremente.
3 – Diretor/Coordenador responsável pela administração acadêmica diretamente relacionada ao
magistério jurídico de faculdade/universidade pública não serão incompatíveis. Podem advogar
livremente.
èRELAÇÃO DE EMPREGO
èSALÁRIO MÍNIMO
èJORNADA DE TRABALHO
èHORA EXTRA
èJORNADA NOTURNA 6
INFRAÇÃO E SANÇÃO DISCIPLINAR (art. 34 a 41, EA)
èINFRAÇÕES DISCIPLINARES:
è SANÇÕES DISCIPLINARES:
a) CENSURA
b) SUSPENSÃO
c) EXCLUSÃO
a) MULTA
èPRESCRIÇÃO:
èNOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO
Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando
comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.
SÓCIOS DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS: Não são admimdas a registro nem podem funcionar todas as espécies
de sociedades de advogados que apresentem forma ou caracterísmcas de sociedade empresária, que adotem
denominação de fantasia, que realizem amvidades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou mtular
de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.
PARTICIPAR DE MAIS DE UMA SOCIEDADE: Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de
advogados, consmtuir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma
sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área
territorial do respec[vo Conselho Seccional.
FILIAL E INSCRIÇÃO DOS SÓCIOS: O ato de consmtuição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e
arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o mtular da sociedade
unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
RAZÃO SOCIAL - A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato
consmtumvo. É vedado o uso de nome fantasia.
A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu
mtular, completo ou parcial, com a expressão “Sociedade Individual de Advocacia”.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS COM RELAÇÃO À SOCIEDADE DE ADVOGADOS: Além da sociedade, o sócio e
o mtular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados
aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em
que possam incorrer.
Importante
§ Ética profissional é a disciplina mais relevante da prova: 8
questões com conteúdo médio.
§ No dia da prova, o Prof. Marco Antonio fará o Café da Manhã com
Ética (a partir das 8h00 no Instagram @profmarcoantonio).
§ Diversos temas de ética também podem ser cobrados de forma
interdisciplinar. 8
Prof. Daniel Lamounier |
Prof. Savio Chalita
2. CONSTITUCIONAL
Posição na Prova Relevância
7 questões 11 a Altíssima
Temas mais relevantes
17
Artigos de grande incidência
| Arts. 14 e 17 da CF.
Direitos políticos
Poder Legislativo e processo legislativo | Arts. 49, 53, 54, 55, 58, §3º, 60 e 62, CF
| arts. 102, I, “a”, §§ 1º e 2º, 103, da CF; art. 4º, §1º, da Lei
Controle de constitucionalidade
9.882/1999.
9
1. Separação de Poderes
O Poder Legislativo não pode alterar a Constituição para assumir atribuições destinadas ao
Poder Executivo (art. 2º e 84).
3. Processo Legislativo
Os conteúdos de Proposta de Emenda à Constituição e de Medida Provisória rejeitadas,
apenas poderão ser reapresentados na sessão legislativa seguinte (arts. 60 e 62).
5. Poder Judiciário
O desrespeito ao enunciado de súmula vinculante poderá ser objeto de reclamação
constitucional (art. 103-A, §3º).
Anotações relevantes:
10
7. Controle de Consctucionalidade
Ø Parâmetros do controle
Ø Momentos do controle - prévio/prevenavo e posterior/repressivo
Ø Controle Difuso: cláusula de reserva de plenário + SV 10
Ø Controle Concentrado: objeto da ADI, ADC e ADPF
Ø Legiamados temáacos
8. Direitos Políccos
Condições de elegibilidade e hipóteses de inelegibilidade - art. 14, parágrafos 4º ao 7º
9. Parcdos Políccos
Coligações paradárias: união temporária dos parados. Têm como objeavos uma eleição
específica. Só pode exisar para cargos majoritários (chefes do execuavo -Presidente,
Governador e Prefeito - e Senadores).
10. Direitos Sociais
Acesso universal e integral à saúde para todos (arts. 196 e 198).
| Art. 10, II, ADCT + art. 543, §3º, da CLT + art. 118 da Lei n.
Estabilidades provisórias
8213/91 + art. 10 da Lei n. 14.020/20.
12
Extinção do Contrato de Trabalho
2. Salário e Remuneração
13
3. Estabilidades
A estabilidade é o instituto trabalhista que veda a dispensa do empregado sem justa causa.
Principais Hipóteses:
a) Dirigente Sindical – artigo 8º, VIII, da CF e artigo 543, §3º, da CLT – o dirigente sindical possui
estabilidade provisória desde o registro da candidatura e, se eleito, até um ano após o final do
mandato, abrangendo os membros titulares e suplentes.
b) Gestante – artigo 10, II, “b”, do ADCT e Súmula 244 do TST – a gestante possui estabilidade
provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
c) Empregado acidentado do trabalho – artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 e Súmula 378 do TST –
o empregado acidentado do trabalho possui estabilidade provisória por um período de 12
meses após a cessação do benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença).
d) “Cipeiro” – artigo 10, II, “a”, do ADCT e Súmula 339 do TST – o membro da CIPA possui
estabilidade provisória desde o registro da candidatura e, se eleito, até um ano após o término
do mandato, abrangendo apenas o representante eleito pelos empregados.
5. Teletrabalho
Artigos 75-A ao 75-E da CLT.
Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências
do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua
natureza, não se constituam como trabalho externo.
O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas
que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de
teletrabalho.
a) Alteração do regime presencial para o teletrabalho: necessidade de mútuo acordo entre as
partes e registro em aditivo contratual.
b) Alteração do regime de teletrabalho para o regime presencial – por determinação do
empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro
em aditivo contratual.
14
Prof. Renato Sabino | Profa. Renata Orsi
4. PROCESSO DO TRABALHO Prof. Raphael Brólio | Prof. Magê Conde
15
1. Liquidação e Execução Trabalhista
a) Espécies de Liquidação:
- Por cálculos: artigo 879 da CLT.
- Por arbitramento – artigos 509, I, e 510 do CPC.
- Por artigos – artigo 509, II, do CPC.
b) Mandado de citação, penhora e avaliação (MCPA) – artigo 880 da CLT.
- Citação por oficial de justiça.
- Citação pessoal.
c) Condutas do executado – artigos 881 ao 883 da CLT – citação do executado para
pagamento em 48 horas.
- Pagamento.
- Garantia da execução em dinheiro, seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à
penhora.
- Inércia – penhora forçada de bens.
