Você está na página 1de 118

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Métodos
Estatísticos

Prof. Dr. Yunier Sarmiento Ramirez

Prof.ª M.ª Sônia Araújo Nascimento

CENTRO DE MÍDIAS

CENTRO DE MÍDIAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

aula 7.1
TEMA

Inferência estatística.

OBJETIVO
Identificar os diferentes tipos de testes de
hipóteses paramétricos e não paramétricos
com uma amostra para a média e assim tomar
decisões com base em hipóteses específicas em
problemas relacionados com o perfil profissional.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
Na aula anterior, você começou a estudar estatística
AULA

inferencial e aprendeu como construir um intervalo de


confiança para estimar um parâmetro populacional,
tal como a proporção de pessoas nos Estados Unidos
que concordam com certa afirmação.
Neste capítulo, você continuará estudando estatística
inferencial. Mas agora, em vez de fazer uma estimativa
DL

sobre um parâmetro populacional, você aprenderá


como testar uma afirmação sobre um parâmetro.

3
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
O objetivo da análise estatística é reduzir o nível de
AULA

incerteza no processo de tomada de decisão. Os


gerentes só podem tomar decisões melhores se
tiverem informações suficientes à sua disposição. O
teste de hipóteses é uma ferramenta analítica muito
eficaz para obter essa informação valiosa, sob uma
grande variedade de circunstâncias. Existem muitos
exemplos comuns nos negócios:
DL

4
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
• um engarrafador de refrigerante deve determinar se o
AULA

peso médio do conteúdo de suas garrafas é de 16 onças


(μ = 16 onças);
• um produtor de software de computador quer certificar-
se de que a proporção de seus produtos com defeito é
menor que 3% (π <0,03);
• um fabricante de equipamentos esportivos quer saber se
DL

há evidências de que um processo de produção reduziu


os custos médios de produção abaixo de seu nível atual
de US$ 5 por unidade (μ<5).
5
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
Ilustrações dessa natureza são virtualmente ilimitadas
AULA

em um ambiente de negócios. Se você puder obter


respostas para essas perguntas e muitas outras com
algum grau de segurança, a tomada de decisões se
torna mais segura e menos provável de levar a um erro
caro.
DL

6
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
Por exemplo, suponha que você trabalhe para a Harris
AULA

Interactive e deva testar a afirmação de que a proporção


de adultos americanos que acham que há uma ligação
entre jogos eletrônicos e adolescentes apresentando
comportamento violento é p = 0,53.
Para testar a afirmação, você retira uma amostra aleatória
de n = 2.278 adultos americanos e descobre que 1.322
deles acham que há uma ligação entre jogos eletrônicos e
DL

estatística amostral é p ≈ 0,580.


adolescentes apresentando comportamento violento. Sua
^

7
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inferência estatística
Sua estatística amostral difere o suficiente da afirmação
AULA

(p = 0,53) para decidir que a afirmação é falsa?


A resposta está na distribuição amostral da variável
proporção aproximada por uma distribuição normal cuja
média populacional é p = 0,53.
DL

8
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Distribuição amostral da proporção aproximada por


uma distribuição normal
AULA

O gráfico na figura mostra que sua estatística amostral situa-se a mais que 4 erros
padrão do valor da afirmação. Se a afirmação for verdadeira, então a probabilidade
DL

de que a estatística amostral esteja a 4 erros padrão ou mais do valor afirmado é


extremamente pequena. Alguma coisa está errada! Se sua amostra for verdadeiramente
aleatória, então você pode concluir que a proporção real da população de adultos não é
0,53. Em outras palavras, você testou a afirmação original (hipótese) e decidiu rejeitá-la.

9
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese
Um teste de hipótese é um processo que usa
AULA

estatísticas amostrais para testar uma afirmação sobre


o valor de um parâmetro populacional.
DL

10
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estabelecendo uma hipótese


• uma afirmação sobre um parâmetro populacional é
AULA

chamada de hipótese estatística;


• para testar uma afirmação sobre um parâmetro
populacional, você deve especificar, cuidadosamente, um
par de hipóteses — uma que represente a afirmação e
outra, seu complemento;
• quando uma dessas hipóteses é falsa, a outra deve ser
DL

verdadeira. Qualquer uma das hipóteses — a hipótese


nula ou a hipótese alternativa — pode representar a
afirmação original.
11
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Definição
1. Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística
AULA

que contém uma afirmação de igualdade, tal como


≤, = ou ≥.
2. A hipótese alternativa Haé o complemento da
hipótese nula. É uma afirmação que é aceita como
verdadeira se H0 for falsa e contém uma declaração de
desigualdade estrita, tal como <, ≠ ou >.
DL

12
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Definição
Para construir as hipóteses nula e alternativa, escreva
AULA

a afirmação feita sobre o parâmetro populacional por


meio de uma sentença matemática. Então, escreva
seu complemento. A hipótese nula corresponde à
sentença que contém a igualdade.
DL

13
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tabela. Declarando e construindo hipóteses


AULA
DL

A tabela mostra a relação entre possíveis declarações sobre o parâmetro μ e as

feitas para testar outros parâmetros populacionais como p, σ ou σ .


correspondentes hipóteses nula ou alternativa. Declarações similares podem ser
2

14
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estabelecendo as hipóteses nula e alternativa


Exemplo 1: Escreva a afirmação como uma sentença matemática.
AULA

Formule as hipóteses nula e alternativa e identifique qual


representa a afirmação.
1. Uma escola divulga que a proporção de seus estudantes que
estão envolvidos em pelo menos uma atividade extracurricular é
de 61%.
2. Uma concessionária de automóveis anuncia que o tempo
médio para uma troca de óleo é menor que 15 minutos.
DL

3. Uma companhia anuncia que a vida útil média de seus fornos é


superior a 18 anos.
15
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estabelecendo as hipóteses nula e alternativa


Solução
AULA

1. A afirmação “a proporção... é de 61%” pode ser escrita como p =


0,61. Seu complemento é p ≠ 0,61, conforme mostra a figura.

