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TREINAMENTO DE

INSTALAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE
LAVADORAS DE ROUPAS
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Inspirado no curso de manutenção de maquinas de lavar pela instituição SENAI, esse


manual é para reciclagem dos técnicos que estão atuando no mercado e também para
aquelas que buscam investir em uma nova área de atuação, com mercado em crise
política e financeira a mão de obra de obra cada vez mais escassa, esse manual traz o
conhecimento técnico dos princípios de funcionamento de máquina de lavar, deste os
funcionamentos eletrônicos e mecânicos.

Com a crescente prestação de serviço, o mercado exige cada vez mais dos profissionais
autônomos, e como ser, e ter o diferencial no mercado?

CAPACITAÇÃO! Esse é o segredo para qualquer profissional se destacar em um


ambiente cada vez mais concorrido, transparência e profissionalismo são regras do
chamado ética profissional.
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ÍNDICE pagina

 Como montar um serviço de manutenção de eletrodomésticos 5


 Instruções de Segurança 15
 Como a lavadora funciona 15
 Fluxograma de Funcionamento 16
 Descrição do Produto 16
 Como usar 17
 Tabela básica para calcular o peso da roupa 19
 Símbolos internacionais para o tratamento de tecidos 19
 Local de instalação 20
 Elétrica 20
 Esquema de Ligação 21
 Disjuntores 22
 Instalação hidráulica 22
 Componentes da Lavadora 24
 Multímetro digital 29
 Medidas de tensão 31
 Medidas de resistência 32
 Cabo de alimentação 33
 Placa interface e potência 33
 Pressostato mecânico 34
 Pressostato Eletrônico 34
 Válvula de entrada de água 35
 Motor assíncrono 35
 Sensor de velocidade do motor 36
 Interruptor da tampa 37
 Bloco da porta 37
 Chave seletora Motorizada CSM 38
 Chave seletora Iluminada CSI 39
 Atuador de freio 40
 Eletrobomba de drenagem 41
 Capacitor 41
 Rede Elétrica 42
 Termostato 43
 Cuidados Com Placas Eletrônicas 45
 Exemplos de ESD 45
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 Efeitos Negativos ESD 47


 Dispositivos de proteção 47
 Importância da embalagem 49
 Fusível térmico 50
 Testes de componentes eletrônicos 50
 Diodo zenner 50
 Resistor 51
 Capacitor 51
 Transistor 52
 Tiristor 52
 Circuito integrado 53
 Varistor/fusível 53
 Transformador 54
 Regulador de tensão 54
 Termistores 55
 Tabela de termistores 56
 Possíveis falhas e causas E orçamento 61
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Como montar um serviço de manutenção de eletrodomésticos

Apresentação
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem
parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá
vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os
tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no
mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas
variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de
empreender
Tudo começou no início do século XX, quando a duas Guerras Mundiais obrigaram as
mulheres a assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Elas não mais dispunham
de todo o dia para se dedicar às tarefas domésticas, criando a necessidade para invenções de
aparelhos que facilitassem o trabalho de cozinhar, conservar alimentos, limpar a casa, lavar a
roupa, cuidar da beleza e, por que não, proporcionar entretenimento. A partir daí, surgiram os
eletrodomésticos – aparelhos elétricos que já fazem parte da nossa vida urbana. Hoje, fica
difícil imaginar uma casa sem geladeira, fogão ou aparelho de TV, independente da classe
social.
A variedade de aparelhos eletrodomésticos cresceu exponencialmente, oferecendo as
mais diversas utilidades possíveis. E o brasileiro caracteriza-se por ser um ávido consumidor
destes produtos. Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), realizada
anualmente pelo IBGE, 41,5% dos domicílios brasileiros possuem máquina de lavar, 51,6%
possuem filtro de água, 88,9% possuem rádio, 92,1% possuem geladeira, 95,1% possuem
televisão e 98,2% possuem fogão.
Embora o índice de renovação de eletrodomésticos aumente ano após ano,
incentivado pelo lançamento contínuo de novidades dos fabricantes, muitos consumidores
recorrem ao serviço de assistência técnica para prolongar a vida útil dos aparelhos para além
do prazo de garantia original. Consertos e troca de peças eletrônicas podem recuperar
aparelhos danificados e evitar que o cliente tenha que comprar outro produto. Este é o
principal benefício oferecido por uma oficina de manutenção de eletrodomésticos: economia
para os clientes.
A concorrência varia desde lojas autorizadas dos fabricantes até profissionais
autônomos que anunciam seus serviços em classificados de jornais e faixas na rua. Para não se
desgastar no mercado, o empreendedor deve buscar mais informações sobre a viabilidade
comercial da oficina por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste
plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

Mercado
Segundo dados da Abinee – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, o
mercado de utilidades domésticas fatura anualmente R$ 14,7 bilhões. O crescimento das
vendas é reflexo da ampliação do acesso da população a bens duráveis, detectada pela
Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), do IBGE.
Os dados do PNAD registram a presença, nos 57,5 milhões de domicílios nacionais, de
cerca de 56 milhões de fogões, 55 milhões de televisores, 53 milhões de geladeiras, 51 milhões
de rádios, 30 milhões de filtros de água, 24 milhões de máquinas de lavar roupa, 18 milhões de
microcomputadores e 9 milhões de freezers. As geladeiras estão mais presentes nos estados
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de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, enquanto os filtros de água são mais comuns no
Distrito Federal e em Minas Gerais.
Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa
de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para
quantificação do mercado-alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o segmento;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos
estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.

Exigências Legais e Específicas

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador –


profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo
na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários
exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.
O contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, no
momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais indicados
por empresários com negócios semelhantes.
Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas
inscrições. As etapas do registro são:
• Registro de empresa nos seguintes órgãos: o Junta Comercial; o Secretaria da Receita
Federal (CNPJ); o Secretaria Estadual da Fazendão Prefeitura do Município para obter o alvará
de funcionamento; o Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada
ao recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal); o Cadastramento junto à Caixa
Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”; o Corpo de Bombeiros
Militar.
• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua loja (quando for o caso)
para fazer a consulta de local;
• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o
Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal a
fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal fica a cargo
das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso);
• Preparar e enviar o requerimento ao chefe estadual do DFA/SIV, solicitando a
vistoria das instalações e equipamentos.
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do
Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relação de consumo
em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação entre consumidores e
fornecedores.
O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação
de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou
serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociação estejam
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presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido satisfaça as


necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.
Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à revenda e
não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código Civil brasileiro e
legislações comerciais específicas.
Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou
vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer cobranças de
dívidas.
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa
(disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de 2007.

Equipamentos

Um projeto básico certamente contará com:


• Ferramentas de reparos: alicate amperímetro, alicate universal, alicate de corte, alicate de
prensa terminais, jogo de manifold completo, jogo de prensa, jogo de flangeador, chave de
fenda grande, chave de fenda media, chave de fenda toco, chave Philips, martelo, termômetro
penta, termômetro a lazer, cortador de tubo, trena, jogo de chave Allen, chave de parafuso de
ajuste, chave catraca, chave regulável grande, chave regulável media, chave regulável
pequena, chave canhão, chave T Allen, chave L, aparelho de solda PPU, ferro de solda fria,
furadeira, extensão monofásica, caixa de ferramentas e regulador de pressão.
• Bancada e cadeiras;
• Microcomputador e impressora;
• Telefone fixo e móvel.

Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação,


decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para a
fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.

Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo de uma assistência técnica de eletrodomésticos pode ser dividido em


quatro etapas:

1) Recepção: trata-se do primeiro contato com o cliente. O técnico deve ouvir atentamente os
problemas do cliente, receber o aparelho e registrar os defeitos apresentados.
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2) Orçamento: o técnico deve testar o equipamento, desmontar para verificar o funcionamento


das peças, calcular o tempo de conserto, cotar os componentes que devem ser instalados e
preparar um orçamento prévio. O prazo decorrido entre o recebimento e o orçamento não
deve ser longo. O trabalho de análise pode ser feito na própria loja ou no local do cliente. Para
compensar os custos de deslocamento e maior número de horas despendidas pelo técnico, o
empreendedor pode cobrar uma taxa de visita a domicílio.
3) Conserto: após a aprovação do orçamento pelo cliente, o técnico pode iniciar o reparo. Caso
não haja no estoque os componentes necessários para o conserto ou atualização do
equipamento, o técnico deve providenciar a cotação e compra das peças com os fornecedores
cadastrados;
4) Entrega do equipamento e pagamento: após a conclusão do serviço, o técnico testa o
aparelho na frente do cliente. O serviço de manutenção possui garantia de até 90 dias. Caso o
equipamento necessite de instalação especializada no domicílio do cliente, a oficina deve
embutir este custo no preço final.
Alguns clientes desistem de buscar o aparelho consertado na oficina. Neste caso, a loja
pode vender o aparelho usado para cobrir os custos de compra de peças e horas de serviço
despendidas. O prazo mínimo para se aguardar a manifestação do cliente é de 90 dias.
Automação
Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar
o empreendedor na gestão de uma oficina de manutenção de eletrodomésticos (vide
http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas
opções:
• AutoServ – Comércio e Assistência Técnica;
• Assistência Técnica – OS Fácil;
• CSO – Assistência Técnica;
• SAT – Sistema de Gestão de Assistência Técnica;
• OnBIT S2 Assistência Técnica;
• Hércules – Administração de Assistência Técnica;
• REPTecno O.S. Basic;
• Ordem de Serviço;
• Empresarial Máster Astec;
• Empresarial Máster Sênior;
• Sistema Vgdata Tech Lite;
• Sistema WinVGAdm;
• Sistec;
• Net Support DNA;
• CI Discovery Network Inventory;
• CallSoft Informatize Empresarial;
• Aplicativo para Sistemas Integrados;
• Assistance – Automação para Oficinas e Assistências Técnicas;
• Service – Gestão de Vendas e Serviços;
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• Dataprol O.S. Máster;


• OS ConTrol;
Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço
cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e
estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor, verificando
ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:• Controle dos dados sobre
faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente);• Acompanhamento de
manutenção e depreciação dos equipamentos;• Organização de compras e contas a pagar;•
Emissão de pedidos;• Controle de taxa de serviço;• Lista de espera;• Relatórios e gráficos
gerenciais para análise real do faturamento da oficina.