2. Despesas Processuais
a) Custas – artigos 789 ao 790-A da CLT.
a.1) Valor
- Percentual: 2%;
- Valor mínimo de R$ 10,64 e máximo de quatro vezes o limite dos benefícios do RGPS.
a.2) Responsabilidade das Custas – no Processo do Trabalho, quem paga as custas é o
vencido (art. 789, §1º, da CLT).
a.3) Isentos do pagamento de custas – I) beneficiário da justiça gratuita; II) União,
Estados, Distrito Federal, Municípios, suas autarquias e fundações que não explorem
atividade econômica e III) Ministério Público do Trabalho.
b) Honorários Periciais – artigo 790-B da CLT.
b.1) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte
sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.
b.2) É permitido o parcelamento dos honorários periciais.
b.3) Não se pode exigir adiantamento de valores para realização de perícias.
c) Honorários do Intérprete – artigo 819, §2º, da CLT.
c.1) O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional
será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.
c.2) As despesas decorrentes do intérprete correrão por conta da parte sucumbente,
salvo se beneficiária de justiça gratuita.
16
3. Procedimento Sumaríssimo
- Artigos 852-A ao 852-I da CLT.
a) Valor da causa até 40 salários mínimos.
b) Administração pública direta, autárquica e fundacional está excluída do
procedimento sumaríssimo. O procedimento sumaríssimo não admite a citação por
edital.
c) Provas no procedimento sumaríssimo
c.1) Prova testemunhal
- Número máximo: 2 para cada parte.
- Testemunhas comparecerão independente de intimação.
- Ausência da testemunha – somente será deferida intimação de testemunha
comprovadamente convidada.
c.2) Prova Pericial
- Somente quando a prova do fato exigir ou for legalmente imposta.
4. Defesa do Reclamado
- Artigo 847 da CLT – no Processo do Trabalho, a defesa é apresentada de forma verbal
em audiência, no prazo de 20 minutos.
a) Espécies de Defesa
a.1) Contestação – alegação de matérias preliminares (artigo 337 do CPC); prejudiciais
de mérito e defesa direta de mérito.
a.2) Exceções
- Exceção de impedimento – artigo 144 do CPC.
- Exceção de suspeição – artigo 145 do CPC.
- Exceção de incompetência territorial – artigo 800 da CLT.
a.3) Reconvenção – artigo 343 do CPC.
- Reconvenção é a ação movida pelo réu em face do autor, sob a forma de contra-
ataque na contestação.
- São devidos honorários advocatícios na reconvenção (artigo 791-A, §5º, CLT).
17
Prof. Marcos Oliveira |
Prof. Daniel Lamounier
5. ADMINISTRATIVO
Posição na Prova Relevância
6 questões 27 a Alta
Temas mais relevantes
32
Artigos de grande incidência
Agentes públicos | art. 37, CF/88 / arts. 121 a 126-A, da Lei n.º 8.112/90 |
| arts. 22, 24 e 25 e 49, da Lei n.º 8.666/93 |Arts. 28, 33, 71, 74 e
Licitação
75, da Lei n.º 14.133/21 |
| arts. 2º, 6º, 11, 18-A, 26, 27, 32 a 39 da Lei n.º 8.987/95. arts. 2º a
Serviços públicos
5º, da Lei n.º 11.079/04
| art. 5º, inc. XXIV e XV, CF; arts. 182 e 184, da CF;
Intervenção na propriedade arts. 1º a 10º, do Decreto-Lei n.º 3.365 | arts. 11 a 21, do Decreto-
Lei 25/37
Poderes da Administração Público | art. 84, IV e VI, da CF | art. 78, CTN art. 4º, III, Lei 11.079/04
18
ADMINISTRATIVO
1. Licitação.
É inexigível a licitação sempre que houver inviabilidade de compe_ção (art. 25, da Lei n.º 8.666/93; art.
74, da Lei n.º 14.133/21). Exemplo: fornecedor exclusivo.
Nas hipóteses em que a compe_ção é viável, mas a administração pública não está obrigada a licitar,
temos a licitação dispensável (art. 24, da Lei n.º 8.666/93; art. 75, da Lei n.º 14.133/21). Exemplo: no
caso de guerra.
De acordo com a Lei n.º 14.133/21 (Nova Lei de Licitação), diálogo compe__vo é a modalidade de
licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos
com licitantes previamente selecionados mediante critérios obje_vos, com o intuito de desenvolver
uma ou mais alterna_vas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar
proposta final após o encerramento dos diálogos. Na Lei n.º 14.133/21 não há mais previsão das
modalidades tomada de preço e convite.
Na Lei n.º 14.133/21, o leilão pode ser u_lizado para a alienação de qualquer bem público (móvel ou
imóvel).
2. Agentes Públicos.
Os cargos em comissão des_nam-se exclusivamente às a_vidades de direção, chefia e assessoramento.
São cargos de livre nomeação e exoneração, não gerando direito à estabilidade.
Os cargos de provimento efe_vo e os empregos públicos exigem prévia aprovação em concurso, sendo
que apenas os primeiros geram direito à estabilidade após três anos de efe_vo exercício, aprovação
estágio probatório e avaliação especial de desempenho.
Estão proibidos de fazer greve os militares e os ocupantes de cargos nos órgão de segurança pública
(art. 144, CF). No caso de processo administra_vo disciplinar, a portaria de instauração prescinde da
exposição detalhada dos fatos a serem apurados (Súmula 641, STJ).
3. Improbidade Administrafva.
Na atual redação da Lei n.º 8.429/92 (LIA), todos os atos de improbidade administra_va são puníveis
apenas na modalidade DOLOSA.
Pra_ca improbidade administra_va aquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra
dolosamente para a prá_ca do ato de improbidade.
As sanções da LIA não se aplicam à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade administra_va seja
também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a Lei An_corrupção.
A ação para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administra_va prescreve em 8
(oito) anos, contados a par_r da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em
que cessou a permanência.
Não há mais na ação de improbidade a defesa prévia por escrito, antes exigida em momento anterior ao
recebimento da pe_ção inicial.
19
4. Serviços Públicos.
Toda e qualquer concessão de serviço público (comum ou parceria público privada) deve ser
obrigatoriamente precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.
No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em
favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de
receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem
exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas (art. 11, Lei n.º 8.987/95).
A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de
caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais (art. 38, Lei n.º 8.987/95);
considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização (art. 37, Lei n.º 8.987/95).
