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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP


ENGENHARIA

ESTATÍSTICA
INDUTIVA

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENGENHARIA

Teste de hipóteses

Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri


S.J. dos Campos - Dutra
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Teste de hipóteses
1. Definição
• Um teste de hipóteses consiste em verificar, a partir das
observações de uma amostra, se uma afirmação (denominada
hipótese) sobre a distribuição de uma ou mais variáveis de
determinada população em estudo é verdadeira ou não.

• É largamente utilizada nos processos de engenharia de


produção, mecânica, química e etc...
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Teste de hipóteses
1. Definição
• É uma metodologia estatística que nos auxilia a tomar decisões
sobre uma ou mais populações baseado na informação obtida da
amostra.
• Nos permite verificar se os dados amostrais trazem evidência
que apoiem ou não uma hipótese estatística formulada.
• O teste de hipótese pode ser empregado para tomada de
decisões sobre o valor de um parâmetro de uma população tal
como, sua media ou uma proporção da população.
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Teste de hipóteses
1. Definição
• Em muitas situações práticas o interesse do pesquisador é
verificar a veracidade sobre um ou mais parâmetros
populacionais (μ,σ2,p) ou sobre a distribuição de uma variável
aleatória.
• Essas suposições, que podem ser ou não verdadeiras, são
denominadas de Hipóteses Estatísticas.
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Teste de hipóteses
2. Histórico
• Um dos primeiros trabalhos sobre testes foi publicado em 1710 (John
Arbuthnot);

• Um dos primeiros procedimentos estatísticos que chega perto de um


teste, no sentido moderno foi proposto por Karl Pearson em 1900.
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Teste de hipóteses
2. Histórico

• A ideia de testar hipóteses foi posteriormente codificada e elaborada


por R. A Fischer (1925), que considerou os dados como um vetor de
variáveis aleatórias que pertenciam a uma distribuição de probabilidade…

• Mais tarde, Lehmann (1993) argumentou que de fato era possível


unificar as formulação, combinando as melhores características das duas
abordagens…
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
• Exemplo: Pode-se ter uma situação onde um grupo de pessoas deseja
saber se o volume informado pelo fabricante no rótulo das embalagens
de leite é mesmo verdadeiro, ou se todos estão sendo lesados e ele faz
o envasamento com uma quantidade menor do que a especificada.

• Outro exemplo, pode ser se o departamento de engenharia quer


comprovar se os componentes adquiridos de um fornecedor realmente
tem vida útil de 1000 horas como especificado em projeto.
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
• Tipicamente existem duas hipótese em um teste de hipótese.
Uma delas é a chamada de:

• hipótese nula (H ) e;
0

• hipótese alternativa (H 1 ou Há).

Exemplo: Suponha que o preço médio de certo artigo numa localidade tenha
sido historicamente igual a R$120,00.

• Deseja-se saber se o preço do artigo caiu após a entrada de um artigo


concorrente no mercado da localidade.

• Neste caso formula-se as seguintes hipóteses:


H0: 0 = 120;
H1: 0 < 120.

• Ao se desenvolver um teste
hipótese nula seja verdadeira.
de hipóteses supõe-se inicialmente que a
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
• Para testarmos parâmetros de uma população, formulamos hipóteses a
respeito de seus parâmetros.
3.1 Tipo de hipóteses:
a) Hipótese nula (H0) : É a hipótese a ser testada. Usamos a notação H0
para indicar a hipótese nula, ou seja, é um valor suposto para um
parâmetro. Se os resultados da amostra não forem muito diferentes de
Ho, ela não poderá ser rejeitada.

b) Hipótese alternativa (Há): É a hipótese a ser considerada como uma


alternativa à hipótese nula. Usamos a notação Ha para indicar a hipótese
alternativa, ou seja, é uma hipótese que contraria a hipótese nula,
complementar de Ho, Essa hipótese somente será aceita se os resultados
forem muito diferentes de Ho.
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
3.2 Erro do tipo I e erro do tipo II:

• Como a decisão em aceitar ou rejeitar H0 se baseia apenas nas


informações de uma amostra da população, é possível cometer um dos
seguintes erros:
a) Erro do tipo I ou de primeira espécie: consiste em rejeitar uma
hipótese nula verdadeira.
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
Erro do tipo I e erro do tipo II:
b) Erro do tipo II ou de segunda espécie: consiste em aceitar uma
hipótese nula falsa.
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
• Como estes erros são inevitáveis, naturalmente num bom teste deve-se
minimizar a probabilidades de se cometer estes erros.