Canais de Distribuição

Os canais de distribuição de uma oficina de manutenção de eletrodomésticos


abrangem a execução do serviço na própria loja ou em domicílio. No caso do atendimento a
empresas, as visitas técnicas são mais demandadas.
Pequenos consertos e serviços de instalação podem ser executados no próprio local
do domicílio do cliente. Serviços mais complicados, que envolvem a troca de vários
componentes, devem ser executados na própria oficina, devido ao elevado consumo de horas
de trabalho. Neste caso, o processo produtivo pode ser dividido, conforme descrito
anteriormente.

Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter


para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios
concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados
e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de
imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio
concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será
positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações
de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em
capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente
reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a
necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro
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disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros


(fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com
que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações
nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.
Geralmente, a necessidade de capital de giro é baixa para a operação de uma oficina
de manutenção de eletrodomésticos, em torno de 10% do investimento inicial. Como o
empreendedor compra os componentes antes de receber do cliente, convêm solicitar prazo de
pagamento aos fornecedores.

Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão


incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel,
água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos
consumidos no processo de produção.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,
produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto
fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as
despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do
negócio.
Os custos para abrir uma oficina de manutenção de eletrodomésticos, com
faturamento médio mensal de R$ 20.000,00 devem ser estimados considerando os itens
abaixo:
• Salários, comissões e encargos: R$ 6.000,00;
• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 3.000,00;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.000,00;
• Água, luz, telefone e acesso à internet: R$ 500,00;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 250,00;
• Assessoria contábil: R$ 500,00;
• Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00;
• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 5.000,00;

Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:

• Comprar pelo menor preço;


• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;
• Evitar gastos e despesas desnecessárias;
• Manter equipe de pessoal enxuta;
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• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto


principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo
que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido
pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o
produto ou serviço prestado.
As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios
de valor agregado. No caso de uma oficina de manutenção de eletrodomésticos, há várias
oportunidades de diferenciação, tais como:
• Prestação de serviços rápidos de limpeza e instalação;
• Venda de aparelhos usados;
• Parcerias com grandes empresas para a realização de contratos mensais de
manutenção de aparelhos;
• Oferta de cursos de manutenção e assistência técnica de eletrodomésticos;
• Instalação de serviços de suporte técnico por telefone e internet;
• Representação autorizada de fabricantes de eletrodomésticos.

Divulgação

A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma oficina de


manutenção de eletrodomésticos. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao
orçamento da empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo,
sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:
• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em empresas e residências;
• Participar de feiras de eletroeletrônicos;
• Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;
• Firmar parcerias com lojas de eletrodomésticos para a prestação de serviços de
garantia estendida.
O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar as
expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes satisfeitos e
bem atendidos.

Informações Fiscais e Tributárias


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O segmento de MANUTENÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS, assim entendido pela


CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 9521-5/00 como a atividade de
reparação e manutenção de máquinas e aparelhos eletrodomésticos , poderá optar pelo
SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse
a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa e R$ 3.600.000,00 (três
milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais
requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples
Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

 IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


 CSLL (contribuição social sobre o lucro);
 PIS (programa de integração social);
 COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
 ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
 INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse
ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo
negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES
Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de
receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no
período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios
tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota
poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se
tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo
regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual). Para se enquadrar no MEI o
CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº
94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm). Neste
caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais
conforme abaixo:
I) Sem empregado

 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do


empreendedor;
 R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado:
(O MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da
categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:
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 Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;


 Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares n.º 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do
Simples Nacional nº 94/2011.

Normas Técnicas

As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de


segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação final), mas
também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar
classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar as
características, como os métodos de ensaio.
As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. Não existem normas técnicas aplicáveis diretamente ao negócio. As normas
da ABNT para eletrodomésticos são vinculadas à segurança dos produtos.

Dicas de Negócio

Um componente estratégico para o sucesso do empreendimento é o investimento na


formação dos técnicos. Os funcionários devem transmitir conhecimento e confiança para que
os clientes sintam-se seguros em deixar o seu equipamento para reparos e manutenção. Os
fabricantes e suas lojas autorizadas podem auxiliar na capacitação técnica dos profissionais.
O atendimento realizado pelo técnico deve priorizar a empatia com o cliente. Caso o
cliente seja como a maioria da população, leiga em sistemas elétricos, o técnico deve discutir
o problema e as soluções em uma linguagem acessível, simplificando a explicação e
procurando evitar termos incompreensíveis. Para atender clientes com maior conhecimento e
departamentos técnicos de empresas, o funcionário deve fornecer o maior número possível de
informações, discutindo as diversas alternativas de soluções.
A oficina deve proporcionar um ambiente visual de tecnologia avançada, fugindo do
rótulo de assistência técnica de fundo de quintal. A prestação de serviços deve primar pelo
bom atendimento, pontualidade na entrega, preços justos e competitivos, intensa divulgação
de serviços e boa estrutura para atendimento domiciliar.
Uma importante fonte de receita pode ser obtida através de convênios com empresas
e órgãos públicos. A oficina deve ter flexibilidade para atender contratos mensais de
instalação, limpeza e manutenção de aparelhos elétricos.
Outra ação que pode alavancar o empreendimento para um novo patamar
operacional é a obtenção da representação autorizada dos principais fabricantes. Estampar na
fachada da oficina a marca de um fabricante como Brastemp, Electrolux ou Consul, juntamente
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com a denominação “Assistência técnica autorizada”, pode transmitir confiança e atrair muitos
clientes. Esta representação também auxilia na obtenção de peças originais com um custo
menor e na venda de produtos do fabricante.
A parceria com fabricantes também pode ser replicada com grandes varejistas. Desta
forma, a venda do serviço de “garantia estendida” nas lojas de varejo amplia o volume de
reparos para as oficinas de manutenção de eletrodomésticos.
Deve-se evitar adquirir peças falsificadas ou de procedência duvidosa. Caso o cliente
não esteja disposto a pagar por um componente original, pode-se recorrer aos produtos
similares, sempre com o fornecimento de informações referentes à diferença de desempenho
e com a aprovação expressa do cliente.
Também não se aconselha a manutenção de um elevado estoque de peças. Deve-se
firmar parcerias com fornecedores que possam oferecer bons preços, prazo de pagamento e,
principalmente, alto índice de cumprimento de prazo de entrega. Pedidos pela Internet
facilitam e agilizam o processo produtivo.
Para reduzir o investimento inicial, o empreendedor pode alugar o veículo de entregas
e instalação dos equipamentos. Com o desenvolvimento do negócio, será possível a aquisição
do veículo adequado.

Características

No segmento de manutenção de eletrodomésticos, o empreendedor precisa estar


atento às tendências do mercado de eletroeletrônicos. Deve identificar os movimentos deste
mercado e adaptá-los à sua oferta, reconhecendo as preferências dos clientes e os principais
lançamentos dos fabricantes.
Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar no
sucesso do empreendimento:
• Busca constante de informações e oportunidades;
• Persistência;
• Comprometimento;
• Qual idade e eficiência;
• Capacidade de estabelecer metas e calcular riscos;
• Planejamento e monitoramento sistemáticos;
• Independência e autoconfiança.
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Instruções de Segurança

 Desligue a Lavadora da tomada sempre que for realizar testes de componentes, limpeza ou
manutenção.
 Nunca desligue a Lavadora da tomada puxando pelo cabo elétrico. Use o plugue.
 Não altere o plugue da Lavadora.
 Não prenda, torça ou amarre o cabo elétrico e não tente consertá-lo. Em caso de danos,
substitua-o.
 Tenha cuidado para que a Lavadora não fique apoiada sobre o cabo elétrico.
 É perigoso modificar as especificações ou características da Lavadora.
 Oriente o Consumidor a não instalar a lavadora sobre ralos de esgoto, pois a espuma que
retorna dos mesmos pode danificar a Lavadora.
 Oriente-o também a nunca instale a lavadora sobre tapetes e carpetes.
 Quando estiver usando a pulseira antiestética, certifique-se de que o produto está
desconectado da tomada.
 Algumas lavadoras possuem um dispositivo de segurança (bloco porta) que trava a tampa
durante a centrifugação e interrompe a funcionamento durante a agitação.

