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Econometria p/ BACEN
Teoria e exercícios comentados
Prof. Jeronymo Marcondes Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
9. Gabarito 68
Olá pessoal! Estão prontos para embarcarmos juntos nesta difícil jornada que leva à
aprovação em um concurso público? Então vamos lá! Bom pessoal, primeiro que
gostaria de bater um papinho com vocês.
Boa pergunta! Meu nome é Jeronymo Marcondes Pinto e já tenho uma grande
bagagem no que se refere a concursos públicos. Sou Economista, Mestre e Doutor
em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP) e, atualmente, sou
Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), atuando na área de planejamento e análise
estatística. Já fiz muitos concursos, tendo sido aprovado em vários, como Auditor
Fiscal do Tesouro Estadual (SEFAZ\RS), Analista de Planejamento, Orçamento e
Finanças Públicas (SEFAZ SP), Economista do MPU, Economista da Câmara
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Municipal de São Paulo, Professor universitário da Academia da Força Aérea (AFA),
dentre muitos outros. Porém, já fui reprovado em concurso também!
- “Professor, por que você está nos contando de reprovações, isso não te diminui?”
Muito pelo contrário! Posso dizer que a maior parte da minha experiência deriva do
não sucesso! Aprendi muita coisa ao não ser aprovado, coisas que fizeram com que
eu me tornasse um verdadeiro concurseiro! Ao longo do curso estarei dando “dicas
de concurseiro” para vocês, o que os ajudará nos seus planejamentos, estratégias,
etc.
DICA DE UM CONCURSEIRO
Gente, o “perdedor” não é aquele que não vence, mas aquele
que não tenta por ter medo de perder! Não tenha medo de
não ser aprovado, faça o seu melhor! O medo fará com que
você desperdice chances que podem mudar a sua vida, além
de fazer com que você se esforce menos... o que é, de longe,
o principal para ser aprovado!
Vamos falar um pouquinho do Banco Central (BACEN). Sem dúvida nenhum, uma
das melhores instituições para se trabalhar no Brasil, ótima remuneração, condições
de trabalho e grandes possibilidades para crescimento na carreira! Em
contrapartida, concurso muito concorrido e com candidatos de altíssimo nível!
Vou deixar isso muito claro: NÃO! Isso é boato dos grandes, tire isso da sua cabeça
agora! Tenho vários conhecidos no BACEN que sequer têm intenção de fazer
mestrado. Isso é bobeira!
-“Que maravilha”!
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Pois é, mas você não é a única pessoa que percebeu isso. O concurso do BACEN é
um dos concursos mais concorridos do Brasil. Os concurseiros desta área se
preparam com muita antecedência e estão entre os melhores do Brasil.
O que a minha experiência me ensinou foi que os concurseiros são pessoas que
estudam o básico de tudo com uma boa antecedência e deixam para fazer um
“ajuste fino” quando o edital chega. Veja seu edital, por exemplo. Há muitas
matérias a serem estudadas! Você acha que conseguirá estudar este tanto em 3
meses? Muito difícil!
No caso de Econometria isso é ainda mais emblemático, pois é uma matéria muito
difícil! Poucos concurseiros conseguem dominá-la, tornando a aprovação em
concursos de alto nível praticamente impossível. Por isso você deve estar
preparado com antecedência.
Resumindo, vale à pena! Vamos nos esforçar e aproveitar para estudarmos a fundo
o básico de todas as disciplinas, pois, quando o seu concurso chegar, você já estará
80% pronto. Esse é o segredo! A concorrência é intensa, assim você tem que se
diferenciar.
Claro que consegue! O que a minha experiência me ensinou é que quem passa em
concurso é aquele que realmente sabe o que quer e corre atrás! Não desanime de
jeito nenhum e estude com todas as suas forças, pois você vai conseguir. Você
deve ir se preparando com antecedência para um concurso de calibre.
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Pragmatismo porque costumo tentar ser o mais objetivo possível, sempre com foco
em editais de concurso público. Assim, o meu curso não terá um viés acadêmico,
sendo que o mesmo é feito para quem quer passar em concurso público, ponto.
Informalidade porque o presente curso não é um livro texto. Afinal, quem quiser um
livro texto bem formal basta ir à livraria e comprar, não acha? O nosso diferencial no
Estratégia Concursos é ensinar da forma mais didática possível, evitando
formalismos desnecessários, como a demonstração de um teorema, por exemplo. O
meu objetivo é que qualquer pessoa seja capaz de fazer uma prova de
Econometria tendo meu curso como base.
