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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE AGRONOMIA
(modalidade presencial)

LAVRAS, SETEMBRO DE 2018


PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE AGRONOMIA
(modalidade presencial)

COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

SETEMBRO DE 2018
Lavras
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 5
1 CONTEXTO INSTITUCIONAL ................................................................................ 6
1.1 Dados da instituição ......................................................................................................... 6
1.2 Contexto geográfico da Universidade .............................................................................. 7
1.3 Histórico da Universidade Federal de Lavras................................................................... 8
2. PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................... 10
2.1 Missão institucional ........................................................................................................ 10
2.2 Princípios institucionais: visão e valores ........................................................................ 11
2.3 Áreas de atuação acadêmica ........................................................................................... 11
2.4 Inserção regional............................................................................................................. 11
2.5 Relações e parcerias institucionais: regional, nacional e internacional. ......................... 12
2.6 Responsabilidade social da UFLA ................................................................................. 14
2.7 Objetivos da Instituição .................................................................................................. 15
2.8 Diretrizes Pedagógicas da UFLA ................................................................................... 15
2.9 Organograma da Universidade ....................................................................................... 17
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ...................................................... 17
3.1.1 Dados do Curso ........................................................................................................ 17
3.1.2 Dados do Coordenador do curso de Agronomia ...................................................... 18
3.1.3 Colegiado do curso de Agronomia ........................................................................... 18
3.1.4 Contexto Educacional e Perfil Do Curso ................................................................. 20
3.2. Políticas institucionais no âmbito do curso ................................................................... 23
3.2.1 Política institucional para o Ensino na Graduação ................................................... 24
3.2.2 Diretrizes para a graduação a distância .................................................................... 25
3.2.3 Política de Pesquisa .................................................................................................. 26
3.2.4 Política de extensão e cultura ................................................................................... 27
3.3 Objetivos do curso .......................................................................................................... 36
3.3.1 Objetivo geral ........................................................................................................... 36
3.3.2 Objetivos específicos................................................................................................ 36
3.3.3 Perfil Profissional do Egresso .................................................................................. 37
3.3.4 Habilidades e competências do egresso ................................................................... 38
3.3.5 Área de atuação ........................................................................................................ 39
3.4 Estrutura e integralização curricular ............................................................................... 40
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3.4.1 Matriz curricular: disciplinas obrigatórias e eletivas ............................................... 41
3.5 Conteúdos curriculares ................................................................................................... 46
3.6 Estágio curricular supervisionado .................................................................................. 55
3.7 Trabalho de conclusão de curso (TCC) .......................................................................... 56
3.8 Atividades complementares ............................................................................................ 56
3.9 Apoio ao discente ........................................................................................................... 57
3.10 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso .............................................. 65
3.11 Atividades de tutoria..................................................................................................... 67
3.12 Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC – no processo ensino aprendizagem
.............................................................................................................................................. 67
3.13 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem .......................... 69
3.14 Número de vagas .......................................................................................................... 72
3.15 Participação dos discentes no acompanhamento e na avaliação do PPC ..................... 72
4 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ................................................... 73
4.1 Política institucional de formação docente ..................................................................... 73
4.2 Qualificação Docente ..................................................................................................... 83
4.3 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE .......................................................... 84
4.4 Atuação do (a) coordenador (a) ...................................................................................... 85
4.5 Funcionamento do colegiado de curso ou equivalente ................................................... 86
5. INFRAESTRUTURA ............................................................................................... 87
5.1 Informações gerais .......................................................................................................... 87
5.2 Sala de professores e sala de reuniões ............................................................................ 87
5.3 Salas de aula ................................................................................................................... 88
5.4 Acessos dos alunos aos equipamentos de informática ................................................... 88
5.5 Biblioteca ........................................................................................................................ 90
5.6 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) ...................................................... 91
6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .............................................................. 92
6.1 Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida ..... 92
6.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ..................................... 93
6.3 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no
Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de
30/05/2012 ............................................................................................................................ 95
3
6.4 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 ...................................................... 95
6.5 Disciplina de libras ......................................................................................................... 96
6.6 Políticas de educação ambiental ..................................................................................... 97

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APRESENTAÇÃO
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e do
Colegiado do Curso de Agronomia, apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Agronomia, que
busca atender às determinações da Constituição da República Federativa do Brasil do ano de 1988, à Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº9394/96, e os documentos que compõem as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de Agronomia. O documento também considera a Resolução CEPE nº
042 de 21 de março de 2007, que estabelece as normas para os cursos de graduação da Universidade Federal
de Lavras. A proposta do curso está alinhada ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
O presente documento foi elaborado a partir de esforços envolvendo os docentes do curso que
compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE), bem como integrantes dos corpos discente e técnico-
administrativo, que contam com representação no Colegiado do referido curso. Além disso, a construção do
atual projeto teve a participação da Pró-Reitoria de Graduação, por meio da sua Assessoria Pedagógica, que
auxiliou na adequação do documento às exigências pedagógicas e legais.
O objetivo do projeto político pedagógico do curso de Agronomia da UFLA é organizar
constantemente com entusiasmo, disciplina, espírito participativo e determinação as ações, idéias e
sentimentos dos atores nele envolvidos. Tem como propósito firme a formação de profissionais eficientes,
com espírito crítico, livres e comprometidos com o bem estar da sociedade envolvida.
O presente documento contempla aspectos históricos sobre a Universidade Federal de Lavras, os
princípios norteadores do curso, objetivos, perfil profissiográfico e áreas de atuação, aspectos envolvendo o
corpo docente, as estratégias utilizadas na transmissão do conhecimento, na estrutura curricular dos alunos,
bem como, do levantamento de recursos humanos e materiais disponíveis na formação dos profissionais em
agronomia.
Dessa forma, e acreditando que a construção de um Projeto Pedagógico envolve um processo contínuo
e permanente, a Universidade Federal de Lavras, que desde 1908 assumiu o compromisso com o ensino de
qualidade e a formação integral do profissional que atua de maneira ética, competente e ciente de seu papel
para a melhoria da sociedade, apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia.

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1 CONTEXTO INSTITUCIONAL

1.1 Dados da instituição:

Mantenedora: Ministério da Educação


CNPJ: 00.394.445/0188-17
Mantida: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
CNPJ: 22.078.679/0001-74
Telefone: (35) 3829- 1546 / 3829-1113
Fax: (35) 3829- 1990 / 3829- 1113
E-mail: reitoria@reitoria.ufla.br
Home Page: www.ufla.br
Endereço: Campus Universitário - Prédio da Reitoria, Caixa Postal 3037 – Lavras, MG, CEP 37200-
000
Administração Superior da Universidade:
Reitor: José Roberto Soares Scolforo
Vice-Reitora: Édila Vilela de Resende Von Pinho
Pró-Reitor de Graduação: Ronei Ximenes Martins
Pró-Reitor de Planejamento e Gestão: João Chrysostomo de Resende Júnior
Pró-Reitor de Pesquisa: Teodorico de Castro Ramalho
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Rafael Pio
Pró-Reitor de Extensão e Cultura: João José Granate de Sá e Melo Marques
Pró-Reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários: Ana Paula Piovesan Melchiori
Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas: Débora Cristina de Carvalho
Pró-Reitor de Infraestrutura e Logística: Jackson Antônio Barbosa

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1.2 Contexto geográfico da Universidade

A Universidade está situada na cidade de Lavras (Minas Gerais), a 230 km de Belo Horizonte, 370 km
de São Paulo e 420 km do Rio de Janeiro, no entroncamento dos três principais grandes centros do país. A
microrregião de Lavras é composta por 8 municípios, mas a atuação das ações extrapola a dimensão
regional.
No recenseamento de 2010, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lavras contava com
92.200 habitantes, com previsão de 102.124 (para 2017), sem contar a população rotativa (estudantes de
outras localidades). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) é de 0,782. Lavras é um município
brasileiro da região do Campo das Vertentes, no sul do estado de Minas Gerais e possui uma área de 564,5
km². Lavras está ligada a grandes capitais por duas rodovias principais: pela Fernão Dias, conectando-a a
Belo Horizonte, a 230 quilômetros, e a São Paulo, a 370 quilômetros, e pela BR 265 chega-se a BR 040 que
dá acesso ao Rio de Janeiro, a 420 quilômetros. A produção agropecuária se destaca especialmente pelo café
e pelo gado leiteiro, apesar de constarem diversas culturas agrícolas.
O setor industrial se encontra em desenvolvimento. Os setores agroindustrial e metalúrgico são os
principais ramos industriais de Lavras. A cidade é sede do 8.º Batalhão da Polícia Militar (8.º BPM) e do 6.º
Comando Regional da Polícia Militar (6.º CRPM), contendo também uma unidade da Polícia Federal. Lavras
tem sido destaque no cenário educacional. Lavras possui cerca de 65 estabelecimentos de ensino, entre os
quais quatro de nível superior: a Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Centro Universitário de Lavras
(Unilavras), a Faculdade Adventista de Minas Gerais (FAD-MINAS) e a Faculdade Presbiteriana Gammon
(FAGAM), além de vários polos de Educação Superior na modalidade a Distância. Entre os principais
museus de Lavras destacam-se o Museu Bi Moreira, onde se podem encontrar vários objetos como móveis,
fotos, documentos e utensílios em geral relacionados com a história da cidade, e o Museu Sacro de Lavras,
igreja com várias obras sacras do século XVIII, quando a igreja foi construída. A cidade conta com a Casa da
Cultura, instalada desde 1984 em prédio do início do século XX, tem por finalidade abrigar diversas
atividades artístico-culturais do povo lavrense.

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1.3 Histórico da Universidade Federal de Lavras

A Universidade Federal de Lavras foi fundada em 1908. Inicialmente recebeu a denominação de


Escola Agrícola de Lavras e, em 1938, tornou-se Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL). Em
1994, a ESAL foi federalizada pela lei n° 4307/64 e transformada em Universidade Federal de Lavras
(UFLA) pela Lei n° 8956/94.
A UFLA oferece cursos de graduação e pós-graduação e tem se inserido nas mais diversas áreas do
conhecimento. Com forte tradição agrária, a Universidade preparou-se para garantir uma expansão de
qualidade, assegurando, primeiramente, a consolidação dos cursos que a tornaram reconhecida no cenário
das pesquisas em ciências agrárias. A posterior criação de vários cursos de graduação nas diversas áreas do
conhecimento evidenciou a solidez da Universidade e a necessidade de se continuar o processo de expansão
a fim de garantir a democratização do acesso ao ensino superior.
Atualmente, a UFLA conta com 29 cursos de graduação na modalidade presencial, 05 cursos na
modalidade de ensino a distância (EAD), cursos de pós-graduação Lato Sensu (especialização), programas
de pós-graduação Stricto Sensu ( 28 cursos de mestrado acadêmico, 7 cursos de mestrado profissional e 23
cursos de doutorado). A Universidade conta com uma ampla estrutura, formada por 24 departamentos
didático-científicos, 162 laboratórios setoriais, uma Biblioteca Central e um Centro de Educação a Distância
que viabiliza e fomenta o uso de tecnologias inovadoras no processo de ensino-aprendizagem, permitindo
que os cursos/pró-reitorias possam utilizar todo um aparato tecnológico no processo de formação dos
estudantes e nas atividades de formação docente.
A UFLA é reconhecida pela geração de conhecimentos científicos e tecnológicos e pelo ensino de
qualidade ofertado. Para tal, busca firmar parcerias com vários órgãos dos setores público e privado e conta
com convênios internacionais que ampliam as possibilidades de formação dos estudantes, bem como a
realização de atividades de pesquisa e extensão.
A Universidade busca também formar profissionais qualificados e comprometidos com a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária, por meio da produção e da disseminação de conhecimentos
científicos, tecnológicos, artísticos e culturais, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, evidenciando
seu comprometimento com os princípios éticos e humanistas.
Convém ressaltar ainda que a Universidade Federal de Lavras permanece, desde 2012, como a
instituição de ensino superior mais verde do Brasil. No ranking GreenMetric referente a 2015 ela aparece
como a primeira instituição brasileira e a 39ª entre todas as participantes do mundo. Em 2014, obteve a 26ª

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posição geral; na edição de 2013, conquistou a 42ª colocação; e em 2012, ocupou a 70ª posição entre todas
as participantes. Ainda no ranking GreenMetric UFLA, em 2015, obteve tanto no quesito uso quanto no
quesito tratamento de água a 26ª colocação geral. No quesito atividades acadêmicas relacionadas ao meio
ambiente a Instituição obteve a 14ª posição geral. Considerando-se a estrutura do campus e áreas verdes, a
pontuação obtida a colocou na 37ª posição entre todas as instituições pesquisadas. Para a UFLA, o ponto
mais importante dos resultados deste ranking é a contribuição para a formação de profissionais
comprometidos com a preservação ambiental por meio de ações vivenciadas dentro da Universidade. Além
disso, esses resultados demonstram a preocupação que a Instituição manifesta com a gestão ambiental,
aspecto integrado com o processo de expansão da Universidade.
Nos últimos anos, a UFLA permanece como uma das universidades federais entre as mais qualificadas
do país, demonstrando uma qualidade consolidada. Em 2007, quando o IGC (Índice Geral de Cursos das
Instituições) foi lançado, a UFLA ocupava a 15a posição. Esse indicador considera, em sua composição, a
qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação. No ano de 2009, a UFLA ficou classificada em 4º
lugar entre as universidades públicas e privadas do país. Em 2010, foi classificada em 3º lugar do Brasil e 1º
lugar em Minas Gerais, pelo mesmo índice. Entre 2010 e 2015, ficou sempre entre os três primeiros lugares.
Tal desempenho reflete o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito estrutural e pedagógico da
instituição.
No âmbito pedagógico, a UFLA tem investido fortemente na implementação de reformulação dos
currículos, de modo a garantir uma formação humana e profissional sólida. A partir do ano de 2014, várias
inovações pedagógicas foram implementadas, considerando conceitos modernos como o uso de
metodologias ativas e incentivo à interdisciplinaridade na formação dos estudantes, priorizando o aprender a
aprender, o aprender a fazer e o aprender a ser, desde os primeiros período do curso. Projetos realizados nas
diversas áreas objetivam desenvolver a autonomia do estudante com enfoque no “aprender a fazer”. Os
projetos, juntamente com o estágio curricular obrigatório e o trabalho de conclusão de curso, têm caráter de
síntese e integração de conhecimentos construídos no decorrer do curso. Essas atividades têm foco na prática
da atividade profissional ou cidadã, envolvendo a elaboração e o desenvolvimento de projetos sociais,
artísticos, culturais e experiência no mundo do trabalho. Tais ações vêm permitindo a mudança de
paradigmas educacionais na instituição, a flexibilização da estrutura curricular e um novo perfil dos egressos
da UFLA.

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2. PERFIL INSTITUCIONAL
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) adota como princípio basilar em suas diretrizes legais e
pedagógicas e em suas ações institucionais o compromisso ético com a sociedade. Nesse sentido, a
Universidade adota como fundamento de sua atuação social a geração, o desenvolvimento, a socialização e a
aplicação de conhecimentos e de valores por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, compreendidos de
forma indissociada e integrados na educação e na formação científica e técnico-profissional de cidadãos.
Além disso, há uma preocupação precípua com a responsabilidade social e com a difusão de produções
artístico-culturais e tecnológicas. Para consolidar as metas e as ações, a UFLA mantém cooperação
acadêmica, científica, tecnológica e cultural com instituições nacionais, estrangeiras e internacionais e
constitui-se em instituição propulsora do desenvolvimento regional, nacional e mundial, com atuação
reconhecida internacionalmente em várias áreas do conhecimento.

2.1 Missão institucional

Em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2016-2020), a Universidade


Federal de Lavras - UFLA - tem por missão “manter e promover a excelência no ensino, na pesquisa e na
extensão, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade na
sociedade, contribuindo para formação do ser humano e profissional criativo, competente, crítico reflexivo e
comprometido com a ética para uma sociedade mais justa e democrática”. Essa missão pauta-se em
princípios éticos e humanistas, de modo a estimular a justiça social e o pleno exercício da cidadania.
Em outras palavras, a UFLA compromete-se a formar cidadãos e profissionais qualificados, capazes de
produzir e disseminar conhecimento científico, tecnológico e cultura de alta qualidade na sociedade. Nesse
sentido, as ações que concretizam a missão institucional se pautam e se fundamentam na gestão democrática,
na autonomia administrativa, didático-científica e gestão financeira, na defesa do ensino de qualidade,
público e gratuito, na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e +extensão interligados com sua
responsabilidade social, no desenvolvimento sustentável, na igualdade de condições de acesso e permanência
do discente na Instituição e no fortalecimento dos convênios, acordos de mútua cooperação, contratos e
diálogos com a sociedade urbana e rural. Enfim, a missão institucional se encontra consubstanciada nos
objetivos, nas estratégias e nas ações que viabilizam a inserção da Universidade em sua área de atuação, na
gestão institucional, na construção da historicidade e do perfil institucional, na proposição de ações que
viabilizem a excelência acadêmica.

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2.2 Princípios institucionais: visão e valores

A UFLA, com vistas a efetivar a sua missão institucional, busca ser referência nacional e internacional
como universidade sócio e ambientalmente correta, integrada à sociedade, como centro de excelência na
produção acadêmica, científica, tecnológica e cultural. Para tal, defende uma educação pautada em valores
éticos-estéticos-políticos da formação humana, fundamentada em autonomia, universalidade, excelência,
ética, sustentabilidade, transparência, saúde e qualidade de vida, trabalho em equipe, compromisso social e
sensibilidade.

2.3 Áreas de atuação acadêmica

A UFLA atua no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e na extensão, sob a forma de


atividades presenciais e a distância, em várias áreas de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra, Ciências
Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Humanas e Linguística/Literatura.

2.4 Inserção regional

A inserção, nos âmbitos regional, estadual, nacional e internacional, da UFLA é orientada pela sua
missão, pela visão e pelos valores anteriormente definidos. O papel sociopolítico da UFLA é proporcionar
oportunidades de acesso à educação superior, por meio do ensino público, gratuito e de qualidade tanto no
que se refere aos cursos presenciais como nos à distância. O compromisso institucional perpassa pela
formação científica e tecnológica, embasada em resultados de suas pesquisas e tecnologias, difundidas aos
brasileiros, sem discriminação religiosa, racial, de cor, de orientação sexual e de classe social. A UFLA
compromete-se, ainda, com o papel de formar pessoas que sejam cidadãos, profissionais, pesquisadores e
docentes qualificados e comprometidos com o desenvolvimento amplo da nação, respeitando a Constituição
Federal e os princípios democráticos e da administração pública.
Nessa dimensão, destaca-se, também, o estabelecimento formal de contratos, acordos, convênios e
termos de parceria com organizações públicas, privadas e do terceiro setor, observando-se as legislações
vigentes.
No âmbito internacional, as parcerias são formalizadas por meio de acordos, convênios, termos e
protocolo de intenções, que constituem uma forma de a UFLA desenvolver projetos de amplo alcance,
contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico, do ensino e da extensão universitária.
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No âmbito regional, estadual e nacional, a extensão universitária da UFLA cumpre um papel de
destaque nessa dimensão sociopolítica, ao estabelecer meios de interação com as organizações sociais e com
as organizações do mercado. Nesse sentido, a UFLA desenvolve todos os esforços para manter e ampliar a
indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência.
Destacam-se, ainda, o apoio das duas Fundações, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão
(Faepe), criada em 1976, e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), criada em 2006.
Essas fundações de apoio atuam como gestoras de recursos públicos e privados provenientes de projetos,
convênios, acordos de cooperação e contratos de prestação de serviços técnicos, científicos e educacionais.
Por um lado, a Faepe vem prestando seus serviços em prol da comunidade acadêmica da UFLA, por
meio de programas, projetos e atividades nos campos da pesquisa, do ensino e da extensão, especificamente,
em atividades de treinamentos, cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu. Por outro lado, a Fundecc
vem atuando na gestão de projetos de pesquisa, de extensão e de prestação de serviços.
A relação entre as fundações de apoio e a instituição de ensino, pesquisa e extensão apoiada é regida
pela Lei nº 8.958/1994, com as alterações feitas pela Medida Provisória nº 495/2010, regulamentada pelo
Decreto nº 5.205/2004; Lei nº 12.349/2010 e regulamentada pelo Decreto nº 7.423/2010.

2.5 Relações e parcerias institucionais: regional, nacional e internacional.

A UFLA tem parcerias formalmente estabelecidas com várias universidades nacionais e internacionais,
empresas, órgãos de governo municipais, estaduais e federais e, até mesmo, com pessoas físicas, que
formalizam ações relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
Além disso, professores, servidores e alunos da UFLA também participam de órgãos consultivos de
um conjunto de entidades governamentais e profissionais em que atuam como representantes da Academia,
bem como de eventos, projetos e ações de naturezas diversas. No âmbito regional, a instituição tem
celebrado várias parcerias com empresas e prefeituras/secretarias municipais.
A UFLA também possui parcerias com instituições de governo, particularmente o de Minas Gerais,
como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), a Companhia Energética
de Minas Gerais (Cemig), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o Instituto Estadual de Florestas
(IEF), a Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, (SEE-MG), a Secretaria de Saúde do Estado de
Minas Gerais (SES-MG), entre outras.

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Essas parcerias visam à execução de projetos de grande alcance e de importância estratégica para o
governo do Estado, entre os quais se destaca o Zoneamento Ecológico Econômico. Parcerias também são
efetivadas com instituições representantes do governo federal, como Ministério do Meio Ambiente (ex:
Cadastro Ambiental Rural), Ministério da Educação (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência – PIBID, Universidade Aberta do Brasil – UAB), Ministério da Saúde (Programa Mais Médicos),
entre outros.
Convênios e contratos entre a UFLA e empresas, sejam públicas, sejam privadas, são também
importantes para a consolidação da missão institucional, dar cobertura legal aos estagiários e para formalizar
a prestação de serviços comunitários e as práticas de consultoria.
Entre as parcerias efetivadas, merece destaque a Agência de Inovação do Café (InovaCafé), que é um
órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e desenvolve
estudos, pesquisas e inovações para promover o empreendedorismo no setor agroindustrial do café. A
Agência tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento do conhecimento científico e apresentar
soluções para problemas demandados por órgãos e instituições públicas ou privadas que sejam relacionados
ao agronegócio do café. A Agência é fruto da articulação do Polo de Excelência do Café, Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), UFLA e Ministério da Educação
(MEC), contando com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Também contribuem para a viabilização da Agência o
Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café.
Além disso, destacam-se a consolidação de dados georreferenciados sobre as 400 mil nascentes
existentes no Estado e o projeto de recuperação das cerca de 1500 nascentes do município de Lavras, em
parceria com a Prefeitura de Lavras e o Serviço Florestal Brasileiro.
Em relação a oportunidade de inserção internacional, o curso de Agronomia é acreditado, desde 17 de
setembro de 2013, pelo Ministério da Educação, Portaria nº 892, no programa MARCA, Programa de
mobilidade acadêmica regional para cursos de graduação acreditados no Sistema de Acreditação
Regional do MERCOSUR (ARCUSUR) que busca fortalecer as carreras acreditadas, fomentar a integração
e internacionalização da educação superior na região e cumprir com o objetivo central de integração
regional.
Para alcançar tais objetivos, contempla a movilidade de estudantes, docentes, pesquisadores e
coordenadores (acadêmicos e institucionais) pertencentes a projetos de associação acadêmica entre cursos
acreditados regionalmente.
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2.6 Responsabilidade social da UFLA

A UFLA, especialmente no que se refere à inclusão social, é comprometida com o ensino público e
gratuito de qualidade, com o desenvolvimento econômico e social, com a defesa do meio ambiente, da
memória/do patrimônio cultural, da produção artística, da produção filosófica, do trato à diversidade.
Essa responsabilidade pauta-se tanto nas relações multidimensionais entre discentes, docentes e
técnico-administrativos, nas instâncias de ensino, pesquisa, extensão e gestão, quanto nas relações que a
universidade estabelece com a sociedade em geral, com a valorização da sua missão pública, promoção de
valores democráticos, respeito à diferença e à diversidade, incluindo, conforme diretrizes federais, a
implantação do acesso por cotas sociais e raciais.
No contexto da responsabilidade social, a UFLA reafirma a sua experiência de atuação na comunidade
acadêmica, com ações relacionadas à coordenação, à promoção e ao desenvolvimento de programas, projetos
e atividades de assistência: estudantil, à saúde, psicossocial, ao esporte e ao lazer, à cultura, à inclusão social
e acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Assuntos estudantis compreendem o atendimento às demandas emanadas do corpo discente da
UFLA, com ações que permitem o acesso, a permanência e a conclusão acadêmica com êxito, aos estudantes
matriculados nos cursos oferecidos pela UFLA, abrangendo programas, projetos, atividades, prestação de
serviços, estágios e outras iniciativas. Assuntos Comunitários visam ao atendimento aos corpos docente e
técnico administrativo, nas áreas psicossociais e de saúde, por meio do estabelecimento de redes de recursos
internos e externos.
No contexto da responsabilidade social com a comunidade regional, nacional e internacional, em
diversas áreas do conhecimento, a UFLA promove ações relacionadas à educação e qualificação profissional
continuada, à inclusão social e digital, à qualidade de vida, à saúde pública e à prevenção de endemias, ao
urbanismo e paisagismo, ao tratamento de água e esgoto, ao tratamento de resíduos químicos e biológicos, à
reciclagem de lixo, ao desenvolvimento rural sustentável, à recuperação de áreas degradadas, ao uso racional
da água, às produções artístico-culturais, entre outras. Nesse contexto, vale ressaltar o Plano Ambiental, que
tem dado à UFLA uma visibilidade internacional, pela gestão dos recursos naturais de forma responsável e
sustentável.

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2.7 Objetivos da Instituição

Ensino: formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores comprometidos com a ética e a


cidadania, por meio da oferta de ensino presencial e a distância de alta qualidade, na graduação, na pós-
graduação lato sensu e na pós-graduação stricto sensu;
Pesquisa: gerar conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade e relevância; estimular e
viabilizar a formação de grupos de pesquisa voltados para o desenvolvimento sustentável da sociedade,
dentro dos mais elevados padrões éticos;
Extensão e Cultura: incrementar os processos de interação entre universidade, sociedade e mercado,
com vistas a produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico gerado pela Academia, desde o
âmbito local até o internacional, por meio de publicações e ações de extensão que promovam o
desenvolvimento cultural, socioeconômico e ambiental.

2.8 Diretrizes Pedagógicas da UFLA

Como instituição que se ocupa dos processos educativos, a UFLA zela, de modo exponencial, pela
proposição de estratégias que poderão influenciar qualitativamente as atividades de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas. Tais estratégias se articulam com a filosofia de trabalho, com a missão a que se
propõe, com as diretrizes pedagógicas que orientam as ações e com a sua estrutura organizacional/logística.
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFLA) explicita que o papel da Universidade se
circunscreve na formação para a cidadania, no exercício profissional contemporâneo.
Assim, a política básica do ensino de graduação, segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI/UFLA), deve se pautar pela constante busca da excelência acadêmica, pela melhoria das condições do
processo de ensino-aprendizagem, pela pluralidade, pela garantia do ensino público e gratuito e pela gestão
democrática e colegiada. Com vistas a garantir uma maior explicitação das concepções e das práticas
pedagógicas, o PPI/UFLA apresenta-se organizado em objetivos, estratégias e ações, de acordo com as
várias áreas de atuação da Universidade, quais sejam: o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação
stricto sensu e lato sensu, os projetos de pesquisa, as atividades de extensão, a gestão de recursos humanos, o
compromisso social com o corpo discente, o diálogo com a sociedade, a infraestrutura física e logística, a
busca de excelência, a inserção da Universidade em sua área de atuação, a gestão institucional, incluindo a
estrutura organizacional, o histórico e o perfil institucionais.

15
Para os cursos de graduação, de modo mais específico, as diretrizes pedagógicas são delineadas pela
Pró-Reitoria de Graduação (PRG), que apresenta uma proposta de trabalho centrada na expansão da oferta de
vagas na graduação, na busca de uma base real de qualidade, na promoção de estudos que apontem
alternativas para criação de novos cursos, priorizando cursos noturnos e habilitações que envolvam os
departamentos e promovam a inter e a transdisciplinaridade. Tais diretrizes defendem a prática da pesquisa
como princípio formativo para a construção do conhecimento, com ênfase no ensino de graduação.
A PRG tem primado pela constante atualização de informações sobre normas acadêmicas, prazos,
direitos e deveres de docentes e discentes, assessoramento didático-pedagógico a discentes e docentes, com
vistas a garantir a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
No plano de metas da PRG, buscam-se o aperfeiçoamento e a melhoria das condições de ensino por
meio de ações, o aprimoramento do trabalho docente, a ampliação e a melhoria das condições de
infraestrutura e ambiência das salas de aula e laboratórios, a racionalização do uso dos espaços físicos
disponíveis, a expansão do programa de incentivo à produção de materiais didáticos, a implantação de acesso
a modernas tecnologias e de programas que objetivem a formação interdisciplinar e o trabalho em equipe, a
capacitação da equipe de trabalho e dos docentes, oferecendo oportunidades de atualização, garantindo,
assim, qualidade e confiabilidade na prestação de serviços. Nesse sentido, é assumida a posição de que uma
prática pedagógica demanda uma organização sistemática de ações que possam garantir a obtenção de
resultados mais profícuos.
Na política de inserção social, tem-se o reconhecimento da universidade como importante corpo social
da comunidade interna e externa, objetivando o intercâmbio entre os atores dessa sociedade, identificando
seus problemas e avaliando suas potencialidades. Integra, ainda, esse conjunto de diretrizes apresentadas, o
zelo pelo princípio da igualdade de condições de acesso e permanência para todo e qualquer estudante.
Assim, são viabilizadas a qualificação e a implementação de programas de assistência estudantil, concebida
como direito e como política de inclusão social dos diferentes segmentos da população, visando à
universalidade da cidadania, estabelecendo, inclusive, um plano de acessibilidade às dependências do
Campus para estudantes com necessidades especiais.
O sistema de educação da Universidade encontra-se fundamentado na relevância da educação, com
ênfase na qualidade, no respeito às culturas, na proteção ao meio ambiente e nas necessidades sociais da
região e do País. Em face do exposto, reitera-se que as diretrizes pedagógicas institucionais não se limitam
ao fazer pedagógico per si, mas agregam elementos que subjazem o processo educativo.

16
2.9 Organograma da Universidade

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está ligada ao Ministério da Educação (MEC), seu
mantenedor. A administração da UFLA é exercida pelos órgãos de administração superior que compreendem
o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), o Conselho Universitário (CUNI), o Conselho de
Curadores e a Ouvidoria. O Executivo da UFLA compõe-se da Reitoria, com seus órgãos associados, e das
Pró-Reitorias: de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), de Extensão e Cultura (PROEC), de
Graduação (PRG), de Planejamento e Gestão (PROPLAG), de Pesquisa (PRP), de Pós-graduação (PRPG) e
de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP). A Pró-Reitoria de Graduação, responsável diretamente
pelos cursos de graduação, é composta pela Assessoria para Assuntos Acadêmicos, Procuradoria
Educacional Institucional, DADE – Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino, DIPS – Diretoria
de Processos Seletivos, DIRED – Diretoria de Educação a Distância, DPGA – Diretoria de Planejamento e
Gestão Acadêmica, Secretaria dos Cursos de Graduação, DRCA – Diretoria de Registro e Controle
Acadêmico e pelas Coordenadorias de Cursos. Cada coordenadoria é apoiada pelo Núcleo Docente
Estruturante e pelo Colegiado de Curso.

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1.1 Dados do Curso


Denominação: Agronomia
Pró-reitor de Graduação: Ronei Ximenes Martins
Coordenador do Curso: Profª. Flávia Barbosa Silva Botelho
Telefone: (35) 3829-1113 (PRG) / 3829-3148 (Coordenação de curso)
Fax: (35) 3829-1113 (PRG)
E-mail: prg@prg.ufla.br (PRG) / flaviabotelho@dag.ufla.br (Coordenação de curso)
Home page: http://www.prg.ufla.br/cursos/agronomia.html
Endereço: Campus Universitário - Prédio da Reitoria, Caixa Postal 3037 –
Lavras, MG, 37200-000
Modalidade do curso: Presencial
Número de vagas: 100 vagas por semestre (200 vagas anuais)
Turno de funcionamento: Integral
Regime: Semestral
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Carga horária do curso: 4.335 (quatro mil, trezentos e trinta e cinco horas)
Tempo mínimo de integralização: 10 (dez) semestres
Tempo máximo de integralização: 15 (quinze) semestres
Departamento de vinculação: Departamento de Agricultura
Titulação: Bacharel em Agronomia

3.1.2 Dados do Coordenador do curso de Agronomia


Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2005), mestrado e doutorado
em Genética e Melhoramento de Plantas (2006 e 2008, respectivamente) pela Universidade Federal de
Lavras. Tem experiência na área de Agronomia, Fitotecnia, com ênfase em Genética Quantitativa e
Melhoramento Genético de Plantas Anuais, principalmente nas culturas do feijoeiro e arroz. Atuou como
professora adjunta em Genética, Biotecnologia Vegetal e Melhoramento de Plantas, na Universidade Federal
de Mato Grosso, Campus de Sinop, no período de 2008 a 2013. Foi coordenadora do Programa de Pós-
graduação em Agronomia, Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop, nível mestrado.
Atualmente, é Professora Associada do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras.
Atua no Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas (Departamento de Biologia) e
no Programa de Pós-graduação em Agronomia/Fitotecnia (Departamento de Agricultura), Universidade
Federal de Lavras, como docente permanente, orientando na área de melhoramento genético de plantas, com
ênfase na cultura do arroz. Atualmente é a Coordenadora do curso de Agronomia, exercendo as atividades
relacionadas ao cargo desde 2014 e subchefe do Departamento de Agricultura.
(http://lattes.cnpq.br/6745561101372369)

3.1.3 Colegiado do curso de Agronomia


O Colegiado do Curso de Graduação em Agronomia é composto por sete membros, sendo, o
Coordenador do Curso, o Coordenador Adjunto, quatro membros representante dos docentes, indicado pelo
Centro Acadêmico, um membro técnico administrativo e mais um representante dos discentes.

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Quadro 1. Autoridades do curso e componentes do colegiado do curso de Agronomia da UFLA.
Membros do Colegiado do Curso de Graduação em Agronomia.
Nome Cargo Titulação Ano
de
designação
Flávia Barbosa Coordenadora do Curso Doutor 2014
Silva Botelho de Graduação em Agronomia
Adriano Teodoro Coordenador Adjunto Doutor 2015
Bruzi do Curso de Graduação em
Agronomia.
Luiz Antônio Membro do Colegiado Doutor 2015
Augusto de Graduação em
Gomes Agronomia.
Geraldo Andrade Membro do Colegiado Doutor 2015
Carvalho de Graduação em
Agronomia.
Whasley Ferreira Membro do Colegiado Doutor 2015
Duarte de Graduação em
Agronomia.
Simone dos Membro do Colegiado 2014
Santos de Graduação em
Dias Agronomia.
Otávio Andrade Membro do Colegiado Estudante 2017
de Graduação em
Agronomia.

Outras unidades acadêmicas que oferecem atividades para o curso (a exemplo das
unidades que oferecem disciplinas básicas)
Unidade Chefe de Titulação Ano de
Departamento designação
Administração Francisval de Professor
e Economia Melo Carvalho Adjunto/Doutor 2016
Rubens José Professor
Agricultura Guimarães Titular/Doutor 2016
João Cândido Professor
Biologia da Silva Titular/Doutor 2016
Moacir de Professor
Ciência do Solo Souza Dias Júnior Titular/Doutor 2016
19
Ciência dos Luiz Roberto Professor
Alimentos Batista Associado/Doutor 2016
Ciências da Renato Ramos Professor
Computação da Silva Adjunto/Doutor 2016
Ulisses Professor
Ciências Exatas Azevedo Leitão Adjunto/Doutor 2016
Ciências Luiz Antônio Professor
Florestais Coimbra Borges Titular/Doutor 2016
Isabela Dias Professor Adjunto/
Direito Neves Doutor 2016
Carlos Professor
Educação Betlinski Adjunto/Doutor 2016
Júlio de Sousa Professor Titular/
Estatística Bueno Filho Doutor 2016
Estudos da Márcia Fonseca Professor Titular/
Linguagem Amorim Doutor 2016
Carlos Eduardo Professor
Engenharia Silva Volpato Titular/Doutor 2016
Luiz Cláudio Professor
Entomologia Paterno Silveira Titular/Doutor 2016
Professor
Fitopatologia Eduardo Alves Titular/Doutor 2016
Gestão Renato Elias Professor/Titular/Dout
Agroindustrial Fontes or 2018
Maria das Professor
Química Graças Cardoso Titular/Doutor 2016
Carlos Eduardo Professor
Zootecnia do Prado Saad Titular/Doutor 2016

3.1.4 Contexto Educacional E Perfil Do Curso


O Curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras, um dos mais tradicionais do país, é o
pioneiro da instituição, datando de 1908 e formou sua primeira turma em novembro de 1911, na antiga EAL
– Escola Agrícola de Lavras, fundada em 1908. Durante todo este tempo o curso esteve fundamentado nos
objetivos da instituição, quais sejam o ensino, a pesquisa e a extensão, o que sempre lhe garantiu lugar de
destaque entre os melhores do país.

20
De acordo com o conceito do MEC, conforme o ENADE, o curso de Agronomia da Universidade
Federal de Lavras encontra-se classificado entre os cinco melhores do país. É preocupação constante da
Instituição, via Pró-Reitoria de Graduação e Colegiado do Curso, manter um curso de qualidade, que atenda
às demandas da sociedade contemporânea. Isto faz com que se procure uma constante adaptação do currículo
às necessidades da atualidade, procedendo às mudanças necessárias. O curso passou por uma reestruturação
curricular, no ano de 2003, o que o deixou bastante próximo das propostas emanadas a partir das Diretrizes
Curriculares, conforme as resoluções número 01, de 02 de fevereiro de 2006 e número 02, de 18 de junho de
2007, do Conselho Nacional de Educação.
Com a implementação do REUNI, e procurando adequar o currículo a uma nova realidade proposta
para todos os cursos da Universidade, sob orientação da Pró-Reitoria de Graduação, o Colegiado do Curso
vem, desde 2006, discutindo as possíveis mudanças a serem incorporadas a este novo currículo.
A proposta de reestruturação curricular da UFLA submetida ao MEC, por ocasião do REUNI, era
pautada principalmente na criação de um núcleo de formação geral que seria integrante do projeto
pedagógico institucional e, portanto, comum a todos os cursos de graduação. Este núcleo, chamado Núcleo
Fundamental Comum (NFC), teria conteúdos curriculares envolvendo sociedade, natureza e
desenvolvimento: relações globais e locais, produção de conhecimento: ciência e não ciência, Leitura e
produção de textos, lógica, artes e humanidades, uso de computadores, fundamentos de empreendedorismo,
dentre outros. Além disso, a UFLA se comprometia em aprofundar os conceitos da reforma curricular
realizada em 2003, principalmente no quesito flexibilização curricular aumentando as atividades curriculares
flexibilizadas para cerca de 20% do currículo de cada curso. Propunha também fazer agrupamento de cursos
por similaridades curriculares o que seria preparatório para no futuro se adotar o sistema de formação em
ciclos, prevendo o bacharelado em grandes áreas. A estratégia para alcançar essas metas se pautava na
discussão intensa da reforma na comunidade acadêmica, com vistas em implantá-la no segundo semestre de
2008, o que se tornou uma meta pesada e difícil de ser implementada.
No início de 2008, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) constituiu uma comissão para
implantação de todas as ações previstas no REUNI da UFLA e esta comissão delegou à Pró Reitoria de
Graduação (PRG) a responsabilidade de discutir, construir e implantar a reforma curricular proposta no
REUNI. A PRG iniciou a discussão quanto a reforma a partir de fevereiro de 2008, que resultou na
elaboração da proposta com o objetivo de culminar com a apreciação pelo CEPE do novo projeto
pedagógico institucional e dos novos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, no dia 17 de dezembro
de 2008. O novo currículo passou a vigorar a partir do segundo semestre de 2009.
21
O Colegiado do Curso de Graduação em Agronomia procurou então construir o novo currículo de
acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares e do Projeto REUNI da UFLA, adequando-o à
realidade atual do país.
Na reforma curricular, o curriculum pleno passa a ser composto por disciplinas que se encontram
agrupado em três núcleos principais:
- Núcleo Fundamental Comum: composto por disciplinas de formação geral e humanística, comuns a
todos os cursos da Universidade Federal de Lavras.
- Núcleo de Formação Básica: composto por disciplinas de formação básica e algumas de conteúdo
profissional essencial, comuns a cursos com maior afinidade em seus conteúdos, no caso, Agronomia,
Engenharia Florestal e Zootecnia;
- Núcleo de Conteúdos Profissionalizante: segmento do curso composto por disciplinas de conteúdo
profissional essencial, cujo agrupamento gera grandes áreas que caracterizam o campo profissional e
agronegócio, integrando sub-áreas de conhecimento que identificam atribuições, deveres e
responsabilidades.
Atualmente, as formas de ingresso para o curso de graduação em Agronomia, contemplam:
- Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS)
O Processo Seletivo de Avaliação Seriada (PAS) é um processo no qual o candidato é avaliado ao
longo de três etapas consecutivas: uma ao final de cada ano do Ensino Médio, por meio de provas de
múltipla escolha e redação. Na terceira etapa, é adotada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
realizado durante o terceiro ano do Ensino Médio. A UFLA destina ao PAS 40% das vagas dos seus cursos
de graduação presenciais, ofertadas para o primeiro semestre letivo de cada ano.
- Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um sistema gerenciado pelo Ministério da Educação, por
meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam candidatos
exclusivamente pela nota obtida no Enem. A Instituição destina ao Sisu 60% das vagas dos seus cursos de
graduação presenciais, no primeiro semestre, e 100%, no segundo semestre. As inscrições são feitas
diretamente no sistema, no endereço www.sisu.mec.gov.br.
- Mudança Interna
A possibilidade de mudança interna de curso é oferecida aos estudantes regularmente matriculados na
UFLA, em cursos de graduação presenciais ou a distância, e que atendam aos requisitos estabelecidos em
edital. A mudança interna de curso na UFLA é concedida uma única vez por estudante. A classificação
22
também é baseada nas notas obtidas no Enem, em exame realizado há, no máximo, cinco anos antes do
processo seletivo.
- Transferência Externa
Poderão se candidatar à transferência externa, para os cursos de graduação da UFLA, estudantes
regularmente matriculados em outras Instituições de Ensino Superior, em cursos presenciais ou a distância,
devidamente autorizados, de acordo com a legislação específica em vigor, e que atendam aos requisitos
estabelecidos em edital. A classificação será baseada nas notas obtidas no Enem, em exame realizado há, no
máximo, cinco anos antes do processo seletivo. Os estudantes que ingressarem na Instituição por meio de
transferência externa de curso não terão direito de concorrer às vagas ofertadas por meio de mudança interna
de curso.
- Obtenção de Novo Título
Poderão se candidatar à obtenção de novo título os estudantes portadores de diploma de nível superior,
em cursos presenciais ou a distância, desde que o seu curso de graduação seja reconhecido nos termos da
legislação vigente. A classificação, assim como nas outras formas de ingresso, será baseada nas notas obtidas
no Enem, em exame realizado há, no máximo, cinco anos antes do processo seletivo. Os estudantes que
ingressarem na Instituição por meio de obtenção de novo título não terão direito de concorrer às vagas
ofertadas por meio de mudança interna de curso.
- Programa de Estudantes – Convênio de Graduação
Anualmente, a UFLA oferece, à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, vagas
para estudantes estrangeiros. De acordo com o número de vagas, a própria Secretaria seleciona, previamente,
os candidatos e os encaminha à Universidade, por meio do Programa de Estudante-Convênio. Vale ressaltar
que, para a permanência do estudante na condição de estudante convênio, ele deverá obedecer,
integralmente, às exigências recomendadas no protocolo firmado entre o Ministério da Educação e o
Ministério das Relações Exteriores, e também às demais normas estabelecidas pela UFLA.

3.2. Políticas institucionais no âmbito do curso

A política institucional para a graduação é orientada pelas diretrizes nacionais previstas pelo Ministério
da Educação, pelos fundamentos disponíveis no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), pelos norteamentos dispostos nos regulamentos dos diversos órgãos de

23
gestão acadêmica, por meio dos princípios pedagógicos, concepções e diretrizes para o currículo e para o
desenvolvimento da aprendizagem, conforme apresentadas a seguir.

3.2.1 Política institucional para o Ensino na Graduação


Os princípios pedagógicos adotados na UFLA se articulam com uma concepção de universidade
“aberta”, “onde o conjunto de saberes científicos e culturais se articulam entre si com a perspectiva de inovar
na solução dos problemas e necessidades que se apresentam como desafios aos pesquisadores e docentes
desta instituição. Embora se considere a existência de um universo de conhecimentos científicos e culturais
já constituídos, e que é função da universidade fazer a socialização deste patrimônio cultural, há também a
produção de novos saberes e soluções para os problemas enfrentados pela sociedade”.
Nessa direção, a Instituição, de modo especial, por meio da Pró-Reitoria de Graduação, tem buscado
pautar suas ações conceitualmente e pedagogicamente em uma política fundamentada na promoção de
práticas para a garantia da excelência das atividades de ensino. Nesse sentido, tem-se investido:
- na articulação entre ensino de graduação/pós-graduação e entre ensino/pesquisa/ extensão, entre
universidade/sociedade,
- na implementação de projetos relacionados ao ensino,
- na iniciação profissional para ampliação das oportunidades formativas,
- na discussão sobre as demandas de reestruturação curricular,
- na flexibilização dos currículos,
- na ampliação/no aperfeiçoamento de recursos/ferramentas tecnológicos para a implementação de
metodologias ativas em todas os componentes curriculares,
- nos investimentos específicos para a assistência estudantil para alunos com dificuldades de
aprendizagem,
- na busca de inserção de práticas de avaliação dos processos formativos,
- na capacitação continuada de professores e gestores, no apoio para a realização de atividades
extracurriculares,
- na viabilização de projetos que valorizem a interdisciplinaridade e a transversalidade, na busca de
intercâmbios para a diversificação das experiências de formação,
- na ampliação do acervo bibliográfico,
- na realização de fóruns de graduação para que as ações institucionais e pedagógicas sejam
constantemente analisadas e revisitadas,
24
- no atendimento às diretrizes legais para uma formação cidadã, por meio de componentes curriculares
que contemplem a questão da sustentabilidade, da diversidade cultural, dos direitos humanos e de inclusão
social,
- na discussão sobre inovação das práticas de ensino em que sejam consideradas as dimensões ética,
estética e política em todas as práticas e atividades acadêmicas.

Dessa forma, os princípios pedagógicos norteiam-se pela autonomia dos estudantes e pela
indissociabilidade entre a formação específica e a formação cidadã, de modo que as experiências
acadêmicas, culturais, sociais, políticas e técnicas vivenciadas pelo aluno, na universidade, se constituam em
um ambiente de formação para que ele seja, como cidadão, agente e sujeito de criação de uma sociedade
mais justa e democrática.

3.2.2 Diretrizes para a graduação a distância


Em consonância com o PPI/UFLA, a instituição se compromete com o uso intensivo das tecnologias
digitais da informação e comunicação no ensino de graduação, tanto presencial quanto a distância. Para tal,
estabelece-se como diretriz uma nova dinâmica para o processo de ensino-aprendizagem, com a utilização de
tecnologias educacionais, especialmente com o uso de toda a potencialidade de ambientes virtuais de
aprendizagem.
Essa dinâmica leva em conta o perfil da instituição, a sua história, a sua tradição e a necessidade de
construir uma nova cultura na comunidade acadêmica, cada vez mais plural e diversificada, compatível com
o perfil dos estudantes atuais, que têm o hábito de utilizar, rotineiramente, a tecnologia da informação.
Para o cumprimento de suas metas e ações, o Centro de Apoio a Educação a Distância (CEAD)
transformou-se em Centro de Educação a Distância (e não simplesmente de Apoio), em 2011, e, em 2016,
foi elevado a Diretoria de Educação a Distância (DIRED), constituindo-se em um órgão de fomento e gestão
das ações em educação a distância dos cursos, programas e atividades em educação a distância ou
semipresenciais da UFLA.
As políticas institucionais centrais voltadas para a graduação a distância, que são perseguidas no
período de vigência do PDI (2016-2020), são:
a) Ampliar a oferta de cursos de graduação a distância: essa política deverá ser implementada com a
continuidade da oferta dos cursos de bacharelado em Administração Pública e dos cursos de licenciatura em
Letras-Português e Pedagogia. Além disso, deve-se prospectar a possibilidade de inclusão de novos cursos,
25
desde que haja ambiente favorável tanto de financiamento federal quanto de interesse por parte das áreas de
conhecimento e departamentos didáticos da UFLA;
b) Incentivar o uso intensivo de tecnologias digitais na graduação: essa política será implantada por
meio do incentivo ao uso intensivo do Campus Virtual como Ambiente Virtual de Aprendizagem e suas
diversas ferramentas tecnológicas disponíveis e a serem implementadas. Essa política, que tem como ponto
fundamental a formação de docentes, também deverá colaborar com o uso de metodologias ativas na
educação, como forma de dinamizar o processo de ensino-aprendizagem;
c) Integrar o Campus Virtual com outros sistemas: essa política é fundamental para dar agilidade e
precisão ao processo de criação de salas virtuais e registros diversos (nesse caso, com o SIG) e, também,
com o aplicativo Minha UFLA, proporcionando maior conforto e agilidade no acesso a informações por
parte dos estudantes;
d) Melhorar a estrutura de prestação de serviços da DIRED: essa política deverá ser implementada por
meio da melhoria de sua estrutura física, de pessoal e tecnológica, para dar suporte tanto ao ensino presencial
quanto ao ensino a distância.

3.2.3 Política de Pesquisa


A pesquisa e a inovação tecnológica na UFLA se consubstanciam a partir da concepção de que a
produção e a socialização de conhecimento é um princípio basilar de toda universidade. Nesse sentido, a
Instituição, de modo especial, por meio de Pró-reitoria de Pesquisa, em conjunto com várias entidades,
agências de fomento e de órgãos setoriais, tem se pautado na busca de ações que visam a garantir a
excelência na produção acadêmica, criação de produtos, na prestação de serviços, etc. Desse modo, além do
incentivo para a ampliação das ações de pesquisa, há uma preocupação em relação à qualificação das
produções. Para tal, inúmeros esforços têm sido empreendidos para:
- a criação/ampliação/manutenção de laboratórios estruturados e de fazendas experimentais,
- a regularidade de abertura de editais para a seleção de projetos de pesquisa e de submissão de textos
acadêmicos para publicação,
- a reorganização dos grupos de pesquisa vinculados aos núcleos de estudo dos cursos de graduação e
dos programas de pós-graduação da UFLA,
- a institucionalização do programa de apoio à publicação científica em periódicos portadores de fator
de impacto,
- a celebração de convênios nacionais e internacionais para o avanço social, científico e tecnológico,
26
- a realização e/ou participação de/em eventos científicos,
- a informatização dos processos de gestão de projetos,
- a articulação com a Educação Básica, por meio de projetos juniores,
- o registro de patentes e contratos de transferência de tecnologias,
- a captação de recursos para fomento e bolsas de pesquisa,
- a implementação de projetos de iniciação científica para graduandos, financiados e voluntários,
- a capacitação de orientadores e de bolsistas para a melhoria dos processos de pesquisa e dos textos
produzidos,
- o fortalecimento de programas de intercâmbio científico e dos acordos internacionais para a formação
de pessoas e o desenvolvimento tecnológico,
- o incentivo ao aumento do fluxo de estudantes/pesquisadores com instituições internacionais, com
vistas a troca de conhecimentos,
- a geração de conhecimentos e a transferência de tecnologias, atendendo às demandas
socioeconômicas local, regional ou nacional.

Nesse sentido, a política de pesquisa busca promover a integração e a interação de docentes,


pesquisadores, discentes e técnico-administrativos, para a realização de pesquisa de forma colaborativa e
multidisciplinar, e estimular a busca por parcerias com organizações públicas e privadas, nacionais ou
internacionais, para o desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação. Além desses
aspectos, o empreendedorismo e a transferência de tecnologia devem representar o desfecho da atuação da
universidade em ciência, tecnologia e inovação, para que a sociedade perceba os ganhos trazidos pelo
conhecimento e o investimento nessa área.
No âmbito do Curso de Agronomia, merecem destaque: apoio à participação de alunos em projetos de
iniciação científica (financiado e voluntário), promoção de cursos de formação de capacitação relacionadas
às atividades de pesquisa, promoção do Congresso de Iniciação Científica (CIUFLA), entre outros.

3.2.4 Política de extensão e cultura


A Política Nacional de Extensão Universitária é materializada, na UFLA, por meio dos mais variados
programas, projetos e ações. A Universidade Federal de Lavras, como uma instituição que produz
conhecimento, formando profissionais e cidadãos nas áreas de ciências agrárias, de ciências biológicas, de
ciências exatas, de ciências tecnológicas (engenharias), de ciências da saúde, de ciências humanas e de
27
ciências sociais aplicadas, na área de Línguística/Literatura, possui grande potencial a oferecer em projetos
de extensão, no âmbito da cooperação nacional e internacional. A UFLA conta, no campo da extensão
universitária, com cerca de 170 núcleos de estudos, 14 empresas juniores, Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares (Incubacoop), Incubadora Tecnológica de Empresas (Inbatec) e um Parque
Tecnológico (Lavrastec), envolvendo servidores docentes e técnico-administrativos e discentes.
Nesse sentido, a Instituição, de modo especial, por meio de Pró-reitoria de Extensão, em conjunto com
várias entidades, agências de fomento e de órgãos setoriais, tem se pautado na busca de ações que visam a
garantir a excelência nas interações com a comunidade e na socialização dos conhecimentos produzidos, na
prestação de serviços etc. Para tal, inúmeros ações têm sido fomentadas e implementadas, entre as quais se
destacam:
- projeto UFLA de Portas Abertas, que trata da apresentação dos cursos e das profissões da UFLA para
estudantes de ensino médio da região,
- reorganização do estágio, obrigatório e não obrigatório, nacional e internacional,
- implementação de ações relacionadas à Atividade Vivencial na UFLA, que se trata de
acompanhamento das atividades de campo, laboratórios, Hospital Veterinário, dentre outras, que os
estudantes não vinculados aos programas de iniciação científica podem desenvolver,
- projetos e eventos relacionados à valorização da diversidade cultural, com vistas à promoção de
interações culturais e artísticas entre membros da comunidade acadêmica e local,
- investimento em obras, como o Centro de Cultura que é utilizado para apresentação de espetáculos de
música erudita, dança, circo e teatro, bem como para exposições fotográficas, cinematográficas e de artes
plásticas,
- manutenção de programas de rádio e TV, visando a mostrar os agentes culturais, bem como estimular
e alavancar iniciativas da comunidade artística local, divulgando-as, de forma ampla e abrangente, em toda a
região de influência da UFLA,
- democratização das atividades e dos conhecimentos acadêmicos,
- formulação de programas articulados de extensão e pesquisa,
- manutenção de espaços museológicos: o Museu Bi Moreira (MBM/UFLA) e o Museu de História
Natural (MHN-UFLA), destinados à preservação, pesquisa e comunicação do patrimônio cultural e científico
local,
- investimento na idealização e construção do Parque Tecnológico e Incubadora de Empresas de Base
Tecnológica com vistas a elaboração de projetos de desenvolvimento científico e tecnológico,
28
- incentivo à promoção de eventos científicos e/ou profissionais em diferentes áreas do conhecimento,
ofertados para públicos diversos,
- realização de projetos voltados à prática de esportes e incentivo à participação em competições,
- sistematização das ações extensionistas promovidas pela UFLA, por meio de eventos como UFLA
faz Extensão, Congresso de Extensão (CONEX) etc.

A extensão precisa, assim, favorecer a troca de informações e promover a aliança com os diferentes
setores da sociedade, sem pré direcionamentos ideológicos, a fim de difundir conhecimentos orientados ao
bem comum de toda a sociedade. Nessa direção, ela também deve favorecer a interprofissionalidade. Além
disso, as atividades de extensão devem favorecer o aprendizado com atuação prática, de modo a garantir
tanto a aquisição dos conhecimentos requeridos por sua formação quanto a aquisição de uma consciência
cidadã, capaz de respeitar e de agir conjunta e democraticamente com os diversos setores sociais. Nesse
sentido, as atividades de extensão devem fomentar a flexibilização do currículo escolar, de modo a ampliá-lo
e, ao mesmo tempo, permitir a superação de suas eventuais lacunas ou limitações. As atividades de extensão
devem, nesse sentido, contribuir para a formação cidadã e a realização da democracia plena e de uma
sociedade com justiça social.
No âmbito do Curso de Agronomia, existem várias atividades de extensão que envolvem.,
principalmente, o Programa de Educação Tutorial (PET), Empresa Terra Júnior e Núcleos de Estudo. A
definição desses programas e a descrição das atividades estão descritas a seguir:

Programa de Educação Tutorial


O Programa Educação Tutorial foi instituído em 1979 com o nome de Programa Especial de
Treinamento pelo professor Cláudio Moura Castro, era composto de um professor tutor e doze bolsistas que
deveriam realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, objetivando a formação intelectuais, com
desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico entre os alunos e facilita a
localização do aprendiz em sua relação com o mundo ( Flávio Dantas de Oliveira). Entre 1979 e 1985 o
Programa de Especial de Treinamento passou por uma fase de experimentação. A CAPES incentivou as
universidades a implantarem o programa PET, convidando professores interessados na filosofia ou no
método de trabalho do programa. As universidades que foram escolhidas eram onde os programas de pós-
graduação e pesquisa estavam em pleno desenvolvimento. Entre 1986 e 1989 ocorreu a institucionalização
do Programa que se deu em dois níveis: Própria Capes e no estabelecimento do Ensino Superior. A
29
institucionalização do PET foi oficializado com o documento Orientações básicas do PET. Entre 1990 a
1994 veio a expansão do programa desenfreado nas instituições, acompanhadas com a criação de programas
de pós-graduação. Na Universidade Federal de Lavras o PET Agronomia foi instituído no ano de 1993 pelo
ex-professor Fabiano, tornando-se o primeiro tutor do grupo e permanecendo até o ano de 2001.
Posteriormente o Grupo PET foi tutoriado pelo Professor Vicente Gualberto até 2009. De 2009 até 2011 o
professor responsável foi Geraldo César Oliveira. Durante o período de 2011 até 2014 a tutoria ficou a cargo
do professor Luiz Antônio Bastos de Andrade do Departamento de Agricultura. Atualmente o PET é
tutoriado pelo professor Adriano Teodoro Bruzi, também do Departamento de Agricultura que orienta 12
bolsistas: Ana Luisa Ribeiro Teresani; Arthur Henrique Cruvinel Carneiro; Cristiane Ferreira Andrade Pinto;
Guilherme Serrano; Ivens Henrique Carvalho da Cruz; João Antonio Ramos Pesoti; Luca Nave; Nelson
Júnior Dias Vilela; Paulo Henrique Leite Machado; Thales Lenzi Costa Nascimento; Tuani Sales Torres;
Victor Hugo Silva Souza. O PET tem o objetivo de desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão de
maneira articulada, permite uma formação global tanto do aluno bolsista quanto dos demais alunos do curso,
em contraposição a fragmentação, proporcionando-lhes uma compreensão mais integral do que ocorre
consigo e no mundo. Ao mesmo tempo a multiplicação de experiências contribui para reduzir os riscos de
uma especialização precoce. Nos projetos de ensino o petiano tem o objetivo de aperfeiçoar a formação do
discente elaborando cursos, eventos e palestras sobre informações deficientes e fundamentais para sua
qualificação, contribuindo com informações irrelevantes para sua formação profissional. Nos projetos de
pesquisas o petiano busca desenvolver métodos ou técnicas que otimizem a sua eficiência das atividades do
campo. Buscando alternativa que viabilizem e comprovem a sua utilização ou reprovando caso os resultados
obtidos não forem consideráveis. Com o intuito das pesquisas serem publicadas para a sociedade,
informando os mecanismos técnicos e tecnológicos que poderão ser utilizados para maior produção no
campo. Nos projetos de extensão o petiano busca desenvolver atividades sociais, através de visitas em
instituições filantrópicas, na elaboração de canteiros comunitários, na ministração de aulas e também em
atividades de Vivência Rural, buscando obter uma troca de informações com a comunidade residente.