Como a lavadora funciona

A ação de remover sujeira na lavadora de roupas é obtida através da combinação de


movimentos mecânicos e da ação química.
Os tecidos carregados na lavadora são mantidos em movimento constante de agitação através
do movimento do agitador. O sabão é dissolvido durante a entrada da água pela gaveta de sabão. A
solução água/sabão em pó molha o tecido e é forçada através das fibras do mesmo, favorecendo
assim o contato entre a sujeira e o sabão.
A ação química dissolve, então, a sujeira que será removida pela ação mecânica.
A lavadora de roupas é constituída basicamente de um gabinete, topo, conjunto transmissão,
tanque e cesto. A entrada de água na lavadora ocorre através da válvula de entrada da água. A água
chega então à gaveta de distribuição, onde dilui o sabão, e cai sobre a roupa. Durante a agitação, a
água circula dentro do agitador, passando pelo filtro de fiapos. Após os ciclos de agitação e molho, a
água é drenada e inicia-se o processo de enxágue, onde a lavadora inicia a primeira centrifugação,
durante esta primeira centrifugação a lavadora admite água limpa para melhorar o enxágue. A
Lavadora admite, então, água mais amaciante, faz o movimento de agitação e drena a água para
iniciar a segunda centrifugação. Ao final da segunda centrifugação (final do programa) a roupa está
pronta para ir à secadora ou ser estendida.
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Fluxograma de Funcionamento

ENCHIMENTO. Seleção de Nível.


Entrada de água da Lavadora. Manual ou automático.

Agitação e Molho.
LAVAGEM Realiza diferentes tipos de agitação
Processo de remoção de Sujeira e molho dependendo do programa.
da roupa

Drenagem.
Retira a água que está no
produto.

ÉNXAGUE.
Enxague.
Processo de remoção de Realiza o enxague das roupas, e
sabão das roupas
executa a rotina de molho e
amaciante.

CENTRIFUGAÇÃO Centrifugação.
Processo de remoção de Realiza a centrifugação das roupa.
água das roupas

Descrição do Produto

Como usar
17

Oriente o Consumidor a seguir as instruções abaixo:


1° Separar as roupas brancas das coloridas e por tipo de tecido. Desdobrar as roupas e colocá-las peça
por peça em “montinhos”, distribuindo-as de maneira uniforme ao redor do agitador, cuidando para
não enrolar as roupas no agitador. Peças pesadas e volumosas deverão ser colocadas primeiro de forma
que fiquem embaixo
2° Colocar o sabão na gaveta distribuidora. Usar sempre sabão de boa qualidade e não ultrapassar a
quantidade recomendada, para não causar danos na Lavadora e evitar manchas na roupa. Ver a
quantidade recomendada na tabela abaixo
3° Colocar o amaciante até a indicação de MAX na gaveta.
Caso este nível seja ultrapassado o amaciante sairá antes do
tempo adequado podendo causar manchas na roupa.
Usar sempre amaciante de boa qualidade e na quantidade
recomendada.
É recomendável a diluição do amaciante com um pouco de
água antes de abastecer o recipiente.

4º Colocar o alvejante até a indicação de MAX na gaveta. Caso


este nível seja ultrapassado o alvejante sairá antes do tempo
adequado podendo causar manchas na roupa. Usar alvejante
adequado ao tipo de roupa. É recomendável o uso de alvejante
somente para roupas brancas. Para roupas coloridas deve-se usar
alvejante especial, alvejante comum pode manchá-las. O uso do
amaciante e do alvejante é opcional.

5° Selecionar no botão “Programas de Lavagem” o tipo de programa


que se deseja executar de acordo com a roupa a ser lavada. Este botão
pode ser girado para qualquer lado.

6° Escolher o nível de água conforme a quantidade de roupas. As


roupas devem movimentar-se livremente durante a lavagem. Durante o
processo de entrada de água a tampa da lavadora deve permanecer
fechada.
18

7° Ligar a lavadora pressionando a tecla “Liga/Desliga”.


Uma das luzes das “Etapas de lavagem” acenderá,
indicando que a lavadora está ligada.

8° Durante o funcionamento é normal:


- Alguns fabricantes como a Electrolux é normal o cesto girar antes da
entrada de água para fazer o travamento do sistema de transmissão.
- Durante o início da centrifugação ocorrer paradas em tempos
regulares.
- A lavadora interromper o funcionamento enquanto a tampa estiver
aberta, para retornar o funcionamento basta fechar a tampa da
lavadora.

ATENÇÃO
Oriente o Consumidor a não encher a lavadora com o
auxílio de balde ou mangueira.
19

Tabela básica para calcular o peso da roupa

Símbolos internacionais para o tratamento de tecidos


20

Local de instalação
 Evitar a instalação da Lavadora embaixo de varais e locais
expostos a chuva, goteiras ou excesso de umidade (ex.
banheiro).

 Nunca jogar água no painel da Lavadora, pois isso poderá


danificá-la. Para a limpeza do painel, usar apenas um pano
úmido

NIVELAMENTO

 Certifique-se que a Lavadora está corretamente apoiada.


 Encha-a com água no nível extra baixo e verifique se a água está
acompanhando os furos do cesto em uma mesma linha. Caso não
esteja, regule os pés com o auxílio da chave que acompanha o
produto (item 11 na página 5). Todos os pés devem estar
apoiados no chão para evitar trepidações e barulhos.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

 Antes de ligar a Lavadora, verifique se a tensão (voltagem) da tomada onde a Lavadora será
ligada é igual a tensão indicada na etiqueta localizada próxima ao plugue (no cabo elétrico)

Elétrica

 Antes de ligar a Lavadora, verifique se a tensão (voltagem) da tomada onde a Lavadora será
ligada é igual a tensão indicada na etiqueta localizada próxima ao plugue (no cabo elétrico)

Caso a Lavadora seja ligada na tensão diferente da indicada na etiqueta (127V ou 220V) Pode
ocasionara queima da mesma.

Oriente o Consumidor a desconectar o plugue da tomada e verificar se a tensão está


correta. Por segurança, oriente-o a solicitar a um eletricista de sua confiança que
verifique a condição da rede elétrica do local de instalação da Lavadora.
21

Esquema de Ligação

ATENÇÃO
O produto dever ser instalado em uma tomada
exclusiva, não utilizar extensões ou conectores tipo T
(benjamim) e não usar adaptadores.
22

Disjuntores

 É obrigatória a instalação de disjuntores exclusivos para a


Lavadora.
 Em caso de dúvida com relação ao sistema elétrico de residência,
oriente o Consumidor a consultar a concessionária de energia
elétrica.
FIO TERRA

Estas lavadoras possuem um fio terra (verde ou verde/amarelo) próximo ao


cabo elétrico. Este fio terra deverá ser conectado a um ponto de aterramento
adequado.
Não ligue o fio terra em torneiras, canos de água, tubulações
elétricas ou de gás ou ao fio neutro da rede. Se o produto estiver
equipado com plugue de 3 pinos, conecte-o a uma tomada
adequada com aterramento. O pino de terra do plugue não pode ser
cortado. Por segurança, oriente o Consumidor a solicitar a um
eletricista que instale na residência o fio terra de acordo com a
norma NBR 5410.

Instalação hidráulica

Mangueira de entrada de água


1º Encaixe a ponta da mangueira que vem solta na torneira,
de maneira que fique bem rosqueada.

2º Abra a torneira e verifique se não há vazamentos.


• A torneira de entrada de água deve possuir rosca 3/4”
(14Fpp - 14 Fios por polegada).
A mangueira que é fornecida com o produto possui um filtro
que dificulta a entrada de sujeira que possa vir através da rede de
abastecimento de água.
A lavadora em hipótese alguma deve ser utilizada sem o filtro
sob o risco de danos a válvula de entrada de água.
23

Atenção
Pressão da água
Para garantir uma pressão adequada de enchimento, deve-se
ter uma altura mínima entre a base da caixa d’água e a entrada da
lavadora de 2,4m.
Em alguns locais é possível que a água seja fornecida suja. Neste
caso, oriente o Consumidor a instalar um filtro de passagem de
água na torneira para evitar manchas na roupa.
ATENÇÃO
A pressão de entrada de água deve estar entre 2,4 e 81 metros de
coluna d’água (0,02 - 0,8 MPa). Caso a pressão da água da
residência seja maior, oriente o Consumidor a usar um redutor de
pressão
Caso a pressão esteja inferior a 2,4MCA o consumidor deve providenciar um pressurizador.