20
6. Organização da Administração Pública.
São pessoas jurídicas de direito público: os entes federativos, as autarquias, as fundações públicas de
direito público e associações públicas.
São pessoas jurídicas de direito privado: as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as
fundações públicas de direito privado.
Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das Agências Reguladoras ficam
impedidos de exercer atividade ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva
agência, por período de 6 (seis) meses, contados da exoneração ou do término de seu mandato,
assegurada a remuneração compensatória (art. 8º, da Lei n.º 9.986/00).
8. Poderes Administrativos.
São atributos do Poder de Polícia: discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade.
O exercício do poder de polícia de forma vinculada gera a expedição de licenças; já quando exercido
de forma discricionária gera a expedição de autorizações.
O poder de polícia não pode ser delegado a particulares. Porém o particular pode adotar medidas
preparatórias ao exercício do poder de polícia (exemplo: instalação de radares) ou de mera execução
material (exemplo: demolição de um prédio).
É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito
privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que
prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não
concorrencial (STF – Repercussão Geral – Tese 532).
O poder disciplinar está presente nas sanções aplicadas a servidores público e a particulares que
mantenham um vínculo jurídico específico com a administração pública.
21
9. Atos Administrativos.
- Anulação: recai sobre atos ilegais; efeitos: ex tunc (retroativos); pode ser feita pela própria
administração pública (autotutela – de ofício ou provocada) ou pelo Poder Judiciário (se provocado);
prazo: 5 anos a contar da prática do ato, salvo comprovada má-fé.
Segundo o STF, não há prazo para anular atos administrativos que violem diretamente a CF. Exemplo:
provimento de cargos em cartórios sem prévia aprovação em concurso.
- Revogação: recai sobre atos inconvenientes ou inoportunos; efeitos: ex nunc (para o futuro); pode
ser feita pela própria Administração Pública; não há prazo.
- Cassação: ocorre nas hipóteses em que o beneficiário do ato passa a descumprir as condições para
se manter no gozo do ato. Exemplo: cassação de licença de um bar em razão da venda de bebidas
alcóolicas a menores de 18 anos.
- Caducidade: superveniência de legislação que impede que o ato continue produzindo efeitos.
Exemplo: lei que passa a proibir parque de diversões numa certa área da cidade após a prática do
ato que autoriza o funcionamento de um parque de diversões.
Atenção: em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.
22
Prof. Alessandro Spilborghs |
Prof. Marcos Oliveira
6. TRIBUTÁRIO
Posição na Prova Relevância
5 questões 22 a Alta
26
Temas mais relevantes Artigos de grande incidência
1. Competência tributária
Trata-se de matéria fixada pela Constituição Federal a partir da qual feixes de competência são
outorgados a cada um dos entes federados.
#SELIGA: O papel da Constituição Federal é de distribuir competência tributária, mas não cumpre a
ela instituir os tributos. O exercício da competência é realizado por União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
4. Imunidades tributárias
Imunidades tributárias são reconhecidas como regras de não incidência determinadas pela
Constituição Federal. As imunidades não se limitam aos impostos. Há, no texto da CF por exemplo,
hipóteses de imunidade a contribuições previdenciárias (art. 195, § 7º) ou mesmo contribuições
sociais e de intervenção no domínio econômico (art. 149, § 2º, I).
#SELIGA: não pode confundir imunidade com isenção. Esta última mesmo que reconhecida também
como hipótese de não incidência tributária se diferencia da imunidade por estar prevista em
legislação infraconstitucional (exemplo: isenção ao IPI para veículos PCD – adaptados para pessoas
com deficiência).
24
5. Espécies tributárias
O Código Tributário Nacional (art. 3º) estabelece uma definição única de tributo, segundo a qual tributo
sempre será uma prestação pecuniária que não corresponda a uma sanção a ato ilícito, compulsória,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Assim tributo é gênero
do qual decorrem 5 (cinco) espécies tributárias: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos
compulsórios e contribuições especiais.
#SELIGA: o art. 4º do CTN fixa que o critério para discriminar a espécie tributária é o fato gerador, logo se o
fato gerador estiver vinculado a um serviço público a cobrança será uma taxa, se o fato gerador estiver
vinculado a uma obra pública a cobrança será uma contribuição de melhoria, já se o fato gerador não
depender nem de serviço, nem de obra pública, então a cobrança tributária será um imposto.
6. Empréstimos Compulsórios
Tributos que são exclusivamente instituídos pela União, por meio de lei complementar, diante de um desses
motivos: (I) calamidade pública ou guerra externa; e (II) investimento público de caráter urgente e relevante
interesse nacional.
#SELIGA: o cenário da pandemia poderia justificar a decretação de calamidade pública e autorizar a
instituição do tributo, cuja arrecadação precisa estar vinculada ao motivo que ensejou sua instituição.
7. Legislação Tributária
O termo “legislação tributária” compreende: leis, tratados e convenções internacionais, decretos e normas
complementares.
#SELIGA: assim, a expressão “legislação tributária” não se resume apenas à lei em sentido estrito, de modo
que podem ser veiculadas por normas infralegais situações como o vencimento do tributo, obrigações
acessórias ou mesmo a atualização monetária.
8. Responsabilidade Tributária
Responsável por um tributo é aquela pessoa que, vinculada indiretamente ao fato gerador, é por lei
obrigada a pagar o tributo.
#SELIGA: “responsável” não se confunde com figura do “contribuinte”. Embora ambos ocupem o polo
passivo da relação tributária, o “responsável” não pratica o fato gerador (exemplo: o adquirente do imóvel
que fica responsável pelo IPTU dos anos anteriores).
9. Crédito Tributário
Crédito Tributário decorre da obrigação tributária e é constituído pelo ato administrativo de lançamento
tributário (quando é enviado o carnê do IPTU).
#SELIGA: a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário,
dispensada qualquer outra providência por parte do fisco (súmula 436 do STJ).
TAXAS
CONTRIB.
MELHORIA
EMP. COMPUL.
CONTRIB.
149, § 1º, CF 149-A, CF
ESPECIAIS
Art. 149-A, CF: Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir
contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de
iluminação pública (CIP ou COSIP).
26
Prof. Darlan Barroso |
Profa. Carol Macaubal
7. PROCESSO CIVIL
Posição na Prova Relevância
7 questões 51 a Alta
Temas mais relevantes 57de grande incidência
Artigos
Intervenção de terceiros | Arts. 119 a 138. Art. 1062 do CPC | Art. 10 da Lei 9099/95.
| Art. 784 (títulos extrajudiciais) | art. 824 (quantia certa) | Art. 914
Ação de execução
(embargos à execução).