Empresa Terra Júnior


A Terra Júnior – Consultoria Agropecuária é uma empresa de consultoria agropecuária. Fundada no
ano de 2000, é formada por alunos dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola,
Engenharia Florestal, Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, e conta com
total assistência de professores dos departamentos dos cursos acima descritos. Somos uma empresa sem fins
30
lucrativos, portanto os preços cobrados por nossos serviços são mais acessíveis. Prestamos serviços de
consultorias em Lavras e região, sempre prezando pela qualidade, eficiência e ética no trabalho a ser
realizado. Por sermos a única empresa júnior de caráter multidisciplinar da região, nos tornamos
um diferencial em todas as áreas descritas acima, pela grande capacitação teórica e prática dos membros e
pela orientação de professores da Universidade Federal de Lavras.
Tem a missão de promover a capacitação pessoal e profissional dos membros, formando agentes
comprometidos em transformar a vida do homem do campo, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável do agronegócio. Valores Paixão, Trabalho em Equipe, Profissionalismo, Ética, Responsabilidade
Social e Excelência.

Núcleos de Estudo
- Núcleo de estudos em cafeicultura (NECAF)
A UFLA em uma iniciativa pioneira, em que propôs em 1995 a assinatura de um Convênio entre
a UFLA e o Conselho Nacional do Café (CNC), criando assim o NECAF – Núcleo de Estudos em
Cafeicultura no Departamento de Agricultura da Universidade, compondo hoje a Agência de Inovação do
Café (INOVACAFÉ).
O Núcleo de Estudos em Cafeicultura tem como objetivo proporcionar aos seus membros um maior
conhecimento teórico e prático sobre o tema, através da realização de reuniões semanais e atividades extras
como, cursos, treinamentos, palestras, prestação e consultorias, organização de eventos, dias de campo e
projetos de extensão.
Conta com um novo projeto de extensão, NECAF em Campo, que visa difundir tecnologias ao
produtor, os auxiliando nas mais diversas atividades cafeeiras como, análise solo e recomendação, análise
foliar, manejo integrado de pragas e doenças.
O NECAF possui sede na Agência de Inovação do Café (INOVACAFÉ), coincidindo felizmente com
o centro geográfico da cafeicultura brasileira. Desta forma, está inserido na região de maior expressão da
cultura no País, o sul de Minas Gerais.
Atualmente o Núcleo de Estudos em Cafeicultura da UFLA conta com a participação de professores,
pesquisadores, alunos de pós-graduação e graduação (na sua maioria bolsistas de Iniciação Científica) que
realizam trabalhos de pesquisa em parceria com a EPAMIG e empresas privadas, nas áreas de genética,
melhoramento e biotecnologia do cafeeiro, solos e nutrição mineral, manejo da lavoura cafeeira, manejo
integrado de pragas e doenças do cafeeiro, controle de nematóides e cafeicultura irrigada.
31
Além dos trabalhos de ensino e pesquisa (publicações em congressos e simpósios) o NECAF realiza
outras atividades de extrema importância, tais com a participação na EXPOCAFÉ em Três Pontas, a
organização do Encontro Sul Mineiro de Cafeicultores, que se encontra na sua 17º Edição. Sendo assim o
NECAF visa ser difusor de tecnologia, estreitando o laço existente entre a Universidade e o produtor rural,
através do compartilhamento de informações geradoras de conhecimento.
-Núcleo de estudos em cana-de-açucar (NECANA)
O Núcleo de Estudos em Cana-de-açúcar (NECANA) tem por objetivo, congregar discentes de
graduação e de pós-graduação, que tem interesse em aprofundar seus conhecimentos na área do agronegócio
da cana-de-açúcar. Organiza simpósios, mini cursos, palestras, viagens técnicas, reuniões, seminários e dias
de campo na área canavieira. O número médio de alunos participantes é de vinte e cinco.

- Núcleo de estudos em fruticultura (NEFRUT)


O Núcleo de Estudos em Fruticultura foi fundado em 1997 e atualmente conta com 29 membros, sendo
9 estudantes de pós-graduação e 20 de graduação e tem missão de congregar estudantes de graduação e pós-
graduação, bem como professores e a comunidade acadêmica interessada no tema, promovendo interação e
relações positivas, a fim de fortalecer o estudo de Fruticultura na UFLA. Tem por objetivos promover
debates técnico-científicos semanais, de forma que os membros estejam envolvidos e possam disseminar as
mais variadas técnicas e os temas que tem sido alvo de pesquisa acadêmica; promover eventos (cursos,
simpósios, seminários, encontros técnicos e outros) que possam contribuir para elevação dos conhecimentos
em fruticultura, visando a transferências das tecnologias desenvolvidas na universidade para estudantes,
profissionais e a comunidade frutícola.

- Núcleo de estudos em milho e sorgo (G-milho)


Fundado em 2012, o G-Milho é um núcleo de estudos que, apesar de seu curto tempo de existência,
possui participação ativa na UFLA. Os membros do núcleo reúnem-se semanalmente para discutir temas
atuais sobre as culturas do milho e do sorgo. Além disso, profissionais da área também são convidados a
participar das reuniões, realizando palestras internas aos membros do núcleo. O G-Milho também se destaca
na organização de eventos, obtendo sucesso no I Ciclo de Palestras da Cultura do Milho e II Encontro de
Atualizações em Fitopatologia: Milho, o qual foi realizado em parceria com o NEFIT (Núcleo de Estudos em
Fitopatologia). O G-Milho, em parceria com o NESF (Núcleo de Estudos em Soja e Feijão), é organizador
do Simpósio de Atualização nas Culturas de Milho e Soja, um evento realizado anualmente com a
32
participação de pesquisadores de todo o país especialistas nestas culturas. Além disso, o núcleo também
organiza viagens técnicas à empresas produtoras de milho e instituições de pesquisa, fornecendo a
oportunidade dos membros do núcleo de conhecer na prática os processos que são vistos em sala de aula.

- Núcleo de estudos em olericultura (NEO)


Existem relatos que o NEO foi fundado na década de 1980, porém não existe ata de fundação.
Legalmente ele existe desde 02/07/2009. Desde sua fundação já foram realizadas quatro edições do Ciclo de
Palestras em Olericultura, viagens aos principais setores como CEASA-MG, áreas de produção de hortaliças
próximas a Belo Horizonte e no triangulo mineiro além de trabalhos de extensão no Lar e Vida e hortas
comunitárias.

- Núcleo de estudos em paisagismo e floricultura (NEPAFLOR)


O Núcleo de Estudos em Paisagismo e Floricultura surgiu em 2001 sob orientação da professora
Patricia Paiva, com intuito de ampliar as discussões e estudos nas áreas de Paisagismo e Floricultura dentro
da Universidade Federal de Lavras e também trabalhar propostas de extensão que pudessem estar levando os
conhecimentos adquiridos para fora da universidade. O Núcleo já desenvolveu vários projetos em escolas e
bairros da cidade. Promoveu curso de arranjos florais, orquídeas, AutoCAD. Realizou ciclo de palestras nas
áreas de floricultura e paisagismo. E organiza a cada dois anos o Simpósio Internacional de Paisagismo.

- Núcleo de estudos em plantas oleaginosas, óleos vegetais, gorduras e biocombustíveis (G-óleo)


O Núcleo de Estudos em Plantas Oleaginosas, Óleos Vegetais, Gorduras e Biocombustíveis – “G-
Óleo”, foi criado em 2006, é uma associação civil sem fins lucrativos, coordenada pelos professores Pedro
Castro Neto do Departamento de Engenharia e Antônio Carlos Fraga do Departamento de Agricultura da
Universidade Federal de Lavras.
Possui a finalidade de desenvolver tecnologias aplicadas à produção de plantas oleaginosas, óleos
vegetais, gorduras e bicombustíveis, com a realização de projetos de pesquisa e extensão com atividades de
campo, plantio, colheita, análises laboratoriais, projetos, montagem de máquinas industriais e
desenvolvimento de sistemas computacionais. Outro foco importante do Núcleo é a pesquisa para produção
de biodiesel a partir de matérias primas residuárias, como óleos e gorduras já utilizados em processos de
produção de alimentos e processamento de resíduo do abate de animais.

33
É um órgão destinado a congregar profissionais e estudantes interessados em desenvolver tecnologias
na área de Produção de Plantas Oleaginosas e Óleos Vegetais, projetos e protótipos de maquinas agrícolas e
industriais tendo também como finalidade promover cursos, palestras, debates e demais eventos que possam
contribuir para a disseminação do conhecimento científico. O grupo organiza o maior evento científico
nacional da cadeia produtiva de biodiesel, o “Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras
e Biodiesel”, do qual já foram realizadas oito edições, sendo que as três últimas foram realizadas
concomitantes ao Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel, com cinco edições realizadas.
Atualmente é composto por graduandos e pós-graduandos de diversos cursos da UFLA, priorizando a
interdisciplinaridade, sendo subdividido em coordenadorias como geral, administrativa, técnica científica,
máquinas e mecânica agrícola, química, tecnologia da informação, coleta e fitotecnia.

- Núcleo de estudos em sementes (NESEM)


O Núcleo de Estudos em Sementes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) tem por objetivo
congregar pesquisadores, professores, discentes de graduação, pós-graduação e demais profissionais da área
de sementes com intuito de promover cursos, palestras, debates e demais eventos que possam contribuir para
a elevação dos conhecimentos desta ciência, bem como divulgar e discutir as principais tecnologias da área
estimulando a agregação dos valores representados pelos pilares da comunidade acadêmica: pesquisa, ensino
e extensão. Foi fundado em 4 de fevereiro de 2013 e nesse pequeno tempo de atividade já realizou e foi
colaborador de eventos de sucesso que obtiveram impacto no meio de produção e tecnologias de sementes

- Núcleo de estudos em sistemas de plantio direto (NESPD)


O núcleo foi fundado em 2002 e tinha como coordenador, naquela época, o professor já falecido: João
Batista Donizeti Corrêa; Entre 2003 a 2006 o núcleo ficou sem atividades e em 2006 as atividades foram
retomadas pelo professor Élberis Pereira Botrel permanecendo, como coordenador, até em 2013. A partir
desse ano foi então substituído pelo professor Adenilson Henrique Gonçalves que se encontra como
coordenador do Núcleo até a presente data.

- Núcleo de estudos em soja e feijão (NESF)


O Núcleo de Estudos em Soja e Feijão, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com data de
fundação em junho de 2011, no Departamento de Agricultura, é um órgão destinado a congregar
profissionais, estudantes e produtores atuantes em culturas de soja e feijão, tendo por finalidade promover
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encontros técnicos, palestras, debates, dias de campo e demais eventos que possam contribuir para a
elevação do conhecimento no sistema de produção nessa área, bem como celebrar convênios e prestar
consultorias, além de promover o constante treinamento e aperfeiçoamento de estudantes de graduação e
pós-graduação em Ensino, Pesquisa e Extensão. Realiza anualmente o ciclo de palestras de Soja e feijão, e bi
anualmente em parceria com o Núcleo de Estudos em Milho e Sorgo (G-milho), o Simpósio de Atualização
nas Culturas de Milho e Soja. E também é participante da VITAGRO (vitrine do agronegócio) organizada
anualmente pela Universidade Federal de Lavras.

- Núcleo de estudos em agricultura orgânica (NEA)


Núcleo atuante desde 2003 tem por finalidade promover encontros técnicos, palestras, debates, dia de
campo e demais eventos que possam contribuir para a elevação dos conhecimentos no sistema de produção
orgânico, para a melhoria e divulgação dos conhecimentos relacionados ao tema, além de promover o
constante treinamento e aperfeiçoamento de estudantes de graduação e pós – graduação em Ensino, Pesquisa
e Extensão em Agricultura Orgânica.

- Núcleo de estudos em arroz e cereais de inverno (NEACI)


Fundado em 2013, o Núcleo de Estudos em Arroz e Cereais de Inverno – NEACI é um núcleo do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. O Núcleo conta com reuniões semanais
onde são feitas discussões e atualizações sobre a cultura do arroz e os demais cereais de inverno visando o
aperfeiçoamento e novos conhecimentos sobre os mais variados temas relacionados às culturas. Dentre os
membros constam alunos de cursos como Agronomia e Engenharia de Alimentos, assim como alunos de
pós-graduação.
Além das reuniões semanais, o núcleo possui atividades como organização de palestras como em
destaque o I Ciclo de Palestras em Arroz e Cereais de Inverno, dias de campo, viagens técnicas, e demais
eventos. Também, participante da Vitrine do Agronegócio – VITAGRO promovido pela Universidade.

- Grupo de estudos em herbicidas, plantas danihas e alelopatia (GHPD)


No dia 18 de setembro de 2014, alunos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de
Lavras – UFLA fundaram o GHPD – GRUPO DE ESTUDOS EM HERBICIDAS, PLANTAS DANINHAS
E ALELOPATIA.

35
O objetivo do GHPD é a busca de conhecimentos teóricos e práticos sobre o uso de herbicidas e o
manejo de plantas daninhas em diversas culturas, desenvolvendo trabalhos de ensino, pesquisa e extensão,
como: palestras, cursos, treinamentos, dias de campo, publicações de textos técnicos, dentre outros projetos.
O grupo está vinculado ao Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras e possui
como integrantes professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e graduação, sendo esses na sua
maioria bolsistas de instituições de fomento como: FAPEMIG, CNPq e CAPES.
Além do professor tutor, o grupo também conta com a colaboração do Prof. Adenilson Henrique
Gonçalves, do Prof. Rubens José Guimarães e do Pesquisador da EPAMIG Dr. Elifas Nunes de Alcântara.

3.3 Objetivos do curso

3.3.1 Objetivo geral


Os objetivos do projeto político pedagógico de Agronomia da UFLA é organizar constantemente com
entusiasmo, disciplina, espírito participativo e determinação as ações, ideias e sentimentos dos atores nele
envolvidos. Tendo como propósito firme a formação de profissionais eficientes, com espírito crítico, livres e
comprometidos com o bem estar da sociedade envolvida.

3.3.2 Objetivos específicos


Promover, de modo articulado e sinérgico, a competência profissional e a formação da consciência
crítica - o desenvolvimento intelectual e suas habilidades como imprescindíveis a uma prática participativa e
transformadora no campo específico de atuação no ensino e na sociedade como um todo;
Formar profissionais dentro de sólidos valores que lhes possibilitem exercer sua profissão com
responsabilidade, senso crítico de liderança e consciência política, social, ambiental e ética emancipadoras;
Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem que
transforma a si e o meio em que vive;
Garantir estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre conhecimento sistematizado e ação
profissional, habilitando o profissional a construir conhecimentos e dominar as competências necessárias
para exercer sua profissão;
Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional;

36
Estabelecer uma relação dialógica entre extensão e pesquisa, possibilitando a participação da
comunidade, no sentido de difundir os conhecimentos desenvolvidos no curso e na Universidade, e
aproximar o estudante da sociedade em que irá atuar;
Preparar, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, um profissional com capacidade crítica e
reflexiva, que tenha competência para atuar em todos os segmentos de organização social (pública e
particular), buscando uma formação generalista, humanista e fundamentada no rigor científico, na reflexão
filosófica e na conduta ética;
Proporcionar conhecimentos para promoção da educação de indivíduos e comunidades, visando à
melhoria da qualidade de vida;
Estimular nos estudantes a capacitação para a cidadania, desenvolvendo habilidades relevantes para a
sua atuação na sociedade;
Possibilitar ao futuro profissional conhecimentos sobre suas capacidades, necessidades, possibilidades
e habilidades.

3.3.3 Perfil Profissional do Egresso


O Bacharel em Agronomia formado pela UFLA deve ser um profissional com capacidade de realizar
análise cientifica, de identificar, resolver problemas e preocupar-se com atualização permanente de
conhecimentos e de tomar decisões com a finalidade de operar, modificar e criar sistemas agropecuários e
agroindustriais, sempre se preocupando com os aspectos sociais e de sustentabilidade, dentro de princípios
éticos.
Desta forma, a Universidade terá direcionamento das ações para habilitar os profissionais egressos,
para construir atitudes de sensibilidade e compromisso social, ao mesmo tempo em que lhes provê sólida
formação científica e profissional geral que os capacite a absorver e desenvolver tecnologias, observando
tanto o aspecto do progresso social quanto da competência científica e tecnológica, permitindo ao
profissional a atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
A habilitação profissional deverá ainda assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e
traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas
tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizar racionalmente os recursos
disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente.
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O Curso deverá estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e atitudes
com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:
- Respeito à fauna e à flora;
- Conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água;
- Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;
- Emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e,
- Atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício de atividades profissionais.

3.3.4 Habilidades e competências do egresso


As diretrizes curriculares constituem-se de uma base comum e de uma parte diversificada que deverão
permitir ao profissional dos Cursos da Área de Ciências Agrárias ter habilidades e competências para:
Conhecer e compreender cientificamente, os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica,
econômica e ecológica;
Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;
Projetar e conduzir pesquisas, interpretar e difundir os resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços;
Identificar problemas e propor soluções;
Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
Gerenciar, operar e manter sistemas e processos;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Atuar eticamente;
Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econômico;
Conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial;
Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário;
Atuar com espírito empreendedor;
Atuar em atividades docentes no ensino superior; e,
Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de
políticas setoriais do seu campo de atuação.

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O profissional deverá ser habilitado para entender a coexistência de relações entre teoria e prática,
como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e
habilidades necessários à concepção e prática agronômicas, adaptando-se de modo inteligente, flexível,
crítico e criativo às novas situações.
O Engenheiro Agrônomo terá ainda habilidade para promover realizações de interesse social e humano
que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
Aproveitamento e utilização de recursos naturais;
Meios de locomoção e comunicações;
Edificações, serviços e equipamentos rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;
Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;
Desenvolvimento agropecuário e agroindustrial.

3.3.5 Área de atuação


O Curso de Agronomia é um curso eclético, visando à formação de profissionais habilitados em todos
os ramos das ciências agrárias, tanto de pesquisa quanto de ensino e extensão rural, em órgãos públicos ou
privados. O agrônomo poderá ser capacitado para atuar nas seguintes áreas:
a) Fitotecnia – desenvolvimento e aplicação de técnicas de manejo e produção de plantas frutíferas,
medicinais e ornamentais; produção de grãos, fibras, raízes, hortaliças, dentre outras.
b) Conservação e Manejo dos Solos – sistemas de cultivo convencional e plantio direto, rotação de
culturas, adubação verde, terraceamento e outras técnicas de conservação.
c) Controle Fitossanitário – controle químico, biológico e integrado de pragas e doenças das diversas
culturas.
d) Nutrição e Adubação – necessidades nutricionais das plantas, adubação química e orgânica.
e) Processamento e Armazenamento de Grãos e Sementes – instalações e equipamentos para
beneficiamento e conservação de grãos e sementes.
f) Melhoramento – obtenção de novos cultivares de plantas através de melhoramento genético e
seleção.
g) Paisagismo e Floricultura – cultivo de flores, construção de praças e jardins, arborização, gramados.
h) Topografia – medição de áreas, curvas de nível, planejamento físico.
i) Pecuária – manejo, reprodução e melhoramento animal, formação de pastagens, conservação de
forragens, construção de currais, estábulos e silos.
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3.4 Estrutura e integralização curricular

A carga horária total do currículo do Curso de Agronomia da UFLA é de 4.335 horas, correspondendo
a 255 créditos. Para formação do profissional na área de Agronomia o estudante deverá cumprir, de acordo
com a base curricular vigente (2019/1), 195 créditos em disciplinas obrigatórias (3.315 horas), 35 créditos
em disciplinas eletivas (595 horas), sendo desses obrigatoriamente: 20 créditos em disciplinas com código
GAG (subgrupo A); 10 créditos em disciplinas de códigos GGA, GBI, GCA, GNE, GFP, GCS E GET
(subgrupo B). Além de 408 horas em Estágio Supervisionado/Obrigatório e da realização do Trabalho de
Conclusão de Curso que contabiliza 02 créditos (34 horas) e, outras 204 horas em Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais.
Ressalta-se que cada crédito corresponde a 17 horas aula. Cada hora aula em disciplinas (obrigatória
ou eletiva) e no Trabalho de Conclusão de Curso corresponde a 50 minutos. Cada hora aula em Estágio
Supervisionado corresponde a 12 horas de participação no estágio. Cada hora aula em Outras Atividades
Acadêmicas é computada de acordo com a atividade desenvolvida, sendo variável, conforme a atividade, de
acordo com a Resolução CEPE n° 042 de 21/3/2007.

Quadro 2. Exigências curriculares do curso de graduação em Agronomia da Universidade Federal de


Lavras (UFLA)
Equivalência em
Hora/aula
hora/relógio
Disciplinas Obrigatórias 3315 2762,5
Disciplinas Eletivas* 595 495,8
Estágio Supervisionado 408 408
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais** 17 204
Total de C.H. para conclusão do curso** 4335 3870,3
*Mínimo de 20 créditos em disciplinas do Departamento de Agricultura (código GAG).
*Mínimo de 10 créditos em disciplinas com códigos GGA, GBI, GCA, GNE, GFP, GCS E GET.
**Exceto Disciplinas Optativas.

Conforme a lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, o ENADE é componente curricular obrigatório,


portanto, os alunos aos qual a participação foi determinada não poderão receber o diploma, caso não estejam
em situação regular com essa obrigação.

40
3.4.1 Matriz curricular: disciplinas obrigatórias e eletivas
As atividades acadêmicas obrigatórias (disciplinas obrigatórias) são aquelas indispensáveis à
habilitação profissional. As atividades acadêmicas eletivas (disciplinas eletivas) têm por finalidade
complementar a formação do estudante, na área de conhecimento do curso, escolhidas entre as definidas para
o curso e de forma a integralizar uma carga horária mínima estabelecida pelo Colegiado de Curso. Existem
ainda as atividades acadêmicas optativas (disciplinas optativas), que nesse caso têm por finalidade
suplementar a formação integral do aluno, podendo ser escolhidas entre as atividades acadêmicas regulares
oferecidas na Universidade. Essas atividades não são consideradas para a integralização da carga horária
mínima para o curso.
O aluno do curso de Agronomia deverá cursar 55 disciplinas obrigatórias, além de Estágio
Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso, sendo essas relacionadas abaixo e distribuídas em nove
semestres:

Quadro 3. Curriculum com disciplinas obrigatórias do curso de Agronomia da UFLA (matriz curricular 2019/1).
Horas
Ano Semestre Disciplina ou módulo Créditos
No % em relação ao total
01 Todos Agricultura geral 3 51 1,54
01 Todos Fundamentos de Biologia Celular 2 34 1,03
Microscopia de luz para o estudo
01 Todos 2 34 1,03
das células
01 Todos Introdução à ciência do solo 3 51 1,54
01 Todos Fundamentos de Cálculo 4 68 2,05
01 Todos Desenho técnico I 2 34 1,03
Química Orgânica para Ciências
01 Todos 4 68 2,05
Agrárias
01 Todos Zootecnia Geral 3 51 1,54
02 Todos Morfologia e Sistemática Vegetal 4 68 2,05
02 Todos Zoologia Agrícola 2 34 1,03
Fundamentos da Pesquisa em
02 Todos 2 34 1,03
Ciências Agrárias
02 Todos Extensão Rural e Desenvolvimento 4 68 2,05
Química Analítica e Geral para
02 Todos 5 85 2,56
Ciências Agrárias

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Bioquímica Aplicada às Ciências
02 Todos 5 85 2,56
Agrárias
02 Todos Conceitos de Física A 2 34 1,03
Histologia e Anatomia de
03 Todos 4 68 1,50
Angiospermas
03 Todos Bioestatistica 4 68 2,05
03 Todos Máquinas e Mecanização Agrícola 4 68 2,05
03 Todos Topografia/ Planimetria 4 68 2,05
03 Todos Microbiologia Geral 4 68 2,05
03 Todos Fisiologia Animal 2 34 1,03
03 Todos Pedologia 4 68 2,05
04 Todos Bromatologia 3 51 1,54
04 Todos Estatística Experimental 4 68 2,05
Fisiologia Vegetal: Fundamentos e
04 Todos 5 85 2,56
Aplicações
04 Todos Topografia / Altimetria 2 34 1,03
04 Todos Hidráulica I 4 68 2,05
Microbiologia e Bioquímica do
04 Todos 3 51 1,54
Solo
04 Todos Economia Rural 2 34 1,03
Fertilidade do solo e nutrição
05 Todos 6 102 3,08
mineral de plantas
Física do Solo e Conservação do
05 Todos 4 68 2,05
Solo e Água
05 Todos Agrometeorologia 4 68 2,05
05 Todos Construções Rurais 3 51 1,54
05 Todos Gestão de Negócios Rurais 3 51 1,54
05 Todos Ecologia Agrícola 4 68 2,05
Fundamentos de Hidrologia e
05 Todos 4 68 2,05
Manejo de Bacias Hidrográficas
06 Todos Genética na agropecuária 5 85 2,56
06 Todos Produção e Tecnologia de Sementes 4 68 2,05
06 Todos Forragicultura 4 68 2,05
Alimentos e Alimentação dos
06 Todos 3 51 1,54
Animais

42
Sensoriamento Remoto na
06 Todos 2 34 1,03
Agricultura
06 Todos Fitopatologia I 4 68 2,05
06 Todos Entomologia Geral 4 68 2,05
Manejo de Plantas Daninhas e
07 Todos Tecnologia de Aplicação de 4 68 2,05
Herbicidas
Avaliações e Perícias em Ciências
07 Todos 2 34 1,03
Agrárias
Métodos de Melhoramentos de
07 Todos 4 68 2,05
Plantas
07 Todos Irrigação e Drenagem I 4 68 2,05
Tecnologia de Produtos Vegetais
07 Todos 4 68 2,05
para Ciências Agrárias
07 Todos Fitopatologia II 4 68 2,05
07 Todos Entomologia Aplicada 4 68 2,05
08 Todos Olericultura Geral 3 51 1,54
08 Todos Silvicultura 3 51 1,54
08 Todos Biotecnologia na Agricultura 3 51 1,54
08 Todos Fruticultura Geral 4 68 2,05
Sistemas de Produção em Culturas
08 Todos 4 68 2,05
Anuais
09 Todos Trabalho de Conclusão de Curso 2 34 1,03
195 3315 100%

Os alunos do curso de Agronomia frequentam disciplinas obrigatórias que abrangem 15


Departamentos dos 24 Departamentos existentes na Universidade Federal de Lavras, sendo eles:
Departamento de Administração e Economia, Departamento de Gestão Agroindustrial, Departamento de
Agricultura, Departamento de Biologia, Departamento de Ciências do Solo, Departamento de Ciências do
Alimento, Departamento de Estatística, Departamento de Ciências Exatas, Departamento de Ciências
Florestais, Departamento de Engenharia, Departamento de Entomologia, Departamento de Fitopatologia,
Departamento de Química e Departamento de Zootecnia. Assim, o estudante do curso de Agronomia tem a
oportunidade de se interagir nos diversos segmentos que compõe a formação eclética do profissional em
ciências agrárias.

43
Dos 15 Departamentos de onde originam as disciplinas obrigatórias do curriculum pleno do curso de
Agronomia da Universidade Federal de Lavras, os Departamentos que possuem maior participação na carga
horária são: Departamento de Agricultura, 11 disciplinas (17,95%), Departamento de Engenharia, 10
disciplinas (16,9%) e Departamento de Biologia, oito disciplinas (15,38%).

Quadro 4. Curriculum pleno do curso de Agronomia da UFLA, com as disciplinas obrigatórias distribuídas por
Departamento.
Horas
Código Disciplina Créditos Teórica Prática
Aula
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
GAE322 EXTENSÃO RURAL E DESENVOLVIMENTO 4 34 34 68
Sub-total 4 68
DEPARTAMENTO DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL
GGA101 ECONOMIA RURAL 2 34 0 34
GGA102 GESTÃO DE NEGÓCIOS RURAIS 3 34 17 51
Sub-total 5 85
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA
GAG101 AGRICULTURA GERAL 3 0 51 51
FUNDAMENTOS DA PESQUISA EM CIÊNCIAS
GAG102 2 34 0 34
AGRÁRIAS
GAG103 PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES 4 34 34 68
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS E TECNOLOGIA
GAG181 4 34 34 68
DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS
GAG105 OLERICULTURA GERAL 3 17 34 51
GAG106 MÉTODOS DE MELHORAMENTOS DE PLANTAS 4 34 34 68
GAG175 AVALIAÇÕES E PERÍCIAS EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 2 34 0 34
GAG108 FRUTICULTURA GERAL 4 34 34 68
GAG109 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA 3 34 17 51
GAG172 SISTEMAS DE PRODUÇÃO EM CULTURAS ANUAIS 4 34 34 68
PRG201 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 34 0 34
Sub-total 35 595
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
GBI130 HISTOLOGIA E ANATOMIA DE ANGIOSPERMAS 4 34 34 68
GBI115 MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL 4 34 34 68
GBI132 MICROBIOLOGIA GERAL 4 34 34 68
FISIOLOGIA VEGETAL: FUNDAMENTOS E
GBI194 5 51 34 85
APLICAÇÕES
GBI134 ECOLOGIA AGRÍCOLA 4 34 34 68
GBI135 GENÉTICA NA AGROPECUÁRIA 5 51 34 85
GBI174 FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA CELULAR 2 34 0 34
MICROSCOPIA DE LUZ PARA ESTUDO DAS
GBI175 2 0 34 34
CÉLULAS
Sub-total 30 510
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
GQI191 BIOQUÍMICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 5 51 34 85

44
QUÍMICA ANALÍTICA E GERAL PARA CIÊNCIAS
GQI192 5 51 34 85
AGRÁRIAS
GQI193 QUÍMICA ORGÂNICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS 4 68 0 68
Sub-total 14 238
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA
GES105 BIOESTATÍSTICA 4 68 0 68
GES102 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL 4 68 0 68
Sub-total 8 136
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
GFI103 CONCEITOS DE FÍSICA A 2 0 34 34
Sub-total 2 34
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS
GCA137 BROMATOLOGIA 3 17 34 51
TECNOLOGIA DE PRODUTOS VEGETAIS PARA
GCA266 4 34 34 68
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Sub-total 7 119
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO
GCS101 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLO 3 17 34 51
GCS102 PEDOLOGIA 4 34 34 68
FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E
GCS104 4 34 34 68
ÁGUA
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO MINERAL DE
GCS117 6 68 34 102
PLANTAS
GCS118 MICROBIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO SOLO 3 34 17 51
Sub-total 20 340
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
GEF125 SILVICULTURA 3 17 34 51
Sub-total 3 51
DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA
GET101 ENTOMOLOGIA GERAL 4 34 34 68
GET102 ENTOMOLOGIA APLICADA 4 34 34 68
GET110 ZOOLOGIA AGRÍCOLA 2 34 0 34
Sub-total 10 170
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
GEX156 FUNDAMENTOS DE CÁLCULO 4 68 0 68
Sub-total 4 68
DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
GFP101 FITOPATOLOGIA I 4 34 34 68
GFP102 FITOPATOLOGIA II 4 34 34 68
Sub-total 8 136
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
GNE102 DESENHO TÉCNICO I 2 0 34 34
GNE103 TOPOGRAFIA/ PLANIMETRIA 4 34 34 68
GNE105 TOPOGRAFIA/ALTIMETRIA 2 17 17 34
GNE109 AGROMETEOROLOGIA 4 34 34 68
GNE110 HIDRÁULICA I 4 34 34 68
GNE158 MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 4 34 34 68
GNE454 CONSTRUÇÕES RURAIS 3 17 34 51

45
GNE120 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I 4 34 34 68
GNE445 SENSORIAMENTO REMOTO NA AGRICULTURA 2 17 17 34
FUNDAMENTOS DE HIDROLOGIA E MANEJO DE
GNE399 4 68 0 68
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Sub-total 33 561
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
GZO135 ZOOTECNIA GERAL 3 17 34 51
GZO149 FORRAGICULTURA 4 34 34 68
GZO155 ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS 3 17 34 51
GZO172 FISIOLOGIA ANIMAL 2 34 0 34
Sub-total 12 204
TOTAL 195 3315

Quadro 5. Síntese da distribuição da carga horária das disciplinas obrigatórias por Departamento do Curriculum pleno
do curso de Agronomia da UFLA.
Horas
Disciplina Créditos
Aula
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO 4 68
DEPARTAMENTO DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL 5 85
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA 35 595
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 30 510
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO 20 340
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS 7 119
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS 4 68
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 3 51
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA 33 561
DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA 10 170
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA 8 136
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 2 34
DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA 8 136
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 14 238
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 12 204
TOTAL 195 3.315

3.5 Conteúdos curriculares

Contemplando o proposto pelo Artigo 7º, da Resolução 1, do Conselho Nacional de Educação, que
propõe que os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia sejam distribuídos
em três núcleos de conteúdos, a proposta de estrutura curricular implantada a partir do segundo semestre de
2009 promoveu um grande avanço na formação do profissional pela UFLA. Além da formação técnica e
científica, a preocupação com uma formação mais sólida em áreas básicas e uma visão mais humanística do
profissional, levou a Universidade a promover mudanças em sua estrutura curricular, que atendesse a todos
46
os cursos de graduação. Neste sentido, foram criadas algumas disciplinas obrigatórias para todos os cursos e
outras que, cada curso poderia escolher como oferta para seus discentes, constituindo o que é chamado de
Núcleo Fundamental Comum.
Assim, a estrutura curricular do curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras ficou
constituída da seguinte forma:
a) Núcleo de conteúdos básicos, composto pelos campos de saber que fornecem o embasamento teórico
necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado.
a.1) Disciplinas do Núcleo Fundamental Comum: são ofertadas sete disciplinas pertencentes a esse núcleo,
que totalizam 20 créditos (340 horas/aula).

Quadro 6. Disciplinas do Núcleo Fundamental Comum do curso de Agronomia da UFLA.


Horas
Código Disciplina Créditos
Aula
GCH101 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS 4 68
GCH102 INTRODUÇÃO A FILOSOFIA 4 68
GEX101 MATEMÁTICA FUNDAMENTAL 2 34
GCH103 INGLÊS INSTRUMENTAL I 2 34
GCH106 INGLÊS INSTRUMENTAL II 2 34
GCH104 SOCIOLOGIA 4 68
GCH111 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 2 34
Total 7 DISCIPLINAS 20 340

a.2) Disciplinas do Núcleo de Formação Básica: são ofertadas 12 disciplinas pertencentes a esse núcleo, que
totalizam 42 créditos (714 horas/aula).

Quadro 7. Disciplinas do Núcleo de formação básica do curso de Agronomia da UFLA.


Horas
Código Disciplina Créditos
Aula
GBI174 FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA CELULAR 2 34
GBI175 MICROSCOPIA DE LUZ PARA ESTUDO DAS CÉLULAS 2 34
GNE102 DESENHO TÉCNICO I 2 34
GQI191 BIOQUÍMICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 5 85
GBI130 HISTOLOGIA E ANATOMIA DE ANGIOSPERMAS 4 68
GET110 ZOOLOGIA AGRÍCOLA 2 34
GEX156 FUNDAMENTOS DE CÁLCULO 4 68
GQI192 QUÍMICA ANALÍTICA E GERAL PARA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 5 85
GQI193 QUÍMICA ORGÂNICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS 4 68
GBI115 MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL 4 68
GES105 BIOESTATÍSTICA 4 68
GES102 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL 4 68
47
Total 12 DISCIPLINAS 42 714

b) Núcleo de conteúdos profissionais essenciais, composto por campos de saber destinados à caracterização
da identidade do profissional. São ofertadas 41 disciplinas pertencentes a esse núcleo, que totalizam 142
créditos (2.482 horas/aula).

Quadro 8. Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais do curso de Agronomia da UFLA.


Horas
Código Disciplina Créditos
Aula

GGA101 ECONOMIA RURAL 3 51


GAE322 EXTENSÃO RURAL E DESENVOLVIMENTO 4 68
GGA102 GESTÃO DE NEGÓCIOS RURAIS 3 51
GAG101 AGRICULTURA GERAL 3 51
GAG102 FUNDAMENTOS DA PESQUISA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 2 34
GAG103 PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES 4 68
MANEJO DE PLANTAS DANIHAS E TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO 4
GAG181 DE HERBICIDAS 68
GAG105 OLERICULTURA GERAL 3 51
GAG106 MÉTODOS DE MELHORAMENTOS DE PLANTAS 4 68
GAG175 AVALIAÇÕES E PERÍCIAS EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 2 34
GAG108 FRUTICULTURA GERAL 4 68
GAG109 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA 3 51
GBI132 MICROBIOLOGIA GERAL 4 68
GBI194 FISIOLOGIA VEGETAL: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES 5 85
GBI134 ECOLOGIA AGRÍCOLA 4 68
GBI135 GENÉTICA NA AGROPECUÁRIA 5 85
GCA137 BROMATOLOGIA 3 51
TECNOLOGIA DE PRODUTOS VEGETAIS PARA CIÊNCIAS 4
GCA266 AGRÁRIAS 68
GCS101 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLO 3 51
GCS102 PEDOLOGIA 4 68
GCS104 FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA 4 68

48
GCS117 FERTILIDADE DOS SOLOS E NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS 6 102
GCS118 MICROBIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO SOLO 3 51
GEF125 SILVICULTURA 3 51
GET101 ENTOMOLOGIA GERAL 4 68
GET102 ENTOMOLOGIA APLICADA 4 68
GFI103 CONCEITOS DE FÍSICA A 2 34
GFP101 FITOPATOLOGIA I 4 68
GFP102 FITOPATOLOGIA II 4 68
GNE103 TOPOGRAFIA/ PLANIMETRIA 4 68
GNE109 AGROMETEOROLOGIA 4 68
FUNDAMENTOS DE HIDROLOGIA E MANEJO DE BACIAS 4
GNE399 HIDROGRÁFICAS 68
GNE110 HIDRÁULICA I 4 68
GNE120 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I 4 68
GNE158 MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 4 68
GNE105 TOPOGRAFIA/ALTIMETRIA 2 34
GNE454 CONSTRUÇÕES RURAIS 3 51
GNE445 SENSORIAMENTE REMOTO NA AGRICULTURA 2 34
GZO135 ZOOTECNIA GERAL 3 51
GZO149 FORRAGICULTURA 4 68
GZO155 ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS 3 51
Total 41 DISCIPLINAS 146 2.482

Pelo exposto, a distribuição dos créditos e horas/aula relativo para cada Núcleo do curriculum pleno
do curso de Agronomia da UFLA se estabeleceu da seguinte forma: 7,84% representam as disciplinas do
Núcleo fundamental comum, 16,47% representam as disciplinas do Núcleo de formação básica e 57,25% as
disciplinas do Núcleo de conteúdos profissionais essenciais.
c) Núcleo de conteúdos profissionais específicos. Neste caso é oferecido ao estudante um elenco de 143
disciplinas, das diversas áreas de formação. Por opção própria cada estudante poderá eleger as disciplinas
que mais lhe interessarem, dentro do princípio da flexibilização do curso, buscando a uma maior
especialização em uma determinada área.

49
Ressalta-se aqui que o estudante é obrigado a cumprir no mínimo 595 horas aulas destas disciplinas,
respeitando ainda que, destas 595 horas aula, 340 horas tem que ser contempladas com disciplinas da área
específica de Fitotecnia, pertencentes ao Departamento de Agricultura (código GAG) e 170 horas de
disciplinas ofertadas pelos departamentos: Biologia, Ciência dos Alimentos, Ciência do Solo, Entomologia,
Fitopatologia, Gestão Agroindustrial e Engenharia.

Quadro 9. Disciplinas do Núcleo de conteúdos profissionais específicos do curso de Agronomia da UFLA.


Relação das Disciplinas eletivas do curso de Agronomia

Horas
Código Disciplina Créditos Teórica Prática
Aula
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
COMPORTAMENTO HUMANO NAS
GAE101 4 68 0 68
ORGANIZAÇÕES
GAE108 TEORIA ECONÔMICA 4 68 0 68
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
GAE111 3 51 0 51
I
GAE120 MARKETING 4 34 34 68
GAE123 GERÊNCIA DE PROMOÇÃO E VENDAS 3 17 34 51
GAE133 FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA 2 34 0 34
GAE136 INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 3 51 0 51
GAE140 PESQUISA OPERACIONAL 4 68 0 68
GAE141 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4 68 0 68
GAE142 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 2 0 34 34
GAE144 CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS 2 34 0 34
RELAÇÕES DE TRABALHO E NEGOCIAÇÃO
GAE145 3 0 51 51
COLETIVA
GAE146 GESTÃO DE QUALIDADE 3 0 51 51
GAE147 GERÊNCIA DE COOPERATIVAS 2 34 0 34
ESTRATÉGIAS EM MERCADOS DE
GAE150 2 34 0 34
DERIVATIVOS AGROPECUÁRIOS
DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DA
GAE151 4 34 34 68
AGRICULTURA FAMILIAR
GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES NO
GAE153 4 34 34 68
AGRONEGÓCIO
ELABORAÇÃO E ANALISES DE PROJETOS DE
GAE157 3 51 0 51
DESENVOLVIMENTO
GAE164 PESQUISA DE MARKETING 2 17 17 34
GAE168 EMPREENDEDORISMO 2 34 0 34
GAE170 INVESTIMENTOS FINANCEIROS 2 0 34 34
GAE171 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 4 34 34 68
GAE197 ORGANIZAÇÃO, MERCADO E 2 0 34 34
50
EMPREENDEDORISMO
Sub-total 68 1156
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA
GAG110 ABACATEIRO E GOIABEIRA 2 34 0 34
GAG111 AGRICULTURA ORGÂNICA PRINCÍPIOS
2 34 0 34
BÁSICOS
GAG112 ANÁLISE PAISAGÍSTICA E PROJETO DE
3 17 34 51
JARDINAGEM
GAG113 APLICAÇÕES DA CULTURA DE TECIDOS
2 17 17 34
VEGETAIS NA HORTICULTURA
GAG114 ARBORIZAÇÃO URBANA 2 17 17 34
GAG115 BANANEIRA, ABACAXIZEIRO E MANGUEIRA 2 34 0 34
GAG116 BIOLOGIA E ECOLOGIA DE PLANTAS
3 17 34 51
DANINHAS
GAG117 CAFEICULTURA 2 34 34 68
GAG118 CITRICULTURA 2 17 17 34
GAG119 COTONICULTURA 2 34 0 34
GAG121 CULTIVO E PROCESSAMENTO DE PLANTAS
4 34 34 68
MEDICINAIS
GAG124 CULTURA DO SORGO E DA MANDIOCA 2 34 0 34
GAG127 FIBROSAS INDUSTRIAIS 2 34 0 34
GAG128 FLORICULTURA 3 17 34 51
GAG130 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO
4 68 0 68
AGRONEGÓCIO
GAG131 MANEJO DA ADUBAÇÃO EM FRUTÍFERAS 2 17 17 34
GAG134 PLANTIO DIRETO: IMPLANTAÇÃO E MANEJO 2 17 17 34
GAG136 PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS BRÁSSICAS-
4 34 34 68
CUCURBITÁCEAS E FOLHOSAS
GAG138 PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM SISTEMA
3 17 34 51
ORGÂNICO
GAG141 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA
3 0 51 51
AGRICULTURA
GAG142 TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE MUDAS
2 17 17 34
FRUTÍFERAS
GAG143 VIDEIRA, PESSEGUEIRO E FIGUEIRA 2 34 0 34
GAG145 AGRICULTURA DE PRECISÃO: PRINCÍPIOS E
2 34 0 34
APLICAÇÃO
GAG156 PLANTAS ORNAMENTAIS 3 34 17 51
GAG159 PEQUENOS FRUTOS VERMELHOS 2 17 17 34
GAG160 POMÁCEAS 2 17 17 34
GAG161 PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS I
2 17 17 34
(SOLANÁCEAS)
GAG162 ÁREAS VERDES URBANAS - PARQUES,
2 17 17 34
PRAÇAS, JARDINS E GRAMADOS
GAG163 COMERCIALIZAÇÃO E CONTROLE DA 2 17 17 34
51
PRODUÇÃO DE SEMENTES
GAG164 TÉCNICAS ESPECIAIS EM QUALIDADE DE
2 17 17 34
SEMENTES
GAG165 CULTURA DO ARROZ 2 17 17 34
GAG166 CULTURA DO FEIJÃO 2 17 17 34
GAG167 CULTURA DA SOJA 2 17 17 34
GAG168 CULTURA DA CANA - DE - AÇÚCAR 2 17 17 34
GAG169 CULTURA DO MILHO 2 17 17 34
GAG170 CULTURA DO TRIGO 2 17 17 34
GAG171 PAISAGISMO E JARDINAGEM 4 34 34 68
GAG173 CULTURA DE TECIDOS 4 17 51 68
GAG176 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: PRINCÍPIOS E
4 34 34 68
APLICAÇÕES
GAG177 PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS TUBEROSAS 4 34 34 68
GAG178 MARACUJAZEIRO E PITAIEIRA 2 17 17 34
GAG179 CULTURAS DE POTENCIAL
2 34 0 34
AGROENERGÉTICO
GAG180 SISTEMAS DE PRODUÇÃO
2 34 0 34
AGROENERGÉTICOS
Sub-total 108 1836
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
GBI120 BIOLOGIA MOLECULAR 3 51 0 51
GBI139 ECOLOGIA BÁSICA 2 34 0 34
GBI144 MARCADORES MOLECULARES 2 17 17 34
GBI145 TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA DE PLANTAS 4 34 34 68
GBI149 CITOGENÉTICA 3 17 34 51
Sub-total 14 238
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS
GCA141 TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA 2 34 0 34
GCA161 QUALIDADE E PROCESSAMENTO DE LEITE
2 34 0 34
DE CONSUMO
GCA181 TEC PR LÁC -QUEIJOS LEITES FERM DOCE
4 34 34 68
DE LEITE SORVETE
GCA209 TECNOLOGIA DE BEBIDAS NÃO
4 34 34 68
FERMENTADAS
GCA210 TECNOLOGIA DE BEBIDAS FERMENTADAS E
4 34 34 68
DESTILADAS
Sub-total 16 272
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
GCC131 FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA 2 17 17 34
Sub-total 2 34
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO
GCS107 ADEQUABILIDADE DE USO DA TERRA 2 17 17 34

52
GCS108 O ECOSSISTEMA SOLO 2 17 17 34
GCS116 CORRETIVOS E FERTILIZANTES 4 34 34 68
Sub-total 8 136
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM
GEL182 LÍNGUA INGLESA A1 - BEGINNER 6 102 0 102
GEL196 LÍNGUA INGLESA B2 - PREPARATÓRIO PARA
3 51 0 51
O TOEFL IBT
Sub-total 9 153
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
GEF110 SISTEMAS E MÉTODOS SILVICULTURAIS 4 34 34 68
GEF115 CONSERVAÇÃO E MANEJO DA FAUNA 4 34 34 68
GEF120 RECUPERAÇÃO DE ECOSSISTEMAS
2 17 17 34
FLORESTAIS DEGRADADOS

GEF128 MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 3 34 17 51

GEF130 SISTEMAS AGROFLORESTAIS 3 34 17 51


Sub-total 16 272
DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA
GET104 DOENÇAS E PRAGAS DE PASTAGENS 3 34 17 51
GET105 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 6 34 68 102
GET109 CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS 3 34 17 51
GET108 ECOLOGIA QUÍMICA 4 34 34 68
Sub-total 16 272
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
GEX183 ELETRICIDADE BÁSICA CORRENTE
4 34 34 68
ALTERNADA
GEX104 CÁLCULO I 6 102 0 102
Sub-total 10 170
DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
GFP105 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE
3 17 34 51
PLANTAS
GFP106 MICROSCOPIA ELETRÔNICA 3 17 34 51
GFP107 PATOLOGIA DE SEMENTES 2 34 0 34
GFP108 VIROLOGIA VEGETAL 2 17 17 34
GFP110 MICOLOGIA 3 34 17 51
GFP111 FITOPATOLOGIA III 4 34 34 68
GFP112 PATOLOGIA PÓS-COLHEITA DE PRODUTOS
3 17 34 51
AGRÍCOLAS
GFP113 FUNDAMENTOS DO CONTROLE BIOLÓGICO
2 34 0 34
DE DOENÇAS DE PLANTAS
GFP114 CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS DE
2 0 34 34
PLANTAS: DO LABORATÓRIO AO CAMPO

53
Sub-total 24 408
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
GNE112 HIDRÁULICA II 4 34 34 68
GNE125 ARMAZENAMENTO DE PROD AGRÍCOLAS 4 34 34 68
GNE129 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM II 4 34 34 68
GNE131 SECAGEM E AERAÇÃO DE PRODUTOS
4 34 34 68
AGRÍCOLAS
GNE139 GEOPROCESSAMENTO 2 0 34 34
GNE144 TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL 2 34 0 34
GNE157 USO DE GPS NA AGRICULTURA E MEIO
2 0 34 34
AMBIENTE
GNE159 MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO FLORESTAL 3 34 17 51
GNE162 AGRICULTURA DE PRECISÃO 2 0 34 34
GNE164 CONFORTO TÉRMICO EM EDIFICAÇÕES 2 34 0 34
GNE165 CONSTRUÇÕES E AMBIÊNCIA PARA AVES 2 34 0 34
GNE166 CONSTRUÇÕES E AMBIÊNCIA PARA
2 34 0 34
BOVINOS
GNE167 CONSTRUÇÕES E AMBIÊNCIA PARA
2 17 17 34
CAPRINOS E OVINOS
GNE169 CONSTRUÇÕES E AMBIÊNCIA PARA SUINOS 2 34 0 34
GNE171 CONTROLE DA POLUIÇÃO HÍDRICA EM
4 34 34 68
ÁREAS RURAIS
GNE173 DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE
2 0 34 34
PROPRIEDADES RURAIS
GNE174 FATORES AGROMETEOROLÓGICOS NO
2 0 34 34
AMBIENTE AGRÍCOLA
GNE175 HABITAÇÃO 2 34 0 34
GNE176 INSTALAÇÕES PARA AGROINDÚSTRIAS 2 34 0 34
GNE177 INSTALAÇÕES PARA O CULTIVO
2 34 0 34
PROTEGIDO
GNE178 INSTALAÇÕES PARA O PROCESSAMENTO
2 34 0 34
DO CAFÉ
GNE179 PÓS-COLHEITA DE CAFÉ I 3 17 34 51
GNE180 PÓS-COLHEITA DE CAFÉ II 3 17 34 51
GNE183 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE
2 0 34 34
DEFENSIVOS
GNE188 AERAÇÃO DE GRÃOS 2 17 17 34
GNE201 SECAGEM DE PRODUTOS AGRÍCOLAS 3 17 34 51
GNE223 FOTOINTERPRETAÇÃO 2 0 34 34
GNE232 EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE ÓLEOS E
2 0 34 34
GORDURAS
Sub-total 70 1190
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA

54
GZO101 INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA 2 34 0 34
GZO107 NUTRIÇÃO DE MONOGÁSTRICOS 4 68 0 68
GZO121 CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS 3 51 0 51
GZO122 OVINOCULTURA 3 17 34 51
GZO123 PROCESSAMENTO E BOAS PRÁTICAS DE
2 34 0 34
FABR DE INGRED E RAÇÕES
GZO124 PRODUÇÃO DE AVES 2 34 0 34
GZO125 PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE 2 34 0 34
GZO126 PRODUÇÃO DE BOVINOS DE LEITE 2 34 0 34
GZO127 PRODUÇÃO DE SUINOS 2 34 0 34
GZO140 EQUIDEOCULTURA 4 34 34 68
GZO150 MANEJO DE PASTAGENS 2 17 17 34
GZO158 AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS P/ANIMAIS 3 17 34 51
GZO162 ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS 3 51 0 51
Sub-total 34 578
TOTAL 395 6715

3.6 Estágio curricular supervisionado

Entende-se por estágio curricular supervisionado, qualquer atividade que propicie ao aluno adquirir
experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua absorção pelo mercado de
trabalho. Enquadram-se neste tipo de atividade as experiências de convivência em ambiente de trabalho, o
cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado e com componentes
cooperativos ou corporativistas, etc.
O objetivo é proporcionar ao estudante a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em
situações da prática profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas
e a aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação profissional. A avaliação é feita a partir de
conceitos e observações estabelecidos pelas fontes geradoras do estágio, em consonância com os parâmetros
estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA. O estágio curricular, deve se realizar
em um sistema de parceria institucional, mediante credenciamentos periódicos. O Estágio Supervisionado
deve conter 408 horas.

55
3.7 Trabalho de conclusão de curso (TCC)

Para a conclusão do curso é exigido que o estudante, desenvolva uma monografia que deverá ser
apresentada e defendida perante uma banca examinadora composta pelo orientador e por pelo menos mais
dois membros convidados. O orientador ou membro convidado deverá ser docente da UFLA ou profissional
pós-graduado em agronomia, vinculado a instituições de ensino, pesquisa e extensão afins à Universidade
Federal de Lavras.
O TCC deve estar regulamentado por meio de um ato normativo do colegiado do Curso.

3.8 Atividades complementares

É definido como hora/aula um período de 50 (cinqüenta) minutos e como 1 (um) crédito 17


(dezessete) horas/aula.
Para a computação da integralização curricular, fica estabelecida a seguinte equivalência para as
atividades acadêmicas que não são disciplinas:
Iniciação à Pesquisa – cada 12 horas dedicadas à iniciação científica corresponderão a 1 hora/aula;
Iniciação à Docência – cada 12 horas dedicadas à monitoria corresponderão a 1 hora/aula;
Iniciação à Extensão – cada 12 horas dedicadas a programa de extensão corresponderão a 1 hora/aula;
Vivência Profissional complementar – cada 12 horas dedicadas a estágios corresponderão a l
hora/aula, excetuando-se o estágio supervisionado obrigatório;
Atividades Técnico-Científicas – a apresentação de trabalhos em eventos corresponderá a 1 hora/aula
e cada 12 horas do evento equivalerão a 1 hora/aula. Quando não houver declaração de carga horária, no
certificado do evento, será computado o valor de 0,5 hora/aula pela participação.
Bolsa-atividade – cada 12 horas dedicadas à bolsa-atividade corresponderão a 1 hora/aula;
Programa de Educação Tutorial -PET – Cada 12 horas dedicadas ao programa de educação tutorial
corresponderão a 1 hora/aula;
Comissões – cada participação em comissão temporária ou permanente, designada por portaria,
corresponderá a 0,2 hora/aula;
Participação em Órgão Colegiado – cada participação efetiva em reunião de órgão colegiado
corresponderá a 1 hora/aula;

56
Representação estudantil – cada ano de gestão corresponderá a 3 horas/aula, cabendo
proporcionalidade para mandatos menores de 1 ano.
Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAECC – Cada 20 horas de treinamento
corresponderão a 1 hora/aula.
Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante poderão ser autorizadas pelos
Colegiados de Curso, para integralização curricular, desde que a carga horária seja equivalente, no máximo,
a 12 horas da atividade para 1 hora/aula. Números de horas menores do que 12, para equivaler a 1 hora/aula,
deverão ser autorizados pela PRG.
Não poderão ser computadas para integralização curricular atividades desenvolvidas durante o
período dedicado à participação em programas especiais. O limite máximo de horas aulas em atividade
realizada pelos estudantes ficará a cargo dos Colegiados de Curso. Para as atividades acadêmicas
identificadas pela sigla PRG, devem ser desconsideradas as equivalências previstas no art. 10 da Resolução
CEPE n° 042 de 21/3/2007 da UFLA. Cabe ao estudante requerer, ao colegiado do respectivo curso em
formulário próprio, o registro das atividades acadêmicas dentro dos prazos estabelecidos no calendário
escolar.
Caberá aos Colegiados de Cursos avaliar as solicitações e encaminhar equivalência hora/aula em
formulário próprio a DRCA, para o devido registro.
Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante poderão ser autorizadas pelo
Colegiado de Curso, para integralização curricular, desde que a carga horária seja equivalente, no máximo, a
12 horas da atividade para 1 hora/aula. Número de horas menores do que 12, para equivaler à 1 hora/aula,
deverão ser autorizados pela PRG.

3.9 Apoio ao discente

A assistência estudantil corresponde ao conjunto de ações que têm por finalidade ampliar as
condições de permanência, na universidade, dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Objetiva-se, com ela, viabilizar a igualdade de oportunidades, o acesso à graduação presencial e, também,
contribuir para a redução da evasão, sobretudo, quando ela é motivada por insuficiência de condições
financeiras ou outras determinantes socioeconômicas originadas das desigualdades sociais. Assim, a
assistência estudantil pode ser compreendida como mecanismo de garantia da efetivação do direito
constitucional à educação.

57
A ampliação do acesso à Universidade ganhou destaque na agenda política brasileira, recentemente,
por meio do Reuni, que objetivou a expansão do número de vagas oferecidas pelas IFEs. Entretanto, não
bastava proporcionar o aumento do acesso de estudantes às Universidades; fazia-se necessário garantir a
permanência e as condições de conclusão do curso, de forma a promover a efetiva igualdade de
oportunidades. Dessa forma, a assistência estudantil ganhou status de política pública, em 2007, com a
criação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).
Na UFLA, o Reuni significou um aumento de mais de 300% no número de estudantes, em função do
aumento do número de vagas por curso, e da criação de novos cursos, a partir do ano de 2010.
O Pnaes proporcionou a ampliação e melhoria dos programas de assistência estudantil ofertados pela
UFLA, como os ligados à Moradia Estudantil e ao Restaurante Universitário, esses originários dos anos de
1970; o Programa Institucional de Bolsas; o Auxílio Creche; as Assistências Médica, Odontológica,
Laboratorial e Psicológica; além de atividades de esporte e lazer e ações de acessibilidade, diversidade e
diferenças.
Entre as diversas iniciativas de apoio permanente aos estudantes, destacam-se as seguintes:

Programas Institucional de Bolsa na UFLA


Por meio do Programa de Bolsas Institucionais (PBI), instituído e regulamentado pela Resolução
CUNI no 19/2013, custeado com recursos orçamentários próprios, oferece-se subsídio mensal ao estudante
orientado por servidor qualificado para atuar em diversas atividades de pesquisa, extensão, cultura, ensino,
esporte e desenvolvimento institucional, científico e tecnológico.
O Programa de Bolsas Institucionais tem como objetivos: despertar vocações para pesquisa, extensão,
cultura, docência e desenvolvimento tecnológico entre os estudantes; estimular os estudantes a
desenvolverem atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico
e aos processos de inovação; contribuir para a melhoria da qualidade da formação dos estudantes de
graduação, oferecendo-lhes oportunidades de conhecimento e práticas em ambientes além das salas de aula;
contribuir com o desenvolvimento institucional por meio das atividades desenvolvidas, auxiliando a
universidade a cumprir com sua missão de educação, geração de conhecimento e avanço da ciência.
Convém assinalar que a atribuição e a renovação de bolsas institucionais são realizadas mediante
processo seletivo, com quota reservada aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Exige-se que o estudante selecionado execute plano de trabalho com carga-horária de doze horas
semanais, não seja reprovado por frequência em qualquer disciplina, elabore relatório mensal sobre o
58
desenvolvimento de suas atividades, apresente anualmente em eventos institucionais destinados a esse fim o
produto resultante das atividades desenvolvidas.
Do total de bolsas institucionais, 50% (cinquenta por cento) serão reservadas aos estudantes de
graduação classificados como em situação de vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com avaliação
socioeconômica e classificação realizada pela PRAEC, conforme os critérios do Programa de Avaliação
Socioeconômica de estudantes de graduação e pós-graduação dos cursos presenciais da UFLA.

