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TA33D – ESTATÍSTICA

APLICADA À QUALIDADE

1
TESTES DE HIPÓTESES EM
UMA E DUAS AMOSTRAS

2
HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Definição (HIPÓTESE ESTATÍSTICA): Uma
hipótese estatística é uma afirmação sobre
os parâmetros de uma ou mais populações.

3
HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Exemplo: Suponha que estejamos
interessados no tempo de cozimento de
um bolo de chocolate. O tempo de
cozimento é uma variável aleatória que
pode ser descrita por uma distribuição de
probabilidades. Suponha que nosso
interesse esteja focado na tempo médio
de cozimento (um parâmetro dessa
distribuição).

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HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Exemplo (continuação):
Especificamente, estamos interessados em
decidir se tempo médio de cozimento é ou não
30 minutos. Podemos expressar isso
formalmente como:
H0: µ = 30 min Hipótese Nula
H1: µ ≠ 30 min Hipótese Alternativa
Bilateral

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HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Uma vez que a hipótese alternativa H1 especifica
valores de µ que poderiam ser maiores ou
menores do que 30 (ou seja, diferente de 30) ela
é chamada de uma hipótese alternativa bilateral.
Em algumas situações, podemos desejar
formular uma hipótese alternativa unilateral,
como em:
H0: µ = 30 min ou H0: µ = 30 min
H0: µ < 30 min H0: µ > 30 min
Hipótese alternativa unilateral
6
HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Nota: Hipóteses são sempre afirmações sobre a
população ou distribuição sob estudo, e não
afirmações sobre a amostra.

7
HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
O valor do parâmetro especificado em H0,
geralmente, é determinado em uma de três
maneiras:
a)  Resultado de experiências passadas.
b)  Determinado a partir de alguma teoria ou
modelo relativo ao processo em estudo.
c)  Resultar de considerações externas.

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HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS

Um procedimento levando a uma decisão


acerca de uma hipótese particular é chamado de
teste de uma hipótese.
Procedimentos de teste de hipóteses se
apoiam no uso de afirmações de uma amostra
aleatória proveniente da população de interesse.

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HIPÓTESE ESTATÍSTICA:
CONCEITOS GERAIS
Testar uma hipótese envolve:
1)  Considerar uma amostra aleatória.
2)  Calcular uma estatística de teste a partir
dos dados amostrais
3)  Usar a estatística de teste para tomar uma
decisão a respeito da hipótese nula (H0).

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Testes de Hipóteses Estatísticas

Considere o problema do bolo


apresentado no exemplo anterior,
com as seguintes hipóteses (usando
uma amostra de tamanho n = 10):
H0: µ = 30 min
H1: µ ≠ 30 min

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Testes de Hipóteses Estatísticas
A média amostral é a estatística
do teste, neste caso. Ainda, a média
amostral pode assumir muitos
valores diferentes. Suponha que, se
28,5≤​𝑋 ≤31,5 não rejeitaremos H0: µ =
30 min, e se​ 𝑋  >31,5 ou ​ 𝑋  <28,5
rejeitaremos a hipótese H0 em favor
de H1: µ ≠ 30.

12
Testes de Hipóteses Estatísticas
Logo, Região Crítica ou
Região de Rejeição

Região de Aceitação

Valores Críticos

13
Testes de Hipóteses Estatísticas
Observações:
a)  É comum estabelecer conclusões referentes a
hipótese nula H0.
b)  Rejeitamos H0 se a estatística do teste cair na
região crítica ou região de rejeição e,
assumimos H1 como verdadeira.
c)  Não rejeitaremos H0 se a estatística do teste
cair na região de aceitação.

14
Testes de Hipóteses Estatísticas
Esse procedimento de decisão pode
conduzir a uma de duas conclusões erradas:

Decisão   H0  é  verdadeira   H0  é  falsa  

Não  rejeitar  H0   Nenhum erro Erro tipo II

Rejeitar  H0   Erro tipo I Nenhum erro

15
Testes de hipóteses estatísticas
Como nossa decisão está baseada em
variáveis aleatórias, probabilidades podem estar
associadas com os erros tipo I e tipo II.

Probabilidade do erro tipo I:


α = P[erro tipo I] = P[rejeitar H0 | H0
verdadeira]
Nota: a probabilidade do erro tipo I é chamada de
nível de significância ou erro α ou tamanho do
teste.
16
Testes de hipóteses estatísticas
Probabilidade do erro tipo II:
β = P[erro tipo II] = P[não rejeitar H0 | H0 falsa]

17
Testes de hipóteses estatísticas
Nota: quatro pontos importantes:
1)  Os erros tipo I e II são relacionados. Uma
redução na probabilidade de um
geralmente resulta num aumento da
probabilidade do outro.
2)  O tamanho da região crítica e, portanto, a
probabilidade de se cometer o erro tipo I,
pode ser sempre reduzido ajustando-se
o(s) valor(es) crítico(s).
18
Testes de hipóteses estatísticas
Nota: quatro pontos importantes:
3)  Um aumento no tamanho da amostra n
reduzirá α e β simultaneamente.
4)  Se a hipótese nula é falsa, β é maximizada
quando o valor real de um parâmetro se
aproxima do valor hipotético. Quanto maior
a distância entre o valor real e o hipotético,
menor será o valor de β.

19
Testes de hipóteses estatísticas
NOTA: Uma vez que o analista pode controlar
diretamente a probabilidade de rejeitar
erroneamente H0 (erro tipo I), sempre pensamos
na rejeição da hipótese nula H0 como uma
conclusão forte.

20
Testes de hipóteses estatísticas
Definição(Poder): O poder de um teste é a
probabilidade de se rejeitar H0 dado que uma
hipótese alternativa específica H1 é verdadeira.