H0:p = 0,61 (Afirmação)


Ha:p ≠ 0,61 (Diferença)

Como p=0,61 contém a afirmação de igualdade, ela se torna a


DL

hipótese nula. Nesse caso, a hipótese nula representa a afirmação.

16
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estabelecendo as hipóteses nula e alternativa


2. Uma concessionária de automóveis anuncia que o tempo
AULA

médio para uma troca de óleo é menor que 15 minutos.

Solução
2. A afirmação “a média... é menor que 15 minutos” pode ser
escrita como μ < 15. Seu complemento é μ ≥ 15, conforme mostra
a figura. Como m ≥ 15 contém a igualdade, ela se torna a hipótese
nula. Nesse caso, a hipótese alternativa representa a afirmação.
DL

H0: μ ≤ 15 minutos
Ha: μ < 15 minutos (Afirmação)

17
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estabelecendo as hipóteses nula e alternativa


3. Uma companhia anuncia que a vida útil média de seus fornos é
AULA

superior a 18 anos.

Solução
A afirmação “a média... é mais de 18 anos” pode ser escrita como
μ > 18. Seu complemento é μ ≤ 18, conforme mostra a figura.
Como μ ≤ 18 contém a igualdade, ela se torna a hipótese nula.
Nesse caso, a hipótese alternativa representa a afirmação.
DL

H0: μ ≤ 18 anos
Ha: μ > 18 anos (Afirmação)

18
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Não importa qual das hipóteses represente a
AULA

afirmação, você sempre começa um teste de hipótese


supondo que a condição de igualdade na hipótese
nula é verdadeira. Então, quando realizar um teste de
hipótese, você toma uma destas duas decisões:
1. rejeitar a hipótese nula;
2. não rejeitar a hipótese nula.
DL

19
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Pelo fato de sua decisão ser baseada em uma amostra
AULA

e não na população inteira, há sempre a possibilidade


de você tomar uma decisão errada.
• você pode rejeitar a hipótese nula quando ela é, na
realidade, verdadeira;
• ou você pode não rejeitar a hipótese nula quando ela é,
na realidade, falsa.
DL

20
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Definição
AULA

1. Um erro tipo I ocorre se a hipótese nula é rejeitada


quando na realidade é verdadeira.
2. Um erro tipo II ocorre se a hipótese nula não é rejeitada
quando na realidade é falsa.
DL

21
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Resultados possíveis de um teste de hipótese
AULA
DL

22
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Exemplo 2
AULA

O limite aceito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos


(USDA, em inglês) para contaminação por salmonela no frango é de 20%.
Um inspetor de qualidade de carnes informa que o frango produzido por
uma empresa excede os limites estabelecidos pelo USDA.
Você realiza um teste de hipóteses para determinar se a afirmação do
inspetor de qualidade de carnes é verdadeira. Quando ocorrerá um erro
tipo I ou tipo II? Qual erro é mais grave?
DL

H0 : p ≤ 0,2 A proporção é menor ou igual a 20%


Ha : p > 0,2 (Afirmação) A proporção é maior que 20%

23
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Solução
AULA

Quando ocorrerá um erro tipo I ou tipo II?

Um erro tipo I ocorre quando Um erro tipo II ocorre quando


a proporção real de frango a proporção real de frango
contaminado é menor ou igual contaminado é maior que 0,2,
a 0,2, mas você rejeita H0. mas você não rejeita H0.
DL

24
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Solução
AULA

Qual erro é mais grave?

Com um erro tipo I, você pode Com um erro tipo II, você
criar pânico na saúde e causar pode estar permitindo que
danos às vendas de produtores frangos que excederam o
de frango que estavam limite de contaminação sejam
realmente dentro dos limites vendidos ao consumidor.
DL

do USDA.

Nesse caso, um erro tipo II é mais grave, pois pode resultar em


doença e até mesmo morte.
25
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Você pode reduzir a probabilidade de rejeitar a hipóteses
AULA

nula sendo ela verdadeira (erro tipo I) diminuindo o nível de


significância.

Definição
1. Em um teste de hipótese, o nível de significância é a

Ele é simbolizado por α (letra grega minúscula alfa).


probabilidade máxima permitida de cometer um erro do tipo I.

2. A probabilidade de um erro tipo II é simbolizada por β (letra


DL

grega minúscula beta).

26
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Tipos de erros e nível de significância


Estabelecendo-se o nível de significância em um valor
AULA

pequeno, o seu desejo é que a probabilidade de rejeitar

de significância usuais são α=0,10, α=0,05 e α=0,01 .


uma hipótese nula verdadeira seja pequena. Os três níveis

Quando você diminui α, você provavelmente está


aumentando β . O valor 1 – β é chamado de poder do teste.
Ele representa a probabilidade de rejeitar a hipótese nula
DL

quando, na realidade, ela é falsa. O valor do poder é difícil (e


às vezes impossível) de se encontrar na maioria dos casos.