PROAT – Programa de Aprendizado Técnico


Programa Institucional de Bolsas, visando o desenvolvimento e aprendizado técnico do estudante em
sua área de formação. Este programa vem com uma proposta diferenciada na formação do estudante,
investindo na preparação e capacitação do futuro profissional, atividades supervisionadas por servidores
docentes e/ou técnicos portadores de diploma de nível superior em diferentes setores da universidade.

ProMEC – Programa de Mentoria para Calouros


Programa de ação integrada composta por mentores com apoio dos monitores da graduação e
coordenada por um professor supervisor.
Objetivos
1) identificar dificuldades dos calouros em seu processo de adaptação ao meio universitário, postura
em relação ao estudar ou de se dedicar às disciplinas; à compreensão e consolidação de conceitos/conteúdos
fundamentais para um desenvolvimento satisfatório em seu curso; às relações sociais estabelecidas em seu
curso, na instituição ou em sua moradia; às normas da instituição, no reconhecimento dos seus direitos e
deveres;
2) desenvolver ações que contribuam para a superação das dificuldades diagnosticadas e para a
constituição de uma postura mais autônoma dos sujeitos, enquanto estudantes universitários;
3) fortalecer o vínculo dos estudantes com o seu curso, evitando transferências e, sobretudo,
desistências/abandono.

PETi – Programa de Educação Tutorial Institucional


O programa tem o objetivo de: desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de
excelência, mediante constituição de grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar;
elevar a qualidade da formação acadêmica dos estudantes de graduação; estimular a formação de
59
profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica; formular novas
estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior; estimular o espírito crítico, a atuação
profissional pautada pela cidadania e pela função social da educação superior; introduzir novas práticas
pedagógicas na graduação; contribuir para a consolidação e difusão da educação tutorial como prática de
formação na graduação; e, contribuir com a política de diversidade na instituição de ensino superior (IES),
por meio de ações afirmativas em defesa da equidade socioeconômica, étnico-racial e de gênero

PIB LIC – Programa Institucional de Bolsas para as Licenciaturas do Turno Noturno


O programa visa conceder bolsas de iniciação a atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão a
estudantes de graduação dos cursos de licenciaturas do turno noturno da UFLA, possibilitando que atendam
às necessidades dos cursos e que promovam ações de integração entre universidade, escola pública de
educação básica de Lavras e sua comunidade e que, consequentemente, promovam o compartilhamento de
saberes e o desenvolvimento da cidadania, em função de suas características e do perfil dos estudantes.

PROMAD – Programa de Apoio à Produção de Material Didático


É um programa voltado para estudantes que possuem perfil e interesse em atuar no desenvolvimento
de material didático-pedagógico atendendo às demandas do ensino de graduação da UFLA. Objetivos: 1)
capacitar os estudantes para atuar na área de ensino e desenvolvimento de tecnologias educacionais
(tecnologias de informação e comunicação na educação – TIC’s); 2) melhorar as ferramentas que
possibilitam o acesso aos materiais didáticos em ambientes virtuais, aumentando os canais de comunicação
entre docentes e discentes, potencializando as possibilidades de trabalho colaborativo em grupos e criação de
fóruns de discussão; 3) Promover a expansão do uso de tecnologias educacionais na graduação presencial. 4)
Incentivar a produção de materiais didáticos inovadores vinculados à melhoria das abordagens pedagógicas
nos cursos de graduação.

PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência


Este programa visa a promover ações de formações continuadas aos docentes do ensino médio da
rede pública.

PET – Programa Educação Tutorial (MEC)

60
O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de
formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do País orientados pelo princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
O grupo PET, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado. No entanto, os seus
membros possuem um tempo máximo de vínculo: ao bolsista de graduação é permitida a permanência até a
conclusão da sua graduação e, ao tutor, por um período de no máximo seis anos desde que obedecidas as
normas do Programa.

PAME – Programa de Mobilidade Estudantil


O Programa Andifes de Mobilidade Estudantil (PAME), são para estudantes de Instituições Federais
de Ensino Superior brasileiras, que tenham integralizado todas as disciplinas previstas para o primeiro ano
ou 1º e 2º semestres letivos do curso, na instituição de origem, no máximo uma reprovação por período
letivo.
O estudante participante do PAME terá vínculo temporário com a Instituição receptora, e o prazo não
poderá exceder a dois semestres letivos, consecutivos ou não, podendo, em casos excepcionais, ocorrer
renovação, sucessiva ou intercalada, por mais um período letivo.

Programa de concessão de bolsas de auxílio creche para estudantes de graduação


Visa garantir o desenvolvimento acadêmico pleno do estudante de graduação brasileiro, dos cursos
presenciais e regularmente matriculados, através do subsídio aos estudantes, na contratação de serviços de
creches para seus filhos, buscando alcançar a finalidade de manutenção das atividades acadêmicas do
graduando, bem como reduzir a evasão acadêmica decorrente da maternidade ou paternidade precoce e não
programada dos estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica.

Programa de atendimento psicossocial individual


Tem como principal objetivo atender o indivíduo em seus problemas imediatos, informando e
viabilizando seu acesso aos recursos existentes na instituição e fora dela; esse programa abrange também
ações de aconselhamento, informação e plantão psicológico.

Programa “Qualidade de Vida no Campus”

61
Objetiva contribuir para a melhoria do bem-estar físico, psicológico e social dos membros da
comunidade universitária através da disponibilização de espaços e oportunidades de reflexão, conhecimento
e discussão dos mais variados temas de interesse.

Moradia Estudantil
Ação de assistência estudantil pioneira na UFLA, a Moradia Estudantil consolidou-se como um dos
programas de impacto mais relevante para a diminuição das taxas de evasão de estudantes motivada por
insuficiência de condições financeiras e/ou determinantes socioeconômicas originadas das desigualdades
sociais.
Assim, a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica na Universidade
acontece, entre outras medidas, por meio da existência do Programa de Moradia Estudantil.
Nos dois alojamentos próprios da Universidade são atendidos 400 estudantes distribuídos em 59
apartamentos. O ingresso é possível a estudantes classificados como em situação de vulnerabilidade
socioeconômica, cujas famílias não residem no município de Lavras.

Atividades de esporte e lazer


As ações de assistência estudantil nas áreas de esporte e lazer visam proporcionar aos estudantes e
demais integrantes da comunidade acadêmica o acesso a práticas esportivas, nas mais diversas modalidades.
Elas proporcionam, também, o incentivo e o suporte adequados ao desenvolvimento do esporte de
competição, em várias modalidades, além de propiciarem o fomento a projetos sociais de extensão esportiva,
envolvendo estudantes das redes públicas da educação básica como forma de inclusão social e incentivo
desses ao ingresso na Universidade.
Ademais, projetos de melhoria de qualidade de vida no campus, como o combate à obesidade, ao
diabetes, ao sedentarismo, etc., são desenvolvidos e organizados em um calendário de ações que mobilizam a
comunidade acadêmica em torno de práticas mais saudáveis.

Centro e espaços de convivência


A assistência estudantil contempla, além de ações que possibilitem o bom desempenho acadêmico
àqueles estudantes com condições socioeconômicas díspares, ações que permitam a realização plena da vida
acadêmica enquanto estudantes da Universidade.

62
Para tal, importa a existência de políticas, ações e equipamentos que estimulem a integração,
interação e a sociabilização do corpo discente. Para tal, a Universidade dispõe do Centro de Integração
Universitária (Ciuni), um importante espaço para o desenvolvimento da vida social de seus estudantes. O
Ciuni é composto de diversos equipamentos para uso pelos discentes como: sede social, quadras
poliesportivas, piscina e área de churrasqueira.

Política de atendimento aos discentes com necessidades educacionais especiais ou com


mobilidade reduzida
Por meio do Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (PADNEE),
recentemente instituído e regulamentado pela Resolução CEPE no 448/2015, pretende-se garantir aos
estudantes dos cursos de graduação e que possuam alguma deficiência ou dificuldade específica, as
condições adequadas para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas. Trata-se de iniciativa executada
por uma comissão multidisciplinar composta por: um psicólogo, um médico, um assistente social, um
pedagogo, um assistente administrativo, sob presidência do coordenador do Núcleo de Acessibilidade.
Para efeito deste programa, considera-se estudante com necessidades educacionais especiais aquele
que possui: deficiência visual, auditiva, física, intelectual ou múltipla; transtornos globais de
desenvolvimento; altas habilidades; transtornos específicos; dificuldades educacionais decorrentes de
enfermidades temporárias. Uma vez identificas as necessidades especiais de cada estudante, a comissão
desenvolverá um Plano Individual de Desenvolvimento Acadêmico, que será encaminhado aos professores
responsáveis pelas disciplinas cursadas pelo estudante e ao coordenador do curso. Além disso, a comissão
ficará responsável por assessorar o Núcleo de Acessibilidade na execução das ações que garantam as
condições para atendimento das necessidades especiais de cada estudante, entre as quais destacam-se:
adaptação de recursos instrucionais, material pedagógico e equipamentos; adaptação de recursos físicos, com
a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequação de ambiente de comunicação; apoio especializado
necessário, como intérprete de línguas de sinais; proposta de adaptações para atividades avaliativas;
orientação aos coordenadores de curso e docentes.

Restaurante universitário
Os estudantes e demais membros da comunidade universitária contam com serviço de alimentação
oferecido pelo restaurante universitário, que funciona de acordo com o calendário letivo. O almoço é
servido, nos dias úteis, das 10h30min às 13horas, e, nos sábados, domingos e feriados, das 11h30min às
63
12h30min. O jantar é servido somente nos dias úteis das 17h45min às 19horas. O valor de cada refeição para
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica é de R$1,00 e para os demais estudantes de
graduação e pós-graduação o valor é de R$2,00. Servidores técnico-administrativos, professores,
terceirizados e pesquisadores pagam o valor de R$3,45 e os visitantes em geral pagam R$5,00 por refeição.

Assistência médica e odontológica


São oferecidos aos estudantes serviços de assistência médica e odontológica. A Universidade Federal
de Lavras possui uma clínica odontológica em parceria com Centro Universitário Unilavras e Prefeitura
Municipal de Lavras, composta por 8 consultórios, onde são realizados procedimentos de dentística básica,
pequenas cirurgias, extrações e tratamento endodôntico de dentes anteriores. O horário de atendimento é das
7:00 às 11:30 e das 13:30 às 17:30, mediante prévia marcação. Todos os atendimentos são gratuitos.
Também possui uma clínica médica, que conta com 4 médicos, sendo 3 clínicos gerais e 1
ginecologista, 1 auxiliar de enfermagem, 4 técnicas em enfermagem, 1 enfermeira e 1 bioquímica
farmacêutica.
O horário de atendimento é das 7:30 às 11:00, nas terças, quartas e quintas-feiras, e das 13:00 às
17:00, nas segundas e sextas-feiras, mediante prévia marcação. Todos os atendimentos são gratuitos. Para
urgências mais simples (dor aguda, febre, mal-estar, ferimentos leves ou náuseas), os estudantes são
atendidos, sem agendamento prévio, no ambulatório localizado na área central do campus, que funciona os
períodos matutino, vespertino e diurno.

Laboratório de Análises Clínicas


Funciona no campus universitário um posto de coleta do Laboratório Santa Cecília, que atende toda a
comunidade universitária e seus dependentes. São realizados uma gama enorme de exames bioquímicos,
hormonais, imunológicos, hematológicos, microbiológicos, parasitológicos e de urinálise e, também,
procedimento diagnóstico em citopatologia cérvico-vaginal oncótica. Os estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica poderão realizar os exames solicitados pelos médicos que atendem na
universidade ou na rede pública de saúde, uma vez por ano, pagando somente 30% do valor dos exames.

Auxílio financeiro para participação em eventos


Os estudantes também contam auxílio financeiro para viabilizar a participação em eventos
acadêmico-científicos e atividades de enriquecimento curricular, cobrindo, por exemplo, despesas com
64
transporte, alimentação, hospedagem e inscrição. O expediente está regulamentado na Portaria PROPLAG nº
26/2016

Seguro de acidentes pessoais


Todos os estudantes possuem seguro de vida e acidentes pessoais. Em caso de acidentes, os
estudantes poderão utilizar os serviços do Hospital Vaz Monteiro ou da Santa Casa de Misericórdia, com
cobertura de até R$ 10.000,00. Em caso de falecimento, o seguro cobrirá as despesas com o sepultamento até
o limite de R$ 3.000,00, incluindo o traslado do corpo para a cidade de origem do estudante. Nos casos de
morte acidental, a família terá direito a indenização no valor de R$10.000,00.

Empréstimo domiciliar de computadores portáteis


A biblioteca universitária oferece serviço de empréstimo domiciliar de computadores portáteis. São
190 netbooks. O objetivo desse projeto é atender a uma parcela dos estudantes que ainda não possui
equipamentos portáteis para estudos e pesquisas. O usuário pode realizar o empréstimo domiciliar por 10
dias corridos do netbook, acompanhado de periféricos como cabo de acesso à internet e capa protetora.
Desde seu lançamento, em 2011, foram realizados mais de 20.600 empréstimos.

3.10 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

A autoavaliação é um processo fundamental que pretende identificar e fornecer informações


importantes que poderão embasar o planejamento e a tomada de decisão dos gestores, em todos os níveis,
para o contínuo desenvolvimento da instituição.
Em atendimento à Lei nº 10.861/2004, a Universidade Federal de Lavras criou a Comissão Própria de
Avaliação (CPA), integrada por representantes dos professores, estudantes, técnico-administrativos e
sociedade civil. Entre suas atribuições encontram-se: a condução do processo de avaliação interna da
universidade; a sistematização e o oferecimento de informações relativas à avaliação institucional aos órgãos
governamentais competentes; a proposição de projetos, programas e ações que proporcionem melhorias no
processo de avaliação institucional; o desenvolvimento de estudos e análises visando ao fornecimento de
subsídios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação institucional.
Atualmente, o processo de autoavaliação é conduzido anualmente, gerando relatório circunstanciado
com dados sobre diversos aspectos das seguintes dimensões: desenvolvimento institucional; políticas

65
acadêmicas, incluindo políticas para ensino, pesquisa e extensão, comunicação com a sociedade e política de
atendimento aos discentes; políticas de gestão, incluindo políticas de pessoal, organização e gestão da
instituição e sustentabilidade financeira; infraestrutura, incluindo infraestrutura física, recursos de
informação e serviços prestados pela biblioteca e restaurante universitário. A partir da análise dos resultados,
permite-se a proposição de ações de melhorias nas dimensões analisadas, além de adequado
acompanhamento das diretrizes e dos objetivos previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional.
É importante destacar que a autoavaliação se orienta, em especial, pelos seguintes princípios: ampla
participação da comunidade acadêmica, desde a concepção e execução dos instrumentos de avaliação até a
análise crítica dos resultados; utilização, com o maior grau de integração possível, de métodos qualitativos e
quantitativos de simples entendimento e administração; adaptação às necessidades e características da
instituição ao longo de sua evolução; foco nos processos coletivos, e não na avaliação de indivíduos;
fornecimento à gestão institucional, ao poder público e à sociedade de uma análise crítica e contínua da
eficiência, eficácia e efetividade acadêmica da universidade.
Também foi criado um sistema institucional de autoavaliação dos cursos de graduação, com a
participação de professores, estudantes e técnico-administrativos, nos termos da Resolução CEPE
nº208/2008. A partir de questionário eletrônico, respondido sob a proteção do anonimato, são obtidos
importantes dados globais sobre o conhecimento, a adequação e a atualização do projeto de curso, com
destaque para a oferta de disciplinas obrigatórias e eletivas, recursos didáticos e suportes às atividades de
ensino e avaliações de aprendizagem, atuação de professores e de técnicos-administrativos. Os estudantes
devem responder ao referido questionário no ato de matrícula do semestre subsequente ao período letivo em
avaliação.
Além dos dados obtidos a partir dos expedientes mencionados, a autoavaliação do Curso de
Agronomia leva em consideração: as impressões do corpo docente, levantadas em reunião pedagógica,
promovida pela coordenação do curso; os relatórios de atividade docente, apresentados em cada período
letivo, com destaque para os dados relativos à produtividade dos professores e às suas atividades de pesquisa
e de extensão; a avaliação das práticas e das rotinas realizadas pelos técnicos-administrativos, promovida
pela chefia do departamento; as impressões dos estudantes sobre plano de ensino, conteúdo curricular e o
professor responsável de cada disciplina, a partir de questionário eletrônico aplicado pela coordenação de
curso; os índices de retenção e evasão dos estudantes oferecidos pela Pró-Reitoria de Graduação; os
resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional de Desempenho - ENADE, realizado pelo Ministério

66
da Educação, os índices de empregabilidade, de ingresso em cursos de pós-graduação e de aprovação em
concursos públicos obtidos por egressos.
O exame das informações coletadas é realizado pelo Colegiado do Curso de Agronomia, com auxílio
do Núcleo Docente Estruturante e da Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino – DADE, da Pró-
Reitoria de Graduação.
As informações obtidas permitem a revisão e busca por mudanças e estabelecimento de rotas e ações
desenvolvidas no curso, bem como do Projeto Pedagógico do Curso o qual será revisto anualmente, sob a
responsabilidade do Colegiado de Curso, sendo submetido à apreciação e aprovação do Conselho de
Graduação. Para tanto, será instituída uma comissão ad hoc para análise, presidida pelo Pró-Reitor Adjunto
de Graduação e composta por um docente representante da área do curso, um docente representante de área
afim do curso, um docente representante da área pedagógica e um técnico administrativo da assessoria
pedagógica, nos termos da Resolução PRG 33/2012.
Com a participação de diversos atores, é possível projetar a construção mais democrática e
participativa do projeto de curso e do percurso a ser seguido com a consecução de seus objetivos. Importante
salientar que o processo de autoavaliação é realizado de maneira continua, não se restringindo apenas ao
diagnóstico de fragilidades e à proposição de ações de correção, mas inclui a reflexão sobre práticas
consolidadas e sobre a oportunidade de adoção de novas práticas, além do monitoramento de ações levadas a
cabo por outras instituições de excelência. Assim, considera-se o processo de autoavaliação uma atividade de
natureza também preventiva.

3.11 Atividades de tutoria

No curso de graduação em Agronomia, no presente Projeto Pedagógico, não prevê a oferta de até
20% da carga horária total do curso na modalidade a distância, conforme Portaria MEC n° 1.134, de 10 de
outubro de 2016.

3.12 Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC – no processo ensino aprendizagem

A UFLA possui a Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE) e a Diretoria de


Educação a Distância (DIRED), ligadas à PRG, que são responsáveis, entre outras atividades, pelo
planejamento e execução do projeto de formação continuada dos docentes da Universidade, através de
metodologias de ensino diversificadas. Com o intuito de favorecer a institucionalização de métodos e

67
práticas de ensino-aprendizagem inovadores e promover a integração e a convergência entre as modalidades
de educação presencial e a distância (ensino Híbrido), em 2008, por meio da DIRED, foi elaborado o Projeto
Aprender, para os cursos de graduação presencial, sendo a plataforma escolhida o Moodle, software
distribuído livremente, conhecido no meio acadêmico simplesmente por AVA. Neste ambiente virtual é
disponibilizada uma sala de aula, onde são montadas as interfaces e ferramentas usadas para a construção da
interatividade e da aprendizagem, alterando, mesmo que modestamente, o relacionamento professor-
estudante, estudante-estudante e estudante-conteúdos.
Em 2016 o projeto Aprender foi transformado em Plataforma Campus Virtual visando reunir todas as
iniciativas de uso de AVAs na UFLA. Além das ferramentas disponíveis no próprio sistema, o professor tem
à sua disposição uma gama de possibilidades que podem ser incorporadas à sua sala de aula virtual na
Plataforma Campus Virtual. O Campus Virtual se caracteriza como um espaço que agrega todas as ações
ligadas ao uso de tecnologias aplicadas à educação na UFLA, seja nos cursos presenciais ou a distância, além
dos cursos internos de capacitação e de outros oferecidos à comunidade externa. Atualmente cerca de 12.000
usuários utilizam 1.600 salas virtuais do ambiente Moodle mantido pela DIRED. Nos últimos anos verificou-
se grande aumento na demanda por esse recurso tecnológico bem como a incorporação de novas
funcionalidades em versões mais recentes da plataforma.
Diversos sites disponibilizam recursos, ferramentas e repositórios educacionais com as quais o
docente pode incrementar sua sala, usando objetos já prontos ou produzindo seus próprios materiais
didáticos para tornar sua sala mais atrativa e interessante, tais como: histórias em quadrinhos, palavras
cruzadas, webquests (com uso de imagens), objetos educacionais em diversas áreas do conhecimento, edição
de imagens e vídeos, conversão de Power Point para Flash ou vídeo, entre outros. Para isso, uma equipe de
suporte mantém atendimento constante a professores e estudantes, auxiliando no gerenciamento das salas e
no uso do ambiente.
Importa destacar, ainda, a aprovação pelo CEPE de resolução que disciplina a incorporação de até
20% da carga horária a distância nos cursos de graduação presencial (Resolução CEPE nº 022, de 28/01/16).
A aprovação da regulamentação sobre a incorporação de metodologias próprias da educação a distância
(EaD) em até 20% da carga horária de um curso presencial trouxe novos desafios para a UFLA, que vem
contando com os trabalhos da DADE e da DIRED para elaboração de projetos e execução de ações de
formação docente para trabalho na perspectiva das novas metodologias ativas de aprendizagem e com estas
novas tecnologias aplicadas à educação.

68
Além dessas possibilidades a DIRED, desenvolve o “Projeto de Fomento ao uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação nos Cursos de Graduação da UFLA”. O projeto prevê a gestão integrada de três
subprojetos: a) Oferta de disciplinas com uso de Tecnologias de Informação e Comunicação para cursos de
graduação presencial; b) Produção de conteúdos educacionais e materiais didáticos; c) Capacitação no uso de
Tecnologias de Informação e Comunicação em cursos de graduação presenciais.
Outras iniciativas da PRG para promoção de metodologias inovadoras: 1- oferta de cursos e oficinas
de Práticas que tratam de Metodologias Ativas; Elaboração de itens para Avaliação; Ferramentas de
acompanhamento / avaliação de ações em AVA; 2- organização de eventos, tais como: a) Fórum de
Graduação – Forgrad: trata de temas como a utilização de metodologias ativas de aprendizagem como
recurso pedagógico entre outros de interesse da comunidade docente; b) Semana de Planejamento e
Formação Docente: o evento envolve discussões de diversas temáticas, como reestruturação curricular e
processos avaliativos na UFLA; flexibilização curricular; métodos de avaliação instantânea do aprendizado;
estratégias metodológicas para construção de projetos pedagógicos; planejamento docente nos
Departamentos; matriz e Projeto Pedagógico de Curso; elaboração de plano de ensino; apoio aos discentes
com necessidades educacionais especiais; formação ética, estética e cultural de educadores; formulários
Google e os processos de avaliação, entre outros; 3- Núcleo de Estudos em Tecnologias Educacionais,
Inovação e Metodologias Ativas - NETEIMA, com uma sala no AVA para partilha de informações,
experiências e materiais relacionados à inovação e metodologias Ativas.

3.13 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

Em termos formais, o sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é disciplinado pela


Resolução CEPE nº042/2007.
De acordo com o art. 73 da Resolução CEPE no042/2007, a verificação do rendimento escolar
compreenderá a frequência e a eficiência nos estudos, as quais, desde que não atingidas, em conjunto ou
isoladamente, inabilitam o estudante na disciplina. Com efeito, é obrigatória a frequência às atividades
correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o estudante que não comparecer a 75%, no
mínimo, das aulas teóricas e práticas, computadas separadamente, e demais trabalhos escolares programados
para a integralização da carga horária fixada para a referida disciplina, nos termos do art. 79 da Resolução

69
CEPE no042/2007. Além disso, o estudante deve obter média final igual ou superior a 60 pontos, em
consonância com o art. 80 da Resolução CEPE no042/2007.
Na linguagem do art. 74 da Resolução CEPE no042/2007, a verificação da aprendizagem deverá ser
realizada por meio de trabalhos escolares, baseando-se em critérios quantitativos e, quando pertinentes,
qualitativos, definidos pelo responsável pela atividade acadêmica, considerando-se o desempenho, interesse
e participação do estudante nas aulas.
A avaliação está integrada ao processo de aprendizagem, no qual o estudante é o ator principal. É um
elemento de incentivo e de motivação para a aprendizagem, fornecendo subsídios para a melhoria contínua e
para o desenvolvimento do estudante, de forma a alcançar a autonomia teórica responsável, como descrita no
perfil proposto do egresso.
Acredita-se que o parâmetro da responsabilidade polariza o parâmetro da autonomia do estudante,
considerando-se, especialmente, insatisfatórias as abordagens que se mostrem excessivamente genéricas e
carentes de fundamentos metodológicos, assim como as performances que se limitem a repetir correntes
doutrinárias, enunciados normativos ou resultados de julgados, sem discuti-los criticamente. É importante
verificar precipuamente, de um lado, o domínio dos legados de cada disciplina e a capacidade de
compreendê-los de forma contextualizada, com seus métodos e suas escolas, e, de outro lado, a capacidade
de abordá-los de maneira crítica, questionando suas premissas e conclusões, além de assumir posição clara e
tecnicamente embasada a respeito dos problemas tratados.
Com efeito, torna-se indispensável, para concretização do perfil do egresso, a utilização de avaliações
formativas. No entanto, em razão de diversas exigências de cunho profissional, em especial, para ingresso
em carreiras públicas, mostra-se adequada também a aplicação de avaliações somativas.
Sublinhe-se que os trabalhos escolares equivalem aos instrumentos de avaliação. Levando em conta
os objetivos de aprendizagem de cada disciplina, estimula-se que os professores utilizem instrumentos
variados, contemplando, com isso, também os diversos estilos de aprendizagem dos estudantes. Podem ser
utilizados os instrumentos tradicionais, como prova discursiva, prova de múltipla escolha e trabalhos
escritos. No entanto, em razão do perfil pretendido para o egresso, valoriza-se a utilização de instrumentos
que contribuam, em especial, para diminuição do estresse frequentemente associado à avaliação, assim como
viabilizem o exercício, entre outros, de trabalho colaborativo, do potencial investigativo e inovador, da
reflexão crítica e da argumentação consistente e sensível aos fenômenos sociais, entre os quais se destacam:
prova com consulta; redação de artigo científico; estudos dirigidos de casos reais ou simulados; elaboração
de portfólio; execução de projetos e ações de intervenção social; produção de vídeo e de outros recursos
70
multimídias ou impressos; apresentações orais e encenações; seminários e discussões em pequenos grupos;
entre outros. É certo que a avaliação não deve estar centrada somente na averiguação de informações
apreendidas pelo estudante, devendo também incluir a verificação de competências, habilidades e atitudes.
Importa destacar que o número de trabalhos escolares por disciplina, aplicados em cada semestre
letivo, deverá ser de, no mínimo, 3 para disciplinas com carga horária igual ou superior a 51 horas e, no
mínimo, 2 para as demais, e o peso de cada um deles deverá ser estabelecido pelo docente que ministra a
disciplina, em atenção ao disposto no art. 74, §3o, da Resolução CEPE n. 042/2007.
Considerando o papel formador da avaliação, o estudante receberá feedback sobre o seu rendimento,
com a apresentação de sugestões para o aprofundamento dos estudos ou com a indicação de seus equívocos e
alternativas para superação de suas fragilidades, em tempo hábil, para alcançar melhoria em seu
desempenho. Com efeito, a avaliação se apresenta como elemento de incentivo e de motivação para a
aprendizagem de todos os estudantes, reforçando comportamentos positivos.
É também garantida aos estudantes de menor rendimento uma nova oportunidade para o aprendizado,
nos termos do art. 93 da Resolução CEPE nº042/2007. Caberá ao docente responsável pela disciplina
estabeleceras estratégias de recuperação a serem utilizadas, podendo contar com o apoio de estudantes de
graduação e de pós-graduação, docentes voluntários e pesquisadores para sua aplicação.
Entre as estratégias possíveis, encontram-se assistência individual, aulas de reforço e provas de
recuperação.
Ademais, nos termos do art. 94 da Resolução CEPE nº042/2007, sempre que ao final de um período
letivo, mais de 30% dos estudantes de uma turma ou composição de turma, obtiverem nota inferior a 60%
dos pontos, será facultada ao estudante uma avaliação de recuperação, sem prejuízo das estratégias de
recuperação previstas no plano de curso. O conteúdo da avaliação de recuperação, a nota a ser considerada e
a participação de alunos que obtiveram nota igual ou maior do que 60% ficarão a critério do professor.
De acordo com o art. 76 da Resolução CEPE nº042/2007, as notas dos trabalhos escolares deverão
ser divulgadas, no máximo, 15 dias úteis após sua realização. No prazo de 5 dias úteis após a divulgação das
notas, os trabalhos escolares deverão ser disponibilizados aos estudantes para revisão. O estudante que não
concordar com sua nota deverá, em primeiro lugar, consultar o professor. Caso ainda se sinta prejudicado,
poderá requerer revisão do trabalho escolar ao chefe do departamento ao qual está vinculada a disciplina.
Nesse caso, a revisão do trabalho escolar será realizada por banca revisora, constituída por três docentes
designados pelo chefe do departamento, excetuando-se o docente responsável pelo trabalho escolar em
questão.
71
Por fim, resta assinalar que o estudante receberá, no início do semestre letivo, o plano de ensino de
cada disciplina, com indicação dos conteúdos e das atividades programadas, além da metodologia do
processo de ensino e aprendizagem, dos critérios de avaliação a que serão submetidos e da bibliografia
básica e complementar.

3.14 Número de vagas

O curso de graduação em Agronomia oferta semestralmente o total de 100 vagas. Como já


apresentado em item anterior, a foram de egresso pode ser por meio:1. Processo Seletivo de Avaliação
Seriada (PAS); 2. Sistema de Seleção Unificada (SISU); 3. Mudança interna; 4. Transferência externa; 5.
Obtenção de novo título; 6. Programa de Estudantes – Convênio de Graduação.

3.15 Participação dos discentes no acompanhamento e na avaliação do ppc

Atualmente, a Avaliação da Qualidade dos Cursos de Graduação da Universidade é atividade


supervisionada, coordenada e executada pela Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE),
disponibilizada semestralmente aos Colegiados de Cursos, conforme orientação da Portaria PRG nº 196, de
14/11/2008.
O instrumento de avaliação é composto por número variado de questões fechadas e uma questão
aberta, organizados em seis dimensões a fim de abordarem temas sobre conhecimento e adequação do
Projeto Pedagógico do Curso, formas de relacionamento com a equipe de coordenação, de professores e
técnico-administrativa; formas de planejamento e organização da ação didática e das disciplinas, bem como
o uso de recursos e metodologias diversificadas, relação ensino e aprendizagem; usos e formas da avaliação
da aprendizagem, participação discente e percepção pelo aluno da sua atuação na disciplina e no curso e até
mesmo a apreciação acerca do instrumento de avaliação utilizado, conforme aponta a síntese das dimensões
que segue:

72
Compreende-se que a participação do discente é de suma importância para a qualificação e
compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem e dos encaminhamentos no que se refere às ações
pedagógicas e redirecionamento do processo de formação, considerando ainda todos os envolvidos no
processo formativo. Busca-se o entendimento do aluno a respeito da sua implicação e responsabilidade para
com o curso e com o seu próprio processo formativo, desmistificando a ideia de punição comumente
presente na avaliação e exaltando a corresponsabilidade na busca pela melhoria da formação ofertada. O
processo de avaliação é anônimo e online, garantindo a preservação dos envolvidos e permitindo a emissão
de opiniões livres de qualquer constrangimento ou intimidação.
Ao acessar o questionário, ao aluno são explicitadas as razões e importância da avaliação, reforçando
seu compromisso e responsabilidade com o processo formativo.
Após os alunos responderem e, encerrado o período da avaliação, os professores têm acesso imediato
aos resultados da avaliação por meio do seu login e senha institucional, podendo realizar análises, reflexões e
redirecionamentos acerca da ação docente que desenvolvem, bem como a revisão dos conteúdos,
procedimentos e condutas para o próximo semestre letivo. Tais informações também são acessíveis aos
coordenadores de Curso e chefes de Departamento, os quais em conjunto com o Colegiado de Curso e
demais professores podem propor novos diálogos na busca pelo aprimoramento do Curso.
Registra-se que, além do uso do sistema de avaliação das disciplinas, há a valorização da participação
dos alunos em reuniões colegiadas, bem como do acesso e do diálogo permanente com professores,
coordenação e chefias de departamento, entendendo serem esses também possibilidades de indicador de
qualidade e mudanças de rotas.

4 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 Política institucional de formação docente

Com vistas a cumprir as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a UFLA
tem buscado investir na qualificação dos professores por meio de incentivos para obtenção de titulação (Lei
12.772/2012 de 1º já. 2013), participação em eventos, publicações, criação de grupos e núcleos de pesquisa,
etc. Além de estimular a formação docente no âmbito dos próprios departamentos e cursos, a UFLA conta
com instâncias formativas institucionalizadas:
a) Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (DADE), que articula propostas para a
efetivação das políticas institucionais de formação docente, a partir de demandas advindas da comunidade
73
acadêmica e dos processos de avaliação. Entre as ações desenvolvidas, merecem destaque os cursos de
formação continuada, mais notadamente as atividades promovidas pelo evento semestral, intitulado Semana
de Planejamento e Formação Docente, que contemplam temas ligados ao currículo, às metodologias de
ensino, ao uso de tecnologias, aos projetos pedagógicos, às exigências do mercado de trabalho, à
diversidade, à formação humana, etc;
b) Coordenadoria de Capacitação e Avaliação e Coordenadoria de Gestão de Competências,
pertencentes à Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP), que promove continuamente
ações estratégicas de capacitação e aprendizagem capazes de estimular o aprimoramento e a maior
qualificação docente, nas dimensões da gestão administrativa, pedagógica e humana;
c) Diretoria de Educação a Distância (DIRED), que dinamiza a formação de tutores e professores
para a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação nos processos educativos, com no uso do
campus virtual (Ambiente Virtual de Aprendizagem);
d) Pró-Reitoria de Extensão, que dinamiza a realização de eventos de formação, incentiva a
criação/consolidação dos grupos de estudos e de pesquisa e mobiliza ações de articulação com a sociedade.
Desse modo, a política de formação docente busca contemplar as habilidades e competências definidas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação, propiciando possibilidades de crescimento na
capacidade crítica, na visão humanística da sociedade e na responsabilidade social. Assim, a UFLA prima
pela realização de momentos de formação que abarquem a gestão acadêmica (coordenações, comissões), a
melhoria dos processos administrativos e de rotina universitária, o aperfeiçoamento das ações de inclusão, o
respeito à diversidade, a diversificação de metodologias, a implementação de processos de avaliação, ao
aprimoramento dos currículos de formação e dos projetos pedagógicos dos cursos; a transversalidade e a
interdisciplinaridade, etc.
Nessa perspectiva, a política institucional de formação docente tem buscado conciliar as
peculiaridades inerentes às diversas áreas do saber, bem como a necessidade de se repensar continuamente a
formação pedagógica para o exercício da docência. Desse modo, as ações de formação têm por objetivo
precípuo a construção de uma identidade docente, que se circunscreve em três processos: desenvolvimento
pessoal (humano), desenvolvimento profissional (professor de ensino superior) e organizacional
(institucional), em uma perspectiva da inovação pedagógica e da qualidade das atividades de ensino,
pesquisa e extensão.

74
O corpo docente do curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras conta com professores
com sólida formação acadêmica, experiência profissional variada e elevado grau de comprometimento com o
ensino de qualidade.
O curso (primeiro semestre de 2018) conta com 121 professores que atuam em disciplinas
obrigatórias e/ou eletivas. Do corpo docente que atua no curso de Agronomia da Universidade Federal de
Lavras, 117 são doutores e apenas 4 docentes possui somente o título de mestre.

Quadro 10. Lista do corpo docente atuante no curso de Agronomia UFLA, bem a disciplina em que atua, o grau
acadêmico, jornada de trabalho e link de acesso ao curriculum lattes do CNPq.
Relação dos docentes do curso de Agronomia

Titulação Hierarquia Jornada


Nome Disciplina Currículo Lattes
(1) na Carreira (2)
Adélia Aziz
Pedologia D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/4909242891421391
Alexandre Pozza
Adenilson
Controle de Plantas
Henrique D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/8053622224381109
Daninhas
Gonçalves
Métodos de
Adriano
Melhoramento de D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3365375029723601
Teodoro Bruzi
Plantas
Adriano Irrigação e
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9985527608162183
Valentim Diotto Drenagem I
Alberto Hidráulica I /
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/6021377505029665
Colombo Hidrologia I
Alessandra A.
Zoologia D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1539507833032528
de P. Bueno
Construções e
Alessandro
Ambiência para D Associado JC http://lattes.cnpq.br/0738617483646999
Torres Campos
Bovino
Álvaro João
Lacerda de Zootecnia Geral D Titular JC Não tem lattes
Almeida
Antônio
Augusto Aguilar Agrometeorologia D Associado JC http://lattes.cnpq.br/1406599028052070
Dantas
Antônio Carlos
Administração Rural D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1386863217179570
dos Santos
Antônio Carlos Cotonicultura /
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/6810380067001235
Fraga Girassol
Antônio Chalfun
Fisiologia Vegetal D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4087292732830100
Júnior

75
Fruticultura Geral /
Antônio Tecnologia da
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6776635509532745
Decarlos Neto produção de mudas
frutíferas
Antônio
Nutrição de
Gilberto D Titular JC http://lattes.cnpq.br/4745616036322654
Monogástricos
Bertechini
Antônio
Nazareno
Cafeicultura D Titular JC http://lattes.cnpq.br/0621400043671149
Guimarães
Mendes
Brígida de
Entomologia Geral D Associado JC http://lattes.cnpq.br/0385273453112684
Souza
Bruno Henrique
Manejo Integrado de
Sardinha de D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5657015837054512
Pragas
Souza
Carla Luiza da
Forragicultura D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9998979664370790
Silva Ávila
Ciência, tecnologia e
sociedade /
Carlos Maurício
Tecnologia da D Titular JC http://lattes.cnpq.br/2758138851601481
Paglis
Informação na
Agricultura
Catarina Língua Inglesa A1 -
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/2448340474705149
Dallapicula Beginner
Cleber Carvalho
Gestão de Qualidade D Associado JC http://lattes.cnpq.br/8952886297485009
de Castro
Cleber Nogueira
Química Analítica D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9224554202528691
Borges
Daniela Fundamentos de
M Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9993616451392423
Aparecida Mafra Cálculo
Denilson
Ferreira de Química Orgânica D Titular JC http://lattes.cnpq.br/9893459724365714
Oliveira
Diogo Tubertini
Desenho Técnico I M JC http://lattes.cnpq.br/8948729239041307
Maciel
Dulcinéia de
Silvicultura D Associado JC http://lattes.cnpq.br/2459410820584165
Carvalho
Produção e
Édila V. de R.
Tecnologia de D Titular JC http://lattes.cnpq.br/3353181277947455
Von Pinho
Sementes
Divisão e
Edilson Lopes
Demarcação de D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/2813203392703324
Serra
Propriedades Rurais
Ednilson
Teoria Econômica D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3502974492806126
Sebastião de
76
Ávila
Microscopia
Eduardo Alves D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1348043684936795
Eletrônica
Eduardo V. B.
Bromatologia D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6391481513190883
Vilas Boas
Eduardo Van Morfologia e
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/3351266298174522
Den Berg Sistemática Vegetal
Élberis Pereira Agricultura Geral/
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6996830597561413
Botrel Plantio Direto
Elisangela Elena Tecnologia de
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5775535112730351
Nunes Carvalho Produtos Vegetais
Elizabeth Sensoriamento
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/4446896761867268
Ferreira Remoto
Ellen Gonzaga Cultura Indígena e
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/2996966307456495
Lima Souza Afro-brasileira
Eustáquio Souza
Microbiologia Geral D Associado JC http://lattes.cnpq.br/7562500224714393
Dias
Histologia e
Evaristo Mauro
Anatomia de D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4974948773862170
de Castro
Angiosperma
Fabiana da Silva
Química Analítica D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1557157517624868
Felix
Fabio Ponciano Irrigação e
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9770844978099681
de Deus Drenagem I
Fátima Maria de
Ecossistema do Solo D Associado JC http://lattes.cnpq.br/5206955158181774
S. Moreira
Cultura do Arroz/
Biotecnologia na
Agricultura/
Flávia Barbosa
Trabalho de D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6745561101372369
Silva Botelho
Conclusão de Curso /
Estágio
Supervisionado
Fitopatologia II/
Flávio Henrique Fundamentos do
Vasconcelos de Controle Biológico D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5051068120101365
Medeiros de Doenças de
Plantas
Flávio Meira Armazenamento de
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/7518042628566509
Borém Produtos Agrícolas
Gabriel Araújo e Agricultura de
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3594807524148486
Silva Ferraz Precisão
Física do Solo e
Geraldo César
Conservação do Solo D Titular JC http://lattes.cnpq.br/7119814347897379
de Oliveira
e Água

77
Geraldo Magela
Hidráulica I D Titular JC http://lattes.cnpq.br/2735085827505832
Pereira
Giovana Fundamentos de
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/0235093862761350
Augusta Torres Biologia Celular
Giselle Borges
Construções Rurais D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/6396980674470537
de Moura
Fertilidade do Solo
Guilherme Microbiologia e
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3721425931429602
Lopes Nutrição Mineral de
Plantas
Iara do Rosário
Guimarães Química Geral D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3520683506546458
Carvalho
Iraides Ferreira
Ovinocultura D Associado JC http://lattes.cnpq.br/7618104633694611
Furusho Garcia
Jamila Viegas Língua Inglesa A1 -
M Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3361317040585633
Rodrigues Beginner
Jaqueline de
Desenho Técnico I D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/4140136639790434
Oliveira Castro
Produção e
Tecnologia de
Sementes/
Comercialização e
João Almir Controle da
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/5379025569697388
Oliveira Produção de
Sementes/ Técnicas
Especiais em
Qualidade de
Sementes
João Cândido de Genética na
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/3444627341117528
Souza Agropecuária
João Domingos
Bioestatística D Titular JC http://lattes.cnpq.br/0962359014791482
Scalon
Joel Yutaka
Empreendedorismo D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/6646670020755884
Sugano
José da Cruz Patologia de
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/3072606232109429
Machado Sementes
Josefina
Aparecida de Química Orgânica D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3401958202146780
Souza
Jose Darlan
Fruticultura Geral D Associado JC http://lattes.cnpq.br/3357905883226959
Ramos
Cultivo e
Jose Eduardo B.
Processamento de D Titular JC http://lattes.cnpq.br/2276051145668551
P. Pinto
Plantas Medicinais
Joyce Dória Agricultura Geral/ D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/7488947137531256

78
Rodrigues Agricultura Orgânica
Soares
Fruticultura Geral/
Leila Aparecida Bananeira
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1647228499542326
Salles Pio Abacaxizeiro e
Mangueira
Leonardo
Desenho Técnico I D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5232790178011367
Schiassi
Luciana Barbosa
Habitação D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/2033726372885015
Abreu
Luciane Vilela
Olericultura Geral D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6788012860406949
Resende
Luciano Vilela
Bioquímica D Associado JC http://lattes.cnpq.br/5891515058796038
Paiva
Entomologia Geral /
Entomologia
Luis C. Paterno Aplicada / Doenças e
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9657381963239191
Silveira Pragas de Pastagens /
Controle Biológico
de Pragas
Luiz Antônio A. Agricultura Geral /
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4252638365858210
Gomes Olericultura Geral
Luiz Henrique
Marketing/ Pesquisa
de Barros Vilas D Associado JC http://lattes.cnpq.br/9959478552832910
de Marketing
Boas
Fundamentos de
Marcelo Ribeiro Hidrologia e Manejo
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/3142563813587060
Viola de Bacias
Hidrográficas
Marcio André
Forragicultura D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1074490628030978
Stefanelli Lara
Marco Aurélio Introdução à Ciência
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/0986039082710041
Vitorino Ribeiro do Solo
Produção e
Maria Laene M.
Tecnologia de D Titular JC http://lattes.cnpq.br/2030746662248842
Carvalho
Sementes
Marina de
Arruda Camargo Fisiologia Animal D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9812351745583847
Danes
Mario Javier
Bioestatística D Titular JC http://lattes.cnpq.br/3791152501555452
Ferrua Vivanco
Mario Lúcio
Vilela de Fitopatologia III D Titular JC http://lattes.cnpq.br/8921922898103482
Resende
Mateus Pies Produção de Bovinos
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/8693133932197682
Gionbelli de Corte
79
Mirléia A. Topografia/Altimetri
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/2625388442922577
Carvalho a
Aplicações da
Cultura de Tecidos
Moacir Pasqual D Titular JC http://lattes.cnpq.br/5080819854251237
Vegetais na
Horticultura
Administração de
Recursos Humanos I/
Mozar José de
Relações de D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1942580852256588
Brito
Trabalho e
Negociação Coletiva
Fruticultura Geral /
Nilton Nagib
Videira, pessegueiro D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1053743433953701
Jorge Chalfun
e figueira
Paisagismo e
Patrícia Duarte
jardinagem/ D Titular JC http://lattes.cnpq.br/6636371751614312
de O. Paiva
Floricultura
Paulo César Estatística
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1584175353559421
Lima Experimental
Paulo Eduardo
Ribeiro Fisiologia Vegetal D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/6483505259148356
Marchiori
Paulo Estevão Controle Químico
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/2663805208279411
de Souza Doenças de Plantas
Paulo Henrique Gerência de
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/8203011955597072
M. V. Leme Promoção e Vendas
Paulo Henrique Estatística
D Ajunto JC http://lattes.cnpq.br/9018337351777971
Sales Guimarães Experimental
Pedro Milanez
Culturas da Soja D Associado JC http://lattes.cnpq.br/5492636571171799
de Rezende
Priscila Abreu
Desenho Técnico I D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1071406004936812
Pereira Ribeiro
Fruticultura Geral /
Pequenos frutos
Rafael Pio D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4571272316234191
vermelhos /
Pomáceas
Raquel Silva de
Equideocultura D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/9695323917191629
Moura
Renata Ribeiro Produção de Aves/
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/7100776100409446
Alvarenga Zootecnia Geral
Renato Elias Economia Aplicada /
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/8055391461904638
Fontes Administração Rural
Renzo Garcia
Cultura do Milho D Titular JC http://lattes.cnpq.br/9872041193489007
Von Pinho
Ricardo Magela Fitopatologia I D Associado JC http://lattes.cnpq.br/0744835874616593

80
de Souza
Alimentos e
Roberto Maciel
Alimentação dos D Associado JC http://lattes.cnpq.br/0295630717431079
de Oliveira
Animais
Topografia/
Rodrigo Villela Planimetria / Uso de
M Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5446039489802747
Machado GPS na Agricultura e
Meio Ambiente
Rosângela Alves
Ecologia Agrícola D Associado JC http://lattes.cnpq.br/6472336328549743
T. Borem
Rosangela Entomologia
D Adjunta JC http://lattes.cnpq.br/3218387865990829
Cristina Marucci Aplicada
Rubens José
Cafeicultura D Titular JC http://lattes.cnpq.br/5011275195005548
Guimarães
Métodos de
Samuel Pereira
Melhoramento de D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1108799622463581
de Carvalho
Plantas
Silvino Moreira
Culturas Anuais D Associado JC http://lattes.cnpq.br/3312733338824170
Guimarães
Analise Paisagística
Silvério José e Projeto de
D Titular JC http://lattes.cnpq.br/1668222038516635
Coelho Jardinagem /
Arborização urbana
Cultivo e
Suzan Kelly V.
processamento de D Associado JC http://lattes.cnpq.br/7307740195142206
Bertolucci
plantas medicinais
Stephan
Doenças e Pragas de
Malfitano D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/1316957695862763
Pastagem
Carvalho
Conforto Térmico
em Edificações/
Tadayuki
Construções e D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4583055858384679
Yanagi Júnior
Ambiência para
Aves
Histologia e
Thiago Alves
Anatomia de D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/8088061296137959
Magalhães
Angiospermas
Thiago Rodrigo Fundamentos de
D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/5748884762750070
de Paula Assis Extensão
Valéria da Comportamento
Glória Pereira Humano nas D Associado JC http://lattes.cnpq.br/7605295141140649
Brito Organizações
Olericultura Geral/
Valter Carvalho
Produção de
de Andrade D Associado JC http://lattes.cnpq.br/4937375978115944
Hortaliças Bulbosas
Júnior
e Tuberosas

81
Fundamentos de
Viviane Santos
Extensão/ Extensão D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/4044146124075547
Pereira
Universitária
Virgílio
Anastácio da Cafeicultura D Titular JC http://lattes.cnpq.br/7662858124399790
Silva
Wagner Pereira
Cultura do Trigo D Titular JC http://lattes.cnpq.br/0715463625943223
Reis
Walclee de
Química Geral D Titular JC http://lattes.cnpq.br/8440859300810518
Carvalho Melo
Microscopia de Luz
Welison
para o Estudo das D Adjunto JC http://lattes.cnpq.br/2615030670100717
Andrade Pereira
Células
Máquinas e
Mecanização
Wellington P. A.
Agrícola/ Tecnologia D Associado JC http://lattes.cnpq.br/5460336277022463
Carvalho
de Aplicação de
Defensivos
Fundamentos da
Pesquisa em
Wilson Magela Ciências Agrárias /
D Associado JC http://lattes.cnpq.br/3709643885847947
Gonçalves Fundamentos de
Extensão /
Avaliações e Perícias
Wilson Roberto
Olericultura Geral D Titular JC http://lattes.cnpq.br/0602004678831661
Maluf
(1) Doutor (D); Mestre (M); Licenciado (L).
(2) Jornada Completa (JC); Meia jornada (MJ); Contratados por hora (CH)

Os docentes do curso de Agronomia da UFLA desenvolvem pesquisas em diferentes áreas do


conhecimento da área de ciências agrárias. É possibilitada aos estudantes a participação nos diversos grupos
de pesquisa e estudos vinculados ao curso de Agronomia. A participação dos estudantes nas atividades de
pesquisa se dá por meio dos programas coordenados pela Pró-Reitoria de Pesquisa: Programa de
Voluntariado em Iniciação Científica (PIVIC) e Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), sendo
este último financiado pela FAPEMIG e pelo CNPq.
Os docentes do curso têm conseguido financiamento das agências de fomento (CNPq, FAPEMIG e
CAPES) para a realização de projetos, participação em eventos e bolsas de iniciação científica. O
aprofundamento das linhas de pesquisa permitiu que os docentes envolvidos com os grupos intensificassem a
sua produção científica, gerando publicações nacionais e internacionais em revistas indexadas, bem como
divulgando os resultados de seus estudos em eventos no Brasil e no exterior.

82
4.2 Qualificação Docente

A qualificação de professores para o exercício da docência no ensino superior, apesar de não


constituir uma prioridade estabelecida com rigor no contexto das políticas educacionais nos últimos anos,
torna-se cada vez mais requerida, pois o professor precisa dar conta do complexo histórico de constituição da
sua área de conhecimento.
O conhecimento é o horizonte norteador da intervenção da universidade no seu cotidiano e na
sociedade; o docente é o mediador dessa intervenção. Como titular do domínio desse conhecimento, o
professor precisa ter compreensão aprofundada de sua área para poder orientar o aluno nos domínios da
ciência, e em outras formas de atuação na sociedade.
A qualificação dos docentes do curso de Agronomia da UFLA relativamente as suas áreas de
conhecimento específicos tem sido averiguada num primeiro momento quando da contratação dos
professores. Os critérios adotados na admissão dos docentes têm possibilitado a contratação de profissionais
capacitados, com formação em nível de doutorado e com atributos curriculares bem consistentes e
específicos para a área do conhecimento onde será a sua atuação. Imediatamente o professor ingressante se
insere em programas de pesquisas bem estabelecidos, em conexão com os diversos programas de pós-
graduação existentes na Universidade. Disso resulta na maioria das vezes em produtivo intercambio de
conhecimentos dentro da universidade, com outras universidades do país e também do exterior. Essa
inserção do docente no universo científico propicia constante aperfeiçoamento e atualização em sua área
científica de atuação.
A qualificação didática e pedagógica dos docentes da UFLA é realizada pela Diretoria de Avaliação e
Desenvolvimento do Ensino - DADE. Este núcleo conta com equipe de especialistas capazes de oferecer aos
professores oportunidades para o desenvolvimento profissional nessas áreas. Após a contratação os novos
docentes e continuamente com base em resultados do sistema de avaliação institucional os professores são
convidados a participarem de treinamentos promovidos pelo DADE.

83
4.3 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

O NDE do curso de graduação em Agronomia segue a RESOLUÇÃO CUNI Nº 007, DE 16 DE


MARÇO DE 2017 que aprova o Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação da UFLA e dá outras
providências.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído em cada curso de graduação, tem caráter
consultivo, para acompanhamento do curso, visando a continua promoção de sua qualidade.
Compete ao NDE:
I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no
currículo;
III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de
pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso;
IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.
O NDE do curso de Agronomia, de acordo PORTARIA N° 292, DE 01 DE AGOSTO DE 2016,
estabelecida pela Pró-reitoria de Graduação da UFLA, é integrado por:

Quadro 11. Membros do núcleo docente estruturante do curso de graduação em Agronomia.


NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO

Flávia Barbosa Silva Botelho Presidência PRG

Adriano Teodoro Bruzi Membro do Colegiado DAG-UFLA

Leila Aparecida Salles Pio Membro do Colegiado DAG-UFLA

Gerlado Andrade de Carvalho Membro do Colegiado DEN-UFLA

Whasley Ferreira Duarte Membro do Colegiado DBI-UFLA

Rafael Pio Ex-coordenador DAG-UFLA

84
Renato Mendes Guimarães Ex-coordenador DAG-UFLA

José Darlan Ex-coordenador DAG-UFLA

Antônio Carlos Fraga Ex-coordenador DAG-UFLA

Luiz Antônio Augusto Gomes Indicação DAG-UFLA

Élberis Pereira Botrel Indicação DAG-UFLA

Flávio Henrique Vasconcelos de


Indicação DEN-UFLA
Medeiros

Marcelo Viola Indicação DEG-UFLA

Daniel Furtado Ferreira Indicação DEX-UFLA

O NDE reuni, ordinariamente, pelo menos uma vez por período letivo, por convocação de iniciativa
do seu Presidente, e extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus
membros.
As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes.
Os trabalhos do NDE são registrados em ata.
São atribuições do Presidente do NDE do curso de Agronomia são:
- estabelecer diálogo entre o Colegiado de Curso e o NDE;
- convocar, presidir e elaborar a pauta das reuniões do NDE;
- encaminhar ao Colegiado do Curso e à Pró-Reitoria de Graduação as discussões do NDE e;
- representar o NDE quando necessário

4.4 Atuação do (a) coordenador (a)

A atuação do coordenador do curso de graduação em Agronomia segue a RESOLUÇÃO CUNI Nº


013, DE 3 DE ABRIL DE 2012, que trata do Regimento Interno dos Colegiados dos Cursos de Graduação
da UFLA. Consta no CAPÍTULO IV das competências do coordenador de curso de graduação, os quais no
Art. 6º compete ao mesmo:
I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso e do Núcleo docente Estruturante.
85
II – representar o Colegiado em reuniões do Conselho de Graduação;
III – executar as deliberações do Colegiado;
IV – comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do curso e solicitar as
correções necessárias;
V – designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao Colegiado;
VI – articular o Colegiado com os departamentos e outros órgãos envolvidos com o curso;
VII – decidir sobre matéria de urgência ad referendum do Colegiado;
VIII – elaborar os horários de aulas de cada período letivo;
IX – exercer outras atribuições inerentes ao cargo.

4.5 Funcionamento do colegiado de curso ou equivalente

O Colegiado de Curso é responsável pela supervisão das atividades didáticas e pedagógicas do curso,
no cumprimento de suas obrigações. Na UFLA a estrutura, as finalidades e as competências dos Colegiados
dos Cursos de Graduação obedecem ao disposto na RESOLUÇÃO CUNI Nº 013, de 13/04/2012, de forma
complementar ao que consta no Regimento Geral da UFLA, nomeadamente, no Capítulo II artigos 88 a 92.
O Colegiado de Curso é composto de sete membros em cursos presenciais e por oito membros no
caso dos cursos ofertado na modalidade a distância. A composição é que segue: I – um Coordenador eleito
pela comunidade acadêmica, nos termos previstos neste Regimento Interno, em atendimento ao Inciso I do
artigo 89 do Regimento Geral da UFLA; II – quatro representantes dos docentes envolvidos em atividades
acadêmicas do curso, escolhidos pelo Coordenador e homologados pelo Pró-Reitor de Graduação; III – um
representante discente eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução; IV – um
representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus pares diretamente relacionados com o
curso, com mandato de dois anos, permitida uma recondução. Importante destacar que nos casos dos cursos à
distância o colegiado ainda contará com um tutor do curso, eleito por seus pares diretamente relacionados
com o curso, com mandato de um ano, permitida uma recondução.
Em relação as finalidades dos Colegiados de Cursos, o art. 5º da RESOLUÇÃO CUNI Nº 013, de
13/04/2012 estabelece que estão são as seguintes: I – elaborar o Projeto Pedagógico do Curso em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com o Plano de Desenvolvimento Institucional, com
o Projeto Pedagógico Institucional e com as orientações do Núcleo Docente Estruturante e submetê-lo à
aprovação do Conselho de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; II – manter atualizado

86
e gerir o Projeto Pedagógico do Curso, coordenando e supervisionando o funcionamento do curso; III –
executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e pela Pró-Reitoria de
Graduação; IV – exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem pedagógica
dos Departamentos com os do curso; V – promover continuamente ações de correção das deficiências e
fragilidades do curso, especialmente em razão dos processos de auto avaliação e de avaliação externa; VI –
emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso; VII – eleger, entre os membros docentes, um
Coordenador Adjunto; VIII – julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador de Curso; IX –
estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso.

5. INFRAESTRUTURA

5.1 Informações gerais

A Universidade Federal de Lavras conta com uma área total de 600 hectares e área construída de
220.000 m2. A estrutura de apoio à comunidade acadêmica oferece diferentes tipos de estrutura e serviços,
oportunizando variadas possibilidades de aprendizado por meio das atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
Além dos 23 Departamentos Didático-Científicos a UFLA conta com 33 anfiteatros e 180
laboratórios temáticos (dados de 2018). O apoio à comunidade universitária também é garantido por: Áreas
de cultivos, Biblioteca, Casas de Vegetação, Horto de Plantas Florestais e de Plantas Medicinais, Instalações
Florestais e Agropecuárias, Fazendas Experimentais (Lavras e Ijaci), Alojamentos Estudantis, Ginásio
Poliesportivo, Quadras e Estádio de Futebol, Restaurante Universitário, Lanchonetes, Centro de Integração
Universitária (com área de lazer, piscina semi-olímpica, campo de futebol society, quadras de peteca e de
tênis), Salão de Convenções, Agência dos Correios, Bancos, Cooperativa de Consumo, Cooperativa de
Trabalho, Hotel, Centro de Treinamento, Laboratório de Idiomas Automatizado, Rádio FM 105,7 e TV-
Universitária (ligadas ao sistema educativo), Editora, Gráfica, Livraria, Museu Bi Moreira, Museu de
História Natural, Centro de Convivência (APG, DCE, CA´s e Laboratório de Informática) e duas fundações
de apoio (FAEPE - Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão e FUNDECC - Fundação de
Desenvolvimento Científico e Cultural).

