Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
1. Saudação e Apresentação do professor 01
2. Apresentação do curso 04
3. Cronograma das Aulas 05
4. Cromatografia. Aspectos iniciais 08
5. Questões 26
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da metodologia do
nosso curso:
Os tópicos são de abordagem compatível com o que é cobrado pelas
bancas.
Teremos aulas em pdf, com direito a fórum de dúvidas e outros
assuntos pertinentes.
Teremos muitas questões da banca que for escolhida para a
realização do concurso.
Teremos muitas questões da banca escolhida.
Teremos vídeo-aulas. Várias já foram gravadas. Mas não temos em
todas as aulas. Caso eu venha a gravar disponibilizo imediatamente.
A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir teoria e inúmeros
exercícios, no que tange aos assuntos abordados no edital, em um só
material.
outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize
o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)
Valorize o professor que se dedica para você conseguir seu objetivo,
que é o mais importante.
3. PROGRAMAÇÃO DO CURSO
Cromatografia gasosa:
-saber qual tipo de composto pode ser empregado
- tipos de detectores
- gases de arraste: quais e como atuam.
NOÇÕES DE CROMATOGRAFIA
Princípio básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes
entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE
Cromatografia em papel
Desenvolvida por Consden, Gordon e Martin em 1944, é bem simples
e utiliza pequena quantidade de amostra. Aplica-se a amostra em tira
de papel e ocorrerá a separação dos componentes em função da
solubilização deste na fase móvel, que irá se deslocar por capilaridade.
Abaixo imagens da técnica. Veja que é bem simples. Dá para fazer em
casa.
Resumindo:
Reveladores
São substâncias capazes de complexar alguns compostos incolores
emplacas cromatográficas. Esta complexação pode ocorrer de forma
inespecífica ou específica. É importante que as placas sejam borrifadas
uniformemente para que haja uma perfeita visualização dos compostos
a serem revelados.
A visualização pode ser efetuada inclusive através de métodos físicos,
o que permite a revelação de alguns compostos sem alterar a sua
estrutura química. É o caso da exposição das placas à luz ultravioleta
ou a vapores de iodo.
Muitos são os agentes cromogênicos empregados tanto na
cromatografia de papel como na cromatografia em camada fina, sendo
que em geral são bem mais sensíveis na segunda. Uma das vantagens
da CCD sobre o papel é permitir a utilização de reveladores enérgicos
ou que necessitem aquecimento posterior à borrifação. Em geral os
métodos químicos de revelação são destrutivos e utilizados apenas em
Meus caros alunos: aqui também se deve fazer uma análise de quem
iremos usar como solvente (que desempenha papel de fase móvel).
Não se usa qualquer solvente. Deve-se ter uma ideia da composição
da amostra a ser analisada para a escolha ser mais direcionada. Mas,
em caso de desconhecimento da composição pode-se fazer um
gradiente de polaridade da fase móvel escolhida. Inclusive, pode-se
usar mistura de solventes.
Vou dar um exemplo de um trabalho que fiz recentemente, onde eu
sabia que existia uma mistura contendo dezenas e dezenas de
compostos (quanto mais participantes pior para se alterar esta variável
do solvente, porque cada composto dará um perfil de separação).
Segue uma demonstração de um projeto que desenvolvi para uma
empresa. Por questões éticas os nomes dos compostos e da empresa
não serão mencionados. Vou adotar uma nomenclatura qualquer para
o composto em questão (vou chamá-lo de M).
EXEMPLO PRÁTICO:
Preparativa nº 1
Foi realizado um estudo cromatográfico preliminar, visando à
possibilidade de separação de possíveis componentes da formulação
do M.
a) Determinação da melhor (ou das melhores) Fase Móvel para o
estudo cromatográfico em coluna dos óleos brutos e separação de seus
possíveis constituintes.
Foram empregadas as seguintes fases móveis, realizando-se TLC
(material depositado sobre uma fina camada de alumínio, que é o
suporte da fase fixa) para verificação da eficácia ou adequação da Fase
Móvel:
a) acetato de etila: Hexano 1:9; b) acetato de etila: Hexano 2:8; c)
acetato de etila: Hexano 3:7; d) acetato de etila: Hexano 1:1. Os
resultados obtidos estão na Figura 1.
Figura 1: TLC dos óleos brutos obtidas pelas fases móveis em estudo,
compostas por Acetato de etila: hexano.
Os resultados obtidos demonstram que a melhor fase móvel para um
estudo inicial seria a mistura acetato de etila: Hexano 2:8, ou seja,
1:4, devido ao seu melhor perfil de separação.