27
PROCESSO CIVIL
1. Litisconsórcio Prazo em dobro: os litisconsortes apenas
Espécies de litisconsórcio: terão prazo em dobro quando:
Quanto ao polo: ativo, passivo ou misto a) tiverem procuradores diferentes;
Quanto ao momento: inicial ou ulterior b) de escritórios diferentes;
c) em processo físico (não cabem em
Quanto à formação: facultativo ou necessário processo digital).
Quanto à sentença: simples ou unitário
2. Intervenção de terceiros
#DICA = Assistência (terceiro deseja auxiliar uma das partes – assistência simples ou litisconsorcial);
Denunciação (trazer aos autos o garantidor); Incidente de desconsideração da personalidade jurídica
(trazer aos autos a empresa ou sócio para exercer responsabilidade patrimonial contra ele);
Chamamento ao processo (trazer aos autos o codevedor); Amicus Curiae (terceiro apresenta
manifestação de auxílio ao juízo).
Atenção:
ü Apenas o amicus curiae pode ser instaurado de ofício.
ü No JEC apenas é cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica.
3. Tutelas provisórias
A tutela provisória pode ser de URGÊNCIA ou de EVIDÊNCIA.
Urgência: cautelar ou antecipada (requisitos: perigo de dano e probabilidade do Direito).
A tutela antecipada antecedente pode se estabilizar quando a parte contrária não
interpuser recurso e o processo for extinto (art. 304 do CPC).
Da decisão interlocutória que aprecia a tutela provisória caberá agravo de instrumento (art. 1015, I do
CPC). Cuidado: se for apreciada na sentença, caberá apelação.
4. Petição inicial e juízo de admissibilidade
O autor na petição inicial deverá informar o interesse ou não na audiência de conciliação e mediação.
Identificado vício na petição inicial, o juiz concederá o prazo de 15 dias para emenda ou
complementação. Não havendo a correção do vício, o processo será extinto, sem resolução de mérito,
com indeferimento da petição inicial.
No momento da admissibilidade, o juiz também poderá identificar ser caso de “Improcedência liminar”
(art. 332 do CPC).
Nos dois casos de “sentenças prematuras” (331 ou 332 do CPC), caberá apelação e, excepcionalmente, o
magistrado poderá se retratar.
5. Audiência de conciliação
Admitida a inicial, no rito comum, o próximo passo será a designação da audiência de conciliação e
mediação. Importante:
ü Ausência injustificada da parte causará a imposição de multa de até 2% sobre o valor da causa
(revertida ao Estado ou a União).
ü A parte poderá ser representada na audiência por pessoa com poderes especiais para transigir.
ü A audiência poderá ser fracionada em várias sessões (dentro do prazo de 2 meses).
28
6. Respostas do réu
Contestação – defesa total do réu contra a pretensão do autor (preliminar = defesa processual – art. 337 /
mérito = defesa material).
Reconvenção – ação do réu contra o autor, nos mesmos autos. A reconvenção será proposta de forma
incidental na contestação (dentro da contestação).
Atenção:
ü Réu pode optar apenas por reconvir, sem contestar (por meio de petição inicial);
ü Na reconvenção é possível o ingresso de terceiros (como autor ou réu na reconvenção).
7. Parte geral de recursos
Tempestividade: regra de prazo de 15 dias (embargos de declaração em 5 dias e no JEC são 10 dias para o
recurso contra a sentença). Atenção: havendo feriado local, deverá ser comprovado no ato da interposição.
Preparo (custas e portes): comprovados no ato da interposição do recurso (pessoas de direito público e
beneficiários da gratuidade = isentos). Ausência de preparo: 5 dias para complementar em dobro, sob pena
de deserção.
Recurso na forma adesiva: art. 997. Cabível apenas na apelação, nos recursos especial e extraordinário.
8. Recursos em espécie (ver quadro na página seguinte)
Apelação: recurso contra sentença, interposta na primeira instância, juízo de admissibilidade feita pelo
relator no Tribunal. Atenção: cabe preliminar na apelação (art. 1009, p.u.).
Agravo de instrumento: interposto contra interlocutórias previstas no art. 1015 do CPC, diretamente no
tribunal (atenção: teoria da taxatividade mitigada).
Agravo interno (art. 2021): cabível contra as decisões monocráticas nos tribunais (relator).
9. Cumprimento de sentença e Execução
Cumprimento de sentença: satisfação de títulos executivos judiciais (art. 515 do CPC). Natureza de fase
processual. Devedor será intimado para cumprimento “voluntário” em 15 dias, sob pena de multa de 10% -
art. 523 do CPC. No cumprimento de sentença a defesa do devedor será a “impugnação” – art. 525 do CPC.
Ação de execução: Satisfação de títulos executivos extrajudiciais (art. 784 do CPC). Obrigação certa, líquida e
exigível (arts. 783/786).
Na execução de quantia certa contra devedor solvente – executado será citado para cumprimento em 3 dias,
sob pena de penhora. A defesa na ação de execução de quantia será “embargos à execução”.
29
Professoras Marcelle Tasoko|
Priscila Souto
8. PROCESSO PENAL
6 questões 64 a Alta
Temas mais relevantes
69
Artigos de grande incidência
| Arts. 581; 593; 609, parágrafo único; 639, todos do CPP; art.
1. Recursos
197, LEP.
4. Competência | Arts. 69; 70, § 4º, 73; 76 a 78; 88 a 91, todos do CPP.
5. Ação Penal | Arts. 25; 29; 38; 44; 48; 50 a 52, todos do CPP.
6. Provas | Arts. 155 a 158; 158-A; 167; 207; 208; 240, todos do CPP.
7. Inquérito Policial | Arts. 5º, 10; 14-A, 18, todos do CPP. Súmula Vinc. 14
8. Lei de Organização Criminosa | Arts. 1º; 2º; 3º-B; 3º-C; 10; 10-A, da Lei 12.850/2013
9. Lei Maria da Penha |Arts. 5º; 7º; 12-C; 16; 24-A; 41, da Lei 11.340/2006
10. Lei de Execução Penal |Arts. 8º; 9º-A; 112; 115, da Lei 7.210/1984
31
PROCESSO PENAL
1. INQUÉRITO POLICIAL
Advogados mesmo sem procuração poderão ter acesso às diligências finalizadas do inquérito policial,
sendo somente exigida a procuração quando estiver sob “segredo de justiça”.
