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MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUGAO NORMATIVA N° 35, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012 © MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuigdo que lhe confere o art. 87, paragrafo tinico, inciso II, da Constituigao, tendo em vista o disposto na Lei n® 10.711, de 5 de agosto de 2003, no Decreto n’ 5.153, de 23 de julho de 2004, na Instrugaio Normativa MAPA n° 9, de 2 de junho de 2005, na Instrugo Normativa MAPA n° 24, de 16 de dezembro de 2005, na Instrugdo Normativa MAPA n° 22, de 27 de agosto de 2012, e 0 que consta do Processo n° 21000.007606/2011- 15, resolve: Art, 1° Estabelecer as normas para a produgdo e comercializagao de material de propagacio de cafeeiro (Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre ex A. Frochner) e os seus padrdes, com validade em todo 0 territério nacional, visando a garantia de sua identidade e qualidade, Paragrafo ‘nico. Os padres de produgio e comercializagdo de sementes de cafeeiro esto dispostos no Anexo XXII desta Instrugdo Normativa. Art, 2° Aprovar os modelos dos formulétios dispostos nos seguintes Anexos: Anexo T- Modelo de Requerimento de Inscrigao de Campo para Produgao de Sementes; Anexo II - Modelo de Requerimento crigdo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagaco; Anexo III - Modelo de Requerimento de io de Viveiro; Anexo IV - Modelo de Declaragao de Inscrigo de Area para Produgio de Mudas para Uso Préprio; Anexo V - Modelo de Requerimento de Renovagao da Inscrigiio de Campo para Produgdo de Sementes; Anexo VI - Modelo de Requerimento de Renovagao da Inscrig&o de Plant Fornecedoras de Material de Propagagao; Anexo VII - Modelo de Relagdo de Campos para Produgao de Sementes; Anexo VIII - Modelo de Relagado de Campos de Produgao de Sementes para Renovagio da Inserigdo; Anexo IX = Modelo de Caracterizagdo do Viveiro; Anexo X = Modelo de Laudo Técnico para Renovagdo da Inscrigo das Plantas Fornecedoras de Material de Propagacao; Anexo XI - Modelo de Laudo de Vistoria de Campo de Produgio de Sementes; Anexo XII - Modelo de Laudo de Vistoria de Planta Fomecedora de Material de Propagagdo; Anexo XIII - Modelo de Laudo de Vistoria de Viveiro; ‘Anexo XIV - Modelo de Certificado de Material de Propagagio; Anexo XV - Modelo de Certificado de Mudas; Anexo XVI - Modelo de Termo de Conformidade de Material de Propagaco; Anexo XVII - Modelo de Termo de Conformidade; Anexo XVIII - Modelo de Mapa de Produgao ¢ Comercializagio de Sementes; Anexo XIX - Diagrama de raiz defeituosa; Anexo XX - Modelo de Mapa de Produgao & Comercializagao de Material de Propagagao e Anexo XXI - Modelo de Mapa de Produgio e Comercializagao de Mudas. CAPITULO I DA PRODUGAO DE EMENTES DE CAFE! IRO Art, 3° © campo de produgdo de sementes de cafeeiro deverd ser formado por plantas eujas mudas se originaram de: 1 - viveiro inscrito no érgio de fiscalizagao; ou IL- material de propagagdo reservado para uso proprio proveniente de area inscrita no Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento - MAPA. § 1° As mudas de que trata o caput deverdo ser formadas a partir de sementes de uma das seguintes categorias: I- semente genética; IL- semente basica; III - semente certificada de primeira geragao - C1; IV - semente certificada de segunda geragao - C2; ou V--semente $1. § 2° O campo sera ins mudas. ito em uma das categorias subsequentes & smente que originou as § 3° Quando se tratar da espécie Coffea canephora Pierre ex A. Frochner, as mudas s6 poderdo ser formadas a partir de sementes da categoria "semente genética” e 0 campo seré inscrito na categoria S2. Art. 4° A inscrigdo do campo de produgdo de sementes de cafeeiro devers ser solicitada ao érgiio de fiscalizagiio da Unidade da Federagdo até o dia 31 de dezembro do ano anterior ao da colheita das sementes, mediante a apresentago dos seguintes documentos: 1- requerimento de inscrigiio de campo para produgo de sementes, conforme modelo constante do Anexo I desta Instrugo Normativa; IL- relagdo de campos para produgdo de sementes, em duas vias, conforme modelo constante do Anexo VII, com as respectivas coordenadas geodésicas (latitude ¢ longitude), no Sistema