Nota: O poder de um teste pode ser calculado


como 1- β , onde β é a probabilidade do erro tipo
II.

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Testes unilaterais e bilaterais

Na construção de hipóteses, sempre vamos


estabelecer a hipótese nula como uma igualdade
de modo que a probabilidade do erro tipo I, α,
pode ser controlado em um valor específico. A
hipótese alternativa tanto pode ser unilateral
como bilateral, dependendo da conclusão a ser
retirada se H0 é rejeitada.

22
Testes unilaterais e bilaterais
Se o objetivo é fazer uma alegação
envolvendo afirmações, tais como maior que,
menor que, superior a, excede, no mínimo e
assim por diante, uma alternativa unilateral é
apropriada, ou se for feita a alegação não igual a,
uma alternativa bilateral deve ser usada.
Nota: Na formulação das hipóteses unilaterais,
demos nos lembrar que rejeitar H0 é sempre uma
conclusão forte!!

23
Uso de valores-p para tomada de
decisão em testes de hipóteses
Definição (Valor-p): O valor-p é o menor nível de
significância que conduz à rejeição da hipótese
nula H0, com os dados fornecidos.
Nota:
a)  É costume chamar a estatística do teste (e os
dados) de significante quando a hipótese nula
H0 for rejeitada.
b)  Se o valor-p for “baixo”, rejeitamos H0.
c)  Se o valor-p for “alto”, não rejeitamos H0.
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Conexão entre testes de hipóteses
e intervalos de confiança
Se [l;u] for um intervalo de confiança de 100(1-α)
% para o parâmetro θ, o teste de tamanho α das
hipóteses
H0: θ = θ0 vs H1: θ ≠ θ0
Conduzirá a rejeição de H0 se, e somente se, θ0
não estiver no intervalo [l;u] de 100(1-α)%.

25
Conexão entre testes de hipóteses
e intervalos de confiança
Exemplo: Considere o processo de assar um
bolo. Considerando também que o tempo médio
de cozimento obtido de uma amostra de tamanho
16 foi de 27,3 e σ = 1,9. Teste a hipótese de que
a taxa média de queima µ é igual a 30 min,
usando um intervalo de confiança de 95% para o
tempo médio de cozimento µ.

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Procedimento geral para testes de
hipóteses
O uso da seguinte sequência de etapas na
metodologia de aplicação de testes de hipóteses
é recomendada.
1)  A partir do contexto do problema, identifique o
parâmetro de interesse.
2)  Estabeleça a hipótese nula H0.
3)  Especifique uma hipótese alternativa
apropriada, H1.

27
Procedimento geral para testes de
hipóteses
4)  Escolha um nível de significância α.
5)  Determine uma estatística apropriada de
teste.
6)  Estabeleça a região de rejeição para a
estatística.

28
Procedimento geral para testes de
hipóteses
7)  Calcule quaisquer grandezas amostrais
necessárias, substitua-as na equação para a
estatística de teste e calcule aquele valor.
8)  Decida se H0 deve ou não ser rejeitada e
reporte isso no contexto do problema.
Nota: As etapas 1-4 devem ser completadas
antes de examinar os dados amostrais.

29
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Seja X1, X2, .., Xn uma amostra aleatória
retirada de uma população normal, com variância
σ2 conhecida.
Suponha que desejamos testar as hipóteses:
(a)   (b)   (c)  
H0:  µ  =  µ0   H0:  µ  =  µ0   H0:  µ  =  µ0  
H1:  µ  ≠  µ0   H1:  µ  >  µ0   H1:  µ  <  µ0  

30
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Estatística do teste:

X − µ0 sob H 0
Z0 = ~ N (0;1)
σ
n

31
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

32
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

33
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

34
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Teste para a média média µ com σ2 conhecida:
ð Hipótese Nula: H0: µ = µ0
ð Estatística do Teste: Z = X − µ0
0
σ
n
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:  µ  ≠  µ0   z0  >  zα/2        ou        z0  <  -­‐zα/2  
H1:  µ  >  µ0   z0  >  zα  
H1:  µ  <  µ0   z0  <  -­‐zα  

35
Amostra única: testes referentes a
uma única média µ (σ2 conhecida)
Exemplo: Uma amostra aleatória de cem
registros de mortes nos EUA durante o ano
passado mostrou uma expectativa de vida de
71,8 anos. Assumindo um desvio-padrão de 8,9
anos, isso parece indicar que a média da
expectativa de vida hoje é maior do que 70 anos?
Use um nível de significância de 0,05.

36
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Seja X1, X2, .., Xn uma amostra aleatória retirada
de uma população normal, com variância σ2
desconhecida.
Suponha que desejamos testar as hipóteses:

(a)   (b)   (c)  


H0:  µ  =  µ0   H0:  µ  =  µ0   H0:  µ  =  µ0  
H1:  µ  ≠  µ0   H1:  µ  >  µ0   H1:  µ  <  µ0  

37
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Estatística do teste:

X − µ0 sob H 0
T0 = ~ tn−1
s
n

38
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

39
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

40
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

41
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Teste para a média µ com σ2 desconhecida:

Hipótese  
Critério  de  Rejeição  
AlternaHva  
H1:  µ  ≠  µ0   t0  >  tα/2;  n-­‐1      ou    t0  <  -­‐tα/2;  n-­‐1  
H1:  µ  >  µ0   t0  >  tα;  n-­‐1  
H1:  µ  <  µ0   t0  <  -­‐tα;  n-­‐1  

42
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Exemplo:
O Edison Electric Institute publicou os números
referentes ao consumo anual de energia elétrica
em quilowatts/hora de vários eletrodomésticos.
Afirmou-se que o aspirador de pó gasta uma
média de 46 quilowatts/hora por ano.