Exemplo 02.
Foi realizada uma cromatografia TLC com os óleos brutos e uma
amostra de T (respectivamente na TLC, da esquerda para a direita),
com a fase móvel escolhida. Observou-se separação de constituintes
dos óleos I e M, porém, não se observou nenhuma separação de
constituintes do T (Figura 2). Portanto, pode-se concluir que para as
condições de análise o T não tem similaridade de composição com os
óleos I e M.
Figura 3: TLC das frações obtidas pela fase móvel Acetato de etila:
hexano (1:4).
Nova fase móvel foi empregada, sendo constituída por acetato de etila:
Hexano 1:1, obtendo-se as frações 15 a 18. Foram coletadas alíquotas
de 20 mL e realizadas TLC destas frações, sendo obtidos os resultados
(perfis) segundo Figura 4.
Figura 4: TLC das frações obtidas pela fase móvel Acetato de etila:
hexano (1:1).
Cromatografia em coluna
Esta técnica deriva diretamente da cromatografia em camada delgada,
só que neste caso, o suporte fica em uma coluna de vidro e a fase
móvel passa através do suporte, arrastando a amostra.
Neste caso, o fluxo de fase móvel é contínuo e a fase móvel que sai
necessita ser avaliada para saber se algum componente da amostra já
saiu e isto, normalmente, é realizado pela cromatografia em camada
delgada (explicando melhor: conforme o solvente vai saindo da coluna
por gravitação, não sabemos se alguma coisa já está eluindo junto com
o solvente. Então, de tempos em tempos vamos fazendo plaquinhas e
verificando se existe alguma coisa junto ao solvente. Dependendo da
substancia, às vezes, é possível visualizar que está saindo alguma
coisa, principalmente se esta for colorida).
A vantagem da cromatografia em coluna é que se pode trabalhar com
uma quantidade bem maior de amostra.
Esta técnica é também utilizada para separar produtos com
solubilidade diferente, em cada solvente ou mistura de solventes
empregadas na fase móvel.
A vantagem desta técnica é que se pode trocar a polaridade do solvente
durante a análise. Da mesma maneira que na cromatografia em
Bem, meus caros alunos. Vou parando por aqui. Continuo na próxima
aula. Algumas questões para treinar. Na próxima aula teremos muito
mais questões.
5. QUESTÕES
separados.
(C) as substâncias 1 e 3 possuem a mesma polaridade.
(D) as substâncias 2 e 4 são idênticas.
(E) o eluente escolhido é inadequado para separar as substâncias 1 e
2, presentes no analito B.
Resposta “A”
A substancia 3 menos polar e interage menos com a placa. Logo,
apresenta maior Rf.
O sistema foi adequado para separar as substâncias 1 e 2, pois, estes
apresentam diferentes Rf. Não podemos afirmar que as substâncias 2
e 4 são idênticas, mas que apresentam o mesmo Rf nesta situação. As
substâncias 1 e 3 apresentam diferentes polaridades, por
apresentarem diferentes Rf no experimento em tela.
Injetor
O injetor consiste de um sistema no qual a amostra entra no
equipamento. Do modo que este foi concebido só é possível injetar
amostras no estado líquido ou gasoso. Produtos sólidos devem ser
inicialmente solubilizados em um solvente.
No injetor a amostra, normalmente com um solvente, é aquecida e
torna-se vapor.
Aqui surge o primeiro item a ser considerado no processo de análise
por cromatografia a gás, ou seja, as propriedades da amostra a ser
analisada.
As propriedades da amostra que permitem que ela seja analisada por
esta técnica são:
- A amostra deve ser homogênea: a amostra quando adicionada em
um solvente deve formar uma solução homogênea, pois, caso contrário
não será representativa do todo, sendo causa de erro, pois,
analisaremos apenas a parte solúvel da amostra no solvente utilizado.
Coluna
A coluna é o elemento fundamental do processo, uma vez que é
responsável pela efetiva separação dos produtos.
A coluna fica em um reservatório (forno) parecido com uma estufa,
cuja temperatura pode ficar constante ou ser alterada durante a
análise. As colunas ficam enroladas dentro do forno, parecendo uma
bobina.
Detector
Após os componentes da amostra saírem da coluna devidamente
separados, estes devem ser reconhecidos.
Registrador
Define-se como registrador um sistema potenciométrico onde o sinal
enviado pelo detector é amplificado e um gráfico pode ser construído.
