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Inferência Estatística

Introdução

A inferência estatística tem por objetivo generalizar


conclusões obtidas de uma amostra para toda uma
população. Um exemplo são as pesquisas eleitorais
realizadas com uma pequena amostra dos
eleitores.
Teste de Hipóteses

Introdução

◻ Hipótese, em estatística, é uma suposição formulada a


respeito dos parâmetros de uma distribuição de
probabilidade de uma ou mais populações.

◻ Esta hipótese será testada com base em resultados


amostrais, sendo aceita ou rejeitada. Ela somente será
rejeitada se o resultado da amostra for claramente
improvável de ocorrer quando a hipótese for verdadeira.
Teste de Hipóteses
Hipótese de nulidade e alternativa
◻ Um teste de uma hipótese estatística é o procedimento
ou regra de decisão que nos possibilita decidir por H0 ou
H1, com base a informação contida na amostra.

◻ Consideremos H0 a hipótese nula, e H1 a hipótese


alternativa a ser testada (complementar de H0). O teste
pode levar a aceitação ou rejeição de H0 que corresponde,
respectivamente à negação ou afirmação de H1.
Teste de Hipóteses

Hipótese de nulidade e alternativa


◻ Hipótese de nulidade ( H0) - É a hipótese de que não haja
diferenças; nada acontece de diferente e de forma
significativa; tudo permanece igual ou semelhante.
Formula-se usualmente com o expresso propósito de ser
rejeitada. Se é rejeitada, aceita-se a hipótese alternativa.

◻ Hipótese alternativa ( H1) - É a definição operacional da


pesquisa. Chamada também de hipótese de pesquisa, é a
predição deduzida da teoria que está sendo comprovada.
Teste de Hipóteses

Hipótese de nulidade e alternativa

O teste de hipótese se relaciona com o intervalo de


confiança, pois qualquer hipótese que estiver fora do
intervalo de confiança pode ser considerada rejeitada. Por
isso o intervalo de confiança pode ser tomado como um
conjunto de hipóteses não rejeitáveis.

Ao conjunto de valores que levam à rejeição da Hipótese


nula damos o nome de Região de rejeição do teste.
Teste de Hipóteses

Tipos de erro

◻ Erro tipo I: Rejeitar H0 quando de fato ele é


verdadeiro. ◻ Erro tipo II: Não rejeitamos H0 quando de
fato ele é falso.
Teste de Hipóteses

Nível de significância (α )
Nível de significância ou Nível de Confiança – é o valor
escolhido para α. Marca o início da região de rejeição da
hipótese de nulidade. É estabelecido geralmente em 5% , isto é,
5/100 = 0,05( α = 0,05 ). Eventualmente, outros valores podem
ser adotados: 1%, 1/100 = 0,01 , ou 10%, 10/100 = 0,10 , etc.
Teste de Hipóteses

Região de rejeição ou crítica


◻ Região onde os valores da estatística dos teste levam à
rejeição da hipótese nula. A sua área é igual ao nível de
significância, e sua direção é a mesma da hipótese alternativa.
Teste de Hipóteses

Região de rejeição ou crítica


Teste de Hipóteses

Regra de decisão
◻ Se o valor da estatística do teste cair dentro da região
crítica, rejeita-se H0. Ao rejeitar a hipótese nula (H0) existe
uma forte evidência de sua falsidade.

◻ Ao contrário, quando aceitamos, dizemos que não houve


evidência amostral significativa no sentido de permitir a
rejeição de H0.
Teste de Hipóteses

p-valor
◻ O teste de hipóteses não elimina a probabilidade de erro,
mas fornece o p-valor (valor de probabilidade) que permite
decidir se existe evidência suficiente para rejeitar a
hipótese de nulidade. O valor p diz quão provável seria
obter uma amostra tal qual a que foi obtida, quando a
hipótese de nulidade é verdadeira.
◻ Os pesquisadores se sentem seguros para rejeitar a
hipótese de nulidade (assumir que existe a diferença
procurada) quando o p valor é pequeno. Isto porque seria
muito pouco provável chegar ao resultado obtido, se a
diferença não existisse.
Teste de Hipóteses

p-valor e abordagem clássica


◻ Por convenção, se o p-valor for menor do que o nível de
significância estabelecido, conclui-se que a hipótese da
nulidade deve ser rejeitada, é comum dizer, nestes casos,
que os resultados são estatisticamente significativos.
◻ Outra forma de conclusão é a abordagem clássica, que se
baseia na comparação entre as estatísticas calculadas e
críticas (tabeladas) sendo que, sempre que os valores
calculados superarem os tabelados rejeita-se a hipótese
de nulidade.
EXERCÍCIO 1

Foi medida a pressão diastólica de 30 crianças com idade


entre 5 e 6 anos, escolhidas aleatoriamente em uma
determinada comunidade. A média da pressão diastólica
obtida com base nessa amostra foi de 56 mmHg, com desvio
padrão de 17,9 mmHg. Sabendo que os valores obtidos
nacionalmente dizem que a média da pressão diastólica é de
64 mmHg para crianças com idade entre 5 e 6 anos, diga se
há alguma evidência de que a pressão diastólica das
crianças da comunidade em estudo seja diferente da média
nacional, considerando um nível de significância de 0,05.
Resp.:
EXERCÍCIO 2

Uma pesquisa teve por objetivo investigar a associação


entre hábitos de vida e déficit cognitivo em indivíduos com 65
anos ou mais. Em uma amostra de 80 indivíduos, verificou-
se que 31 eram praticantes de atividades físicas e 33
possuíam déficit cognitivo. Dentre os praticantes de
atividades físicas, 9 possuíam déficit cognitivo. Há alguma
evidência de que a prática de atividade física é associada ao
déficit cognitivo?

Resp.:

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