Mangueira de saída de água

 Posicione a mangueira na saída de esgoto ou na


borda do tanque ou direto na saída de esgoto com
altura máxima de 140cm e mínima de 90cm, para o
perfeito funcionamento da Lavadora. Na saída de
esgoto, coloque a mangueira dentro do tubo em no
máximo 20cm.
 Quando colocar a mangueira na borda do tanque,
certifique-se que a ponta da mangueira não fique
submersa em água do tanque, pois a água poderá
retornar para dentro da Lavadora.
 Nunca emende a mangueira de saída de água em
outra mangueira para aumentar o comprimento,
pois poderá danificar o sistema interno de saída de
água.
24

Componentes Lavadora
25

Descrição dos componentes


26
27

Conjunto Transmissão
28

Teste dos
Componentes
29

Multímetro digital

Multímetro Minipa ET-3200ª

Principais características técnicas:


 Corrente AC  Faixas: 20A, 200A, 1000ª
 Tensão DC  Faixas: 200mV, 20V, 200V, 1000V
 Tensão AC  Faixas: 200V, 750V
 Resistência  Faixas: 200, 2k, 20k, 200k, 2 MOhms
 Continuidade  Faixa: 200 Ohms

Display: LCD 3 ½ Dígitos, leitura máxima de 1999. - Indicação de Polaridade:


Automática, negativa (-) indicada.
Indicação de Bateria Fraca: BAT é indicado no display.
Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu
display o valor numérico da grandeza medida. Um multímetro digital pode ser
utilizado para diversos tipos de medidas, as mais comuns são:

 Tensão ou voltagem elétrica (medida em volts – [V]);


 Corrente elétrica (medida em Amperes – [A]);
 Resistência elétrica (medida em Ohms – [Ω]).

O mais importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar a escala correta para a medição a
ser realizada. Sendo assim pode-se exemplificar algumas grandezas com seus respectivos nomes nas
escalas:
 Tensão ou voltagem contínua: VCC, DCV, VDC
 Tensão ou voltagem alternada: VCA, ACV, VAC
 Corrente alternada: ACA ou A.
 Resistência: Ohms, Ω
30

Partes de um Multímetro

1. Garra: Capta a corrente que flui através de um


condutor.
2. Gatilho: Pressione para abrir a garra.
3. Chave Rotativa de Funções: Utilizada para
selecionar a função e a faixa de medida.
4. Display: 3 ½ dígitos (1999), com indicação de ponto
decimal, polaridade (-), sobre faixa e “BAT”. 5.
Terminal de Entrada V/Ω: Entrada de nível alto para as
medidas de tensão, resistência, continuidade e diodo,
com conexão para pino banana. Quando for medir
resistência de isolação, deverá ser utilizado para
conectar o pino banana V/Ω da unidade de teste de
isolação. 6. Terminal de Entrada COM: Terminal
comum para as medidas de tensão, resistência,
continuidade e diodo, com conexão para pino banana.
Quando for medir resistência de isolação, deverá ser
utilizado para conectar o pino banana COM da
unidade de teste de isolação.
7. Terminal de Entrada EXT: Utilizado para conectar o
pino banana EXT da unidade de teste de isolação
quando for medir resistência de isolação.
8. Alça de Pulso: Proteção contra quedas do
instrumento.
9. Botão Peak Hold: Pressione este botão caso queira
que o valor de pico, durante o modo de medida de
corrente, seja fixado no display. Sendo atualizado
somente no caso de uma entrada de valor maior.
10. Manopla.
31

Medidas de tensão

Tensão ou voltagem contínua: DCV, VCC, VDC


Na medição de tensão continua (VDC, VCC ou DCV), a leitura no multímetro fornece uma medida da
diferença de potencial (tensão ou voltagem) entre as ponteiras vermelha (ponteira de polaridade
positiva) com relação a preta (comum ou ponteira de polaridade negativa). Por outro lado, se por um
acaso invertermos as ponteiras iremos ler um valor negativo.
Multímetro na escala de tensão / voltagem – VDC (ou DCV).
O número 20 indicado na figura mostra que o valor máximo que essa escala suporta é 20 VDC (tensão /
voltagem contínua).

Ponta de Ponta de
prova
prova
PRETA
Terminal VERMELHA
COM Terminal

- Tensão de entrada nas placas de interface; Tensão nos sensores;


- Tensão de saída para as placas de interface nas placas de potência.

MEDIDAS DE TENSÃO OU VOLTAGEM

Tensão ou voltagem alternada: VCA, ACV, VAC

Na medição de tensão alternada (VCA, VDC ou DCV) a polaridade ou cor das ponteiras não é importante.
O multímetro incorpora um retificador adequado para uso com correntes alternadas de frequência
tipicamente entre 40 e 400 Hz. O valor lido no multímetro corresponde ao valor eficaz ou RMS da tensão
alternada entre as ponteiras.
32

Multímetro na escala de tensão / voltagem – VAC (ou ACV).


O número 750 indicado na figura mostra que o valor máximo que essa escala suporta é 750 VAC (tensão
/ voltagem alternada).

Ponta de Ponta de
prova prova
PRETA
VERMELHA
Terminal
Terminal
COM

Medidas de resistência

Resistência ôhmica: Ohms, Ω

No processo de medição da resistência ôhmica deve-se desligar todos os pontos da peça


a ser medida (produto sempre desenergizado e conector a ser medido desconectado,
ou seja, fora do circuito elétrico) e encostar uma ponta de prova em cada lado do
terminal do componente. As cores das pontas de prova não
influenciam na medição.

Multímetro na escala de resistência


Ponta de Ponta de
ôhmica [Ω]. O número 200k indicado na
prova
figura mostra que o valor máximo que prova
PRETA
essa escala suporta é 200.000 Ω (ohms). Terminal VERMELHA
200k = 200.000 COM Terminal

 Resistência ôhmica dos sensores e comparar com


a tabela respectiva;
 Resistência ôhmica dos componentes que possuem bobina (bombas, relés,
resistências).
33

Cabo de alimentação
Conceito
É constituído por dois ou mais condutores, localizados no interior de um
invólucro de material isolante termoplástico, à base de PVC antichama. Possui
características especiais quanto à não propagação e auto extinção de fogo.
Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450/750 V.

Função
Conduzir energia do ponto elétrico até ao produto para o funcionamento. Está fixado na parte
posterior dos produtos.

Teste
Com o multímetro na escala de Continuidade, Medir entre os dois extremos do cabo de
alimentação, apresentando continuidade significa que o cabo está bom, não
apresentando continuidade esta interrompido.

Placa interface e potência


Conceito
Confeccionada em material isolante, sendo os mais usados fenolite ou
fibra de vidro, possui a fixação de diversos componentes eletrônicos
para diversas funções e trilhas em cobre condutor, isolada por verniz
em seu acabamento.

Função
Acionar os componentes da lavadora de roupas

Teste
Com o multímetro na escala de Tensão continua “20 DCV” medir se há tensão de 5V ou
12V Alimentando o componente, caso haja tensão elétrica e mesma não aciona significa
falha elétrica
34

Pressostato mecânico
Conceito
Corpo em materiais plásticos, terminais metálicos de ligação e parte interna
com contatos elétricos em latão com platina, material excelente condutor
de tensão e de energia. Possui um diafragma de borracha maleável que faz
o acionamento dos contatos elétricos quando há pressão.

Função
Fechar ou interromper a alimentação de energia que nele estiver fluindo, gerenciando a quantidade de
água abastecida no produto. Localiza-se no painel de controle.

Teste
Com o multímetro na escala de continuidade (200Ω ou sinal sonoro) medir entre
os terminais VI e RO, onde a resistência deve ser igual a zero (contatos fechados).
b) Na posição ativado (com pressão), verificar a continuidade entre os terminais VI
e PR, onde a resistência deve ser igual a zero (contatos fechados).

Pressostato Eletrônico
Função
De acordo com a pressão de água o pressostato altera a tensão de sinal
indicando 0,3v para máquina vazia e 5v para maquina cheia, ou para cada
nível de água a um valor de tensão correspondente.

Teste.
C.N. 01. (GNd +5V) =5vcc.
C.N. 01 (GNd e SIG-LV) sem pressão 0.3vcc e com pressão 5vcc
Se não houver tensão entre GND e +5, falha na placa de interface avança etapa.
Se não houver tensão entre GND e SIG-LV, falha na placa de nível.
35

Válvula de entrada de água


Conceito
Constituída de material plástico em seu corpo, metal nos terminais de ligação,
uma mola espiral na parte interna, um diafragma de borracha e uma bobina
elétrica na parte externa. Na entrada da água há um filtro de nylon para evitar
que as impurezas contidas na água possam danificar o diafragma ou a agulha.
Este modelo é duplo e é acionada durante a lavagem e o enxágue.

Função
Abrir a passagem da água através da ação eletromagnética da bobina (solenoide).
Abastece a lavadora com água tanto no processo de lavagem como no processo
de enxágue. Está fixada no topo do produto.

Teste
Com o multímetro ligado na escala de resistência Ôhmica (20KΩ) medir entre
os dois terminais de cada bobina solenoide, o valor encontrado deve ser
próximo ao valor indicado pelo fabricante.

Motor assíncrono
Conceito
Composto por um entreferro e espiras de cobre que formam o
estator, um induzido (eixo) e uma polia metálica. O induzido é fixado
através de um rolamento e uma bucha. Internamente possui um
protetor térmico que desarma por temperatura elevada e corrente fora
da tolerância. O rearme do protetor térmico é automático.

