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FARBER, Betsy. LARSON, Ron. Estatística Aplicada. 4 Ed.

São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

7.1 – INTRODUÇÃO A TESTE DE HIPÓTESE

Um teste de hipótese é um processo que usa estatísticas amostrais para


testar a afirmação sobre o valor de um parâmetro populacional. Uma afirmação
sobre um parâmetro populacional é chamada de hipótese estatística.

Para testar um parâmetro populacional, você deve afirmar


cuidadosamente um par de hipóteses — uma que represente a afirmação e
outra, seu complemento. Quando uma dessas hipóteses for falsa, a outra deve
ser verdadeira. Qualquer urna das hipóteses — a hipótese nula ou a hipótese
alternativa — pode representar a afirmação original.

Segue abaixo a definição extraída do livro de referência:

Logo, para se obter a as hipóteses é necessário transforma as


afirmações teórica linguística em afirmações matemáticas. A seguir o gráfico
demonstrativo das possíveis afirmações verbais sobre o parâmetro μ e suas
correspondentes hipóteses
Inicia-se o teste de hipótese assumindo que a condição de igualdade na
hipótese nula é verdadeira. Então, quando realizar um teste de hipótese,
existem duas possibilidades:

1. rejeita a hipótese nula ou,


2. falha ao rejeitar a hipótese nula.

Pelo fato da decisão ser baseada em uma amostra ao invés de ser


baseada na população inteira, há sempre a possibilidade de tomar a decisão
errada.

Pode-se rejeitar a hipótese nula quando ela é, na verdade, verdadeira.


Ou, pode-se falhar em rejeitar a hipótese nula quando ela é, na verdade, falsa.
Assim, um erro tipo I ocorre se a hipótese nula for rejeitada quando é
verdadeira e um erro tipo II ocorre se a hipótese nula não for rejeitada quando
é falsa. Como demonstra a tabela extraído do livro de referência:
Em um teste de hipótese, o nível de significância é a probabilidade
máxima permissível para cometer um erro tipo I. Ele é denotado por α. A
probabilidade de um erro tipo II é denotada por β .

Devido a isso, se utiliza comumente um nível de significância com valor


pequeno, o que significa que a chance de rejeitar uma hipótese nula verdadeira
é bem pequena, valores mais utilizados são 0,10; 0,05; 0,01.

Se a hipótese nula for verdadeira, um valor P (ou valor de probabilidade)


de um teste de hipótese é a probabilidade de se obter uma estatística amostral
com valores tão extremos ou mais extremos do que aquela determinada a
partir dos dados da amostra.

Há três tipos de teste de hipótese — teste unicaudal esquerdo, unicaudal


direito e bicaudal. O tipo de teste depende da localização da região da
distribuição de amostragem que favoreça a rejeição de Ho. Essa região é
indicada pela hipótese alternativa.
Para usar um valor P para chegar a uma conclusão em um teste de
hipótese, compare o valor P com a.

1. Se P < α, então rejeite H.


2. Se P > α, então falhe em rejeitar H.

Falhar em rejeitar a hipótese nula não significa que tenha aceitado a


hipótese nula como verdadeira. Isso simplesmente significa que não há
evidência suficiente para rejeitar a hipótese nula. Se quiser apoiar a afirmação,
afirme de modo que se torne a hipótese alternativa. Se não quiser apoiar a
afirmação, afirme de modo que se torne a hipótese nula.
7.2 –TESTE DE HIPÓTESE PARA A MÉDIA (AMOSTRAS
GRANDES)

O teste z para a média é usado nas populações nas quais a distribuição


de amostragem das médias amostrais é normal. Para usar o teste z, você
precisa encontrar o valor padronizado para a estatística do teste

O teste z para a média µ é um teste estatístico para uma média


populacional. O teste z pode ser usado quando a população é normal e o σ
conhecido, ou para qualquer população quando o tamanho da amostra n for
pelo menos 30. A estatística do teste é a média amostral x e a estatística do
teste padronizado é z.

Outro método para decidir se rejeita a hipótese nula é determinar se a


estatística do teste padronizada está dentro de uma amplitude de valores
chamada de região de rejeição da distribuição de amostragem.

Uma região de rejeição (ou região crítica) da distribuição amostrai é a


amplitude de valores para a qual a hipótese nula não é provável. Se uma
estatística de teste está nessa região, a hipótese nula é rejeitada. Um valor
crítico z o separa a região de rejeição da região de não rejeição.
7.3 –TESTE DE HIPÓTESE PARA A MÉDIA (AMOSTRAS
PEQUENAS)

Para testar urna afirmação sobre a média µ usando uma amostra


pequena (n < 30) de uma distribuição normal ou aproximadamente normal
quando σ for desconhecido, pode-se usar uma distribuição de amostragem t.

O teste t para uma média é um teste estatístico para uma média


populacional. O teste t pode ser usado quando a população for normal ou
aproximadamente normal, α for desconhecido e n < 30. A estatística do teste é
x e a estatística do teste padronizado é t.

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