Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não rejeitar H0
Poder de um Teste
Vimos que, na construção do teste de hipóteses, procuramos
controlar o erro do tipo I, fixando a sua probabilidade de ocorrência .
Fixado esse número, a região de rejeição RC é construída de modo que
P(θ̂ RC | H0 é verdadeira ) =
9
Teste de Hipóteses
10
Teste de Hipóteses
11
Teste de Hipóteses
No caso, o instituto de pesquisa escolhe, como hipótese inicial, que as latas de
refrigerante contêm em média 350 mL. A hipótese complementar é que as latas
contêm em média menos de 350 mL (seria uma lesão ao consumidor).
Escrevendo as hipóteses
H 0 : = 350 mL
H a : 350 mL
13
Teste de Hipóteses
15
Teste de Hipóteses
ERRO TIPO I: Probabilidade do erro cometido ao rejeitar a hipótese nula
quando a mesma é verdadeira
ERRO TIPO I I: Probabilidade do erro cometido ao não rejeitar a hipótese
nula quando a mesma é falsa (hipótese alternativa verdadeira)
No exemplo:
ERRO TIPO I: Probabilidade do erro cometido ao concluir que as latas não estão
de acordo com as especificações do fabricante, quando na verdade elas estão de
acordo com as especificações.
ERRO TIPO I I: Probabilidade do erro cometido ao concluir que as latas estão de
acordo com as especificações do fabricante, quando na verdade elas não estão de
acordo com as especificações.
16
Teste de Hipóteses
❖Na prática, especifica-se a probabilidade máxima de se cometer o ERRO
TIPO I
❖Essa probabilidade é chamada nível de significância ()
❖Geralmente essa probabilidade varia de 1% a 10%
❖O complementar do nível de significância é o nível de confiança, ou seja, se o
nível de significância for 5%, a confiança é 95%.
❖A probabilidade de cometer o ERRO TIPO II é representada por
❖Muitas vezes essa probabilidade não é possível de ser medida
17
Teste de Hipóteses
Testes bicaudais e unicaudais
A distribuição do erro tipo I depende das hipóteses formuladas (olhar para o sentido de
Ha):
✓ Bicaudal: H0: = o /2 /2
Ha: o
Rejeita-se H0 para valores pequenos ou grandes
✓ Monocaudal: H0 : = o
Ha : > o
Rejeita-se H0 para valores grandes
✓ Monocaudal: H0 : = o
Ha : < o
Rejeita-se H0 para valores pequenos 18
Estatística do Teste
Caso 1: (variância populacional conhecida)
H0 : = 0
a) Teste unilateral à esquerda:
Ha : 0
x − 0
a.1) Estatística do teste: Zobs =
n
H0 : = 0
b) Teste unilateral à direita:
Ha : 0
x − 0
b.1) Estatística do teste: Zobs =
n
H0 : = 0
c) Teste bilateral:
Ha : 0
x − 0
c.1) Estatística do teste: Zobs =
n
zcrítico = −1,65 0 z
Região de rejeição de Ho ou Região de não rejeição de Ho
Região Crítica 22
Teste de Hipóteses
✓Se o valor da normal padrão dos dados amostrais for menor que -1,65, então rejeita-
se a hipótese nula (o produto não está de acordo com as especificações).
✓ Região crítica: zobs < -1,65
Esta região pode ser escrita em termos da média amostral X , bastando despadronizar
o valor de z crítico (sob H0):
X − 0 amostra
347 − 350
zobservado = zobservado = = −1,71
10,5
n
X = 347 mL 36
= 10,5 mL
24
Teste de Hipóteses
Conclusão do Teste
Fazemos a comparação dos valores populacionais, sob H0, com os valores
amostrais:
Conclusão: Rejeitamos a hipótese
nula, isto é, existem evidências
Nível de significância estatísticas de que o conteúdo das latas
5% seja menor do que o especificado pelo
fabricante, ao nível de significância de
5% (ou com 95% de confiança).
0 z
zcrítico = - 1,65
zobservado = - 1,71
Região de rejeição de Ho Região de não rejeição de Ho
25
Nível Descritivo do Teste
Vamos considerar novamente o problema de testar
H0 : = 0
Ha : 0
0: conhecido
: desconhecido
P( X x | = 0 ) = ?
Por outro lado, se p-valor for um valor “pequeno” significa que é pouco
provável ocorrer um valor tão extremo quanto a média amostral observada quando
= 0. Logo, é razoável, neste caso, rejeitar H0.
28
Nível Descritivo do Teste
O p-valor pode ser interpretado como a probabilidade de erro cometido ao rejeitar a
hipótese nula, quando esta é verdadeira, baseando-se na amostra observada.