Nós ainda não temos edital, mas não há como demorar muito, afinal o BACEN
está com sérios problemas de falta de pessoal! Pessoas de dentro do banco
afirmam que este edital já está sendo discutido! Mas, como ainda não temos edital,
vou me basear no edital anterior (CESPE - 2013). O que vocês vão estudar comigo
é o seguinte:
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Este curso se dedica à área 3, que é a única que cobra Econometria. A última
banca foi a CESPE, mas o BACEN muda de banca toda hora, assim fica difícil
saber qual vai ser desta vez. Quem quiser dar uma olhada no último edital:
http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/
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O que quer dizer “y é função de x”, ou que as vendas de uma empresa são uma
função da quantidade investida em propaganda. Pode-se afirmar que y depende de
x, portanto, a nomenclatura usual chama y de variável dependente ou explicada e x
de variável independente ou explicativa.
Uma das formas de se expressar tal função é a partir de uma relação linear, tal
como:
- “Professor, ótimo, mas por que você está falando tudo isso?”
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Porém, perceba que é muito raro que uma variável do mundo real, ainda mais
quando ligada à economia ou a fenômenos sociais, consiga ser representada por
uma reta. Vamos supor que estamos tratando do exemplo (a) acima descrito para o
ano de 2012 e que possuímos dados de todas as vendas de todas as empresas de
um determinado setor e de todos os gastos de propaganda efetuados por estas
empresas.1 Colocando tal relação em um gráfico:
14
12
10
8
6
4
2
0
0 10 20 30 40 50 60
A reta é representada pela equação (1) e os pontos são os valores que y assume
para cada x.
E aí pessoal, o que vocês estão vendo? Veja que a reta explica bem o
comportamento da variável, se aproximando dos valores reais, mas ainda assim não
explica tudo. Olhe o 3º ponto, nele o valor das vendas aumentou, na média, muito
mais do que o esperado para um determinado investimento em propaganda. Isso
1
Gente, só para chamar a atenção, por enquanto estamos trabalhando com dados coletados em um único período de
tempo, no caso uma única observação por empresa no ano de 2012 (pode ser a soma de todo o ano, ou de um
determinado mês, etc.) Este tipo de disposição de dados é chamado de dados em cortes transversais ou “cross section”. Nós
só veremos observações ao longo do tempo na seção de séries temporais.
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pode ser decorrência de muitos fatores do mundo real, como o fato de que a
empresa talvez fosse muito desconhecida até então, portanto, um pequeno
investimento em propaganda teve resultados muito grandes quando comparado a
empresas que já são relativamente conhecidas. Este tipo de raciocínio pode ser
aplicado para os pontos abaixo da reta também, que apresentam, na média,
retornos abaixo do esperado para um determinado gasto em propaganda.
Assim, se uma versão linear e simples da equação de reta for a mais bem ajustada
à série de dados, pode-se inferir que a equação que representa a real dinâmica do
fenômeno em estudo, no caso, as vendas da empresa é dada por:
Sendo o termo que representa o “erro”, ou seja, os desvios das observações com
relação à reta (pensem comigo, o erro é a distância da reta até cada um daqueles
pontos no gráfico acima). O subscrito “i” se refere à cada uma das empresas
analisadas em 2012, isto é, a empresa representada no primeiro ponto no gráfico
tem subscrito (1), a segunda subscrito (2) e assim por diante.
Vocês concordam comigo que não dá para levar em conta todas as variáveis que
afetam o comportamento das vendas de todas as empresas? Pode ser que um
gerente comercial muito bom de serviço tenha pedido demissão da empresa (4), o
que puxaria suas vendas para baixo, apesar do investimento em propaganda, etc.
Assim, o erro leva em conta estes efeitos impossíveis de se mensurar, mas que
afetam a dinâmica de y.
Bom, apesar do fato de que este erro é algo que nós temos que aprender a viver
com ele, o mesmo possui uma característica interessante que nós temos que levar
em conta:
Isto é, a média dos erros é igual a zero. Ou seja, os desvios “para cima da reta”
igualam o valor dos desvios” para baixo da reta” na média.