Geodésico Brasileiro, cexpressas em graus, minutos ¢ segundos, tomadas no ponto mais central do campo; IIL- roteiro detalhado de acesso a propriedade, onde esta localizado o campo de produgao; TV - croqui do campo delimitando sua drea na propriedade; V - comprovante de recolhimento da taxa correspondente; VI- Anotago de Responsabilidade Técnica - ART relativa ao projeto técnico; VII - comprovante da origem do material de propagagao; ‘VIII - autoriza¢ao do detentor dos direitos da propricdade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; e IX - contrato com 0 certificador, quando for 0 caso. Art. 5° A comprovagao da origem do material de propagacao, prevista no inciso VII do art, 4° desta Instrugdo Normativa, deverd estar em quantidade compativel com a drea a ser inscrita e ser feita mediante a apresentagdo, ao orgao de fisealizagao, de e6pia dos seguintes documentos: quando se tratar de muds a) nota fiscal em nome do produtor ou do cooperante, quando adquiridas de terceiros; ¢ b) Certificado de Mudas, conforme modelo constante do Anexo XV desta Instrugdo Normativa, para a categoria Muda Certificada, ou Termo de Conformidade de Mudas, conforme modelo constante do Anexo XVII desta Instrugdo Normativa, para a categoria Muda; ou IL- quando se tratar de sementes: a) Declaragao de inscrigdo de area para produgao de mudas para uso préprio, conforme modelo constante do Anexo IV desta Instrugio Normativa, com a comprovagdo de entrega no MAPA; b) nota fiscal de aquisigdo das sementes utilizadas para formagio das mudas; ¢ c) Atestado de Origem Genética, para a categoria Genética; ou Certificado de Semente, para as categorias Basica e Certificada; ou Termo de Conformidade, para a categoria $1; ou documentos que permitiram a internalizagao das sementes, quando importadas. Att. 6° O campo habilitado para a produgdo de sementes de cafeeiro anteriormente a vigéncia da Lei n° 10.711, de 5 de agosto de 2003, podera ser inscrito para a produgo de sementes, mediante a apresentagZo da documentagio prevista no art. 4° desta Instrugdo Normativa, sendo que a comprovaco da origem do material de propagagio prevista no inciso VII do mesmo artigo poder ser substituida por documento que ateste uma habilitago anterior do campo. Art. 7° O campo para produgdo de sementes de cafeeiro anteriormente inscrito na classe denominada "Fiscalizada" s6 poderd ser inscrito na categoria S2. Art. 8° A inscrigo do campo de produgdo de sementes de cafeeiro tera validade de 3 (trés) anos e poderd ser renovada, mediante a apresentago dos seguintes documentos: I requerimento de renovago da inscrigdo de campo para a produgdo de sementes, conforme modelo constante do Anexo V desta Instrugo Normativa; IL relagdo de campos de produgo de sementes para a rmnovagao da inscrigo, em duas vias, conforme modelo constante do Anexo VIII desta Instrugdo Normativa; IIT- comprovante de recolhimento da taxa correspondent; IV - Anotagdo de Responsabilidade Técnica - ART relativa ao projeto téenico; V - autorizagdo do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; ¢ VI- contrato com 0 certificador, quando for 0 caso. Art, 9° As sementes de cafeciro poderdo ser comercializadas com base nos resultados de viabilidade obtidos por meio do Teste de Tetrazdlio - TZ, conforme metodologias estabelecidas pelo MAPA. Pardgrafo tnico. Quando utilizado o Teste de Tetrazélio, este deverd ser claramente indicado por meio da expresso de seu resultado em percentagem de sementes vidveis, tanto na embalagem da semente como no Certificado de Sementes ou no Termo de Conformidade de Sementes. Art, 10. A andlise das amostras fiscais sera feita utilizandose o mesmo teste, Germinagao ou Teste de Tetrazélio, indicado pelo produtor na embalagem das sementes. Art. 11. A safra de produgdo de sementes de cafeeiro devera ser expressa pelo ano da floragio seguido do ano da colheita das sementes do cafeeiro. CAPITULO II DA PRODUCAO DE ESTACAS DE CAFEEIRO Art. 12. As plantas fornecedoras de estacas: Planta Basica, Planta Matriz, Jardim Clonal e Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagagao sem Origem Genética Comprovada deverdo ser inscritas junto ao érgao de fiscalizagao da Unidade da Federagao. Art, 13. A Planta