• Como o erro do tipo I é o mais sério, em geral preocupa-se apenas com


a probabilidade de se cometer este tipo de erro e o teste passa a ser
denominado teste de significância.

3.3 Nível de significância de um teste: Denomina-se nível de significância


a probabilidade de se cometer um erro do tipo I.

• O nível de significância é especificado antes de se aplicar o teste.


Usualmente seus valores vão de 0,5% (0,005) ou 10% (0,10).
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
3.4 Comparação de uma média (µ) com um valor padrão (µ0):

• σσ conhecida
2
ou n > 30
• desconhecida e n ≤ 30
2

• σdistribuição
2
conhecida ou n > 30: Pressuposição: A variável
normal e variância σ conhecida (ou n > 30)
2
em estudo tem

• Descrevemos a seguir um procedimento para


hipótese para a média de uma população (µ ):
a aplicação do teste de
0
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 1: Coleta de amostra de uma população
Passo 2: Definição da Hipótese

• O primeiro passo é o estabelecimento das hipóteses:


+ Hipótese nula
+ Hipótese alternativa

• Aumahipótese nula, em um teste de hipótese relacionado com a média de


população, , deve sempre especificar um único valor para aquele
parâmetro.

• Isto significa que a hipótese nula deveria ser sempre da forma  = o,
onde o é algum valor pré-determinado.
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 2: Definição da Hipótese

• Após a definição das duas hipóteses, nula e alternativa, devemos traçar


uma estratégia que nos permita dizer qual das duas é a verdadeira.

• Precisamos estar aptos a dizer se acatamos


rejeitamos em favor da hipótese alternativa.
a hipótese nula ou se a

De uma forma resumida a estratégia é a seguinte, escolhemos uma


amostra aleatória da população e fazemos uma comparação com a hipótese
nula:

• Se os dados amostra
hipótese nula,
forem consistentes com esta, não rejeitamos a

• Caso não sejam consistentes rejeitamos a hipótese nula e assumimos que


a hipótese alternativa é verdadeira.
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
Existem três possibilidades para a escolha da hipótese alternativa:

1. Teste bilateral: Se estivemos preocupados em decidir se a média de um


população, , é diferente de um valor especificado 0.

• Neste caso expressamos a hipótese alternativa como:


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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
2. Teste unilateral à esquerda: Se quisermos comprovar que a média de
uma população, , é menor que um valor especificado 0.

• Neste caso expressamos a hipótese alternativa como:


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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
3. Teste unilateral a direita: Se estivermos preocupados em decidir se a
media de uma população, , é maior que um valor especificado 0.

• Neste caso expressamos a hipótese alternativa como:


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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):

Unilateral à esquerda:
Ho:  = 50
H1::  > 50

Unilateral à direita:
Ho: :  = 50
H1: :  <50

Bilateral:
Ho: :  = 50
H1::   50
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos

• Oquevalor da estatística do teste, no caso, o valor Z, é calculado supondo


a hipótese nula (Ho) é verdadeira.

• No entanto, o valor calculado pode estar associado a uma probabilidade


de ocorrência muito baixa.

• Nesse caso, a hipótese nula deve ser rejeitada e aceitamos a hipótese


alternativa.

• A região crítica é a região onde Ho é rejeitada.


• Aestabelece
área da região crítica é igual ao nível de significância (α),
a probabilidade de rejeitar Ho quando ela é verdadeira.
que
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 4: Calcular a estatística do Teste

• Édecisão.
o valor calculado a partir da amostra, que será usado na tomada de

• Uma maneira de tomar-se uma decisão é comparar o valor tabelado com


a estatística do teste.