Função
Colocar em movimento o mecanismo da lavadora, através de uma correia de transmissão. Está fixado
por parafusos na base metálica do tanque (travessa superior).
Teste
Com o multímetro ligado na escala de Resistencia Ôhmica (200Ω) medir entre
os fios Branco e Vermelho e Branco com Amarelo, ambos valores devem ser próximos,
ao medir o fio Vermelho com amarelo o valor encontrado deve ser próximo da soma dos
dois valores encontrados anteriormente.
36

Sensor de velocidade do motor


Localiza-se entre a polia do motor e o motor. Sua função é medir a velocidade do motor e enviar
sinais para a placa principal.
Na polia do motor temos um imã que está polarizado com cargas positivas e negativas, conforme
figura ao lado. Ao girar o motor, o sensor mede as cargas do imã e envia estes sinais para a placa. A
distância entre a polia e o sensor deve ser de 1 cm, pois, caso haja variações nessa distância ou algum
mau contato nos conectores do sensor, a máquina não funcionará (agitará uma vez, acenderá
todos os Leds e ficará parada). Veja a imagem ilustrada abaixo.

Teste
Com o multímetro na escala de Diodo medir entre os pinos indicado na figura ao lado caso o
valor esteja fora do indicado o mesmo deve ser substituído.
37

Interruptor da tampa
Conceito
Constituído de materiais plásticos em seu corpo e metal nos terminais de ligação. Seu
interior possui contatos elétricos de latão com platina, excelente condutor de tensão.
Diversas capacidades para suportar correntes.

Função
Responsável pelo fechamento ou interrupção de energia elétrica que nele estiver fluindo. Ao abrir a
tampa da lavadora faz a segurança desligando o funcionamento. Fixado na parte inferior do topo.

Teste.
Com o multímetro na escala de Continuidade (200Ω ou sinal sonoro) medir entre os dois
pinos, em estado de repouso não deve haver resistência ôhmica, ao ser acionado deve
apresentar um valor baixo de resistência/ sinal sonoro.

Bloco da porta
Conceito O bloco da porta é um dispositivo elétrico composto de um interruptor
elétrico mais um Termoatuador e está localizado no lado esquerdo inferior do topo,
sendo acionado por um acionador fixado na tampa, no lado esquerdo frontal.

Função O bloco da porta está conectado a placa eletrônica e abre o circuito quando a
tampa é aberta, parando o funcionamento da lavadora. O dispositivo de segurança
garante que a lavadora somente funcione com a tampa fechada. Se durante o
processo de agitação a tampa for aberta a lavadora para. Para continuar o programa
basta fechar a tampa.

Na centrifugação não é possível a abertura da tampa. Por motivo de segurança a


tampa permanece travada.

Teste
Energize os terminais 02 e 03 e, com o
multímetro em escala de tensão alternada,
meça entre os terminais 02 e 04. Deve que
haver tensão nominal do componente.
38

Chave seletora Motorizada CSM


Conceito
Algumas lavadoras são comandadas por uma chave seletora
motorizada que envia uma combinação de sinais para a placa
eletrônica que interpreta o sinal enviado e executa a função
selecionada, acionando os componentes envolvidos (chave
seletora motorizada, motor, bomba, válvulas, CSI) para cada
operação.
A chave seletora motorizada informa à placa eletrônica as
etapas a serem executados através da combinação de 5
contatos.
Características da chave:
 Possui motor acoplado que, ao receber a informação da placa, segue automaticamente com a
rotação no sentido horário durante realização dos programas.
 É composta por 15 passos de combinação dos contatos formando 15 códigos para a placa, mais
o passo zero (desligado).
 Terminal 5 (comum).
 O motor da chave seletora motorizada recebe informação da placa eletrônica para ir ao
próximo passo. Se o código do novo passo não for detectado em 30 segundos, a placa
eletrônica desliga a lavadora.

Teste
Atenção: Com o multímetro na escala de continuidade testar cada pino de acordo com
a sequência, o resultado deve ser semelhante ao da tabela.
39

Chave seletora Iluminada CSI


A chave seletora de 20 posições será utilizada para fazer a seleção do programa de
lavagem, ligar/desligar a lavadora e indicar (Led no manípulo) se a lavadora está
ligada ou desligada.
Deve-se utilizar o multímetro na posição de diodo (). Nessa medição há passagem de
tensão somente em um sentido.

Teste
Atenção:
Com o multímetro na escala de continuidade
testar cada pino de acordo com a sequência, o
resultado deve ser semelhante ao da tabela.
40

Atuador de freio

Conceito

Composto por um motor síncrono de baixa rotação, material plástico em seu corpo, haste em aço e
terminais de ligação metálicos bons condutores de energia, também são utilizados atuadores de
acoplamento e termoatuadores para esta função

Função

Liberar o cesto da lavadora quando estiver no processo de centrifugação e manter o cesto preso
durante o processo de agitação. É fixado através dois parafusos ou presilhas na base metálica (suporte
do mecanismo), ou tanque da lavadora.

Teste
Com o multímetro ligado na escala de resistência Ôhmica (20KΩ) medir entre os dois
terminais do atuador de freio, o valor encontrado deve ser próximo ao valor indicado
pelo fabricante.

Teste
ATUADOR DE ACOPLAMENTO
 Energizando os terminais 1 e 3 e pode-se verificar se o motor do
atuador está funcionando.
 Cores de fios da rede elétrica ligada de acordo com o número do
Atuador acoplamento
terminal.
 01 = fio rosa
 02 = fio preto
 03 = fio cinza
41

Teste
Termoatuador
Com o multímetro na escala de resistência ôhmica (10KΩ), aferir a resistência entre
os dois terminais de alimentação, o valor encontrado deve ser próximo ao valor
indicado pelo fabricante, caso apresente continuidade (Sinal sonoro) o
mesmo deverá ser substituído pois caso contrário poderá danificar a
placa eletrônica.

Eletrobomba de drenagem
Conceito
Composta por um entreferro, espiras de cobre, um eixo com hélice na
parte interna, uma evoluta de plástico e terminais metálicos.
Internamente possui um protetor térmico que desarma por temperatura
elevada e corrente fora da tolerância. O rearme do protetor térmico é
automático.

Função
Fazer o escoamento da água que estiver no interior do tanque da lavadora. Está fixada na parte
inferior do tanque do produto através parafusos auto atarraxantes.

Teste
Com o multímetro ligado na escala de resistência Ôhmica (20KΩ) medir
entre os dois terminais da bobina elétrica, o valor encontrado deve ser
próximo ao valor indicado pelo fabricante.

Capacitor
Conceito
Composto por um motor síncrono de baixa rotação, material plástico em seu
corpo, haste em aço e terminais de ligação metálicos bons condutores de energia.

Função
Liberar o cesto da lavadora quando estiver no processo de centrifugação e manter
o cesto preso durante o processo de agitação. É fixado através dois parafusos na
base metálica (suporte do mecanismo).
42

Teste
Com o capacitor descarregado medir entre os dois terminais macho do
capacitor, o valor deve estar próximo do valor indicado do capacitor e dentro
da tolerância indicada, caso esteja fora desta especificação o mesmo deve ser

Rede Elétrica

Conceito
Condutores elétricos em cobre, isolados com uma capa de material isolante
termoplástico, à base de PVC antichama. Possui características especiais quanto
à não propagação e auto extinção de fogo. Cabos isolados com policloreto de
vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, utilizados diversas cores para
facilitar a identificação. Possui conectores para a ligação aos componentes.

Função
Conduz energia elétrica a todos os componentes que estão interligados no
circuito, fazendo-os entrar em funcionamento.

Teste
Com o multímetro na escala de continuidade (200Ω ou sinal sonoro) medir se há
continuidade em cada extremidade dos fios elétricos da rede, caso algum não apresente
continuidade o mesmo esta interrompido.

Interruptor

Seguintes funções:
 Liga/desliga: interruptor do tipo normalmente aberto, conectado em série com
a alimentação da rede e com o interruptor liga/desliga do timer.
 Água quente: interruptor do tipo normalmente aberto que aciona a resistência
de aquecimento da água.
 Adiar centrifugação: interruptor do tipo normalmente fechado. Quando
acionado, adia a centrifugação após o último enxágue

Teste.
Com o multímetro na escala de continuidade medir entre os dois pinos, deve apresentar continuidade
acionado, e infinito desacionado.
43

Termostato
Tem a função de limitar a temperatura máxima da água no tanque em 60ºC. É um
interruptor bi metálico do tipo normalmente fechado com um suporte metálico
que o fixa na resistência. Se a temperatura da água for superior a 60ºC, o
termostato abre e corta a alimentação da resistência, evitando possíveis danos
por superaquecimento. O acesso a este componente é feito pela parte traseira do
produto, bastando, para isso, retirar a tampa traseira.

Teste
Com o multímetro na escala de Continuidade (200Ω ou sinal sonoro) medir entre os dois pinos, em
estado de repouso não deve haver resistência ôhmica, ao ser acionado deve apresentar um valor baixo
de resistência/ sinal sonoro.

Resistência

Este componente tem potência de 1450W e possui um termo fusível (elemento


de segurança) que se rompe quando a temperatura no ponto de contato
(resistência/termostato) for superior a 200ºC, inutilizando a resistência. Sua
fixação é garantida por uma guarnição que se expande quando a mesma é fixada.
A fixação no tanque é feita através do suporte do termostato, que impede que a
resistência encoste no tanque ou no cesto. A substituição deste componente
deve ser feita pela parte traseira do produto, bastando retirar a tampa traseira.