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Ou seja, estes erros são supostamente aleatórios, então a teoria econométrica nos
permite inferir que, se o modelo estiver corretamente especificado, o erro será, na
média, igual à zero.
E aí rapaziada, que cara de sono é esta? Vamos acordando! Você será bem
remunerado e com status, mas com muita responsabilidade.
Vamos ver se vocês estão realmente atentos: lembram-se quando eu disse que a
regressão tinha a ver com todas as empresas, todas as receitas de vendas e todos
os gastos em propaganda? Então, hora de lembrar um pouquinho do curso de
estatística do Estratégia, o conceito de população e amostra.
Atenção, até agora falamos de uma regressão com a população, ou universo, das
variáveis escolhidas. Mas, na maioria dos casos, não possuímos o universo. Por
exemplo, no caso de uma regressão do valor salarial obtido por um trabalhador em
função do nível de escolaridade de cada um destes, é praticamente impossível se
realizar este exercício, pois a base de dados para isto é infinitamente grande.
Assim, na maior parte das vezes, o pesquisador acaba trabalhando com uma
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amostra! Ao se avaliar uma regressão para uma amostra estaremos a estimar os
parâmetros de regressão ( e na equação (1)), ou como nós falamos no dia a
dia, estimar uma regressão.
- “Tá bom Professor, mas, afinal de contas, como se estima uma regressão?”
Ótimo! Tente imaginar um momento: a estimativa dos parâmetros deve ser feita de
forma a garantir o que?
É isso! De forma a minimizar os erros. Isso é feito pelo método dos Mínimos
Quadrados Ordinários (MQO) que nos dá um valor estimado para e , que,
chamaremos, a partir daqui, de e .
Com base no fato de que a média dos erros é igual a zero, não há como se
minimizar a soma dos erros, dado que o valor sempre será zero. Assim, o objetivo
do método é minimizar a soma dos quadrados dos erros, o que é feito pelo
estimador de MQO. Gente, sejamos práticos, nunca caiu e, provavelmente, nunca
vai cair a derivação do estimador de MQO, assim, decorem:2
2
Se a reta de regressão passa pela origem, leia-se, ponto no qual y e x são iguais à zero.
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Exercício 1.
Só para vocês ficarem contentes em ver uma aplicação prática, vamos fazer
um exemplo. Vamos lá! Dada a seguinte série de dados, estime a regressão
linear Y = f(X), ou costumeiramente chamada de “Y contra X”.
Variáveis X Y
103 160
123 167
145 207
126 173
189 256
211 290
178 237
155 209
141 193
156 219
166 235
179 234
197 273
204 272
125 181
112 166
107 161
135 195
144 201
188 255
Soma 3084 4284
Média 154,2 214,2
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Resolução
X Y
Variáveis X Y X(centrado)*Y(centrado) (X centrado)² (Y centrado)²
centrado centrado
103 160 -51,2 -54,2 2775,04 2621,44 2937,64
123 167 -31,2 -47,2 1472,64 973,44 2227,84
145 207 -9,2 -7,2 66,24 84,64 51,84
126 173 -28,2 -41,2 1161,84 795,24 1697,44
189 256 34,8 41,8 1454,64 1211,04 1747,24
211 290 56,8 75,8 4305,44 3226,24 5745,64
178 237 23,8 22,8 542,64 566,44 519,84
155 209 0,8 -5,2 -4,16 0,64 27,04
141 193 -13,2 -21,2 279,84 174,24 449,44
156 219 1,8 4,8 8,64 3,24 23,04
166 235 11,8 20,8 245,44 139,24 432,64
179 234 24,8 19,8 491,04 615,04 392,04
197 273 42,8 58,8 2516,64 1831,84 3457,44
204 272 49,8 57,8 2878,44 2480,04 3340,84
125 181 -29,2 -33,2 969,44 852,64 1102,24
112 166 -42,2 -48,2 2034,04 1780,84 2323,24
107 161 -47,2 -53,2 2511,04 2227,84 2830,24
135 195 -19,2 -19,2 368,64 368,64 368,64
144 201 -10,2 -13,2 134,64 104,04 174,24
188 255 33,8 40,8 1379,04 1142,44 1664,64
Soma 3084 4284 25591,2 21199,2 31513,2
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Portanto, a reta estimada por meio de MQO é:
Voltando à aula!