5.2 Sala de professores e sala de reuniões

87
Os Departamentos que contemplam o curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras conta
com estrutura física apropriada para a interlocução dos docentes, discentes e técnico-administrativos
envolvidos com o curso de graduação, facilitando o contato destes para o planejamento, discussão,
organização e implementação das ações previstas.
Os Departamentos contam com cabinetes individuais para os docentes. Os cabinetes contêm uma
mesa, um a dois arquivos, dois e quatro armários, três cadeiras (sendo duas para atendimento aos alunos),
computador, impressora, telefone e acesso a internet via cabo e wireless.
Os Departamentos possuem salas de reuniões e especificamente o Departamento de Agricultura, onde
está sediado a Coordenação do curso de Agronomia da UFLA, disponibiliza um sala de reuniões, exclusiva
para Coordenação, composta por uma mesa de reunião, oito cadeiras, armários, telefone e um computador
com acesso a internet, além de uma sala de defesa de trabalho de conclusão de curso.

5.3 Salas de aula

A Universidade Federal de Lavras conta com salas de aula que comportam disciplinas com diferentes
características. Para o curso de Agronomia, entende-se como sala de aula, além dos espaços com lousa de giz
e projetores multimídias, espaços como os campos experimentais e práticos e os diversos laboratórios.
Com relação às aulas teóricas, a instituição disponibiliza pavilhões de salas, salões e anfiteatros que
são utilizados de acordo com o número de estudantes de cada turma e as necessidades próprias de cada
disciplina. Alguns espaços contam, inclusive, com elevador e rampas para facilitar o acesso de cadeirantes e
outros indivíduos com necessidades especiais.
Atualmente são nove os pavilhões de aula, contendo anfiteatros, salas de aulas e laboratórios. As
salas de aula contam com lousa, Datashow. Algumas salas (do Pavilhão 4) contam com lousas virtuais,
possibilitando aos estudantes oportunidade de participação em aulas que utilizam os mais recentes e
modernos recursos tecnológicos e visuais.

5.4 Acessos dos alunos aos equipamentos de informática

Os estudantes do curso têm acesso a equipamentos de informática em espaços específicos onde


docentes podem conduzir suas disciplinas em computadores ligados à rede mundial de computadores. No
prédio do Centro de Convivência da Universidade Federal de Lavras são disponibilizados dois laboratórios
de informática (CEC I e CEC II). O CEC I tem disponível para uso 36 máquinas com acesso à internet,

88
enquanto que no CEC II, os estudantes têm acesso a 28 computadores ligados em rede. Além dos dois
laboratórios de informática disponíveis para uso em disciplinas, a instituição disponibiliza um terceiro
espaço (CEC III) onde os estudantes podem elaborar seus trabalhos acadêmicos em 36 computadores.
A biblioteca é outro setor da Universidade que disponibiliza acesso a equipamentos de informática
aos estudantes. Neste espaço os alunos dispõem de 20 máquinas exclusivas para uso de graduandos, todas
com acesso à internet. Além dos equipamentos disponibilizados pela instituição, possuidores de notebooks
com acesso a rede sem fio podem conectar-se à internet em diversos pontos da Universidade. Estudantes que
participam de grupos de estudo e/ou pesquisa, bem como monitores de disciplinas podem, com anuência dos
professores responsáveis, utilizarem máquinas destes espaços para elaboração das atividades relacionadas
aos projetos, bem como realizar estudos e trabalhos.
A Universidade Federal de Lavras, por intermédio de ações de sua Diretoria Executiva,
nomeadamente pela Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DGTI) – órgão vinculado a Pró-
reitoria de Planejamento e Gestão (PRPLAG) - disponibiliza e mantem em funcionamento um sistema de
acesso à internet por meio de rede Wi-fi grartuita por toda extensão do campus universitário. A DGTI tem
por objetivo desenvolver as atividades de gestão da tecnologia da informação no âmbito da UFLA. Gerir a
Tecnologia da Informação significa atuar em questões relativas às soluções e serviços de TI, de forma a
contribuir com o planejamento, organização, mapeamento dos processos, controle e avaliação de atividades,
a fim de alinhar as ações, metas e objetivos de TI da DGTI às estratégias traçadas no Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFLA. É responsável ainda pela elaboração e execução do Plano Diretor
de Tecnologia da Informação (PDTI/UFLA).
É importante destacar ainda que a UFLA conta com laboratórios de informática abertos aos discente
nos três turnos de funcionamento da universidade, além de diversos outros espaços instalados nos diversos
departamento didático-científicos da universidade, tais como: laboratórios de tecnologias educacionais,
laboratórios de computação científica, laboratório de educação continuada, laboratório de programação
aplicada, entre outros. Também vale destacar a política de empréstimo de computadores portáteis aos
discentes dos cursos de graduação e pós-graduação que é administrada pela Biblioteca Universitária, que
atende considerável número de discentes que não possuem computadores próprios.

89
5.5 Biblioteca

A Diretoria de Biblioteca Universitária (DBU), subordinada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação


(PRPG), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), conta com uma unidade denominada Biblioteca
Universitária ou Biblioteca da UFLA (BU). A estrutura organizacional da Biblioteca Universitária
compreende Conselho Deliberativo, Comissão Técnica, Diretoria, Secretaria, Divisão de Formação e
Desenvolvimento do Acervo, Divisão de Processos Técnicos, Divisão de Informática, Divisão de Serviços
aos Usuários. Cada uma das 4 divisões são subdividas em seções, totalizando 11 delas. O período de
funcionamento da biblioteca é de segunda à sexta-feira é de 7 às 22 horas, e aos sábados, de 7 às 13 horas.
Durante o período de férias, a biblioteca conta com um horário diferenciado, previamente divulgado no site
da BU. O quadro de recursos humanos é formado por 34 colaboradores. O acervo da BU é composto por 115
títulos e 158 exemplares de CD-ROM; 563 títulos e 565 exemplares de monografias de graduação; 16.877
títulos e 21.863 exemplares de dissertações e teses; 31.471 títulos e 55.676 exemplares de livros nacionais e
estrangeiros em diversas áreas do conhecimento e 7.739 títulos e 7.752 exemplares de folhetos. Desde 2006,
mais de R$2.500.000,00 (Dois milhões e quinhentos mil reais) foram destinados à compra de livros
importados e nacionais. O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) é outra oportunidade destinada a todos os alunos da UFLA e que melhora a qualidade dos
trabalhos acadêmicos, principalmente teses e dissertações. O acesso é disponibilizado a todos os alunos,
incluindo os matriculados em cursos à distância. Conta com mais de 30 mil títulos com texto completo, 130
bases referenciais, 10 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de
referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual. O software utilizado é o Pergamum -
Sistema Integrado de Bibliotecas, que é um sistema informatizado de gerenciamento de dados, direcionado
aos diversos tipos de Centros de Informação.

Quadro 12. Dados da Biblioteca de uso compartilhado com outros cursos.


2015 2016 2017
Número de funcionários 14
11 14
(bibliotecários)
Número de funcionários (outros
20 20 25
profissionais e ajudantes)
Metros quadrados construídos
5.200 5.200 5.200
(total)
Metros quadrados das salas de 1.250 m² 1.250 m² 1.250 m²
90
leitura
Número total de títulos 58.243 59.952 70.140
Número total de exemplares 200.483 216.530 226.447
Porcentagem da cobertura da
Estimado em 100% Estimado em 100% Estimado em 100%
bibliografia básica do curso
Número total de assinaturas de As assinaturas foram As assinaturas foram
As assinaturas foram suspensas
revistas científicas ou suspensas devido ao suspensas devido ao
devido ao acesso pelo portal
especializadas do curso acesso pelo portal acesso pelo portal
CAPES
CAPES CAPES
Número total de empréstimos por
24.239 61.231 75.453
ano
Número total de empréstimos por
12.013 9.922 9.088
ano por curso
Número total de computadores,
com acesso à Internet, para uso
155 198 263
dos estudantes disponíveis na
biblioteca
Número total de usuários da
3.050 3.910 17.630
biblioteca

5.6 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)

A Comissão de Ética no Uso Animais CEUA é um órgão colegiado, interdisciplinar e independente,


com caráter público, consultivo, deliberativo e educativo. A Comissão está vinculada à Pró-Reitoria de
Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, constituída nos termos de designação do Reitor em Portaria
própria.
A Comissão destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de atividade de ensino,
pesquisa e extensão que envolva o uso de animais não-humanos, classificados conforme a Lei n° 11.794, de
8 de outubro de 2008, capítulo 1, art. 2°. O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies
classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata, seguindo e promovendo as diretrizes normativas
nacionais e internacionais para pesquisa, ensino e extensão envolvendo tais grupos.
Antes de qualquer atividade envolvendo o uso de animais, o pesquisador/professor deverá
encaminhar a sua proposta à Comissão, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, com a ciência de seu superior
hierárquico, e só poderá iniciar a pesquisa ou atividade educacional envolvendo animais após a avaliação da
Comissão, apresentada em Parecer.

91
Entende-se por uso: manipulação, captura, coleta, criação, experimentação (invasiva ou não-
invasiva), realização de exames ou procedimentos cirúrgicos, ou qualquer outro tipo de intervenção que
possa causar estresse, dor, sofrimento, mutilação e/ou morte.
RESOLUÇÃO NORMATIVA DO CONCEA – N° 1 de 9 de julho de 2010: “A CEUA é o
componente essencial para aprovação, controle e vigilância das atividades de criação, ensino e pesquisa
científica com animais, bem como para garantir o cumprimento das normas de controle da experimentação
animal editadas pelo CONCEA”.

6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

6.1 Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

A UFLA, por intermédio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários faz o tratamento e


acompanhamentos destas questões relacionadas à acessibilidade e inclusão de discentes, o que é feito por
algumas das suas sete Coordenadorias, a saber: Coordenadoria de Acessibilidade; Coordenadoria de
Diversidade e Diferenças; Coordenadoria de Programas Sociais e Coordenadoria de Saúde. Atualmente a
PRAEC conta com os seguintes programas de apoio estudantil: Núcleo de Acessibilidade – NAUFLA;
Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais – PADNEE; Programa de
Acessibilidade Linguística e Comunicacional – PALCo que atende a toda comunidade universitária e
visitantes; Programa de atendimento psicossocial individual; Programa “Qualidade de Vida no Campus”;
Programa de Saúde Comunitária; Programa de Saúde Mental.
Tratando especificamente das atribuições da Coordenadoria de Acessibilidade, podemos destacar as
seguintes: garantir a inclusão de pessoas com deficiência e ou com necessidades educacionais especiais
vida acadêmica na UFLA, eliminando barreiras pedag gicas, arquitet nicas, programáticas, atitudinais e na
comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade; consolidar a
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva a transversalidade da
educação especial no ensino superior por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a
participação dos discentes em todos os espaços acadêmicos da UFLA.
Ademais vale destacar que o campus da UFLA já conta em quase toda sua área (pavilhões de aulas e
demais espaços de uso comum) com banheiros adaptados, rampas de acesso, elevadores; pisos táteis.
Também estão disponíveis para a comunidade servidores técnicos administrativos tradutores em libras,

92
serviços de comunicação adaptados, acessibilidade de veículos individuais e em coletivos, etc. em
conformidade com o decreto 5.296/2004.

6.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Em consonância com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, tal como da resolução MEC/CNE/CP no

01/2004, a UFLA estabeleceu um projeto institucional para implementação das diretrizes curriculares

nacionais para educação das relações etnicorraciais e ensino de história e cultura afro-brasileira e africana,

nos cursos de graduação e pós-graduação. Assim, o Projeto Institucional de Educação para Diversidade foi

instituído por meio das Resoluções CEPE no 35/2013 e PRG/CG no 22/2013, promovendo a reformulação

das grades curriculares de diversos cursos de graduação. Criado após a resolução, o curso de Agronomia foi

concebido contemplando elementos curriculares que trabalham a educação para a diversidade.

Os objetivos do Projeto Institucional de Educação pra Diversidade são: promover ações, criar e

articular espaços institucionais e iniciativas que possibilitem discussões e reflexões a respeito da diversidade

em suas múltiplas formas e modalidades; desenvolver ações no âmbito da educação para a diversidade,

enfocando o conhecimento, o reconhecimento, o respeito e a aprendizagem do (con)viver com o outro,

voltadas tanto para a comunidade interna, quanto para a comunidade externa da universidade; e atender à

formação profissional e cidadã dos diversos membros da comunidade acadêmica, preferencialmente a dos

alunos de graduação, desenvolvendo ações que os tornem agentes de transformação social nos seus espaços

de atuação na sociedade. O Projeto Institucional de Educação para Diversidade subdivide-se em subprojetos

temáticos, enfocando aspectos e modalidade da diversidade, como: relações etnicorraciais, interculturais, de

gênero, linguística e artística.

93
Na sequência de implantações, o primeiro subprojeto é o sobre a diversidade nas relações

etnicorraciais, com o objetivo de criar/fortalecer Núcleos de Estudos que trabalham questões ligadas às

referidas relações no âmbito da pesquisa e na integração da comunidade acadêmica com experiências

culturais externas a universidade. Além disso, objetiva-se a promover o desenvolvimento de pesquisas e

produção de materiais didáticos e paradidáticos que valorizem a cultura afro-brasileira e a diversidade nos

contextos regional e nacional.

Ainda nesse contexto, em consonância com plano nacional de implementação das diretrizes

curriculares nacionais para a educação das relações etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro

brasileira e africana, o projeto institucional da Universidade Federal de Lavras estabelece um conjunto de

ações que serão parte integrante dos projetos pedagógicos dos seus diferentes cursos de graduação, tais

como:

-fomentar a produção de materiais didáticos e paradidáticos que atendam ao disposto pelas diretrizes

curriculares nacionais para a educação das relações etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro

brasileira e africana e às especificidades regionais para a temática;

-elaborar agenda propositiva em conjunto com os fóruns estaduais e municipais de educação e diversidade

etnicorracial e sociedade civil para elaboração, acompanhamento e avaliação da implementação desse plano;

divulgar amplamente as diretrizes curriculares nacionais para educação das relações etnicorraciais e para o

ensino de história e cultura afro brasileira e africana e de seu significado para a garantia do direito à

educação de qualidade e para o combate ao preconceito, racismo e discriminação na sociedade;

-incluir conteúdos e disciplinas curriculares relacionados à educação para as relações etnicorraciais nos

cursos de graduação;

-desenvolver atividades acadêmicas, encontros, jornadas e seminários de promoção das relações

etnicorraciais positivas para os estudantes da universidade;

94
-fomentar pesquisas, desenvolvimento e inovações tecnológicas na temática das relações etnicorraciais,

contribuindo com a construção de uma escola plural e republicana;

-estimular e contribuir para a criação e a divulgação de bolsas de iniciação científica na temática da educação

para as relações etnicorraciais;

-divulgar junto às secretarias estaduais e municipais de educação as atividades institucionais realizadas para

a disseminação e pesquisa da temática em associação com a educação básica.

6.3 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer
CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012

Alinhado às diretrizes nacionais para educação em direitos humanos, conforme disposto na

Resolução MEC/CNE/CP nº 1/2012, o curso de Agronomia aborda conteúdos pertinentes às políticas em

direitos humanos em componentes curriculares obrigatórios e eletivos, como GDE103 Psicologia da

Educação I, GDE125 Ciência, Tecnologia e Sociedade, GAE322 Extensão Rural e Desenvolvimento,

GAG175 Avaliações e Perícias em Ciências Agrárias. As disciplinas contemplam dentre outras questões a

pesquisa e estudo das relações entre educação e trabalho, educação e diversidade, direitos humanos,

cidadania, educação ambiental, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea. Tais

conteúdos, também, são abordados e discutidos imensamente nos Núcleos de Estudos pertencentes ao curso.

6.4 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N°
12.764, de 27 de dezembro de 2012

As políticas de assistência estudantil, as ações que visam dar acessibilidade aos ambientes físicos e
virtuais, além do amparo às necessidades especiais dos integrantes da comunidade acadêmica da
Universidade são geridas pelo Núcleo de Acessibilidade, da Coordenadoria de Acessibilidade da Pró-

95
Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários/Núcleo de acessibilidade da UFLA (PRAEC/NAUFLA).
Compete ao NAUFLA assessorar a tomada de decisões sobre a execução de políticas e diretrizes para a
inclusão da pessoa com deficiência e para a acessibilidade ao ensino superior estabelecidas na
Universidade, apoiando, por intermédio de pareceres e orientações, a concretização das posições de
planejamento estratégico para essas ações.
Além do Núcleo, a atenção aos estudantes com deficiência é feita por intermédio de estratégias de
ensino e aprendizagem viabilizadas com a institucionalização da Resolução CEPE n.448 de dezembro de
2015, que dispõe sobre o Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais
(PADNEE).
O Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (PADNEE) é de
responsabilidade da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários/Núcleo de acessibilidade da
UFLA (PRAEC/NAUFLA) em parceria com a Pró- Reitoria de Graduação (PRG) e a Pró-Reitoria de Pós-
Graduação (PRPG), que segundo o art. 2 da Resolução CEPE 448/2015, são atribuições do programa:
- Garantir aos discentes dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação, regularmente
matriculados na Universidade Federal de Lavras e que possuam alguma deficiência ou dificuldade
específica, as condições adequadas para desenvolvimento de suas atividades acadêmicas.
- Apoiar o Núcleo de Acessibilidade da Universidade (NAUFLA) propondo ações e recursos que garantam
o processo de inclusão desses discentes com Necessidades Educacionais Especiais – NEE.
- Acompanhar o desempenho acadêmico dos discentes e encaminhá-los aos recursos disponíveis na rede
pública, sempre que necessário.
De acordo com a Resolução CEPE n. 35, de 13 de março de 2013 implementa o Núcleo
Interdisciplinar de Formação Discente (NIFD). O NIFD tem como objetivo responder às necessidades
formativas do aluno de graduação. Nesse sentido, busca atender às condições do exercício profissional de
cada área, que nesse momento histórico, caracterizam-se cada vez mais pela interação de profissionais de
diferentes áreas, mesmo em campos específicos de formação. Antes disso, busca responder à formação não
só do profissional em seu aspecto técnico, mas do cidadão.

6.5 Disciplina de libras

Conforme determinado no Decreto Federal 5.626/2005, em vigor desde a data de sua publicação, é

conferido a todo aluno surdo ou com deficiência auditiva o direito linguístico, assistido por meio da

96
disciplina de Libras, além da Língua Portuguesa. Em acordo com a legislação, seguindo o art 3º, §2º, do

referido decreto, em se tratando de curso no âmbito das ciências exatas, apresenta-se na matriz curricular do

curso de Agronomia a disciplina eletiva denominada Língua Brasileira de Sinais - Libras (GDE124).

Ofertada pelo Departamento de Educação, a disciplina tem 34 horas/aula correspondentes a 2 créditos.

6.6 Políticas de educação ambiental

Em 2008, a UFLA apresentou o Plano Ambiental e de Infraestrutura. Tal projeto destaca a criação
da Diretoria de Meio Ambiente; a implantação de Programas, como o de Gerenciamento de Resíduos
Químicos, de tratamento dos resíduos sólidos; de saneamento básico; a instalação da estação de tratamento
de esgoto; as construções ecologicamente corretas; a proteção de nascentes e matas ciliares; a prevenção e
controle de incêndios; a prevenção de endemias; a gestão de energia; a implantação do sistema de coleta
das águas da chuva; o plantio de 50 mil mudas (espécies nativas e frutíferas); troca de copos plásticos por
canecas (campanha UFLA Recicla); e o treinamento de técnicos e estudantes de pós- graduação para serem
multiplicadores de boas práticas de uso e reuso de matérias-primas utilizadas em pesquisa. Muitas dessas
metas já foram atingidas e outras estão em contínuas adaptações para que problemas ambientais atuais
possam ser resolvidos e possíveis problemas futuros possam ser prevenidos.
Desde então, a UFLA tem conquistado prêmios relacionados à educação e gestão ambiental de
relevância nacional e internacional. No dia 13 de maio de 2016, durante uma conferência internacional
realizada na Universidade de Berna na Suíça, a UFLA foi a segunda universidade do mundo a ser
contemplada com o certificado Blue University. Tal reconhecimento internacional foi fruto das ações do
Plano Ambiental e Estruturante, que conduziu a UFLA ao status de universidade mais sustentável do país,
tornando-a um exemplo internacional de gestão ambiental. Para ser condecorada com o certificado Blue
University, a UFLA atendeu os seguintes critérios: 1) reconhece a água como um direito humano; 2)
promove o consumo de água por meio de infraestrutura pública e gratuita; 3) a gestão da água é de forma
responsável; 4) mantém serviços de tratamento da água para consumo e residuais; 5) cultiva parcerias
para defender o direito à água em nível internacional e 6) desenvolve pesquisas sobre a gestão
sustentável da água. O Blue University atesta que a Universidade é uma instituição que pratica e defende os
recursos hídricos compartilhados. Um reconhecimento de que a Universidade preza pela produção,
tratamento, uso e reaproveitamento da água. O certificado reforça os ideais da UFLA no que tangem à

97
conservação do meio ambiente, em três vertentes fundamentais: formação de profissionais mais conscientes
e com vivência de práticas de sustentabilidade tornando-se embaixadores dessa causa no mercado de
trabalho; incentivar que a extensão universitária compartilhe soluções e práticas reais para a transformação
da sociedade; e, por fim, ampliar a rede de colaboradores e parceiros, para a definição de políticas que
sejam de convergência com o desenvolvimento sustentável.
A estrutura da Estação de Tratamento de Água da UFLA permite o processamento de 1,6 milhão de
litros de água por dia. A utilização da água de reservas próprias e o tratamento de esgoto possibilitam uma
economia financeira de R$ 6 milhões ao ano, recursos que são aplicados na melhoria da qualidade do
ensino. O tratamento da água e do esgoto pela instituição contribui para o desempenho positivo na área
ambiental, é fonte de pesquisa para iniciação científica e pós-graduação, além de constituir espaço de
ensino em que os estudantes podem ter acesso a laboratórios reais de tratamento de água e de esgoto. Além
do tratamento da água e do esgoto, a UFLA possui outras medidas ambientais em andamento como
proteção da nascente principal e a revegetação de nascentes. Dentro desse contexto, a UFLA é a única
universidade do país, autossuficiente na produção de água, sendo esse um dos principais motivos para o
recebimento do certificado Blue University. Além deste certificado, um dos mais expressivos certificados
que a Universidade já ganhou durante toda a sua história, a UFLA conquistou vários prêmios nacionais e
desde 2013 vem ocupando a primeira colocação na América Latina no principal ranking internacional de
sustentabilidade (GreenMetric World University Ranking) e passou a ser reconhecida como “Eco
Universidade”.
Embasado na política ambiental da UFLA o curso de Agronomia apresenta integralização das
disciplinas e a educação ambiental de forma contínua e permanente sempre associada à respectiva ementa
das disciplinas. Dessa forma, são ofertadas no contexto socioambiental disciplinas componentes da grade
curricular obrigatória e eletiva tais como: GAG101Agricultura Geral , GCS118Microbiologia e Bioquímica
do Solo, GCS104 Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas, GBI134 Ecologia Agrícola, GNE399
Fundamentos de Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas, GNE120 Irrigação e Drenagem I, GAG181
Manejo de Plantas Daninhas e Tecnologia de Aplicação de Herbicidas, além de inúmeras disciplinas eletivas,
como exemplo: GAG134 Plantio Direto Implantação e Manejo, GAG145 Agricultura de Precisão Princípios
e Aplicação, GNE129 Irrigação e Drenagem II, GNe162 Agricultura de precisão, GNE183 Tecnologia de
Aplicação de Defensivos

98
ANEXOS

99
ANEXO A –

FORMULÁRIO DE EMENTAS E
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE
AGRONOMIA DA UFLA

100
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL


GAG101 AGRICULTURA GERAL 3 0 51 51
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA
INTRODUÇÃO, ORIGEM E IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA; O AMBIENTE E A PLANTA;
NOÇÕES GERAIS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL;
COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS; ADUBAÇÃO VERDE; NOÇÕES GERAIS DOS
SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO, USO DE TRAÇÃO ANIMAL E TRATOS CULTURAIS;
NOÇÕES GERAIS DE MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS; NOÇÕES DE CONSERVAÇÃO DE
FORRAGENS; AVALIAÇÕES.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.- Introdução
1.1. - Apresentação dos professores e alunos;
1.2. -Apresentação do plano de curso;
1.3. -Metodologia do ensino- aprendizagem e avaliação;
1.4. -A disciplina GAG-101 e integração com outras disciplinas;
1.5. -A formação do profissional e da pessoa.

2- Origem e importância da agricultura- (6horas/aula);


2.1- Ética e atribuições profissionais;
2.2- Reconhecimento de plantas cultivadas-
2.3- Origem da agricultura;
2.4- Conceitos de agricultura e agronomia;
2.5- Importância social e econômica.

3- O ambiente e a planta- (6 horas/aula);


3.1- Solos- conceitos básicos;
3.2- Água, luz e temperatura;
3.3- Ar atmosférico e do solo.

4- Noções gerais de conservação do solo e preservação ambiental;


4.1-Principais técnicas de conservação do solo (3 horas/aula);
4.2- Traçado de curvas de nível (3 horas/aula).

101
5- Compostagem de resíduos agrícolas (3 horas/aula).

6- Adubação verde (3 horas/aula).

7- Noções gerais dos sistemas de preparo do solo, uso de tração animal e tratos culturais;
7.1- Aração e gradagem (3 horas/aula);
7.2- Semeadora/adubadora (3 horas/aula);
7.3- Tratos culturais (3 horas/aula);
7.4- Plantio direto (3 horas/aula).

8- Noções gerais de multiplicação de plantas;


8.1- Reprodução sexuada e assexuada (3 horas/aula)
8.2- Noções de produção de mudas e viveiros (3 horas/aula);
8.3- Enxertia/estaquia (3 horas/aula);
8.4- Micropropagação (3 horas/aula).

9- Noções de conservação de forragens (3 horas/aula);


9.1- Fenação;
9.2- Silagem.

10-Avaliação
10.1- Avaliação do conteúdo do curso;
10.2- Avaliação de atuação do aluno;
10.3- Avaliação de atuação do professor;
10.4- Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRADY, N.C. Natureza e propriedade do solo. 7ª ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989.889p.
KIELH, E.J. Fertilizantes Orgânicos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1985. 492p.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. São Paulo: Ícone, 1990.s.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CÉSAR, H. P. Manual Prático do enxertador: e criador de árvores frutíferas. 14ª ed. São Paulo: Nobel.
1986. 158p.
FACHINELLO, J.C.; HOFMANN, A.; NACHITIGAL, J.C.; KERSTEN, E.; FORTES, G.R.L.
Propagação de plantas de clima temperado. 2ª. Pelotas: Editora UFPEL, 1995. 179p.: il.
GALLO, D. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988. 649p.
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. Plantio direto na pequena propriedade. Org. Moacir
Roberto Darolt. Londrina, 1998. 225p.: il. (Circular 101).
LOPES, A.S. Manual Internacional de fertilidade do solo. 2a ed., Rev. e ampl. ? Piracicaba: POTAFÓS,
1998. 177p. : il.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI174 FUNDAMENTOS DE 2 34 0 34
BIOLOGIA CELULAR
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
102
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

O OBJETIVO DA DISCIPLINA É APRESENTAR UMA VISÃO DINÂMICA DOS ASPECTOS


MORFOLÓGICOS E FUNCIONAIS DAS CÉLULAS (PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS) E DE
SEUS COMPONENTES A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA EVOLUTIVA. PARA TANTO, SERÁ
ADOTADA UMA ABORDAGEM MOLECULAR, QUE COMEÇA COM O ESTUDO DAS
BIOMOLÉCULAS E PERMEIA TODOS OS CONTEÚDOS POSTERIORES QUE TRATAM DA
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS COMPONENTES CELULARES. A PARTIR DO CONHECIMENTO
DOS COMPONENTES E DOS PROCESSOS CELULARES VAI SENDO CONSTRUÍDO O
CONHECIMENTO SOBRE AS POSSÍVEIS INTERAÇÕES INTERNAS QUE GOVERNAM A
SOBREVIVÊNCIA E A REPRODUÇÃO DAS CÉLULAS BEM COMO AS INTERAÇÕES DAS
CÉLULAS COM O MEIO. DESSA FORMA, ESPERA-SE SUBSIDIAR O ESTUDANTE DAS ÁREAS
APLICADAS PARA O ENTENDIMENTO APROFUNDADO DAS DISCIPLINAS QUE TRATAM
DOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DA VIDA SUPERIORES À CÉLULA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e estudantes
1.2 Apresentação do plano de curso
1.3 Metodologias de ensino-aprendizagem
1.4 Importância da disciplina

2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CÉLULAS


2.1 A célula como unidade fundamental da biodiversidade
2.2 Organização geral das células procarióticas e eucarióticas
2.3 Origem e evolução das células

3. ORGANIZAÇÃO MOLECULAR DA CÉLULA


3.1 Água e sais minerais
3.2 Carboidratos
3.3 Ácidos nucléicos
3.4 Proteínas
3.5 Lipídios

4. MEMBRANAS BIOLÓGICAS
4.1 Composição molecular e estrutura
4.2 Propriedades
4.3 Sinalização intercelular e intracelular
4.4 Transportes

5. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE CELULAR


5.1 Matrix extracelular e a formação de tecidos
5.2 Junções celulares
5.3 Parede celular de procariotos e eucariotos

6. COMPOSIÇÃO, DINÂMICA E ASPECTOS FUNCIONAIS DO CITOESQUELETO


6.1 Microtúbulos e movimentos celulares
6.2 Microfilamentos e sistemas contráteis
6.3 Filamentos Intermediários e sustentação

7. MATERIAL GENÉTICO DIRECIONA A SÍNTESE DE PROTEÍNAS


7.1 Organização e função do material genético em procariotos e eucariotos
7.2 Núcleo: estrutura e função dos componentes (envoltório, cromatina, nucléolo e nucleoplasma)
7.3 Os ribossomos e a síntese de proteínas
103
7.4 Destino das proteínas

8. COMPARTIMENTOS MEMBRANOSOS
8.1 Retículo endoplasmático, complexo de Golgi e a via biossintética-secretora
8.2 Lisossomo e a via endocítica
8.3 Vacúolo
8.4 Organelas conversoras de energia: mitocôndria e cloroplasto
8.5 Peroxissomo

9. DIVISÃO, DIFERENCIAÇÃO E MORTE CELULARES


9.1 Mitose
9.2 Meiose
9.3 Aspectos gerais da diferenciação celular
9.4 Morte celular: apoptose e necrose

10. AVALIAÇÃO
10.1 Avaliação do conteúdo do curso na forma de provas e testes.
10.2 Avaliação da atuação do estudante
10.3 Avaliação da atuação do professor
10.4 Avaliação da infraestrutura em que se desenvolve o curso.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
De ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro. 16a Edição. Ed.
Guanabara Koogan, 2014. 363 p.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro. 9a Edição. Ed.
Guanabara Koogan, 2012. 364 p.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos de biologia celular. 3a ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2011. 864p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS, et al. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2010. 1396p
CAMPBELL, N. A.; REECE, J. B.; URRY, L. A.; CAIN, M. L.; WASSERMANN, S. A.; MINORSKY,
P. V.; JACKSON. R. B.Biologia. 8a ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2010. 1464p.
CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S.M. A Célula. 3 ed. São Paulo. Editora Manole. 2013. 590 p.
KARP, G. Biologia Celular e Molecular. 3 ed. Barueri: Manole, 2005.
LODISH, H.; BERK, A.; KAISER, C. A.; KRIEGER, M.; BRETSCHER, A.; PLOEGH, H.; AMON, A.
Biologia celular e Molecular. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2014. 1244p.
NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. Porto Alegre: Artmed editora. 6 ed. 2014. 1336 p

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI175 MICROSCOPIA DE LUZ 2 0 34 34


PARA O ESTUDO DAS
CÉLULAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA

104
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)
OS OBJETIVOS DA DISCIPLINA SÃO CAPACITAR OS ESTUDANTES NO MANUSEIO DO
MICROSCÓPIO DE LUZ, NO PREPARO DE LÂMINAS PARA AVALIAÇÃODE DIFERENTES
TIPOS DE MATERIAL BIOLÓGICO E DESENVOLVER HABILIDADES E HÁBITOS PARA O
TRABALHO EM LABORATÓRIO E EM EQUIPE. SÃO ABORDADOS ASPECTOS TEÓRICOS DA
MICROSCOPIA E APLICAÇÕES NO ESTUDO DAS CÉLULAS E SEUS PROCESSOS. ASSIM,
ESPERA-SE PREPARAR OS ESTUDANTES PARA AS DISCIPLINAS POSTERIORES E
ATIVIDADES DE PESQUISA QUE DEMANDEM O USO DE MICROSCÓPIO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e estudantes
1.2 Apresentação do plano de curso
1.3 Metodologias de ensino-aprendizagem
1.4 Importância da disciplina

2. O MICROSCÓPIO
2.1 Aspectos históricos e importância da microscopia para a Biologia Celular.
2.2 Partes do microscópio de luz e suas funções
2.3 O processo de focalização
2.4 Limite de resolução e Profundidade de campo

3. MÉTODOS CITOQUÍMICOS DE ESTUDO DA CÉLULA


3.1 Preparo de lâminas provisórias e permanentes: análises in vivo e in vitro
3.2 A importância dos corantes para identificação de células e estruturas celulares
3.3 Cortes histológicos para análise in vivo e in vitro.
4. ANÁLISE DE ESTRUTURAS E PROCESSOS CELULARES
4.1 Osmose e suas consequências em células vegetais e animais
4.2 Parede celular vegetal: diversidade estrutural e química
4.3 Movimentos celulares
4.4 Plastídeos: aspectos morfológicos e funcionais dos cromoplastos e leucoplastos
4.5 Núcleo interfásico
4.6 Ciclo celular

5. AVALIAÇÃO
5.1 Avaliação do conteúdo do curso na forma de relatórios semanais e provas práticas
5.2 Avaliação de atuação do aluno
5.3 Avaliação da atuação do professor
5.4 Avaliação da infra-estrutura em que se desenvolve o curso.

105
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SETOR DE BIOLOGIA CELULAR. Citologia: apostila prática. 2014. 57 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS, B. et al. Fundamentos de biologia celular. 3a ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2011.
864p.BEÇAK, N. e J. PAVLETE. Técnicas de Citologia e Histologia. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. Vol. I e II. 1976.
CAMPBELL, N. A.; REECE, J. B.; URRY, L. A.; CAIN, M. L.; WASSERMANN, S. A.; MINORSKY,
P. V.; JACKSON. R. B. Biologia. 8a ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2010. 1464p.
CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S.M. A Célula. 3ª ed. São Paulo. Editora Manole. 2013. 590 p.
KRAUS, J.E.; ARUDIN, M. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. EDUR, RJ. 1997. 198 p.
LACEY, A.J. (edtior) Light microscopy in biology: a pratical approach. IRL Press. 1989. 329 p.
MELO, R.C.N. Células e microscopia: princípios básicos e práticas. Juiz de Fora. Editora UFJF. 2002.
144 p.
POLIZELI, M.L.T.M. Manual Prático de Biologia Celular. 2ª ed. Ribeirão Preto. Editora Holos. 2008.
164 p.
SIVIERO, FABIO. Biologia celular: Bases moleculares e metodologia de pesquisa. 1. Ed. São Paulo:
Roca Editora. 2013. 486p.
SMITH, R.F. Microscopy and photomicrography: a working manual. 2a edição. CRC Press. 1993. 162 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS101 INTRODUÇÃO À 3 17 34 51
CIÊNCIA DO SOLO
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

MINERALOGIA: ESTUDO DOS MINERAIS NOS ASPECTOS DE CONCEITO,


NOMENCLATURA, NÚMERO E IMPORTÂNCIA, GÊNESE, PROPRIEDADES,
RECONHECIMENTO MACROSCÓPICO E IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA.
PETROLOGIA: ESTUDO DAS ROCHAS NOS ASPECTOS DE CONCEITO, GÊNESE,
CLASSIFICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, RECONHECIMENTO MACROSCÓPICO E
IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA.
INTEMPERISMO FÍSICO E QUÍMICO: DESINTEGRAÇÃO FÍSICA E DECOMPOSIÇÃO QUÍMICA
DOS MINERAIS E ROCHAS. PRINCIPAIS GRUPOS DE
MATERIAIS DE ORIGEM DO SOLO.
ESBOÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO: COMPLEXO CRISTALINO BRASILEIRO, BACIAS
SEDIMENTARES MARGINAIS, ORIGEM E EVOLUÇÃO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de Ensino - Aprendizagem e Avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.

106
1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa.

UNIDADE 2 - MINERALOGIA TEÓRICA


2.1 Espécie mineral ? conceito, nomenclatura, número e importância.
2.2 Divisões da Mineralogia.
2.3 Matéria Cristalina e Amorfa.
2.4 Principais Processos de Formação dos Minerais.

UNIDADE 3 - MINERALOGIA PRÁTICA


3.1 Noções Gerais de Propriedades dos Minerais.
3.2 Descrição e Apresentação dos Principais Minerais Formadores das Rochas.
3.3 Descrição e Apresentação dos Principais Minerais Acessórios das Rochas.
3.4 Minerais Secundários Resultantes de Hidratação e Alteração.
3.5 Principais Minerais de Importância Agrícola.

UNIDADE 4 - PETROLOGIA TEÓRICA


4.1 Camadas da Terra.
4.2 Constituição Litológica, Mineralógica e Química da Crosta Terrestre.
4.3 Petrogênese das Rochas Magmáticas.
4.4 Petrogênese das Rochas Metamórficas.
4.5 Petrogênese das Rochas Sedimentares.

UNIDADE 5 - PETROLOGIA PRÁTICA


5.1 Classificação das Rochas Magmáticas. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.
5.2 Classificação das Rochas Metamórficas. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.
5.3 Classificação das Rochas Sedimentares. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.

UNIDADE 6 - INTEMPERISMO FÍSICO E QUÍMICO


6.1 Desintegração Física.
6.2 Decomposição Química.
6.3 Principais Grupos de Materiais de Origem do Solo.

UNIDADE 7 - ESBOÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO


7.1 Embasamento Cristalino Brasileiro.
7.2 Bacias Sedimentares.
7.3 Bacias Marginais.
7.4 Origem e Evolução.

UNIDADE 8 - AVALIAÇÃO
8.1 Avaliação do conteúdo do curso.
8.2 Avaliação da atuação do aluno.
8.3 Avaliação da atuação do professor.
8.4 Avaliação das condições materiais físicas e de laboratório utilizadas no curso.

107
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BAHIA, V.G. Mineralogia e Petrologia. Lavras, COOPESAL, 1990. 121 p.
2. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.CM.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. (orgs.). Decifrando a Terra. São
Paulo, Cia. Editora Nacional,
2000. 559 p.
3. LEINZ, V. & AMARAL, S.E. Geologia Geral. 10a Edição. São Paulo. Companhia
Editora Nacional, 1987. 397 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CURI, N. et al. Vocabulário de Ciência do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.
1993. 90 p.
MONIZ, A.C. Elementos de Pedologia. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1975. 460 p.
POPP. J.H. Geologia Geral . 5a Edição. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A. 1995.
376 p.
MELO, V.P., ALEONI, L.R.S. Quimica e mineralogia do solo. Viçosa, SBCS (vol.1). 700 p.
MELO, V.P., ALEONI, L.R.S. Quimica e mineralogia do solo. Viçosa, SBCS (vol.2). 685 p.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX156 FUNDAMENTOS DE 4 68 0 68
CÁLCULO
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)
NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITES E CONTINUIDADE. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
DERIVADAS E INTEGRAIS. ALGUMAS TÉCNICAS DE DERIVAÇÃO E
INTEGRAÇÃO. APLICAÇÕES DA DERIVADA E DA INTEGRAL.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Limites e continuidade.
2.1 Noções básicas de limite e continuidade.
2.2 Apresentação das formas indeterminadas.

3.A Derivada.
3.1 Retas tangentes e taxas de variação.
3.2 A derivada.
3.3 Técnicas de derivação.
3.4 Derivadas de funções elementares: polinomiais, trigonométricas, exponenciais e logarítmicas.

108
3.5 Aplicações da derivada.
3.5.1 Regra de L´Hôpital: aplicação a formas indeterminadas.
3.5.2 Máximos e mínimos.

4.Integração.
4.1 Integral indefinida.
4.2 Técnicas de integração: por substituição e por partes.
4.4 A integral definida.
4.5 O teorema fundamental do cálculo.
4.6 Aplicações da integração: cálculo de área e volume.

5.Avaliação.
5.1 Avaliação do conteúdo do curso.
5.2 Avaliação da atuação do aluno.
5.3 Avaliação da atuação do professor.
5.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H., Bivens, I., Davis, S. Cálculo, Volume 1, 10ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2014.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. Volume 1. São Paulo, SP: Pearson Education, 1999.
STEWART, J. Cálculo, Volume 1, 7ª edição. São Paulo, Cengage Learning, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLEMMING, D.M., GONÇALVES, M.B. Cálculo. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração.
São Paulo, SP: Pearson, 2007
GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Volume1, 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005 .
SIMMONS, G.F. Cálculo com geometria analítica. Volume 1. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Volume 1, 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1995.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE102 DESENHO TÉCNICO I 02 0 34 34

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)
SERÃO DISCUTIDOS ASPECTOS RELACIONADOS ÀS APLICAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
NAS DIVERSAS ÁREAS DOS CURSOS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, TAIS COMO, EM DESENHOS
ARQUITETÔNICOS, TOPOGRÁFICOS, PAISAGÍSTICOS, DE ESTRUTURAS DE CONCRETO, DE
MADEIRA E METÁLICAS, ETC. SERÃO TRATADOS ASSUNTOS REFERENTES AO EMPREGO
DE ESCALAS E AO USO DAS NORMAS TÉCNICAS VIGENTES DE ACORDO COM ABNT
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). DIVERSOS EXEMPLOS DE PROJETOS
SERÃO APRESENTADOS E DISCUTIDOS, ENFOCANDO AS DIVERSAS FORMAS DE
REPRESENTAÇÃO E SUAS POSSÍVEIS LIMITAÇÕES. EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS
RELACIONADOS A ÁREAS DOS CURSOS ESPECÍFICOS.

109
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à disciplina
1.1. Apresentação dos professores e estudantes
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino, aprendizagem e avaliação
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas na formação do profissional
1.4.1. Importância do Desenho Técnico nos cursos de Ciências Agrárias
1.4.2. Aplicações do Desenho Técnico nos cursos de Ciências Agrárias
2. Escalas numéricas e gráficas
2.1. Escalas gráficas simples e compostas
2.2. Exercícios

3. Normas técnicas empregadas em Desenho Técnico


3.1. Formatos das folhas de Desenho Técnico
3.2. Aplicação de linhas
3.3. Aplicação de textos
3.4. Simbologia
3.5. Legenda

4. Cotagem de Desenho Técnico


4.1. Introdução
4.2. Definição
4.3. Aplicação de cotas
4.4. Método de Execução
4.4.1. Elementos de cotagem
4.4.2. Linhas Auxiliares
4.4.3. Limites da linha de cota
4.4.4. Métodos de cotagem
4.6. Exemplos de cotagem
4.7. Exercícios de cotagem

5. Desenho Arquitetônico
5.1. Planta Baixa
5.2. Diagrama de Cobertura e Planta de Situação
5.3. Cortes Transversal e Longitudinal
5.4. Fachadas
5.5. Detalhes
5.6. Exercícios

6. Interpretação de Desenhos Topográficos, Paisagísticos e de Estruturas de concreto, de Madeira e


Metálicas
6.1. Simbologia empregada
6.2. Exercícios

7. Desenhos específicos da área de cada curso


III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, L. VEIGA DA. DESENHO TÉCNICO. 13. ED., REV. E ATUAL. LISBOA, PO:
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, 2004. 854 P. ISBN
9723110660 (BROCH.)
FRENCH, THOMAS EWING; VIERCK, CHARLES J. DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA
GRÁFICA. 8. ED. SÃO PAULO, SP: GLOBO, 2005. 1093 P
110
ISBN 9788525007339 (ENC.).
SILVA, ARLINDO ET AL. DESENHO TÉCNICO MODERNO. 12. ED. LISBOA, PO: LIDEL, C2004.
XVIII, 704 P. ISBN 9789727573370 (BROCH.).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas para desenho técnico. 3.ed. Porto
Alegre, RS: Globo, 1978
BACHMANN, Albert; FORBERG, Richard. Desenho técnico. 2. ed. Porto Alegre, RS Globo, 1976 337p.
FRENCH, Thomas e; EDITORA GLOBO. Desenho tecnico. 18. ed. Porto Alegre, RS: Globo, 1978
FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São Paulo,
SP: Globo, 2005. 1093 p ISBN 9788525007339 (enc.).
OBERG, L. Desenho arquitetônico. 21. ed. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico, 1976 153 p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GZO135 ZOOTECNIA GERAL 3 17 34 51

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA

I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO


A PRESENTE DISCIPLINA TEM COMO OBJETIVO CAPACITAR OS ALUNOS DO CURSO DE
AGRONOMIA, DOTANDO-OS DE CONHECIMENTOS GERAIS RELACIONADOS À PRODUÇÃO
ANIMAL SOB A ÓTICA DE UMA ATIVIDADE SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL. PARA TAL FIM,
O CURSO ABORDA SOBRE A NUTRIÇÃO E FISIOLOGIA DIGESTIVA E REPRODUTIVA DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS E SILVESTRES E SOBRE AS PRINCIPAIS ESPÉCIES E SISTEMAS DE
CRIAÇÃO PELOS QUAIS ESSES ANIMAIS SÃO PRODUZIDOS. AS AULAS PRÁTICAS SÃO
DESTINADAS A COMPLEMENTAÇÃO DO QUE FOI ABORDADO NO CONTEÚDO TEÓRICO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Apresentação;
2. Importância da Produção Animal;
3. Introdução a Zootecnia: Histórico; legislação atual
4. Bromatologia:;Amostragem; Análises químicas e biológicas de alimentos
5. Nutrição Animal:;Anatomia e fisiolgia digestiva de monogástricos e ruminantes; introdução a
formulação e fabricação de rações.
6. Forragicultura:;Sistemas intensivos e extensivos; Plantas forrageiras; Conservação de Volumosos
7. Bovinocultura de Corte: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos;
Reprodução; Manejo; e Instalações
8. Bovinocultura de Leite: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos;
Reprodução; Manejo; e Instalações
9. Ovinocultura: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos; Reprodução; Manejo;
e Instalações
10. Caprinoculura: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos; Reprodução;
111
Manejo; e Instalações
11. Suinocultura: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos; Reprodução;
Manejo; e Instalações
12. Avicultura de corte: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos; Reprodução;
Manejo; e Instalações
13. Avicultura de postura: Introdução; Mercado no Brasil e no mundo; Raças e Cruzamentos;
Reprodução; Manejo; e Instalações
14. Criações não-tradicionais: Psicultura; Apicultura; Animais silvestres; e Animais de companhia

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. DOMINGUES, OCTAVIO. INTRODUCAO A ZOOTECNIA. RIO DE JANEIRO, RJ: SIA-MA, 1968


392 P.
2. DOMINGUE, OCTAVIO. ELEMENTOS DE ZOOTECNIA TROPICAL: DEFINICAO,
DOMESTICACAO, RACA E TIPO, REACAO AOS TROPICOS, ACLIMACAO,
REGIOES PASTORIS, REGIMES DE CRIACAO. 2. ED. SÃO PAULO: NOBEL, 1974 143 P.
3. OLIVEIRA,R.L.; BARBOSA, M. A. A. F. BOVINOCULTURA DE CORTE? DESAFIOS E
TECNOLOGIAS. EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA: SALVADOR, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 24., 2007:, PIRACICABA, SP.; PEDREIRA,
CARLOS GUILHERME SILVEIRA ET AL. (ED.).
PRODUÇÃO DE RUMINANTES EM PASTAGENS. PIRACICABA, SP: FEALQ, 2007. 472 P. ISBN
9788571330528.
2. SILVA, D. J.; QUEIROZ, AUGUSTO CÉSAR DE. ANÁLISE DE ALIMENTOS: MÉTODOS
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS. 3. ED. VIÇOSA, MG: ED. UFV, 2004 235 P. ISBN 8572691057 (ENC.).
3. SOBESTIANSKY, JURIJ. SUINOCULTURA INTENSIVA: PRODUCAO, MANEJO E SAUDE DO
REBANHO. BRASÍLIA, DF: EMBRAPA, 1998 388 P.
4.LANA, G.R. Q. AVICULTURA. LIVRARIA E EDITORA RURAL: RECIFE, 2000.
5. RIBEIRO, S. D. A. CAPRINOCULTURA-CRIAÇÃO RACIONAL DE CAPRINOS. NOBEL: SÃO
PAULO, 1997.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI130 HISTOLOGIA E 4 34 34 68
ANATOMIA DE
ANGIOSPERMAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

I . Introdução;
II. Organização do Corpo Vegetal;
III. Histologia (Tecidos Meristemáticos e Tecidos Permanentes);
IV. Anatomia de Órgãos vegetativos (raiz, caule, folhas);
V. Anatomia de órgãos reprodutivos (flor, semente e fruto - noções de)

112
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS
- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE CURSO
- METODOLOGIA DO ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
- A DISCIPLINA NO CURRÍCULO E INTEGRAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS
- A DISCIPLINA DE FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL E DA PESSOA

II. ORGANIZAÇÃO DO CORPO VEGETAL

1 - ORIGEM E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS


2 - ORIGEM E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTIVOS

III. HISTOLOGIA

1 - MERISTEMAS
2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO (EPIDERME E ANEXOS; PERIDERME)
3 - SISTEMA FUNDAMENTAL (PARÊNQUIMAS)
4 - SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO (COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA)
5 - SISTEMA DE CONDUÇÃO (XILEMA E FLOEMA)
6 - ESTRUTURAS DE SECREÇÃO/EXCREÇÃO

IV. ANATOMIA

1 - ESTRUTURA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA DA RAIZ


2 - ESTRUTURA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA DO CAULE
3 - ANATOMIA DA FOLHA
4 - ANATOMIA DE ÓRGÃOS REPRODUTIVOS

VI. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO CURSO
2. AVALIAÇÃO DE ATUAÇÃO DO ALUNO
3. AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DO PROFESSOR
4. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES MATERIAIS, FÍSICAS, EM QUE SE DESENVOLVE O CURSO.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (Eds.). Anatomia vegetal. Viçosa:
Universidade Federal de Viçosa, 2003, 438 p.
CASTRO. E.M., PEREIRA, F.J. & PAIVA, R. Histologia Vegetal: Estrutura e função de órgãos
vegetativos. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2009.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2007. 830 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUTTER, E. Anatomia vegetal. Parte 1 - Células e tecidos. São Paulo: Roca, 1986. 304p.
CUTTER, E. Anatomia vegetal. Parte 2 - Orgãos. São Paulo: Roca, 1987. 336p.
ESAU, K. Anatomia de plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974. 293p.
113
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GET110 ZOOLOGIA AGRÍCOLA 2 34 0 34

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

O objetivo da disciplina Zoologia Agrícola é proporcionar conhecimento básico sobre a biologia, ecologia
e fisiologia dos animais que apresentam importância (benéficos ou maléficos) para o ser humano no
ambiente rural.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Características gerais do Reino Animal. Principais grupos zoológicos. Regras de nomenclatura
zoológica. (1 aula)
2. Serviços ecossistêmicos promovidos pelos animais para o ser humano (1 aula)
3. Filo Chordata (8 aulas)
3.1 Características gerais do filo e de cada classe (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
3.2 Biologia, fisiologia, ecologia e importância dos principais peixes ocorrentes no ambiente rural.
3.3 Biologia, fisiologia, ecologia e importância dos principais anfíbios ocorrentes no ambiente rural.
3.4 Biologia, fisiologia, ecologia e importância dos principais répteis ocorrentes no ambiente rural.
Identificação de serpentes peçonhentas e acidentes ofídicos.
3.5 Biologia, fisiologia, ecologia e importância dos principais aves ocorrentes no ambiente rural.
3.6 Biologia, fisiologia, ecologia e importância dos principais mamíferos ocorrentes no ambiente
rural. Danos causados por morcegos e ratos.
4. Filo Platyhelmintes (2 aulas)
4.1 Características Gerais
4.2 Estrutura, reprodução e ciclos dos platelmintes parasíticos.
5. Filo Nematoda (4 aulas)
5.1 Características gerais
5.2 Biologia dos nematoides fitopatogênicos
5.3 Biologia e importância dos nematoides entomopatogênicos e vetores de doenças humanas
6. Filo Mollusca (2 aulas)
6.1 Características gerais
6.2 Biologia, classificação dos gastrópodes ocorrentes no meio rural e de importância para o ser
humano
7. Filo Anellida (2 aulas)
7.1 Características gerais.
7.2 Biologia e importância em atividades agrícolas
8. Filo Arthropoda (8 aulas)
8.1 Características gerais dos aracnídeos. Biologia e importância para o ser humano como pragas,
vetores e agentes de controle biológico. Acidentes com aranhas e escorpiões.
8.2 Características gerais dos quilópodes, diplópodes e crustáceos ocorrentes no meio rural. Biologia
e importância para o ser humano. Acidentes com lacraias.
8.3 Características gerais dos insetos. Biologia e importância para o ser humano como pragas,
predadores, polinizadores, vetores, na produção de mel e seda. Acidentes com vespas, abelhas e lagartas
114
urticantes.

Método Avaliativo: 2 avaliações escritas com peso 50% cada.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, F.R.M. Zoologia Agrícola - Manejo Ecológico de Pragas. 4ª Ed. Editora Rigel, 2014.
HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 15ª edição.
Guanabara Koogan, 2013.
RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª Edição. Roca, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, J.L.C.; FRANÇA, F.O.S.; WEN, F.H. Animais Peçonhentos no Brasil - 2ª Ed. Editora
Sarvier, 2003.
FLECHTMANN, C.H.W.; MORAES, G.J. Manual de acarologia: acarologia básica e ácaros de plantas
cultivadas no Brasil. Holos Editora, 2008.
GULLAN, P.J., CRANSTON, P.S., Os insetos: um resumo de entomologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2007.
MOTTA, P.C. Aracnídeos do Cerrado - Série Manuais e Guias. Technical Books Editora, 2014.
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 13ª Edição. Atheneu, 2016.
TIHOHOD, D. Nematologia Agrícola. Funep, 2000.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA137 BROMATOLOGIA 3 17 34 51

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
A disciplina propõe o estudo da determinação da composição química dos alimentos, em especial a
composição centesimal (umidade, lipídeos, proteínas, fibras, cinzas e glicídeos) e da função destes
compostos no organismo, dando ênfase a importância deste estudo sob a perspectiva da nutrição, indústria
de alimentos, agronômica e zootécnica, visando a padronização, classificação e armazenamento dos
alimentos, bem como o balanceamento dietético .

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.Apresentação.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.

115
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Introdução
Importância da Bromatologia para Agrônomos e Zootecnistas.
Objetivos da análise de alimentos em Bromatologia.
Amostragem.

3. Qualidade dos Alimentos


Aspectos sensoriais
Aspectos nutricionais
Segurança
Conveniência

4. Composição Centesimal
Definição dos grupos homogêneos de substâncias presentes nos alimentos
Importância da determinação da composição centesimal dos alimentos.

5. Umidade
Importância da água nos alimentos e no organismo.
Tipos de água presentes nos alimentos.
Conceitos gerais sobre atividade de água.
Métodos de determinação de umidade e fundamento dos métodos.

6. Lipídeos
Conceitos básicos sobre lipídeos.
Gorduras e suas propriedades funcionais nos alimentos.
Principais gorduras (óleos, gorduras, manteiga e margarinas).
Conceitos gerais sobre emulsões.

7. Carboidratos
Conceitos básicos sobre carboidratos.
Fração glicídica (açúcares e amido), propriedades do amido e principais fontes de açúcar e amido ( frutas,
hortaliças,cana-de-açúcar, mel, cereais, raízes e tubérculos).
Fração fibra - principais componentes, papel das fibras dietéticas no organismo.

8. Proteínas
Conceitos básicos de proteínas.
Fontes convencionais e não convencionais de proteínas (carne, ovos, leite, sementes, proteínas de folhas,
algas e origemmicrobiana).