Teste.
Com o multímetro na escala de Resistencia Ôhmica (1kΩ) medir entre os dois pinos, a resistência ôhmica
deve ser próximo ao valor informado pelo fabricante.
44

Componentes eletrônicos

EVOLUÇÃO

Timer
Placa Eletrônica

Termostato
Termistor

Pressostato
Placa eletrônica
45

CUIDADOS COM PLACAS ELETRÔNICAS

ESD - Electrostatic Discharge -Descarga Eletrostática:


É uma súbita descarga elétrica entre dois corpos.
ESDS - Electrostatic Sensitive Devices – Componentes Sensíveis à Eletrostática.

Exemplos de ESD
 Ao ligarmos uma TV, percebemos os pelos do braço eriçados.
 Quando caminhamos sobre um carpete e tocamos na maçaneta metálica podemos sentir
um choque.
 Ao pentearmos o cabelo e levarmos o pente sobre partículas de papel acontecerá atração
das mesmas.
 Ao tirarmos uma blusa de Nylon no escuro, poderemos ver faíscas.
 Quando levamos choque ao descer do automóvel e tocar na carroceria.

Valores importantes
Enquanto os componentes eletrônicos danificam com apenas alguns volts:

Uma pessoa gera: Uma pessoa precisa:


Ao tirar uma blusa de lã 8.000 V De 3.000 Volts para sentir
Ao caminhar sobre o carpet 30.000 V De 5.000 Volts para ouvir
De 10.000 Volts para ver (faísca)

Tipo do
Sensibilidade a
Componente
ESD (Volts)
eletrônico
Processador 250 a 3000
Diodo 300 a 2500
Transistor 380 a 7000
Triac 250 a 3000
46

Danos causados no chip


Devido a evolução da eletrônica, cada vez mais temos um maior poder de processamento em
componentes cada vez menores. Como consequência, os componentes estão cada vez mais sensíveis a
ESD.
Imagens de um processador danificado por descarga Eletrostática (ESD) obtidas
utilizando-se um microscópio de precisão. Temos uma imagem ampliada 9.000
vezes e outra ampliada 27.000 vezes através do microscópio. Observem que o dano
causado ao componente é enorme ocasionando a queima do mesmo.

Imagem
ampliada
9.000
Imagem ampliada 27.000
vezes
vezes

Acidente causado por ESD

Tipos de falha
47

 Catastrófica Direta: Quando ocorre, o produto interrompe seu funcionamento.


 Catastrófica Oculta: Diminui a vida útil da Placa Eletrônica.
 Passiva: Apresenta-se no produto como uma falha intermitente ou o mau funcionamento do
mesmo. Essa falha só ocorre através do manuseio das placas em campo, visto que o processo
de fabricação é totalmente protegido contra descargas ESD.

Efeitos Negativos ESD


- Causam grandes prejuízos a empresa;
- Falhas intermitentes nos produtos provenientes de manuseio incorreto das placas em campo;
- Aumento de ré - trabalhos
- Dificuldade em solucionar os problemas ocasionados por falhas intermitentes, por manuseio
incorreto da placa em campo;
- Não se consegue diagnosticar corretamente a falha na primeira visita.

Dispositivos de proteção

Existem diversos dispositivos para proteção contra ESD (descarga eletrostática) como
jalecos, luvas, botas, pulseiras, mantas, pisos.
Para os técnicos de campo o dispositivo que deve ser utilizado é a pulseira específica
para proteção contra ESD.
O técnico deve ter o mesmo cuidado (utilização correta da pulseira) no manuseio da
placa nova e da placa que será substituída.

PROCEDIMENTO PARA TESTE DA PULSEIRA ANTI-ESTÁTICA:


Com o multímetro na escala na escala de resistência ôhmica (Ohms) - conforme figura MULTÍMETRO-
ESCALAS - na escala de 2000kΩ, medir a resistência conforme fotos abaixo: Valor correto: entre
940kΩ a 1.060kΩ. As pulseiras que apresentarem valores de resistência ôhmica fora dessa faixa devem
ser descartadas e não podem, em hipótese alguma, serem reparadas.
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PROCEDIMENTO PARA MANUSEIO DURANTE OS TESTES:


1º Coloque a pulseira anti-estática em um dos pulsos (qualquer um deles).

2º Com o produto desligado da


tomada, conecte a garra jacaré que
está em uma das extremidades do fio da pulseira no ponto de
aterramento do produto.

Conecte a garra jacaré no ponto de aterramento.

Ponto de aterramento.

3º Com a pulseira devidamente colocada


no pulso e a garra jacaré fixada ao terra do produto, então você poderá começar a manusear a placa
eletrônica.

4º Ao manusear a placa eletrônica, você deverá tomar alguns cuidados como mostram as fotos abaixo.

MANEIRA ERRADA DE FORMA CORRETA DE SEGURAR A PLACA, EVITANDO O


SEGURAR A PLACA CONTATO COM OS COMPONENTES.
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5º Ao tirar o conector da rede elétrica, segurar a placa eletrônica conforme é detalhado nas fotos 1 e 2.

1 2

PROCEDIMENTO PARA TROCA DA PLACA:


Ao trocar a placa eletrônica em campo, retira-la da embalagem somente seguindo os procedimentos de
manuseio da placa.
Importante: A placa trocada deverá receber os mesmos cuidados de manuseio e utilizar a mesma
embalagem da placa nova para ser embalada e retornada a Electrolux. É muito importante a utilização
da mesma embalagem devido a proteção contra ESD.

Importância da embalagem
A embalagem contra descarga eletrostática (ESD) é tão importante quanto o uso da pulseira e manuseio
das placas. Uma embalagem inadequada pode gerar a descarga ESD queimando a placa.
Embalagem correta para proteger as placas de descargas
eletrostáticas (ESD). As placas da, seja de reposição ou
produção, utilizam esse tipo de embalagem. Alguns
chamam de manta protetora e outros de plástico bolha
rosa.
Observem que a cor “rosa” é exatamente o que diferencia
esse plástico bolha específico dos plásticos bolhas
tradicionais (transparentes). A diferença entre ambos é
bem simples: um protege contra ESD (o rosa) e o outro não
(o tradicional).
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Fusível térmico
Um fusível térmico é um dispositivo de proteção que utiliza uma única ligação. Ao
contrário do termostato que restaura-se automaticamente quando a temperatura cai, o
fusível térmico baseia-se no funcionamento do fusível elétrico, ou seja, um dispositivo
de uso único que não pode ser reposto e deve ser substituído por um novo quando
falha ou é acionado. Um fusível térmico se vê mais útil, quando o aquecimento
provocado, é um resultado de uma ocorrência rara, como uma insuficiência de um
equipamento, como por exemplo quando o termistor de temperatura do de degelo
falha, o fusível térmico abre a uma temperatura de 72° cortando a alimentação da resistência evitando
riscos de incêndio.
TESTE: Com o produto desligado conecte o multímetro na escala de resistência ôhmica medir entre a
entrada e saída do fusível térmico, caso não conduza o mesmo está danificado

Testes de componentes eletrônicos


Diodo- Componente semicondutor responsável por retificar a tensão
elétrica, ou seja transformar tensão alternada em tensão continua.

TESTE: Com o multímetro na escala de Diodo inserir a caneta de teste


preta no Catodo do diodo e a caneta vermelha no anodo do diodo, deve apresentar um valor de tensão,
ao inverter as canetas o mesmo não deve conduzir tensão,
indicando infinito.

Diodo zenner
Diodo Zener (também conhecido como diodo regulador de tensão, diodo de tensão
constante, diodo de ruptura ou diodo de condução reversa) é um dispositivo ou
componente eletrônico semelhante a um diodo semicondutor, especialmente
projetado para trabalhar sob o regime de condução inversa, ou seja, acima da tensão
de ruptura da junção PN, neste caso há dois fenômenos envolvidos o efeito Zener e o
efeito avalanche.

TESTE: O teste do diodo zenner é o mesmo do diodo retificador.


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Resistor
Componente resistivo responsável por limitar a intensidade de corrente elétrica
do circuito eletrônico.
TESTE: Com o multímetro na escala de Resistência Ôhmica “Ώ” medir entre os
pinos do resistor, o valor encontrado deve estar de acordo com o valor indicado
no resistor, considerando a tolerância.
Para identificar o a resistência do resistor basta verificar as cores do mesmo de acordo com a tabela de
conversão, lembrando que as cores iniciais de resistores nunca começam cor ouro, prata ou branco.

Capacitor
Tem como finalidade armazenar carga elétrica através do efeito do campo elétrico.
TESTE: Com o capacitor descarregado ligar o multímetro na escala de Capacitância inserir as canetas
de teste nos dois pinos do capacitor, a escala de medição do multímetro deve ser superior a
capacidade do capacitor, o valor encontrado deve estar dentro da tolerância do capacitor que varia
de 5% a 10%.
Antes da medição pode ser realizado um teste de continuidade medindo entre os pinos não qual
não pode haver continuidade, caso contrário o mesmo estará em curto e deve ser substituído.
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Transistor
Componente eletrônico que tem como função principal amplificar e chavear sinais
elétricos, e o mesmo pode ser do tipo NPN ou PNP.
PNP- É alimentado com tensão negativa e comuta tensões Positivas.
NPN – É alimentado com tensão positiva e comuta tensão negativa.
Seus Três pinos é dividido entre Base, Coletor e Emissor.
Base. Onde o componente vai receber a tensão para conduzir a tensão.
Emissor. Pino de entrada de tensão DC
Coletor. Pino de saída de tensão.