43
Amostra única: testes referentes a uma
única média µ (σ2 desconhecida)
Exemplo: (continuação)
Se uma amostra aleatória de 12 casas incluídas
em um estudo planejado indica que os
aspiradores de pó gastam uma média de 42
quilowatts/hora, isso sugere, num nível de
significância de 0,05, que os aspiradores de pó
gastam, em média, menos de 46 quilowatts/hora
por ano? Assuma que a população dos
quilowatts/hora seja normal.

44
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Seja X11, X12, .., X1n1 uma amostra aleatória de
tamanho n1 proveniente de uma população 1 e,
X21, X22, .., X2n2 uma amostra aleatória de
tamanho n2 proveniente de uma população 2.
Ambas as populações são normais, com
variâncias conhecidas.
Suponha que desejamos testar as hipóteses:
(a)   (b)   (c)  
H0:  µ1  -­‐  µ2  =  Δ0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  Δ0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  Δ0  
H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  Δ0   H1:  µ1  -­‐  µ2  >  Δ0   H1:  µ1  -­‐  µ2  <  Δ0  

45
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Estatística do teste:

Z0 =
( X 1 − X 2 ) − Δ0
sob H 0
~ N (0;1)
2 2
σ 1 σ 2
+
n1 n2

46
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Se o nível de significância α for adotado, temos:

47
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Se o nível de significância α for adotado, temos:

48
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Se o nível de significância α for adotado, temos:

49
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Teste para a diferença de médias µ1–µ2 com
variâncias conhecida:
ð Hipótese Nula: H0: µ1 - µ2 = Δ0 ( X1 − X 2 ) − ( µ1 − µ2 ) Z0 =
ð Estatística do Teste: σ 12
+
σ 22
n1 n2

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  Δ0   z0  >  zα/2        ou        z0  <  -­‐zα/2  
H1:  µ1  -­‐  µ2  >  Δ0   z0  >  zα  
H1:  µ1  -­‐  µ2  <  Δ0   z0  <  -­‐zα  
50
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Exemplo:
Um idealizador de produtos está interessado em
reduzir o tempo de secagem de um zarcão. Duas
formulações de tinta são testadas; a formulação 1
tem uma química-padrão e a formulação 2 tem um
novo ingrediente de secagem, que deve reduzir o
tempo de secagem. Da experiência, sabe-se que o
desvio-padrão do tempo de secagem é igual a 8
minutos e essa variabilidade interente não deve ser
afetada pela adição do novo ingrediente.

51
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias conhecidas
Exemplo: (continuação)
Dez espécimes são pintados com a formulação 1
e outros 10 espécimes são pintados com a
formulação 2. Os 20 espécimes são pintados
numa ordem aleatória. Os tempos médios de
secagem das duas amostras são x2 = 121 min e
x1 = 112 min, respectivamente. Quais as conclusões
que o idealizador de produtos pode retirar sobre
a eficiência do novo ingrediente, usando α =
0,05?

52
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias desconhecidas e
consideradas iguais
Seja X11, X12, .., X1n1 uma amostra aleatória
de tamanho n1 proveniente de uma população 1
e, X21, X22, .., X2n2 uma amostra aleatória de
tamanho n2 proveniente de uma população 2.
Ambas as populações são normais, com
variâncias desconhecidas mas consideradas
iguais.

53
Duas amostras: testes para duas
médias - Variâncias desconhecidas e
consideradas iguais

Suponha que desejamos testar as hipóteses:


(a)   (b)   (c)  
H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0  
H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0  

54
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Estatística do teste:

t0 =
( X 1 − X 2 ) − ( µ1 − µ2 ) sob H0
~ tn1 + n2 −2
1 1
sp +
n1 n2
2 2

sp =
( n1 − 1) s + ( n2 − 1) s
1 2

n1 + n2 − 2
55
Duas amostras: testes para duas médias -
Variâncias desconhecidas e consideradas
iguais
Se o nível de significância α for adotado, temos:

56
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Se o nível de significância α for adotado, temos:

57
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Se o nível de significância α for adotado, temos:

58
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Teste para a diferença de médias µ1–µ2 com
variâncias desconhecida e consideradas iguais:
ð Hipótese Nula: H0: µ1 - µ2 = d0 t = ( X1 − X 2 ) − ( µ1 − µ2 )
0
ð Estatística do Teste: 1 1
sp +
n1 n2

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   t0  >  tα/2;  n1+n2-­‐2      ou    t0  <  -­‐tα/2;  n1+n2-­‐2  
H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   t0  >  tα;  n1+n2-­‐2  
H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0   t0  <  -­‐tα;  n1+n2-­‐2  

59
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Exemplo:
Um experimento foi realizado para comparar o
desgaste abrasivo de dois materiais laminados
diferentes. Doze peças do material 1 foram
testadas ao expor cada peça a uma máquina que
mede o desgaste. Dez peças do material 2 foram
testadas de forma similar. Em cada caso, a
profundidade do desgaste foi observada.

60
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas iguais
Exemplo: (continuação)
As amostras do material 1 forneceram uma média de
desgaste de 85 unidades com desvio-padrão de 4,
enquanto as amostras do material 2 forneceram uma
média de 81 e desvio-padrão de 5. Podemos
concluir que, ao nível de significância de 0,05:
a)  O desgaste abrasivo do material 1 excede aquele do
material 2 por mais de duas unidades?
b)  Existe diferença no desgaste abrasivo dos dois
materiais?