• Para o caso de
padronizada Z:
testes de médias, a estatística do teste é a variável

 é a media a ser testada.


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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 5. Regra de Decisão:

• Se o valor da estatística do teste cair na região crítica, rejeita-se Ho.


Ao rejeitar a hipótese nula (Ho) existe uma forte evidência de sua
falsidade.

• Ao contrário, quando aceitamos, dizemos que não houve


amostral significativa no sentido de permitir a rejeição de Ho.
evidência
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 6. Conclusão

• Aceitar Ho, implica que a hipótese nula não pode ser rejeitada!
• Rejeitar Ho implica que temos evidências estatísticas para rejeitá-la
com um risco conhecido : α.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Uma empresa de coletas de informações verificou que em 2022, o preço médio
das refeições em restaurantes da cidade de São José dos Campos era de (0)
R$ 28,44, sabendo que o desvio=padrão () é 7,35. Neste ano realizou-se uma
pesquisa em 40 (n) restaurantes, aleatoriamente escolhidos, e foram obtidos
valores da tabela abaixo.

Os dados fornecidos proporcionam evidencia suficiente para concluir que o


preço médio deste ano dos restaurantes da cidade de São José dos Campos
aumentou com relação à média de R$28,44de 2022. Realize o teste apropriado
com o nível de significância de () 1% (0,01).
Assuma que a distribuição do preço médio das refeições sejam normalmente
distribuídas.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Resolução: Uma vez que o tamanho da amostra é grande (n30), podemos
aplicar o procedimento de distribuição normal e variância σ2 conhecida.
Passo 1: A coleta de amostra é sobre o preço médio das refeições em
restaurantes da cidade de São José dos Campos era de R$ 28,44 (0).

Passo 2: Escreva a hipótese nula e alternativa:


O valor em questão será do tipo unilateral à direita, porque o preço médio
deste ano dos restaurantes da cidade de São José dos Campos aumentou
com relação à média de R$28,44de 2022.

H0:  = 28,44 (preço médio não aumentado)

Há:  > 28,44 (preço médio aumentado)


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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 3: Defina o nível de significância α: O nível de significância pedido é
de 1%, assim  = 0,01
Passo 4: Determinar os valores críticos:
Para =0,01, o valor critico Z0,01 = 2,33 conforme tabela abaixo

Então, o gráfico de Gaussiana possui um valor critico conforme a Figura


abaixo:
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 5: Calcular o valor estatístico (Z) de teste:

x 0
Z calculado 
/ n
Determinar a média aritmética agrupados por frequência:
 X 1  X 1  ....  Xn  1279   7,35
X X  31,75
n 40

Sabendo que a média inicial é 0 = 28,44, o desvio-padrão é  = 7,35,


assim o valor da estatística de teste e´:

X   31,75  28,44
Z calculado    2,85
/ n 7,35 / 40
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Esta valor de Z esta indicada na figura abaixo com um ponto preto
próximo do valor de 2,33.

Z0,01 = 2,85

Passo 6: Se o valor da estatística de teste cair na região de rejeição,


então rejeite H0 (Hipótese nula), caso contrario, não rejeite H0.

O valor de estatística de teste encontrado é de 2,85, porém pode ser


visto na Figura acima, que esse valor cai na região de rejeição e assim, nós
devemos rejeitar H0 e manter a Há.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 7: Dê sua conclusão:

Os dados proporcionam evidencias suficientes para concluir que o preço


médio dos restaurantes de São José dos Campos aumentou com relação ao
preço médio de 2022 de R$28,44 para R$31,29.
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Teste de hipóteses
3. Conceitos:
3.4 Comparação de uma média (µ) com um valor padrão (µ0):

• σe variância
2
desconhecida ou n < 30: A variável em estudo tem distribuição normal
2
σ desconhecida (n ≤ 30)

• Agora estudaremos um método que não requer amostras grandes, porem


como na maioria dos problemas não conhecemos o desvio-padrão da
população (), utilizaremos para a realização do teste o desvio-padrao
da amostra estudada (s).
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra desconhecida):
Passo 1: Coleta de amostra de uma população
Passo 2: Definição da Hipótese

• O primeiro passo é o estabelecimento das hipóteses:


+ Hipótese nula
+ Hipótese alternativa

• Aumahipótese nula, em um teste de hipótese relacionado com a média de


população, , deve sempre especificar um único valor para aquele
parâmetro.