27
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Testes estatísticos e valores p


• Depois de construir as hipóteses nula e alternativa e especificar o nível
AULA

de significância, o próximo passo em um teste de hipótese é obter


uma mostra aleatória da população e calcular as estatísticas amostrais
_

parâmetros na hipótese nula (tais como μ, p, σ ).


de interesse para aquele teste (tais como x, p, s2 ), correspondentes aos
2

• A estatística amostral de interesse é chamada de estatística de


teste (variável de teste). Sob a suposição de que a hipótese nula
é verdadeira, o valor específico da estatística de teste é então
transformado em uma estatística de teste padronizada, tal como Z, t,
DL

ou x .
2

• A estatística de teste padronizada é usada na tomada de decisão sobre


a rejeição ou não da hipótese nula.
28
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Testes estatísticos e valores p


Parâmetros populacionais e respectivas estatísticas de teste
AULA

Parâmetro Estatística de Estatística de teste


Populacional teste padronizada

Os testes de hipóteses são realizados em função das distribuições


amostrais (estatísticas de teste) utilizando as correspondentes
DL

variáveis padronizadas. Então, para uma amostra em particular,


o valor da estatística de teste será transformado e designado por
estatística de teste padronizada.
29
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Testes estatísticos e valores p


Definição
AULA

Supondo a hipótese nula verdadeira, então um valor p (ou p – value) de um teste


de hipótese é a probabilidade de a estatística amostral assumir um valor tão
extremo ou maior que aquele determinado em função dos dados da amostra.

Quando o valor p for menor ou igual que o nível de significância, rejeita-se H0 .

Regra de decisão baseada no valor p

o valor p com α.
Para usar um valor p para tomar uma decisão em um teste de hipótese, compare
DL

1. Se p ≤ α, então rejeite H0.

2. Se p > α, não rejeite H0.

30
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Testes estatísticos e valores p


O valor p de um teste de hipótese depende da natureza do teste. Há três tipos de
AULA

teste de hipótese — teste unilateral à esquerda, unilateral à direita e bilateral.


O tipo de teste depende da localização da região da distribuição amostral que
favorece a rejeição de H0. Essa região é indicada pela hipótese alternativa.
DL

31
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Testes estatísticos e valores p


O valor p de um teste de hipótese depende da natureza do teste. Há três tipos de
AULA

teste de hipótese — teste unilateral à esquerda, unilateral à direita e bilateral.


O tipo de teste depende da localização da região da distribuição amostral que
favorece a rejeição de H0. Essa região é indicada pela hipótese alternativa.
DL

32
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Passos para o teste de hipótese


1. Expressa a afirmação verbal e matematicamente. Identifique as
AULA

hipóteses nula e alternativa.


H0 :? Ha :?
2. Especifique o nível de significância.
α:?
3. Estabeleça a distribuição amostral padronizada e esboce seu gráfico.
4. Calcule a estatística de teste e sua correspondente estatística de teste
DL

padronizada. Acrescente isso no seu esboço.


5. Encontre o valor p.

33
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Passos para o teste de hipótese


6. Use a regra de decisão.
AULA

O valor p é menor ou igual


ao nível de significância?
Não Não rejeita H0

Sim

Rejeita H0
DL

7. Conclua interpretando a decisão no contexto da afirmação original.

34
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Regra de decisão baseada no valor p

teste de hipótese, compare o valor p com α.


Para usar um valor p para tomar uma decisão em um
AULA

1. Se p ≤ α, então rejeite H0.


2. Se p > α, não rejeite H0.
DL

35
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos

Permite tirar conclusões


AULA

ESTATÍSTICA da população

INFERENCIAL

Tipos de teste

PARAMÉTRICA NÃO PARAMÉTRICA


DL

Distribuição normal

36
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA

O tamanho da amostra
não determina o tipo
de estatístico, com Precisão Os estatísticos
amostras pequenas devem ser usados
também se pode Validade para populações
aplicar estatística cujos critérios foram
paramétrica. projetados para não
O tamanho de amostra Resultados robustos afetar o resultado.
DL

dá maior poder
estatístico

37
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos

Exemplo 3
AULA

Um estudo recente realizado pelo American Assembly of Collegiate Schools of


Business comparou os salários iniciais dos novos graduados em diversos campos.
Uma parte de seus resultados se representa na tabela seguinte. A um nível de
5%, parece que há diferença nos salários médios (em milhares de dólares) dos
graduados nos diferentes campos? (sistemas de informação por computador-SIC,
e métodos quantitativos-MC.)
Campo de estudo

Graduados Finanças Marketing SIC MC


1 23,2 22,1 23,3 22,2
DL

2 20,7 20 22,1 22,1


3 23,2 21,3 23,4 23,2
4 22,9 22 24,2 21,7
5 21,2 21 23,1 20,2
6 23,7 20 22,7 22,7
7 24,2 21,5 22,8 21,8

38
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA

1. Para avaliar a normalidade de


um conjunto de dados, temos
os seguintes testes:
• teste de Kolmogorov-Smirnow;

• teste de Shapiro-Wilks;

• o método de Anderson Darling


DL

ou Ryan Joiner.

39
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


Para fazer um teste devemos:
AULA

H0: Hipótese nula - Há distribuição normal (homogeneidade)

1. Expor a hipóteses.
Expor a hipótese H1: Hipótese alternativa - Não há distribuição normal (diferenças)

2. Nível de significância = 5% = 0.05.


Tomada de Nível de
decisão significância
3. Eleição do estatístico: Kolmogorov-Smirnow.
DL

Estimação Estatístico
do p - valor de prova 4. Estimação do p – valor: temos que estimar SPSS.

5. Tomada de decisão. Se p < 0,05 rejeitamos a hipótese


nula e aceitamos a hipótese do pesquisador.

40
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA
DL

41
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA
DL

42
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA
DL

43
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos

H0: Hipótese nula - Há distribuição normal (homogeneidade)


AULA

4. Estimação do p – valor: temos que estimar SPSS. H1: Hipótese alternativa - Não há distribuição normal (diferenças)
DL

5. Tomada de decisão. Se p < 0,05 rejeitamos a hipótese


nula e aceitamos a hipótese do pesquisador.