Cabe destacar a diferença entre erros e resíduos. Os erros são decorrentes dos
aspectos que relatamos acima, já os resíduos são os erros de ajuste após a
estimação da reta original (1), ou seja, na regressão feita com base na amostra e
não mais na população. Assim, a versão estimada de (1) é dada por:
(2)
Então, estes parâmetros são a versão estimada dos parâmetros na equação (1).
Portanto, são os resíduos da regressão com base em uma amostra n da
população N.
Meus amigos, vocês conseguem enxergar que este resíduo tem mais um problema
além dos já citados para os erros? Lembra do gerente comercial eficiente que pediu
demissão? Então, este é um desvio natural de se interpretar um comportamento
econômico, derivado de influências de infinitas variáveis, a partir de uma reta.
Agora, há outro fator em cena, há um “erro” decorrente de se inferir uma estimativa
da reta (1) a partir de (2). Ou seja, o fato de nós só termos uma amostra leva a
desvios com relação à estimativa dos parâmetros. Dado que, com base na nossa
regressão estimada, o valor esperado de y ( ) é:
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Assim, os resíduos são:
Bom pessoal, nós já temos uma estimativa de uma regressão, agora vocês podem
estar se perguntando: “Será que isso está bom? Será que esta reta representa bem
a situação ocorrida no mundo real?”
Então, há diversas formas, que devem ser avaliadas de forma conjunta, para
responder tal pergunta, mas vamos adiantar algumas.
Exercício 2
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Utilizando a equação da reta obtida pelo método dos mínimos quadrados, tem-
se que, caso haja um gasto anual com propaganda de 80 mil reais, a previsão
do lucro bruto anual, em mil reais, será de:
a) 158
b) 128,4
c) 121
d) 102,5
e) 84
Resolução
Bom, primeiramente, não caia na armadilha! Estes valores que o exercício te deu
não estão centrados na média. Portanto, com base em propriedades estatísticas,
pode-se demonstrar que:
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3. Tabela ANOVA
Agora vamos falar sobre o grau de ajustamento de uma regressão. Isso é, quanto
uma reta explica dos dados?
Bom, é fácil pensar que há uma parcela da variação explicada pela regressão, ou
seja, aqueles parâmetros que nós estimamos devem explicar parte da variação real
nas observações da amostra, excluída a parte explicada pelos resíduos.
Ok. Acho que esta parte que fica mais intuitiva com a matemática. E aí, qual a
expressão que vocês acham que representa a parcela explicada por uma regressão
realizada com base em uma amostra? Claro que é:
Dado que é constante, ela não compõe a parte da variância explicada. Assim,
com o intuito de se definir uma expressão para a variância explicada pode-se
descartá-la:
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Portanto, trata-se da parte estimada da reta que dá o valor previsto de y para cada
x, que é costumeiramente descrita como a variável dependente com um acento
circunflexo em cima.
Mas, sabendo-se que os resíduos têm soma igual à zero, o estudo será feito com
base na soma dos quadrados dos resíduos e, por conseqüência, com base na
soma dos quadrados explicados e na soma dos quadrados totais.
Vamos, primeiro, pelo mais fácil. A soma dos quadrados totais (SQT) é:
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Vocês estão entendendo o que nós estamos fazendo? Em termos bem leigos, nós
estamos decompondo o quanto uma regressão consegue explicar de quanto ela não
consegue! Será que você consegue pensar
0 em um jeito de dizer, em termos
percentuais, o quanto uma regressão consegue explicar de uma série de dados, ou
seja, o quanto a regressão estimada se aproxima do real processo gerador de
dados (equação (1))?
çã
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Esta é, somente, uma das formas de se encontrar o R². Mas, ela já caiu várias
vezes, então, meus amigos, vou simplificar para vocês: decorem! No exercício (10),
vou ensinar outra forma importante também. Mas, aconselho tentar fazê-lo primeiro!
Quadrados
Soma dos Quadrados Graus de Liberdade Teste F
Médios
SQE K
SQR N–k–1
SQT N–1
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Bom, nós já temos a variância dos erros e a variância explicada pela regressão,
dada por , portanto cabe questionar: será que a esta regressão faz sentido?
