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É um procedimento estatístico padrão que permite rejeitar ou não rejeitar uma hipótese
estatística através da evidência fornecida pela amostra.
Para testar uma hipótese estatística, deve ser estabelecido um par de hipóteses: uma que
representa uma afirmação e outra que represente seu complemento. A hipótese que contém a
afirmação de igualdade é a hipótese nula, e o complemento da hipótese nula é a hipótese
alternativa.
HIPÓTESE NULA – Ho
Símbolos usados: ≤, = ou ≥
HIPÓTESE ALTERNATIVA – H1
Geralmente é o complemento da hipótese nula. Será a afirmação que deve ser verdadeira se
Ho for falsa, e contém uma afirmação de desigualdade.
Quando for preciso testar um determinado valor para um parâmetro populacional, , com base
em uma amostra, e utilizando um par de hipóteses.
Como é feito?
Além de estabelecer as hipóteses nula e alternativa, é preciso seguir algumas etapas, e para
isso é preciso entender os seguintes conceitos: erros do tipo I e II, nível de significância,
estatística de teste, região crítica, valor crítico e conclusão do teste baseado no método
tradicional ou do valor P.
É preciso entender que a única forma de ter certeza que Ho é verdadeira ou falsa seria
testando toda a população, o que muitas vezes é impossível. Ao realizar um teste de hipóteses
é utilizado dados amostrais, por conta disso, deve-se aceitar o fato de que rejeitar ou não a
hipótese nula (Ho) pode estar incorreta. Então ao fazer o teste de hipóteses entende-se que
dois erros podem ser cometidos:
2° - Erro do Tipo II → Não rejeitar a hipótese nula, quando ela deveria ser rejeitada.
O valor usado para se tomar a decisão sobre a hipótese nula é chamado de estatística de teste,
ela é encontrada pela conversão da estatística amostral (como a proporção amostral p^ ou a
média amostral x ou o desvio padrão s) em um escore (como z, t e x2) com a suposição de que
a hipótese nula seja verdadeira. Essa estatística de teste pode ser basear na distribuição
normal ou na distribuição t de Student (essa distribuição é semelhante a normal, porém
apresenta maior variabilidade), dependendo de algumas condições que devem ser satisfeitas.
A escolha da utilização da estatística de teste para a realização de um teste de hipóteses para a
média populacional depende de saber, ou não, do valor do desvio padrão populacional.
Após encontrar o valor da estatística de teste, é necessário decidir pela rejeição ou não da
hipótese nula. Esta decisão é feita utilizando o método do valor p ou o método tradicional.
Método do Valor P
Quando utilizado, o método do valor p, a hipótese nula é rejeitada se p ≥ α, sendo assim,
compreende- se que o valor p é o menor nível no qual Ho pode ser rejeitado.
O método do valor p é muito utilizado quando a análise estatística está sendo feito através de
algum software estatístico ou pelo Excel. Ao realizar um teste de hipóteses com softwares
estatísticos e o Excel, os resultados obtidos informam o valor p.
Método Tradicional
Esse método também pode ser utilizado para decidir por rejeitar ou não a hipótese nula. Para
utilizá-lo é preciso das informações a seguir:
Região Crítica (Ou Região De Rejeição) → conjunto de todos os valores da estatística de teste
Valor Crítico → qualquer valor que separa a região crítica dos valores da estatística de teste
que não levam à rejeição da hipótese nula. Para encontrar este valor, é necessário analisar a
natureza da hipótese nula, a distribuição amostral (normal ou t de Student) e o nível de
significância.
Para identificar cada um dos tipos de teste de hipóteses, ou seja, se um teste de hipóteses é r
bicaudal (ou bilateral), unilateral à esquerda (monocaudal esquerdo) ou unilateral à direita
(monocaudal direito), deve-se observar a hipótese alternativa ( H1).
Para que um teste de hipóteses seja concluído, será preciso tomar uma das seguintes decisões:
A decisão de rejeitar ou não a hipótese nula é feita usando o método tradicional ou pelo
método do valor P.
Veja a seguir:
1. Método do Valor P
Rejeitar H0 se o valor P ≥ α.
Deixar de rejeitar H0 se o valor P > α.
2. Método Tradicional
Rejeitar H0 se a estatística de teste ficar dentro da região crítica.
Deixar de rejeitar H0 se a estatística de teste não ficar dentro da região crítica.
Para testar um parâmetro populacional, deve-se afirmar duas hipóteses: uma que representa
afirmação e outra que represente seu complemento. Quando uma dessas duas hipóteses for
falsa, a outra terá que ser verdadeira. Essas hipóteses são chamadas de: hipótese nula e
hipótese alternativa.
populacional
Não podemos esquecer que, quando realizamos um teste de hipóteses, estamos utilizando
dados amostrais e, por isto, devemos aceitar o fato de que a decisão de rejeitar ou não H0
pode estar incorreta. A única maneira de se ter certeza de que H0 é verdadeira ou falsa é
testar toda a população e sabemos que isto é, muitas vezes, impossível. Então, quando
realizamos um teste de hipóteses, dois erros podem ser cometidos:
1. Rejeitar a hipótese H0
hipóteses.
SITUAÇÃO
Decisão
H0 é verdadeira H0 é falsa
as probabilidades α e β sejam próximas de zero, mas a teoria nos mostra que, à medida que
diminuímos o erro do tipo I, a probabilidade de erro do tipo II
A estatística de teste é um valor usado para se tomar a decisão sobre a hipótese nula
decidir pela rejeição ou não da hipótese nula. Esta decisão é feita utilizando o
De acordo com VIEIRA (2008, p. 250), “o valor p diz quão provável seria obter
uma amostra tal qual a que foi obtida, quando a hipótese nula é verdadeira”.
O valor p é o menor nível no qual H0
Além do método do valor p podemos utilizar o método tradicional para decidir por rejeitar ou
não a hipótese nula. Para utilizá-lo, precisamos das seguintes informações:
Região Crítica (Ou Região De Rejeição) → conjunto de todos os valores da estatística de teste
Valor Crítico → qualquer valor que separa a região crítica dos valores da estatística de teste
que não levam à rejeição da hipótese nula. Para encontrar este valor, é necessário analisar a
natureza da hipótese nula, a distribuição amostral (normal ou t de Student) e o nível de
significância.
Para identificar cada um dos tipos de teste de hipóteses, ou seja, se um teste de hipóteses é r
bicaudal (ou bilateral), unilateral à esquerda (monocaudal esquerdo) ou unilateral à direita
(monocaudal direito), deve-se observar a hipótese alternativa ( H1).