44
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos

Todas as populações têm a mesma variação


AULA

1. O teste de Levene é usado para contrastar se


k amostras têm a mesma variação, quer dizer a
homogeneidade das variações.
2. A análise da variação supõe que as variações são
iguais para todos os grupos. Desde aí a importância de
verificar com o teste do Levene essa hipótese.
DL

45
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


Para fazer um teste devemos:
AULA

H0: Hipótese nula - Há distribuição normal (homogeneidade)

1. Expor a hipóteses.
Expor a hipótese H1: Hipótese alternativa - Não há distribuição normal (diferenças)

2. Nível de significância = 5% = 0.05.


Tomada de Nível de
decisão significância
3. Eleição do estatístico: Kolmogorov-Smirnow.
DL

Estimação Estatístico
do p - valor de prova 4. Estimação do p – valor: temos que estimar SPSS.

5. Tomada de decisão. Se p < 0,05 rejeitamos a hipótese


nula e aceitamos a hipótese do pesquisador.

46
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA
DL

Ok

47
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estatística paramétrica e não paramétrica – Testes estatísticos


AULA

H0: Hipótese nula - Há distribuição normal (homogeneidade)


H1: Hipótese alternativa - Não há distribuição normal (diferenças)

4. Estimação do p – valor: temos que estimar SPSS.


DL

5. Tomada de decisão. Se p < 0,05 rejeitamos a hipótese


nula e aceitamos a hipótese do pesquisador.

48
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação;
4. escala de medição das variáveis;
5. objetivo estatístico;
DL

6. comportamento dos dados.

49
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
Segundo a INTERVENÇÃO do pesquisador
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação; OBSERVAÇÃO 1 EXPERIMENTO

4. escala de medição das variáveis;


Sem intervenção Com intervenção
5. objetivo estatístico;
DL

6. comportamento dos dados. Os critérios e a classificação são úteis, somente


quando os tipos de pesquisa resultantes são
totalmente exaustivos e mutuamente exclusivos.

50
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
Segundo a PLANEJAMENTO das mediações
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação; RETROSPECTIVO 2 PROSPECTIVO

4. escala de medição das variáveis;


Com mediações não Com mediações
5. objetivo estatístico; planejadas planejadas
DL

Dados secundários Dados primários


6. comportamento dos dados.

51
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação; Segundo o número MEDIÇÕES da


variável de estudo
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação; TRANSVERSAL 3 LONGITUDINAL

4. escala de medição das variáveis;


Com mais de uma
Com uma mediação
5. objetivo estatístico; medição
DL

6. comportamento dos dados.

52
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
Segundo o número VARIÁVEIS analíticos
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação; DESCRITIVO 4 ANALÍTICO

4. escala de medição das variáveis;


Com mais de uma
Com uma variável
5. objetivo estatístico; variável
DL

6. comportamento dos dados.

53
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

aula 8.2
TEMA

Inferência estatística.

OBJETIVO
Identificar os diferentes tipos de testes de
hipóteses paramétricos e não paramétricos
com uma amostra para a média e assim
tomar decisões com base em hipóteses
específicas em problemas relacionados
com o perfil profissional.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

DESCRITIVO
DL

ANALÍTICO

55
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

Avaliação do Êxito
1. tipos de investigação; Aplicativo
da intervenção

Preditivo Prognóstico
2. níveis da investigação;
Relação causal
Explicativo
entre variáveis
3. desenho de investigação; Relação entre
Racional
variáveis
4. escala de medição das variáveis; Frequências,
Descritivo
contagem...
5. objetivo estatístico;
DL

Exploratório Diagnóstico

6. comportamento dos dados.


Toda linha de pesquisa começa com a descoberta de
um problema e busca a solução para ele através dos
diferentes níveis de pesquisa.
56
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

DESCRITIVO
DL

RELACIONAL

57
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

Epidemiológico
1. tipos de investigação;
Ciências da Saúde
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação; Experimentais
Comunitários ou
ecológicos
(Origem)
4. escala de medição das variáveis; Ciências naturais Ciências Sociais

5. objetivo estatístico;
DL

Validação de instrumentos
6. comportamento dos dados.
Ciências do Comportamento

58
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1 Epidemiológico

1. tipos de investigação; Ciências da Saúde

Originalmente estudam: morbilidade –


2. níveis da investigação; mortalidade dos seres humanos

3. desenho de investigação;
Comunitários ou
4. escala de medição das variáveis; 2 ecológicos

Ciências Sociais
5. objetivo estatístico;
DL

Originalmente estudam: população –


6. comportamento dos dados. dados secundários

59
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

3 Experimentais

1. tipos de investigação; Ciências Naturais

Originalmente precisam:
2. níveis da investigação; intervenção - controle

3. desenho de investigação;
4. escala de medição das variáveis; 4 Validação de instrumentos

Ciências do Comportamento
5. objetivo estatístico;
DL

Originalmente estudam ao constructo:


6. comportamento dos dados. criação - estudo
Um construto é uma variável Uma ferramenta indispensável
subjetiva, uma característica das ciências do comportamento
subjacente, que não pode ser são os instrumentos de medição
medida diretamente. documentais.

60
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

Estudos
epidemiológicos
DL

Estudos
epidemiológicos

Estudos
experimentais

61
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
RAZÃO
2. níveis da investigação;
INTERVALO Origem
3. desenho de investigação;
ORDINAL Distância Distância

4. escala de medição das variáveis; NOMINAL Ordem Ordem Ordem

5. objetivo estatístico;
DL

6. comportamento dos dados.

62
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA
DL

63
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

Os objetivos
Estatística + do estudo são
Critério estatísticos.
1. tipos de investigação; Aplicativo

Preditivo
2. níveis da investigação;
Explicativo
3. desenho de investigação;
Estatística Racional
4. escala de medição das variáveis;
Descritivo

5. objetivo estatístico;
DL

Exploratório

6. comportamento dos dados.