• Isto significa que a hipótese nula deveria ser sempre da forma  = o,
onde o é algum valor pré-determinado.
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra desconhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
Existem três possibilidades para a escolha da hipótese alternativa:

1. Teste bilateral: Se estivemos preocupados em decidir se a média de um


população, , é diferente de um valor especificado 0.

Se o valor t (calculado na amostra) estiver


entre -tα/2 e tα/2, não temos motivos para
rejeitar H0

Se o valor t (calculado na amostra) for menor


que -tα/2 ou maior que tα/2, rejeitamos H0
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
2. Teste unilateral à esquerda: Se quisermos comprovar que a média de
uma população, , é menor que um valor especificado 0.

• Neste caso expressamos a hipótese alternativa como:

Se o valor t (calculado na amostra)


for menor que tα, não temos
motivos para rejeitar H0

Se o valor t (calculado) for maior


que tα, rejeitamos H0
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 3: Determinação dos valores criticos
3. Teste unilateral a direita: Se estivermos preocupados em decidir se a
media de uma população, , é maior que um valor especificado 0.

• Neste caso expressamos a hipótese alternativa como:

Se o valor t (calculado na amostra)


for maior que -tα, não temos
motivos para rejeitar H0

Se o valor t (calculado) for menor que


-tα, rejeitamos H0
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 4: Calcular a estatística do Teste

• Édecisão.
o valor calculado a partir da amostra, que será usado na tomada de

• Uma maneira de tomar-se uma decisão é comparar o valor tabelado com


a estatística do teste.

• Para o caso de
padronizada T:
testes de médias, a estatística do teste é a variável
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 5. Regra de Decisão:

• Se o valor da estatística do teste cair na região crítica, rejeita-se Ho.


Ao rejeitar a hipótese nula (Ho) existe uma forte evidência de sua
falsidade.

• Ao contrário, quando aceitamos, dizemos que não houve


amostral significativa no sentido de permitir a rejeição de Ho.
evidência
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Teste de hipóteses
4. Passos para realizar um Teste de Hipóteses (amostra conhecida):
Passo 6. Conclusão

Aceitar Ho, implica que a hipótese nula não pode ser rejeitada!

Rejeitar Ho implica que temos evidências estatísticas para rejeitá-la com


um risco conhecido : α.
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4. Exemplo de calculo
A resistência à tração do aço inoxidável produzido numa usina permanecia
estável, com uma resistência média de 72 kg/mm 2 e um desvio padrão de
2,0 kg/mm2. Recentemente, a máquina foi ajustada. A fim de determinar
o efeito do ajuste, 10 amostras foram testadas.

Amostras = 76,2 78,3 76,4 74,7 72,6 78,4 75,7 70,2 73,3 74,2
Presuma que o desvio padrão seja o
mesmo que antes do ajuste.
Podemos concluir que o ajuste mudou
a resistência à tração de aço?
(Adote um nível de significância de 2,5%)

Admita que a distribuição da resistência seja normalmente distribuída.


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4. Exemplo de calculo
Resolução: Uma vez que o tamanho da amostra é pequena (n<30), podemos
aplicar o procedimento de distribuição normal e variância s2 desconhecida.
Passo 1: A coleta de amostra é sobre ensaio de tração em aços inoxidável,
Passo 2: Escreva a hipótese nula e alternativa:
Presuma que o desvio padrão seja o mesmo que antes do ajuste. Podemos
concluir que o ajuste mudou a resistência à tração de aço?