Não entendeu? Vamos lá. Nós poderíamos encontrar uma regressão na qual os
quadrados médios dos resíduos (variância dos erros) representam a maior parte da
variabilidade da regressão, invalidando a representatividade da regressão como um
processo que poderia ter gerado aquelas variáveis explicadas. Assim, a parte que
se constitui como uma reta (bx) só explicou alguma parte da variável explicada “por
coincidência”, isto é, sem significância estatística.
Como nós podemos verificar isso? Por meio do teste F. O teste F é um teste
estatístico que visa comparar variâncias e se a diferença entre ambas é
estatisticamente significante. Analiticamente, sob a hipótese nula, o quociente entre
dois quadrados médios, isso é, entre duas variâncias, segue uma distribuição F.
A título de ilustração vamos nos utilizar da tabela ANOVA que nós construímos.
Portanto:
Sob a hipótese nula de que estas duas variâncias são iguais, a estatística de teste
segue uma distribuição F com k graus de liberdade no numerador e N - k – 1 graus
de liberdade no denominador.
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O que você está buscando? Bom, quando você estima uma regressão, você busca
encontrar uma relação estatisticamente significante que explique o fenômeno que
está em estudo. Assim, se você concluir que não há como rejeitar a hipótese nula
de que a variância explicada pela sua regressão é igual à variância dos resíduos, na
verdade, você não encontrou nada! Isso deriva do fato de que, se isso aconteceu, é
muito provável que toda parcela que você conseguiu explicar da variável
dependente foi por acaso, o que deve ter acontecido somente em virtude da
variação dos erros e não de uma especificação correta de uma reta. Ou seja, toda
sua regressão não tem grande validade em termos de explicar a dinâmica da
variável dependente em estudo.
Isso é possível se você pensar em termos de desvios de uma média. Veja, por
exemplo, o caso em que você queira testar a diferença da produtividade média de
várias empresas. Primeiramente, você vai dividir estas empresas por grupos de
atividade e a sua suposição inicial será de que não há diferenças na média de
produtividade entre os diversos setores. Assim, você pode decompor a variabilidade
das produtividades encontradas com relação à média em duas parcelas:
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Assim, nós iríamos avaliar se o quanto as observações estão desviando das médias
dos seus respectivos grupos (dentro de cada setor) se iguala aos desvios que as
médias dos grupos estão tendo com relação à média do somatório de todos os
grupos, ou seja, da média de toda a amostra (média da economia em análise)!
Então, se você concluir que não há diferença entre estes dois desvios é equivalente
a dizer que as médias de todos os grupos são iguais.
atenção, qual é a variável em análise aqui? É isso mesmo, o desvio com relação à
média. Por suposição, vamos trabalhar com uma variável x:
Se nós dividirmos tal expressão pelos seus graus de liberdade, isso não é a
variância? Exatamente!
Assim, ao se utilizar da Soma dos Quadrados dos DM entre setores como nosso
SQE e da Soma de Quadrados dos DM dentro dos setores como nosso SQR,
podemos construir a tabela ANOVA. A análise desta tabela e do teste F nos permite
inferir se há diferenças entre os quadrados destes dois desvios, que nada mais é do
que a variância. Caso não seja possível rejeitar a hipótese nula de que as variâncias
são iguais, você concluiu que as médias dos setores são iguais à média da amostra
e, portanto, iguais entre si.
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Exercício 3.
(CESGANRIO – BACEN/2010)
Fator 6752,0 2
Erro 30178,0
Total 36930,0 29
a) I
b) III
c) I e II
d) I e III
e) II e III
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Resolução
Com base em toda aquela discussão sobre o teste F e na sua capacidade de ser
utilizado para testar se as médias de uma determinada população são iguais,
vejamos:
Porém, a negação da hipótese nula não necessita que todas as médias sejam
diferentes entre si, já que a possibilidade de que somente uma das médias se
diferencie das demais é suficiente para a negação da hipótese nula, tal como:
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c) Falso. Sejam espertos, você nem precisa calcular nada, o teste F tem seus graus
de liberdade determinados pelo número de graus de liberdade do numerador e do
denominador do teste, respectivamente. O teste F, no caso, deveria ser calculado
com base em SQT e SQR, que, na questão, é representado pelas expressões fator
e erro, respectivamente. Assim, o teste F deve ser calculado com base nos
seguintes graus de liberdade: (2,27).
Exercício 4
Resolução
620,08 18 34,45
31513,2 19 1658,59
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Voltando à aula!