#DICA = Caso não seja concedida vista aos autos do inquérito policial ao advogado, a autoridade
policial incorrerá no crime de abuso de autoridade do art. 32 da Lei 13.869/2019.
3. AÇÃO PENAL
Ação Penal Privada ð havendo concurso de agentes, a renúncia e o perdão oferecido a um dos
agentes, se estenderá aos demais.
Ação penal pública ð o assistente de acusação poderá se habilitar a qualquer tempo, desde que
antes do trânsito em julgado da sentença.
4. COMPETÊNCIA
ATENÇÃO: Nos crimes de estelionato, quando praticados mediante depósito, ou emissão de cheques
sem fundos ou transferência de valores, a competência será do DOMICÍLIO DA VÍTIMA.
#DICA = Crimes cometidos contra sociedade de economia mista serão de competência da JUSTIÇA
ESTADUAL (Súmula 556 STF), desde que não haja conexão ou continência.
5. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
üSequestro: constrição de bens imóveis ou móveis adquiridos com os proventos do crime;
üArresto: constrição de bens imóveis ou móveis adquiridos de forma lícita;
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6. PROVAS
As provas ilícitas e as provas derivadas das ilícitas NÃO serão admitidas no processo, salvo se forem as
únicas a demonstrar a inocência do acusado.
#DICA = Mandado de busca e apreensão ð deverá indicar, precisamente, a casa, o nome do morador e
mencionar o motivo e a finalidade da diligência.
Atenção: Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas somente poderão ser
restituídas se não interessarem ao processo.
7. PRISÃO
Flagrante: em até 24h após a prisão, deverá ser realizada a audiência de custódia para relaxamento da
prisão (ilegal), OU conversão em preventiva (desde que preenchidos os requisitos); OU concedida a
liberdade provisória.
Preventiva: não poderá ser decretada de ofício ou em caso de excludente de ilicitude;
Requisitos: indícios de autoria e prova de materialidade;
v Art. 312, CPP – garantia da ordem pública, OU garantia da ordem econômica, OU conveniência da
instrução criminal, OU aplicação da lei penal;
v Art. 313, CPP – crime doloso com pena máxima > 4 anos; OU agente reincidente, OU crime
envolvendo violência doméstica e/ou familiar;
8. PROCEDIMENTOS
Comum:
ü Ordinário ð crimes com pena máxima ≥ 4 anos;
ü Sumário ð crimes com pena máxima > 2 anos e < 4 anos;
ü Sumaríssimo (JECrim) ð crimes com pena máxima ≤ 2 anos ou contravenções penais;
Especial:
ü Júri ð crimes dolosos contra a vida (tentados ou consumados) e conexos.
9. SENTENÇA
Emendatio Libelli: o juiz verificando que a classificação do crime não corresponde aos fatos narrados na
petição inicial, poderá adequar sua definição jurídica.
Mutatio Libelli: o juiz verifica que o fato descrito na inicial não corresponde aos fatos provados na
instrução processual. Assim, deverá o juiz encaminhar os autos ao MP para que adite a denúncia, no
prazo de 5 dias.
10. RECURSOS
v APELAÇÃO ð contra sentenças definitivas (Prazo: 5 dias interposição e 8 dias razões);
ð contra decisão que rejeita a denúncia ou queixa no procedimento sumaríssimo (Prazo: 10 dias).
v RESE ð contra decisão que rejeita a denúncia ou queixa nos outros procedimentos;
ð contra decisão que envolver extinção de punibilidade;
ð contra decisão de 1º grau que concede ou nega HC;
Prazo: 5 dias interposição e 2 dias razões.
v EMBARGOS INFRINGENTES/NULIDADES ð contra acórdão não unânime proferido de recurso, em
desfavor da defesa (Prazo: 10 dias).
v ROC ð contra decisão de 2º grau que denega HC.
33
9. CIVIL Prof. Brunno Giancoli | Enki Pimenta
Conrado da Rosa | Vanderlei Garcia
Posição na Prova Relevância
7 questões 35 a Média
Temas mais relevantes
41
Artigos de grande incidência
Importante
§ Diversos temas de direito civil também podem ser cobrados de forma interdisciplinar, em
especial com ECA, Consumidor, Marco Civil da Internet, Processo Civil e outros temas
correlacionados.
§ Pelos nomes divulgados da Banca, existe tendência para perguntas de família e sucessões.
34
Prof. Brunno Giancoli
1. Morte Presumida. A morte presumida deve ser reconhecida por sentença e suas hipóteses são
restritas aos incisos do art. 7º do CC/02.
2. Obrigações. O Código civil disciplina as hipóteses de pagamento indireto indicando as suas
respectivas aplicações práticas: pagamento em consignação (art. 335); sub-rogação (art. 346);
imputação (art. 352); dação (art. 356); novação (art. 360); compensação (art. 368); confusão (art. 381);
e remissão (art. 385).
3. Responsabilidade civil. A responsabilidade por ato de terceiro possui 03 características marcantes:
01) As hipóteses são previstas taxativamente no art. 932 do CC/02; 02) O terceiro responde de forma
objetiva; 03) O terceiro pode cobrar regressivamente do autor do dano, salvo na hipótese de
responsabilidade dos pais por filhos menores.
4. Cláusulas especiais da compra e venda. O CC/02 disciplina a partir do art. 505 as múltiplas hipóteses
de cláusulas especiais de compra e venda, a saber: retrovenda; venda a contento; preempção; venda
com reserva de domínio; e venda sobre documentos.
5. Direito de laje. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou
inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela
originalmente construída sobre o solo. Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída
em matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor.
35
Prof. Vanderlei Garcia | Prof Enki Pimenta
Negócios Jurídicos
1. Inicialmente, constitui elemento estruturante do negócio jurídico os requisitos mínimos previstos
no art. 104 do CC. Para que se possa verificar a existência do negócio jurídico, é necessário aferir se
há agente, objeto, forma e vontade (dica: no plano da existência, somente os substantivos). Por
seu turno, para verificar a validade do negócio jurídico é necessário analisar se o agente é capaz; se
o objeto é lícito, possível, determinado ou determinável; se a forma é prescrita ou não defesa em
lei; e a vontade ter sido manifestada de forma livre (de qualquer vício) e consciente (dica: no plano
da validade adicione os adjetivos).