Matriz e o Jardim Clonal deverdo ser formados por plantas cujas mudas se originaram de 1 - viveiro inscrito no érgio de fiscalizagao; ou IL material de propagagdo reservado para uso proprio proveniente de rea inscrita no MAPA. Art. 14, Para a inscrigo das plantas fomecedoras de material de propagacdo, ser necessirio apresentar ao Orgio de fiscalizacio: I- requerimento de inscrigdo de plantas fornecedoras de material de propagagdo, com as respectivas coordenadas geodésicas (latitude e longitude), no Sistema Geodésico Brasileiro, expressas em graus, minutos e segundos, tomadas no ponto mais central do campo, conforme modelo constante do Anexo II desta Instrugdo Normativa; IL- comprovante de recolhimento da taxa correspondente, quando for 0 caso; III comprovagao da origem genética; IV - contrato com 0 certificador, quando for 0 easo; V- Anotagio de Responsabilidade Técnica - ART, relativa a atividade; VI- croqui de localizagio da propriedade e da Planta Basica, da Planta Matriz, do Jardim Clonal ou do ‘Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagagao sem Origem Genética Comprovada na propriedade; e VII- autorizagao do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil § 1° O produtor deverd comprovar a origem genética prevista no inciso III do caput deste artigo, em quantidade compativel com a area a ser inscrita, por meio de cépia dos seguintes documentos: 1- quando se tratar de inscrigdo de Planta Bésica: Atestado de Origem Genética; IL- quando se tratar de inscrigo de Planta Matriz: a) nota fiscal de aquisigiio do material de propagagdo, em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirido de terceiros; ¢ b) Atestado de Origem Genética do material de propagagao oriundo de Planta Basica; III - quando se tratar de inscrigdo de Jardim Clonal: a) nota fiscal de aquisigiio do material de propagacdo, em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirido de terceiros; & b) Atestado de Origem Genética do material de propagagdo, quando oriundo de Planta Basica; ou Certificado de Material de Propagagao, conforme modelo constante do Anexo XIV, quando oriundo de Planta Matriz; e IV - quando se tratar de inscri¢o de Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagaco sem Origem Genética Comprovada: Laudo Técnico para a validagdo da identidade das plantas, elaborado pelo Responsivel Técnico do produtor ou por especialista, conforme modelo estabelecido no Anexo XXV da Instrugdio Normativa MAPA n° 24, de 16 de dezembro de 2005 § 2° A Planta Basica, a Planta Matriz ¢ o Jardim Clonal habilitados para a produgdo de estacas anteriormente a vigéncia da Lei n’ 10.711, de 2003, poderao ser inscritos mediante a apresentagiio da documentagdo prevista no caput deste artigo, sendo que a comprovagao da origem genética prevista no inciso III do caput deste artigo poderd ser substituida por documento que ateste uma habilitagdo anterior. Art. 15, A inscrigdo das plantas fornecedoras de estacas ter validade de 3 (trés) anos e poderé ser renovada, mediante a apresentagdo dos seguintes documentos: T+ requerimento de renovagao da inscrigao de plantas fornecedoras de material de propagagao, conforme modelo constante do Anexo VI desta Instrugao Normativa; IL- comprovante de recolhimento da taxa corespondente, quando for 0 caso; II1- contrato com o certificador, quando for o caso; IV - Anotagdo de Responsabilidade Técnica - ART, relativa & atividade; V - Laudo Técnico para Renovagao da Inscri¢do das Plantas Fornecedoras de Material de Propagacio, conforme modelo constante do Anexo X desta Instrugdo Normativa, emitido pelo Responsivel Técnico do produtor, atestando que o material mantém as caracteristicas que permitiram sua inscrigo; e VI- autorizagao do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil. Pardgrafo tnico. Quando da renovagao da inscrigo, ser mantida a categoria da primeira inseri Art. 16. A Planta Bésica, a Planta Matriz, o Jardim Clonal e o Campo de Plantas Fomecedoras de Material de Propagagao sem Origem Genética Comprovada deverdo ser identificados por etiqueta ou placa contendo as seguintes informagdes: T- os dizeres "Planta Basica ou PB - seguido do n° do certificado de inscrigdo" ou "Planta Matriz ou PM - seguido do n’ do certificado de inscri¢do" ou "Jardim Clonal ou IC - seguido do n° do certificado de inscrig40" ou "Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagagao sem Origem Genética ‘Comprovada ou CPSO - seguido do n° do cettificado de inseriga IL- nome da espécie, da cultivar e do porta-enxerto, quando for 0 caso. Art. 17. A Planta Basica, a Planta Matriz, o Jardim Clonal e 0 Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagagao sem Origem Genética Comprovada serao vistoriados pelo Responsavel Técnico, no minimo, na pré-colheita dos ramos ortotrépicos. Parigrafo nico. A vistoria prevista no caput serd anotada no Laudo de Vistoria de Planta Fomnecedora de Material de Propagacdo, conforme modelo constante do Anexo XII desta Instrugdo Normativa, Art. 18. As estacas que serdo utilizadas como materiais de propagagdo deverdo ser retiradas de ramos ortotr6picos. Pardgrafo tnico. Os ramos ortotrépicos de que trata 0 caput deverdo: I- ser oriundos do caule ou das hastes principais; II- ter idade minima de 70 (setenta) dias, contados apés 0 inicio da brotagao; e IIT- ter de 3 (tr@s) a & (oito) nds viaveis. Art. 19. As estacas que serdo utilizadas como materiais de propagacio deverdo: I- ter tamanho entre 3 (trés) e 5 (cinco) centimetros; ¢ IL- possuir no minimo | (uma) folha ¢ 2 (dois) ramos produtivos ou plagiotrépicos. Art. 20. A saffa de produ ano da colheita das estacas. er expressa pelo ano da brotagao seguido do CAPITULO IIT DA PRODUCAO DE MUDAS DE CAFEEIRO Art. 21, As mudas de cafeeiro poderdo ser oriundas de sementes ou de partes vegetativas e serio produzidas nas seguintes categorias: I- Muda Certificada; ou IL- Muda. Art. 22. O produtor de mudas devera solicitar a inscrigdo da produgao do viveiro ao érgao de fiscalizagao da Unidade da Federagdo, anualmente, nos seguintes prazos: I para as mudas provenientes de sementes: até 15 (quinze) dias apés a emergéncia das plantulas; © IL - para as mudas provenientes de partes vegetativas: a) até 31 de margo; ow b) até 15 (quinze) dias apés a instalagdo do viveiro, quando estiver iniciando a atividade. ‘Art. 23, Para inscrever a produgdo do viveiro, o produtor de mudas deverd apresentar ao érgdo de fiscalizagao os seguintes documentos: 1- requerimento de inscrigiio da produco do viveiro, conforme modelo constante do Anexo III; IL- caracterizagio do viveiro com as respectivas coordenadas geodésicas (latitude e longitude), no Sistema Geodésico Brasileiro, expressas em graus, minutos ¢ segundos, tomadas no ponto central do viveiro, conforme modelo constante do Anexo IX desta Instrugdo Normativa, em duas vias; III - comprovagao de origem do material de propagacdo; IV - roteiro detalhado de acesso a propriedade onde est localizado o viveiro; V - croqui do viveiro; VI- Anotagao de Responsabilidade Técnica - ART, relativa ao projeto técnico; VII - comprovante de recolhimento da taxa correspondente; VIII - autorizagao do detentor dos direitos de propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; ¢ IX - contrato com o certificador, quando for 0 caso. § 1° O produtor deveré comprovar a origem do material de propagagao prevista no inciso III do caput em quantidade compativel com 0 niimero de mudas a serem produzidas, apresentando os seguintes documentos: I- para muda produzida a partir de sementes: a) nota fiscal em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirida de terceiros; ¢ b) Atestado de Origem Genética para as sementes da categoria Genética; ou Certificado de Semente para as sementes das categorias Basica, Certificada de Primeira Geragao - Cl e Certificada de Segunda Geragao - C2 para a produgio de Muda Certificada e Muda; ou Termo de Conformidade para as sementes das categorias $1 e S2 para a produgaio de Muda; IL- para material de propagagio oriundo de Planta Basica, Planta Matriz e Jardim Clonal: a) nota fiscal em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirido de terceiros; e ) Atestado de Origem Genética, para material proveniente de Planta Basica; ou Certificado de Material de Propagagao, para material proveniente de Planta Matriz ou de Jardim Clonal; IIT - para material de propagagdo oriundo de Jardim Clonal ndo submetido ao processo de certificagdo ou de Campo de