O objetivo é a tradução operacional do
objetivo do estudo.

64
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA
DL

65
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

1. tipos de investigação;
2. níveis da investigação;
3. desenho de investigação;
4. escala de medição das variáveis;
5. objetivo estatístico;
DL

6. comportamento dos dados.

66
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA

Distribuição
Normal
DL

Não há Distribuição Normal

67
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Critérios para a seleção do teste estatístico


AULA
DL

Correlação bivariável Equivalentes não paramétricos para teste para métricos quando não
Pearson - Spearman têm distribuição normal e a variável é numérica
68
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


Teste z para uma média μ
AULA

O teste z para uma média μ é um teste estatístico para


uma média populacional. A estatística de teste é a média
_
amostral x. A estatística de teste padronizada é:

_
X - μ Estatística de teste padronizada para

σ
Z= _______ μ (σ conhecido)
DL

____
√n

69
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


Quando estas condições forem satisfeitas:
AULA

1. a amostra é aleatória;
2. pelo menos um dos seguintes requisitos é verdade: a população é
normalmente distribuída ou n ≥ 30.
Lembre-se de que o erro padrão da média,

σ
Onde:
DL

____ → é o erro padrão da


X → é a meia amostral. √n
distribuição amostral.
μ → é o valor da meia populacional.

70
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

Exemplo 3
Em uma corrida de carros, o pit stop é onde um veículo vai para trocar
pneus, abastecer, efetuar reparos e outros ajustes mecânicos. A eficiência
de uma equipe que realiza esses ajustes pode afetar o resultado de uma
corrida. Uma equipe afirma que seu tempo médio no pit stop (para
4 trocas de pneus e abastecimento) é menor que 13 segundos. Uma
amostra aleatória de 32 tempos de pit stop tem uma média amostral
de 12,9 segundos. Suponha que o desvio padrão populacional é de 0,19
DL

α=0,01? Use um valor p.


segundos. Há evidência suficiente para concordar com a afirmação para

71
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

1. Expor as hipóteses
H0 : μ ≥ 13 segundos
Ha : μ < 13 segundos
2. Nível de significância ou de α=0,01.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.

_
DL

Z ≈ -2,98
X - μ 12,9-13
σ
Z= _______ = ___________
____
√n
0,19 / √32

72
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

4. Encontre a área que corresponde a z.

A área à esquerda
de z = −2,98 é
valor p = 0,0014.
DL

73
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

5. z = −2,98 e o valor p = 0,0014.

p≤α
6. Regra de decisão:
1. Se p ≤ α, então rejeite H0. → 0,0014 ≤ 0,01
2. Se p >α, não rejeite H0.

Interpretação
DL

Rejeitar a hipótese nula.


Há evidência suficiente ao nível de significância de
1% para concordar com a afirmação de que o tempo médio no pit stop é
menor que 13 segundos.
74
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

Exemplo 4
De acordo com um estudo, o custo médio de uma cirurgia bariátrica
(perda de peso) é de R$ 21.500. Você acha que essa informação está
incorreta. Você seleciona aleatoriamente 25 pacientes que realizaram
a cirurgia e descobre que o custo médio de suas cirurgias é de
R$ 20.695. De estudos anteriores, o desvio padrão populacional é

evidência suficiente para concordar com sua afirmação para α= 0,05?


conhecido, R$ 2.250, e a população é normalmente distribuída. Há
DL

Use um valor p.

75
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

1. Expor as hipóteses
H0 : μ ≥ R$ 21.500
Ha : μ ≠ R$ 21.500
2. Nível de significância ou de α=0,05.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.


DL

_
Z ≈ -1.79
X - μ 20695-21500
σ
Z= _______ = ______________
____
√n
2250 / √25

76
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

4. Encontre a área que corresponde a z.

A área à esquerda
de z = −1,79 é
valor p = 0,0367.
DL

Como esse teste é bilateral, o valor p é igual a duas vezes a área à


esquerda de z = –1,79. Valor p = 2(0,0367)=0,0734

77
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ conhecido)


usando o valor p
AULA

5. z = −1,79 e o valor p = 0,0734.

p>α
6. Regra de decisão:
1. Se p ≤ α, então rejeite H0. → 0,0734 ≤ 0,05
2. Se p >α, não rejeite H0.

Interpretação
DL

Não rejeitar a hipótese nula.


Não há evidência suficiente ao nível de significância de 5% para apoiar a
afirmação de que o custo médio de uma cirurgia bariátrica é diferente de
R$ 21.500.
78
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido)


Regiões de rejeição e valores críticos
AULA

Outro método para decidir se rejeita a hipótese nula é


verificar se a estatística de teste padronizada cai dentro de
um intervalo de valores denominado de região de rejeição
da distribuição amostral.
DL

79
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido)


Definição
AULA

Uma região de rejeição (ou região crítica) da distribuição


amostral é um intervalo de valores para o qual a hipótese
nula não é provável. Se uma estatística de teste padronizada
cai nessa região, então a hipótese nula é rejeitada. Um
valor crítico Z separa a região de rejeição da região de não
rejeição.
DL

80
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido)


Exemplo 5
AULA

Supõe-se que o engarrafador deseja provar a hipótese de


que a meia populacional é 16 onças e seleciona um nível de
significância de 5%. Devido a que se expõe a hipótese que μ = 16,
a hipótese nula e a alternativa são:
H0 : μ = 16
Ha : μ ≠ 16
DL

_
hipótese quando σ é desconhecido:
O valor de Z utilizado para provar a X - μ
Z= _______
H
S
____
√n
81
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido)


Quando σ é desconhecida, utiliza-se o desvio padrão amostral.
AULA

Se o engarrafador
_ selecionar uma amostra de n = 50 garrafas com
uma média do X = 16.357 onças e um desvio padrão de s = 0.866
onças, Z é:

_
X - μ
_______
H
16,357-16
______________
Z= S
= = 2,91
0,866 / √50
DL

____
√n

82
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para obter o nível meio de conteúdo


Na figura, o nível de significância de 5% se divide em duas caudas.
AULA

O 95% restante se divide por 2 para achar a área de 0.4750. Na


tabela Z esta área de 0.4750 dá os valores críticos de Z de ± 1.96.