61
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas diferentes
Seja X11, X12, .., X1n1 uma amostra aleatória de
tamanho n1 proveniente de uma população 1 e,
X21, X22, .., X2n2 uma amostra aleatória de
tamanho n2 proveniente de uma população 2.
Ambas as populações são normais, com
variâncias desconhecidas mas consideradas
diferentes.
(a)  
Suponha (b)  
que desejamos testar as(c)  
hipóteses:
H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0  
H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0  

62
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas DIFERENTES
Estatística do teste:

t ∗
=
( X 1 − X 2 ) − ( µ1 − µ 2 ) sob H 0
~ tν
0 2 2
s1 s2
+
n1 n2 Se ν não for inteiro,
2 arredondar para o
⎛ s12 s22 ⎞ menor inteiro mais
⎜ + ⎟ próximo.
⎝ n1 n2 ⎠
ν= 2 2
( s1 n1 ) + ( s2 n2 )
2 2

n1 − 1 n2 − 1 63
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas DIFERENTES
Se o nível de significância α for adotado, temos:

64
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas DIFERENTES
Se o nível de significância α for adotado, temos:

65
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas DIFERENTES
Se o nível de significância α for adotado, temos:

66
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas DIFERENTES
Teste para a diferença de médias µ1–µ2 com
variâncias desconhecida e consideradas
diferentes: ( X 1 − X 2 ) − ( µ1 − µ2 )
t0 =

ð Hipótese Nula: H0: µ1 - µ2 = d0 s12 s22


+
ð Estatística do Teste: n1 n2
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   t0*  >  tα/2;  ν      ou    t0*  <  -­‐tα/2;  ν  
H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   t0*  >  tα;  ν  
H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0   t0*  <  -­‐tα;  ν  

67
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas diferentes
Exemplo:
A concentração de arsênico em suprimentos
públicos de água potável é um risco potencial à
saúde. Um artigo no jornal Arizona Republic
reportou as concentrações, em partes por bilhão
(ppb), de arsênico em água potável para 10
comunidades rurais do rio Arizona. Eis os dados:

68
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas diferentes
Exemplo: (continuação)
Fênix  Metropolitana  –   Arizona  Rural  –  
PHX   RuralAZ  
Fênix   3   Rimrock   48  
Chandler   7   Goodyear   44  
Gilbert   25   New  River   40  
Glendale   10   Apache  JuncHon   38  
xFênix Metropolitaana
Mesa  
= 12,515   x
Arizona Rural
Buckeye  
= 27,5
33  
sFênix Metropolitaana
Vale  Paraíso   = 7,636   s
Nogales  
Arizona Rural = 15,3
21  
Peoria   12   Back  Canyon  City   20  
Scoesdale   25   Sedona   12  
Tempe   15   Payson   1  
Sun  City   7   Casa  Grande   18  

69
Duas amostras: testes para duas médias - Variâncias
desconhecidas e consideradas diferentes
Exemplo: (continuação 2)
Determine se há alguma diferença nas
concentrações médias de arsênico entre as
comunidades metropolitanas de Fênix e as
comunidades rurais do Arizona. Considerando que
as populações (neste caso, as concentrações de
arsênico das comunidades metropolitanas de Fênix
e as rurais do Arizona) sejam aproximadamente
normais e que as variâncias das populações sejam
diferentes. Use α = 0,01.

70
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Seja (X11, X21), (X12, X22), ..., (X1n, X2n) um
conjunto de n observações emparelhadas
proveniente de uma população 1 com média µ1 e
variância σ12 e, uma população 2 com média µ2 e
variância σ22 . Definindo-se as diferenças para
cada par de observações como Dj = X1j – X2j, j =
1, ..., n.
As diferenças Dj’s são consideradas como
distribuições normais, com média µD = µ1 – µ2 e
variância σD2.

71
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Assim, testar hipóteses acerca da diferença
entre µ1 e µ2 pode ser feito através do teste t
para µD, considerando uma amostra.
Suponha que desejamos testar as
hipóteses:
(a)   (b)   (c)  
H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0   H0:  µ1  -­‐  µ2  =  d0  
H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0  

72
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Estatística do teste:
d − d sob H 0
t0 =
∗ 0
~ tn−1
sD
n

73
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

74
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

75
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

76
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Teste para a diferença de médias µ1–µ2 com
observações emparelhadas (ou pareadas):
ð Hipótese Nula: H0: µ1 - µ2 = d0 d − d0

t0 =
ð Estatística do Teste: sD
n

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:  µ1  -­‐  µ2  ≠  d0   t0*  >  tα/2;  n-­‐-­‐1      ou    t0*  <  -­‐tα/2;  n-­‐-­‐1  
H1:  µ1  -­‐  µ2  >  d0   t0*  >  tα;  n-­‐-­‐1  
H1:  µ1  -­‐  µ2  <  d0   t0*  <  -­‐tα;  n-­‐-­‐1  

77
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Exemplo:
Um artigo compara vários métodos para prever a
resistência ao cisalhamento em traves planas
metálicas. Dados obtidos para dois desses
métodos, os procedimentos de Karlsruhe e
Lehigh, quando aplicados a nove traves
específicas, são mostrados na tabela adiante.
Determine se há diferença (na média) entre os
dois métodos. Adote um nível de significância α
de 0,05.