TESTE

OBS: Durante o teste do Transistor o mesmo nunca poderá indicar continuidade ou infinito, pois
significa que o mesmo está em curto ou aberto.

Tiristor
TIRISTOR / TRIAC
Componente eletrônico chaveado com baixa tensão continua responsável
pelo acionamento de cargas AC com corrente e tensão elétrica Superiores.
Os tiristores permitem por meio da adequada ativação do terminal de
controle, o chaveamento do estado de bloqueio para estado de condução,
sendo que alguns tiristores (mas não todos) permitem também o
chaveamento do estado de condução para estado de bloqueio, também pelo
terminal de controle.
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Teste

Circuito integrado
Circuito integrado - Um circuito integrado, também conhecido por chip, é um
dispositivo microeletrônico que consiste de muitos transistores e outros componentes
interligados capazes de desempenhar muitas funções. Suas dimensões são
extremamente reduzidas, os componentes são formados em pastilhas de material
semicondutor.
A importância da integração está no baixo custo e alto
desempenho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado
à alta confiabilidade e estabilidade de funcionamento. Uma
vez que os componentes são formados ao invés de
montados, a resistência mecânica destes permitiu
montagens cada vez mais robustas a choques e impactos mecânicos,
permitindo a concepção de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.

Varistor/fusível
Um Varistor ou VDR (do inglês Voltage Dependent Resistor) é um componente eletrônico cujo valor de
resistência elétrica é uma função inversa da tensão aplicada nos seus terminais. Isto é, à medida que a
diferença de potencial sobre o Varistor aumenta, sua resistência diminui. Os VDRs são geralmente
utilizados como elemento de proteção contra transientes de tensão em circuitos. Montados em paralelo
com o circuito que se deseja proteger, impedem que surtos de pequena duração os atinjam, por
apresentarem uma característica de "limitador de tensão". No caso de picos de tensão de maior
duração, a alta corrente que circula pelo componente faz com que o dispositivo de proteção, disjuntor
ou Fusível, desarme, desconectando o circuito da fonte alimentação. O VDR protege o equipamento
desviando a sobre tensão, ou sobre corrente, para o terra, pois se comporta-se como um curto-circuito
submetido a altas tensões.
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Fusível é um dispositivo de proteção contra sobre corrente em circuitos.


Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo
ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação
elétrica para que se funda, por efeito joule, quando a intensidade de corrente
elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado
valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou
destruição de outros elementos do circuito.

TESTE: Com o multímetro na escala de continuidade medir entre os


dois pinos, no caso do Varistor caso apresente continuidade o mesmo está em curto
e deve ser substituído, para o fusível significa que está bom.

Transformador

Componente elétrico responsável por rebaixar ou elevar a tensão da rede,


para um maior ou menor valor de tensão.
Normalmente é utilizado como rebaixador de tensão, no caso das placas
eletrônicas o mesmo rebaixa a tensão de 220VAC para 12VAC.

TESTE: Com o multímetro na escala de resistência ôhmica medir o


primário e o secundário do transformador, deve apresentar um
valor ôhmico de resistência.

Regulador de tensão
TESTE: Com o multímetro na escala de tensão continua, medir
entre o pino central GND, e com a ponta de teste vermelha medir
entre a entrada que deve apresentar um valor de tensão maior que o valor de tensão do componente,
mantendo a ponta de teste preta no GND insira a ponta de teste vermelha na saída do regulador a
tensão deve ser a mesma indicada no regulador de tensão conforme tabela.

CI Tensão de saída CI Tensão de saída

7805 + 5V 7905 -- 5V

7806 + 6V 7906 -- 6V

7812 + 12V 7912 -- 12V

7815 + 15V 7915 -- 15V

7824 + 24V 7924 -- 24V


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Termistores
Existem basicamente dois tipos de termistores:
NTC (do inglês Negative Temperature Coefficient) - termistores cujo coeficiente de
variação de resistência com a temperatura é negativo: a resistência diminui com o
aumento da temperatura.
PTC (do inglês Positive Temperature Coefficient) - termistores cujo coeficiente de
variação de resistência com a temperatura é positivo: a resistência aumenta com o
aumento da temperatura.
Conforme a curva característica do termistor, o seu valor de resistência pode
diminuir ou aumentar em maior ou menor grau em uma determinada faixa de
temperatura.
Assim alguns podem servir de proteção contra sobreaquecimento, limitando a
corrente elétrica quando determinada temperatura é ultrapassada, assim como
controle de temperaturas de refrigeradores lavadoras de roupas e outros.
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Tabela de termistores
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TABELA DE TERMISTORES
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Existem duas formas de dar orçamentos para máquina de lavar:

A primeira forma de dar orçamentos para máquina de lavar é pelo mercado. Que é o valor
médio de mercado que os técnicos cobram.
Nesta categoria vamos enquadras os técnicos autônomos e as oficinas de assistência técnica.
Vou falar sobre o valor médio que os técnicos cobram e não vou comentar sobre preços
cobrados pelas oficinas, pois envolvem muitos fatores nisso, sem contar que esses preços é
para quem está começando como autônomo.

Mão de Obra

Os valores comentados aqui serve para a maioria das máquinas de lavar roupas, NÃO INCLUI
AS MÁQUINAS LAVA E SECA, pois essas o valor de mão de obra é mais caro.

Troca da Eletrobomba

Trocar a eletrobomba na maioria das máquinas de lavar é um serviço relativamente simples e


rápido de fazer, o valor mínimo que cobram é de R$140,00 de mão de obra + o valor da peça.
Assistências técnicas cobram valores maiores devido a seu custo ser maior.

Válvula de Entrada D’água

Outro serviço simples de fazer, só dá um pouquinho de trabalho que trocar a eletrobomba, mas
é rápido e simples de fazer. Você pode cobrar de R$ 120,00 a R$ 140,00 de obra.

Troca do Atuador de Freio

Simples e rápido de fazer, de R$ 120,00 a R$ 140,00 de mão de obra.

Troca do Capacitor do Motor principal

Mais um mamãozinho de fazer, eu choro de alegria quando pego um desses pra fazer…rs.
Serviço rápido e ultra simples de fazer. Mão de obra de R$ 100,00 a R$ 120,00.

Troca do Motor Principal

Serviço rápido. R$ 120,00 a R$ 140,00 de mão de obra.

Troca do Pressostato

Serviço simples de fazer, mas é um pouquinho chatinho, devido a ter que levantar painel,
retirar mangueirinha que vem do tangue para o pressostato, em muitas máquinas essa
mangueirinha é bem curta e fica nojento pra trocar. Pode cobrar uns R$ 120,00 A 140,00 de
mão de obra.

Troca da Placa Eletrônica

É um serviço simples e rápido de fazer, você pode cobrar de R$ 140,00 a 180,00 de mão de
obra.
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Revisão Mecânica Com Troca do KIT (rolamento, retentor, cambio)

Este é o tipo de serviço mais especializado, pois requer conhecimento mais aprofundado para
sua realização, mas o orçamento está na faixa de R$250,00 a R$ 350,00 DE MÃO DE OBRA.

Outros Serviços

Troca de mangueira de saída, desentupir almofada de ar, conector da fiação com mau contato
e outros serviços que são simples e rápidos de fazer, você pode cobrar de R$100,00
a R$120,00.

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Os Principais Problemas de uma Máquina de Lavar


Publicado em 4 de setembro de 2015.
Como já vimos, uma máquina de lavar pode apresentar três problemas básicos: vazamentos, falhas na
bomba de água e defeitos nos componentes elétricos. Porém, identificar a causa desses problemas é
uma tarefa muito complicada.

Uma máquina de lavar é considerada difícil de ser consertada justamente pela quantidade de
componentes e instrumentos de controle que ela possui. Diferentemente de outros equipamentos que
desempenham a mesma função sempre que ligado, uma lavadora tem múltiplas configurações para
ajustar os ciclos de lavagem. É comum que em alguma hora um desses componentes apresentem falhas
e devam ser trocados e para isso a máquina deve ser desmontada. É importante frisar que para realizar
essas trocas é importante chamar um técnico especializado para acompanhar o processo.

DESMONTAR A MÁQUINA DE LAVAR

O primeiro passo na hora do conserto da máquina de lavar é desmontá-la. Antes de fazer isso, é preciso
desligar o aparelho tanto da parte elétrica quanto da hidráulica para evitar acidentes.

Primeiro é necessário retirar os parafusos que fixam o painel de controle, em alguns modelos também é
necessário retirar a tampa traseira. Os botões do painel em sua grande maioria são de fricção e por isso
são simples de serem retirados. Para proteger o acabamento da máquina de lavar é recomendado
estender um lençol e deitá-la com segurança. A parte superior pode ser removida com a ajuda de uma
espátula e com batidas leves, para soltar os clipes de mola.

