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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA


DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EM SAÚDE
DOCENTE: CRISTIANE FERREIRA

DIEGO REIS, EWERTON ADRIANO,


LUAN HENRIQUE, LARISSA SENNA,
KAIO CÉSAR, MILLENA PALMEIRA,
TAINÁ LESSA, TAÍS LORENA

TESTE DE HIPÓTESES
 
SALVADOR
2021
HIPÓTESE E
INFERÊNCIA
ESTATÍSTICA
 É uma metodologia estatística
que nos auxilia a tomar
decisões sobre uma ou mais
populações baseado na
informação obtida da
amostra; 

 Testar um parâmetro
populacional, é verdade ou
falso?;

 Amostra.
N amostras = 300 

X¯= 38 anos

Inferência Estatística
É POSSÍVEL INFERIR
QUE A MÉDIA DA IDADE
DA POPULAÇÃO NÃO É
Figura 1: Inferência Estatística 40 ANOS?
µ = 40 anos (10.000 habitantes)
HIPÓTESE ESTATÍSTICA
É uma suposição quanto ao
valor de um
parâmetro populacional, ou
quanto à natureza da
distribuição de probabilidade
de uma variável populacional.

Exemplo: a altura média da


população brasileira é 1,70
metros.
TESTE DE HIPÓTESE

É uma regra de decisão


para aceitar ou rejeitar uma
hipótese com base na
amostra;

Passível de erros;

É impossível um teste
apresentar erro igual a 0;
HIPÓTESE NULA  
HIPÓTESE ALTERNA
TIVA
HIPÓTESE NULA

HIPÓTESE ALTERNATIVA

 Hipótese nula (Ho): confere afirmação


de igualdade. Símbolos matemáticos:
=, ≥, ≤;

 Hipótese alternativa (H1): geralmente é


o complemento de Ho. Confere
afirmação de desigualdade >, <, ≠
TESTES
UNILATERAL E
BILATERAL

Figura 2: Teste unilateral e bilateral


VOCÊ NÃO TEM CERTEZA
DECISÕES PARA Ho e H1

1. Quando Ho for rejeitada, H1 será aceita; ESSA MOEDA É HONESTA?


2. Quando Ho for aceito, H1 será rejeitada.

Exemplo: considere a possibilidade de uma


moeda ser viciada ou honesta. Para avaliar 2º TESTE: 20 CARAS E 80 COROAS
sua afirmação realize um teste. Suponha que
você realizou 100 testes com a moeda num
primeiro momento. Os resultados foram 49
caras e 51 coroas.  ESSA MOEDA É VICIADA?
VAMOS MONTAR NOSSAS HIPÓTESES
E com isso, pode-se afirmar que a
Para uma moeda teremos 50% de chance de hipótese Ho é falsa já que ambos
ser cara ou coroa. Portanto se quisermos um os resultados H1 estava certa?
resultado meio a meio, teremos que: 
Ho: p= 0,5

A outra hipótese seria o complemento,


diferente de 50% para ambos os lados:
NÃO
H1: p≠ 0,5
VOCÊ PODE ESTAR COMETENDO
UM ERRO TIPO 1
ERRO TIPO I - ERRO TIPO II
1. O erro tipo I (α) ocorre quando Ho é
rejeitada, sendo que esta é verdadeira;
2. O erro tipo II (β) ocorre quando Ho é
aceita, sendo que esta é falsa.
O nível de significância (α) é definido como a
maior probabilidade de cometer um erro tipo I. 

Os erros são inversos e precisam O valor de 1-β representa o Poder do Teste,


que é a probabilidade de rejeitar Ho quando H1
ser equilibrados: for verdade

Figura 3: Hipótese Estatística


1. Supondo que X seja uma variável
aleatória com média µ desconhecida e
variância σ² e quer se testar uma
hipótese em que a média é um valor
certo especificado igual a µo. Tem-se
para isso portanto: Ho: µ=µo e H1:
µ≠µo.
TESTE PARA A 2. Para avaliar tal hipótese, considera-se
MÉDIA QUANDO uma amostra aleatória de uma
quantidade n observações feitas e
A VARIÂNCIA É calcula-se a estatística Z, com base na
equação: 
CONHECIDA

Figura 4: Fórmula Estatística


Para Ho ser aceita:

-Z Figura 5: Hipótese nula +Z


TESTE PARA A MÉDIA QUANDO A VARIÂNCIA É CONHECIDA
• 1- Funcionários de uma grande rede de farmácias afirmam que a média dos salários dos
farmacêuticos é menor que a de seu concorrente, que é R$ 45000. Uma amostra aleatória de 30
farmacêuticos da firma mostrou que a média dos salários é de R$43500. Sabe-se, de estudos
anteriores, que o desvio padrão dos salários é R$5200. Teste a afirmação dos funcionários ao
nível de 5% de significância. 

Ho: µ ≥ 45000 µ = 45000


H1: µ < 45000 X¯= 43500
N= 30 amostras
σ= 5200
TESTE PARA
45% = 0,45
A MÉDIA
QUANDO A
VARIÂNCIA
α
É CONHECIDA

NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA É 5%
TESTE PARA A MÉDIA QUANDO A
VARIÂNCIA É CONHECIDA
Z= (1,64 + 1,65) ÷ 2 = 1,645
Zo= -1,58

Ao nível de 5% de significância não


há evidências que os funcionários
tenham um salário médio inferior ao
do concorrente, ou seja, inferior a
45000 reais. Z= -1,58

Z= -1,645
EXEMPLO 2

Um pesquisador deseja estudar o efeito de uma certa substância no tempo de


reação de seres vivos a um certo tipo de estimulo. Um experimento é
desenvolvido com cobaias que são inoculadas com substâncias e submetidas a
um estímulo elétrico, com seus tempos de reação (segundos) anotados. Foram
obtidos os tempos: 9,1; 9,3; 7,3; 7,5; 13,3; 10,9; 7,2; 9,9; 8,0; 8,6. Admite-se que o
tempo de reação segue, em geral, o modelo normal com média padrão de 8s e
desvio padrão de 2s. O pesquisador desconfia, entretanto, que o tempo médio
sofre alteração por influência da substância. Teste essa hipótese ao nível de 6% de
significância.
Ho: µ = 8s µ = 8s X¯= (9,1 + 9,3 + 7,3 + 7,5 + 13,3 + 10,9 + 7,2 + 9,9 + 8,0 + 8,6) ÷ 10
H1: µ ≠ 8s X¯= ? X¯= 9,1s
N= 10 amostras
σ= 2s
TESTE PARA 47% 47%
A MÉDIA
QUANDO A
VARIÂNCIA 3% 3%
É CONHECIDA

NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA É 6%
TESTE PARA A MÉDIA QUANDO A VARIÂNCIA
É CONHECIDA

Z= 1,88
Zo= 1,74

Z= 1,74
Ao nível de 6% de significância não há
evidências que a substância altere o tempo
médio de reação (8s).

Z= -1,88
Z= 1,88
BUSSAB, Wilton; MORETTIN, Pedro. ESTATÍSTICA BÁSICA. Ed. 6ª. Editora Saraiva.
BRIGADO 

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