2. No plano da validade, os “vícios de invalidade” poderão ser de duas categorias: nulidade ou
anulabilidade. Ocorre a nulidade quando o vício for de natureza gravíssima, como ocorre com as
hipóteses do art. 166 do CC, a exemplo da incapacidade absoluta; dos vícios relativos ao objeto
(ilícito, impossível ou indeterminado); dos vícios de forma (não prescritos em lei ou por ela
proibidos); dos motivos determinantes para a realização do negócio jurídicos (ilícitos ou com o
objetivo de fraudar a lei imperativa); ou, ainda, com o vício social da simulação (art. 167 do CC).
3. Ainda no plano da validade, ocorre a anulabilidade quando o vício do negócio jurídico permitir a sua
convalidação, ao contrário da nulidade que não admite convalidação. São os casos do art. 171 do
CC, como no caso da incapacidade relativa, ou dos defeitos dos negócios jurídicos: vícios de
consentimento (erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo) e o vício social da fraude contra
credores.
4. Os prazos para se alegar a anulabilidade do negócio jurídico estão previstos nos arts. 178 e 179 do
CC. Assim, será de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio
jurídico, contado, no caso de coação, do dia em que ela cessar; no de erro, dolo, fraude contra
credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; no de atos de
incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. Nos demais casos previstos em lei, no qual há a
fixação de que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será
este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
5. No plano da eficácia, atente-se que o negócio jurídico estará apto a produzir efeitos quando
inexistirem os chamados “elementos acidentais” dos negócios jurídicos, a condição, o termo e o
encargo. Haverá condição quando a eficácia do negócio jurídico estiver subordinada a evento
futuro e incerto (ex.: doação para contemplação de casamento futuro). O termo, por outro lado,
ocorre quando a eficácia do negócio jurídico estiver subordinada a evento futuro e certo (ex.:
doação para determinada pessoa quando ela completar 30 anos). Por fim, o encargo é o fazer
alguma coisa (atividade) em benefício do negociante ou de terceira pessoa (ex.: doação de uma
casa para o donatário, desde que cuide da saúde do doador, ou de sua genitora, até o final de sua
vida).
36
Professores Fernando
Marques | Priscila Souto
10. PENAL
6 questões 58 a Média
Temas mais relevantes
63
Artigos de grande incidência
5. Crimes contra a vida | Art. 121 | 122 | 123 | 124 ao 128 do CP.
6. Crimes contra o patrimônio | Art. 155 | 157 | 158 | 171 | 180 ao 183 do CP
| Art. 312 | 316 | 317 | 319 | 331 | 332 334 | 334-A | 339 do
7. Crimes contra a administração pública
CP
37
1. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
O princípio da insignificância não se encontra positivado de modo expresso pela legislação, tal é uma
construção doutrinária e jurisprudencial. Alvo de constantes divergências entre os Tribunais Superiores. Fato que
discutiremos a seguir. O STF adota como requisitos objetivos para a aplicação do princípio: Mínima ofensividade da
conduta do agente; Nenhuma periculosidade social da ação; Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento; e Inexpressividade da lesão jurídica provocada. Em contrapartida o STJ, elenca ainda aspectos
subjetivos: análise do objeto do crime em relação à vítima. Percebam que, é uma análise casuística. Fato que pode ser
analisado no último requisito elencado pelo STF. Em relação aos CRIMES que NÃO SE APLICA o PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA, são eles: Furto qualificado; Falsificação; Tráfico de drogas; Roubo (ou qualquer
outro crime que se tenha emprego de violência ou grave ameaça); Crimes Contra a Administração Pública
(praticados por funcionário público)
5. HOMICÍDIO QUALIFICADO
Destaque para três situações! Feminicídio que ocorre quando o homicídio é cometido contra a mulher por
razões da condição de sexo feminino (violência doméstica e familiar ou se há menosprezo ou discriminação à
condição de mulher) (art. 121, §§ 2º, VI e 2-A do CP)! Homicídio funcional que ocorre quando o homicídio é
cometido contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição (art.
121, § 2º, VII do CP). Homicídio qualificado pela vítima ser menor de 14 anos (art. 121, §2º, IX do CP), ainda terá
aumento de pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que
implique o aumento de sua vulnerabilidade e de 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente, padrasto ou
madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por
qualquer outro título tiver autoridade sobre ela.
6. ABORTO
Tutela a vida intrauterina. A legislação não criminaliza a conduta quando o aborto é realizado pelo médico
quando não há outra forma de salvar a vida da gestante (aborto necessário), ou nos casos em que a gestação é
proveniente de estupro (aborto sentimental/humanitário), nesses casos, não é necessário autorização judicial.
Ainda temos o crime do art. 333 que é a corrupção ATIVA, praticada por particular, em que o agente oferece ou
promete a vantagem.
39
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
TRÁFICO DE DROGAS – ART. 33: Não se aplica o princípio da insignificância ao tráfico de drogas. ATENÇÃO com o
tráfico privilegiado, acarreta na redução de 1/6 a 2/3 da pena se o agente for primário, com bons antecedentes
e não integrar organização criminosa, são requisitos cumulativos. A vedação da conversão da pena em restritiva
de direitos, foi declarada inconstitucional, portanto, é perfeitamente possível quando preencher os requisitos do
art. 44 do CP que seja feita a substituição.
COLABORAÇÃO PREMIADA – art. 3º-A ao 7º: todas as tratativas devem ocorrer com a presença de advogado
constituído ou defensor público. Deverá ocorrer pelo menos um dos seguintes resultados: identificação dos
demais coautores e partícipes; revelação da estrutura e divisão de tarefas; prevenção de novas infrações
praticadas pela organização; recuperação total ou parcial do produto ou proveito das infrações praticadas;
localização de eventual vítima com a integridade preservada. Caso se alcance um desses resultados poderá
aplicar os seguintes benefícios ser: perdão judicial, redução da pena privativa de liberdade em até 2/3 ou
substituição por restritiva de direitos, e Poderá ainda o MP deixar de oferecer a denúncia se o colaborador
trouxer a tona informação de infração que não se tinha o prévio conhecimento e não for o colaborador líder da
organização criminosa e for o primeiro a prestar efetiva colaboração.
INFILTRAÇÃO DE AGENTES – art. 10: Depende de SIGILOSA autorização judicial, pode ser provocada por meio de
representação do delegado ou requerimento do MP. Devem existir indícios da prática do crime de organização
criminosa e não houverem outros meios de produzir a prova, ou seja, é utilizada em uma excepcionalidade.