Esses sãos os principais procedimentos para desmontar uma lavadora. Com ela desmontada já é
possível realizar os reparos necessários.
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O BOTÃO DE SEGURANÇA

Com o tempo o botão de segurança pode ser danificado ou ficar obstruído com detergente. Como esse
botão é o responsável por não permitir o funcionamento da máquina caso a tampa esteja aberta, se
estiver danificado poderá impedir a máquina de funcionar. O primeiro passo para solucionar esse
problema é uma limpeza, retirar todo o sabão, detergente ou resíduos que possam estar prejudicando o
desempenho da máquina.

Caso a limpeza não resolva, é preciso verificar a situação dos parafusos, se estiverem frouxos poderão
comprometer o funcionamento da máquina, pois a movimentação confundirá o botão de segurança.
Outra medida a ser tomada é testar o botão com um voltímetro, se indicar zero, o pino está
funcionando corretamente. Se houver alguma alteração o botão deverá ser trocado.

OS BOTÕES NO PAINEL DE CONTROLE

O botão de seleção de temperatura está localizado no painel de controle é o responsável por regular a
temperatura da água dentro da tina durante o clico de enchimento. Caso haja algum defeito deve ser
levado para algum profissional para realizar alguns testes. Problemas na temperatura e no enchimento
da tina podem prejudicar o botão do painel e também o timer.

Próximo ao botão temperatura está o botão de controle do nível de água. Ele está conectado a uma
mangueira e pode sofrer desgastes caso seja desconectado, isso fará com que a tina transborde. Para
arrumá-lo é preciso cortar um pedacinho da mangueira que está frouxa e encaixá-la novamente ao
botão. A tina também transbordará caso o defeito esteja localizado no botão, caso isso aconteça deverá
ser substituído.

O TIMER

O timer é o responsável por administrar a maiorias das funções de uma máquina de lavar como o nível
de água, enchimento e esvaziamento da tina, duração e configuração dos ciclos. É uma peça difícil de ser
consertada, por isso é recomendado que os reparos fossem feitos apenas por profissionais. Contudo, se
desconfiar que o timer esteja com problema, algumas verificações são simples de serem feitas.

Está localizado no painel de controle e para acessá-lo é preciso removê-lo assim como os botões. A
fiação deve ser analisada com muita cautela, é importante conferir se todas as conexões estão firmes.
Se algum fio estiver solto é só encaixá-lo novamente, utilizando alicates longos. Os fios nunca devem ser
manuseados com a mão.

O segundo passo é testar o timer com um voltímetro, como possui muitas terminações, todas elas
devem ser testadas. O ponteiro deve indicar zero para todas as terminações, caso haja alterações o
timer deverá ser trocado.
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Para trocar o timer é preciso tomar algumas precauções como desenhar um diagrama das conexões. É
comum que haja muitos fios e todos eles devem ser ligados no novo timer na mesma posição em que
estavam no antigo para não comprometer o funcionamento da máquina. Uma dica é desconectar um fio
de cada vez para não haver confusão. Depois que todas as conexões estarem refeitas é importante
checa-las novamente com um voltímetro antes de instalar novamente o painel e os botões.

AS VÁLVULAS DE ENTRADA DE ÁGUA

As válvulas são o mecanismo que encaminham água para dentro da máquina. O sistema é composto por
duas válvulas, uma para água fria e outra para água quente. Se as válvulas de entrada estiverem com
problema o recebimento de água poderá ser afetado, deixando o fluxo de água lento, criando alterações
não programadas de temperatura ou até mesmo transbordamentos. As válvulas de entrada de água são
componentes simples de se serem trocados e também são muito baratos.

O primeiro passo é conferir se há sujeira no interior que possa estar entupindo a válvula, se tiver é
preciso realizar uma limpeza. Também deve ser feitos testes utilizando o controle de temperatura,
revezando água quente, morna e fria para analisar qual das válvulas está com defeito.

Para trocá-las é preciso remover o painel traseiro e removê-las. Dentro das válvulas há solenoides, uma
espiral com fiação que suporta corrente que auxilia no processo de entrada de água. É preciso bater
levemente dos solenoides com uma chave de fenda para desconectá-los, caso eles não funcionem
também precisará ser trocado. É importante que todas as peças trocadas sejam compatíveis ou da
própria marca da máquina de lavar.

A TINA E O AGITADOR

A tina costuma não apresentar problemas, porém, caso seja danificada é possível que comprometa
roupas, faça barulho, vibre em excesso ou pare completamente.

Caso alguma roupa seja rasgada durante o processo de lavagem pode ser que a tina esteja com
irregularidades. Ao encontrar a parte áspera é preciso lixá-la. Se isso não resolver a tina deverá ser
trocada.

O agitador é um componente que se encaixa no eixo da tina, caso suas hélices estejam rachadas ou
quebradas também poderão danificar as roupas. Se estiver com defeito, o aconselhado é que seja
trocado. Abrandar as lascas com um alicate é apenas uma medida temporária e não surtirá tanto efeito.

Abaixo do agitador também há o snubber, um componente da máquina de lavar arredondado e


achatado. Se danificado causará vibrações excessivas. Caso as molas estejam quebradas ou gastas a
peça inteira deverá ser trocada.
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VAZAMENTOS

O mais difícil de um vazamento é identificar a sua origem. Podem ser problemas como mangueira
furada, conexões frouxas, selante mal aplicado, etc. Grande parte dessas falhas é resolvida apertando as
conexões e substituindo os componentes comprometidos. Cada componente deve ser checado e
apertado, se isso não acabar com o vazamento será preciso substituir as peças.

A BOMBA DE ÁGUA

Como está em uso constante, a bomba de água sempre é o componente mais prejudicado de uma
máquina de lavar. Quando ela não está funcionando corretamente é possível escutar um barulho de
ressoo e atrito. Antes de checar a bomba é importante conferir se o problema não está nas mangueiras.

Depois de remover toda a água presente na tina, tombe a máquina com cuidado e acesse a bomba pelo
painel de serviço traseiro. A bomba de água é ligada a duas mangueiras que devem ser desencaixadas. A
mangueira poderá apresentar dobras que prejudicam o funcionamento da bomba. Então é necessário
tentar deixa-las as mais retas possíveis. Caso esse não seja o problema a bomba deverá ser retirada.

Depois de retirar a bomba é necessário analisar se não há sujeira como fiapos ou pedaços de roupas que
possam estar obstruindo a peça. Depois de fazer uma limpeza é preciso novamente testá-la, se o
problema persistir, a bomba deverá ser trocada.

O processo de troca é simples, a peça nova deve ser encaixada exatamente da forma que a outra estava
e fazer a mesmas conexões com as mangueiras.

AS CORREIAS

Com o tempo as correias da máquina de lavar vão se desgastando, provocando ruídos excessivos ou
fazendo-a parar de funcionar. Trocá-la é um procedimento simples, para isso o painel traseiro deve ser
removido.

A correia é presa por ferrolhos no suporte do motor, que devem ser afrouxados para poder soltá-la.
Depois de removida a nova correia pode ser esticada em seu lugar. Depois é preciso aplicar tensão sobre
ela com a ajuda de um martelo ou uma barra de ferro pequena, isso é feito empurrando o motor
enquanto aperta o ferrolho de volta ao suporte. Ela não deve ficar muito solta para não se soltar e nem
muito apertada, pois pode se desgastar e exalar cheiro de queimado e fumaça.

As correias são seguradas pelas polias, e se essas estiverem soltas também poderão afetar o
funcionamento da máquina de lavar. Elas devem estar com os parafusos bem apertados para não se
soltar.

O MOTOR
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Os problemas relacionados ao motor são muito mais difíceis de serem resolvidos que os demais, por isso
deve ser analisado por um profissional especializado. Existem poucos procedimentos que podem ser
feitos em casa como trocar as tachas de carbono gastas e o protetor de sobrecarga.

Para economizar um pouco no atendimento domiciliar ou no transporte da máquina, é possível


desencaixar o motor e leva-lo para uma assistência técnica. Quando ficar pronto é só encaixá-lo de volta
em seu lugar.

Nesta postagem você pode conhecer mais peças e alguns defeitos que elas apresentam.

Capacitor: o capacitor com defeito faz com que a máquina não centrifugue, ao invés de centrifugar, a
máquina irá girar somente o agitador só para um lado e sem parar.

Atuador(menor) e solenoide: estas peças tem a mesma função, liberar o cesto para que ele gire
somente na hora de centrifugar, o solenoide já não é usado nas máquinas novas. O sintoma dela com
defeito ou não receber corrente para trabalhar é que na hora de centrifugar irá funcionar o agitador
(peça no centro) e não o cesto.

Eletrobomba: esta peça é a encarregada de fazer a drenagem, caso não faça a máquina não
centrifuga, e dependendo do modelo da máquina, também não desligará, continuando, repetindo a
programação, um problema muito comum de chamados é o de que a máquina apresenta barulho na
hora de jogar a água fora,
Preste muita atenção, uma moeda, prego, clip, botão de roupa e qualquer objeto que tenha ficado em
um bolso, pode ir parar dentro da bomba e ocasionar o barulho e as vezes impede que ela drene,
causando outros sintomas, a simples retirada do objeto resolverá tudo, mas, se chamou um técnico, é
justo que ele cobre a mão de obra, se quiser resolver sozinho(a) poste sua mensagem com modelo da
máquina e eu lhe mandarei os procedimentos detalhadamente por e-mail.

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