Ho:  = 72 kg/mm2
H1:  ≠ 72 kg/mm2
s = 2 kg/mm2
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 3: Defina o nível de significância α: O nível de significância pedido é
de 2,5%, assim  = 0,025
Passo 4: Determinar os valores críticos:
Para =0,05, o valor critico T0,025 = 1,645 conforme tabela abaixo

Então, o gráfico de Gaussiana possui um valor critico bilateral conforme a


Figura abaixo:
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 5: Calcular o valor estatístico (t) de teste:

Determinar a média aritmética agrupados por frequência:


 X 1  X 1  ....  Xn  750
X X  75,0 S  2kgf / mm2
n 10
Sabendo que a média inicial é 0 = 72 kg/mm2 o desvio-padrão é s = 2
kg/mm2, tamanho da amostra n = 10 assim o valor da estatística de teste
e´: 
X   0 75  72
T   4,74
s/ n 2 / 10
Isso significa que a média da amostra retirada aleatoriamente da produção
está a 4,74 desvio-padrão da média alegada em Ho que é 72.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Esta valor de T esta indicada na figura abaixo com um ponto preto
próximo do valor de.

T0,025 = 4,74

t t t

Passo 6: Se o valor da estatística de teste cair na região de rejeição,


então rejeite H0 (Hipótese nula), caso contrario, não rejeite H0.

Como o valor crítico para 4,74% é 1,96 desvios (Z tabelado), estamos na


região de rejeição de Ho.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 7: Dê sua conclusão:

Ho é rejeitada e concluímos que a resistência à tração do aço mudou.


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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Assuma que a média de gasto com combustível de todas as famílias de uma
região seja R$1123,00 em um determinado ano. Neste mesmo ano,
coletando-se uma amostra aleatória de 15 famílias de classe média
obteve-se os valores mostrados na Tabela abaixo, arredondando para o
inteiro mais próximo.
Com um nível de significância de 5 %, os dados indicam que as famílias de
classe média gastam em média, em combustível , mais do que a média da
região de R$1123,00?
Assuma que a distribuição de gasto com a energia das famílias da classe
média seja normalmente distribuídas.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Resolução: Uma vez que a população em questão é normalmente distribuída,
podemos aplicar o procedimento para realizar o testes de hipótese.

Passo 1: Coleta de amostra de consumo de combustível de famílias de uma


população

Passo 2: Escreva a hipótese nula e alternativa:

O teste em questão será do tipo unilateral à direita, porque os dados


indicam que as famílias de classe média gastam em média, em
combustível , mais do que a média da região de R$1123,00?

H0: =1123,00 (a media não é maior que a media nacional)


Há: >1123,00 (a media é maior que a media nacional)
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 3: Defina o nível de significância .
O nível de significância pedido é de 5%, assim  = 0,05.
Passo 4: Determine os valores críticos
Para =0,05, o valor critico T0,05 = 1,645 conforme tabela abaixo

Então, o gráfico de Gaussiana possui um valor critico bilateral conforme a


Figura abaixo:

= 0,05

T=1,645
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 5: Calcular o valor estatístico (t) de teste:

Determinar a média aritmética agrupados por frequência:

 X 1  X 1  ....  Xn  20164 S  331


X X  1344,27
n 15
Sabendo que a média inicial é 0 = 1123,00 o desvio-padrão é s = R$231,
tamanho da amostra n = 15 assim o valor da estatística de teste e´:

X   0 1344,27  1123
T   3,710
s/ n 231 / 15
Isso significa que a média da amostra retirada aleatoriamente das famílias
está a 3,710 desvio-padrão da média alegada em Ho que é 1123.
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Esta valor de T esta indicada na figura abaixo com um ponto preto
próximo do valor de.

T0,025 = 4,74

T=1,645

Passo 6: Se o valor da estatística de teste cair na região de rejeição,


então rejeite H0 (Hipótese nula), caso contrario, não rejeite H0.

Como o valor crítico para 3,710 de 1,96 desvios (Z tabelado), estamos na


região de rejeição de Ho.
Assim nos rejeitamos H0
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Teste de hipóteses
4. Exemplo de calculo
Passo 7: Dê sua conclusão:

Os dados proporcionam evidências suficientes para concluir que as famílias


de classe media gastaram mais combustível do que a media nacional.

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