Plantas Fornecedoras de Material de Propagago sem Origem Genética Comprovada: a) nota fiscal em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirido de terceiros; € b) Termo de Conformidade de Material de Propagagab. § 2° A comprovagio da origem do material de propagagdo prevista no inciso IIT do caput deste artigo, quando importado, seré feita mediante a apresentago dos documentos que permitiram sua internalizagao. § 3° O produtor de mudas poderd alterar a inscrigdo da produgdo do viveiro, devendo neste caso comunicar ao drgio de fiscalizagao a alteraco ocorrida, até 15 (quinze) dias apés a alteragao, por meio do formulario de caracterizagio de viveiro previsto no inciso II do caput deste artigo, anexando os documentos referentes a alteragao. Att. 24. viveiro deveré estar localizado em érea: I ensolarada; I1- com boas condigdes de drenagem; IIL- protegida contra a entrada de égua oriunda de escoamento superficial. Art, 25, As mudas no viveiro, durante 0 processo de produgdo, deverdo estar identificadas individualmente ou em grupo, por placas ou etiquetas, com no minimo as seguintes informagdes: I- nome da espécie e nome da cultivar, IL- nome do porta-enxerto, quando for utilizado; ¢ IIT- nitmero de mudas. Parigrafo nico, O produtor poderé disponibilizar as informagSes previstas no caput de outra forma, desde que haja correlagao destas com os canteiros. Art, 26. Os canteiros deverdo ser dispostos de forma que os espagamentos entre eles permitam a sua amostragem representativa, Art. 27. A area reservada para a instalagdo do viveiro nao podera ser utilizada si qualquer outra finalidade diferente da produgdo de mudas. ultaneamente para Art, 28. O viveiro deverd ser vistoriado pelo Responsavel Técnico, mediante a emissio de Laudo de Vistoria de Viveiro, conforme modelo constante do Anexo XIII desta Instrugao Normativa, no minimo, nas seguintes fases: L- até 30 ({rinta) dias apés a emergéncia das plantulas ou entre 60 (sessenta) a 70 (setenta) dias apés 0 plantio das estacas, conforme 0 caso; € II- na pré-comercializagao. Art. 29, As mudas sero amostradas, antes da comercializago, com o objetivo de verificar a presenga de: raizes defeituosas; e II- Meloidogyne spp. Art. 30, A amostragem das mudas de cafeeiro ser realizada quando as mudas tiverem, no minimo, dois pares de folhas, mediante a adogdo da seguinte metodologia: 1- 0 viveiro seré subdividido em parcelas de, no maximo, 200.000 (duzentas mil) mudas de uma mesma cultivar; II- cada parcela sera subdividida em 4 (quatro) subparcelas; ¢ IIL - a amostragem serd realizada em cada subparcela, individualmente, retirando-se um minimo de 0,1% (zero virgula um por cento) do total das mudas, mas nunca inferior a 30 (trinta) mudas, que constituirdo a amostra a ser analisada § 1° A coleta da amostra de que trata o caput ser realizada nos canteiros dentro dos seguintes critérios: a subparcela que tiver mais de 5 (cinco) canteiros terd os seus canteiros amostrados alternadamente; IL-0 canteiro a ser amostrado serd dividido, em seu comprimento, em 5 (cinco) setores; III do setor central sero retiradas 4 (quatro) mudas e dos demais setores sero retiradas 2 (duas) mudas de cada setor; IV - asubparcela que tiver apenas 1 (um) ou 2 (dois) canteiros teré aumentada proporcionalmente a retirada do néimero de mudas de cada setor do canteiro, até atingir 0 minimo de 0,1 % (zero virgula um por cento) das mudas, nunca inferior a 30 (trinta) mudas; e V - preferencialmente em mudas com desenvolvimento abaixo da média do setor do canteiro, § 2° As raizes coletadas que compordo a amostra a ser analisada para verificar a presenga de Meloidogyne spp deverdo ser acondicionadas em recipientes adequados e remetidas ao laboratdrio oficial ou credenciado pertencente Rede Nacional de Laboratérios Agropecuarios do Sistema Unificado de Atengao 4 Sanidade Agropecuatria, inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, pelo produtor das mudas ou pelo érgio de fiscalizacao, conforme o caso, em tempo habil. § 3° As amostras serao enviadas ao laboratério oficial ou credenciado pertencente 4 Rede Nacional de Laboratérios Agropecudrios do Sistema Unificado de Atengdo a Sanidade Agropecusria, inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, acompanhadas