Já que y é composto de uma parte fixa (reta) e de uma parte aleatória (erro), a
variância da variável explicada é igual à variância do erro. Assim, a hipótese de
normalidade de y é equivalente a se afirmar que o erro tem de ser normalmente
distribuído. Portanto, esta será nossa segunda hipótese sobre o modelo de
regressão.
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Exercício 5.
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d) o valor da estatística F necessária para o teste da existência da regressão é
igual ao quociente da divisão da variação explicada pela variação residual.
Resolução
Assim, chega-se ao gabarito (e). Sabe-se que a alternativa (c) está incorreta porque
o R² surge da divisão da variação explicada pela total, enquanto que a alternativa
(d) advém da divisão dos quadrados médios explicados e dos resíduos e não
somente da variação.
E ai pessoal? Ainda estão aí? Bom para acordar uma dica de concurseiro.
Dica de um Concurseiro
Lembrem-se, a quantidade de horas estudadas não é tão
importante quanto a regularidade de estudo. Você precisa
se condicionar, acostumar seu cérebro com as
informações. O que eu quero dizer é: não adianta estudar
12 horas em um dia e depois ficar 2 semanas sem
estudar. Você vai perder o ritmo. Tente ter alguma
regularidade nos seus estudos. Crie uma rotina. Viva,
coma e respire concurso público. Não estou dizendo que
uma boa rachada não ajuda, só estou pregando a
necessidade de uma regularidade no planejamento de
seus estudos. Isso é o básico da teoria da Administração:
primeiro planejar, depois executar. Isso serve para
concursos.
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Na última seção nós vimos como o teste F avalia a hipótese conjunta de que todos
os coeficientes têm valor igual a zero. Agora vamos avaliar a significância estatística
dos coeficientes, um por um. Com efeito, vamos avaliar a significância estatística de
b isoladamente, tal como na equação (2)
Assim, por exemplo, as vendas de uma empresa podem ser função não somente
dos gastos em propaganda, mas também do investimento em treinamento de
pessoal, da parcela do mercado dominada por ela, etc. Este é um caso de
Regressão Linear Múltipla.
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Então meus amigos, agora que vocês entenderam o porquê do teste de hipóteses,
além do teste F, vamos entender como operacionalizá-lo.
Novamente, vamos nos lembrar das aulas de estatística. Mas, vamos dar uma
pincelada de forma genérica primeiro.
Vamos para um exemplo prático de nossa aula. Com base na nossa amostra e na
regressão estimada, será que os gastos em propaganda realmente afetam as
vendas da empresa? Isso seria equivalente a estipular duas hipóteses, uma
hipótese nula e outra alternativa de tal forma que:
Sendo s o valor estimado para o desvio padrão do parâmetro, que, por se tratar de
uma amostra, é desconhecida.3
3
Lembrem-se, o desvio padrão é igual à raiz quadrada da variância.
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Caso o valor calculado seja inferior ao valor tabelado, isto significa que não é
possível rejeitar a hipótese nula de que o coeficiente da reta é igual a zero,
situando-se dentro da área branca do gráfico acima. Olha pessoal, o que se está
dizendo com isso é que, dado um valor considerado improvável (área cinza), a
estatística nos permite dizer se este valor está dentro destes padrões esperados.
Caso o valor calculado supere o valor tabelado (área cinza gráfico), rejeita-se a
hipótese nula de que o coeficiente é igual a zero. Ou seja, como aquele “cantinho” é
improvável no caso de a hipótese nula ser verdadeira e como a estatística de teste
nos diz que o valor encontrado está lá, a hipótese nula deve estar errada.
Entenderam?
4
A consulta na tabela irá depender dos graus de liberdade dos quadrados médios dos resíduos e da
significância estatística que o pesquisador achar relevante, como 5%, por exemplo, o que se escreve como
t(N-k-1, 5%).
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Vamos lembrar a aula de estatística de novo? Há uma coisa importante demais para
se saber. Respondam-me: o que é o p-valor? Bom, vocês têm que me responder
o seguinte:
O que é isso?
Vejamos, se você obtém um valor de 0,04 para seu p-valor, isso significa que a
hipótese nula pode ser rejeitada a 4% de significância. Mas, se você escolheu 5%
como seu nível de significância, ou seja, você definiu que 5% é muita coincidência,
você deve rejeitar a hipótese nula. Entenderam? Dêem uma pensada, olhe seus
materiais de estatística, matutem! Matutar é parte do estudar!