78
Duas amostras: testes para duas médias –
observações emparelhadas (ou pareadas)
Exemplo: (continuação)
Trave   Método  de  Karlsruhe   Método  de  Lehigh   Diferença  Dj  
S1/1   1,186   1,061   0,125  
S2/1   1,151   0,992   0,159  
S3/1   1,322   1,063   0,259  
S4/1   1,339   1,062   0,277  
S5/1   1,200   1,065   0,135  
S2/1   1,402   1,178   0,224  
S2/2   1,365   1,037   0,328  
S2/3   1,537   1,086   0,451  
S2/4   1,559   1,052   0,507  

d = 0, 2739
sD = 0,1351 79
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
grandes)
Seja X1, X2, .., Xn uma amostra aleatória de
tamanho n tenha sido retirada de uma grande
(possivelmente infinita) população e que X (≤ n)
observações nessa amostra pertençam a uma
classe de interesse.p̂Então, = X/n é o estimador
pontual da proporção populacional p de indivíduos
que pertencem a essa classe.
Suponha que desejamos testar as hipóteses:
(a)   (b)   (c)  
H0:  p  =  p0   H0:  p  =  p0   H0:  p  =  p0  
H1:  p  ≠  p0   H1:  p  >  p0   H1:  p  <  p0  

80
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
Estatística do teste:grandes)

X − np0 sob H 0
Z0 = ~ N (0;1)
np0 (1 − p0 )
Nota: A distribuição amostral de Z0 será uma
N(0;1) se: (i) np ≥ 5, e (ii) n(1-p) ≥ 5.

81
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

82
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

83
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

84
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
grandes)
Teste aproximado para uma proporção binomial:
ð Hipótese Nula: H0: p = p0
ð Estatística do Teste: X − np0
Z0 =
np0 (1 − p0 )

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:  p  ≠  p0   z0  >  zα/2        ou        z0  <  -­‐zα/2  
H1:  p  >  p0   z0  >  zα  
H1:  p  <  p0   z0  <  -­‐zα  

85
Amostra única: TESTE PARA UMA
ÚNICA PROPORÇÃO (amostras
Exemplo: grandes)
Acredita-se que uma droga comumente prescrita
para aliviar a tensão nervosa tem apenas 60% de
eficácia. Resultados experimentais com uma
nova droga administrada em uma amostra
aleatória de cem adultos que sofrem de tensão
nervosa mostram que 70 deles sentiram alívio.
Isso é evidencia suficiente para concluirmos que
a nova droga é superior a usualmente prescrita?
Use o nível de significância α = 0,02.

86
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Suponha que duas amostras aleatórias
independentes, de tamanhos n1 e n2, sejam
retiradas de duas populações e sejam X1 e X2 os
números de observações que pertencem à classe de
interesse nas amostras 1 e 2, respectivamente. Além
disso, considere que a aproximação da binomial pela
normal seja aplicada a cada população, de modo
ˆp1 = X1
que os estimadores das proporções das populações
X n1
e pˆ 2 = 2 tenham distribuições normais
n2
aproximadas.

87
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Suponha que desejamos testar as hipóteses:

(a)   (b)   (c)  


H0:  p1  =  p2   H0:  p1  =  p2   H0:  p1  =  p2  
H1:  p1  ≠  p2   H1:  p1  >  p2   H1:  p1  <  p2  

88
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
Estatística do teste:grandes)
pˆ1 − pˆ 2 sob H 0
Z0 = ~ N (0;1)
⎛ 1 1 ⎞
pˆ (1 − pˆ ) ⎜ + ⎟
⎝ n1 n2 ⎠
X1 + X 2
pˆ =
n1 + n2
Nota: A distribuição amostral de Z0 será uma
N(0;1) se: (i) np ≥ 5, e (ii) n(1-p) ≥ 5.
89
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

90
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

91
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

92
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Teste aproximado para uma proporção binomial:
ð Hipótese Nula: H0: p1 = p2 pˆ1 − pˆ 2
Z0 =
ð Estatística do Teste: ⎛ 1 1 ⎞
pˆ (1 − pˆ ) ⎜ + ⎟
⎝ n1 n2 ⎠
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:  p1  ≠  p2   z0  >  zα/2        ou        z0  <  -­‐zα/2  
H1:  p1  >  p2   z0  >  zα  
H1:  p1  <  p2   z0  <  -­‐zα  

93
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
Exemplo: grandes)
Uma votação será realizada entre os residentes
de uma cidade e seus arredores para determinar
se uma indústria química deveria ser construída.
A construção da fábrica é dentro dos limites da
cidade e, por essa razão, muitos eleitores dos
arredores sentem que a proposta será aprovada
por causa da grande proporção dos eleitores da
cidade que são a favor de sua construção.

94
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA
DUAS PROPORÇÕES (amostras
grandes)
Exemplo: (continuação)
Para determinar se há uma diferença significativa na
proporção dos eleitores da cidade e dos arredores
favorecendo a proposta, uma pesquisa foi realizada.
Se 120 dos 200 eleitores da cidade são a favor da
proposta e 240 dos 500 que moram nas redondezas
são a favor da proposta, você concordaria que a
proporção de eleitores da cidade a favor da proposta
é maior que a proporção dos eleitores das
redondezas? Use α = 0,04.

95
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Seja X1, X2, .., Xn uma amostra aleatória de
tamanho n de uma população normal. Considere,
ainda, que estejamos interessados em testar se a
variância σ2 dessa população é igual a um valor
específico σ20.
Suponha que desejamos testar as hipóteses:

(a)   (b)   (c)  


H0:  σ2  =  σ20   H0:  σ2  =  σ20   H0:  σ2  =  σ20  
H1:  σ2  ≠  σ20   H1:  σ2  >  σ20   H1:  σ2  <  σ20  

96
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Estatística do teste:
2 sob H
2 ( n − 1) s 0
2
χ =
0 2
~ χ n −1
σ0

97
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Se o nível de significância α for adotado, temos:

98
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Se o nível de significância α for adotado, temos:

99
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Se o nível de significância α for adotado, temos:

100
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Teste para uma variância de uma distribuição
normal:
ð Hipótese Nula: H0: σ2 = σ20 2 ( n − 1) s 2
χ0 =
ð Estatística do Teste: σ 02

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:  σ2  ≠  σ20   χ20>χ2α/2;n–1  ou    χ20  <  χ21–α/2;  n–1  
H1:  σ2  >  σ20   χ20>χ2α;n–1    
H1:  σ2  <  σ20   χ20<χ2α;n–1    

101
Amostra única: TESTE PARA σ2 (e σ)
DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Exemplo:
Um fabricante de baterias automotivas afirma
que a vida útil delas tem distribuição
aproximadamente normal, com desvio-padrão de
0,9 ano. Se uma amostra aleatória de dez dessas
baterias tem desvio-padrão de 1,2 ano. Teste a
hipótese de que o desvio-padrão da vida útil das
baterias seja superior a 0,9 ano. Use α = 0,05.

102
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
E σ 2
Seja X11, X12, .., X1n1 uma2 amostra aleatória de
tamanho n1 proveniente de uma população 1 e, X21,
X22, .., X2n2 uma amostra aleatória de tamanho n2
proveniente de uma população 2. Considere,
também, que s12 e s22 são as variâncias amostrais
das amostras obtidas das populações 1 e 2,
respectivamente.
Suponha
(a)   que desejamos
(b)   testar(c)  
as hipóteses:
H0:  σ21  =  σ22   H0:  σ21  =  σ22   H0:  σ21  =  σ22  
H1:  σ21  ≠  σ22   H1:  σ21  >  σ22   H1:  σ21  <  σ22  

103
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
Estatística do teste: E σ 2
2

2 sob H 0
s
F0 = 1
2
~ Fn1 −1,n2 −1
s
2

104
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
E σ 2
Se o nível de significância α2 for adotado, temos:

105
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
E σ 2
Se o nível de significância α2 for adotado, temos:

106
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
E σ 2
Se o nível de significância α2 for adotado, temos:

107
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
E σ 2
Teste para a razão de duas2variâncias:
ð Hipótese Nula: H0: σ2 = σ20
ð Estatística do Teste: s 2
F0 = 1
2
s 2

Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  


H1:    σ21  =  σ22   F0>Fα/2;n1–1,n2–1  ou    F0<F1–α/2;n1–1,n2–1  
H1:    σ21  >  σ22   F0>Fα;n1–1,n2–1  
H1:    σ21  <  σ22   F0<F1–α;n1–1,n2–1  

108
DUAS AMOSTRAS: TESTE PARA A
RAZÃO DE DUAS VARIÂNCIAS σ21
Exemplo: E σ 2
2
Ao testar a diferença no desgaste abrasivo de
dois materiais no exemplo do slide 281-282,
assumimos que as duas variâncias populacionais
desconhecidas eram iguais. Havia justificativa
para fazermos essa suposição? Use um nível de
significância α = 0,10.

109
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Um teste da qualidade do ajuste é um teste de
hipótese cuja finalidade é determinar se uma
população tem uma distribuição teórica específica.
O teste se baseia em quão bom é o ajuste que
temos entre as frequências da ocorrências das
observações em uma amostra observada
(frequência observada) e as frequências esperadas
obtidas da distribuição hipotética (frequência
esperada).

110
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Hipóteses :

H0: a população segue a distribuição especificada.


H 1 : a população não segue a distribuição
especificada

111
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Estatística do teste:
2
2
k
( oi − ei ) sob H 0
2
χ0 = ∑ ~ χ k −1
i =1 ei
oi: frequência observada na i-ésima célula.
ei: frequência esperada na i-ésima célula.

112
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

113
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Observação (1):
Se as frequências observadas (oi) estiverem:
§  Próximas das frequências esperadas (ei), o valor
assumido pela estatística do teste χ2 será pequeno,
indicando um bom ajuste e a não rejeição de H0.
§  Distantes das frequências esperadas (ei), o valor
assumido pela estatística do teste χ2 será grande,
indicando um ajuste ruim e a rejeição de H0.

114
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Observação (2):
a)  O teste qui-quadrado para qualidade do ajuste só
deve ser utilizado quando cada uma das frequências
esperadas é maior ou igual a 5.
b)  Caso alguma das frequências esperadas seja
menor que 5, células adjacentes podem ser
combinadas para sanar tal situação.

115
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Teste qui-quadrado para qualidade do ajuste:
ð Hipótese Nula:
H0: a população segue a distribuição especificada
2
ð Estatística do Teste: k
( oi − ei )
2
χ =∑
0
i =1 ei
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:    a  população  não  segue  a   2 2
distribuição  especificada  
χ > χα ;k −1
0

116
Teste qui-quadrado (qualidade do
ajuste)
Exemplo:
Um dado é jogado 180 vezes com os seguintes
resultados:
x   1   2   3   4   5   6  
f   28   36   36   30   28   23  
Esse dado é balanceado (ou seja, é honesto)?
Use um nível de significância de 0,01.

117
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
O procedimento do teste qui-quadrado
discutido para qualidade do ajuste, também pode
ser usado para testar a hipótese de
independência entre duas variáveis de
classificação (neste caso, duas variáveis
categóricas).

118
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Definição (TABELA DE CONTINGÊNCIA): Uma
tabela de contingência ou tabela de frequência
de dupla-entrada é uma tabela na qual as
frequências correspondem a duas variáveis (uma
variável é usada para categorizar linhas, e a
segunda variável é usada para categorizar
colunas).

119
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Nota:
a)  Uma tabela de contingência com l linhas e c
colunas é referida como uma tabela l x c (lê-se: “l
por c”).
b)  Os totais das linhas e das colunas de uma
tabela de contingência são chamados de
frequências marginais.