Este é em forma de picos correspondendo cada pico a um produto que
sai da coluna. Este gráfico é normalmente denominado de
Análise Qualitativa
A cromatografia pode ser utilizada como método de identificação e esta
é feita através do tempo de retenção. A primeira etapa é obter o
cromatograma e este fornece o que chamamos de perfil cromatográfico
da amostra.
O perfil pode informar quantas substâncias compõem a amostra. A
partir do perfil, se tivermos padrões, podemos comparar os tempos de
retenção e identificar estes produtos.
Análise quantitativa
A análise quantitativa por cromatografia gasosa normalmente é feita
por dois métodos, em função da possibilidade da existência ou não de
padrões. Quando não se tem padrão utiliza-se o processo denominado
de porcentagem de área. Onde se deve inicialmente garantir que todos
os componentes da amostra foram detectados pelo cromatógrafo.
Neste tipo de análise é fundamental que se saiba se esta contem água
Cromatograma do B
1 .9
1 .8
1 .7
1 .6
1 .5
1 .4
1 .3
1 .2
1 .1
1 .0
0 .9
0 .8
0 .7
0 .6
0 .5
0 .4
0 .3
0 .2
0 .1
1 5 .0 1 7 .5 2 0 .0 2 2 .5 2 5 .0 2 7 .5
características:
-Alta sensibilidade e baixo limite de detecção
- Resposta rápida a todos os solutos
- Insensibilidade a mudanças na temperatura e na vazão da fase
móvel.
- Resposta independente da fase móvel
- Pequena contribuição ao alargamento do pico pelo volume extra da
cela do detector.
- Resposta que aumente linearmente com a quantidade do soluto
- Não destruição do soluto.
- Segurança e conveniência de uso.
- Informação qualitativa do pico desejado.
Estudo cromatográfico do ……
Foram realizados estudos cromatográficos (HPLC) visando a escolha de
coluna cromatográfica, de fase móvel e condições de análise. O
objetivo destes estudos é definir a melhor condição para se analisar e
obter frações através de cromatografia preparativa. Com as frações
obtidas novos estudos serão realizados visando determinar a massa
molar dos possíveis compostos presentes no …..
Para tanto, preparou-se uma solução estoque deste produto e algumas
diluições, que serão empregadas no estudo analítico.
Preparo da amostra:
Pesou-se 15 mg de … e dissolveu-se em 1 mL de Acetonitrila. A partir
desta solução fez-se diluições para a obtenção de soluções a 1500 µg/
mL, 1500 µg/ mL e 200 µg/mL.
Algumas colunas testadas foram escolhidas em função de artigos
científicos que relatam estudos com tensoativos. Buscou-se analisar as
possíveis fases móveis, comprimentos de onda no UV (detector), fluxo,
etc.
Como a mistura é de composição desconhecida, o estudo é bastante
empírico e exige uma série de tentativas com as diferentes variáveis a
serem determinadas e especificadas.
CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS:
ARQUIVO:
DATA: 11 ABRIL 2012
COLUNA: C4 VIDAX
FLUXO 1 mL/min
Comprimento onda detector: 215 nm
FASE MÓVEL:acetonitrila e água, ambos com 0,1% de Ácido
Trifluoracético (TFA)
CONDIÇÕES: GRADIENTE 80 a 20 % de água em 50 minutos.
ANALITO: A CONC 1500 MICROGRAMAS
CONCLUSÕES: a coluna empregada ou a fase móvel usada não foram
adequadas. Portanto, buscou-se encontrar uma fase móvel e para isto
empregou-se nova coluna.
B) COLUNA HILIC
CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS:
ARQUIVO:
DATA: 11 ABRIL 2012
Sem COLUNA
FLUXO 1 mL/min
Comprimento onda detector: 215 nm
FASE MÓVEL:acetonitrila e água, ambos com 0,1% de Ácido
Trifluoracético (TFA)
CONDIÇÕES: GRADIENTE 20 a 80 % de água em 50 minutos.
ANALITO: A CONC 1500 MICROGRAMAS
CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS:
ARQUIVO:
DATA: 12 ABRIL 2012
COLUNA HILIC
FLUXO 0,3 mL/min
Comprimento onda detector: 195 nm
FASE MÓVEL:acetonitrila e água, ambos com 0,1% de Ácido
Trifluoracético (TFA)
CONDIÇÕES: isocrático com 10% de água em 50 minutos.
ANALITO: A CONC 1500 MICROGRAMAS
Buscou-se avaliar o comprimento de onda mais indicado ou de maior
sensibilidade para os compostos.
Observou-se que este comprimento de onda se mostrou mais sensível
ao . Portanto, deverá ser empregado até obter uma fase móvel que
permita melhores resultados.