Prazo máximo de duração será de 06 meses, prorrogáveis com comprovada necessidade
INFILTRAÇÃO VIRTUAL DE AGENTES – NOVIDADE DO PACOTE ANTICRIME – art. 10-A: são os mesmos requisitos
da infiltração de agentes do art. 10. Com relação ao prazo, será no máximo 06 meses, prorrogáveis desde que
não ultrapasse 720 dias.
40
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
POSSE OU PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBÍDO – é considerado crime hediondo. Se for de uso restrito
ou permitido NÃO é hediondo.
ARMA DE BRINQUEDO: Afasta a tipicidade dos crimes previstos no Estatuto de Desarmamento quando for arma
de brinquedo – não há tipificação penal para tal conduta.
ARMA DE FOGO DEFEITUOSA: se demonstrado por meio perícia técnica que a arma é absolutamente imprestável, a
conduta será atípica, aplica-se o art. 17 do CP (crime impossível)
CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA- art. 24-A: é o único crime da Lei Maria da
Penha. O agente que descumprir medida protetiva anteriormente imposta, responde pelo crime do art. 24-A e não
por desobediência. Somente o juiz poderá conceder fiança.
Formas de violência - art. 7º: violência física (I), psicológica (II), sexual (III), patrimonial (IV) e moral (V). A violência
moral pode configurar calúnia, injúria ou difamação. Atenção para a novidade legislativa, disciplinada no art. 147-B
do CP que tipifica a conduta da violência psicológica. CUIDADO!!! O CRIME DO ART. 147-B DO CP NÃO É APLICADO
APENAS PARA OS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, pode ocorrer fora
dos termos do art. 5º da Lei 11.340/06.
41
Professores Sergio Gabriel|
Tatiana Otha
11. EMPRESARIAL
5 questões 46 a Média
Temas mais relevantes 50 de grande incidência
Artigos
4. Desconsideração da
| Art. 49A a 51 CC
personalidade jurídica
42
DIREITO EMPRESARIAL #ÉMAISLEGAL!
1. Empresa
É o exercício de atividade empresarial caracterizado pelos seguintes elementos: a) pessoa física ou
jurídica; b) profissionalismo e habitualidade; c) atividade econômica lucrativa; d) estabelecimento (físico
ou virtual); e) macro área econômica: indústria; comércio; serviço ou agronegócio. Para a atividade rural
a inscrição na Junta Comercial é facultativa, para as demais é obrigatória antes do início da atividade.
2. Formas de empresa
O registro empresarial pode se dar na forma de: a) empresário individual; MEI; Soc. Limitada; Soc. em
Nome Coletivo; Soc. em Comandita Simples; Soc. em Comandita por Ações e Soc. Anônima (também
denominada de companhia)
#DICA – algumas espécies de empresa podem ser enquadradas como microempresa (faturamento bruto
anual de até $360.000) ou empresa de pequeno porte (faturamento bruto anual acima de $360.000 até
$4.800.000). Podem ser enquadradas como ME ou EPP – Empresário individual; Soc. Limitada; Soc. em
Nome Coletivo; Soc. em Comandita Simples; Soc. Simples.
3. Startups
É o enquadramento empresarial para empresas novas ou com registro de até 10 anos, que praticarem
atividade inovadora ou disruptiva, com faturamento bruto anual de até $16.000.000. Podem se
enquadrar como startup: Empresário individual; Soc. Limitada; Soc. em Nome Coletivo; Soc. em
Comandita Simples; Soc. Simples; Cooperativas; Soc. em Comandita por ações e Soc. Anônima.
4. Recuperação judicial
A recuperação judicial é o mecanismo para preservar a empresa em dificuldade econômica. Pode propor
recuperação as empresas que estiverem registradas há mais de 2 anos; não tiverem sócios que já tiveram
falência decretada ou condenados por crime falimentar e que não tenha obtido outra recuperação há
menos de 5 anos. O produtor rural não registrado na Junta Comercial e que comprove mediante
contabilidade o exercício há mais de 2 anos, também podem obter o benefício. Não existe prazo legal
para pagamento das dívidas, devendo ser estabelecido no plano de recuperação, exceto as dívidas
trabalhistas que devem ser pagas no prazo de 1 ano, prorrogável por mais um ano se o devedor
apresentar garantias de pagamento. O legislador inovou acrescentando entre os mecanismos de
recuperação, a venda integral da devedora ou a conversão de dívida em capital social. O prazo de
suspensão das ações de execução, exceto às fiscais, é de 180 dias prorrogável por mais 180 dias.
5. Falência
Quando decretada a falência do devedor, o administrador judicial deverá apresentar um plano para
venda dos bens no prazo de 180 dias, e se verificar a não existência de bens suficientes para o pagamento
das despesas processuais, deverá solicitar o encerramento imediato da falência – falência sumária. As
obrigações do falido podem ser extintas em 3 hipóteses (a que acontecer primeiro): a) pagamento de até
25% do valor devido aos credores quirografários; b) no prazo prescricional de 3 anos a contar da sentença
de decretação de falência; c) encerramento do processo de falência. Caso seja encerrado e verificado
posteriormente a sonegação de bens do devedor, poderá ser rescindida a sentença por meio de ação
rescisória a ser proposta no prazo máximo de 2 anos.
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6. Desconsideração da personalidade jurídica
A desconsideração da personalidade jurídica serve para atingir o patrimônio pessoal dos sócios ou
administradores, mediante requerimento do credor. Para que o juiz autorize a desconsideração, é
necessário a verificação de desvio de finalidade ou confusão patrimonial da pessoa jurídica, além da
insolvência e da ausência patrimonial.
#DICA – nunca é possível a propositura de ação diretamente contra os sócios ou administradores, em
razão do princípio da autonomia patrimonial que rege as pessoas jurídicas.
7. Concentração empresarial
A concentração empresarial é a operação em que duas ou mais empresas somam seus patrimônios. Pode
ocorrer através de: a) fusão - união de duas ou mais empresas que serão extintas para criação de uma
empresa maior; b) incorporação - quando uma empresa maior (incorporadora), adquire o patrimônio de
uma empresa menor (incorporada); c) constituição de grupo econômico – várias empresas ligadas a um
sócio comum que as controla. Nos casos de concentração, para que a operação seja válida, é necessário
que antes seja submetida ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica e julgado pelo seu
Tribunal Administrativo.
8. Cheque
O cheque é uma ordem de pagamento à vista feita pelo sacador (devedor) ao tomador (credor) e
cumprida pelo sacado (banco). A Lei do cheque considera não escrita qualquer menção com a intenção
de caracterizar um cheque como um título pré ou pós-datado. Porém, o depósito antecipado do cheque
antes da data convencionada, faz presumir o dano moral do devedor. O cheque é transmissível de um
credor para outro mediante endosso em preto – quando se indica o nome do novo credor ou, em branco
– sem a indicação do nome do novo credor, virando um título ao portador.