9. Minerais
Importância dos minerais na alimentação e principais fontes.

Conteúdo Programático Prático:


1.Amostragem e composição centesimal.
2.Determinação de umidade. Métodos, fundamentos e cálculos.
3.Determinação de extrato etéreo. Métodos, fundamentos e cálculos.
4.Determinação de proteínas. Métodos, fundamentos e cálculos.
5.Determinação de fibras. Métodos, fundamentos e cálculos.
6.Determinação de cinzas. Métodos, fundamentos e cálculos.
7.Determinação de extrato não nitrogenado. Métodos, fundamentos e cálculos.
8.Determinação espectrofotométrica de nutrientes com confecção de curva padrão. Métodos, fundamentos
e cálculos.
Avaliação teórico-prática
1a prova - 35%
116
2a prova - 45%
Relatório de aulas práticas-20%

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VILAS BOAS, E.V. de B. Bromatologia: aulas teóricas. UFLA, 80p. 2012.
VILAS BOAS, E.V. de B. Bromatologia: aulas práticas. UFLA, 41p. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABIA (Associação Brasileira de Indústrias de Alimentos). Compêndio da Legislação de Alimentos:
consolidação das normas e padrões de alimentos. São Paulo: ABIA,1996.
ASSOCIATION OF OFFICIAL AGRICULTURAL CHEMISTS. Official methods of the association of
the agricultural chemists. 18 ed. Maryland: AOAC, 2005. 1094p.
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Introdução à química de alimentos. São Paulo: Varela. 2003, 223 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Métodos físico-químicos para
análise de alimentos.Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 1018p.
CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas, SP: Editora da
UNICAMP, 2003. 207p.
COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 2.ed. atual. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2007.
992p.
DAMODARAN, S.; PARKIN, K.L.; FENNEMA, O.R. Fennema?s Food Chemistry, 4 ed, New York,
CRC Press. 2007. 1100p.
FERREIRA, S.M.R. Controle de qualidade em sistemas de alimentação coletiva I. Editora Varela, SP,
2002. 173p.
FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos, 9 ed., São Paulo, 2003. 230p.
SALINAS, R.D. Alimentos e nutrição: introdução à bromatologia, 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2002.
278p.
SILVA, D.J. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. Viçosa, 2002. 66p.
TACO. TABELA Brasileira de Composição dos Alimentos. 2 ed. Campinas: Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Alimentação, 2006.
VILAS BOAS, E.V. de B. Avaliação Nutricional dos Alimentos, Lavras, UFLA/FAEPE, 2010. 47p.
VILAS BOAS, E.V. de B. Alimentos e Nutrientes, Lavras, UFLA/FAEPE, 2010. 70p.
WILLIANS, S.R. Fundamentos de nutrição e dietoterapia, Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. 664p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS102 PEDOLOGIA 4 34 34 68

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
SERÃO ABORDADOS ASSUNTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS RELACIONADOS À QUÍMICA,
MINERALOGIA, GÊNESE, MORFOLOGIA, LEVANTAMENTO, CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS E

117
SUA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NO BRASIL.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
1.1. - Apresentação dos professores e alunos.
1.2. - Apresentação do plano de curso.
1.3. - Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. - A disciplina na formação do profissional e da pessoa.
UNIDADE 2 Principais minerais em solos brasileiros. Caulinita, gibbsita, hematita, gibbsita, quartzo e
magnetita.
UNIDADE 3 Química do solo. Origem das cargas elétricas dos solos tropicais. Características químicas
dos solos tropicais.
Composição da solução do solo. Movimentação de íons no solo. Conceitos: eutrófico, distrófico e álico.
UNIDADE 4 - Gênese do Solo
Intemperismo das rochas e sedimentos
Fatores e Processos de Formação do Solo.
UNIDADE 5 - Solo e Paisagem - Relevo; Vegetação e Clima.
UNIDADE 6 - Classificação de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (novo e velho).
Horizontes diagnósticos de
superfície e de subsuperfície.
UNIDADE 7 Principais domínios pedológicos brasileiros (Amazônia, Pantanal, Semi-Árido, Tabuleiros
Costeiros, Planaltos
Sulinos, Cerrado, Mar de Morros).
UNIDADE 8 - Morfologia do Solo; Solos de Várzea; Litossolos, Cambissolos; Solos com Horizonte B
Textural; Latossolos.
Distribuição dos solos do Campus da UFLA.
UNIDADE 9 - Tipos, métodos e técnicas de levantamento de Solos.
UNIDADE 10 - Mapas de solos: tipos e utilidade.
UNIDADE 11 - Aptidão agrícola das Terras
UNIDADE 12 - AVALIAÇÃO
12.1 - Avaliação do conteúdo do curso.
12.2 - Avaliação da atuação do aluno.
12.3 - Avaliação da atuação do professor.
12.4 - Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRADY, N.C. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.
685 p.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília, DF: Embrapa, Rio de Janeiro. 1999.
412p.
RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. & CORRÊA, G.F. Pedologia: base para a distinção de
ambientes. 5a ed. rev., Lavras, MG: Ed. UFLA, 2007. 322p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Campinas: Soc. Bras. Ci.
Solo, 1982. 46p.
LEPSCH, I.F. 19 Lições de pedologia. São Paulo, SP: Ophicina de Textos, 2011. 456p.
MONIZ, A.C. Elementos de pedologia. São Paulo, SP: Polígono, 1973. 459 p.
OLIVEIRA, J.B.; JACOMINE, P.K.T.; CAMARGO, M.N. Classes gerais de solos do Brasil. Jaboticabal,
SP: FUNEP, 2a ed. 1992.201p.
RESENDE, M.; CURI, N.; SANTANA, D.P.. Pedologia e fertilidade do solo: interações e aplicações.
118
Brasília, DF: Ministério da Educação; Lavras, MG: ESAL; Piracicaba: POTAFOS, 1988. 83p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GQI192 QUÍMICA ANALÍTICA 5 51 34 85
E GERAL PARA
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
A DISCIPLINA "QUÍMICA ANALÍTICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS" ABORDARÁ OS
CONTEÚDOS NECESSÁRIOS À ATUAÇÃO DOS FUTUROS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE
CIÊNCIAS AGRÁRIAS, DESDE FUNDAMENTOS BÁSICOS DE QUÍMICA GERAL ATÉ OS
CONHECIMENTOS DE QUÍMICA ANALÍTICA. FUNDAMENTOS DE QUÍMICA, TAIS COMO
ESTEQUIOMETRIA, SOLUÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS SERVIRÃO DE BASE PARA
CONTEXTUALIZAR OS CONCEITOS DE QUÍMICA ANALÍTICA APLICADOS À CIÊNCIAS
AGRÁRIAS, TAIS COMO EQUILÍBRIO E VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, EQUILÍBRIO E
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO, EQUILÍBRIO E VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO,
ESPECTROFOTOMETRIA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1-Reações Químicas e Estequiometria


1.1-Balanceamento das reações
1.2-Cálculos estequiométricos
1.3-Reações de oxi-redução

2-Equilíbrio Químico
2.1-Reversibilidade e equilíbrio nas reações químicas
2.2-Princípio de Le Chatelier
2.3-Equilíbrio ácido-base
2.4- Cálculo de pH (ácidos, bases e sais)
2.5-Solução tampão
2.6-Solubilidade e produto de solubilidade
2.7-Complexos e quelatos

3-Métodos Volumétricos
3.1-Volumetria de neutralização
3.2-Volumetria de precipitação
3.3-Volumetria de complexação

4-Espectrometria na região UV-Vis


4.1-Conceitos
4.2-Lei de Lambert-Beer
4.3-Instrumentações
4.4-Aplicações

Parte Prática
01-Processos gerais de separação e forças intermoleculares
119
02-Estequiometria
03-Preparo de soluções (HCl 0,1 mol L-1 e KOH 0,1 mo L-1)
04-Padronização de soluções
05-Equilíbrio químico
06-Determinação da acidez em diversos compostos naturais
07-Preparo de solução tampão pH 10 de NH4Cl/NH4OH 0,25 mol L-1
08-Determinação da porcentagem de Cl- em cloreto de potássio (titulação de precipitação)
09- Determinação da porcentagem de Ca2+ e Mg2+ em amostra de calcário dolomítico (titulação de
complexação)
10-Determinação colorimétrica de fósforo em tecido do cafeeiro

III – BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica:
1. J. C. KOTZ, P. M. TREICHEL, G. C. Weaver. Química Geral e Reações Químicas. Cengage Learning:
São Paulo (2009).

2. SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. "Fundamentos de Química


Analítica". Tradução 8 ed. São Paulo: Thonson, 2006. 999p

3. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e


Científicos, 2001. 862p.
Bibliografia Complementar:
1. T. L. BROWN, H. E. LEMAY, JR., B. E. BURSTEN, J. R. BURDGE. Química: A Ciência Central.
Pearson Prentice Hall: São Paulo (2005).

2. OHLWEILER, O. A., Química Analítica Quantitativa, Livro Técnico S.A. 3a ed., vols. 1, 2 e 3, 1982.
HAGE, D.S.; Carr, J.D.; Química Analítica e Análise Quantitativa. 1ª Ed São Paulo: , Pearson, 2012.
707p.
3. HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R.; Princípios de Análise Instrumental. 6ª Ed.
BOOKMAN COMPANHIA EDITORA LTDA. 2009. 1056p.

4. WRIGHT, M.R.; An Introduction to Aqueous Electrolyte Solutions. 1 Ed. Wiley. 2007. 602p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GQI193 QUÍMICA ORGÂNICA 4 68 0 68
PARA CIÊNCIAS
AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: AGRONOMIA
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
A disciplina "Química Orgânica para Ciências Agrárias" busca contextualizar os conteúdos de Química
Orgânica à atuação dos futuros profissionais da área de Ciências Agrárias, desde suas bases na Química
Geral até uma iniciação à Bioquímica. Para isso, conteúdos introdutórios sobre a estrutura atômica,
configuração eletrônica, estrutura molecular, a química do carbono e biomoléculas orgânicas são
abordados e correlacionados com a agricultura, destacando a importância das propriedades químicas,
físicas e biológicas das substâncias orgânicas sobre aspectos ambientais e sua interação com o ar, água,
solo e organismos vivos.

120
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conteúdo Programático: (especificar, quando necessário, as atividades práticas)


1. Estrutura atômica
a. Modelos atômicos
b. Partículas subatômicas
c. Isótopos, isóbaros e isótonos
d. Propriedades ondulatórias dos elétrons
e. O átomo mecânico-quântico
f. Orbitais atômicos
2. Configuração eletrônica
a. Spin eletrônico
b. O Princípio de Exclusão de Pauli
c. Energias das subcamadas atômicas
d. Configuração eletrônica
e. Periodicidade: Propriedades periódicas
3. Estrutura molecular
a. Estrutura de Lewis
b. Ligação química e Teoria do octeto: ligações iônica, metálica e covalente
c. Ressonância
d. Formas das moléculas: Modelo de hibridização e orbitais moleculares
e. Características da ligação química: Energia de dissociação e polaridade
f. Polaridade molecular: forças intermoleculares, solubilidade, impactos na agricultura
4. Carbono
a. Compostos orgânicos: estrutura e reatividade
b. Isomeria
c. Estereoquímica
d. Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos e compostos aromáticos
d.1. Estrutura e nomenclatura
d.2. Moléculas flexíveis
d.3. Reatividade: métodos de obtenção/preparação e reações
d.4. Relação das propriedades estruturais dos hidrocarbonetos com a agricultura:
atividade biológica, ecotoxicidade e interação com ar, solo e água
e. Grupos funcionais em Química Orgânica: Estrutura, nomenclatura, propriedades físicas,
reatividade e exemplos na agricultura de:
e.1. Haletos orgânicos
e.2. Álcoois, éteres e fenois
e.3. Aminas
e.4. Compostos com grupo carbonila: aldeídos, cetonas, ácidos caboxílicos e seus
derivados funcionais.
5. Introdução a Biomoléculas: Estrutura e função
a. Carboidratos
b. Lipídeos
c. Proteínas
d. Ácidos nucleicos

Avaliação
Avaliação 1: Itens 1, 2 e 3 do conteúdo programático (Química Geral)
Avaliação 2: Itens 4a a 4d do conteúdo programático (Química Orgânica Básica)
Avaliação 3: Item 4e do conteúdo programático (Grupos Funcionais em Química Orgânica)
Avaliação 4. Item 5 do conteúdo programático (Introdução a Biomoléculas)III – BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica:
121
1. J. C. Kotz, P. M. Treichel, G. C. Weaver. Química Geral e Reações Químicas. Cengage Learning: São
Paulo (2009).
2. M. G. Cardoso, M. P. Freitas. Química Orgânica: Conceitos e Reações. Editora UFLA: Lavras (2016).
3. T. W. G. Solomons, C. B. Fryhle. Química Orgânica (vol. 1 e 2). LTC: Rio de Janeiro (2005).

Bibliografia Complementar:
1. T. L. Brown, H. E. LeMay, Jr., B. E. Bursten, J. R. Burdge. Química: A Ciência Central. Pearson
Prentice Hall: São Paulo (2005).
2. J. McMurry. Química Orgânica. Thomson Learning: São Paulo (2016).
3. D. L. Nelson, M. M. Cox. Princípios de Bioquímica de Leninger. Artmed: Porto Alegre (2014).

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI115 MORFOLOGIA E 4 34 34 68
SISTEMÁTICA VEGETAL
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

1. Introdução; 2. Estudo de morfologia externa da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, com ênfase nas
características utilizadas na identificação de plantas superiores. 3. Estudo da Sistemática Vegetal,
incluindo Histórico, Sistemas de Classificação, Unidades Sistemáticas e Nomenclatura Botânica.
4.Descrição das principais famílias de Angiospermas e Gymnospermas, destacando-se o reconhecimento
das principais plantas de interesse econômico, ecológico e medicinal. 5. Identificação, a nível de família
e gênero de plantas da flora local. 6. Técnicas de campo e herbário
II –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1 -Apresentação dos professores e alunos
1.2 - Apresentação do plano de curso
1.3- Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4 - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5 - A disciplina de formação do profissional e da pessoa

2- Introdução e Conceitos Básicos da Disciplina


2.1 - Conteúdo e objetivos do curso
2.2 - Conceituação das principais características morfológicas de raiz, caule, folha, flor, fruto e semente,
utilizadas na identificação das fanerógamas.
2.3 - Conceituação de Sistemática, Taxonomia, Classificação e Identificação.
2.4 - Noções de Citotaxonomia, Taxonomia Numérica e Quimiotaxonomia.

3 - Sistemas de Classificação
3.1 - Períodos da classificação
3.2 - Principais sistemas propostos
3.3 - Sistema APG
122
4. - Unidades Sistemáticas
4.1 - Estudo das categorias taxonômicas

5 - Nomenclatura Botância
5.1 - Princípios, regras e recomendações
5.2 - Autores e sua citação
5.3 - Casos especiais - cultivares

6 - Fanerógamas
6.1 - Origem e evolução
6.2 - Caracterização e descrição das principais famílias de Angiospermas e Gymnospermas

7 - Técnicas de Campo e Herbário


7.1 - Métodos de coleta, preparação, secagem e montagem dos espécimes.
7.2 - Organização e conservação de herbário
8 - Identificação Botânica
8.1 - Identificação das principais plantas da flora local, a nível de família e gênero através do manejo de
chaves analíticas e comparação com espécimes de herbário
9 – AVALIAÇÃO
9.1. Avaliação do conteúdo do curso
9.2. Avaliação de atuação do aluno
9.3. Avaliação da atuação do professor
9.4. Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolve o curso.
III – BIBLIOGRAFIA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, G. M. et al. Sistemática das angiospermas do Brasil. Rio de Janeiro, LTC/EDUSP/UFV,
1978. v. 1; 1984(v.2);1986(v.3).
CARVALHO, D. A . Sistemática vegetal. Lavras, EDUFLA, 2001. 170p.
03 - HEYWOOD, V. H. Taxonomia vegetal. Trad. por Kurt G. Hell. São Paulo, EDUSP, 1970. 107p.
04 - JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo, EDUSP, 1975. 777p.
05 JUDD, W.S. et al. Plant systematics A Phylogenetic Approach. Sunderland, Massachusetts, Sinauer
Associates, 1999. 464p.
06 - LAWRENCE, G. H. M.Taxonomia das plantas vasculares. Trad. por M. S. Telles Antunes. Lisboa,
Ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1961 . 296p.
07 - RODRIGUES, V.E.G. Morfologia Externa, Organografia, Organogenia Vegetal. Lavras, EDUFLA,
2000. 127p. 08 - STAFLEU,F.A. Nomenclatura y códigos biológicos. Madrid, Ed. H. Blume, 1969. 353p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
01- BARROSO, G. M. et al. Sistemática das angiospermas do Brasil. Rio de Janeiro, LTC/EDUSP/UFV,
1978. v. 1; 1984(v.2);1986(v.3).
02 CARVALHO, D. A . Sistemática vegetal. Lavras, EDUFLA, 2001. 170p.
03 - HEYWOOD, V. H. Taxonomia vegetal. Trad. por Kurt G. Hell. São Paulo, EDUSP, 1970. 107p.
04 - JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo, EDUSP, 1975. 777p.
05 JUDD, W.S. et al. Plant systematics. A Phylogenetic Approach. Sunderland, Massachusetts, Sinauer
Associates, 1999. 464p.
06 - LAWRENCE, G. H. M. Taxonomia das plantas vasculares. Trad. por M. S. Telles Antunes.
Lisboa, Ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1961. 296p.
07 - RODRIGUES, V.E.G. Morfologia Externa, Organografia,Organogenia Vegetal.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
123
EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GES105 BIOESTATÍSTICA 04 68 0 68

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

INTRODUÇÃO. COLETA, ANÁLISE DESCRITIVA E EXPLORATÓRIA DE DADOS. CÁLCULO


DE PROBABILIDADES. TEORIA DA ESTIMAÇÃO. TESTES DE HIPÓTESE. CORRELAÇÃO.
REGRESSÃO LINEAR SIMPLES E MÚLTIPLA. REGRESSÃO LOGÍSTICA. ANÁLISE DE
SOBREVIVÊNCIA.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1. Objetivos e importância da Bioestatística
1.2. Conceitos básicos e classificação de variáveis
1.3. Descrição de alguns tipos de estudos: descritivo, de coorte e caso-controle
1.4. Principais esquemas de amostragem

2. Análise descritiva e exploratória de dados


2.1. Importância da análise descritiva e exploratória de dados
2.2. Organização de dados em tabelas e representação gráfica de dados
2.3. Medidas de posição e dispersão

3. Cálculo de Probabilidades
3.1. Noções de probabilidade
3.2. Principais distribuições discretas
3.3. Principais distribuições contínuas

4. Teoria da estimação
4.1. Introdução e conceitos básicos
4.2. Intervalos de confiança para média e diferença de médias populacionais
4.3. Intervalos de confiança para proporção e diferença de proporções populacionais
4.4. Detecção e tratamento de observações atípicas (outliers)

5. Teste de hipóteses
5.1. Testes paramétricos para comparação de duas populações
5.1.1. Comparação de duas médias: amostras independentes e pareadas
5.1.2. Comparação de duas variâncias
5.1.3. Comparação de duas proporções: amostras independentes e pareadas
5.2. Testes para dados categorizados
5.2.1. Conceitos básicos, tabelas de contingência e razão de chances
5.2.2. Testes de Qui-Quadrado de aderência, homogene.
5.2.3. Teste exato de Fisher
5.2.4. Outros testes e alternativas de análise
5.3. Testes de normalidade
5.3.1. Conceitos e finalidade
5.3.2. Teste de Kolmogorov-Smirnov
5.3.3. Teste de Shapiro-Wilk
5.4. Testes não-paramétricos
5.4.1. Testes para comparações de duas populações: teste dos sinais e Wilcoxon-Mann-Whitney
5.4.2. Testes para comparação de mais de duas populações: teste de Kruskal-Wallis e teste de Friedman

124
6. Correlação linear simples
6.1. Coeficiente de correlação linear de Pearson
6.2. Correlação linear não-paramétrica
6.3. Correlações para variáveis qualitativas

7. Regressão linear
7.1. Introdução
7.2. Regressão linear simples
7.3. Regressão múltipla

8. Modelos paramétricos não normais


8.1. Introdução
8.2. Regressão logística simples e múltipla
8.3. Tábuas de vida e análise de sobrevivência

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computacional: com banco de dados reais em disco. 2ed. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005. 423p.
CALLEGARI-JACQUES, S. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed Editora, 2003.
264p.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 256p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GFI103 CONCEITOS DE FÍSICA A 2 0 34 34

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

CINEMÁTICA. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA. MOMENTO LINEAR. TRABALHO E


ENERGIA. CONSERVAÇÃO. DINÂMICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS. ROTAÇÃO DE
UMA PARTÍCULA. MOMENTO ANGULAR. TORQUE. DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO.
HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA. VISCOSIDADE. TEMPERATURA, CALORIMETRIA E
CONDUÇÃO DE CALOR. LEIS DA TERMODINÂMICA. TEORIA CINÉTICA DOS GASES.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.Movimento em uma dimensão
3.Movimento em duas dimensões
4.Forças
5.Segunda e Terceira Leis de Newton
6.Tensão
125
7.Trabalho e o Teorema Trabalho-Energia
8.Variação da Energia e do Momento
9.Conservação do momento em uma dimensão
10.Conservação do momento em duas dimensões
11.Rotação
12.Dinâmica dos corpos rígidos
13.Equilíbrio dos corpos rígidos
14.Pressão de um líquido e empuxo
15.Capilaridade e tensão superficial
16.Hidrodinânica
17.Gases ideais
18.Primeira Lei da Termodinâmica
19.Avaliação.
19.1.Avaliação do conteúdo do curso.
19.2.Avaliação da atuação do aluno.
19.3.Avaliação da atuação do professor.
19.4.Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol. 1 e 2. 4ª edição. Editiora
Livro Técnico Científico S.A.(1996).
HEWITT, P. G. Física Conceitual. 11ª Edição. Editora Bookman (2011). ISBN: 9788577808908
TIPLER, P. A. Física. Volumes 1 e 2. 4a. Edição. Editora Livro Técnico e Científico S.A (2000).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FEYNMANN, R. P., LEIGHTON, R. B. e SANDS, M. Lições de Física de Feynman. Editora Bookman
(2008).
NUSSEN VEIG, H., . Curso de Física Básica. Volumes 1, 2, 3 e 4. 2a. Edição. Editora Edgard Bl cher
Ltda (2000).
ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. (1999).
MCDERMONT, L. C. e SHAFFER, P. S. Tutorials Introductory Physics, Editora Prentice Hall (2002).
CHAVES, A. e SAMPAIO, J.F. Física Básica - Mecânica. Editora LTC (2007).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE103 TOPOGRAFIA / 4 34 34 68
PLANIMETRIA
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

TOPOGRAFIA-PLANIMETRIA - GNE103: DEFINIÇÃO, HISTÓRICO, DIVISÃO, INSTRUMENTOS


UTILIZADOS, MEDIÇÃO DE ÂNGULOS E DISTÂNCIAS, ORIENTAÇÃO E
GEORREFERENCIAMENTO DE PLANTAS, MÉTODOS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
PLANIMÉTRICO, CÁLCULOS, DESENHO TOPOGRÁFICO, DETERMINAÇÃO DE ÁREAS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

126
1 - INTRODUÇÃO
1.1 Conteúdo Geral da Disciplina
1.2 Metodologia de Ensino
1.3 Sistema de Avaliação
1.4 Definição. Objetivo e Divisão da Topografia. Plano Topográfico
1.5 Unidades de Medidas Utilizadas em Topografia

2 - GONIOLOGIA
2.1 Definição e Divisão
2.2 Partes de um Goniômetro
2.3 Goniômetros de Visada Direta (Citação)
2.4 Goniômetros de Luneta e seu Emprego na Medição de Ângulos
2.5 Medida de Ângulos Horizontais e Verticais

3 - ORIENTAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO DE PLANTAS TOPOGRÁFICAS


3.1 Bússolas
3.1.1 Tipos
3.1.2 Medidas de ângulos com bússola de azimute e de rumos
3.1.3 Precauções, vantagens e desvantagens do uso da bússola
3.2 Declinação Magnética
3.2.1 Mapa magnético
3.2.2 Determinação do Norte Verdadeiro
3.3 Georreferenciamento
3.3.1 Sistemas de coordenadas (noções)
3.3.1 Sistema de Posicionamento Global (GPS)

4 - MEDIÇÃO DAS DISTÂNCIAS


4.1 Medição Direta
4.1.1 Instrumentos e metodologia
4.1.2 Erros na medição direto
4.2 Medição Indireta
4.2.1 Medição estadimétrica
4.2.1.1 Princípios, metodologia, cálculos
4.2.1.2 Erros nas medições estadimétricas
4.4.2 Medição eletrônica
4.2.2.1 Estação total

5 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO


5.1 Introdução
5.2 Métodos e Levantamento Topográfico Planimétrico
5.2.1 Irradiação
5.2.2 Intersecção
5.2.3 Caminhamento
5.2.3.1 Pelos ângulos de deflexão
5.2.3.2 Pelos ângulos internos
5.2.3.3 Pelos ângulos externos
5.3 Apresentação dos Diversos Tipos de Instrumentos Utilizados em Topografia

6 - DESENHO DE PLANTAS TOPOGRÁFICAS


6.1 Escala
6.2 Desenho
6.2.1 Processo manual - coordenadas retangulares
6.2.2 Processo informatizado - coordenadas polares e retangulares

127
7 - DETERMINAÇÃO DE ÁREAS
7.1 Processos para Determinação de Áreas
7.1.1 Processo geométrico
7.1.2 Processo analítico
7.1.3 Processo mecânico
8 - LOCAÇÃO DE PROJETOS

OBSERVAÇÃO
As aulas práticas serão utilizadas para realização de um levantamento topográfico planimétrico completo
pelo método dos ângulos internos, ou seja, levantamento de campo, cálculos manuais e informatizados,
desenho da planta e determinação da área.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASACA, J. M.; MATOS, J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia geral. 4. ed. atua. e aum. Rio de Janeiro:
LTC, c2007. 208 p.
MCCORMAC, Jack C. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2007. xv, 391 p.
MONICO, J. F. G.. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicações. 2. ed. São Paulo:
Ed. UNESP, 2008. 476 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORGES, A. C. E ercícios de topografia. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: E. Bl cher, 2010, c1975. 192 p.
LOCH, C.;CORDINI, J. Topografia contemporânea - planimetria. Editora da UFSC, Florianópolis, 1995.
GARCIA, G.J. ;PIEDADE, G.G.R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 5. Ed. Nobel. São Paulo.
1989. 256p.
COMASTRI, J.A. Topografia-Planimetria. Imprensa Universitária. Viçosa, MG. 1977.
PINTO, L.E.K. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Curso de topografia. 2. ed. Salvador: Centro
Editorial e Didaticao da UFBA, 1988 339 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GQI191 BIOQUÍMICA APLICADA 5 51 34 85
ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Estudar a estrutura e propriedades dos carboidratos, lipídeos, aminoácidos, proteínas, ácidos


nucleicos e enzimas. Assim como as transformações bioquímicas as quais essas
macromoléculas estão sujeitas: Catabolismo de carboidratos. Catabolismo de lipídios.
Utilização do Acetil-CoA. Fosforilação oxidativa e fotofosforilação. Catabolismo de compostos
nitrogenados. Biossíntese de carboidratos. Biossíntese de lipídios. Biossíntese de ácidos
nucléicos e proteínas.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TEÓRICA
1. Carboidratos:

128
1.1. Classificação;
1.2. Estrutura e funções;

2. Lipídeos:

Classificação;
Estrutura e funções;
Membranas biológica e transporte;
Vitaminas lipossolúveis;

3. Aminoácidos e proteínas:

3.1. Aminoácidos: Estrutura e classificação;


3.2. Proteínas: estruturas, funções e classificação;

4. Ácidos Nucleicos

4.1. Estrutura e funções de nucleotídeos;


4.2. Estrutura e funções de DNA;
4.3. Estrutura e funções de RNA;
4.4. Replicação
4.5. Transcrição
4.6. Biossíntese de proteínas

5. Enzimas:

5.1.Definição e classificação;
5.2. Atividade e introdução à cinética enzimática;
5.3. Fatores que afetam a velocidade das reações enzimáticas;
5.4. Especificidade das enzimas e isoenzimas;
5.5. Inibidores e cofatores;
5.6. Enzimas regulatórias;

6. Princípios de bioenergética:

6.1. Princípios gerais da termodinâmica;


6.2. Variação de energia livre-padrão de uma reação química;
6.3. Energia livre e reações de óxido-redução;
6.4. Compostos ricos em energia (correlação com as estruturas das macromoléculas e as ligações
químicas nelas presentes; carreadores de energia);

7. Catabolismo de carboidratos:

7.1. Mobilização de polissacarídeos;


7.2. Glicólise;
7.3. Fermentações láctica e alcoólica;
7.4. Via alternativa de catabolismo de carboidratos;
7.5. Via Pentose Fosfato;

8. Catabolismo de lipídeos:

129
8.1. Mobilização dos triacilglicerois;
8.2. Beta-oxidação;

9. Acetil-CoA:

9.1. Ciclo dos ácido citríco;


9.2. Ciclo de Glioxilato;

10. Fosforilação oxidativa e fotofosforilação:

10.1. Cadeia transportadora de elétrons;


10.2. Transferência de elétrons;
10.3. Gradiente eletroquímico;
10.4. Bloqueadores e desaclopadores da cadeia respiratória
10.4. ATP sintase;
10.5. Reações luminosas

11. Catabolismo de compostos nitrogenados:

11.1. Catabolismo de aminoácidos e proteínas;


11.2. Excreção do nitrogênio: ciclo da ureia e síntese de ácido úrico;
11.3. Ciclo do nitrogênio: amonificação, nitrificação, fixação simbiótica do nitrogênio e formação dos
aminoácidos

12. Biossíntese de carboidratos:

12.1. Gliconeogênese;
12.2. Fotossíntese;
12.3. Ciclo de Calvin;
12.4. Síntese de sacarose, amido e celulose;

13. Biossíntese de lipídeos:

13.1. Síntese de ácidos graxos;


13.2. Síntese de triacilglicerois;
13.3 Síntese de fosfolipídeos

PRÁTICAS:

Propriedades das biomoléculas


1. Carboidratos
2. Lipídeos
3. Proteínas - reações de precipitação
4. Proteínas - reações coloridas
5. Determinação do pKa dos aminoácidos

Métodos utilizados em bioquímica


1. Cromatografia em papel de aminoácidos
2. Eletroforese de proteínas em gel de poliacrilamida
3. Colorimetria: curva padrão de glicose

Cinética enzimática
130
1. Efeito do pH na atividade da sacarase
2. Determinação da atividade enzimática da sacarase de fermento
3. Efeito da temperatura na atividade da sacarase de fermento
4. Determinação da energia de ativação da sacarase de fermento
5. Efeito da concentração de substrato na atividade da sacarase de fermento
6. Inibição do ciclo de Krebs

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3 ed. Traduação de H. B. Fenema et al. Porto Alegre: Artmed, 2000.
843 p.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 6. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2014, 1298p. ISBN 9788582710722

VOET, DONALD; VOET, JUDITH Bioquímica. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2006. 1616p. ISBN
8536306807

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Champe, Pamela C. Biquímica ilustrada, 3ª Edição. Editora: Artmed.

Marzzoco, Anita. Bioquímica Básica. 3ª edição. Editora: GUANABARA KOOGAN, 2007. ALFENAS,
A. C. et al.

Eletroforese de isoenzimas e proteínas afins - fundamentos e aplicações em plantas e microorganismos.


Viçosa: UFV, 1998. 574 p.

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.;BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 7ed. Campinas,
SP: Editora da UNICAMP, 1997.279 p.

CONN, E. E.; STUMPF, P. K. Introdução a bioquímica. 4 ed. Tradução de J. R. Magalhães; L. Mennucci.


São Paulo: Edgard Blücher, 1980. 525 p. Tradução de: Outlines of biochemistry.

SANTOS, C. D.; ABREU, C.M.P.; CORRÊA, A.D.; PAIVA, L.V. Bioquímica. Lavras: UFLA/FAEPE,
1999. 237p.

VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2 ed.
São Paulo: Atheneu, 1996. 360 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

131
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GZO172 FISIOLOGIA ANIMAL 2 34 0 34
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
O objetivo dessa disciplina é que os alunos aprendam as funções básicas dos sistemas do organismo do
animal mamífero, entendam as premissas básicas da regulação dos processos fisiológicos durante
homeostase e homeorrese e consigam conectar esse conhecimento teórico à situações práticas envolvendo
animais de produção.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação da disciplina
2. Conceitos básicos e membrana plasmática
3. Sistema endócrino
4. Sistema nervoso
5. Homeostase
6. Sistema urinário
7. Sistema circulatório
8. Sistema respiratório
9. Sistema reprodutivo
10. Fisiologia do crescimento (sistemas muscular e ósseo)
11. Fisiologia da lactação
12. Sistema gastro-intestinal 1 - monogástricos
13. Sistema gastro-intestinal 2 - ruminantes
14. Sistema imune

III – BIBLIOGRAFIA:

FRANDSON, R. D.; WILKE, W. Lee; FAILS, Anna Dee. Anatomia e fisiologia dos animais de fazenda.
6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010. 454 p. ISBN 9788527709620 (enc.).
REECE, William O. Anatomia funcional e fisiologia dos animais domésticos. 3. ed. São Paulo, SP: Roca,
2008. 468 p. ISBN 9788572417396.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAE322 EXTENSÃO RURAL E 4 34 34 68
DESENVOLVIMENTO
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Elementos fundamentais para a compreensão de processos em torno da questão agrária e da política de


desenvolvimento rural no Brasil. Conceitos básicos ligados á extensão e extensão rural. Noções introdutórias sobre
metodologias participativas de ação, e diferentes possibilidades de comunicação entre universidade e sociedade
através de processos de mediação.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1. Introduçãoà Questão Agrária no Brasil

132
-Histórico da Questão Agrária
-Questão agrária: uso e ocupação de solo; apropriação e posse da terra; movimentos e organizações do campo;
conflitos
- Sujeitos e atores sociais do campo: agricultura familiar, quilombolas, pescadores, trabalhadores rurais, parceiros,
meeiros, relações tradicionais

Unidade 2. Desenvolvimento agrícola e rural


-Desenvolvimento agrícola e modernização conservadora da agricultura
-Reforma agrária (conceito; função social da terra; estatuto da terra)
- Desenvolvimento rural sustentável
- Multifuncionalidade da agricultura e ruralizades
- Políticas públicas de desenvolvimento rural
- Tecnologias e o Desenvolvimento Rural

Unidade 3. Extensão rural (política, processo e instituições)


-Conceitos
- Histórico e fases da extensão rural
- Difusionismo
- Política nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) – Instituição de ATER (Assistência técnica
e extensão rural)

Unidade 4. Metodologias participativas


- Conhecimento comum x científico
- Intervenção tutorial e participativa
- Técnicas para diagnóstico, planejamento e intervenção.

III – BIBLIOGRAFIA:

133
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAG102 FUNDAMENTOS DA 2 34 0 34
PESQUISA EM CIÊNCIAS
AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PESQUISA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS - INVESTIGAÇÃO


CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA. ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS: ANÁLISE,
INTERPRETAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DE DADOS PUBLICADOS; SUBDIVISÃO
ORGANIZACIONAL DO MANUSCRITO CIENTÍFICO; ANÁLISE E ORGANIZAÇÃO DE
RESULTADOS DA PESQUISA; TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE APRESENTAÇÕES ORAIS DE
DADOS CIENTÍFICOS. PROJETO DE PESQUISA: DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS E
PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL; ELABORAÇÃO DO PROJETO ESCRITO.NÃO DEFINIDA
NO SISTEMA. CONSULTAR DADOS
FÍSICOS.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Ciência: aspectos filosóficos e conceituais


Conhecimento, filosofia e ciência;
A estrutura das revoluções científicas;
Ciência: para quê e para quem;
A produção do conhecimento;
Inovação tecnológica, ciência e sociedade;
Sistema da avaliação e indicadores da produção cientifica dos pesquisadores na perspectiva da instituição
e da agencia
reguladora.

Ciência: métodos, técnicas, planejamento e execução da pesquisa

Escolha do tema;
Revisão de literatura;
134
Justificativa;
Formulação do problema;
Formulação de hipóteses;
Determinação de objetivos;
Metodologia, métodos e técnicas;
Coleta de dados;
Tabulação de dados;
Análise e discussão dos resultados;
Conclusão da análise dos resultados;
Redação e apresentação do trabalho científico (artigo, dissertação ou tese).

Metodologias avançadas
Em Ciências da vida;
Em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra.

O sistema de comunicação na ciência

Canais formais e informais;


Uso das bases de dados para pesquisa bibliográfica;
Importação de trabalhos científicos das bases de dados;
Exportação de bibliografias das bases de dados para gerenciadores de bibliografias;
Organização de bibliotecas individuais.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M. M. de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração. 7. ed. São Paulo:
Bookman, 2001.
DEMO, Pedro. Pesquisa. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991, v.14 (Col. Biblioteca da Educação ? Série 1).
120 p.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1985.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988.
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas,
1985.
LAVILLE, C. ; DIONNE, J. A construção do saber: manual da metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
MARTINS, G.A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 1994.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec,1993.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1993.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI132 MICROBIOLOGIA GERAL 4 34 34 68

135
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Introdução; Importância; Classificação dos Microrganismos, Grupos de Microrganismos; Bactérias:


Nutrição, reprodução, metabolismo, genética; Vírus; Fungos: Classificação, modo de vida e reprodução,
características das principais divisões; Algas e Protozoários.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução
Apresentação dos professores e alunos
Apresentação do plano de curso
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
A disciplina de formação do profissional e da pessoa

Histórico e Importância da Microbiologia


Microscópio ótico
Teoria da geração espontânea x biogênese
Doenças
Alimentos e Fermentações
Agricultura e Meio Ambiente

Classificação dos Microrganismos


Haeckel 1966
Whittaker 1969
Woese 1977
Propostas atuais

Bactérias
Classificação
Morfologia
Nutrição
Crescimento

Metabolismo
Enzimas
Transporte
Respiração
Fermentação

Vírus
Características gerais
Composição química
Bacteriófagos: Ciclo lítico e ciclo lisogênico

Genética Bacteriana
Transformação
Conjugação
Transdução

Fungos
Classificação
Morfologia

136
Modo de vida e reprodução
Características das principais divisões

Algas e Protozoários
Importância
Classificação
Características das principais divisões

OBSERVAÇÃO

Esta disciplina contem aulas práticas (2 aula/semana) e téoricas (2 aulas/semana) contemplando os cursos
de Engenharia de alimentos, agronomia, Engenharia floretal, zootécnica.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005 894 p. ISBN 978-85-363-0488-5.
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; DUNLAP, Paul V.; CLARK, David P. Microbiologia
de Brock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1160 p. ISBN 85-3632-09-31.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.M., BLACKWELL, M. Introductory mycology. New York, John
Wiley & Sons, 1996. 868p.
NEDER, R.N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo, Nobel, 1992. 138p.
PELCZAR, Michael J.; REID, Roger; CHAN, E. C. S. Microbiologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1981 2
v.
SILVA, R., SCHWAN, R.F. & DIAS, E.S. Curso de Biologia: microbiologia. Lavras, UFLA/FAEPE,
1998. 225p..

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI133 FISIOLOGIA VEGETAL 4 34 34 68

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

A DISCIPLINA TEM POR PRINCÍPIOS BÁSICOS O CONHECIMENTO DOS PRINCIPAIS


PROCESSOS ENVOLVIDOS NA VIDA E NA PRODUÇÃO DAS PLANTAS, TAIS COMO A
FOTOSSÍNTESE, RESPIRAÇÃO, RELAÇÕES HÍDRICAS, NUTRIÇÃO MINERAL, TRANSPORTE
DE FOTOASSIMILADOS, BEM COMO O ESTUDO DAS ETAPAS QUE CARACTERIZAM O
BIOCICLO ASSOCIADOS ÀS RELAÇÕES HORMONAIS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução
Apresentação dos professores e alunos;
Apresentação do plano de curso;
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação;
A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas e a disciplina na formação do profissional e
137
da pessoa

PARTE TEÓRICA:
1- Metabolismo de plantas Superiores: Introdução, conceitos básicos; Fotossíntese; Respiração e suas
relações com a produção
agrícola.
2-Relações Hídricas: Mecanismos de absorção e de perda de água; Fisiologia de estômatos; Deficit
hídrico e resistência à seca;
3- Nutrição e Metabolismo Mineral; Macro e micronutrientes e suas funções nas plantas; Metabolismo do
nitrogênio;
4-Translocação e Distribuição de Assimilados; Substâncias transportadas; Fonte e dreno de assimilados;
Mecanismos de transporte;
5 - Fatores que interferem no transporte;
6- Crescimento e Desenvolvimento: Níveis e mecanismos e controle do desenvolvimento; Grupos
hormonais(auxinas, giberelinas, citocininas, etileno, inibidores e outros compostos com potenciais
propriedades hormonais; biociclo vegetal.

PARTE PRÁTICA
Separação e Identificação dos pigmentos cloroplastídeos por cromatografia de papel; Espectro de
absorção dos pigmentos envolvidos na fotossíntese; Formação do poder redutor por cloroplastos isolados;
Fatores que afetam a fotossíntese e a produtividade vegetal; Efeito da clorofila e da luz na síntese do
amido; Determinação do ponto de compensação luminoso e feitos do déficit hídrico sobre a fotossíntese e
respiração; Avaliação do crescimento de plantas individuais e em comunidade; Exercício de análise
quantitativa do crescimento; Sintomas de deficiência e funções dos minerais em plantas cultivadas em
solução nutritiva, Introdução à hidroponia; Relações hídrics na célula vegetal; turgescência, plasmólise e
efeito de substâncias tóxicas sobre a permeabilidade das membranas celulares; Determinação do teor de
água em tecidos vegetais; Estimativa do potencial hídrico de tecidos vegetais pelo método densimétrico
(Schardakow) e pelo método refratométrico; Estimativa das forças responsáveis pela absorção de água
pela plantas Itranspiração e Pressão radicular); Efeito de reguladores de crescimento (auxinas, giberelinas,
citocininas, etileno e inibidores) no desenvolvimento de plantas: Relações entre auxinas e dominância
apical. Estudo da polaridade; Efeito de auxinas sobre o enraizamento de estacas; Influência do AIA e
GA3 sobre a indução de frutos partenocárpicos; Efeitos de reguladores de crescimento na germinação de
sementes; Efeitos quantitativos e qualitativos da luz na germinação de sementes; Efeitos do etileno na
maturação de frutos; Efeito do fotoperíodo na floração e tuberização de plantas

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- ALVARENGA, A . A . Notas de aula em Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração, relações
hídricas, transporte de Fotoassimilados e nutrição mineral. UFLA, 2008, 115 p.
2 - KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara. 2ed. 2008. 431 p.
3 - TAIZ, L. & ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5a. edição. Porto Alegre: Artmed, 2013, 500p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Artigos científicos em revistas especializadas: Brazilian Journal of Plant Physiology, Revista Brasileira de
Botânica, Revista Brasileira de Sementes, Ciência e Agrotecnologia, Ceres, Cerne

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
138
GCS110 FERTILIDADE DO SOLO E 6 68 34 102
NUTRIÇÃO MINERAL DE
PLANTAS

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

INTRODUÇÃO; LEIS DA FERTILIDADE DO SOLO; DISPONIBILIDADE DE MACRO E


MICRONUTRIENTES NO SOLO. PRINCIPAIS CORRETIVOS E FERTILIZANTES. ANÁLISE
QUÍMICA DO SOLO PARA FINS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÕES.
ABSORÇÃO DE ELEMENTOS PELAS RAÍZES DAS PLANTAS. ABSORÇÃO FOLIAR DE
ELEMENTOS, PRINCÍPIOS DE ADUBAÇÃO FOLIAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO.
FUNÇÕES DOS NUTRIENTES. ELEMENTOS ÚTEIS E TÓXICOS. CULTIVO DE PLANTAS EM
AMBIENTE CONTROLADO. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS.
MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO. ECOLOGIA E PROCESSOS MICROBIANOS. SIMBIOSES
RADICULARES MUTUALISTAS.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

II. PROGRAMA DE FERTILIDADE DO SOLO:


A - TEÓRICO
1. Apresentação e conteúdo
2. Introdução, leis da fertilidade
3. Conceitos básicos de química do solo
4. Reação do solo
5. Matéria orgânica do solo
6. Nitrogênio no solo e fertilizantes nitrogenados
7. Fósforo no solo e fertilizantes fosfatados
8. Potássio no solo e fertilizantes potássicos
9. Cálcio, magnésio e enxofre no solo e fontes
10. Micronutrientes no solo e fontes de micronutrientes
B - PRÁTICO
1. Avaliação da fertilidade do solo e amostragem do solo
2. Análise química do solo
3. Interpretação de análises de solo
4. Calagem
5. Gessagem
6. Fertilizantes
7. Adubos e adubação orgânica
8. Princípios envolvidos na recomendação de adubação mineral
9. Recomendações de adubação e calagem (Culturas anuais)
10. Recomendações de adubação e calagem (Culturas perenes)
III. PROGRAMA DE BIOLOGIA DO SOLO
A -TEÓRICO
1.Os ecossistemas e seus componentes
2.Microrganismos e processos biológicos de importância agrícola
3.Ecologia microbiana no solo
IV. PROGRAMA DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
A - TEÓRICO
1. Introdução
2. Absorção iônica radicular, foliar e adubação foliar
3. Funções dos macro e micronutrientes
4. Elementos úteis e elementos tóxicos
B - PRÁTICO
139
1. Cultivo de plantas em ambiente controlado
2. Avaliação do estado nutricional das plantas:
- Métodos: a) Diagnose visual
b) Diagnose foliar
c) Testes de tecidos
d) Testes bioquímicos
e) Aplicações foliares

III – BIBLIOGRAFIA:

LITERATURA BÁSICA:
COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações Para
o Uso de Corretivos e Fertilizantes em Minas Gerais. (5a aproximação). RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES,
P.T.G.; ALVAREZ V., V.H. (Eds.). Viçosa: CFSEMG, 1999, 359p.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. 2.Ed. Londrina:
Editora Planta, 2006. 403p.
FERNANDES, M.S. (ed.) Nutrição mineral de plantas. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo,
2006. 432p.
FAQUIN, V. Nutrição Mineral de Plantas. Lavras, UFLA/FAEPE, 2005. 183p.
FAQUIN, V. Diagnose do Estado Nutricional das Plantas. Lavras, UFLA/FAEPE, 2002. 77p.
FURTINI NETO, A.E.; VALE, F.R.; RESENDE, A.V.; GUILHERME, L.R.G.; GUEDES, G.A.A.
Fertilidade do Solo. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 252p.
LOPES, A.S. Manual Internacional de Fertilidade do Solo (Tradução e Adaptação). Piracicaba:
POTAFOS, 1998, 177p.
LOPES, A.S. Solos sob Cerrado: Características, Propriedades e Manejo. Piracicaba: Instituto da Potassa
e do Fosfato, 1983, 162p.
MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: CERES, 2006. 638p.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional das Plantas:
Aplicações e Perspectivas. 2a. ed. Piracicaba: POTAFOS, 1997. 319p.
MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras, Editora da UFLA,
2002. 626p.
NOVAIS, R.F.; ALVAREZ, V., V.H.; BARROS, N.F.; FONTES, R.L.F.; CANTARUTTI, R.B.;
NEVES, J.C. (eds.). Fertilidade do Solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. 1.017p
Novais, R.F.; Alvarez, V., V.H.; Barros, N.F.; Fontes, R.L.F.; Cantarutti, R.B.; Neves, J.C. (eds.).
Fertilidade do Solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. 1.017p
RAIJ, B. van. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres, POTAFOS, 1991. 343p.
SIQUEIRA, J.O.; MOREIRA, F.M.S. Biologia e bioquímica do solo. Lavras, FAEPE, 2001. (Apostila)
SIQUEIRA, J.O.; FRANCO, A.A. Biotecnologia do Solo: Fundamentos e Perspectivas. Brasília:
MEC/ESAL/FAEPE/ABEAS, 1988. 236p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BISSANI, C.; GIANELLO, C.; TEDESCO, M.J.; CAMARGO, F.A.O. Fertilidade dos solos e manejo
da adubação de culturas. Porto Alegre, Genesis, 2004. 328 p
2. EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. 2.ed. Londrina:
Editora Planta, 2006. 403p.
LOPES, A.S. Solos sob Cerrado: Características, Propriedades e Manejo. Piracicaba: Instituto da Potassa
e do Fosfato, 1983. 162 p.
MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Ceres, 1980. 252 p.
13. SANTOS. G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo; ecossistemas
tropicais & subtropicais. Porto Alegre, Gênesis, 1999. 491p.
SOUSA, D.M.G.; LOBATO, E. Cerrado; correção do solo e adubação. Planaltina, Embrapa Cerrados,
2002. 416 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
140
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GES102 ESTATÍSTICA 4 68 0 68
EXPERIMENTAL
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA


EXPERIMENTAÇÃO. DELINEAMENTO INTEIRAMENTE AO ACASO, EM BLOCOS
CASUALIZADOS E EM QUADRADO LATINO. COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS. REGRESSÃO NA
ANÁLISE DE VARIÂNCIA. EXPERIMENTOS FATORIAIS. EXPERIMENTOS EM PARCELAS
SUBDIVIDIDAS. HIPÓTESES FUNDAMENTAIS DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA,
TRANSFORMAÇÃO DE DADOS. TÓPICOS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1. Apresentação dos professores e alunos.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2. Estatística Experimental
2.1. O que é a experimentação, objetivos e importância
2.2. Principais conceitos em experimentação: fator, tratamentos, parcela, bordadura, repetições, variáveis
resposta.
2.3. Princípios básicos da experimentação.
3. Análise de variância
3.1. Variação entre e dentro de tratamentos.
3.2. Erro experimental.
3.3. Estimativas da variância entre tratamentos e do erro experimental.
3.4. Análise de variância: hipóteses e teste F.
Delineamento Inteiramente Casualisado: Características, Aleatorização, Modelo Estatístico, Análise de
Variância.
Caso de desbalanceamento.
4. Comparação de médias de um fator qualitativo
4.1. Comparações pré e pós planejadas.
4.2. Contrastes de médias e contrastes ortogonais.
4.3. Hipóteses sobre contrastes de médias e testes de significância.
4.4. Decomposição da soma de quadrados de tratamentos.
4.5. Comparações múltiplas: Tukey, SNK, outros.
5. Delineamento inteiramente casualizado
5.1. Conceito e uso.
5.2. Casualização e planejamento.
5.2. Modelo estatístico e análise de variância.
6. Restrição à casualização: controle local
6.1. Conceito e uso do controle local.
6.2. Delineamentos que utilizam o controle local: blocos casualizados e quadrado latino.
6.3. Características de aleatorização, modelo estatístico e análise de variância.
7. Estudo de médias de um fator quantitativo

141
7.1. Conceito.
7.2. Regressão na análise de variância.
7.3. Construção e interpretação de gráficos e figuras.
8. Experimentos fatoriais
8.1. Definição, objetivos, usos, vantagens e desvantagens

9. Experimentos em parcelas subdivididas:


9.1Definição, objetivos, usos, vantagens e desvantagens;
9.2Tratamentos,casualização, efeitos e modelo estatístico; Análise de variância: estudo da interação.

10.Planejamento experimental.

11. Hipóteses do modelo: Definições, objetivos e importância; Aditividade, homogeinidade de


variâncias, normalidade e independência de erros;
Transformação de dados. Recomendações envolvendo as principais transformações.

12. Tópicos em Estatística Experimental;

13.Avaliação: Avaliação do conteúdo do curso; Avaliação de atuação de aluno; Avaliação da atuação do


professor; Avaliação dascondições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANZATTO, D.A.; KRONKA, S.N. Experimentação agrícola. 4.ed. Jaboticabal: FUNESP, 2006. 237p.
MONTGOMERY, D.C. Design and analysis of experiments. New York: John Wiley & Sons, 1976. 418p.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. 13.ed. São Paulo:Nobel, 1999. 468p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOX, G. E. P.; HUNTER, J. S.; HUNTER, W. G. Statistics for experimenters: design, innovation, and
discovery. 2nd ed. Hoboken, NJ: J. Wiley, 2005. 639 p.
COCHRAN, W. G. e COX, G. M. Experimental designs, 2nd ed. Nova York: John Wiley & Sons, 1966.
611p.
DEAN, A.; VOSS, D. Design and Analysis of Experiments. New York,NY: Springer-Verlag,1999. 740p.
MASON, R. L.; GUNST, R. F.; HESS, J. L. Statistical design and analysis of experiments: with
applications to engineering and science. 2. ed. Hoboken, NJ: J. Wiley, 2003. 728 p. (Wiley series in
probability and statistics)
MEAD, R.; CURNOW, R.N.; HASTED, A.M. Statistical Methods in Agriculture and Experimental
Biology. 3rd ed. Boca Raton: Chapman & Hall/CRC, 2003. 488p.
SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. 3.ed. Belo Horizonte: FEP MVZ
Editora, UFMG, 2007. 265p.
STEEL, R.G.; TORRIE, J.H.; DICKEY, D.A. Principles and procedures of Statistics: a biometrical
approach. 3rd ed. New York:McGraw-Hill, 1996. 666p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE105 TOPOGRAFIA / 2 17 17 34
ALTIMETRIA

142
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

1. INTRODUÇÃO. 2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ALTIMETRIA. 3. NIVELAMENTO


GEOMÉTRICO. 4. NIVELAMENTO ESTADIMÉTRICO. 5. NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO.
6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SUPERFÍCIES. 7. FORMAS DE
REPRESENTAÇÃO DO RELEVO. 8. LOCAÇÃO ALTIMÉTRICA DE OBRAS. 9.
MOVIMENTAÇÃO DE TERRA EM CORTES E ATERROS. 10. SISTEMATIZAÇÃO DE SOLOS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - INTRODUÇÃO
Apresentação do perfil profissional do professor
Apresentação do conteúdo programático
Apresentação do plano de curso
Apresentação da metodologia a ser empregada no processo ensino-aprendizagem
Apresentação do calendário e critérios de avaliação a serem adotados
Bibliografia básica recomendada
Integração da disciplina com outras disciplinas da grade curricular do curso
Importância da disciplina no exercício da profissão

2- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ALTIMETRIA


2.1 Interface entre altimetria e topografia
Métodos de nivelamento: Princípios de funcionamento, Instrumental usado, Precisão
oferecida, aplicações práticas de cada método;
Análise comparativa entre os diferentes métodos de nivelamento quanto a precisão, aplicação e custos
Conceitos fundamentais utilizados no estudo da altimetria : Datum vertical, Superfícies de referência para
nivelamento, Referências de nível local e verdadeira, outros termos técnicos mais usados.

3- NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
3.1. Introdução: princípio do método, instrumental usado, precisão, aplicações práticas
3.2. Fontes de erro em um Nivelamento Geométrico
3.3. Procedimento no campo

4 – NIVELAMENTO ESTADIMÉTRICO
4.1 Introdução: princípio do método, instrumental usado, precisão, aplicações práticas

5 – NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO
5.1 Introdução: princípio do método, instrumental usado, precisão, aplicações práticas
5.2 Nivelamento de Dois Pontos
5.3 Nivelamento de pontos inacessíveis
Procedimento de Campo

6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SUPERFÍCIES


6.1. Método da Irradiação Taqueométrica
6.1.1. Pessoal e instrumental utilizados
6.1.2. Cálculo da caderneta de campo
6.1.3. Aplicações e limitações do método
6.1.4. Procedimento no campo
6.2. Método das Quadrículas
6.2.1. Pessoal e instrumental utilizados
6.2.2. Cálculo da caderneta de campo
6.2.3. Aplicações e limitações do método
6.2.4. Procedimento no campo

7. FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO RELEVO


143
7.1. Pontos cotados
7.2. Perfis e seções transversais
7.3 Curvas de nível
7.3.1. Nomenclatura sobre as curvas de nível
7.3.2. Técnicas de desenho
7.3.3. Interpretação do relevo através das curvas de nível

8. LOCAÇÃO ALTIMÉTRICA DE OBRAS


8.1. Locação de um ponto de cota desejada
8.2. Locação de um alinhamento em nível
8.3. Locação de um alinhamento em gradiente
8.4. Procedimento de campo

9. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA EM CORTES E ATERROS


9.1. Cálculo das áreas das seções transversais
9.2. Avaliação do volume de terra movimentada

10. SISTEMATIZAÇÃO DE SOLOS


10.1. Conceituação e aplicações
10.2. Projeto do plano de sistematização
10.3. Método dos quadrados mínimos
10.4. Marcação das profundidades de corte e alturas de aterro

OBSERVAÇÃO
As aulas práticas serão utilizadas para realização de levantamentos topográficos altimétrico e
planialtimétrico e para locação altimétrica.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3ed rev. e ampl. São Paulo: E. Bl cher. 2010. C1975. 192p.
CASACA, J. M.; MATOS, J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia Geral. 4ed. atu. e aum. Rio de Janeiro: LTC.
2007. 208p.
MCCORMAC. J. C. Topografia. 5ed. Rio de janeiro: LTC. 2007. xv. 391p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARCIA, G.J. ; PIEDADE, G. C. R. Topografia aplicada às ciências agrárias. 5ed. São Paulo: Nobel.
1989. 256p.
CARDÃO, C. Topografia. 4ed. Belo Horizonte: Edições Arquitetura e Engenharia. 1970. 509p.
ESPARTEL, L. Curso de Topografia. Rio de Janeiro: IBGE. 1965. 655p.
FONSECA, R. S. Instituto Nacional do Livro. Elementos do Desenho Topográfico. São Paulo.:
MacGraw-Hill. 1973. 192p.
SILVA, M. de S. e S. Manual de Altimetria. Lavras Ed. UFLA.2002. 148p. (Texto Acadêmico).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GGA101 ECONOMIA RURAL 2 34 0 34

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


144
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

INTRODUÇÃO (CONCEITOS BÁSICOS); SISTEMA ECONÔMICO; ESTRUTURAS DE


MERCADO; ECONOMIA E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO; MODELO DE MERCADO (OFERTA E
DEMANDA); CUSTOS DE PRODUÇÃO E ANÁLISE ECONÔMICA; COMERCIALIZAÇÃO
AGRÍCOLA NO CONTEXTO AGROINDUSTRIAL; O
ENFOQUE MACROECONÔMICO.
OBJETIVOS:

A disciplina Economia Aplicada busca caracterizar os princípios da economia rural e suas estruturas de
mercado, discutir a natureza da atividade econômica (produção, consumo, troca) e abordar a economia na
decisão gerencial. Como pré-requisito, espera-se do estudante conhecimento básico dos fundamentos de
matemática e estatística. Entendendo que cada Curso possui um nível diferenciado neste requisito, fica
sob a responsabilidade do professor ajustar o conteúdo da disciplina, conforme o Curso.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução: conceitos básicos; de que trata a economia; modelos e dados econômicos.
- Sistema econômico: modelo simplificado; funções do sistema econômico; estruturas de mercado; o novo
padrão agrícola e o agronegócio brasileiro.
- Modelo de mercado: demanda individual e do mercado; o lado da oferta; preço de equilíbrio no
mercado; aplicações do modelo de oferta e demanda; conceito de elasticidade; considerações práticas.
- Custos de produção e análise econômica: conceitos e classificação dos custos; metodologia; planilha de
custos; modelo simplificado de análise econômica; comportamentos dos custos e economias de escala;
considerações práticas.
- Comercialização agrícola e análise de preços: características dos produtos, produção, renda e consumo
agrícola; sistema de comercialização; canal de mercado; integração; custos e margens de comercialização;
análise e índices de preços agrícolas.
- O enfoque macroeconômico: conceitos básicos; políticas macroeconômicas; mercado de câmbio e
competitividade; comércio internacional e balanço de pagamentos.

Avaliação:
- Será avaliada a capacidade do aluno de assimilar os conceitos e suas implicações na gestão do
agronegócio. - A atitude do aluno em aula também será um item para reflexão no processo de avaliação,
como o comportamento ético, assiduidade, interesse e contribuição no desenvolvimento da disciplina.
- Serão aplicadas 3 (três) provas, cujo conteúdo será proporcional ao lecionado e uma prova de
recuperação ao final do semestre para àqueles alunos que não atingiram a nota mínima de aprovação.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REIS, R.P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007.
MANKIW, N. G. Princípios de microeconomia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 502p.
VASCONCELOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2008. 292p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PINHO, D.B.; VASCONCELLOS, M.A.S. de (coord.) Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
653p.
REIS, A.J. dos; CARVALHO, F.A.P. Comercialização agrícola no contexto agroindustrial. Lavras:
UFLA/FAEPE, 1999. 358p.
ROSSETTI, J.P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.922p.
SAES, M.S.M.; FARINA, E.M.M.Q. O agribusiness do café no Brasil. São Paulo: Milkbizz, 1999. 230p.
TROSTER, R.L.; MORCILLO, F.M. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 2002. 404p.