H0: μ = 16 Se μ = 16, não é provável que reseulte


Ha: μ ≠ 16 um Z > 1,96. Portanto, a hipótese nula
H0:μ = 16, rejeita-se.

Zona de rejeição Zona de rejeição


cauda à esquerda cauda à direita
DL

(onças)

Zona de não-rejeição

83
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para obter o nível meio de conteúdo


A regra de decisão é: não se rejeita a hipótese nula se -1.96 < Z < 1.96.
AULA

Rejeita-se se Z < -1.96 ou Z > 1.96”.

1. Vale a pena destacar que as H0: μ = 16


Ha: μ ≠ 16
Se μ = 16, não é provável que reseulte
um Z > 1,96. Portanto, a hipótese nula
zonas de rejeição estão nas H0:μ = 16, rejeita-se.

caudas. Zona de rejeição Zona de rejeição


cauda à esquerda cauda à direita

Se Z > 1.96 ou Z < -l .96,


DL

rechaça-se a hipótese nula.


(onças)

Zona de não-rejeição

84
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para obter o nível meio de conteúdo


A regra de decisão é: não se rejeita a hipótese nula se -1.96 < Z < 1.96.
AULA

Rejeita-se se Z < -1.96 ou Z > 1.96”.

2. O passo final no teste de


hipótese é onde cai o valor do H0: μ = 16 Se μ = 16, não é provável que reseulte
um Z > 1,96. Portanto, a hipótese nula
estatístico para a amostra e Ha: μ ≠ 16
H0:μ = 16, rejeita-se.
determinar se a hipótese nula
deveria rejeitar-se ou não. Zona de rejeição
cauda à esquerda
Zona de rejeição
cauda à direita

O valor do estatístico para a


DL

amostra de 16,357 onças produz (onças)


uma Z = 2.91 > 1.96 e cai na zona de
rejeição, cauda à direita. Zona de não-rejeição

85
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para obter o nível meio de conteúdo


A regra de decisão é: não se rejeita a hipótese nula se -1.96 < Z < 1.96.
AULA

Rejeita-se se Z < -1.96 ou Z > 1.96”.

3. Podem-se interpretar estes resultados


como “a hipótese nula é rejeitada a um
H0: μ = 16 Se μ = 16, não é provável que reseulte
nível de significância de 5%”. um Z > 1,96. Portanto, a hipótese nula
Ha: μ ≠ 16
H0:μ = 16, rejeita-se.
Simplesmente não é provável que uma
população com uma média de 16 possa dar Zona de rejeição Zona de rejeição
uma amostra que produza uma Z > 1.96. cauda à esquerda cauda à direita

Há só 2.5% de probabilidade que Z possa


DL

exceder de 1.96 (e só 2.5% de probabilidade


que Z < -1.96) se μ em realidade é 16. (onças)
Portanto, a hipótese nula H0 : μ = 16, deveria
rejeitar-se a um nível de significância Zona de não-rejeição
de 5%.

86
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para obter o nível meio de conteúdo


A regra de decisão é: Não se rejeita a hipótese nula se -1.96 < Z < 1.96.
AULA

Rejeita-se se Z < -1.96 ou Z > 1.96”.

4. Isto significa que μ não é 16? Não de


tudo. H0: μ = 16 Se μ = 16, não é provável que reseulte
Ha: μ ≠ 16 um Z > 1,96. Portanto, a hipótese nula
Se μ = 16, 2.5% de todas as amostras H0:μ = 16, rejeita-se.
de tamanho n = 50 ainda geraria um
Z > 1.96. Zona de rejeição
cauda à esquerda
Zona de rejeição
cauda à direita

A meia populacional poderia ser 16, em


DL

cujo caso se cometeu um erro tipo I


(onças)
rejeitando H0.

Mas isto não é provável devido a que Zona de não-rejeição

P (Z > 1.96, μ = 16) é só 2.5%.


87
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

Em muitas situações da vida real, o desvio-padrão populacional não é conhecido.


AULA

Mesmo assim, quando a população tem uma distribuição normal ou o tamanho


da amostra é pelo menos 30, você ainda pode testar a média populacional m. Para
isso, você pode usar a distribuição t com n – 1 graus de liberdade.

Quando o teste de hipóteses é:

α” com um sinal negativo.


a) unilateral à esquerda, use a coluna “unilateral,
DL

88
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

Em muitas situações da vida real, o desvio padrão populacional não é conhecido.


AULA

Mesmo assim, quando a população tem uma distribuição normal ou o tamanho


da amostra é pelo menos 30, você ainda pode testar a média populacional m. Para
isso, você pode usar a distribuição t com n – 1 graus de liberdade.

Quando o teste de hipóteses é:

b) unilateral à direita, use a coluna “unilateral, α”


com um sinal positivo.
DL

89
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

Em muitas situações da vida real, o desvio padrão populacional não é conhecido.


AULA

Mesmo assim, quando a população tem uma distribuição normal ou o tamanho


da amostra é pelo menos 30, você ainda pode testar a média populacional m. Para
isso, você pode usar a distribuição t com n – 1 graus de liberdade.