9. Duplicata
A duplicata é o único título de crédito que pode ser emitido de forma cartular (em papel) ou escritural
(eletrônica). O credor emite o título para que o devedor que recebeu um produto ou um serviço, pague,
na data faturada, o valor nele previsto. Não sendo pago o valor, o tomador (credor) poderá emitir o título
em papel ou na forma eletrônica e enviar ao sacado (devedor) para que apresente o seu aceite. Sendo
assim, a duplicata pode ser protestada por falta de pagamento ou por falta de aceite. Se protestada por
falta de aceite, poderá ser executada antes da data de vencimento.
2 questões 9 e 10 Baixa
Tais observações não possuem o cunho cientifico, e evidentemente a síntese de qualquer conteúdo
filosófico perde, e muito, em conteúdo. Mas julgamos que tais observações podem contribuir para o
candidato começar a se familiarizar ou relembrar aquilo que consideramos importante para efeitos
do Exame de Ordem
1 - O termo FILOSOFIA DO DIREITO surge com Hegel, em sua obra Princípios da Filosofia do
Direito (1820).
Direito é a realização ordenada e garantida do bem comum, numa estrutura tridimensional (fato,
valor e norma) bilateral, heterônoma, atributiva e coercitiva.
4 – Equidade (Base em Aristóteles) – Igualdade Material – Tratar igualmente os iguais,
desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades
5 – Interpretação, aplicação e Integração
Interpretação: fixar o sentido (finalidade) e alcance da norma jurídica
Positivismo Jurídico: Chamada por alguns de escola da Exegese, essa escola estuda o direito posto
pelo Estado, não importa a consideração sobre JUSTIÇA, pois esta é valor e não pode ser conhecida
cientificamente, para essa escola o direito Natural não existe, e a única norma aplica é a jurídica. Lembrar
de Hans Kelsen.
Escola Histórica: Tal escola parte do pressuposto de que as normas jurídicas seriam o resultado de uma
evolução histórica e que a essência delas seria encontrada nos costumes e nas crenças dos grupos
sociais. Empregando a terminologia usada por essa escola jurídico-filosófica, o Direito, como um produto
histórico e uma manifestação cultural, nasceria do “espírito do povo”. Savigny grande nome dessa escola
Realismo Jurídico: O Direito é antes um conjunto de fatos do que um conjuntos de normas ou
mandamentos. Alf Ross, grande expoente dessa escola, considera que a lei é um instrumento do poder, e
a relação entre os que decidem o que será a lei e os ficam sujeitos a ela é uma relação de poder.
Considera ainda que há preponderância dos problemas jurisprudenciais sobre a discussão de valores.
Culturalismo: O Direito não pode ser considerado uma ciência pura, sem contato com o mundo sensível,
está imerso dentro de uma realidade cultural havendo uma relação dialética entre cada dois aspectos do
tridimensionlaismo jurídico (fato, valor e norma).
9 – Zetética e Dogmatica: Segundo o Professor Tercio Sampaio Ferraz Junior, A dogmática, que deriva
do grego dokéin, significa ensinar, doutrinar, e visa buscar respostas para qualquer tipo de investigação.
Por seu turno, a zetética, por seu turno, do grego zétein, visa procurar, inquirir, ou seja, busca perguntas e
não respostas.
46
Prof. Enki Pimenta
13. CONSUMIDOR
Posição na Prova
2
Relevância
questões 44 a Baixa
45
Temas mais relevantes Artigos de grande incidência
Responsabilidade Civil - Como regra, a responsabilidade civil no CDC é objetiva, ou seja, aquela que
independe de culpa. Poderá ser pelo fato do produto (art. 12 caput, do CDC. Ex.: corpo estranho no
alimento, independente de ingestão) ou pelo fato do serviço (art. 14, caput, do CDC. Ex.: acidente no
parque aquático).
Exceção: responsabilidade civil subjetiva – aquela que depende da comprovação da culpa. Ex.:
profissional liberal (dentista, contador, cirurgião plástico), §4º, do art. 14 do CDC. Cuidado: advogado
também response de forma subjetiva, mas não perante o CDC e sim o EOAB (art. 32).
Prescrição e decadência - Decadência: vício (mau funcionamento) nos produtos ou nos serviços não
duráveis; prazo decadencial 30 dias para o consumidor reclamar sobre o vício. Já no caso de produtos
ou serviços duráveis, prazo de 90 dias. Prescrição: fato do produto ou serviço: prazo prescricional de 5
anos (art. 27 do CDC).
Proteção contratual - Direito de arrependimento: o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de
7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a
contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial
(internet, telefone, visita a domicilio, correspondência).
Atenção: o fornecedor deverá restituir os valores eventualmente pagos de imediato e monetariamente
atualizados.
Práticas Comerciais Publicidade enganosa por omissão (art. 37, §3º do CDC) quando deixar de informar
dado essencial do produto ou serviço. Ex.: mensagem publicitária pedindo para o consumidor enviar
um direct para obter preço do produto ou serviço.
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Profa. Luciana Rangel
14. AMBIENTAL
Posição na Prova Relevância
2 questões 33 e Baixa
Temas mais relevantes 34 de grande incidência
Artigos
1. Responsabilidade Ambiental | Art. 225, § 3º, da CF/88. Art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/1981.
3. Código Florestal | Arts. 4º, 6º, 12, 15, 26, 29, 38, 44 a 50 da Lei n. 12.651/2012.
2 questões 42 e Baixa
Temas mais relevantes 43 de grande incidência
Artigos
1. Colocação em família substituta | Art. 28 a 52-D do ECA
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Prof. Emerson Malheiro
16. HUMANOS
Posição na Prova Relevância
2 questões 18 e Baixa
Temas mais relevantes 19 de grande incidência
Artigos
1) Posição Hierárquica dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Brasileiro:
art. 5°, parágrafos 2°, 3°, CF
5) Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher: art. 1°,
art. 15, art. 16
17. INTERNACIONAL
Posição na Prova Relevância
2 questões 20 e Baixa
Temas mais relevantes
21
Artigos de grande incidência
1) Relações Diplomáticas: art. 29, art. 31, Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas
5) Tribunal Penal Internacional: art. 5°, art. 29, art. 77, art. 89, Estatuto de Roma
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