das informagdes que permitam a identificagdo da parcela ¢ das subparcelas amostradas, contendo, no minimo: nome ¢ CPF ou CNPJ do produtor de mudas; II - namero da inscri¢do do produtor de mudas no RENASEM; III enderego completo do produtor de mudas; IV - namero da amostra; e V- nome da espécie e da cultivar. § 4° O produtor deveré manter, a disposigdo da fiscalizagio, cépia do documento de remessa das amostras ao laboratério oficial ou credenciado pertencente 4 Rede Nacional de Laboratorios Agropecuarios do Sistema Unificado de Atengdo & Sanidade Agropecuéria, inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM. Art. 31, A determinagao do percentual de mudas com raizes defeituosas serd realizada visualmente durante a amostragem das mudas prevista no art. 30 desta Instrugiio Normativa, nos seguintes casos: obrigatoriamente pelo responsavel técnico; € II- a critério da fiscalizagao, pelo fiscal, na fase de précomercializagao das mudas. § 1° O percentual de mudas com raizes defeituosas deverd ser anotado pelo Responsivel Técnico no Laudo de Vistoria § 2° A amostra utilizada para determinaco do percentual de mudas com raizes defeituosas poderd ser aproveitada para a andlise de Meloidogyne spp. Art, 32. A subparcela, cujo resultado da andlise comprovar a presenga de Meloidogyne spp ou com percentage de raizes defeituosas acima da tolerdncia, sera condenada e as mudas serdo destrufdas pelo produtor e registrado no Laudo de Vistoria pelo Responsivel Técnico. Art. 33. O Certificado de Mudas ou o Termo de Conformidade sera emitido com base nos resultados da andlise visual para verificagao do indice de raizes defeituosas e da andlise laboratorial para Meloidogyne spp, obedecendo aos padrdes estabelecidos nesta Instrugdo Normativa. Art. 34, A muda de cafeeiro deverd: 1 - ser oriunda de haste vegetativa (ramo ortotr6pico), quando produzida a partir de estacas; IL- ter sistema radicular bem desenvolvido, com no maximo de 5% (cinco por cento) das mudas com raiz defeituosa; m- ar livre de Meloidogyne spp.. IV - ter, na ocasido da comercializagao: a) no minimo, 3 (trés) pares de folhas definitivas; b) no maximo, 8 (oito) pares de folhas definitivas, quando se tratar de mudas com idade de até 6 (seis) meses; ou ¢) no méximo, 13 (treze) pares de folhas definitivas, quando se tratar de mudas com idade de até 1 (um) ano; e V - estar aclimatada ao sol antes da comercializagao. § 1° A produgio ¢ a comercializagdo da muda oriunda do processo de propagagao in vitro deverio atender também as exigéncias estabelecidas pela Instrugao Normativa MAPA n° 22, de 27 de agosto de 2012. § 2° A muda com raiz defeituosa, de que trata o inciso II do caput deste artigo, sera assim considerada quando possuir a raiz principal: 1- enovelada, exceto quando o enovelamento ocorre apenas no fundo do recipiente; ou II - deformada, com curvatura igual ou menor a 90 (hoventa) graus em relagio ao seu eixo, conforme diagrama constante do Anexo XIX desta Instrugdo Normativa, § 3° Quando a muda for produzida a partir de estacas, o niimero minimo de raizes principais sem defeito deverd ser igual ou superior a 3 (trés). Att estacas, conforme 0 caso, A safra de produgao de mudas deverd ser expressa pelo ano da semeadura ou do plantio das -guido do ano da comercializagao das mudas. CAPITULO IV DAS DISPOSICOES FINAIS Art, 36, O produtor devera encaminhar, semestralmente, ao érgio de fiscalizagao da respectiva unidade da federago, o mapa de produgio e comercializago de sementes, o mapa de produgao e comercializacdo de material de propagagao (estacas) e 0 mapa de produgao e comercializagao de mudas, conforme modelos constantes dos Anexos XVIII, XX e XXI, respectivamente, até as seguintes datas: I- até 10 de julho do ano em curso, para a produgio ¢ comercializag&o ocortida no primeiro semestre; € IL- até 10 de janeiro do ano seguinte, para a produco e comercializagao ocorrida no segundo semestre. Art, 37. Esta Instrugdo Normativa entra em vigor na data de sua publicagdo, Art. 38. Fica revogada a Instrugio Normativa MAPA n° 44, de 28 de outubro de 2009. MENDES RIBEIRO FILHO ANEXOS D.OWU., 03/12/2012 - Segao 1

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