120
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Hipóteses :

H 0 : as variáveis da linha e da coluna são


independentes.
H1: as variáveis da linha e da coluna não são
independentes.

121
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Estatística do teste:
2
2
c l
( oi − ei ) sob H 0
2
χ 0 = ∑∑ ~ χ c −1,l −1
j =1 i =1 ei
oi: frequência observada na i-ésima célula.
ei: frequência esperada na i-ésima célula.

122
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

123
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Observação:
No teste qui-quadrado para independência, os totais
marginais da tabela de contingência são
determinados ao acaso, ou seja, não são pré-
determinados.

124
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Teste qui-quadrado de independência:
ð Hipótese Nula:
H0: as variáveis da linha e da coluna são independentes
2
ð Estatística do Teste: c l
( oi − ei )
2
χ = ∑∑
0
j =1 i =1 ei
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:    as  variáveis  da  linha  e  da   2 2
coluna  não  são   χ > χα ;c−1,l −1
0
independentes  
125
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Exemplo:
Em um experimento para estudar a relação entre
hipertensão e o hábito de fumar, os seguintes
dados foram obtidos em 180 indivíduos:
x   Não   Fumante   Fumante  
fumante   moderado   inveterado  
Hipertenso   21   36   30  
Não  hipertenso   48   26   19  

126
Teste qui-quadrado (teste de
independência)
Exemplo (continuação):
Teste a hipótese de que a presença ou ansência
da hipertensão depende dos hábitos
relacionados ao fumo. Use um nível de
significância de 0,05.

127
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
O procedimento do teste qui-quadrado para
independência também pode ser usado quando
os totais das linhas e das colunas são pré-
determinados.
Neste caso, ao invés de independência,
testamos a hipótese de que as proporções
populacionais dentro de cada linha da tabela de
contingência são as mesmas.

128
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Hipóteses :

H0: populações diferentes têm a mesma proporção


de alguma característica.
H1: populações diferentes não têm a mesma
proporção de alguma característica.

129
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Estatística do teste:
2
2
c l
( oi − ei ) sob H 0
2
χ 0 = ∑∑ ~ χ c −1,l −1
j =1 i =1 ei
oi: frequência observada na i-ésima célula.
ei: frequência esperada na i-ésima célula.

130
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Se o nível de significância α for adotado, temos:

131
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Observação:
No teste qui-quadrado para homogeneidade, os
totais marginais de uma das variáveis da tabela de
contingência são fixos, ou seja, são pré-
determinados.

132
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Teste qui-quadrado de homogeneidade:
ð Hipótese Nula:
H0: populações diferentes têm a mesma proporção de alguma
2
característica. o −e
c l
2
χ = ∑∑
( i i )
ð Estatística do Teste: 0
j =1 i =1 ei
Hipótese  Alterna.va   Critério  de  Rejeição  
H1:    populações  diferentes  
não  têm  a  mesma   2 2
proporção  de  alguma   χ > χα ;c−1,l −1
0
caracterísHca  
133
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Exemplo: A enfermaria de uma faculdade
conduziu um experimento para conduzir o grau
de alívio fornecido por três remédios
antitussígenos. Cada remédio foi testado em 50
estudantes e os seguintes foram registrados:

134
Teste qui-quadrado (teste de
HOMOGENEIDADE)
Exemplo (continuação):
Remédio  anHtussígeno  
NyQuil   Robitussin   Triaminic  
Sem  alívio   11   13   9  
Algum  alívio   32   28   27  
Alívio  total   7   9   14  

Teste a hipótese de que os três remédios são


igualmente eficazes. Use α = 0,05.

135
Análise de variância

136
Introdução

  A   Análise   de   Variância   (ANOVA)   de   um  


único   fator   tem   por   objeHvo   comparar   mais  
d e   d u a s   p o p u l a ç õ e s   o u   m é d i a s   d e  
tratamentos.  

137
Introdução
Considere:  
§  a:   número   de   populações   ou   tratamentos  
em  comparação.  
§  µi:   a   média   da   população   i   ou   a   resposta  
média   verdadeira   quando   o   tratamento   i   é  
aplicado    
       (i  =  1,  2,  ...,  a).  

138
Hipóteses sendo testadas

As  hipóteses  de  interesse  são:  


 
H0:  µ1  =  µ2  =  µ3  =    ....  =  µI      
H1:pelo  menos  duas  das  médias  µi  são  
diferentes  (i  =  1,  2,  ...,  a).  

139
Notação e Pressupostos
Considere:  
§  Xi,j:  a  variável  aleatória  que  representa  a  
j-­‐ésima   medida   feita   na   i-­‐ésima  
população,  ou  a  medida  feita    na  j-­‐ésima  
unidade   experimental   que   recebeu   o   i-­‐
ésimo  tratamento.      
§  xi,j:   o   valor   observado   de   Xi,j   quando   o  
experimento  é  realizado.  

140
Notação e Pressupostos
Nota:  
§  Os   dados   observados   são   mostrados  
frequentemente  em  uma  tabela.  

141
Notação e Pressupostos
Nota:  
§  É  assumido  que  os  Xi,j  dentro  de  qualquer  
amostra   parHcular   são   independentes   –  
uma   amostra   aleatória   da   i-­‐ésima  
população   ou   tratamento   –   e   que  
diferentes   amostras   são   independentes  
umas  das  outras.  

142
Experimentos balanceados

  Em   alguns   experimentos,   amostras  


diferentes   contém   números   diferentes   de  
observações.    
 Focaremos  aqui  no  caso  de  tamanhos  
a m o s t r a i s   i g u a i s   ( e x p e r i m e n t o s  
balanceados).  