Quando o teste de hipóteses é:

c) bilateral, use a coluna “bilateral, α” com um


sinal negativo e um positivo.
DL

90
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Encontrando um valor crítico para um teste unilateral à esquerda

Exemplo 6
AULA

Encontre o valor crítico to para um teste unilateral à esquerda para α = 0,05 e n = 21.

Solução:

Os graus de liberdade são:


g.l. = n – 1 = 21 – 1 = 20.

Distribuição t com g.l. = 20 e α= 0,05 na coluna


Para encontrar o valor crítico, use a Tabela

“unilateral, ”.
DL

Como o teste é unilateral à esquerda, o valor


crítico é negativo. Então, to= -1,725.

91
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

Um vendedor de carros usados diz que o preço médio do


AULA

SEDAN de dois anos (em boas condições) é de pelo menos


US$ 20.500. Você suspeita que essa afirmação é incorreta
e descobre que uma amostra aleatória de 14 veículos
similares tem um preço médio de US$ 19.850 e desvio

afirmação do vendedor para o nível de significância α=0,05?


padrão de US$ 1.084. Há evidência suficiente para rejeitar a

Suponha que a população é normalmente distribuída.


DL

92
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ ≥ US$ 20.500 (Afirmação)


Ha : μ ≠ US$ 20.500
2. Nível de significância ou de α=0,05.

3. Calcule a estatística de teste


padronizada.
_
Z ≈ -1.79
DL

X - μ 20695-21500
σ
Z= _______ = ______________
____
√n
2250 / √25 Valor crítico

93
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Teste de hipótese para a média (σ desconhecido) – Amostras pequenas

4. Valor crítico é t0 = –1,771.


AULA

5. Encontre a área que corresponde a t.

6. Regra de decisão:
Não rejeitar H0 se t ≥ -1,771
Rejeitar H0 se t < -1,771
DL

Interpretação
Há evidência suficiente, ao nível de significância de
5%, para rejeitar a afirmação de que o preço médio de um SEDAN de dois
anos é de pelo menos US$ 20.500.
94
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Usando valores p obtidos na distribuição t


AULA

Você também pode usar valores p obtidos


de testes t para testar a média μ. Por
exemplo, considere que você queira
encontrar um valor p, dado t = 1,98, 15 graus
de liberdade em um teste unilateral à

pode determinar que p está entre α = 0,025


direita. Usando a Tabela Distribuição t, você

e α = 0,05, mas você não pode determinar


(facilmente) um valor exato p.
DL

Nesses casos, você pode usar a tecnologia


para fazer um teste de hipótese e encontrar
valores p exatos.

95
DINÂMICA
LOCAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Proprietários de casas afirmam que a velocidade média
AULA

de veículos que passam por sua rua é maior que o limite de


velocidade de 35 milhas por hora. Uma amostra aleatória de
100 automóveis tem uma média de velocidade de 36 milhas
por hora. Suponha que o desvio padrão populacional é de

afirmação para α = 0,05? Use um valor p.


4 milhas por hora. Há evidência suficiente para apoiar a
DL

97
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ ≤ 35 milhas por hora


Ha : μ > 35 milhas por hora
2. Nível de significância ou de α=0,05.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.

_
Z ≈ 2,5
X - μ 36-35
DL

_______ ___________
σ / √n
Z= =
4 / √100

98
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
4. z = 2,50 e o valor p = 0,9938.
AULA

p>α
5. Regra de decisão:
1. Se p ≤ α, então rejeite H0.
2. Se p > α, não rejeite H0.
→ 0,9938 ≤ 0,05

Interpretação
Não rejeitar a hipótese nula.
DL

Há evidência suficiente ao nível de significância de


5% para concordar com a afirmação de que a velocidade média de
veículos que passam por sua rua não é maior que o limite de velocidade
de 35 milhas por hora.
99
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
2. Um agente de seguros diz que o custo médio do seguro
AULA

do sedan de dois anos (em boas condições) é menor


que US$ 1.200. Uma amostra aleatória de 7 cotações de
seguro similares tem um custo médio de US$ 1.125 e um
desvio padrão de US$ 55. Há evidência suficiente para
concordar com afirmação do agente considerando nível
de significância de 0,10? Suponha que a população é
normalmente distribuída.
DL

100
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ ≥ US$ 1.200
Ha : μ < US$ 1.200 (afirmação)
2. Nível de significância ou de α=0,10.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.

_
t ≈ -3,70405
X - μ 1.123-1.200
DL

t= _______ = ______________
S / √n 55 / √7

101
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
4. Valor crítico é t0 = –1,440.
AULA

5. Regra de decisão:
Não rejeitar H0 se t ≥ -1,440.
Rejeitar H0 se t < -1,440.

Interpretação
Há evidência suficiente, ao nível de significância de
DL

10%, para aceitar a afirmação do agente de seguros quando diz que o


custo médio do seguro do SEDAN é menor que US$ 1.200.

102
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
3. O presidente da companhia afirma que o dia de trabalho
AULA

médio dos engenheiros mecânicos é menor que 8,5 horas.


Uma amostra aleatória de 25 dos engenheiros mecânicos
da companhia tem um dia de trabalho médio de 8,2 horas.
Suponha que o desvio padrão populacional é de 0,5 hora e a
população é normalmente distribuída. Para a = 0,01, teste a
afirmação do presidente.
DL

103
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ ≥ 8,5 horas
Ha : μ < 8,5 horas (afirmação)
2. Nível de significância ou de α=0,01.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.

_
Z ≈ -3
X - μ 8,2-8,5
DL

_______ ___________
σ / √n
Z= =
0,5 / √25

104
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
4. z = 3,00 e o valor p = 0,0013.
AULA

p<α
5. Regra de decisão:
1. Se p ≤ α, então rejeite H0.
2. Se p > α, não rejeite H0.
→ 0,0013 ≤ 0,01

Interpretação
Rejeitar a hipótese nula.
DL

Há evidência suficiente, ao nível de significância de 1%, para aceitar a


afirmação de que o dia de trabalho médio é menor que 8,5 horas.