145
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI135 GENÉTICA NA 5 51 34 85
AGROPECUÁRIA
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

1. Introdução e importância da Genética na Agropecuária


2 .Genética Molecular
3. Bases Citológicas da Herança e Gametogênese
4. Mendelismo
5. Ligação, Permuta, Mapas Genéticos e Pleiotropia
6. Efeito do Ambiente na Expressão Gênica
7. Genética Quantitativa
8. Genética de Populações
9. Aberrações Cromossômicas
10. Evolução
11. Biotecnologia

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I Introdução
1.1 - Apresentação dos professores e alunos
1.2 - Apresentação do plano de curso
1.3 - Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4 - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5 - A disciplina de formação do profissional e da pessoa

II. IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NA AGROPECUÁRIA

III. GENÉTICA MOLECULAR


3.1. - Natureza do material genético e seu potencial de variabilidade
3.2. - Funcionamento do Gene
3.3. - Bases moleculares da mutação

IV. BASES CITOLÓGICAS DA HERANÇA E GAMETOGÊNESE


4.1. - Estrutura e função do núcleo
4.2. - Multiplicação celular e reprodução assexuada
4.3. - Bases citológicas da reprodução sexuada e fertilização

V. MENDELISMO
5.1. - Lei da segregação e da distribuição independente
5.2. - Interações alélicas e não alélicas
5.3. - Alelismo múltiplo

VI. LIGAÇÃO, PERMUTA, MAPAS GENÉTICOS E PLEIOTROPIA

VII. EFEITO DO AMBIENTE NA EXPRESSÃO GÊNICA


7.1. - Efeito do ambiente - penetrância e expressividade
7.2. - Interação genótipos por ambientes
146
VIII. Herança e Sexo
8.1. - Determinação do Sexo
8.2. - Herança e Sexo

IX. GENÉTICA QUANTITATIVA


9.1. - Controle genético dos caracteres com distribuição contínua
9.2. - Emprego de médias no estudo de caracteres quantitativos
9.3. - Emprego de variâncias no estudo de caracteres quantitativos

X GENÉTICA DE POPULAÇÕES E EVOLUÇÃO


10.1 Equilíbrio de Hardy-Weinberg
10.2 Seleção, Migração, Mutação
10.3 Processo dispersivo
10.4 Teoria sintética da evolução

XI ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
11.1 Numéricas
11.2 Estruturais

XII BIOTECNOLOGIA
12.1 Cultura de células tecidos e órgãos vegetais
12.2 Hibridação somática
12.3 Marcadores Moleculares
12.4 Empregos da técnica do DNA recombinante
12.5 Biotecnologia aplicada aos animais domésticos

XIII AVALIAÇÃO
13.1 Avaliação do conteúdo do curso
13.2 Avaliação de atuação do aluno
13.3 Avaliação da atuação do professor
13.4 Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolve o curso.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 RAMALHO, M.A .P. ; SANTOS, J.B. dos & PINTO, C.A .B.P. Genética na Agropecuária. 3.ed.
Lavras, Editora UFLA, 2008. 472p.
2 GRIFFITHS, A. F.; WESSLER, S. R.; LEWONTIN, R. C.; GELBART, W. M.; SUZUKI, D. T.;
MILLER, J. H. Na introduction to genetic analysis. 8.ed. New York, W. H. Freeman and 2005. 782p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
01. BURNS, G.W. An introduction to heredity. 3.ed. New York, Macmillan Publishing Co., Inc., 1983.
515p.
02. ELSETH, G.D. e K.D. BAUMGARDNER. Genetics. Addison - Wesley Publishing Co., Inc., 1984.
780p.
03. GARDNER, E.J. Genética. 5ed. Trad. MOTTA, P.A. et alii. Rio de Janeiro, Interamericana Ltda.,
1987. 503p.
04. GUERRA, M. Introdução a citogenética geral. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1989. 142p.
05. STANSFIELD, W.D. Genetics. 2.ed. New York, McGraw-Hill Book Co., 1983. 392p.
06. Berg, J.M ; Tymoczko, J. L, ; Stryer, L. Biochemistry, 5ª ed. New York. W.H. Freeman. 2002. 974p.
07 GARDNER, E.J. Genética. 5.ed. Trad. MOTTA, P.A . et alii. Rio de Janeiro, Interamericana Ltda.,
1987. 503p
08 GRIFFITHS, A. F.; WESSLER, S. R.; LEWONTIN, R. C.; GELBART, W. M.; SUZUKI, D. T.;
MILLER, J. H. Na introduction to genetic analysis. 8.ed. New York, W. H. Freeman and 2005. 782p
09 GUERRA, M. Introdução a citogenética geral. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1989. 142p
147
10 RAMALHO, M.A .P. ; SANTOS, J.B. dos & PINTO, C.A .B.P. Genética na Agropecuária. 3.ed.
Lavras, Editora UFLA, 2004. 472p
11 STRICK BERGER, M.W. Genetics. New York, Prentice Hall, 1985. 842p

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS104 FÍSICA DO SOLO E 4 34 34 68


CONSERVAÇÃO DO SOLO
E ÁGUA

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Caracterização física do solo: textura do solo; relações massa volume; estrutura e agregação do solo;
consistência do solo; compactação do solo; potencial da água no solo; disponibilidade de água para as
plantas. Fatores que influem na erosão; modelos de predição da erosão; Práticas conservacionistas;
Planejamento conservacionista.
HABILIDADES DA DISCIPLINA:
Essa disciplina dará ao estudante os conhecimentos sobre física do solo, incluindo a relação água-solo, e
sobre erosão e conservação do solo, necessários para o planejamento e uso racional das terras.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE 1 – Física do Solo: Parte Teórica


1.1. – Textura do solo: sistemas de classificação; determinação e importância.
1.2. – Relações massa-volume: densidade do solo; densidade de partículas; porosidade total e
distribuição de poros por tamanho; determinação e importância.
1.3. – Estrutura e agregação do solo: determinação e importância.
1.4. – Consistência do solo.
1.5. – Compactação do solo: avaliação, implicações, modelagem e aplicações.
1.6. – Água do solo: retenção e interações.
1.7. – Potencial total da água no solo: componentes do potencial total; determinação e
aplicações.
1.8. – Disponibilidade de água para as plantas: movimentação da água no sistema solo-
planta-atmosfera.
1.9. – Avaliação

UNIDADE 2 – Física do Solo: Parte Prática


1.1. – Análise Textural pelos Métodos da Pipeta e do Hidrômetro (Bouyoucos);
1.2. – Determinação da Densidade de Partículas (Método do Balão Volumétrico);
1.3. – Determinação da Densidade do Solo (Método do Anel Volumétrico);
1.4. – Determinação da Porosidade Total, Macro e Microporosidade;
1.5. – Avaliação da Estabilidade de Agregados;
1.6. – Determinação da curva característica de retenção da água no solo por secagem;
1.7. – Determinação da água disponível (capacidade de armazenamento de água no solo)

UNIDADE 3 – Conservação do Solo e Água: Parte Teórica


1.1. – Conservação do solo e água e relação com outras disciplinas;
1.2. – Mecanismo e formas de erosão;
148
1.3. – Fatores que influenciam a erosão;
1.4. – Modelos de predição de perdas de solo;
1.5. – Classificação de terras para uso;
1.6. – Planejamento de uso das terras.

UNIDADE 4 - Conservação do Solo e Água: Parte Prática


1.1. – Relação entre topografia e erosão: declividade e comprimento de rampa;
1.2. – Práticas mecânicas de controle da erosão;
1.3. – Espaçamento e locação de terraços;
1.4. – Estimativa da vazão de enxurrada: dimensionamento de canais de terraços e canais
de escoadouros;
1.5. – Classificação de terras no sistema de capacidade de uso;
1.6. – Levantamento e planejamento conservacionista.
1.7. – Bacias de contenção: recomendação e dimensionamento.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAVER, L.D.; GARDNER, W.H.; GARDNER, W.R. Soil physics. 4ª ed. New York: John Wiley, 1972.
498p.
BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 2ª ed., Editora Ícone, São Paulo, 1990.
355p.
HUDSON, N. Soil Conservation. Ames, IOWA, Iowa Satare University Press. 3 ed. 1995. 391p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA A, M.M. & DIAS JÚNIOR, M.S. Física do Solo. Lavras, UFLA, CAPES ? PROIN, 1996,
86p.
HILLEL, D. Introduction to soil physics. New York, Academic Press., 1982, 364p.
LEPSCH, I.F. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de
capacidade de uso. 4ªAproximação, 2ª impressão, Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo,
1991. 175p.
SILVA, M.L.N. Conservação e planejamento de uso do solo. In. MARQUES, J.J.; FERNANDES, L.A.;
SILVA, M.L.N.; DIAS JUNIOR, M..D. CURI, N.; FAQUIN, V. Solo no contexto ambiental. ULFLA.
Lavras, Textos Acadêmicos. P. 81-134. 2001.
SILVA, M.L.N. Notas de aulas práticas de conservação do solo e da água. UFLA.2003

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE109 AGROMETEOROLOGIA 4 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
(Aulas Teóricas)
1. Apresentação da disciplina.
1.1. Tempo, Clima e Elementos Climáticos
2. Noções de Cosmografia.
2.1. Coordenadas Geográficas
2.2. Declinação do Sol
3. Radiação Solar.
3.1. Conceitos de Radiação Solar
3.2. Leis da Radiação
3.3. Leis da Radiação
3.4. Composição da Radiação Solar. Absorção Seletiva da Radiação
4. Balanço de Radiação
149
5. Partição da energia da radiação solar
6. Temperatura do Ar
7. Graus dias.
7.1. Efeito do calor nas plantas
7.2. Graus-Dias, aplicação
Temperatura do Solo
(Aulas Práticas)
1. Observações Meteorológicas de Superfície
2. Vapor D?água na Atmosfera
2.1. Umidade Atual
2.2. Umidade de Saturação
2.3. Umidade Relativa
2.4. Temperatura do Ponto de Orvalho
2.5. Umidade Específica
2.. Gráfico Psicrométrico
3. Evapotranspiração
3.1. Medida da Evapotranspiração Potencial
3.2. Estimativa da Evapotranspiração Potencial
3.3. Método de Penman
3.4. Método do Tanque Classe A
3.5. Método de Blaney-Criddle
3.6. Método de Thornthwaite
3.7. Método de Budyko
3.8. Método de Makkink
4. Balanço Hídrico de Thornthwaite e Mather (1955)
5. Classificação Climática
6. Geada e Plantas Cultivadas
6.1 Prognóstico de Geadas
6.2. Defesa Preventiva contra Geadas
6.3. Combate Direto a Geadas
6.4.Previsão do tempo
7.Encerramento da disciplina
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda, 1981. 436p.
VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa Universitária/UFV,
1991. 449p.
CHANG, JEN-HU. Climate and agriculture: an ecological survey. Aldine Publ. Comp. , Chicago, USA,
2o ed., 1971, 296p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TUBELIS, A. A chuva e a produção agrícola. São Paulo, Nobel, 1988, 85p.
TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F.J.L. do. Meteorologia descritiva. Fundamentos e aplicações brasileiras.
São Paulo: Nobel, 1986. 374p.
BERGAMASHI, H.; BERLATO, M.A.; MATZENAUER, R.; FONTANA, D.C.;CUNHA, G.R.;
SANTOS, M.L.V. dos.; FARIAS, J.R.B.; BARNI, N.A. Agrometeorologia aplicada à irrigação 1.ed.
Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1992. 125p.PEREIRA, A. R., VILLA NOVA, N. A.,
Sedyama, G. C. Evapotranspiração. Piracicaba, FEALQ, 1997, 183p.
ROSENBERG, N.S. Microclimate. The biological environment. New York: John Willey, 1993. 495p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

150
EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE110 HIDRÁULICA I 4 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Estudo da Hidrostática; Hidrodinâmica; Orifícios e Bocais; Medidores de Vazão; Manometria; Captação


e Distribuição de Água; Instalações Elevatórias – Bombas.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
– Apresentação do Professor e Alunos.
- Apresentação do Plano de Curso.
- Metodologia do Ensino-Aprendizagem e Avaliação.
- A Disciplina no Currículo e Integração com outras Diciplinas.
- A Disciplina de Formação do Profissional e da Pessoa.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1 - Conceito de Hidráulica e Subdivisões.
2.2 – Evolução da Hidráulica.
2.3 - Revisão sobre Sistemas de Unidades.
2.4 – Propriedades Fundamentais dos Fluidos.

3. HIDROSTÁTICA
3.1 - Pressão Absoluta e Pressão Efetiva.
3.2 – Manometria: tipos de manômetros.
3.3 - Lei de Stevin e Lei de Pascal.
3.4 - Empuxo em Superfície Plana

4. HIDRODINÂMICA
4.1 – Fundamentos do Escoamento dos Fluidos
4.2 - Categorias do Movimento e Regimes de Escoamento
4.3 - Equação da Continuidade e Conceito de Vazão.
4.4 - Teorema de Bernoulli – Extensão aos Casos Práticos
4.5 – Perdas de Carga Contínuas e Localizadas.

5. ORIFÍCIOS E BOCAIS
5.1 – Velocidade e Vazão
5.2 – Coeficientes (Contração, Velocidade e Descarga)
5.3 - Principais Tipos
5.4 - Perda de Carga em Orifícios e Bocais

6. HIDROMETRIA
6.1 – Medição de Vazão e Velocidade do Escoamento.
6.2 – Principais Tipos de Medidores- Equações.
6.3 – Cuidados nas Instalações dos Medidores.

7. CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA


7.1 - Captação de Água
7.2 – Condutos Livres ou Canais: Dimensionamento
7.3 – Condutos Forçados por Gravidade: Dimensionamento
7.4 – Adução por Recalque (Bombeamento): Dimensionamento

8. INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS – BOMBAS


151
8.1 – Instalação Elevatória Típica
8.2 – Classificação das Bombas Hidráulicas
8.3 – Escolha da Bomba. Potência necessária ao acionamento. Cavitação.
8.4 - Estudo do Ariete Hidráulico (Carneiro Hidráulico)
8.5 - Estudo do Conjunto Roda D’água e Bomba de Pistão

9. AVALIAÇÃO
9.1 – Avaliação do conteúdo do Curso
9.2 – Avaliação da atuação do Aluno
9.3 – Avaliação da atuação do Professor
9.4 – Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolveu o Curso

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. AZEVEDO NETTO, José . de; FERNANDE FERNANDE , iguel; ARAUJO, Roberto de;
ITO, Acácio Eiji. anual de hidráulica. 8. ed. São Paulo, SP: E. Bl cher, 1998.
2. HOUGHTALEN, Robert J.; HWANG, Ned H. C.; AKAN, A. Osman. Engenharia hidráulica. 4. ed.
São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2012. ISBN 9788581430881.
3. GRIBBIN, John R. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. 3. ed. São Paulo, SP:
Cengage Learning, 2009. ISBN 9788522106356.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BAPTISTA, Márcio Benedito. Fundamentos de engenharia hidráulica. 2. ed. rev. Belo Horizonte, MG:
Ed. da UFMG, 2003. ISBN 8570413750.
2. PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. 2. ed. São Carlos, SP:USP/EESC, 2003. (Projeto
REENGE). ISBN 858520530X.
3. CARVALHO, Djalma Francisco. Instalações elevatórias: bombas. 3. ed. Belo Horizonte,MG: PUC,
1984.
4. VIANA, M. R. Mecânica dos Fluidos para Engenheiros. 3. ed. Belo Horizonte: Imprimatur, 1997.
5. BLACK, P.O. Bombas. Rio de Janeiro, RJ, Ao Livro Técnico S/A, 1981

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE158 MÁQUINAS E 4 34 34 68
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

152
O CONTEÚDO DA DISCIPLINA ABORDA CONHECIMENTOS BÁSICOS DE MECÂNICA
GERAL, CONCEITOS DE FORÇA, TRABALHO, ENERGIA, POTÊNCIA, TORQUE, FORMAS DE
ENERGIA E FONTES DE POTÊNCIA, BEM COMO UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO
ORGÂNICO E FUNCIONAL DETALHADOS DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA,
SOBRETUDO OS MOTORES DO CICLO DIESEL. CONHECIDO O MOTOR, A DISCIPLINA FAZ
UM ESTUDO ORGÂNICO DETALHADO E FUNCIONAL DOS SISTEMAS QUE COMPÕEM OS
TRATORES AGRÍCOLAS, OBJETIVANDO O USO ADEQUADO DOS MESMOS, ATRAVÉS DE
SEUS PONTOS DE POTÊNCIA. FINALMENTE A DISCIPLINA ABORDA O ESTUDO ORGÂNICO
E O USO RACIONAL DAS MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA O PREPARO PERIÓDICODO
SOLO, SEMEADURA E ADUBAÇÃO, CULTIVO, TRATAMENTO FITOSSANITÁRIOS E
COLHEITA, BEM COMO REGULAGENS E MANUTENÇÃO DOS MESMOS E O
PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES AGRÍCOLAS MECANIZADAS, VISANDO A ESCOLHA E
NÚMERO ADEQUADO DE CONJUNTOS PARA DIVERSAS SITUAÇÕES.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO À DISCIPLINA.
1.1. Apresentação dos professores e estudantes.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. CONCEITOS BÁSICOS USADOS EM MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA


2.1. Força, trabalho, energia, potência e torque.
2.2. Conversão de unidades.
2.3. Formas de energia e fontes de potência na agricultura.
2.4. O motor de combustão interna como fonte de potência.

3. MOTORES DE COMBUSTÃO
3.1. Motores de combustão interna. Partes e órgãos dos motores.
3.2.Ciclo termodinâmico Otto e Diesel, tempos do motor, ordem de ignição, eficiência volumétrica.
3.3. Curvas características dos motores: torque, potência e consumo, utilização dos motores.
3.4. Sistema de alimentação: ar e combustível. Sistema de arrefecimento.
3.5. Sistema de válvulas. Sistema de lubrificação.

4. TRATORES AGRÍCOLAS
4.1. Classificação dos tratores, tipos e categorias dos tratores, 4x2, 4x2 (TDA) e 4x4.
4.2. Sistema de transmissão, teoria da transmissão por engrenagens.
4.3. Embreagem, câmbio, diferencial, redução final, transmissão total.
4.4. Pontos de potência dos tratores: Barra de tração, força e potência da BT. Tomada de potência, torque
e potência na TDP. Sistema hidráulico de acoplamento, controle de tração, reação e posição.
4.5. Teoria da tração, rodado-solo. Desempenho operacional de tratores, desempenho comparativo e
ensaio de tratores.

5. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA O PREPARO PERIÓDICO DOS SOLOS


5.1. ARADOS: Aração. Classificação dos arados. Estudo orgânico dos arados. Métodos de aração.
Capacidade de campo dos arados. Regulagens dos arados. Acoplamentos e ajustes do conjunto.
5.2. GRADES: Gradagem. Classificação das grades. Estudo orgânico das grades. Métodos de gradagem.
Capacidade de campo das grades. Regulagens das grades. Acoplamento e ajustes do conjunto.
5.3. ENXADA ROTATIVA: Estudo orgânico da enxada rotativa. Ação de seu órgão ativo com

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
opção para o preparo periódico dos solos. Capacidade de campo. Recomendações para o uso da enxada
153
rotativa.
5.4. ESCARIFICADOR: Escarificação. Estudo orgânico dos escarificadores. Regulagens dos
escarificadores. Efeito da escarificação no preparo periódico dos solos. Periodicidade no uso de
escarificadores.
5.5. SUBSOLADOR: Subsolagem. Estudo orgânico dos subsoladores. Regulagens dos subsoladores.
Efeitos da subsolagem em diferentes situações. Periodicidade no uso de subsoladores.

6. MÁQUNAS E IMPLEMENTOS PARA A SEMEADURA E ADUBAÇÃO


6.1. Sistemas de semeadura.
6.2. Semeadoras para sementes graudas: Estudo orgânico. Acoplamento e ajustes do conjunto.
Regulagens principais. Exemplos de cálculo.
6.3.Semeadora para sementes finas: Estudo orgânico. Acoplamento e ajustes do conjunto.
Regulagens principais. Exemplos de cálculo.
6.4. Capacidade de campo das semeadoras-adubadoras.
6.5. Semeadura direta: Máquinas para a semeadura direta. Principais vantagens e desvantagens da
semeadura direta.Recomendações para a semeadura direta.

7. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA O CULTIVO E APLICAÇÃO DE CORRETIVOS


7.1. Cultivo: Classificação dos cultivadores. Estudo orgânico dos cultivadores. Manejo e regulagens
principais dos cultivadores. Capacidade de campo dos cultivadores. Recomendações para o cultivo.
7.2. Aplicadores de corretivos: Classificação dos aplicadores de corretivos. Estudo orgânico dos
aplicadores de corretivos. Manejo e regulagens principais dos aplicadores de corretivos. Capacidade de
campo dos aplicadores de corretivos. Recomendações para a aplicação de corretivos.

8. MÁQUINAS PARA O TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO


8.1. Tratamento fitossanitário.
8.2. Máquinas que utilizam veículo sólido: Estudo orgânico. Recomendações para o tratamento
fitossanitário com veículo sólido.
8.3. Pulverizadores: Estudo orgânico. Pulverizadores de barra. Manejo e regulagens principais dos
pulverizadores de barra.
Capacidade de campo dos pulverizadores de barra. Exemplos de cálculo.
8.4. Atomizadores: Classificação dos atomizadores. Estudo orgânico. Manejo e regulagens principais dos
atomizadores. Capacidade de campo dos atomizadores. Exemplos de cálculo.

9. COLHEITA MECANIZADA E PLANEJAMENTO OPERACIONAL.


9.1. Colheita mecanizada: Classificação das colhedoras. Colhedoras de milho acopladas. Colhedoras
acopladas ou semi-montadas. Tipos de colhedoras de cereais.
9.2. Colhedoras combinadas automotrizes (autopropelidas). Princípio básico de funcionamento. Estudo
orgânico das unidades funcionais. Locais de observação para identificação de possíveis perdas. Principais
problemas de campo. Estimativa das principais perdas na colheita.
9.3. Capacidade de campo das colhedoras. Estimativa da capacidade de colheita. Recomendações úteis
para o uso de colhedoras autopropelidas.
9.4. Planejamento operacional: Documentos recomendados para o planejamento operacional.
Levantamento das operações a serem realizadas. Estimativa do tempo disponível, do ritmo operacional da
empresa e do número de conjuntos motomecanizados. Elaboração do Gráfico de Gantt.
9.5. Exemplos de cálculo para o planejamento das operações agrícolas mecanizadas.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo, Manole. 1990. 314p.


MIALHE, L. G. Manual de Mecanização Agrícola. São Paulo, Ceres. 1974. 301p.
TEYLOR, F. C. Analise dos motores de combustão interna. São Paulo, Edgard Blucher. 1976. 358p.

154
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALASTREIRE, L. A. Máquinas Agrícolas. São Paulo, Manole. 1990. 314p.
BALASTREIRE, L.A. Estudo de caso : uma pesquisa brasileira em agricultura de precisão. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DEENGENHARIA AGRÍCOLA ? MECANIZAÇÃO MECANIZAÇÃO E
AGRICULTURA DE PRECISÃO, 27, 1998, Poços de Caldas.Anais.. Sociedade Brasileira de Engenharia
Agrícola, 1998. p.203- 9.
BARGER, E. L.; LILJEDAHL, J. B.; CARLETON, W. M.; McKIBBEN, E. G. Tratores e seus motores.
Rio de Janeiro, USAID. 1966. 398p.
BEKKER, M. G. Theory of land locomotion. Michigan, The University of Michigan Press. 1956. 356p.
BORGES, P. H. M. Gerenciamento de Operações Agrícolas Mecanizadas. Lavras, UFLA/FAEPE,
Gráfica Universitária. 1999. 137p.
CARRERO, J.M. Maquinaria para tratamientos fitosanitarios, Mundi-Prensa, 1996. 159p.
CARVALHO, W. P. A. ; BOLLER, W. ; ANTUNIASSI, U. R. ; ARAÚJO, E. C. ; SCHRODER, E. P. .
Tecnologia de aplicação por via aérea. In: Ulisses R. Antuniassi; Walter Boller. (Org.). Tecnologia de
aplicação para culturas anuais. 1 ed. Passo Fundo: Aldeia Norte/FEPAF, 2011, v. 1, p. 143-188.
CARVALHO, W.P.A. Desempenho de um controlador de fluxo com dgps para máquinas de
pulverização, Botucatu, 2003. 100p. Tese (Doutorado em Energia na Agricultura) - Faculdade de Ciências
Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.
GADANHA JUNIOR, C.D. Avaliação do tempo de resposta de controladores eletrônicos em
pulverizadores agrícolas. Botucatu, 2000. 125p. Tese (Doutorado em Energia na Agricultura) - Faculdade
de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.
GANDOLFO, M.A. Inspeção periódica de pulverizadores agrícolas. Botucatu, 2001. 92p. Tese
(Doutorado em Energia na Agricultura) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual
Paulista.
GIASCOSA, D. Motores endotérmicos. Barcelona, Editora Cientifico-Medica. 1970. 348p.
MAGDALENA, J.C. et all. Tecnología de aplicacion de agroquímicos. CYTED, red. Pulso,196p. 2010.
MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos, FUNEP. 1990 139 p.
MATTHEWS, G. A. Pesticide application methods. London, Longman, 1979. 334p.
MATTHEWS, G. A. et all. Application Technology for Crop Protection. 368 p.1997
MIALHE, L. G. Manual de Mecanização Agrícola. São Paulo, Ceres. 1974. 301p.
MIALHE, L. G. Máquinas Motoras na Agricultura (Vol. I e II). Piracicaba, EDUSP. 1980. *
MIALHE, L.G. Máquinas Agrícolas Ensaios e Certificações. Piracicaba, Shekinah, 1996. 722p.
MINGUELA, J,J. & MINGUELA, J,J. & CUNHA, J.P.A.R. Manual de aplicação de produtos
fitossanitários, ed. aprenda fácil 588p.2010
ORTIZ-CAÑAVATE, J. Las máquinas agrícolas e su aplicación. Madrid, Mundi-Prensa, 1984. 641p.
OZEKI, Y & KUNZ, R.P. Manual de aplcação aérea. Neiva Novartis sd. 46p.
QUANTICK, H. R. Manual Del Piloto Agricola MUNDI PRENSA, 1990
QUANTICK, H. R. Aviation in crop protection, pollution and insect control. Collins. 1985. 428p.
SINDICATO DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA-SINDAG. Estatística. Disponível
em : <http://www.sindag.org.br/info/estatisticas/geral.html>. Acesso em: 3 out. 2011.
Tecnología de aplicação de aplicación de agroquímicos, INTA - Cyted - Red Pulso, 2010. 196p.
Tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, org. Borges, L.D. Passo Fundo - Plantio direto eventos,
2006.146p.
TEEJET TECHNOLOGIES - SPRAYING SYSTEMS Co. Teejet: Wheaton, 2012. 192p. (Catálogo 50A-
P).
TEYLOR, F. C. Analise dos motores de combustão interna. São Paulo, Edgard Blucher. 1976. 358p.
Vásquez. M.J. ; Cunha, J.P.R. Manual de aplicação de produtos fitossanitários. Viçosa, MG ed. Aprenda
Fácil, 2010 588p.

155
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GZO149 FORRAGICULTURA 4 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

OBJETIVOS
FORNECER AOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CONHECIMENTOS BÁSICOS
RELACIONADOS AOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS, CONHECENDO
AS PRINCIPAIS CULTURAS FORRAGEIRAS, PROCESSOS DE PRODUÇÃO E PRINCÍPIOS
CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM.

PROGRAMA
CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ECOSSISTEMA DE PASTAGENS E IDENTIFICAÇÃO DE SEUS
COMPONENTES, OPORTUNIDADES DE MANIPULAÇÃO E INTERVENÇÃO, ENTENDIMENTO
DO DINAMISMO DO SISTEMA E CONCEITOS IMPORTANTES USADOS NA
FORRAGICULTURA, ASPECTOS MORFOLÓGICOS, FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS DAS
PLANTAS FORRAGEIRAS, O PROCESSO DE PRODUÇÃO E DO ACÚMULO DE FORRAGEM E
INTRODUÇÃO AO MANEJO DO PASTEJO, ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS: PREPARO
DO SOLO, ESCOLHA DA PLANTA FORRAGEIRA, SEMEADURA/PLANTIO, EFEITO DA
ESTACIONALIDADE DE PRODUÇÃO FORRAGEIRA E SUAS IMPLICAÇÕES NA RELAÇÃO
SUPRIMENTO VS. DEMANDA DE FORRAGEM, PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESFOLHAÇÃO:
FREQUÊNCIA, INTENSIDADE E ÉPOCA, MÉTODOS DE LOTAÇÃO E O IMPACTO DO USO DE
FONTES EXTERNAS DE ALIMENTOS VOLUMOSOS E CONCENTRADOS E O USO
ESTRATÉGICO DE PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM (ENSILAGEM E
FENAÇÃO) ENVOLVIDOS COM O EQUILÍBRIO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO. NOÇÕES
GERAIS SOBRE ALTERNATIVAS FORRAGEIRAS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PARTE TEÓRICA
1. Introdução, uso de termos técnicos e sistemas de produção
2. Morfologia de plantas forrageiras.
3. Fisiologia de plantas forrageiras.
4. Anatomia e valor nutritivo de plantas forrageiras.
5. Princípios de manejo, altura, interceptação luminosa e IAF.
6. Formação de pastagens
7. Nutrição mineral de plantas forrageiras.
8. Estacionalidade de produção forrageira.
9. Princípios básicos de manejo (frequencia, intensidade e época de desfolhação).
10. Métodos de lotação.
11. Suplementação volumosa.
12. Silagem, conceitos e culturas.
13. Silagem, tipos de silos e confecção da silagem.
14. Silagem, desabastecimento e aditivos.
15. Fenação.

PARTE PRÁTICA
156
1. Importância das Gramíneas como Plantas Forrageiras e suas Principais Características Morfológicas.
2. Caracterização detalhada das principais gramíneas tropicais dos gêneros Andropogon, Hyparrhenia,
Melinis, Panicum, Pennisetum, Brachiaria, Setaria, Tripsacum e Cynodon, juntamente com os principais
cultivares;
3. Caracterização detalhada das principais leguminosas forrageiras tropicais dos gêneros Neonotonia,
Macroptilium, Calopogonium, Stylosanthes, Desmodium, Galactia, Centrosema, Leucaena, Cajanus,
Pueraria, Arachis e Macrotyloma, juntamente com as principais cultivares;
4. Práticas de ensilagem e mensuração da massa de forragem em pastagens.
5. Dimensionamento de silos e sistemas rotativos
6. Formação de pastagens por mudas.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PEIXOTO, A.M., MOURA, J.C., FARIA, V.P., eds. Pastagens; fundamentos da exploração racional.
Piracicaba: FEALQ, 1986. 458p.
ROCHA, G.P., EVANGELISTA, A.R., PINTO, J.C. Algumas características de plantas forrageiras, parte
prática. Lavras: COOPESAL, s.d. 57p. (Notas de aula).
SKERMAN, P.J., RIVEROS, F. Gramineas tropicales. Roma: FAO, 1992. 849p. (Collección FAO:
Producción y protección vegetal, 23).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Anais (Proceedings) de Congressos, Simpósios, Workshops e Encontros sobre Forragicultura e Pastagens
no Brasil e no Exterior;
Circulares Técnicas e Documentos da EMBRAPA Gado de Corte, EMBRAPA Gado de Leite,
EMBRAPA Cerrrados, EMBRAPA Arroz e Feijão, etc.;
Journals (Agronomy Journal, Australian Journal of Agricultural Research, Crop Science, Grass and
Forage Science, Journal of Animal Science, Journal of Dairy Science, Tropical Agriculture, Tropical
Grasslands, etc.).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GGA102 GESTÃO DE NEGÓCIOS 3 34 17 51
RURAIS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

A DISCIPLINA PROCURA OFERECER AOS ALUNOS INFORMAÇÕES ESSENCIAIS NA


GESTÃO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MEIO RURAL. INICIA-SE COM UM
CONJUNTO DE INFORMAÇÕES SOBRE O ESPAÇO RURAL , O AGRONEGÓCIO E A UNIDADE
DE PRODUÇÃO RURAL. EM SEGUIDA É APRESENTADO O PROCESSO ADMINISTRATIVO,
EXPLICANDO SUA APLICAÇÃO, DE FORMA COERENTE, NAS UNIDADES RUAIS. POR FIM, É
APRESENTADO OUTROS INSTRUMENTOS QUE PODEM SER UTILIZADOS PELOS
PROFISSIONAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES LIGADAS AO MEIO RURAL.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - INTRODUÇÃO
1.1 - Espaço Rural
1.3 - Definição
157
1.2 - Características
1.3 - Utilização
1.4 - Necessidade de administração

2 - AGRONEGÓCIO
2.1 - Conceito
2.2 - Estrutura
2.3 - Dinãmica
2.4 – Importância

3 - UNIDADE DE PRODUÇÃO RURAL


3.1 - Definição
3.2 - Natureza
3.3 - Recursos
3.4 - Missão
3.5 - Objetivos
3.6 - Áreas
3.7 - Níveis
3.8 – Análise

4 - AMBIENTES DA UNIDADE DE PRODUÇÃO RURAL


4.1 - Ambiente organizacional
4.2 - Ambiente institucional
4.3 - Ambiente consumidor
4.4 - Ambiente interno
4.5 - Ambiente externo

5 - O CONTEXTO DAS EMPRESAS RURAIS


5.1 - Fatores internos ou controláveis
5.1.1 - Estrutura, tecnologia, tarefas, objetivos
5.1.2 - Variáveis que afetam o desempenho da empresa
5.2 - Fatores externos ou incontroláveis
5.2.1 - variáveis do ambiente geral: políticas agrícolas, tecnológicas, econômicas, legais, sociais,
demográficas e ecológicas
5.2.2 - variáveis do ambiente operacional: clientes, fornecedores, concorrenrtes, grupos regulamentadores

6 - O PROCESSO ADMIN ISTRATIVO


6.1 - PLANEJAMENTO
6.1.1 - Planejamento estratégico
6.1.2 - Planejamento Gerencial
6.1.3 - Planejamento operacional
6.2 - ORGANIZAÇÃO
6.2.1 - Organização de Pessoal
6.2.2 - Organização Física

6.3 - DIREÇÃO/EXECUÇÃO
6.3.1 - Comportamento humano
6.3.2 - Motivação
6.3.3 - Liderança e estilos de direção
6.3.4 – Comunicação

6.4 - CONTROLE
6.4.1 - Contabilidade agrícola
6.4.1.1 - Contabilidade Simplificada
6.4.1.1.1 - Inventário
158
6.4.1.1.2 - Receitas e Despesas
6.4.1.1.3 - Demonstrativos de resultados
6.4.2 - Controles especiais auxiliares
6.4.3 - Controles mais efetuados nas áreas empresariais

7 - ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS


7.2.1 - Orçamento total e parcial
7.2.2 - Programação Linear e Ponto de Nivelamento
7.2.3 - Taxa Média de Retorno. Período de Pay Back, relação
Benefício-Custo, Valor Presente Líquido

8 - COORDENAÇÃO
8.1) Conceito
8.2) Modelos

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- BATALHA, M. Gestão Agroindustrial: GEPAI. São Paulo, 1997
- HOFFMANN, R. et ali. Administração da empresa Agrícola. 6 ed. São Paulo: Pioneira, 1988
- SOUZA, R. et ali. Administração da Fazenda. Rio de Janeiro: Globo 1988

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRZYBOVSKI, D.; SANTOS, A. coordenação e negociação em cadeias produtivas. Passo Fundo: Ed.
Universidade de Passo Fundo,2005. 275p.
REZENDE, j. et. al. Cadeias produtivas do complexo agroindustrial de florestas plantadas em Minas
Gerais: estrutura e dinâmica .Viçosa, MG: EPAMIG Zona da Mata, 2012. 390p.
- Textos Acadêmicos -

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAG103 PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE 4 34 34 68
SEMENTES
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

CONSCIENTIZAR O DISCENTE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO INSUMO SEMENTE NA


AGRICULTURA. CAPACITAR O DISCENTE EM ASPECTOS RELACIONADOS À PRODUÇÃO,
BENEFICIAMENTO, ARMAZENAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DE SEMENTES,
POLÍTICA DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES NO BRASIL; TECNOLOGIA
DE PRODUÇÃO, DE SECAGEM, DE BENEFICIAMENTO, DE ARMAZENAMENTO, FISIOLOGIA
DE SEMENTES.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARTE I - TEÓRICA
Histórico da produção de sementes, Comercialização e utilização de sementes no Brasil;
Órgãos envolvidos na produção e comercialização de sementes.
Lei de Proteção de Cultivares, Nova Lei de Sementes (Lei 10.711), Lei de Biossegurança.
Classes e categorias de sementes; Produção de sementes básicas; Sistemas de produção; Registro de
produtores, inscrições de campos de produção de sementes e registro de cultivares.
159
Padrões de sementes; Escolha de área para instalação de campos de produção.
Isolamento de campos de produção; Escolha das sementes;
Inspeção de campos de produção de sementes.
Colheita de sementes.

PARTE I - PRÁTICA
Técnicas culturais para a produção de sementes
Produção de sementes híbridas
Visitas em campos de produção de sementes
Avaliação de conhecimentos

PARTE II - TEÓRICA
Informações gerais sobre a disciplina. Objetivos da disciplina; Bibliografia; Sistema de avaliação.
Processo de secagem
Uso de gráfico psicrométrico
Estimativa de perdas de peso na secagem
Métodos de secagem
Monitoramento do teor de água das sementes durante a secagem
Tratamento de Sementes
Estruturas de armazenamento
Monitoramento da qualidade durante o armazenamento

PARTE II - PRÁTICA
Apresentação do Setor de Sementes; Trabalhos desenvolvidos no setor.
Características físicas das sementes, uso de peneiras para limpeza e classificação das sementes.
Dimensionamento de peneiras; classificação de sementes de milho.
Operações do beneficiamento; Linhas de beneficiamento; Máquinas de pré-limpeza; Máquina de ar e
peneiras.
Máquinas de cilindros alveolados; Máquinas de espirais; Outras máquinas.
Mesa de gravidade; balança e tratadores; Embalagens; Identificação das sementes; Formação de lotes.
Embalagem de sementes
Tratamento de sementes
Avaliação de conhecimentos

PARTE III - PRÁTICA


Introdução à análise de sementes.
Sistemas de controle de qualidade de sementes
Avaliação da qualidade
Padrões de sementes
Morfologia e composição química
Uso das regras para análise de sementes
Amostragem - princípios e técnicas
Avaliação de pureza física, verificação de espécies e cultivares.
Determinação de Outras Sementes por Número
Teste de germinação e viabilidade de sementes (fenolftaleína, tetrazólio, pH do exudato).
Determinação da umidade de sementes
Determinações adicionais das regras para análise de sementes, teste de raios-x.
Princípios, Metodologias e interpretações de testes para avaliação do vigor.
Avaliação de conhecimentos

PARTE IV - TEÓRICA
Formação de sementes.
Desenvolvimento de sementes (mudanças, morfológicas, fisiológicas e bioquímicas)
Composição química.
Fatores que afetam a qualidade de sementes e principais causas de baixa qualidade
160
Germinação
Dormência
Priming em sementes
Tolerância à dessecação
Fisiologia da deterioração de sementes
Avaliação de conhecimentos
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL, Ministério de Agricultura. Regras para Análise de Sementes. Brasília, 2009, 395p.
MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, FEALQ. 2005 495p.
CARVALHO, N.M. A secagem de Sementes, 2ª ed. Jaboticabal, FUNEP, 2005. 182p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALFENAS, A.C.; PETERS, I.; BRUNE, W. ; PASSADOR, B.C. Eletroforese de proteínas e isoenzimas de
fungos e essências florestais. UFV, 1991. 242p.
BASRA, A S .Seed Quality Basic Mechanisms and Agricultural Implications .Food Product Press,1984.
389p.
BRASIL, Ministério de Agricultura. Regras para Análise de Sementes. Brasília, 1992, 365p.
CARVALHO, M.L.M.; VON PINHO, E.V.R. Armazenamento de sementes. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997.
67p.
CARVALHO, N. M. e NAKAGAWA, J. Sementes. Ciência, Tecnologia e Produção. 2a ed. rev.
Campinas. Fundação Cargill, 1983.
FERREIRA ,A. G. & BORGUETTI, F Germinação: do básico ao aplicado. São Paulo, 2004. 323
p.
FUNDAÇÃO CARGILL. Atualização em produção de sementes. Campinas, 1996. 223p.
GUIMARÃES, R.M. Fisiologia de Sementes: Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 129p.
GUIMARÃES, R.M.; OLIVEIRA, J.A. Morfologia e Anatomia de sementes e plântulas: Lavras:
UFLA/FAEPE, 1998. 80p.
INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION. Rules for seed testing. Switzerland, 2004. 325p.
KRZYZANOWSKI,F.C..; VIEIRA,R.D.; FRANÇA NETO,JB Vigor em sementes: conceitos e testes.;
Londrina: ABRATES, 1999,218p.
MACHADO, J.C. Produção e tecnologia de Sementes: Tratamento de sementes no controle de patógenos.
UFLA/FAEPE, 1999, 117p.
MARCOS FILHO, J.; CICERO, S.N. e SILVA, W.R. Avaliação da qualidade de sementes. FEALQ.
Piracicaba, 1997. 230p.
OLIVEIRA, J.A.; CARVALHO, M.L.M. Análise de Sementes: Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 187p.
TOLEDO, F.F. E MARCOS FILHO, J. Manual das Sementes. Tecnologia da produção. Ed. Agronômica,
CERES.
VIEIRA, R.D. E CARVALHO, N.M. de Testes de vigor em sementes. Jaboticabal, FUNEP, 1994. 164p.
VON PINHO, E.V.R. A secagem de sementes. Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 60p.
VON PINHO, E.V.R. Beneficiamento de sementes. Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 60p.
VON PINHO, E.V.R. Tecnologia de Produção de Sementes: Lavras: UFLA/FAEPE, 1998, 75p.
VON PINHO, E.V.R.; OLIVEIRA, J.A.; GUIMARÃES R.M. Aspectos Legais da Produção de Sementes:
UFLA/FAEPE, 1999. 55p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

161
GBI134 ECOLOGIA AGRÍCOLA 4 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

AS NOVAS EXIGÊNCIAS DE MERCADO, NO QUE DIZ RESPEITO À NECESSIDADE DE


QUALIFICAÇÃO TÉCNICA NA ÁREA AMBIENTAL, E A NECESSIDADE PATENTE DE
COOPERAÇÃO INTERDISCIPLINAR NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA AGROPECUÁRIA
JUSTIFICAM A CRIAÇÃO DE UMA DISCIPLINA EM QUE O ALUNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
TENHA CONTATO COM OS PRINCÍPIOS ECOLÓGICOS QUE REGEM O FUNCIONAMENTO
DOS SISTEMAS AGRÍCOLAS. A EXPLORAÇÃO DESTE TIPO DE SISTEMA FORMA A BASE DA
ECONOMIA NACIONAL E É FOCO PRINCIPAL DO INTERESSE DA UFLA. ASSIM, ABRE-SE
UM
CAMPO IMENSO DE POSSIBILIDADES DE PESQUISA BÁSICA E APLICADA AO
PROFISSIONAL DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS QUE SERÁ FORMADO NA UFLA, DESDE QUE ESTE
ESTEJA ATENTO, FORMADO E INFORMADO PARA TANTO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.INTRODUÇÃO GERAL
1.1.Apresentação de professores e alunos
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3.Metodologia doensino, aprendizagem e avaliação
1.4.A disciplina no curso e integração com outras disciplinas
1.5.A disciplina na formação doprofissional e da pessoa

2.DEFINIÇÃO DE ECOLOGIA E SUA RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DA CIÊNCIA


2.1.Ecologia como ciência
2.2.Distinção entre ecologia e ambientalismo: raízes históricas e sociais

3.REGRAS ECOLÓGICAS QUE GOVERNAM OS SISTEMAS AGRÍCOLAS

4.INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES NO CONTEXTO AGRÍCOLA

5.DIVERSIDADE E ESTABILIDADE DOS AGROECOSSISTEMAS


6.LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

7.POLUIÇÃO DA ÁGUA

8.IMPACTOS AMBIENTAIS DA AGROPECUÁRIA E AGROINDÚSTRIA

9.INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL

10.SUSTENTABILIDADE AGRICOLA

11.AVALIAÇÃO
11.1.Avaliação do conteúdo do curso
11.2.Avaliação da atuação do aluno
11.3Avaliação da atuação do professor
11.4Avaliação da infra-estrutura na que se desenvolveu a disciplina

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GLIESSMAN, Stephen R. Agroecologia - Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. 4ª Ed. Porto
Alegre, RS: UFRGS, 2008. 654 p.
162
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza (6 ed.). Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan. 2010. 546
p.
TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em Ecologia. 3ª edição.
Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. 576 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3a. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Expressão popular, 2012. 400 p.
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia ? De indivíduos a Ecossistemas.
4ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. 740p.
MILARÉ, Édis; MACHADO, Paulo Affonso Leme (Org.). Direito ambiental: volume 2 : conservação e
degradação do meio ambiental: biodiversidade, áreas protegidas, poluição. São Paulo: R. dos Tribunais,
2011. 1342 p.
ROCHA, Carlos Frederico Duarte da et al. Biologia da conservação: essências. São Carlos, SP: RiMa,
2006. 582 p.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos 2 ed. atualizada e
ampliada. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 553p.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GEF125 SILVICULTURA 3 17 34 51
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

INTRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS REFERENTES À SILVICULTURA, A


IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS (FLORESTAS DE PRODUÇÃO E FLORESTAS DE
PROTEÇÃO), A SILVICULTURA NO BRASIL, SEMENTES FLORESTAIS, VIVEIROS
FLORESTAIS, IMPLANTAÇÃO DE PLANTIOS MISTOS, FORMAÇÃO DE FLORESTAS DE
PRODUÇÃO E INTRODUÇÃO À DENDROMETRIA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à silvicultura
2. A importância das florestas
3. A silvicultura no Brasil
4. Terminologia florestal
5. Legislação florestal
5.1. Reserva legal
5.2. Áreas de preservação permanente
6. Principais formações florestais brasileiras
7. Sementes florestais
7.1. Coleta
7.2. Beneficiamento
7.3. Armazenamento
7.4. Dormência
8. Viveiros florestais
8.1. Tipos de Viveiros e infra-estrutura básica para produção de mudas de espécies florestais
8.2. Produção de mudas por sementes
8.3. Produção de mudas por propagação vegetativa
9. Plantios mistos
9.1. Grupos ecológicos e sucessão secundária
163
9.2. Implantação de matas ciliares
9.3. Recuperação de áreas degradadas
10. Zoneamento ecológico
10.1 Escolha da espécie florestal para implantação de florestas de produção
11. Formação de florestas de produção
11.1. Preparo do solo
11.2. Espaçamento; adubação; plantio; replantio
11.3. Tratos silviculturais
11.4. Produtividade florestal
11.5. Reforma do povoamento/condução da rebrota
11.6. Poda e desbaste
12. Dendrometria
12.1. Medição da altura
12.2. Medição do DAP
12.3 Determinação do volume de árvores
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALVÃO, A. P. M. (ed.) REFLORESTAMENTO DE PROPRIEDADES RURAIS PARA FINS
PRODUTIVOS E AMBIENTAIS: Um guia para ações municipais e regionais. Colombo:
EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisas Florestais, 351p. 2000.
PAIVA, H.N.; JACOVINE, L.A.G.; TRINDADE, C.; RIBEIRO, G.T. Cultivo de eucalipto: implantação
e manejo. Viçosa: Editora Aprenda Fácil, 2011. 354p.
XAVIER, A.; WENDLING, I.; DA SILVA, R. L. Silvicultura Clonal: princípios e técnicas. Viçosa:
UFV, 272p. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, S.A.; DAVIDE, A.C.; PRADO, N.J.S.; FONSECA, E.M.B. Implantação de Mata Ciliar.
Belo Horizonte: CEMIG/UFLA/FAEPE, 1995. 28 p. (Boletim Técnico).
CARNEIRO, J.G. de A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais. Curitiba:
UFPR/UENF/FUPEF, 1995. 451p.
DAVIDE, A. C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais. Lavras: UFLA,
2008. 180p.
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS (EPAMIG). Eucalipto. Informe
Agropecuário n. 242, jan/fev 2008
GALVÃO, A. P. M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais. Um guia
para ações municipais e regionais. Embrapa, 2000. 351 p.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil.
Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum, 1993. 368 p.
MACEDO, R.L.G.; VALE, A.B.; VENTURIN, N. Eucalipto em sistemas agroflorestais. LAVRAS:
UFLA, 2010. v. 1. 331p

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SENSORIAMENTO REMOTO
GNE445 NA AGRICULTURA 2 17 17 34
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

164
Histórico, definições e visão geral do sensoriamento remoto; 2. Fontes de energia, radiação
eletromagnética e interação energia/atmosfera; 3. Resposta espectral de elementos da superfície terrestre;
4. Imagens digitais e Sistemas Sensores; 5. Resoluções dos sistemas sensores; 6. Sistemas orbitais
(satélites): finalidade e tipos de órbitas; 7. Satélites para recursos terrestres; 8. Interpretação visual de
imagens de satélite de observação da terra; 9. Imagens monocromáticas e composições coloridas; 10.
Iniciação ao Processamento Digital de Imagens: realce, estatística, operações aritméticas, índices de
vegetação; 11. Classificação não-supervisionada e supervisionada; 12. Aplicações na agricultura e meio
ambiente.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conteúdo Programático

1. Introdução
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Sensoriamento remoto
2.1 Histórico
2.2 Conceitos básicos de sensoriamento remoto
2.3 Elementos e processos envolvidos no sensoriamento remoto
2.3.1 Aquisição e coleta dos dados
2.3.2 Análise, interpretação e aplicação dos dados
2.4. Plataformas de aquisição de dados de sensoriamento remoto
2.4.2 Nível terrestre
2.4.3 Nível sub-orbital (aeronave)
2.4.3 Nível orbital (satélites)

3. Fontes de energia em sensoriamento remoto


3.1 Natureza da radiação eletromagnética
3.2 Espectro eletromagnético
3.3 Principais faixas espectrais utilizadas em sensoriamento remoto

4. Comportamento espectral de alvos


4.1 Radiância, refletância e nível digital
4.2 Comportamento espectral da vegetação
4.3 Comportamento espectral da água
4.4 Comportamento espectral do solo
4.5 Fatores que afetam o comportamento espectral dos alvos

5. Sistemas orbitais
5.1 Classificações dos satélites
5.1.1 Quanto à finalidade
5.1.2 Quanto ao tipo de órbita
5.1.3 Características dos satélites de órbita geoestacionária e de órbita polar.
5.2 Principais programas de satélites para recursos terrestres

6. Sistemas sensores
6.1 Definição
6.2 Classificação dos sistemas sensores
6.2.1 Quanto à fonte de energia
6.2.2 Quanto ao tipo de produto gerado
6.2.3 Exemplos de sistemas sensores
165
6.3 Sensores imageadores eletro-óticos ou multiespectrais
6.4 Resolução dos sistemas sensores imageadores eletro-óticos: espacial, espectral, radiométrica e
temporal
6.5 Características dos sensores dos satélites para recursos terrestres
6.6 Relações entre as diferentes resoluções dos sensores

7. Noções sobre interpretação visual de imagens monocromáticas e composições coloridas

8. Processamento Digital de Imagens (PDI)


8.1 Aplicativos para PDI
8.2 Imagens monocromáticas
8.3 Composições coloridas
8.4 Pré-processamento para análise de imagens

9. Das imagens ao mapa temático


9.1 Operações aritméticas de imagens
9.2 Geração e análise de índices de vegetação
9.3 Classificação não-supervisionada e supervisionada de imagens
9.4 Elaboração de mapas temáticos
9.5 Medição de áreas

10. Aplicações de sensoriamento remoto em recursos terrestres: agricultura, desmatamento, previsão de


tempo, queimadas, florestas, solos, entre outros.

11. Avaliação
10.1 Avaliação do conteúdo do curso
10.2 Avaliação de atuação do aluno
10.3 Avaliação de atuação do professor
10.4 Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica: (máximo 03 normas ABNT)

1. FERREIRA, E,. Sensoriamento Remoto. Lavras, 2016. (Notas de Aula)

2. FLORENZANO, T.G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de textos, 2002.
97p.

3. JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. Ed.


Parêntese, 2009. 598p.

4. MENESES, P.R. et al. Introdução ao processamento de imagens de sensoriamento remoto. Brasília,


2012. Disponível em: <http://www.cnpq.br/web/guest/livro-eletronico> Acesso em: 28/09/2015

Bibliografia Complementar

1. NOVO, E. M. L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 4. ed. rev. São Paulo: E.


Blücher, 2010. 387 p. ISBN 9788521205401
2. PONZONI, Flávio Jorge; SHIMABUKURO, Yosio Edemir. Sensoriamento remoto no estudo da
vegetação. São José dos Campos, SP: Parêntese, 2007. 127 p. ISBN 9788560507023
3. Tutorial de Sensoriamento Remoto do Centro de Sensoriamento Remoto Canadense
http://www.nrcan.gc.ca/node/9309
4. Tutorial de Sensoriamento Remoto da NASA
166
http://rst.gsfc.nasa.gov/
5. Instituto Nacional de Pesquisas espaciais
www.dgi.inpe.br
6. Artigos técnicos de eventos e periódicos.
6.1. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing
6.2. Revista Brasileira de Ciência do Solo
6.3. Anais do Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE454 CONSTRUÇÕES RURAIS 03 17 34 51

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO
O CONTEÚDO DA DISCIPLINA ABORDA CONHECIMENTOS BÁSICOS DOS MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO. OBJETIVA CONHECER, DE MODO A SABER APLICAR, OS MATERIAIS QUE
SERÃO UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DAS EDIFICAÇÕES AGROINDUSTRIAIS. ABRANGE
AS ETAPAS DE CONSTRUÇÃO (DO PLANEJAMENTO AO ACABAMENTO), INCLUINDO A
ESTIMATIVA DE CUSTOS. APRESENTA AS NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE AMBIÊNCIA,
PARA
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES RURAIS. É TRATADO DO DIMENSIONAMENTO E
PROJETO DE INSTALAÇÕES PARA ANIMAIS E SISTEMAS DE MANEJO DEDEJETOS.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO: apresentação do professor, alunos e do plano de aulas; metodologia do ensino-


aprendizagem e avaliação; a disciplina no currículo, na integração com outras disciplinas, na formação do
profissional e da pessoa.

2. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: Agregados e aglomerantes; Argamassas e concretos de Cimento


Portland; Produtoscerâmicos; produtos aglomerados com uso de cimento.

3. FASES DA CONSTRUÇÃO E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS


3.1. Trabalhos Preliminares: elaboração do programa, projeto, canteiro de obras, estudo so solo, locação
da obra;
3.2. Trabalhos de execução: fundações, baldrames, contrapisos, alvenarias, lajes, coberturas, instalações
hidro-sanitárias;
3.3. Trabalhos de acabamento: revestimento de alvenarias e pisos, pintura, vidros, aparelhos hidro-
sanitários e limpeza gaeral.

4. ORÇAMENTOS: tipos e aplicações.

5. INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL: Consumo de água agropecuário; reservatórios:


dimensionamento e técnicas construtivas.

6. NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE AMBIÊNCIA E CONFORTO TÉRMICO ANIMAL


6.1. Mecanismos de troca de calor corporal dos animais;

167
6.2. Efeito do ambiente sobre os animais;
6.3. Acondicionamento térmico natural e artificial das instalações

7. INSTALAÇÕES PARA ANIMAIS


7.1. Instalações para bovinos;
7.2. Instalações para suínos;
7.3. Instalações para aves;
7.4. Sistemas de manejo de dejetos.

AVALIAÇÃO: constitui-se de: seminário ou trabalho, prova 1 e prova 2, com pesos de 30, 30 e 40%,
respectivamente. Avaliação substitutiva (todo o conteúdo do semestre), quando houver mais de 29% de
insucessos.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, R.C.L.; RODRIGUES, E.H.V.; FREITAS, E.G.A. Materiais de Construção. Editora
Universidade Rural. 209p.
SOUZA JÚNIOR, T.F. Tecnologia e Qualidade do Material Concreto nas Construções Agroindustriais.
DEG/UFLA. 199P.
TEIXEIRA, V.H. Construções e Ambiência: instalações para suínos e aves. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997,
182p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUENO, C.F.H. Materiais e Técnicas de Construção. DEG/UFLA.
BUENO, C.F.H. Tabelas para Composição de Custos. DEG/UFLA.
CARDÃO, C. Técnica da Construção. Edição Engenharia e Arquitetura. 2 volumes.
PIANCA, J.B. Manual do Construtor. Editora Globo. 6 volumes.
TCPO - Tabela de Composição de Preços para Orçamentos. Editora PINI.Revistas, Manuais, Catálogos,
Sites e Notas de Aulas.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
FUNDAMENTOS DE
GNE399 HIDROLOGIA E MANEJO 4 68 0 68
DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

"INTRODUÇÃO: IMPORTÂNCIA DA HIDROLOGIA PARA AGRONOMIA. CICLO


HIDROLÓGICO: DINÂMICA DA ÁGUA NOS SISTEMAS TERRESTRES. BACIA
HIDROGRÁFICA: CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA, CARACTERIZAÇÃO DE ELEMENTOS
PARA FINS DE MANEJO (SOLO, APTIDÃO AGRÍCOLA, CAPACIDADES, NASCENTES).
MONITORAMENTO HIDROLÓGICO: NOÇÕES DE HIDROMETRIA. PRINCÍPIOS DE
HIDROLOGIA ESTATÍSTICA: CONCEITUAÇÃO DE TEMPO DE RETORNO E SUA APLICAÇÃO.
PRECIPITAÇÃO: LEITURA, CHUVAS INTENSAS, CHUVAS DE PROJETOS. INFILTRAÇÃO:
NOÇÕES BÁSICAS DO FENÔMENO, AJUSTE DO MODELO DE KOSTIAKOV, VIB.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL: HIDROGRAMA E SUAS APLICAÇÕES; CONCEITO DE
PRECIPITAÇÃO EFETIVA; VAZÕES DE

168
PROJETO: MÉTODO RACIONAL.GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS."

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução: importância da hidrologia para agronomia.

Ciclo hidrológico: dinâmica da água nos sistemas terrestres.

Bacia hidrográfica: caracterização fisiográfica, caracterização de elementos para fins de manejo (solo,
aptidão agrícola, capacidades,nascentes).

Monitoramento hidrológico: noções de hidrometria.

Princípios de Hidrologia Estatística: conceituação de tempo de retorno e sua aplicação.

Precipitação: leitura, chuvas intensas, chuvas de projetos.

Infiltração: noções básicas do fenômeno, ajustedo modelo de Kostiakov, Vib.

Escoamento Superficial: hidrograma e suas aplicações; conceito de precipitação efetiva; vazões de


projeto: método racional.Gestão de recursos hídricos."

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GZO155 ALIMENTOS E 3 17 34 51
ALIMENTAÇÃO DOS
ANIMAIS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

ABORDA-SE SOBRE AS FUNÇÕES DOS PRINCIPAIS NUTRIENTES ALIMENTARES NO QUE


SE REFERE ÀS NECESSIDADES PARA CRESCIMENTO, MANUTENÇÃO, TRABALHO,
PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DOS ANIMAIS. FAZ-SE ABORDAGEM SOBRE O VALOR
RELATIVO, A QUALIDADE, LIMITAÇÕES E RESTRIÇÕES DE USO DOS PRINCIPAIS
ALIMENTOS EMPREGADOS NAS FORMULAÇÕES DE RAÇÕES PARA OS ANIMAIS
DOMÉSTICOS, RELACIONADOS À DISPONIBILIDADE, BEM COMO DETALHES SOBRE O
USO DAS TABELAS DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA E VALOR NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
E DE EXIGÊNCIAS NUTRUICIONAIS. DESTACAM-SE OS PROCEDIMENTOS COMUMENTE
UTILIZADOS PARA SE FORMULAR E BALANCEAR RAÇÃO PARA AS PRINCIPAIS ESPÉCIES
DE ANIMAIS DOMÉSTICOS EXPLORADAS TECNICAMENTE (AVES, SUÍNOS E BOVINOS).

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

169
Aulas Teóricas - Carga horária: 17 horas-aula –
1) Apresentação do Plano de curso, Referências Bibliográficas, discussão sobre avaliações. A importância
da nutrição e evolução do uso dos nutrientes e alimentos;

2) Medidas do valor nutritivo dos alimentos -Testes de Qualidade dos Alimentos:


2.1) Índice do iodo, Atividade em Urease, Teste de Eber, Teste de Peróxidos, etc;

3) Estudo dos alimentos e fatores antinutricionais;


3.1) Carboidratos e alimentos volumosos, proteínas e alimentos concentrados protéicos;
3.2) Energia e alimentos concentrados energéticos, alimentos alternativs;

4) Uréia na alimentação de ruminantes;

5) Uso de gorduras em rações;

6) Água, Minerais e Vitaminas - Sua importância e funções;

7) Aditivos (promotores de crescimento, medicamentos e outros);

8) Avaliação.