As primeiras tentativas mostram uma separação entre componentes
do ….. Porém, devido às características observadas nos cromatogramas
(perfis dos picos), novas tentativas de mudanças das condições
experimentais serão realizadas.
Norm.
500
400
300
6.126
200
100
7.067
7.347
7.856
8.816
8.256
0 2 4 6 8 10 min
Observe que os picos são largos. Isto significa que podemos ter mais
de um composto eluindo simultaneamente. Os picos devem ser os mais
altos e finos, para poderem indicar uma boa resolução. Na prática, nem
sempre se consegue tal resultado.
Acompanhe a evolução destes picos conforme as mudanças que foram
feitas quanto a fase móvel, fluxo, etc.
VWD1 A, Wavelength=195 nm (WAGNER\ARQUIVOS\13ABRI~1\M88_B000.D)
5.170
Norm.
1750
1500
1250
6.162
1000
750
500
250
7.464
7.153
8.008
9.146
9.817
8.652
8.385
4.414
0 2 4 6 8 10 min
Norm.
1750
1500
1250
6.164
1000
750
500
250
7.466
7.155
8.010
9.157
9.978
9.664
11.647
8.653
8.386
14.264
12.876
4.398
0
0 2 4 6 8 10 12 14 min
VWD1 A, Wavelength=195 nm (WAGNER\ARQUIVOS\13ABRI~1\M8880001.D)
1.075
Norm.
350
300
250
1.254
200
150
100
1.167
2.958
3.580
3.514
2.785
50
4.415
1.726
2.649
3.092
4.299
5.355
5.524
1.567
11.159
10.007
12.539
11.648
6.765
10.710
2.505
7.002
8.655
5.086
6.423
9.021
7.647
7.896
1.961
2.271
2.114
0.599
0.845
0
0 2 4 6 8 10 12 min
VWD1 A, Wavelength=195 nm (WAGNER\ARQUIVOS\13ABRI~1\M8880001.D)
1.075
Norm.
350
300
250
1.254
200
150
100
1.167
2.958
3.580
3.514
2.785
50
4.415
1.726
2.649
3.092
4.299
5.355
5.524
1.567
11.159
10.007
12.539
11.648
6.765
10.710
2.505
7.002
8.655
5.086
6.423
9.021
7.647
7.896
1.961
2.271
2.114
0.599
0.845
0
0 2 4 6 8 10 12 min
S
Prof. Wagner Bertolini www.estrategiaconcursos.com.br 69
ESPECÍFICOS IGP SC 2017
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. WAGNER BERTOLINI
VWD1 A, Wavelength=195 nm (WAGNER\ARQUIVOS\13ABRI~1\SPAN8003.D)
2.082
2.176
Norm.
1750
1500
1250
1000
2.446
750
500
3.060
3.381
250
5.792
3.917
4.234
4.618
4.699
6.417
6.566
5.213
7.468
0
0 2 4 6 8 10 12 min
5.270
Norm.
350
300
250
6.114
200
150
100
5.685
7.602
50
8.243
9.226
10.575
10.052
7.249
11.846
12.379
8.738
-50
0 2 4 6 8 10 12 min
Norm.
100
80
9.217
60
8.812
8.515
9.772
40
15.930
15.618
8.230
18.602
18.087
20
13.918
5.966
14.873
17.153
10.503
6.702
5.325
-20
-40
Norm.
7.513
9.901
2000
8.197
1500
9.155
1000
10.448
6.296
500
11.167
4.779
12.014
19.302
16.571
17.435
17.885
14.323
15.077
7.408
7.440
Norm.
7.554
100
80
9.091
10.138
11.203
60
9.470
8.723
12.581
40
8.975
8.457
13.021
9.592
6.475
20
14.851
6.085
17.122
16.751
13.147
0
13.977
10.241
6.772
11.870
15.905
10.975
20.341
19.624
18.640
5.170
-20
-40
-60
0 2.5 5 7.5 10 12.5 15 17.5 20 22.5 min
mAU
150
100
7.440
7.554
11.054
10.038
9.393
12.363
50
10.138
11.203
8.975 8.913
9.470
7.044
12.581
13.021
14.102
15.776
6.496
6.475
-50
QUESTÕES PROPOSTAS
01. (2016 – CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA – PE - Perito Criminal
- Medicina Veterinária).
A cromatografia líquida de alta eficiência é um método que
a) utiliza as propriedades fluorescentes de um intercalante de DNA para
detectar a amplificação de um gene-alvo.
b) tem como princípio de funcionamento a diferença de afinidade de
diferentes compostos de uma amostra complexa com a fase