Uma coisinha: tal como no caso do teste F, a avaliação destes coeficientes por
meio de testes de hipóteses exige que os erros sejam normalmente distribuídos.
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X(i) = 8;
X(i)² = 12
X(i)*Y(i) = 26
Y(i) = 29
Y(i)² = 100
Exercício 6
a) 0,5 dias
b) 1,0 dias
c) 3,0 dias
d) 5,0 dias
e) 4,5 dias
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Resolução
Sabendo-se que:
Dado que o X é medido em 1.000 km, o aumento previsto é de uma unidade, o que
gera um aumento no tempo de entrega de 0,5 dias.
Exercício 7
a) 1,77
b) 1,81
c) 0,40
d) 1,22
e) 1,13
Resolução
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Assim:
Exercício 8
Resolução
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Exercício 9
(SUSEP 2010 – Atuária) A partir de uma amostra aleatória [x(1), y(1)], [x(2),
y(2)]...[x(20), y(20)] foram obtidas as estatísticas:
Média de X = 12,5
Média de Y = 19
Variância de X = 30
Variância de Y = 54
Covariância entre X e Y = 36
a) Y = 19 + 0,667*X
b) Y = 12,5 + 1,2*X
c) Y = 4 + 1,2 X
d) Y = 19 + 1,2 X
e) Y = 80 + 22,8X
Resolução
Vamos lá!
Assim:
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Exercício 10
a) 144
b) 18
c) 36
d) 72
e) 48
Resolução
Bom, essa é complicada. Agora vamos ter que para pensar um pouquinho. Vamos
nos relembrar de como é calculada a estatística F:
Viram? Esta é uma forma muito importante de se definir o cálculo do R². Decorem!
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Se .
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Exercício 11
a)
b)
c)
d)
e)
Resolução
Pessoal, o que faz o método do MQO?
Isso mesmo! Ele minimiza a soma dos quadrados dos resíduos. Portanto, é fácil
perceber que a expressão que mostra isso, dada a notação usada na questão, é:
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O gabarito é (a), mas está incorreto, pois deveria haver um sinal de “+” antes de .
Portanto, foi anulada.
Exercício 12
Resolução
Exercício 13
Resolução
Cuidado com isso pessoal. O R² não tem nada a ver com a significância de uma
regressão, ele só identifica grau de ajustamento. Falsa.
Exercício 14
Resolução
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Exercício 15
Foi usada a técnica de minimizar a soma dos erros quadráticos para ajustar a
reta de regressão, a qual
a) passa por ( ), onde e são as médias de X e de Y.
b) passa pela origem (0, 0).
c) não é a única reta que minimiza a soma dos erros quadráticos.
d) tem variância esperada nula.
e) tem coeficiente angular necessariamente negativo.
Resolução
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D – Nada garante isso.
E – O coeficiente angular tem o mesmo sinal da associação entre as variáveis,
então, no presente caso, o mesmo é positivo. Olhe no gráfico!
Exercício 16
Resolução
Vamos analisar uma a uma:
A – se a variável x1 for acrescida em uma unidade Y aumentará em 2,5, não em
percentual.
B – Perfeito, esta é a definição de p-valor.
C – O R² não é ó para x3, mas para a regressão toda.
D – Alternativa sem sentido
E – Errado, a rejeição da hipótese nula indica a significância do respectivo
coeficiente.
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Exercício 17
Resolução
Vamos aplicar a fórmula do teste F:
Alternativa (c).
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Exercício 18
Resolução
ã
é
A média nós já temos, portanto temos que calcular a variância com base na
seguinte fórmula:
� é é
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Assim, os coeficientes de variação são:
Esta última conta é meio complicada, mas não tem jeito! A melhor forma de
encontrar a resposta é utilizar . Como os números são bem próximos, você
consegue perceber que o coeficiente de variação de Y será menor do que o de X,
eliminando a maior parte das alternativas. A alternativa (d), também não seria
possível, pois cv(Y) não chegaria a ser metade do de X.
Alternativa (b).
Exercício 19
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Resolução
Exercício 20
Resolução
Vamos inverter um raciocínio que já fizemos a fim de encontrar o R²! Veja a fórmula
que já usamos:
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Alternativa (e).