Aulas Práticas - Carga horária: 34 horas-aula –

1) Apresentação do Plano de curso, Referências Bibliográficas, Discussão sobre avaliações, Definição e


conceitos

2) Classificação dos alimentos;

3) Normas e padrões de nutrição e alimentação animal - uso das Tabelas de exigências nutricionais e de
composição química dos alimentos;

4) Métodos de formulação de ração;

5) Formulação de ração para suínos, aves e bovinos;

6) Visita à Fábrica de rações do DZO/UFLA - Uso dos equipamentos e reconhecimento de


matérias - primas;

7)Avaliações.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORRISON, F. B. Alimentos e alimentação dos Animais. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1966. 892p.
Maynard, L.A.; Loosli, J.K.; Hintz, H.F.; Warner, R.G. [Animal Nutrition] Trad. Antônio B. Neiva
Figueiredo Filho. 3ed. RJ: Ed. Freitas Bastos, 1984, 726.
NUNES, I.J. Cálculo e avaliação de rações e suplementos. BH: FEP-MVZ Editora, 1998, 185p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VALADARES Fo, S.C. et al. [Editores] Exigências nutricionais de zebuínos puros e cruzados - BR -
CORTE. 2. ed. Viçosa, 2010. 193p.
VALADARES Fo, S.C. et al. [Editores] Tabelas brasileiras de composição de alimentos para bovinos. 3.
ed. Viçosa, 2010. 502p.
TEIXEIRA, A S. Alimentos e alimentação dos animais. 4ª ed. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997. 402p
ISBALÃO, N. Manual de cálculo de rações para os Animais Domésticos. 6ª edição. Pelotas: 1994, 204p.
ANDRIGUETO, J.M. et al. Nutrição animal. São Paulo: Nobel, vol 1 e 2. 1982/1984. 395/425p
170
CREEKE, P. R. Applied animal nutrition. Feeds and feeding. Prentice Hall, 1991. 504p
ENSMINGER, M. E. OLDFIED, J. E.; HEINEMANN, W.W. Feeds & nutrition digest. 2 ed. California:
The Ensminger Publishing Company, 1990. 794p
Tabelas Brasileiras para aves e suínos - Composição de alimentos e exigências nutricionais/Editor:
Horácio Santiago Rostagno. Viçosa: UFV. 2005, 186p.
MAYNARD, L. A et al. Nutrição Animal. Tradução de Animal Nutrition por Figueiredo Filho, A B.N. 3ª
ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1984. 726p.
BUTOLO, J.E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. Campinas : J.E.BUTOLO. 2000. 430p
Anais das Reuniões anuais da Sociedade Brasileira de Zootecnia.
Revista Brasileira de Zootecnia - SBZ
Arquivos da Escola de veterinária da UFMG
Revista Agropecuária Brasileira - PAB (EMBRAPA)
Ciência e Agrotecnologia - UFLA
National Academy Science - National Research Council Nutrient requirements of domestics animals:
Nutrient Requirements of Poultry. NAS/NRC. 1994.
Nutrient Requirements of Swine. NAS/NRC. 1989
Nutrient Requirements of Beef cattle. NAS/NRC. 1996
Nutrient Requirements of Horses. NAS/NRC. 1989.
REVISTAS E PERIÓDICOS DA ÁREA (Alimentação Animal, Balde Branco, Leite B, Avicultura
Industrial, Suinocultura Industrial,
Alimentos Balanceados para Animales, Aves & Ovos, Revista Brasileira de Zootecnia, Pesquisa
Agropecuária Brasileira - PAB,
Arquivos de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMG, Ciência e Agrotecnologia, Journal of Animal
Science, Dairy Science,
Poultry Science, Journal of Nutrition, ...)

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAG81 MANEJO DE PLANTAS 4 34 34 68
DANINHAS E TECNOLOGIA
DE APLICAÇÃO DE
HERBICIDAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia

171
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

LEVAR AO ALUNO O APRENDIZADO SOBRE A BIOLOGIA DA PLANTA DANINHA E EM


SEGUIDA OS MÉTODOS DE CONTROLE PARA INSERIR ESTA PRÁTICA NA AGRICULTURA
DE PRECISÃO E CONTRIBUIR PARA UMA PRODUÇÃO SUSTENTADA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Parte teórica:
Conceitos e definições sobre planta daninha
Classificações das plantas daninhas
Interferências das plantas daninhas com as culturas.
Métodos de controle de plantas daninhas
Manejo Integrado de plantas daninhas
Alelopatia planta x planta
Herbicidas - conceitos e definições
Classificações dos herbicidas
Dissipação dos herbicidas no ambiente
Absorção e translocação de herbicidas nas plantas.
Misturas de herbicidas e aditivos.
Parte Prática:
Tecnologia de aplicação de herbicidas
Levantamento botânico de plantas daninhas
Reconhecimento das espécies à nível de campo.
Experimentação com alelopatia
Seminários
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Klingman, G.C. & Ashton, F.M. Weed Science: Principles and Practices, Ed.:John Wiley & Sons, New
York, 1975, 431 pp
Lorenzi, H. Plantas Daninhas do Brasil, Ed. Instituto Plantarum, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Souza, I.F. Apostila Controle de Plantas Daninhas, versão 2009, 67 p. 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL


GAG105 OLEIRICULTURA GERAL 3 17 34 51
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Apresentação, discussão e problemas da tecnologia e comercialização de hortaliças em geral. A


Olericultura como agronegócio. Ecofisiologia da produção de hortaliças.Tratos culturais para hortaliças:
adubação e nutrição, irrigação e fertirrigação, métodos de controle de pragas e doenças. Propagação e

172
produção de sementes de hortaliças. Produção orgânica de hortaliças. Cultivo protegido de hortaliças.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
11) Introdução. Classificação das Hortaliças
2) Planejamento da Produção Olerícola
3) Propagação de Hortaliças
4) Fatores ambientais de importância. Interação genótipo x ambiente
5) Sistemas de cultivo de hortaliças: cultivo convencional, cultivo protegido, cultivo sem solo e cultivo
orgânico.
6) Produção de sementes de hortaliças
7) Comercialização e mercado da produção olerícola

III – BIBLIOGRAFIA:

ANUÁRIO BRASILEIRO DE HORTALIÇAS. Santa Cruz do Sul. Editora Gazeta. 2018


COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações para
o uso dee corretivos e fertilizantes em Minas Gerais - 5ª Aproximação. Viçosa, MG, 1999. 359p.
FAQUIN, W.; ANDRADE, A.T Nutrição Mineral e Diagnose do Estado Nutricional das Hortaliças.
Lavras: UFLA/FAEPE.2004.81P

FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura- Agrotecnologia moderna na produção e


comercialização de hortaliças. 4a edição. Viçosa, UFV. 2008. 402p.

GOTO, R. TIVELLI, S.W. Produção de hortaliças em ambiente protegido: Condições subtropicais. .


Botucatu. Fundação Editora da UNESP.1998.312p.

HARTMANN, H; KESTERS, D.E Plant Propagation: Principles And Practices.8ª edição. Ed. Pearson
Importados.2010.928p

SOUSA, V. F.; MAROUELLI, W. A.; COELHO, E. F.; MAURÍCIO, J. M. P.; COELHO FILHO; A.
Irrigação e fertirrigação em fruteiras e hortaliças.Embrapa, 2011.774p.

Periodicos:
Informe Agropecuário. EPAMIG.
Revista Hortifrruti Brasil. CEPEA
Horticultura Brasileira.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTELLANE, P.D.; NICOLOSI, W.M.; HASEGAWA, M. Produção de sementes de hortaliças.
Jaboticabal, FCAV/FUNEP. 1990. 161p.
FERREIRA, M.E.; CASTELLANE, P.D.; CRUZ, M.C.P.(eds.) Nutrição e adubação de hortaliças.
Piracicaba, POTAFÓS. 1993. 480p.
FILGUEIRA, F.A.R. Manual de Olericultura. 2a edição. vol.1. São Paulo, Ceres, 1981.338 p.
FILGUEIRA, F.A.R. Manual de Olericultura. 2a edição. vol.2. São Paulo, Ceres, 1982. 357 p.
KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba, Ed. Ceres, 1985. 492p.
MALUF, W. R. Fit-111-Produção de Hortaliças-I. Lavras, UFLA, 58p. 1996 (Apostila)
MAROUELLI, W.A.; SILVA, H.R.; SILVA, W.L.C. Manejo da Irrigação de Hortaliças. EMBRAPA,
CNPH; Brasília. Circular Técnica, 2. 1986 .12 p.
NETO, J.F. Manual de horticultura ecológica: auto-suficiência em pequenos espaços. São Paulo, Nobel,
1995.144p.
SGANZERLA, E. Nova Agricultura: a fascinante arte de cultivar com os plástico. 5ª ed. Agropecuária,
Guaíba.1995, 342p.
SOUZA, J.L. de; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa, MG. Aprenda Fácil, 2003,
559p.

173
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICA
MÉTODOS DE
GAG106 MELHORAMENTOS DE 04 34 34 68
PLANTAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Conceito e importância do melhoramento de plantas. Variabilidade genética – base do melhoramento.


Centros de origem e diversidade de plantas cultivadas. Preservação de germoplasma. Sistemas
reprodutivos e métodos de melhoramento de plantas. Conceitos de plantas autógamas e alógamas –
biologia floral e estrutura genotípica das populações dos dois grupos básicos. Melhoramento de plantas
autógamas - seleção, hibridação, processos de condução de populações segregantes e retrocruzamentos.
Melhoramento de plantas alógamas - endogamia, heterose, formação de compostos, seleção e produção
de híbridos. Melhoramento de plantas de propagação assexuada. Melhoramento visando resistência a
doenças e pragas. Uso da cultura de tecidos e da biotecnologia no melhoramento de plantas.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- TEÓRICAS
Natureza, objetivos do melhoramento de plantas e sua importância para a agricultura. Variabilidade
genética como requisito básico para execução de programas de melhoramento.
Formas de evolução das plantas cultivadas.
Centros de origem ou diversidade das espécies cultivadas. Bancos de Germoplasma
Sistemas reprodutivos – conceito e caracterização genotípica de plantas autógamas e alógamas: Plantas
de propagação assexuada.
Conseqüências genéticas da autofecundação e da fecundação cruzada.
Mecanismos que promovem a autofecundação e a fecundação cruzada.
Métodos de Melhoramento: Introdução de plantas, Seleção e Hibridação.
Métodos aplicados às autógamas:
a.1. Seleção. Seleção massal, seleção de linhas puras (com comentário prévio sobre a Teoria das Linhas
Puras)
a.2. Hibridação – Métodos de condução das populações segregantes: Método genealógico; Método da
população ou “bulk”; Variações e combinações dos dois métodos básicos.
Métodos aplicados às alógamas.
b.1. elhoramento de Populações (com e plicação prévia sobre o “Equilíbrio de Hardy – Weinberg).
Seleção massal simples, estratificada e estratificada geneticamente.
Seleção por progênie: espiga-por-fileira, seleção entre e dentro de famílias de meio-irmãos e de irmãos
germanos, seleção entre e dentro de famílias endogâmicas S 1 e S2, seleção recorrente (simples ou
fenotípica, para capacidade geral de combinação, para capacidade específica de combinações e seleção
Recorrente Recíproca).
174
b.2 Cultivares Híbridas – importâncias dos híbridos, tipos de híbridos (híbridos de variedades, híbridos
de linhagens: - simples, duplo, triplo). Obtenção de linhagens autofecundadas, teste das linhagens pela
capacidade combinatória, obtenção dos híbrido simples, triplo e duplo.
Melhoramento visando resistência a doenças e pragas: noções sobre obtenção de cultivares resistentes.
Noções sobre o uso da cultura de tecidos e da biotecnologia no melhoramento de plantas; organismos
geneticamente modificados.
B – PRÁTICAS
As aulas constarão de apresentação de técnicas ou métodos empregados no melhoramento de várias
espécies cultivadas, com ênfase à hibridação. Assim, serão explicadas técnicas de emasculação,
cruzamentos, métodos de melhoramento, preferencialmente no campo ou casa de vegetação. Quando isto
não for possível, as apresentações serão em sala de aula, utilizando recursos audio-visuais. Apresentação
de coleções de germoplasma, exibindo variações genotípicas e fenotípicas. Noções sobre uso de genes
marcadores e marcadores moleculares.

III. CONHECIMENTOS/HABILIDADES REQUERIDOS


Genética na Agropecuária
Estatística Experimental

III – BIBLIOGRAFIA:

BORÉM, A. Hibridação Artificial de Plantas. Viçosa: Ed UFV. 1999. 546p.


BORÉM, A. Melhoramento de Plantas, Ed. UFV. 1997. 547p.
BUENO, L.C. de S.; MENDES, A.N.G.; CARVALHO, S.P. Melhoramento Genético de Plantas:
Princípios e procedimentos. 2ed. Lavras: Editora UFLA, 2006. 319p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLARD, R.W. Princípios do Melhoramento Genético das Plantas. São Paulo, Ed. Edgard Blucher.
1971. 381p.
BORÉM, A. Hibridação Artificial de Plantas. Viçosa: Ed UFV. 1999. 546p.
BORÉM, A. Melhoramento de Espécies Cultivadas, Ed. UFV. 1999. 817p.
BORÉM, A. Melhoramento de Plantas, Ed. UFV. 1997. 547p.
BUENO, L.C. de S.; MENDES, A.N.G.; CARVALHO, S.P. Melhoramento Genético de Plantas:
Princípios e procedimentos. 2ed. Lavras: Editora UFLA, 2006. 319p.
BUENO, L. C. de S. Resistência à doenças em Plantas: Aspectos Gerais e Melhoramento. Lavras,
COOPESAL, 1986. 109p.
CARVALHO, F.I.F. et al. Estimativas e implicações da herdabilidade como estratégia de seleção. UFPel.,
2001. 99p. (*)
CHRISTIANSEN, M.N. & LEWIS, I.L. eds. Breeding Plants for Less Favorable Enviroments. New
York, John Wiley & Sons, 1982.458p.
FEHR, W. R. Principles of cultivar development. New York. Macmillan Publishing Company. 1987.
536p.
FUNDAÇÃO CARGILL (ed.). Melhoramento e Produção do Milho. V.1. Campinas, 1987. 409p.
GALLI, J.; TERRES, A.L.L GASTAL, F.L.C. Origem, Histórico e Caracterização da Planta de Arroz. In:
FUNDAÇÃO CARGILL.Fundamentos para a cultura do arroz irrigado. Campinas, 1985. p. 1-14.
GONZÁLES, J. Origen, taxonomia y anatomia de la planta (Oryza sativa L.). In: CENTRO
INTERNACIONAL DE AGRICULTURA
TROPICAL. Arroz: Investigación y producción. Cali, 1985 p.47-64.
METTLER, L.E.; GREGG, T.G. Genética de Populações e Evolução. São Paulo, Ed. Polígono, 1973. 262
p.
OSÓRIO, E.A. Variedades e Melhoramento. In: TRIGO NO BRASIL. FUNDAÇÃO CARGILL,
Campinas (S.P.), 1982. p. 145-197.
RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; ZIMMERMAN, M.J.O. Genética Quantitativa em plantas
autógamas. Aplicações ao melhoramento do feijoeiro. Editora Goiânia: UFG, 1993. 269.
SOARES, A.A. Cultura do Arroz. Lavras: UFLA/DAG, 2001. 114 p. (Texto Acadêmico).
175
VIEIRA, C. O Feijoeiro-Comum: cultura, doenças e melhoramento. Viçosa. Imprensa Universitária.
1967. 220 p.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAG108 FRUTICULTURA GERAL 04 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

Introdução à fruticultura, aspectos econômicos, sociais e alimentares das frutas, classificação das
frutíferas quanto ao clima, botânica e morfologia, estruturas de gemas e ramos, ecofisiologia das frutíferas
de clima temperado, sistemas de propagação, planejamento e implantação de pomares, aquisição e plantio
das mudas frutíferas, tratos culturais, poda das plantas frutíferas, controle do florescimento, manejo do
pomar na pré e pós-colheita e fisiologia da pós-colheita de frutas.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à fruticultura: aspectos sociais e alimentares das frutas, importância mundial, brasileira e
mineira da fruticultura. Visita ao pomar.
2. Classificação das frutíferas quanto ao clima. Aula prática: visita as coleções de frutíferas, quanto ao
clima.
3. Botânica e morfologia.
4. Estruturas de gemas e ramos.
5. Ecofisiologia das frutíferas de clima temperado.
6. Fisiologia da floração e crescimento do fruto.
7. Propagação seminífera. Aula prática referente a aula.
8. Propagação vegetativa: estacas. Aula prática referente a aula.
9. Propagação vegetativa: enxertia. Aula prática referente a aula.
10. Propagação vegetativa: mergulhia e estruturas especializadas. Aula prática referente a aula.
11. Planejamento e implantação de pomares.
12. Preparo da área de plantio, marcação das covas, sistemas de abertura e inversão de camadas. Aula
prática referente ao tema.
13. Aquisição e plantio das mudas frutíferas. Aula prática: tratos culturais pós-plantio.
14. Tratos culturais.
15. Poda das plantas frutíferas.
16. Controle do florescimento.
17. Manejo do pomar na pré e pós-colheita e fisiologia da pós-colheita de frutas.
III – BIBLIOGRAFIA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília:
EMBRAPA Informação Tecnológica, 2005. 221p.
KLUGE, R.A.; NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C.; BILHALVA, A.B. Fisiologia e manejo pós-
colheita de frutas de clima temperado. Campinas: Livraria e Editora Rural, 2002. 214p.
SIMÃO, S. Tratado de Fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 1998. 760p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUCKNER, C.H. Melhoramento de frutíferas de clima temperado. Viçosa: UFV, 2002. 186p.
BRUCKNER, C.H. (Ed.). Melhoramento de fruteiras tropicais. Viçosa: UFV, 2002.

176
INGL.EZ DE SOUZA, J.S. Poda de plantas frutíferas. São Paulo, Nobel, 2005. 191p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GET101 ENTOMOLOGIA GERAL 4 34 34 68
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)

Tem como objetivos o estudo da morfologia geral externa dos insetos, incluindo o tegumento, divisões do
corpo e o estudo dos apêndices cefálicos, torácicos e abdominais; o estudo dos caracteres taxonômicos
das principais Ordens e Famílias de importância agrícola; estudos básicos sobre a morfologia interna e
fisiologia, incluindo os principais órgãos, aparelhos e sistemas, bem como o estudo da ecdise e da
metamorfose nos insetos.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
TEÓRICO
SEMANA / ASSUNTO

01 Organização geral do curso, provas, etc. Introdução, importância, divisões da entomologia, sucesso
biológico dos insetos. Os insetos no Reino Animal, Ramos de importância agrícola, características de
Arthropoda, Classes mais importantes, a Classe Insecta.
02 Divisão do corpo dos insetos: cabeça, tórax e abdome. Tegumento: divisões, camadas e inclusões
epidérmicas. Estudo da cabeça: sulcos e áreas cefálicas. Apêndices móveis: antenas.
03 Aparelhos bucais: mastigador, picador sugador e seus sub-tipos; sugador maxilar e lambedor.
04 Tórax: constituição típica, apêndices torácicos. Estudo de uma perna típica.
Asas: estrutura, articulação, nervuras, células, regiões, margens, mecanismos de acoplamento. Abdome:
características gerais, segmentos viscerais, genitais e pós-genitais, apêndices.
05 Primeira avaliação.
06 Reprodução e desenvolvimento: viviparidade e seus subtipos, partenogênese, pedogênese,
poliembrionia, hermafroditismo. Metamorfose e seus tipos; fase de ovo, larva com seus tipos, pupa e seus
tipos.
07 As Ordens dos insetos. Categorias taxonômicas. Super Classe Insecta. Subclasse Archaeognatha e
Dicondylia. As Ordens: Odonata, Orthoptera, Dermaptera, Isoptera e Thysanoptera.
08 As Ordens: Hemiptera e Neuroptera.
09 As Ordens: Lepidoptera e Diptera.
10 As Ordens: Coleoptera e Hymenoptera.
11 Segunda avaliação.
12 Morfologia e anatomia interna: Aparelho digestivo e circulatório.
13 Aparelhos respiratório e reprodutor.
14 Sistema nervoso.
15 Visão e sistema glandular.
16 Controle da ecdise e metamorfose.
17 Terceira avaliação.

PRÁTICO
SEMANA / ASSUNTO

01. Organização geral das aulas práticas. Organização de uma coleção entomológica: coleta, matança,
montagem, etiquetagem e conservação de insetos.

177
02. Prática de campo: coleta, matança, montagem e etiquetagem de insetos.
03. Morfologia geral externa: reconhecimento das partes de um inseto. Reconhecimento das formas
jovens dos insetos.
04. Cabeça: sulcos e áreas. Apêndices cefálicos: antenas.
05. Apêndices cefálicos: aparelhos bucais mastigador, picador-sugador, sugador maxilar e lambedor.
06. Apêndices torácicos: pernas.
07. Apêndices torácicos: asas. II. Abdome: tipos e apêndices.
08. Entrega da coleção.
09. Estudo de algumas famílias de Odonata, Blattodea, Isoptera, Mantodea e avaliação prática.
10. Estudo de algumas famílias de Orthoptera, Phasmatodea, Dermaptera e avaliação prática.
11. Estudo de algumas famílias de Neuroptera, Siphonaptera, Phthiraptera, Thysanoptera, Hemiptera
(Auchenorrhyncha e Sternorrhyncha) e avaliação prática.
12. Estudo de algumas famílias de Hemiptera (Heteroptera) e avaliação prática.
13. Estudo de algumas famílias de Coleoptera e avaliação prática.
14. Estudo de algumas famílias Diptera e avaliação prática
15. Estudo de algumas famílias de Lepidoptera e avaliação prática.
16. Estudo de algumas famílias de Hymenoptera e avaliação prática.
17. Morfologia interna: visualização de aparelhos e sistemas em insetos dissecados.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORROR, D.J., DeLONG, D..M. Introdução ao estudo dos insetos. São Paulo: Edgard Blucher Ltda,
1969. 653pp.
BUZZI, Z.J., MIYAZAKI, R.D. Entomologia didática. 3. ed. Curitiba: Universidade Federal do Paraná
– UFPR, 1999. 306pp.
GULLAN, P.J., CRANSTON, P.S., Os insetos: um resumo de entomologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2007.
440 p.
BIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTIERI, M.A.; SILVA, E.N.; NICHOLLS, C.I. O papel da biodiversidade no manejo de pragas.
Ribeirão Preto: Holos, 2003. 226p.
BUENO, V.H.P. Controle biológico de pragas: produção massal e controle de qualidade. Lavras: UFLA,
2000. 207 p.
BUZZI, Z.J., MIYAZAKI, R.D. Entomologia didática. 3. ed. Curitiba: Universidade Federal do Paraná ?
UFPR, 1999. 306pp.
CARRERA, M. Entomologia para você. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1963. 306pp.
CHAPMAN, R.F. The insects: structure and function. Cambridge: Harward University Press, 1998.
GODIM, D.M.C.; BELOT, J.L.; SILVE, P.; PETIT, N. Manual de identificação das pragas, doenças,
deficiências minerais e injúrias do algodoeiro no Brasil. 3. ed. Cascavel: COODETEC/CIRAD-CA, 1999.
120 p.
LARA, F.M. Princípios de entomologia. Jaboticabal: Imprensa da Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias ? UNESP - Jaboticabal, 1977. 278pp.
LIMA, A.C. Insetos do Brasil. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Agronomia, v1-12. 1940-1962.
MARANHÃO, Z.C. Entomologia geral. São Paulo: Livraria Nobel, 1976. 514pp.
MARANHÃO, Z.C. Morfologia geral dos insetos. São Paulo: Livraria Nobel, 1978. 396p.
PARRA, J.R.P.; BOTELHO, P.S.M.; CORRÊA-FERREIRA, B.S.; BENTO, J.M.S. Controle biológico
no Brasil: parasitóides e predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
178
GFP101 FITOPATOLOGIA I 4 34 34 68

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

A IMPORTÂNCIA DA FITOPATOLOGIA NA AGRICULTURA MODERNA E SUSTENTÁVEL,


SUA RELAÇÃO COM OUTRAS ÁREAS DA AGRONOMIA. HISTÓRICO E CONCEITOS EM
FITOPATOLOGIA. TIPOS E CLASSIFICAÇÕES GERAIS DE SINTOMAS DE DOENÇAS DE
PLANTAS DE ACORDO COM O SISTEMA DE MACNEW. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE
VÍRUS, BACTÉRIAS E NEMATÓIDES FITOPATOGÊNICOS: MORFOLOGIA, FISIOLOGIA E
CICLO DE VIDA. DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS E NEMATÓIDES
(IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, CONDIÇÕES FAVORÁVEIS, FORMAS DE TRANSMISSÃO A
CURTA E LONGA DISTÂNCIA, SINTOMAS E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS. DOENÇAS
EMERGENTES E QUARENTENÁRIAS. NOÇÕES BÁSICAS DE EPIDEMIOLOGIA. ESCALA DE
NOTAS, TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM E QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS.
PRINCÍPIOS DE WHETZEL PARA O CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTA E CICLO DAS
RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1Introdução. Apresentação de alunos e professores. Apresentação do plano de curso: tópicos e objetivos.
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação. A disciplina no currículo e integração com outras
disciplinas. A disciplina na formação do profissional e da pessoa. A importância da Fitopatologia na
agricultura moderna e sustentável. Histórico. Epidemias importantes para a humanidade. Conceitos
importantes na fitopatologia.

2 Sintomatologia de doenças de plantas Principais sintomas de doenças. Classificação de doenças de


acordo com sistema de MacNew

3 Bactérias Fitopatogênicas. Histórico da bacteriologia de plantas. Morfologia e anatomia da célula


bacteriana. Crescimento, multiplicação e recombinação em populações bacterianas. Penetração e
colonização de fitobactérias. Sintomas característicos de bacterioses: murchas, queimas, manchas foliares,
cancros, galhas e podridões moles Disseminação e sobrevivência de bactérias Fitopatogênicas. Doenças
causadas por bactérias habitantes de solo (soil-borne). Doenças causadas por bactérias de parte aérea
(seed-borne).
Doenças causadas por bactérias fastidiosas. Detecção de bactérias: testes de exsudação em gotas, teste da
beira do copo, iscas biológicas, isolamento, Gram, asparaginase, anaerobiose, HR e inoculação artificial.

4 Nematóides Fitoparasitas. Morfologia geral, modos de parasitismo e sintomatologia de plantas atacadas


por fitonematóides. Nematóides parasitas das hortaliças e das culturas anuais produtoras de grãos.
Nematóides parasitas de frutíferas, incluindo o ciclo de vida do anel vermelho do coqueiro. Nematóides
parasitas de cafeeiro. Amostragem de solo e raízes para constatação de fitonematóides. Extração e
preparo de lâminas para visualização de fitonematóides. Diagnose de fitonematóides das hortaliças e das
culturas anuais produtoras de grãos. Coloração de raízes para observação de massas de ovos. Observações
de cistos em soja e Ditylenchus dipsaci em alho.

5 Vírus de Plantas. Caracterização, taxonomia e morfologia. Modo de ação na planta e replicação.


Vetores e modos de transmissão. Sintomatologia, inoculação de vírus. Viroses de plantas. Epidemiologia
e sintomatologia: características gerais e especiais destes parasitos. Reconhecimento e identificação das
fitoviroses no campo e testes para sua comprovação em laboratório. Ocorrência e importância de viroses
de hortaliças, grandes culturas e plantas perenes.

6. Epidemiologia e princípios de controle. Avaliação de doenças de plantas. Postulados de Koch.


Epidemiologia das doenças de plantas. Efeito do patógeno, hospedeiro e ambiente nas fitodoenças.
Princípios de Controle de Whetzel.
179
Avaliação. Avaliação do conteúdo do curso. Avaliação da atuação do aluno. Avaliação da atuação do
professor. Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Agrios, G.N. 2005. Plant Pathology (5th.ed.), Academic Press, San Diego, 635 pp.
Amorim, L.; Kimati, H.; Bergamin Filho, A. Manual de Fitopatologia, São Paulo: Editora Ceres, 4ª ed., v.
1, 663 p.
Kimati, H.; Amorim, L.; Rezende, J.A.M.; Bergamin Filho, A.; Camargo, L.E.A. Manual de
Fitopatologia, São Paulo: Editora Ceres, 4ª ed., v. 2, 663 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Campos, V.P. 1999. Manejo de doenças causadas por fitonematóides. Editora UFLA-FAEPE, Lavras
MG, 106p.
Janse, J. D. Phytobacteriology: Principles and Practice. Wallingford, Cabi Publishing, 2006. 360p.
Figueira, A.R. 2000. Manejo de doenças de plantas: manejo de doenças viróticas. Editora UFLA-FAEPE,
Lavras MG, 106 pp.
Pozza, E.A. & Alves, E. 1999. Princípios e conceitos em manejo de doen. de plantas. Ed. UFLA-FAEPE,
Lavras MG, 68 p
Romeiro, R.S. 2005. Bactérias fitopatogênicas. 2ª ed, Editora UFV, Viçosa MG, 417 pp.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICA

4 34 34 68
GNE120 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I

OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia


I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

A DISCIPLINA IRRIGAÇÃO E DRENAGEM TEM POR OBJETIVO APRESENTAR OS


CONCEITOS BÁSICOS DAS RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA, O PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO DOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO E DA DRENAGEM DE SOLO E DAS
TÉCNICAS DE MANEJO DE IRRIGAÇÃO. PARA ISTO, ESTUDA-SE A TEORIA DO
MOVIMENTO DE ÁGUA NO SOLO, OS CONCEITOS DE DOTAÇÃO E TURNO DE REGA,
COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL,
COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA, INFORMAÇÕES GERAIS DA
IRRIGAÇÃO POR SISTEMAS MECANIZADOS, PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DRENAGEM DE
SOLO E COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM AGRÍCOLA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
"1.INTRODUÇÃO
1.1- Apresentação do professor e alunos.
1.2- Apresentação do plano de curso.
1.3- Metodologia do ensino- aprendizagem e avaliação.
1.4- A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.PLANEJAMENTO E MANEJO DE IRRIGAÇÃO


180
2.1-Armazenamento e Retenção de água no solo
2.2-Evapotranspiração
2.2 -Turno de rega
2.3 -Dotação de rega
2.4 -Dispositivos para indicação do momento de irrigar

3. MOVIMENTO DE ÁGUA EM SOLO SATURADO


3.1 -Condutividade hidráulica em meio saturado
3.2 -Equação de Darcy
3.3 -Mapa de isoípsas
3.4 -Mapa de isóbatas
3.5 -Noções de drenagem subterrânea
3.6-Legislação ambiental

4. MOVIMENTO DE ÁGUA EM SOLO NÃO SATURADO


4.1 -Condutividade hidráulica em meio não saturado
4.2 -Equação de Darcy-Buckingham
4.3 -Métodos de determinação da infiltração
4.4 -Equação Lewis-Kostiakov de infiltração

5. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO


5.1 -Aspersão convencional
5.2 -Autopropelido
5.2.1 Tracionado à cabo
5.2.2 Carretel enrolador
5.3 -Pivô central
5.4 -Lateral móvel

6. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA


6.1 ?Gotejamento
6.2 -Microaspersão

7. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PARA ÁREAS DE PAISAGISMO


7.1 -Aspersão
7.2 -Irrigação de baixo volume

8. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE


8.1 Irrigação por submersão permanente
8.2 Irrigação por submersão temporária
8.3 Irrigação por sulcos
8.4 Irrigação por faixa e corrugação

9. DRENAGEM SUPERFICIAL
9.1 Cálculo da vazão máxima de escoamento superficial pela Fórmula Racional
9.2 Dimensionamento de drenos de encosta

10. SALINIDADE E SODICIDADE DE SOLOS


10.1 Origem dos sais
10.2 Classificação e natureza de solos salinos e solos sódicos
10.2 Efeitos da salinidade sobre as plantas cultivadas
10.3Recuperação de solos salinos e sódicos

11. AVALIAÇÃO
11.1 Avaliação do conteúdo do curso.
Avaliação de atuação do aluno.
181
11.3 Avaliação de atuação do professor.
Avaliação das condições materiais, físicas e laboratoriais em que se desenvolve o curso.
III – BIBLIOGRAFIA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-BERNARDO, S.; SOARES, A. S.; MANTOVANI, E. C.; Manual de Irrigação. Imprensa Univ., UFV,
Viçosa-MG, 625 p. 2006.
-CRUCIANI, D.E., A Drenagem na Agricultura, Editora e Livraria Nobel, São Paulo, 333 p., 1980.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FARIA, M.A.; SILVA, E.L.; VILELA, L.A.A.; SILVA, A.M.(eds.) Manejo de irrigação. Poços de
Caldas: UFLA/DEG/SBEA, 1998. 368p.
2. KELLER, J.; BLIESNER, R.D. Sprinkle and trickle irrigation. New York: Van Nostrand Reinhold,
1990. 652p.
3. PIZZARRO CABELO, F. Riegos localizados de alta frecuencia. Madrid: di-Prensa, 1987. 461p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAG175 AVALIAÇÕES E PERÍCIAS 2 34 0 34
EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

ASPECTOS GERAIS DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS JUDICIAIS. DEFINIÇÕES E CONCEITOS.


TIPOS DE AVALIAÇÕES E PERICIAS RURAIS. PROCEDIMENTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE
MÓVEIS RURAIS. SISTEMÁTICA PARA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS EM PERÍCIA.
SINOPSE DAS ETAPAS DE UMA AVALIAÇÃO E DE UMA PERÍCIA JUDICIAL.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E JURÍDICOS. FORMA DE
APRESENTAÇÃO TÉCNICA. ELABORAÇÃO DO LAUDO DE AVALIAÇÃO E PERICIA.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 01 (INTRODUÇÃO)
Plano de aula;
A disciplina;
A disciplina no contexto da profissão;
Condução da Disciplina;
AULA 02 (CONCEITOS -AVALIAÇÃO)
O que é avaliação;
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Exemplos (05 EXEMPLOS);
Atividade avaliativa.
AULA 03 (CONCEITOS - PERÍCIA)
O que é Pericia;
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Exemplos (05 EXEMPLOS);
Atividade avaliativa
AULA 04 (PRIMEIRA PALESTRA)
Atividade avaliativa

182
AULA 05 (AVALIAÇÃO 01)
Avaliação de Propriedade Rural;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 06 (AVALIAÇÃO 02)
Avaliações de Campo de Sementes;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 07 (AVALIAÇÃO 03)
Estudos de Impacto Ambiental (EIA);
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 08AVALIAÇÃO DA DISCIPLIA NUMERO 1
AULA 09 (AVALIAÇÃO 04)
Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA);
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 10 (AVALIAÇÃO 05)
Avaliações para Certificações;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 11 (PERICIA 01)
Pericia Ambiental;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 12 (PERICIA 02)
Pericia de Sinistros Rurais;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
183
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 13 (PERICIA 03)
Pericia de Caracterização de Cultivares;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 14 (PERICIA 04)
Quarentena e Vigilância em Aeroportos;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 15 (PERICIA 05)
Pericia em Alimentos;
O Que é?
Aspectos técnicos;
Aspectos legais e normativos;
Como fazer;
Exemplos;
Atividade avaliativa
AULA 16 (SEGUNDA PALESTRA)
Atividade Avaliativa
AULA 17 (SEGUNDA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA)

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.653-3: Avaliação de bens ? Parte 3:
imóveis rurais. Rio de Janeiro, 2004. 27p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.653-6:Avaliação de bens ? Parte 6:
recursos naturais e ambientais. Rio de Janeiro, 2008. 16p.
Brasil. Lei Federal nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965: institui o Código Florestal. Diário Oficial da
Republica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. 1965.
Brasil. Lei Federal nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981: dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. 1981.
Brasil. Lei Federal nº. 7.347, de 24 de julho de 1985: disciplina a ação civil publica de responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico e da outras providencias. Diário Oficial da Republica Federativa do
Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. 1985.
CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e Perícia Ambiental. 3 ed. São Paulo: Bertrand Brasil.
2004.
MACHADO, P.A.L. Direito Ambiental Brasileiro. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2010, 1177p.
MAIA. Manual de Avaliação de Impactos Ambientais.3 ed. Curitiba: Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e GTZ, 1999.
SÁNCHEZ, L.Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos.São Paulo: Oficina de
Textos, 2006. 495 p.
SANTÁNNA, C.M. et al. Controle de incêndios florestais. Alegre, ES. Os Editores, 2007. 152p.

184
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE109 BIOTECNOLOGIA NA 3 34 17 51
AGRICULTURA
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

DEFINIR CONCEITOS BÁSICOS E DISCUTI-LOS NO CONTEXTO DE SUA APLICAÇÃO NO


DESENVOLVIMENTO, OTIMIZAÇÃO, CONTROLE E AMPLIAÇÃO DE ESCALA DE
PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS ENVOLVENDO MICRORGANISMOS, CÉLULAS ANIMAIS
OU ENZIMAS. INTRODUZIR DISCUSSÕES SOBRE O IMPACTO DA BIOTECNOLOGIA NOS
DIVERSOS SETORES PRODUTIVOS; AGRICULTURA (ADUBOS, PESTICIDAS, PLANTAS
TRANSGENICAS). TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE
PLANTAS TRANSGÊNICAS E REGENERAÇÃO IN VITRO. USO DE MARCADORES
APLICADOS À BIOTECNOLOGIA VEGETAL. PLANTAS TRANSGÊNICAS: RISCOS,
BENEFÍCIOS E BIOSSEGURANÇA.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução Apresentação de alunos e professor,Apresentação do plano de curso, Metodologia de ensino-
aprendizagem e avaliação, A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. A disciplina de
formação do profissional e da pessoa. Aspectos da Biotecnologia. Introdução geral, Conceitos de
biotecnologia, Aplicações na agricultura, pecuária, meio ambiente. Tecnologia do DNA recombinante
.Enzimas de restrição,Vetores,Vantagens da molécula de DNA recombinante.Tecnologias disponíveis
fusão de protoplastos, Cultura de tecidos e células vegetais,Marcadores moleculares, Sequenciamento do
DNA,Plantas transgênicas.Marcadores Moleculares, Marcadores isoenzimáticos.Marcadores de DNA.
Plantas transgenicas. Introdução,Transformação genética, O sistema planta- agrobacterium,
Eletroporação. Bombardeamento de micropartículas,Plantas transgênicas Biossegurança, Biossegurança e
biotecnologia Regulamentações da pesquisa biotecnológica no Brasil, Lei de biossegurança Brasileira
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNbio).Bioética..Biotetica em manipulações
genéticas.Resoluções.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Serafini, L.A.; Barros, N.M. & Azevedo, J.L. Biotecnologia: Avanços na agricultura e agroindústria.
Editora da Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2002.433p
Hiatt, A. (ed.) Transgenic plants. Marcel Dekker, Inc. 1993. 340p
Brasileiro, A. c. M.; Carneiro, V. T. C. (ed) Manual de transformação genética de plantas. Brasília:
Embrapa-SPI/Embrapa-Cenargen, 1998. 309p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Luiza Ozório de (Coord.); et al. Biotecnologia e Agricultura. Perspectivas para o caso
brasileiro. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, Embrapa, 2005.
Farah, S.B DNA: Segredos e Mistérios. SArvier, Sâo Paulo, 1997. 276p.
Espósito, E. & Azevedo, J.L. Fungos: uma introdução à biologia, bioquímica e biotecnologia. Editora da
Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2004. 510pp.
GOODMAN, David; et al. Da lavoura às biotecnologias. Agricultura e indústria no sistema internacional.
Rio de Janeiro: Campus,1990.Periódicos: Revista de Biotecnologia

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICA

GCA266 TECNOLOGIA DE 04 34 34 68
PRODUTOS VEGETAIS
PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO)
Serão abordadas tecnologias de beneficiamento, conservação, padronização, classificação e
transformação dos seguintes produtos: frutos, hortaliças, cana de açúcar, cereais, café e mandioca.
Serão feitas visitas técnicas a indústrias da região, propiciando ao aluno uma melhor relação
ensino/aprendizagem.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – Tecnologia de Frutos e Hortaliças


1.1 Causas de alterações de frutos e hortaliças (biológicas, químicas e físicas).
1.2 Processamento pelo uso do calor – Principais métodos de conservação de frutos e hortaliças –
Classificação.
1.2.1 Apertização – incluindo etapas de branqueamento, pasteurização (sucos de frutos) e esterilização
(massa de tomate e ketchup).
1.3 Processamento pelo uso de antissépticos – vinagre (picles), açúcar (geléia) e sal.
1.4 Processamento pelo controle de umidade (banana passa)
1.5 Processamento pelo uso do frio – refrigeração e congelamento – conservação pelo uso de aditivos
químicos

2 -Tecnologia de Cana de Açúcar


2.1 Produção de açúcar cristal
2.1.1 Colheita e preparo da cana para moagem
2.1.2 Moagem da cana, clarificação e concentração do caldo (evaporação e cozimento)
2.1.3 Operações finais
Zimotecnia - produção de álcool e de aguardente
2.2.1 Matérias primas utilizadas
2.2.2 Contaminações, salas de fermentação, tipos de dornos.
2.2.3 Preparo e condução da fermentação
2.2.4 Destilação: tipos e produtos obtidos
2.2.5Aguardente e Álcool

3 – Tecnologia de Cereais
3.1 Processamento de milho por via úmida e seca-produção de amido, óleo, proteína, farelos, fubá e
farinha.
3.2 Moagem de trigo – produção de farinhas e farelos.
3.3 Qualidade tecnológica da farinha de trigo
3.4 Atuação e perspectivas para o engenheiro agrônomo
186
4 – Tecnologia, Processamento e Qualidade do Café
4.1 Processamento via úmida: despolpamento, descascamento e desmucilagem
4.2 Processamento via seca: café natural
4.3 Beneficiamento
4.4 Métodos para avaliação da qualidade: físicos, químicos, sensoriais e higiênico-sanitários.
4.5 Composição química x qualidade
4.6 Armazenamento
4.7 Cafés gourmets e cafés especiais
4.8 Tipos de torração e preparo da bebida
4.9 Café expresso
5.0 Atuação e perspectivas para o engenheiro agrônomo

5 – Tecnologia de Mandioca
5.1 Produção de raspas e farinha de raspas
5.2 Farinha de mandioca
5.3 Fabricação de polvilho (doce e azedo)
5.4 Impactos ambientais das águas residuárias
5.5 Atuação e perspectivas para o engenheiro agrônomo

6 – Visitas Técnicas
2 Visitas a um alambique para acompanhamento do processo de produção de aguardente
Visita a Frutilavras (produção de doces em massa, compotas e sucos)
Visita a uma fábrica de farinha de mesa
Visita a uma torrefadora de café

III –BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARDOSO, M.das G. Produção de Aguardente de cana-de-açúcar, Ed.UFLA, 2001, 264p.
DELGADO, A.A. Produção de Açúcar Mascavo, Rapadura e Melado, Livroceres, 1999, 154p.
HOSENEY, R.C. Principles of cereal science and technology. St. Paul, Minn. AACC, 1986, 327p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO FILHO, A.A. Obtenção de álcool anidro a partir de mandioca. Possibilidades do Nordeste.
Fortaleza, BNB, ETENE, 1976,86p.
CRISPIM, J. Manual da Produção de Aguardente de Qualidade. Livroceres, 2001, 333p.
IAA. Manual de Técnicas de Laboratório e Fabricação de Açúcar de Cana. Coleção canavieira nº 18 , Rio
de Janeiro, 1975, 359p.
VALSECHI, O. Aguardente de Cana de Açúcar, Piracicaba, Livroceres, 1960, 120p.
INGLETT, G. E. Wheat: production and utization. Westport, The AVI Publishing Company,, INC, 1974,
500p.
POMERANZ, Y. Wheat chemistry and technology. St. Paul, Minn. American Association of cereal
Chemistry, 1971, 821p.
FANCELLI, A.L. & LIMA, V.A. Milho. Produção, Pré-processamento e transformação agro-industrial.
Sec. de Indústria, Comércio e Tecnologia. Série Extensão Agro-industrial. São Paulo.
EL DASH, A.A. Fundamentos da Tecnologia de Moagem. Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e
Tecnologia. Série Tecnologia Agro Industrial São Paulo.
LUH, B.S. Rice Production and Utilization, AVI Publishing Company, INC, Westport, Connecticut,
1980.
RADLEY, J.A. Starch Production Technology. Applied Science Publishers Ltda Ripple Road, Barking,
Coxex, England, 1976, 587p.
Classificação de Café, noções gerais. Ministério da Indústria e Comércio. Instituto Brasileiro de Café,
187
1972.
SIVETZ, M. & FOOTE, H. Coofee Processing Techonology. The AVI Publisshing Company, 1963.
VILELA, E.R. Tecnologia de produção de raspas de mandioca. Informe Agropecuário, Belo Horizonte,
13(145):53-57, 1987.
VILELA, E.R. & FERREIRA, M.E. Tecnologia de produção e utilização do amido de mandioca. Informe
Agropecuário, Belo Horizonte, 13(145):69-74, 1987.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TEÓRICA
GET102 ENTOMOLOGIA 4 34 34 68
APLICADA
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

CONCEITOS DE INJÚRIAS, PREJUÍZOS, NÍVEL DE DANO, NÍVEL DE CONTROLE, INSETO-


PRAGA, PRAGA CHAVE E PRAGA SECUNDÁRIA. IDENTIFICAÇÃO DE INSETOS-PRAGA,
PREDADORES, PARASITÓIDES E PATÓGENOS. MÉTODOS DE AMOSTRAGEM DE
POPULAÇÕES DE INSETOS. MÉTODOS DE CONTROLE DE INSETOS-PRAGA. ESTRATÉGIAS
E TÁTICAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE CULTURAS DE IMPORTÂNCIA
AGRONÔMICA. PRESCRIÇÃO DE CONTROLE DE INSETOS-PRAGA E RECEITUÁRIO
AGRONÔMICO.
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução ao Manejo Integrado de Pragas (MIP)


1.1. Métodos de Avaliação da Densidade Populacional de Insetos
Controle Biológico
2.1. Reconhecimento de Insetos Entomófagos
Resistência de Plantas a Insetos
188
Controle Físico
Controle por Comportamento
Controle Químico
Classificação e Toxicologia
Formulações e Grupos
Tecnologia de Aplicação de Defensivos
Receituário Agronômico
Controle Legislativo
Mecânico
Cultural
Controle de Formigas Cortadeiras e de Cupins
Controle de Pragas de Grãos Armazenados
MIP das Principais Culturas
Algodoeiro
Cafeeiro
Citros
Soja
Cana-de-açúcar
Pastagens
Solanáceas (Batateira e Tomateiro)
Gramíneas Produtoras de Grãos
MIP de Hortaliças (Brássicas, Cucurbitáceas, Liliáceas )

III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Andrei, E. Compêndio de Defensivos Agrícolas. São Paulo, Andrei editora, 1999.
Bezerra, A.R., Nogueira, N. D. e Paula, S. V. Agrotóxicos: legislação e fiscalização em Minas Gerais.
Informe Agropecuário. v.20, n. 197, p. 97-104, mar/abr. 1999.
CROCOMO, W.B. (Org.) Manejo integrado de pragas. São Paulo: UNESP, 1990. cap.10, p.199-213.
Gallo, D.; Nakano, O.; Silveira Neto, S.; Carvalho, R.P.L.; Batista, G.C. de; Berti Filho, E.; Parra, J.R.P.;
Zucchi, R.A.; Alves, S.B. & Vendramin, J.D. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo, Editora
Agronômica Ceres, 1988, 649 p.
Guerra, M.S. e Sampaio, D.P.A. Receituário agronômico. Rio de janeiro, ed. Globo, 1988, 436p.
Hayes Jr., W.J.; Laws Jr., E.R. (Eds.). Handbook of pesticides toxicology. Academic Press, San Diego,
California, 1991. 1500p.
Horn, D.J. Ecological Approach to Pest Management. New York, Guilford Press, 1988. 285 p.
Lara, F.M. Princípios de resistência de plantas a insetos. 2a ed., São Paulo, Ícone, 1991.
Nordlund, D.A.; Jones, R.L; Lewis, W.J. Semiochemicals: their role in pest control. New York, John
Wiley & Sons, 1981. 306p.
Vilela, E.F.; Della Lucia, T.M.C. Feromônios de insetos. Viçosa, Imprensa Universitária, 1987. 155p.
Zucchi, R. A., Silveira Neto, S. & Nakano, O. Guia de identificação de pragas agrícolas. FEALQ. 1993.
139p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GFP102 FITOPATOLOGIA II 4 34 34 68

189
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia

I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO


Introdução ao estudo de fungos fitopatogênicos: características morfológicas, parasíticas e classificação.
Principais grupos fúngicos: as espécies de Chromista e Protista consideradas fitopatogênicas, as doenças
por elas causadas, hospedeiras e condições favoráveis para epidemias; as doenças causadas por
Ascomycota observadas na parte aérea de plantas – manchas foliares, antracnoses, verrugoses, oídios e
cancros; epidemias causadas por Basidiomycota - ferrugens, carvões, vassoura de bruxa do cacaueiro,
tombamento, podridão radicular e de madeira, etiologia, gama de hospedeiras e condições favoráveis;
murchas vasculares - principais agentes causais, disseminação, gama de hospedeiras; podridão de raízes e
caules peculiaridades e epidemias. A patologia de material de propagação (sementes e mudas) e grãos em
relação à legislação para padrões sanitários, espécies fitopatogênicas para as principais culturas e
micotoxinas. Sintomatologia, etiologia e epidemiologia de doenças pós-colheita de frutas, hortaliças e
ornamentais
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conteúdo programático:
1 Introdução. Apresentação de alunos e professores. Apresentação do plano de curso: tópicos e objetivos.
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.

2.Fungos fitopatogênicos. O sistema atual de classificação dos fungos. Características principais dos
fungos classificados nos Reinos Protista, Chromista e Fungi. Fungos fitopatogênicos Chytridiomycota e
Zygomycota. Fungos fitopatogênicos Ascomycota. Principais exemplos. Morfologia, sintomatologia e
identificação. Ciclo de vida, sobrevivência e propagação. Fungos fitopatogênicos Mitospóricos. Principais
exemplos. Morfologia, sintomatologia e identificação. Ciclo de vida, sobrevivência e propagação. Fungos
fitopatogênicos Basidiomycota. Principais exemplos. Morfologia, sintomatologiae identificação. Ciclo de
vida, sobrevivência e propagação.

3.Doenças causadas por Chromista e Protista. Myxomycota. Plasmodiophoromycota, com ênfase para
hérnia das crucíferas. Oomycota: tombamento, podridões de phytophtora, requeima e míldios.

4 Manchas foliares: sintomatologia, etiologia e ciclo do patógeno. Alternariose, com ênfase para
solanáceas e citrus. Mycosphaerella, com ênfase para sigatoka amerela e negra. Septorioses e
cercosporioses, diversas culturas. Manchas foliares de cereais de inverno, milho e arroz do grupo
Helmintosporium-like: Cochliobolus, Pyrenophora e Setosphaeria. Pinta preta, com ênfase para roseira e
citrus. Melanose dos citros. Sarna da macieira. Outras doenças foliares: mancha-de-ascochita em cafeeiro,
mancha angular do feijoeiro.

5 Oídios. Sitomatologia. Condições favoráveis. Ciclo de vida e ecologia.

6 Doenças causadas por Basidiomycota. Ferrugens. Carvões.

7 Outras doenças causadas por Basidiomycota. Podridões de madeira. Tombamento causado por
Rhizoctonia solani em várias culturas. Podridão radicular causada por Sclerotium rolfsii. Vassoura de
bruxa do cacaueiro.

8Antracnoses. Sintomatologia. Condições favoráveis. Etiologia e gama de hospedeiras para cada espécie.

Cancros e verrugoses.Verrugose dos citros e maracujazeiro. Cancro da haste em cucurbitáceas e soja.


Cancro de plantas perenes em eucalipto e. pessegueiro.

Murchas vasculares. Fusarium em tomate, bananeira e algodoeiro. Verticillium: ampla gama de


hospedeiras. Ceratocystis em eucalipto, mangueira e cacaueiro.

Podridões de raízes e caules, exceto as causadas por Basidiomycota. Podridão do colmo, espigas.
190
Giberela ou sarna de pequenos grãos. Morte súbita da soja e podridão de raízes do feijoeiro.
Tombamentos. Mofo branco.

Patologia de mudas, sementes e grãos. Patógenos transmitidos por sementes e mudas e os padrões
sanitários vigentes. Taxa de transmissão e implicações epidemiológicas de patógenos associados a
materiais de propagação. Fungos de armazenamento associados à deterioração. Patologia pós-colheita de
grãos e micotoxinas.

Doenças pós-colheita de frutos, hortaliças e ornamentais, exceto antracnose e verrugose. Bolor verde e
azul dos citros. Podridões causadas por Rhizopus spp. e Mucor spp. Mofo cinzento. Podridão parda de
rosáceas de caroço. Outras doenças observadas em patologia por Fusarium spp e Geotrichum spp
pós-colheita, causada.
III – BIBLIOGRAFIA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGRIOS, G. N. Plant Pathology. 4th Ed., New York: Academic Press, 1997, 635 p.

Amorim, L.; Bergamin Filho, A. & Rezende, J.A.M. (Ed). 2011. Manual de Fitopatologia: Princípios e Conceitos, São Paulo; 4.ed.
Ed. Agronômica Ceres, v.1, 704 p.
Kimati, H.; Amorim, L.; Rezende, J.A.M.; Bergamin Filho, A.; Camargo, L.E.A. 2005 Manual de Fitopatologia ? Doenças das
plantas
cultivadas, São Paulo: Editora Ceres, 4ª ed., v. 2, 663 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Barnet, H.L. & Hunter, B.E. 1998. Illustrated genera of imperfect fungi (4ª . ed.). Am. Phytopathol. Soc., Saint Paul, MN , 218 pp.
Fidalgo, O. & Fidalgo, M.E.P.K. 1967. Dicionário Micológico. Rickia Supl. 2, 232 pp.
Lane, C.R.; Beales, P.; Hughes, K. (Falta o ano) Fungal plant pathogens. Cabi International: Wallingford
Mendes, M.A.S. (ed.) 1998. Fungos em plantas do Brasil. EMBRAPA, Brasília DF, 569 pp.
Menezes, M. & Silva-Hanlin, D.M.W. 1997. Guia prático para fungos fitopatogênicos. UFRPE, Imprensa Universitária, Recife
PE,106 pp.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
PRG201 TRABALHO DE 2 34 0 34
CONCLUSÃO DE CURSO
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSODE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) CONSTITUEM-SE, ALTERNATIVAMENTE,
EM UMA ATIVIDADE ACADÊMICA OBRIGATÓRIA DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL, DE CARÁTER INTEGRADOR, QUE VISA COMPLEMENTAR O ENSINO
TEÓRICO-PRÁTICO, RECEBIDO NO CURSO ACADÊMICO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso uma atividade de pesquisa ou desenvolvimento técnico,
aplicada aos alunos do curso de graduação, seguindo as orientações de um docente. O objetivo é

191
desenvolver o espírito criativo, científico e crítico do aluno de graduação, capacitando-o no estudo de
problemas e proposição de soluções. Este objetivo deverá ser alcançado através da execução de trabalho
individual teórico e/ou prático, no qual deverão ser aplicados os conhecimentos adquiridos no curso. Pode
fazer parte pesquisa orientada ou relatório de estágio, sendo vetado revisão bibliográfica.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
PRG301 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 24 0 408 408
OFERECIDA PARA O(S) CURSOS(S) DE: Agronomia
I - EMENTA (SÍNTESE DO CONTEÚDO

O ESTÁGIO SUPERVISIONADODO CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) CONSTITUEM-SE, ALTERNATIVAMENTE,
EM UMA ATIVIDADE ACADÊMICA OBRIGATÓRIA DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL, DE CARÁTER INTEGRADOR, QUE VISA COMPLEMENTAR O ENSINO
TEÓRICO-PRÁTICO, RECEBIDO NO CURSO ACADÊMICO.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estágio Supervisionado: entende-se por estágio curricular supervisionado, qualquer atividade que propicie
ao aluno adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua absorção
pelo mercado de trabalho. Enquadram-se neste tipo de atividade as experiências de convivência em
ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em
ambientehierarquizado e com componentes cooperativos ou coorporativistas, etc. O objetivo é
proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática
profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de
uma visão crítica de sua área de atuação profissional. A avaliação é feita a partir de conceitos e
observações estabelecidos pelas fontes geradoras do estágio, em consonância com os parâmetros
estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA. O estágio curricular, quando
envolver entidade externa à UFLA, deve se realizar num sistema de parceria institucional, mediante
credenciamentos periódicos.

192
ANEXO B

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE


CONTEÚDOS PROFISSIONAIS ESSENCIAIS DO CURSO
DE AGRONOMIA DA UFLA

193
Departamento de Administração

GAE101 Comportamento Humano nas Organizações


Introdução, Fundamentos, Ciências e Comportamento, Indivíduo e Relacionamento Interpessoal, Motivação
e Liderança, Ética e Comportamento Humano nas Organizações, Mudança Organizacional, Aprendizagem e
Comportamento.

GAE108 Teoria Econômica


Abordar aspectos da teoria econômica relacionados com os fatos cotidianos, com os instrumentos de análise
de resultados de atividades empresariais e destas com o ambiente econômico. Para isto ver-se a elementos de
formação do pensamento econômico, aspectos de microeconomia como equilíbrio de firmas e mercados
custos de produção e eficiência do uso de recursos e elasticidade entre os outros. Da macroeconomia se
estudarão os agregados, dinheiro, inflação, papel do estado, sistema financeiro, políticas econômicas,
economia internacional, câmbio, crescimento e desenvolvimento. Os objetivos do estudo, é no âmbito do
conhecimento geral sobre os principais elementos da teoria econômica.

GAE111 Administração de Recursos Humanos I


Introdução; Seleção e recrutamento da equipe de trabalho; Desenho do trabalho a ser executado;
Treinamento da equipe de trabalho; Avaliação de desempenho; Remuneração funcional e estratégica;
Administração de carreiras.

GAE120 Markenting
Conceituação de administração mercadológica, meio ambiente, sistemas de informação de marketing,
estratégia de mercado e produtos, previsão de demanda, comportamento do consumidor, decisões de preço,
canal, promoções, propaganda e distribuição aplicados às empresas e organizações.

GAE123 Gerência de Promoção e Vendas


Não definida no sistema. Consultar dados físicos. Conceituar a gerência de promoção e vendas, levar aos
participantes conhecimentos sobre as práticas de promoção e venda de produtos e serviços e como utilizar as

194
mais modernas técnicas negociação e de comunicação, para compreender e satisfazer as necessidades dos
consumidores.

GAE133 Fundamentos de Sociologia


Conceitos introdutórios de sociologia geral e sociologia rural associados à formação do profissional de
ciências agrárias. Processos sociais básicos e tipos de socialização. Fundamentos sobre a crise social
brasileira, associando-a a algumas abordagens sobre cultura. Perspectiva sociológica e origens da
imaginação sociológica. Igualdade, desigualdade e diversidade de gênero, classe e raça. Formação da
agricultura brasileira, modernização conservadora e principais desafios atuais.
Objetivo: Aguçar curiosidades sobre os temas propostos, análises e interpretações diversas.

GAE136 Introdução à Administração


Esta disciplina analisa as finalidades, as origens e as tendências da administração, identificando a
contribuição das diversas teorias. Aborda as funções da administração e da empresa, enfatizando as funções
planejamento, organização, gestão de pessoas, direção e avaliação, marketing, produção, desenvolvimento de
pessoas, finanças e processos e tecnologia.

