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O Modelo
Mas nem tudo são flores. Um domínio não é algo facilmente transformável em
código, pois consiste em uma série de ideias e conceitos do mundo real. Para
que seja possível gerar código que atenda as necessidades de determinado
domínio é preciso uma camada intermediária, uma abstração entre a regra do
negócio e o código, até mesmo para auxiliar os envolvidos a ter um melhor
entendimento sobre o domínio em questão. Essa “camada” é o modelo, que tem
como principal objetivo organizar toda a informação obtida dos especialistas,
atuando como um guia para a arquitetura e o código da aplicação e, ao mesmo
tempo, representando de maneira correta os conceitos do domínio. Este é o
grande desafio dos desenvolvedores, criar um modelo que reflita os conceitos
do domínio de forma clara que também seja útil para o desenvolvimento. Se o
modelo for de difícil implementação ou se não representar a realidade, ele
fatalmente não será utilizado e perderá o seu valor.
Muito bem, já vimos as principais ideias pregadas pelo DDD, agora é hora de
baixar um pouco o nível e ver as principais práticas sugeridas para a criação do
modelo e da arquitetura de uma aplicação. A Figura 1 mostra um mapa com
esses conceitos, como mostrado no livro de Eric Evans. A Figura 1 é um
exemplo interessante de modelo. Nesse caso, o domínio sendo modelado é o do
próprio DDD.