Desta maneira, se o p-value do teste for menor que o erro tipo I (a), devemos rejeitar
a hipótese nula, uma vez que estaríamos cometendo um erro menor do que o máximo
admitido no teste (a)
Se p-valor >
Não se rejeita a hipótese nula
29
Nível Descritivo do Teste
Nível Descritivo – (p-value)
• Obtido através da estatística do teste
zcrítico = - 1,65
zcalculado = - 1,71 a = 5% z
p - value = 0,0436 P( Z < -1,71) = 0,0436
30
Nível Descritivo do Teste
Regra de decisão com p-value
31
Nível Descritivo do Teste
Caso Bilateral:
H0 : = 0
Ha : 0
32
Nível Descritivo do Teste
Verifique se a média amostral observada é superior
ou inferior a 0. Vamos supor que tenha sido superior,
então, calculamos
p´= P( X x | = 0 )
p = 2p´
33
Teste de Hipóteses
No caso, o instituto de pesquisa escolhe, como hipótese inicial, que as latas de cerveja
contêm em média 350 mL. A hipótese complementar é que as latas contêm em média
menos de 350 mL (seria uma lesão ao consumidor).
Escrevendo as hipóteses
H 0 : = 350 mL
H a : 350 mL
Note que as hipóteses são formuladas em termos do parâmetro da população. Isso
ocorre porque há interesse em avaliar todo o processo de enchimento das latas, isto é, a
população de todas as latas de refrigerante da marca avaliada.
35
Estatística do Teste
Caso 2: (variância populacional desconhecida)
H0 : = 0
a) Teste unilateral à esquerda:
Ha : 0
x − 0
a.1) Estatística do teste: t obs =
s
n
H0 : = 0
b) Teste unilateral à direita:
Ha : 0
x − 0
b.1) Estatística do teste: t obs =
s
n
H0 : = 0
c) Teste bilateral:
Ha : 0
x − 0
c.1) Estatística do teste: t obs =
s
n
t crítico = −1,69
0 t
Região de rejeição de Ho Região de não rejeição de Ho
Região Crítica 39
Teste de Hipóteses
Estatística do Teste (obtida da amostra)
A padronização dos dados amostrais é feita levando-se me conta o valor da média sob
a hipótese nula (H0), ou seja m0=350.
H 0 : 350 mL
H a : 350 mL
x - m0 amostra
= 347 - 350
t observado t observado = = - 1,71
s/ n 10,5/ 36
X = 347 mL
s = 10,5 mL
40
H 0 : = 350 mL
Teste de Hipóteses
H a : 350 mL
Nível de confiança
Nível de significância
95%
5%
t crítico = −1,69
0 t
Região de rejeição de Ho Região de não rejeição de Ho
t observado = - 1,71
Conclusão: Rejeitamos a hipótese nula, isto é, existem evidências
estatísticas de que o conteúdo das latas seja menor do que o especificado
pelo fabricante, ao nível de significância de 5% (ou com 95% de
41
confiança).
Teste de Hipóteses
Desta maneira, o instituto de direito do consumidor entra em contato com o
fabricante da cerveja para explicar os resultados da pesquisa, dizendo que
entrará com uma ação na justiça em defesa dos consumidores.
43
Teste de Hipóteses
O fabricante realiza o teste com base nas hipóteses
H 0 : = 350 mL
H a : 350 mL
Qual a diferença entre o teste de hipóteses feito pelo fabricante e feito pelo instituto de
direito do consumidor?????????
A diferença está nas hipóteses e como o erro estará distribuído na curva da normal. O
importante para o fabricante é saber se as latas contêm exatamente o valor anunciado,
rejeitando a hipótese do produto estar dentro das especificações se as latas contiverem
valores muito inferiores (corresponde a prejuízo para os consumidores) ou muito superiores
(corresponde a prejuízo para o fabricante) ao anunciado no rótulo. O instituto só se importa
em saber se o conteúdo das latas é inferior ao valor anunciado pelo fabricante, gerando
prejuízo para os consumidores.
44
Teste de Hipóteses
Com base nas hipóteses do fabricante, rejeita-se a hipótese nula para valores pequenos ou
grandes das médias amostrais, então qual deve ser o valor de z para os 2,5% dos menores ou
maiores valores da média amostral?
H 0 : = 350 mL
Nível de confiança 95%
H a : 350 mL
/2 = 2,5% /2 = 2,5%
0 t
t crítico = - 2,03 t crítico = 2,03
Região de não
rejeição de Ho 45
Teste de Hipóteses
Região crítica: se o valor da estatística t observada for for menor que -2,03 ou maior de
2,03, então rejeita-se a hipótese nula (o produto não está de acordo com as especificações) –
note que o erro foi distribuído igualmente nas 2 caudas da distribuição normal.
0 t
t crítico = - 2,03 t crítico = 2,03
t observado= - 1,71
Região de rejeição de Ho Região de rejeição de Ho
Região de não
rejeição de Ho
49
Tamanho de Amostra Sugerido em Testes de
Hipóteses Unilaterais para a Média
Populacional
( z + z ) 2 2
n=
( 0 − a )2
em que:
z - valor z proveniente de uma área numa distribuição
normal padrão;
z - valor z proveniente de uma área numa distribuição
normal padrão;
50
Tamanho de Amostra Sugerido em Testes de
Hipóteses Unilaterais para a Média
Populacional
- desvio padrão populacional;
0 – média populacional sob H0;
A – média populacional sob Ha;
OBS:
Num teste de hipóteses bilateral utilizo z/2 no
lugar de z.
51