143
Quadro da ANOVA (balanceada)
Soma de Quadrados
Fonte de Graus de
Variação Liberdade
Quadrados Médios Fcalc
(SQ) (QM)
Tratamentos
a–1 SQTrat QMTrat Fcalc
Erros
a(n – 1) SQE QME
Total an - 1 SQT

144
Quadro da ANOVA
Onde:
§  n: é o número de observações em
cada amostra (ou seja, o número de
observações obtidas do i-ésimo
tratamento ou da i-esima população).
§  a: número de populações ou
tratamentos em comparação.

145
Quadro da ANOVA
Onde:  
⎛ I J 2 ⎞ 1 2 SQTrat
SQT = ⎜ ∑∑ xij ⎟ − xgg QM Trat =
⎝ i =1 j =1 ⎠ an a −1
1 ⎛ I
2 ⎞ 1 2 SQE
SQTrat = ⎜ ∑ xi g ⎟ − xgg QM E =
n ⎝ i =1 ⎠ an a ( n − 1)
SQE = SQT − SQTrat QM Trat
Fcalc =
QM E

146
Estatística do Teste

QM Trat Sob H0
Fcalc = ~ FI −1; I ( J −1)
QM E

147
Região de Rejeição

  Sendo   o   valor   Fcalc   o   valor   calculado  


de  F,  a  região  de  rejeição  será:  
 
Fcalc ≥ Fα ;I −1, I ( J −1)
 
quando  um  teste  com  nível  de  significância  
α  é  especificado.  

148
Região de Rejeição

 A  figura  adiante  representa  a  curva  da  


distribuição  Fa-­‐1;a(n  -­‐  1)  e  o  valor  críHco  
Fα;a-­‐1;a(n-­‐1)  na  cauda  superior  
correspondente.  

149
Região de Rejeição

150
Exemplo de aplicação
 Os  dados  adiante  foram  obHdos  das  
medidas   de   resistores   idênHcos,  
submeHdos  a  três  níveis  de  temperaturas  
num   período   de   24   horas.   Os   tamanhos  
amostrais  de  cada  grupo  foi  5  (cinco).    

151
Exemplo de aplicação
  No   jargão   de   Planejamento   de  
Experimentos,   temos   um   experimento   em  
que  cada  um  dos  3  (três)  tratamentos  tem  
5  repeHções.  

152
Exemplo de aplicação
Nível  1   Nível  2   Nível  3  
8,0   6,9   8,3  
10,5   5,4   6,8  
8,1   5,8   7,8  
6,9   4,6   9,2  
9,3   4,0   6,5  

153
Exemplo de aplicação
  Existe   diferença   nas   medidas   médias  
para   diferentes   níveis   de   temperatura?  
Responda   essa   pergunta   realizando   uma  
ANOVA.  Use  α=0,05.  

154
Teste Tukey

Teste de comparações múltiplas

155
Teste Tukey
 Suponha  que,  após  uma  ANOVA  em  que  
tenhamos   rejeitado   a   hipótese   nula   de  
igualdade   de   médias   dos   tratamentos,  
desejamos   testar   todas   as   médias   pareadas,  
ou  seja,  
 
H0:  µi  =  µj    versus    H1:  µi  ≠  µj,∀  i≠j    

156
Teste Tukey
  Tukey   (1953)   propôs   um   procedimento  
para  testar  hipóteses  para  o  qual  o  nível  de  
significância  global  é  exatamente  α  quando  
os   tratamentos   amostrais   são   iguais   e,   no  
máximo   α,   quando   os   tratamentos  
amostrais  são  diferentes.  

157
Teste Tukey
  Seu   procedimento   também   pode   ser  
usado   para   contrair   os   intervalos   de  
confiança   das   diferenças   de   todos   os   pares  
de   médias.   Para   estes   intervalos,   os  
intervalos  de  confiança  simultâneos  têm  um  
nível   100(1-­‐α)%   quando   os   tamanhos  
amostrais  são  diferentes.  

158
Teste Tukey
Para  tamanhos  amostrais  iguais,  duas  médias  
como  sendo  significaHvamente  diferentes  se  o  
valor  absoluto  da  diferença  de  suas  amostras  
excede:  
QM erro
  Tα = qα a, f
( )
  n
onde  a  é  o  número  de  tratamentos  e  n  o  
número  de  repeHções  realizadas  em  cada  
tratamento.    
159
Exemplo de aplicação
Considere   que   um   químico   deseja  
comparar  o  percentual  alcoólico  de  8  (oito)  
marcas  diferentes  de  cervejas.  Para  tal,  ele  
escolheu   aleatoriamente   6   (seis)   latas   de  
cada  uma  das  oito  marcas  e  fez  a  medição  
do   teor   de   álcool.   Os   dados   obHdos   são  
apresentados  na  tabela  adiante:  

160
Exemplo de aplicação
Marca   Média  
1   5,977  
2   9,402  
3   5,802  
4   5,942  
5   6,040  
6   7,012  
7   6,011  
8   5,936  
161
Exemplo de aplicação
  Este   químico   realizou   uma   ANOVA  
para  este  conjunto  de  dados,  obtendo  uma  
soma   de   quadrados   dos   erros   (ou   seja,  
SQE)   de   0,083056   e   uma   soma   de  
quadrados   dos   tratamentos   (ou   seja,  
SQTrat)  de  0,142840.  

162
Exemplo de aplicação
  Quais   as   marcas   diferem   quanto   ao  
percentual   alcoólico   médio?   JusHfique   sua  
resposta  através  do  emprego  da  ANOVA  e  
do   Teste   Tukey.   UHlize   um   nível   de  
significância  de  α  =  0,05.  

163

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