105
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
4. Como gerente de compras para uma grande empresa
AULA

de seguros, você deve decidir se atualiza ou não os


computadores do escritório. A você disseram que o custo
médio dos computadores é de US$2,100. Uma amostra de
64 varejistas revela um preço médio de US$2,251, com um
desvio padrão de US$812. A um nível de significância de 5%
parece que sua informação é correta?
DL

106
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ = 2.100
Ha : μ ≠ 2.100
Nível de significância ou de α=5%.
0,95

0,025
0,025
Valor crítico para um nível de
-1,96 1,96
confiança de 95% = 1,96.
1,4877
2. calcular o valor do estatístico
DL

de prova Z:
_
X - μ
_______ 2251-2100
___________
Z= = = 1,4877
S / √n 812 / √64
107
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
3. Regra de decisão:
AULA

Não rejeitar H0 se -1,96 ≤ Z ≤ 1,96.


Rejeitar H0 se Z < -1,96 ou Z > 1,96.

Passo 4: Interpretação e conclusões


Não rejeitar a hipótese nula.
O gerente pode confiar na informação e atualizar os computadores
do escritório.
DL

108
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
5. Devido ao tempo excessivo que se gasta para chegar ao
AULA

escritório onde você trabalha no centro de Chicago, estão


considerando aumentar as horas de trabalho para seus
empregados. O gerente considera que os empregados
gastam em média 50 minutos para chegar ao trabalho.

com um desvio padrão de 18.9 minutos. Fixe α em 1% e


Setenta empregados se tomam em média 47.2 minutos

prove a hipótese.
DL

109
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ = 50
Ha : μ ≠ 50
Nível de significância ou de α=1%.
0,99

0,005 0,005
Valor crítico para um nível de
-2,58
confiança de 99% = 2,58. 2,58
-1,2395
2. calcular o valor do estatístico
DL

de prova Z:
_
X - μ
_______ 47,2-50
___________
Z= = = -1,2395
S / √n 18,9 / √70
110
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
3. Regra de decisão:
AULA

Não rejeitar H0 se -2,58 ≤ Z ≤ 2,58.


Rejeitar H0 se Z < -2,58 ou Z > 2,58.

Passo 4: Interpretação e conclusões


Não rejeitar a hipótese nula.
O gerente deve considerar a ideia de aumentar o tempo de trabalho, pois
seus empregados gastam em média 50 minutos para chegar ao trabalho.
DL

111
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
6. A gerência do First Bank of America está planejando
AULA

apoiar os cargos para as contas correntes no saldo diário


médio. O gerente de contas preferenciais deseja provar
a hipótese de que as contas têm uma média de US$ 312.
Seleciona-se uma amostra de 200 contas, dando uma
média de US$ 298.10 com s = US$ 97.30. Para minimizar a
probabilidade de um erro tipo I, seleciona-se um valor a de
1% (tenha em conta os quatro passos ao realizar a prova).
DL

112
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
A hipótese nula e a alternativa são:
AULA

H0 : μ = 312
Ha : μ ≠ 312

_
X - μ
_______ 298,10-312
___________
Z é: Z = = = -2,02
S / √n 97,3 / √200
DL

113
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
Como mostra a figura, um α = 0.01 requer valores críticos de Z de ± 2.58. O 0.01 está
AULA

dividido de maneira homogênea em duas zonas de rechaço, deixando uma área


de 0.4950 que corresponde aos valores críticos de Z de ± 2.58.
DL

Zona de não-rejeição

Regra de decisão: Não rejeitar H0 se -2,58 ≤ Z ≤ 2,58. Rejeitar H0 se Z < -2,58


ou Z > 2,58.
114
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
Se a hipótese nula for verdadeira, existe só 1% de probabilidade que uma amostra
AULA

possa resultar em um valor Z menor que -2.58 ou maior que 2.58. Portanto, se Z
cai em qualquer das caudas, não é provável que μ = 312, e a hipótese nula deveria
rejeitar-se. O valor Z = -2.02 está na zona de não rejeição.

Interpretação
A diferença entre o valor da meia
populacional sob a hipótese nula de US$
312 e o valor da meia amostral de US$
298.10 é estatisticamente insignificante.
DL

Poderia resultar simplesmente do erro


de amostragem. De fato, se μ = US$ 312; o
99% de todas as amostras de tamanho n Zona de não-rejeição

= 200 produziriam valores Z entre ± 2.58.

115
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
7. O Departamento de Veículos Motorizados de outro estado
AULA

afirma que o tempo médio de espera é de no máximo


18 minutos. Uma amostra aleatória de 12 pessoas tem um
tempo médio de espera de 15 minutos com um desvio

α= 0,05, teste a afirmação do escritório. Suponha que a


padrão de 2,2 minutos. Para um nível de significância

população é normalmente distribuída.


DL

116
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
1. Expor as hipóteses
AULA

H0 : μ ≤ 18 minutos (afirmação)
Ha : μ > 18 minutos
2. Nível de significância ou de α=0,05.

3. Calcule a estatística de teste padronizada.

_
t ≈ -4,72377
X - μ 15-18
DL

t= _______ = __________
S / √n 2,2 / √12

117
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Dinâmica local
4. Valor crítico é t0 = 1,776.
AULA

5. Regra de decisão:
Não rejeitar H0 se t ≤ 1,776.
Rejeitar H0 se t > 1,776.

Interpretação
Não há evidência suficiente, ao nível de significância de 5%, para rejeitar
DL

a afirmação do escritório de que o tempo médio de espera é no máximo


18 minutos.

118

Você também pode gostar