(ANATEL – CESPE/2014)
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Exercício 21
Resolução
Pessoal, esta questão exige um pouco de raciocínio lógico. Veja, qual é a fórmula
do nosso coeficiente ?
Você percebe que o que a regressão faz é explicar a “variação média em y pela
variação média em x”. Se a variância de x é nula, isso significa que se trata de uma
constante. O que você acha que acontece se tentarmos encontrar os valores
centrados para x se o mesmo é uma constante? Ora, a média da série de x é igual
a todos os seus valores! Se isso ocorre, para todas as observações:
Alternativa falsa.
Exercício 22
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Resolução
Alternativa correta.
Exercício 23
Resolução
Nós iremos estudar isso de forma mais aprofundada mais adiante no curso. Porém,
com base nesta aula, você já responde esta questão! Compare dois modelos (1 e 2,
por exemplo). Suponha que o modelo 1 possua um maior valor para o R² do que o
2, isso significa que este é “melhor”? Não! Por exemplo, você olhou o teste F? Se o
teste F indicar uma regressão não significativa para o modelo 1, mas significativa
para o 2, com certeza você irá preferir o modelo 2!
Alternativa errada.
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Exercício 24
(PETROBRAS – CESGRANRIO/2012)
Resolução
Questão muito fácil, pois basta utilizar a fórmula que eu mostrei na questão anterior.
Alternativa (c).
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Exercício 25
(PETROBRAS – CESGRANRIO/2012)
Resolução
Ou seja, basta dividir o valor da estimativa do coeficiente pelo seu respectivo desvio
padrão:
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Alternativa (b).
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Exercício 2
Utilizando a equação da reta obtida pelo método dos mínimos quadrados, tem-
se que, caso haja um gasto anual com propaganda de 80 mil reais, a previsão
do lucro bruto anual, em mil reais, será de:
a) 158
b) 128,4
c) 121
d) 102,5
e) 84
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Exercício 3.
(CESGANRIO – BACEN/2010)
Fator 6752,0 2
Erro 30178,0
Total 36930,0 29
a) I
b) III
c) I e II
d) I e III
e) II e III
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Exercício 5
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X(i) = 8;
X(i)² = 12
X(i)*Y(i) = 26
Y(i) = 29
Y(i)² = 100
Exercício 6
a) 0,5 dias
b) 1,0 dias
c) 3,0 dias
d) 5,0 dias
e) 4,5 dias
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Exercício 7
a) 1,77
b) 1,81
c) 0,40
d) 1,22
e) 1,13
Exercício 8
Exercício 9
(SUSEP 2010 – Atuária) A partir de uma amostra aleatória [x(1), y(1)], [x(2),
y(2)]...[x(20), y(20)] foram obtidas as estatísticas:
Média de X = 12,5
Média de Y = 19
Variância de X = 30
Variância de Y = 54
Covariância entre X e Y = 36
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a) Y = 19 + 0,667*X
b) Y = 12,5 + 1,2*X
c) Y = 4 + 1,2 X
d) Y = 19 + 1,2 X
e) Y = 80 + 22,8X
Exercício 10
a) 144
b) 18
c) 36
d) 72
e) 48
Exercício 11
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ou resíduo - aqui denotado por - entre a reta de regressão e sua
a)
b)
c)
d)
e)
Exercício 12
Exercício 13
Exercício 14
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Exercício 15
Foi usada a técnica de minimizar a soma dos erros quadráticos para ajustar a
reta de regressão, a qual
a) passa por ( ), onde e são as médias de X e de Y.
b) passa pela origem (0, 0).
c) não é a única reta que minimiza a soma dos erros quadráticos.
d) tem variância esperada nula.
e) tem coeficiente angular necessariamente negativo.
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Exercício 16
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Exercício 17
Exercício 18
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Exercício 19
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Exercício 20
(ANATEL – CESPE/2014)
Exercício 21
Exercício 22
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Exercício 23
Exercício 24
(PETROBRAS – CESGRANRIO/2012)
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Exercício 25
(PETROBRAS – CESGRANRIO/2012)
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2-d
3-c
5-e
6-a
7-b
8-e
9-c
10 - d
11 - a
12 – V
13 – F
14 – F
15 – b
16 – b
17 – c
18 – b
19 – e
20 – e
21 – F
22 – V
23 – F
24 – c
25 – b
É isso aí pessoal.
Um forte abraço.
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