GAG140 Pesquisa Operacional


Introdução a Pesquisa Operacional. Programação Linear. Métodos de Solução de Programação Linear.
Dualidade. Sensibilidade.
Programação Inteira

GAE141 Administração Pública


Buscar-se-á construir nessa disciplina compreender o Conceito, Histórico, Natureza, Fins e Princípios da
Administração Pública, relacionando-a com o Estado nos aspectos conceituais, suas Formas, Organização
Política e a Estrutura Organizacional da Administração Indireta. Serão trabalhados os conceitos de gestão
pública e seus modelos Patrimonialista, Burocrática e Gerencial; o Processo administrativo na administração
pública e suas funções; Processo Administrativo na Administração Pública – Planejamento, Organização,
Direção (coordenação) e Controle; Reforma Administrativa – conceito e histórico; Histórico das principais
intervenções no aparelho do Estado; e Relação entre Estado e sociedade – Conceito de Cidadania e
Participação; estratégias de gestão pública no Brasil contemporâneo; e Gestão de políticas públicas.
195
GAE142 Planejamento Empresarial
O curso enfocará o planejamento como instrumento de gestão abordando conceitos, níveis de decisão e tipos
de planejamento. Abordará o conceito de estratégia empresarial, planejamento estratégico, planejamento
tático /gerencial e planejamento operacional, e suas utilizações na gestão das organizações. Finalmente é
exigido uma aplicação prática do processo de planejamento nas organizações.

GAE144 Constituição de Cooperativas


Cooperação e Sociedade; Associação ou Cooperativa; Fatores que influenciam as organizações cooperativas;
As cooperativas e o processo de desenvolvimento.

GAE145 Relações de Trabalho e Negociação Coletiva


Trajetória histórica das relações de trabalho; Reestruturação produtiva e relações de trabalho;
Transformações do mundo do trabalho e sindicalismo; Movimento sindical, regulação de conflitos e
negociação coletiva.

GAE146 Gestão de Qualidade


Conceitos e evolução da qualidade. Gestão por processos. Ciclo PDCA. Ferramentas da Qualidade.
Programas de gestão da qualidade total. Controle da qualidade. Certificação para a qualidade. Tópicos
especiais em gestão da qualidade.

GAE147 Gerência de Cooperativas


Introdução. O ambiente da Cooperativa. A empresa cooperativa. O processo gerencial. Gestão da
organização cooperativa. Análise de desempenho das organizações cooperativas. Auditoria em organizações
cooperativas. Autogestão.

GAE150 Estratégicas em Mercados de Derivativos Agropecuários


Contextualização do mercado; Formação do preço de commodities; Situações de mercado; Mercados
futuros; Formas de análise de mercado; Mercado de opções; e, A Cédula de Produto Rural (CPR).

GAE151 Desenvolvimento e Gestão da Agricultura Familiar


196
Buscar-se-á construir nessa disciplina conceitos de desenvolvimento contextualizando-o com a agricultura
familiar, buscando visualizar e compreender a Importância sócio-econômica e as estratégias de reprodução
deste segmento produtivo. Para tanto serão elaboradas para fins de avaliação da disciplina trabalhos em
grupo, buscando pesquisar a agricultura familiar de Lavras e sua relação com o mercado, com a extensão e
os programas públicos de atendimento social.

GAE153 Gestão de Organizações no Agronegócio


Globalização e competitividade nas economias; O agronegócio e suas tendências; Abordagem das
organizações no agronegócio; Gestão das organizações no agronegócio; Coordenação e integração no
agronegócio; Informações e profissionalismo no agronegócio.

GAE157 Elaboração e Analises de Projetos de Desenvolvimento


Buscar-se-á capacitar estudantes para elaboração e análise de projetos sociais e de desenvolvimento. Para
tanto serão feitas reflexões sobre projetos de desenvolvimento, projetos sociais, buscando compreender o
histórico de projetos e planejamento, bem como a elaboração e avaliação de projetos; e conhecer as fontes de
financiamento.

GAE164 Pesquisa de Marketing


Capacitar os participantes para a elaboração de pesquisas de marketing. Inicia-se mostrando a importância, o
processo e os tipos de pesquisa de marketing. Enfatiza-se a elaboração do projeto de pesquisa e a
identificação do problema. São apresentadas e aplicadas metodologias de coleta de dados, amostragem,
elaboração de instrumentos de pesquisa, processamento e interpretação dos dados, uso de softwares
estatísticos (SPSS) e o relatório final da pesquisa. Será elaborado um trabalho prático sobre pesquisa de
marketing.

GAE168 Empreendedorismo
Introdução; Empreendedorismo e pequenas empresas ;Aspectos processuais do
empreendedorismo;Perspectivas de ação empreendedora ;Empreendedorismo e gestão de PME:prática de
implantação de negócios e plano de negócios.

GAE170 Investimentos Financeiros


197
Investimentos, Ambiente de investimentos, Mensuração de risco, Gestão de risco, Renda fixa, Renda
variável, Carteira de investimento, Clube de investimento, Fundo de investimento, Estratégias de
investimento, Análise fundamental, Análise Técnica.

GAE171 Extensão Universitária


- Noções de sustentabilidade.
- Agroecologia.
- Metodologias de extensão e pesquisa ação. - Técnicas participativas de extensão e diagnósticos
socioeconômicos.
- Projeto de extensão (trabalho prático).
Nesta disciplina, pretende-se facilitar o conhecimento sobre aspectos metodológicos e práticos da extensão
universitária, dando ênfase aos empreendimentos familiares rurais e urbanos.

GAE197 Organização Mercado e Empreendedorismo


Noções de Empreendedorismo. Criatividade e ideia de empresa/produtos. Micro e pequenas empresas.
Questões legais e assessoria. Estratégia Empresarial, Marketing, Plano de Negócios, Estratégias para
expansão do empreendimento. Inovação e competitividade.

Departamento de Agricultura

GAG110 Abacateiro e Goiabeira


Aspectos econômicos, sociais e alimentar da goiabeira e abacateiro, produção de mudas, implantação do
pomar, tratos culturais, colheita e pós-colheita da goiabeira e abacateiro.

GAG111 Agricultura Orgânica Princípios Básicos


Introdução; histórico e importância da agricultura orgânica; normas para a implantação e exploração da
agricultura orgânica; procedimentos básicos para a instalação de cultivos orgânicos; fertilizantes orgânicos
de origem animal; fertilizantes de origem vegetal; compostos orgânicos transformados; potencialidade do
mercado para produtos orgânicos; avaliação.

198
GAG112 Análise Paisagística e Projeto de Jardinagem
Evolução do conceito de paisagem; Paisagem visual: conceitos e metodologias para análise visual da
paisagem; Aplicação dos estudos sobre paisagem; Metodologia para o estudo da paisagem: etapas no estudo
da paisagem. Noções de estilo em jardinagem; Classificação das áreas verdes e jardins urbanos; Fatores de
ordem natural e de ordem social que influem na composição e caracterização dos jardins; Princípios básicos
de composição; Etapas na elaboração de projetos em jardinagem. Implantação e manutenção de jardins.
Orçamento e contrato.

GAG113 Aplicações da Cultura de Tecidos Vegetais na Horticultura


As principais aplicações da cultura de tecidos vegetais relacionadas com a propagação e melhoramento
genético de plantas serão apresentados, enfocando todas as técnicas e processos intrínsecos. A abordagem
prática será realizada utilizando trabalhos que vem sendo conduzidos com algumas espécies ornamentais,
frutíferas e olerícolas.

GAG114 Arborização Urbana


A paisagem urbana; Importância da arborização urbana; A interferência de redes elétricas e outras estruturas
e serviços urbanos no processo de arborização. Modelos de arborização urbana. Planejamento da arborização
urbana. Espécies recomendadas para plantio e manejo da arborização urbana. Podas

GAG115 Bananeira, Abacaxizeiro e Mangueira


A disciplina Fruticultura Abacaxi, Banana e Manga será ministrada, com objetivo principal abordada
aspectos gerais envolvendo problemas implantação e condução de pomares, as principais variedades, pragas
e doenças das culturas, colheita e pós colheita.

GAG116 Biologia e Ecologia de Plantas Daninhas


Conduzir os alunos de graduação aos conhecimentos biológicos e cológicos das plantas daninhas para
elaboração de métodos de controle bem como utilização destas de forma benéfica.

GAG117 Cafeicultura

199
1) Histórico da cafeicultura no mundo e no Brasil.; 2) O agronegócio café no Brasil e no mundo; 3)
Morfologia e fisiologia do cafeeiro.; 4) Genética e melhoramento do cafeeiro.; 5) Produção de mudas de
cafeeiro.; 6) Implantação da lavoura.; 7) Clima e solo para o cafeeiro.; 8) Podas do cafeeiro; 9) Nutrição do
cafeeiro: extração de nutrientes, calagem e gessagem; 10) Interpretação dos resultados de análise de solo e
foliar; sintomas de deficiência e de toxidez de nutrientes; 11) Condução da lavoura com culturas intercalares;
12) Principais pragas e doenças do cafeeiro; 13) Aspectos gerais do uso de irrigação na cafeicultura;
14) Colheita manual, mecânica e seletiva do café;15) Aspectos gerais do processamento pós-colheita,
secagem e beneficiamento do café.; 16) Aspectos gerais da comercialização do café; 17) Regulagem de
máquinas e implementos usados na cafeicultura.
1) Aspectos práticos da botânica do cafeeiro e descrição da planta.; 2) O agronegócio café no Brasil e no
mundo; 3) Aspectos práticos da morfologia e fisiologia do cafeeiro; 4) Aspectos práticos do melhoramento
genético do cafeeiro; 5) Aspectos práticos da produção de mudas de cafeeiro; 6) Aspectos práticos da
implantação da lavoura cafeeira; 7) Aspectos práticos de clima e solo para o cafeeiro; 8) Aspectos práticos
em relação à poda; 9) Aspectos práticos da nutrição do cafeeiro; 10) Aspectos práticos da interpretação dos
resultados de análise de solo e foliar; 11) Aspectos práticos do manejo de plantas daninhas na cultura do
cafeeiro; 12) Aspectos práticos de pragas, doenças e nematóides do cafeeiro; 13) Aspectos práticos do uso de
irrigação na cafeicultura; 14) Aspectos práticos da colheita do café; 15) Aspectos práticos do processamento
pós-colheita, secagem e beneficiamento do café; 16) Aspectos práticos da comercialização do café; 17)
Aspectos práticos da regulagem de máquinas e implementos usados na cafeicultura.

GAG118 Citricultura
A disciplina citricultura será ministrada, com objetivo principal, levar aos alunos de graduação
conhecimentos básicos e específicos sobre a importância, situação atual e perspectivas, variedades,
propagação planejamento, implantação e tratos culturais em citricultura.

GAG119 Cotonicultura
Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Histórico e Importância econômica
mundial. Botânica do Algodoeiro. Zoneamento Agroclimático do Algodoeiro. Obtenção de sementes e
variedades melhoradas. Nutrição do Algodoeiro. Práticas Culturais. Controle de Pragas e Doenças. Colheita
e Pós colheita. Fibras.

200
GAG121 Cultivo e Processamento de Plantas Medicinais
Introdução ao estudo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. Metabolismo vegetal e principais
classes de metabolitos especiais. Fatores que influenciam a produção de metabólitos especiais. Cultivo,
propagação, colheita, secagem, beneficiamento, mercado e comercialização de plantas medicinais,
aromáticas e condimentares. Controle de qualidade e processamento de plantas medicinais, aromáticas e
condimentares. Principais espécies nativas e exóticas de plantas medicinais, condimentares e aromáticas.

GAG124 Cultura do Sorgo e da Mandioca


Origem, histórico, importância econômica e social, principais estados brasileiros produtores, morfologia,
fisiologia, exigências edafo-climáticas, instalação e condução, rotação e consórcio, nutrição, cultivares,
colheita e pós-colheita, custos de produção, usos industrial e animal das culturas da mandioca e do sorgo.

GAG127 Fibrosas Industriais


Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Histórico e Importância econômica.
Fibras têxteis. Características têxteis das fibras. Beneficiamento, classificação e armazenamento.
Industrialização de fibras. Sistemas de produção de plantas fibrosas industriais. Utilização das fibras
industriais.

GAG128 Floricultura
A disciplina propõe abordar os aspectos gerais da produção de flores de corte, envolvendo os aspectos
fisiológicos das plantas ornamentais, aspectos agronômicos da produção das principais espécies, colheita,
pós-colheita de flores, armazenamentos, comercialização. Cadeia produtiva de flores, mercado nacional e
internacional, pontos de venda de flores.

GAG130 Inovação Tecnológica no Agronegócio


A Evolução da Agricultura e Tecnologia; As revoluções agrícolas; O agronegócio mundial e brasileiro;
Inovação Tecnológica; Analise Tecnológica; Transferência e Absorção de tecnologia; Aspectos Legais da
Inovação Tecnológica; Seminários em Inovação Tecnológica.

GAG131 Manejo da Adubação em Frutíferas

201
O manejo de adubação em frutíferas será ministrado, tendo como objetivo principal, levar aos alunos de
graduação a desenvolverem a criatividade através de apontamentos de problemas e discussão de hipóteses e
metodologias especificas no que tange ao manejo de adubação/nutrição de frutíferas. Objetiva também
expor e transmitir conhecimentos básicos sobre definições e métodos empregados na adubação/nutrição das
principais frutíferas, procurando desenvolver no aluno senso crítico sobre as possíveis aplicações resultantes
destas metodologias. Para efeito didático, a disciplina está dividida em áreas de estudo desde noções básicas
de adubação/nutrição, amostragem e coleta de solo, manejo e condução das frutíferas e a pesquisa. O sistema
de avaliação envolve provas escritas, fichas bibliográficas, seminários e a apresentação de artigos científicos
sobre o tema principal. Pretende-se assim com esta disciplina permitir que a análise cuidadosa dos resultados
destas avaliações indique se melhorias podem ser realizadas, auxiliando na seleção de possíveis
modificações que devem ser práticas, racionais e econômicas.

GAG134 Plantio Direto: Implantação e Manejo


Introdução; histórico e importância do plantio direto; tomada de decisão e planejamento para implantação e
manutenção do sistema; manejo da fertilidade do solo em plantio direto; rotação e sucessão de culturas;
plantas de cobertura; plantas daninhas no sistema de plantio direto; máquinas e implementos para plantio
direto e modalidades de implantação do sistema.

GAG136 Produção de Hortaliças Brássicas-Cucurbitáceas e Folhosas


Cultivo da alface e hortaliças herbáceas correlatas, das hortaliças brassicáceas (couve, repolho, couve-flor,
brócolos) e das cucurbitáceas (abóboras, pepino, melão, melancia, chuchu): cultivares e grupos de cultivares,
métodos de propagação, tratos culturais, anomalias fisiológicas, pragas e doenças, colheita e
comercialização)

GAG138 Produção de Hortaliças em Sistema Orgânico


Apresentação. Planejamento da produção de hortaliças em um sistema orgânico. Propagação de hortaliças
para cultivo em sistema orgânico. Implantação e manejo da produção de hortaliças em sistema orgânico. Uso
do cultivo protegido na produção de hortaliças em sistema orgânico. Comercialização de hortaliças oriundas
da produção em sistema orgânico. Importância do melhoramento genético na produção de hortaliças em
sistema orgânico. Avaliação.

202
GAG141 Tecnologia da Informação na Agricultura
Este curso foi preparado de maneira á oferecer ao estudante uma visão geral da tecnologia da informação
disponível no setor agrícola. Serão abordados temas como: noções básicas dos computadores, softwares e
sistemas operacionais. Será dada ênfase para áreas como agricultura de precisão, GIS, softwares agrícolas,
automação agrícola, sistemas de informação agrícola, simulação de crescimento e desenvolvimento de
plantas.

GAG142 Tecnologia de Produção de Mudas Frutíferas


Introdução e considerações gerais sobre a propagação de plantas frutíferas; propagação por semente
(sexuada) e sua utilização; propagação vegetativa (assexuada) e sua utilização; processos de propagação
vegetativa; estaquia, fundamentos teóricos e aspectos práticos; mergulhia, fundamentos teóricos e aspectos
práticos; enxertia, fundamentos teóricos e aspectos práticos; instalações e equipamentos utilizados na
propagação de frutíferas; substratos e recipientes de cultivo; legislação para produção e comercialização de
mudas frutíferas; tecnologia de produção de mudas cítricas; tecnologia de produção da muda de frutíferas de
clima tropical; tecnologia de produção da muda de frutíferas de clima temperado de caroço (Pêssego,
Ameixa e Nectarina); tecnologia de produção da muda de videira; tecnologia de produção da muda de figo,
goiaba e abacate.

GAG143 Videira, Pessegueiro e Figueira


Introdução, metodologia de ensino e avaliação. Aspectos econômicos,prioridades de pesquisa. Perfil da
cultura. Características das espécies, hábitos vegetativos, florescimento, frutificação, métodos de propagação
e ecofisiologia da espécie, exigências edafo-dimáticas, influência dos fatores na produtividade e qualidade.
Implantação de pomares, aspectos técnicos, estudos prévios, estimativas de custos e rentabilidade Condução
e manejo de pomares principais tratos culturais, práticas especiais, colheita e pós-colheita, espécies a serem
abordadas: Figueira, Pessegueiro, Videira.

GAG145 Agricultura de Precisão: Princípios e Aplicação


Este curso foi preparado com o objetivo de dar ao estudante as noções básicas sobre Agricultura de Precisão.
Serão abordados temas como: variabilidade espacial e temporal do solo/água, GPS e DGPS, Noções de
Geoestatistica, mapas de produção e outros que dizem respeito ao conjunto de informações necessárias para
a aplicação da AP.
203
GAG156 Plantas Ornamentais Propagação e Cultivo
Aspectos gerais da propagação de plantas, propagação sexuada: desenvolvimento de sementes e esporos,
princípios da propagação por sementes, técnicas de propagação por sementes; quebra de dormência
Propagação assexuada: princípios genéticos e fisiológicos da propagação assexuada, propagação por
estruturas especializadas: estaquia, enxertia, mergulhia, apomixia e outras. Organização e manejo de
viveiros; construção de sementeira e leito de enraizamento. Técnicas de cultivos de algumas espécies
ornamentais: samambaias, aráceas diversas, azáleas, agaves, yucas, asparagos, palmeiras fênix, roystoneas,
seafórtia, ráfis e outras. Aspectos legais da produção de mudas no Brasil; Lei de proteção de cultivares
(patentes).

GAG159 Pequenos Frutos Vermelhos: Morango, Amora, Framboesa e Mirtilo


Definição e caracterização dos pequenos frutos vermelhos, aspectos econômicos do cultivo dos pequenos
frutos vermelhos (morangueiro, amoreira-preta, framboeseira e mirtileiro) no mundo, no Brasil e em Minas
Gerais, oportunidade de diversificação e emprego do turismo rural. Descrição dos cultivares, desempenho
produtivo e fenologia, propagação, planejamento e implantação do pomar, estruturas de condução, formação
do pomar, podas de formação e produção, sistemas alternativos de poda, manejo cultural, colheita, pós-
colheita e processamento. Potencial de exploração de pequenos frutos vermelhos raros e nativos: Amora-
vermelha, framboesa verde, framboesa amarela e framboesa negra.

GAG160 Pomáceas - Macieira, Pereira, Marmeleiro e Nespereira


Botânica das frutas da sub-família Pomaceae (pomáceas), aspectos econômicos do cultivo de maçã, pêra,
marmelo e nêspera no mundo, no Brasil, na região sudeste e em Minas Gerais, importância da inserção das
pomáceas na diversificação das propriedades frutícolas e relevância da produção das pomáceas em regiões
de inverno ameno. Histórico e evolução do cultivo no Brasil, descrição dos cultivares, produção de mudas,
porta-enxertos interespecíficos e intergenéricos, sistemas de condução do pomar, manejo cultural, colheita e
pós-colheita.

GAG161 Produção de Hortaliças I (Solanáceas)


Análise dos principais fatores que influem na produção de tomate, batata, pimentão, berinjela e jiló, dando
ênfase aos aspectos relacionados à importância econômica, origem, botânica, composição do fruto e do
204
tubérculo, exigência climática, cultivares, produção de batata semente, escolha do solo e seu preparo,
nutrição mineral e adubação, fertirrigação, métodos de plantio, tratos culturais, colheita, classificação,
embalagens.

GAG162 Áreas Verdes Urbanas – Parques, Praças, Jardins e Gramados


Um breve histórico dos espaços públicos urbanos no mundo e no Brasil (Passeio Público e Jardim Botânico
do RJ). Classificação de espaços/áreas dada pela Nomenclatura Californiana. Clima urbano – ilhas de calor,
ilhas de frescor. Classificação das Áreas Verdes Urbanas: bosques, parques, praças e espaços livres (largos),
jardins e outros. Equipamentos urbanos. Índice de áreas verdes: inventário quali-quantitativo das áreas
verdes públicas. Legislação federal e municipal relacionada às áreas verdes. Programa municipal de áreas
verdes.

GAG163 Comercialização e Controle da Produção de Sementes


Conscientizar o discente sobre o papel do Eng. Agrônomo que atua como responsável técnico na produção e
comercialização de sementes.

GAG164 Técnicas Especiais em Qualidade de Sementes


Preparar o estudante para trabalhar na indústria de sementes, utilizando técnicas específicas para melhorar e
avaliar o Controle de Qualidade de Sementes.

GAG165 Cultura do Arroz


A disciplina visa discutir aspectos gerais sobre a origem, história e importância econômica e social da cultura
do arroz. Apresentar os descritores botânicos, agronômicos e morfológicos da espécie e suas relações com a
produção de grãos. Estudar o valor nutritivo do arroz e o processo de parboilização. Discutir os sistemas de
produção, envolvendo todos os aspectos de manejo do arroz de terras altas e várzea (solo, preparo de solo,
calagem, adubação, cultivares, plantio, irrigação, plantas daninhas, pragas, doenças, colheita, secagem e
armazenamento). Realizar uma abordagem sobre qualidade e classificação de grãos em grupos, subgrupos,
classes e tipos, bem como o processo de beneficiamento. Apresentar os métodos de melhoramento genético
empregados na cultura do arroz. Comentar sobre os desafios e gargalos da recomendação de híbridos de
arroz no Brasil.

205
GAG166 Cultura do Feijão
São apresentadas inicialmente a origem da espécie, importância da cultura e conjuntura da produção de
feijão em Minas Gerais, Brasil e Mundial. Em seguida, são estudadas a morfologia e fisiologia da planta, as
exigências edafoclimáticas e o manejo do solo, com ênfase no plantio direto. Detalham-se aspectos da
semeadura, nutrição, calagem e adubação, cultivares, manejo de plantas daninhas, manejo integrado de
pragas, manejo de doenças e manejo da irrigação. Finalmente, discutem-se a colheita da cultura, com ênfase
na mecanização, o beneficiamento e o armazenamento dos grãos.

GAG167 Cultura da Soja


Botânica, origem e situação atual, importância e usos. Semente, plântula, planta, teores de óleo e proteína.
Fases e etapas do ciclo, exigências climáticas e de solo. Fotoperiodismo e épocas de semeadura. Práticas
culturais em cultura exclusiva, consórcio e produção de forragem. Soja transgênica e soja orgânica. Colheita
e armazenamento.
GAG168 Cultura da Cana de Açúcar
São apresentadas inicialmente a origem da espécie, importância da cultura e conjuntura da produção de cana
de açúcar em Minas Gerais, Brasil e Mundial. Em seguida, são estudadas a morfologia e fisiologia da planta,
as exigências edafoclimáticas e o manejo do solo. Detalham-se aspectos do plantio, nutrição, calagem e
adubação, cultivares, manejo de plantas daninhas, manejo integrado de pragas, manejo de doenças e manejo
da irrigação. Finalmente, discutem-se a colheita da cultura, com ênfase na mecanização, a moagem e a
industrialização.

GAG169 Cultura do Milho


A disciplina abordada temas pertinentes a aspectos técnicos de manejo fitotécnico da produção, colheita,
armazenamento e comercialização do milho. Conscientizar estudantes de graduação sobre a importância da
cultura do milho no Brasil e no mundo. Capacitar estudantes de graduação em aspectos relacionados a
produção e comercialização do milho.

GAG170 Cultura do Trigo


A disciplina visa fornecer e atualizar informações envolvendo todos os elos da cadeia produtiva do trigo,
com atividades teóricas e práticas, além de atividade vivencial em uma propriedade envolvendo o cultivo
deste cereal. Serão abordados os aspectos da Evolução histórica e origem, Importância econômica e social;
206
Zoneamento para a Triticultura Nacional; Descrição botânica e morfológica da planta e, fisiologia do
desenvolvimento da planta de trigo; Melhoramento de trigo e seus objetivos; Planejamento da lavoura;
Implantação da lavoura (Indicações técnicas e práticas culturais na cultura do trigo); Produção de sementes
de trigo; Colheita e pós-colheita; Comercialização do Trigo Nacional e a Importância da qualidade industrial
do grão para uso na indústria (moinhos).

GAG171 Paisagismo e Jardinagem


Importância do paisagismo e profissão. Apresentação dos princípios básicos do paisagismo, da história e
evolução dos jardins. Principais grupos de plantas ornamentais. Elaboração de projeto paisagístico –
levantamento das condições locais; anteprojeto; projeto definitivo; memorial descritivo; elaboração de
planilha botânica. Conceituação de áreas verdes, Implantação e manutenção dos jardins. Elaboração de vasos
e bonsai.

GAG173 Cultura de Tecidos


O curso envolve todos os processos relacionados com a regeneração de plantas in vitro a partir de células,
tecidos e órgãos vegetais, abrangendo desde o preparo dos meios de cultura, os principais tipos de cultura até
a aclimatização das plantas obtidas. São enfocados os principais usos e aplicações da cultura de tecidos nas
diferentes áreas do conhecimento científico.

GAG176
GAG177

GAG178 – Maracujazeiro e Pitaieira


Serão abordados aspectos gerais envolvendo assuntos de importância econômica, social e alimentar,
botânica, ecofisiologia, propagação, planejamento, implantação, tratos culturais, colheita e pós-colheita.

GAG179 – Culturas de Potencial Agroenergético


Potencial para plantio de oleaginosas no Brasil. Cadeia produtiva de biodiesel. Manejo de oleaginosas anuais
(amendoim, girassol, algodão, canola, colza, gergelim, cartamo, nabo forrageiro e crambe) com potencial
econômico para produção de biodiesel.

207
GAG180 – Sistemas de Produção Agroenergéticos
Sustentabilidade dos sistemas agroenergéticos. Cadeia produtiva dos biocombustíveis. Oleaginosas,
palmáceas e gramíneas para produção de bioetanol e biodiesel. Perspectivas futuras da bioenergia.

Departamento de Biologia

GBI120 Biologia Molecular


Introdução; Estrutura e Função das Proteínas; Replicação do DNA; Arranjo dos genes; Biossíntese de RNA;
Controle da transcrição; Processamento dos transcritos de RNA; Estrutura e Expressão dos Genes
Extranucleares; Biossíntese de Proteínas: a tradução do mRNA; Análise funcional do Genoma; Clonagem
Gênica, Identificação e Sequenciamento do DNA; Métodos de Transferência de Genes.

GBI139 Ecologia Básica


Definição de ecologia e sua relação com outros ramos da ciência; Fatores ecológicos; Nicho ecológico e
adaptação; Ecologia de populações; Ecologia de comunidades; Ecossistemas; Sucessão Ecológica.

GBI144 Marcadores Moleculares


Introdução; DNA, RNA e Proteínas; Introdução de algumas técnicas laboratoriais sobre extração de DNA e
alguns marcadores de DNA; Marcadores de Proteínas; Marcadores de Ácidos Nucléicos: PCR, RAPD,
RFLP, AFLP, Microssatélites, Minissatélites, Polimorfismos Mononucleotídeos (SNPs); Aplicação dos
Marcadores.

GBI145 Transformação Genética de Plantas


1. Introdução; 2. Introdução à transformação genética de plantas; 3. Biologia da transformação;4.
Transfêrencia via Agrobacterium;5. Vetores de clonagem;6. T-DNA; 7. Transformação Protoplastos; 8.
Biobalística; 9. Co-cultura com linhagens desarmadas de Agrobacterium; 10. Identificação de plantas
transgênicas; 11. Biossegurança

GBI149 Citogenética

208
O conteúdo teórico será introduzido com o histórico desta área do conhecimento. Em seguida será dada
ênfase à estrutura e função do cromossomo de eucariontes bem como ao comportamento dos cromossomos
durante a divisão celular. Com esse conteúdo visto serão introduzidos métodos de estudo do cariótipo, as
aberrações cromossômicas numéricas e estruturais. A aplicabilidade do estudo do cromossomo será mostrada
principalmente com uma abordagem citotaxonômica.

Departamento de Ciências dos Alimentos


GCA141 Tecnologia Pós-Colheita
A disciplina aborda a tecnologia pós-colheita de vegetais de forma objetiva e aplicada. Ela enfatiza a
importância de se considerar as frutas e hortaliças, mesmo depois de destacadas da planta mãe, como
entidades biológicas, que respiram e, enfim, metabolizam. Para tanto estuda o comportamento respiratório
destes vegetais, sua sensibilidade ao etileno e as alterações em sua composição química que afetam seus
atributos de qualidade, como aparência, sabor, aroma e textura. Tecnologias tradicionais e atuais de
conservação e preservação da qualidade são discutidas. O processamento mínimo, como uma tecnologia
atual de agregação de valores, e seu efeito sobre a qualidade de frutas e hortaliças, também é estudado.
GCA161 Qualidade e Processamento de Leite de Consumo
A disciplina objetiva fornecer aos alunos conhecimentos sobre os componentes do leite (Lactose, proteína,
gordura, minerais e vitaminas), o controle de qualidade, envolvendo características físicas e químicas,
processamento de leite como pasteurização, Ultra alta temperatura (UAT) e aspectos da sua padronização,
clarificação, bactofugação e desnate. Esta disciplina aborda ainda noções da tecnologia de fabricação de
alguns queijos e leites fermentados

GCA209 Tecnologia de Bebidas Não Fermentadas


Recepção e controle da matéria prima. Estocagem. Tecnologia de sucos e polpas de frutas, néctares,
refrescos. Tecnologia de águas minerais. Tecnologia de refrigerantes, energéticos, isotônicos e água de coco.
Processos e equipamentos. Controle de qualidade e legislação específica. Equipamentos.

GCA210 Tecnologia de Bebidas Fermentadas e Destiladas

209
Introdução ao estudo de bebidas alcoólicas. Tecnologia do vinho. Tecnologia do vinagre. Tecnologia da
cerveja. Tecnologia de destilados (cachaça, uísque, conhaque, etc.). Cálculo dos rendimentos. Custos
industriais.

Departamento de Ciências da Computação

GCC131 Fundamentos de Informática


Histórico da computação. Visão Geral da Microinformática. Computadores: estrutura funcional, periféricos,
organização básica da UP, tipos de instruções. Sistemas: componentes de um sistema, hardware e software
mais utilizados. Estudo dos principais sistemas e ambientes operacionais. Ferramentas; editores de texto,
planilhas, programas de apresentação. Conceitos de Programação.

Departamento de Ciências do Solo

GCS107 Adequabilidade de Uso da Terra


Atributos Físicos do solo de relevância em estudo de adequabilidade de uso; caracterização do meio físico;
conhecimento das potencialidades e limitações de terras para uso agrícola; conhecimentos básicos de relevo
e cobertura vegetal; capacidade de uso da terra; adequação e uso racional da terra.

GCS108 Biologia do Solo


Os organismos do solo são apresentados de uma forma integrada abrangendo suas relações como os demais
componentes físicos e químicos do solo, além do componente vegetal. Ênfase é dada à diversidade e
ecologia dos organismos do solo em geral e de grupos funcionais chave, aos processos biológicos relevantes
para a sustentabilidade dos ecossistemas, qualidade ambiental e produtividade agrícola e às simbioses
radiculares: bactérias fixadoras de nitrogênio noduliferas & leguminosas e micorrizas.

GCS116 Corretivos e Fertilizantes


Proporcionar ao aluno de Graduação os conhecimentos básicos associados aos corretivos e fertilizantes e as
suas propriedades, produção, emprego, tecnologias de aplicação, legislação, análises química e física
oficiais.

210
Departamento de Ciências Florestais

GEF110 Sistemas e Métodos Silviculturais


Introdução à Silvicultura- Conceitos e definições em Silvicultura; Princípios básicos da Silvicultura;
Classificação dos povoamentos e das árvores; Sítios florestais- qualidade dos sítios florestais e introdução
aos métodos de classificação dos sítios florestais; Regeneração Natural e Regeneração Artificial; Sistemas
Silviculturais; Métodos silviculturais: Planejamento, Métodos de implantação (Plantio de mudas, Semeadura
direta), Técnicas de implantação, Tratamentos silviculturais intermediários; Métodos der condução de
brotação.
GEF115 Conservação e Manejo da Fauna
Introdução geral; introdução à área de conservação e manejo de fauna silvestre; princípios de ecologia e
manejo da paisagem para a conservação da fauna silvestre; práticas de análises de comunidades; noções
sobre ecologia animal; inventário e diagnóstico da fauna silvestre; conservação e manejo de fauna silvestre;
estudos de caso em conservação e manejo de fauna silvestre.

GEF128 Manejo de Unidades de Conservação


O conceito e a importância das Unidades de Conservação e sua evolução. Unidades de Conservação no
Brasil e no mundo. Planejamento e manejo de Unidades de Conservação. Escolha de áreas para proteção.

GEF130 Sistemas Agroflorestais


Introdução; Situação atual do ensino e da pesquisa em Sistemas Agroflorestais; Sistemas agroflorestais –
classificação e modalidades; Descrição e caracterização dos principais sistemas agroflorestais; Práticas
agroflorestais; Espécies arbóreas de interesse para sistemas e práticas agroflorestais.

Departamento de Entomologia

GET104 Doenças e Pragas de Pastagens

211
A disciplina Doenças e Pragas de Pastagens tem como objetivo fornecer aos futuros profissionais da área,
conhecimentos básicos sobre a diversidade de insetos e de doenças que ocorrem em pastagens, bem como
suas relações com todo o ecossistema.
As informações transmitidas permitirão também, ao profissional, reconhecer estes agentes que direta ou
indiretamente provocam a redução da produtividade de forrageiras, ou comprometem a qualidade final delas.
Essas informações darão subsídios para definir técnicas de controle eficientes, práticas e racionais,
viabilizando desta forma o manejo adequado das pastagens.

GET 105 Manejo Integrado de Pragas


Introdução ao manejo integrado de pragas. Bases ecológicas do MIP. Aspectos econômicos. Estratégias e
Táticas de manejo. Manejo integrado de pragas das principais culturas.

GET108 Ecologia Química


O objetivo da disciplina Ecologia Química é proporcionar um conhecimento sobre a importância dos
compostos químicos nas interações comportamentais e ecológicas entre seres vivos. Para isto serão
abordados os seguintes temas: 1) Ecologia química no contexto evolutivo; 2) Definição e classificação de
semioquímicos; 3) Recepção de químicos voláteis e não voláteis; 4) Interações intraespecíficas envolvendo
plantas e animais (vertebrados e invertebrados; 5) Aleloquímicos nas interações entre predadores e presas e
parasitas e hospedeiros; 6) Aleloquímicos nas interações entre plantas e herbívoros (alomônios e
cairomônios); 7) Substâncias químicas envolvidas em interações mutualísticas entre plantas e polinizadores e
em interações tritróficas (sinomônios); 8) Semioquímicos como ferramenta no controle de pragas; 9)
Propriedades químicas de plantas associadas à resistência contra artrópodes pragas; 10) Métodos em
Ecologia Química.

GET109 Controle Biológico de Pragas


Conceitos de regulação e controle de populações. Estudo do histórico e dos tipos de controle biológico e suas
aplicações. Controle biológico natural e aplicado: conservativo, clássico, aumentativo. Estudo e
reconhecimento dos principais inimigos naturais: parasitóides e predadores. Métodos e exemplos de criação
massal de parasitóides e predadores e insetários comerciais no brasil e no mundo, assim como o controle de
qualidade na produção. Inimigos naturais entomopatógenos: fungos, bactérias, vírus e nematoides. Produção
massal, qualidade e liberação. Principais programas de controle biológico no brasil.
212
Departamento de Ciências Exatas

GEX104 Cálculo I
Introdução; Limites e continuidade; A Derivada; Aplicações da derivada; Integração.

GEX183 Eletricidade Básica Corrente Alternada – CA


Características da CA. Fase e defasagem de V e I. Potências Ativa, Reativa e Aparente. Fator de Potência.
Circuitos de CA, RLC, série e paralelo. Correção do fator de Potência. Solução fatorial e complexa.

Departamento de Fitopatologia

GFP105 Controle Químico de Doenças de Plantas


Introdução, importância, conceitos, definições, objetivos; Grupos de fungicidas: histórico, fungicidas de
contato, fungicidas sistêmicos, antibióticos, nematicidas, mecanismos de ação dos fungicidas, mecanismos
de resistência, genética da resistência, fatores de risco; estratégias anti-resistência; tecnologia de aplicação;
formulações de defensivos agrícolas; receituário agronômico de defensivos agrícolas – RADA; precauções
para manuseio de produtos fitossanitários; critérios ambientais e toxicológicos para registros de fungicidas;
legislação e normas estaduais e nacionais; laudos de eficiência e praticabilidade agronômica.

GFP106 Microscopia Eletrônica


A disciplina visa apresentar os principais elementos das técnicas de microscopia eletrônica, microscopia de
fluorescência e treinar os alunos na operação correta e responsável dos equipamentos. Será abordada a
preparação de amostras para Microscopia Eletrônica de Varredura e de Transmissão provenientes de
diferentes áreas das Ciências Agrárias. A interpretação das estruturas de eletromicrografias será realizada por
meio de exemplos de diferentes materiais, preparados pelos próprios alunos.

GFP107 Patologia de Sementes


O objetivo da disciplina é proporcionar ao aluno conhecimentos básicos para tomar decisões em atividades
de assistência técnica e em programas de pesquisa envolvendo manejo sanitário de sementes. O programa

213
compõe-se de preleções e práticas dando se ênfase a: conceitos e fundamentos da Patologia de Sementes;
tipos de anormalidades e significado da associação de patógenos com sementes; agentes transmissíveis por
sementes e sua manifestação em campos de cultivo; mecanismos de transmissão e disseminação de
microrganismos em relação às sementes; testes de sanidade para detecção de patógenos e outros organismos
associados às sementes; princípios e medidas de controle de doenças originadas de sementes em campos de
certificação e em campos de produção de grãos; tratamento de sementes no controle de patógenos e outras
finalidades.

GFP 108 Virologia Vegetal


A disciplina de Virologia Vegetal tem como objetivo apresentar os conceitos básicos sobre os patógenos de
etiologia viral que causam doenças em plantas. Serão abordados temas relacionados à identificação e
caracterização do patógeno, identificação e caracterização da doença e os métodos de manejo integrado de
doenças viróticas.

GFP110 Micologia
Importância dos fungos filamentosos na natureza e em ambientes sob influência do homem. Sistema de
classificação filogenética e caracterização dos fungos por meio de marcadores morfológicos, biológicos e
moleculares. A ação benéfica e danosa dos fungos em relação às atividades do homem. Importância dos
fungos filamentosos como simbiontes e patógenos de plantas e animais. Fungos como agentes
biodeteriogênicos. Fungos como produtores de metabólitos secundários bioativos.

GFP111 Fitopatologia III


Manejo de Doenças de Plantas na Agricultura Moderna ( Táticas de Controle : Genético , Químico , Cultural
, Biológico e Alternativo ) Serão discutidos os Manejos de Doenças causadas pelos diversos patógenos (
fungos , vírus , bactérias , nematoides ,... )

GFP112 Patologia Pós-colheita de Produtos Agrícolas


A disciplina procurará abranger vários aspectos das doenças pós-colheita de frutos, flores e hortaliças,
destacado os principais patógenos, tipos de danos, reconhecimento das doenças e dos agentes etiológicos,
fatores ambientais que as favorecem, bem como as práticas de campo e pós-colheita que podem ser
utilizadas no manejo destas doenças.
214
GFP113 Fundamentos de Controle Biológico de Doenças de Plantas
O conteúdo da disciplina está relacionado ao manejo de doenças de plantas através do uso de agentes de
controle biológico, bem como cultivo e formulação destes agentes e a possibilidade de aplicação destes na
agricultura orgânica e convencional.

GFP114 Controle Biológico de Doenças de Plantas: do Laboratório ao Campo


O conteúdo da disciplina está relacionado ao manejo de doenças de plantas através do uso de agentes de
controle biológico, bem como cultivo e formulação destes agentes e a possibilidade de aplicação destes na
agricultura orgânica e convencional.

Departamento de Engenharia

GNE112 Hidráulica II
Estudo das formas de captação de água (superficial e subterrânea); conceitos básicos ao escoamento em
condutos; escoamento em condutos forçados (principais equações, tipos, sistemas de condutos, golpe de
aríete, dispositivos de segurança); escoamento em condutos livres (dimensionamento de seções usuais em
movimento uniforme, rugosidade e seção composta); sistemas de recalque (tipos de bombas, seleção,
associação, manutenção); projeto de sistema de recalque.

GNE125 Armazenamento de Produtos Agrícolas


Maturação e colheita dos grãos, estrutura e composição química, propriedades termofísicas, água nos grãos,
amostragem, higrometria, umidade de equilíbrio, respiração e deterioração dos grãos, armazenamento
convencional e a granel, pragas de grãos armazenados, roedores e seu controle, beneficiamento de grãos.

GNE129 Irrigação e Drenagem II


A disciplina Irrigação e Drenagem tem por objetivo aprofundar os conhecimentos adquiridos em
Fundamentos de Irrigação e Drenagem com enfoque em Projeto, Avaliação e Manejo dos Sistemas de
Irrigação e Drenagem.

GNE131 Secagem e Aeração de Produtos Agrícolas

215
Introdução. Movimento de ar. Aeração. Secagem. Simulação de secagem. Transportadores mecânicos. Visita
Técnica a Empresas que atuam neste setor.

GNE139 – Geoprocessamento
Introdução e conceitos gerais sobre SIG; 2. Sistema gerenciador de banco de dados; 3. Modelagem de dados
em geoprocessamento; 4. Mapas e suas representações computacionais; 5. Conceitos básicos de SIG e
relações espaciais entre fenômenos geográficos; 6. Operações de análise geográfica, conceitos e
considerações sobre análise espacial em SIG 7. Avaliação da acurácia de mapas em SIG.

GNE144 Tecnologia na Produção de Biodiesel


Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Introdução. Matérias primas para
produção de biodiesel. Transesterificação. Separação de fases. Lavagem. Recuperação de alcoóis.
Purificação do biodiesel. Glicerina. Armazenamento e transporte. Uso do biodiesel.

GNE157 Uso do GPS na Agricultura e Meio Ambiente


Sistema GPS: histórico e desenvolvimento; Segmentos do sistema GPS; Fontes de erro e correções; Métodos
de posicionamento; Processamento de dados e Aplicações do GPS.

GNE159 Máquinas e Mecanização Florestal


O conteúdo da disciplina aborda conhecimentos básicos de mecânica geral, conceitos de força, trabalho,
energia, potência, torque, formas de energia e fontes de potência, bem como uma introdução ao estudo
orgânico e funcional detalhados dos motores de combustão interna, sobretudo os motores do ciclo Diesel.
Conhecido o motor, a disciplina faz um estudo orgânico detalhado e funcional dos sistemas que compõem os
tratores florestais, objetivando o uso adequado dos mesmos, através de seus pontos de potência. Finalmente a
disciplina aborda o estudo orgânico e o uso racional das máquinas e implementos para a implantação e
reforma de povoamentos florestais, manejo e tratos culturais, colheita e o transporte florestal, bem como
regulagens e manutenção dos mesmos e o planejamento de operações florestais mecanizadas, visando a
escolha e número adequado de conjuntos para diversas situações.
A disciplina contempla uma viagem com os estudantes para uma empresa florestal a ser escolhida durante o
decorrer das aulas para realização de práticas que não são possíveis de serem realizadas na UFLA.
216
GNE164 Conforto Térmico em Edificações
O conteúdo da disciplina aborda conhecimentos básicos dos fatores climáticos, com ênfase na radiação solar,
abrangendo os princípios de transferência de calor e umidade nas instalações. Discute os fatores que afetam a
concepção térmica arquitetônica e apresenta proposta de modificações térmicas ambiente para edificações
agroindustriais.

GNE165 Construções e Ambiência para Aves


A disciplina aborda conceitos básicos do conforto térmico ambiente e as exigências de conforto das aves,
com ênfase nos aspectos relacionados ao dimensionamento, equipamentos e manejo nas instalações para
produção intensiva de aves de corte, de postura, matrizes leves e matrizes pesadas.

GNE166 Construções e Ambiência para Bovinos


O conteúdo programático aborda conhecimentos básicos necessários para o dimensionamento de projetos de
Instalações de Bovinos. Objetiva capacitar o aluno com fundamentos de todas as etapas de manejo dos
animais, a saber; trânsito dos animais, alimentação, limpeza, etc. Também objetiva transmitir conhecimentos
necessários a escolha da melhor tecnologia construtiva que vise menor custo de implantação e
funcionamento das instalações e bem como maior durabilidade dos equipamentos envolvidos. Serão vistos
os seguintes tópicos: 1- Introdução. 2- Planejamento do projeto. 3- Instalações para alimentação de bovinos.
4- Estábulo de animais leiteiros 5- Sistema de ordenha. 6- Limpeza e tratamento dos dejetos. 7- Curral de
manobra. 8- Exemplo de projeto. 9- Avaliação.

GNE167 Construções e Ambiência para Caprinos e Ovinos


O conteúdo programático aborda conhecimentos básicos necessários para o dimensionamento de projetos de
Instalações de Caprinos e Ovinos destinados a produção de Leite ou Carne. Objetiva capacitar o aluno com
fundamentos de todas as etapas do manejo dos animais, a saber; trânsito dos animais, alimentação, limpeza,
ordenha, etc. Também objetiva transmitir conhecimentos necessários à escolha da melhor tecnologia
construtiva que vise menor custo de implantação e funcionamento das instalações e bem como maior
durabilidade dos equipamentos envolvidos.

GNE169 Construções e Ambiência para Suínos

217
Caracterização do conforto térmico, dimensionamento, equipamentos e manejo nas instalações para
produção intensiva de suínos.

GNE171 Controle de Poluição Hídrica em Áreas Rurais


Tem por objetivo dar uma visão geral sobre os conceitos da poluição relacionados ao ambiente (água, solo e
ar), enfocando, em especial, a poluição hídrica

GNE173 Divisão e Demarcação de Propriedades Rurais


Levantamento topográfico para fins de divisão; Noções sobre avaliação de imóveis rurais; divisão e
demarcação de propriedades em condomínio(divisão amigável e divisão judicial); elaboração das plantas e
memoriais descritivos; locação dos vértices projetados na divisão.

GNE174 Fatores Agrometeorológicos no Ambiente Agrícola


Definições em meteorologia e climatologia; balanço hídrico climatológico e classificação climática de
Köppen; Efeito dos principais elementos climáticos no plantio direto e convencional: chuva, temperatura do
solo, temperatura do ar,umidade do ar, orvalho, período de molhamento, vento e radiação solar.
Modificações ambientais visando a otimização do ambiente agrícola.

GNE175 Habitação
Histórico da habitação, dados técnicos nos projetos de habitação, habitações coletivas e unifamiliares,
especificações de materiais de acabamento, considerações sobre projetos complementares que acompanham
o projeto arquitetônico e execução de um projeto completo de habitação.

GNE176 Instalações para Agroindustriais


O conteúdo programático aborda conhecimentos básicos necessários para o dimensionamento de Projetos de
Agroindústrias destinados ao processamento de produtos agrícolas, de origem animal ou vegetal. 1-
Introdução. 2- Planejamento do projeto. 3- Instalações para processamento vegetal. 4- Instalações para
processamento animal 5- Instalações complementares. 6- Manejo e tratamento dos dejetos. 7- Exemplo de
projeto. 8- Avaliação

GNE177 Instalações para o Cultivo Protegido


218
O conteúdo programático aborda conhecimentos básicos necessários para o dimensionamento de Projetos de
Ambiente Protegido destinados a produção vegetal. 1- Introdução. 2- Planejamento do projeto. 3- Tipos de
estufas. 4- Parâmetros analisados no controle climático. 5- Construção de estufas. 6- Materiais usados na
cobertura. 7- Climatização. 8- Exemplo de projeto. 9- Avaliação

GNE178 Instalações para o Processamento do Café


Planejamento, dimensionamento e plantas de instalação para o processamento do café

GNE179 Pós-colheita do Café I


Anatomia do fruto e da semente do cafeeiro; higrometria; determinação do teor de água; Processamento do
café; teoria e princípios de secagem; secagem em terreiros, tipos de pavimentação; secadores mecânicos.

GNE180 Pós-colheita do Café II


Armazenamento do café; pragas do armazenamento; fungos toxigênicos e micotoxinas; beneficiamento e
rebeneficiamento do café; classificação física e sensorial do café.

GNE188 Aeração de Grãos


Introdução. Movimento de ar. Aeração.

GNE201 Secagem de Produtos Agrícolas


Introdução. Secagem. Simulação de secagem.

GNE223 - Fotointerpretação
O conteúdo da disciplina é dividido em três partes: Introdução ao Sensoriamento Remoto, Sensoriamento
remoto suborbital e Sensoriamento remoto orbital. Em introdução ao sensoriamento remoto é apresentado
um histórico sobre o assunto relacionando seus usos, aplicações, tipos e nível de aquisição dos dados, além
de mostrar os princípios básicos de funcionamento de um sistema remoto. Na parte de sensoriamento remoto
suborbital são abordados temas sobre os assuntos de fotogrametria e fotointerpretção. Os temas tratados
dentro deste tópico são: características das fotografias aéreas verticais, cálculo da escala de uma fotografia
aérea vertical, estereoscopia, mosaicos aerofotogramétrcos e critérios gerais de fotointerpretação, dando-se
ênfase à interpretação e descrição do uso do solo. No Sensoriamento remoto orbital são vistos os
219
componentes de um sistema de sensoriamento remoto e os princípios de interpretação de imagens de satélite.
De uma maneira geral, a disciplina visa despertar a sensibilidade do aluno e dar-lhe conhecimento para a
utilização de produtos cartográficos, como meio de obtenção de dados para a elaboração de projetos
agropecuários e ambientais.

GNE232 Extração e Purificação de Óleos e Gorduras


Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Introdução. Industrialização das
Sementes Oleaginosas. Caracterização da Matéria Prima. Extração mecânica. Extração química e mista.
Extração de gorduras. Purificação de óleos e gorduras. Processamento e destinação de co-produtos.
Armazenamento e transporte. Eficiência técnica e energética dos processos.

Departamento de Zootecnia

GZO101 Introdução à Zootecnia


Conceitos e nomenclaturas usuais na Zootecnia. Histórico da Zootecnia. Ensino de zootecnia no Brasil.
Habilidades e competências profissionais. Campo de Atuação. Domesticação das principais espécies
zootécnicas. Importância da produção animal. Bases da exploração racional e econômica dos animais. A
pecuária brasileira.

GZO107 Nutrição de Monogástricos.


Evolução e importância técnico-econômica da nutrição de monogástricos no Brasil e no mundo. Aspectos
fisiológicos da nutrição de aves e suínos. Metabolismo dos nutrientes (água, carboidratos, lipídeos, proteínas,
minerais e vitaminas). Importância da energia nas rações. Os aditivos não nutrientes para rações. Nutrição
aplicada de frangos de corte, poedeiras comerciais e suínas modernos. Evolução das exigências nutricionais
e programas nutricionais para aves e suínos.

GZO121 Conservação de Forragens


São abordados tópicos referentes às principais plantas em evidência para a conservação de forragem, na
forma de silagem ou feno. São detalhados fenômenos importantes e fatores que concorrem para a qualidade
do produto, considerando-se do momento do corte ao final do processo para a conservação de forragem na

220
forma de feno ou silagem. Aborda-se os últimos avanços na conservação e uso de capins, cana, girassol,
milheto, milho , sorgo, soja, aveia e misturas destas, na forma de silagem e de gramíneas e leguminosas em
evidência para a produção de feno.

GZO122 Oviniocultura
Introdução; 2. Raças; 3. Reprodução; 4. A fibra de lã; 5. Produção de carne; 6. Melhoramento; 7. Nutrição;8.
Instalações; 9. Sanidade C

GZO123 - Processamento e Boas Práticas de Fabr de Ingred e Rações


Abordam-se os métodos de formulação de rações, em revisão suscinta; detalhes sobre a formulação de
rações para aves, suínos e bovinos de corte e leite; uso do computador na formulação de rações de mínimo
custo; formulação de concentrados e suplementos vitamínicos e minerais. Numa segunda parte aborda-se a
importância do processamento dos alimentos, como forma de melhorar o valor nutricional destes
(principalmente relacionado aos processos de peletização e extrusão). Na terceira parte da disciplina são
abordados os temas ligados às Boas Práticas de Fabricação (BPF) na indústria de alimentação animal,
abordando, a legislação e mecanismos de fiscalização, bem como o controle de qualidade da matéria prima
utilizada na formulação de rações, com discussão de aspectos práticos do recebimento, condições de
armazenamento, amostragem e análises que possibilitem um acompanhamento na qualidade dos
ingredientes; controle de qualidade no processo de fabricação de rações (preparo dos ingredientes, pesagem,
mistura e procedimentos após a mistura). Finalmente, faz-se uma visita técnica a uma fábrica de rações onde
os pontos abordados são discutidos de forma prática, no processamento propriamente dito.

GZO124 Produção de Aves


Importância econômica e características básicas da indústria avícola no Brasil.
Atualização em anatomia e fisiologia de frangos de corte e aves de postura, manejo e alimentação. Profilaxia
das principais doenças existentes no plantel avícolano Brasil. Evolução genética e desenvolvimento de
híbridos comerciais de aves nacionais. Projetos de criação de aves.

221
GZO125 Produção de Bovinos de Corte
Introdução à Bovinocultura de Corte; Mercado da bovinocultura de corte; Raças e Cruzamentos; Manejo
Reprodutivo; Manejo na fase de cria; Manejo na fase de recria; Manejo na fase de terminação a pasto e em
confinamento.

GZO126 Produção de Bovinos de Leite


Introdução à bovinocultura de leite no Brasil, no mundo e no estado de Minas Gerais. Fatores determinantes
da produção de leite. Instalações. Raças leiteiras e tipo zootécnico. Cruzamentos entre raças para produção
de leite. Teste de touros por avaliação da progênie. Parâmetros para o balanceamento de dietas de vacas
lactantes. Agrupamento e cálculo de exigência nutricional de rebanho. Criação de bezerras e novilhas.
Silagem de milho. Cana-de-açúcar. Custo e sistemas de produção.

GZO127 Produção de Suínos


Características básicas da indústria suínícola. A qualidade da carne suína. Sistemas de produção.
Planejamento. Instalações e equipamentos. Avaliação de desempenho. Aspectos qualitativos das produções
sunícolas. Reprodução. Alimentação. Manejo nas diferentes fases. Biosseguridade nas granjas. Tratamento
de dejetos na suinocultura Visitas a empresas suinicolas.

GZO140 Equinocultura
Importância da espécie, origem e evolução dos Equídeos, raças, manejo nas diferentes fases da criação,
reprodução, nutrição e alimentação, métodos de seleção, pelagens, padrões raciais e julgamento,
adestramento, utilização para trabalho e esporte, profilaxia das principais doenças, visitas a fazendas de
criação da Região.

GZO150 Manejo de Pastagens


A presente disciplina tem como objetivo capacitar os alunos do curso de Zootecnia e de áreas afins, dotando-
os de conhecimentos relacionados ao manejo e utilização das pastagens sob a ótica de uma atividade
sustentável e rentável, ou seja, integra conceitos de solo, ambiente e herbivoria. Para tal fim, o curso aborda
sobre os componentes do sistema de produção animal em pastagens (recursos físicos, vegetais e animais) e
os vinculam as etapas de compreendem desde o crescimento até a conversão de forragens em produto
animal. Desse modo, nas aulas teóricas são vistos conceitos de formação do pasto como a primeira etapa do
222
planejamento, conceitos de uso de corretivos e fertilizantes na formação e recuperação do pasto, ciclagem de
nutrientes no ecossistema pastoril, o pasto como beneficiador do meio ambiente, integração do pasto com
culturas agrícolas e com o componente arbóreo, irrigação de pastagens, fisiologia, morfologia e anatomia de
plantas forrageiras, métodos de pastejo e ingestão e seleção de forragem pelo animal em pastejo. As aulas
práticas são destinadas a complementação do que foi abordado no conteúdo teórico.

GZO158 Avaliação de Alimentos para Animais


Objetivo: A disciplina tem por objetivo transmitir conhecimentos básicos na avaliação de alimentos, com
especial atenção à composição centesimal (Sistema de Weende). Síntese: A proposta do curso é estudar e
determinar a composição química dos alimentos. Amostras de vegetais e alimentos concentrados serão
avaliadas. Serão determinados os teores de umidade, lipídeos, proteína bruta, fibra bruta, fibra em detergente
neutro, fibra em detergente ácido, matéria mineral (cinzas) e será discutida com os alunos a importância
dessas frações na composição das rações.

GZO162 Alimentação de Bovinos Leiteiros


O curso visa aplicar conceitos em alimentação de rebanhos leiteiros, desenvolver habilidades no uso do
computador na alimentação de grupos de animais, compreender o papel na nutrição na produção de gado de
leite. O conteúdo é apresentado por nutrientes que compõem a matéria seca dietética.

223
ANEXO C

REGULAMENTOS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

224
DEPARTAMENTO DEAGRICULTURA
COLEGIADODOCURSODEAGRONOMIA
Caixa Postal 3037 - Lavras - MG – 37200-000
TELEFAX: (35) 3829.1301 – dag@dag.ufla.br

NORMAS DO COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA


PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO – PRG201

Lavras, outubro de 2016

225
NORMAS DO COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA PARA REALIZAÇÃO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – PRG201

Estabelece as normas para desenvolver a atividade curricular Trabalho de Conclusão do


Curso, Atividade PRG201

DOS OBJETIVOS

Art. 1 O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Graduação em Agronomia da


Universidade Federal de Lavras (UFLA) constitui-se, numa atividade acadêmica de
sistematização do conhecimento sobre objeto de estudo pertinente à profissão desenvolvida
mediante controle, orientação e avaliação de docentes. O objetivo dessa atividade é preparar
o estudante para planejar, programar e elaborar uma monografia que documenta o
desenvolvimento de um trabalho científico ou técnico referente a um estágio nacional ou
internacional, despertando no estudante o espírito criativo, científico e crítico, capacitando-o
para o estudo de problemas e proposição de soluções. Trata-se de uma atividade acadêmica
obrigatória desenvolvida na atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso (02
créditos), pertencente ao 9º módulo do Curso de Graduação em Agronomia.

§1º A atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso compõem-se de atividades de


aprendizagem de instrumentos, técnicas, aspectos éticos da pesquisa e métodos essenciais
ao desenvolvimento do trabalho científico.

§2º A atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso compõe-se de atividades de


pesquisa ou de desenvolvimento técnico referente a um estágio nacional ou internacional, sob
orientação de um professor ativo do quadro permanente ou temporário da UFLA ou
pesquisador previamente cadastrado no SIP (sistema integrado de processos, sip.prg.ufla.br)
de outra instituição de pesquisa.

226
DA MODALIDADE

Art. 2 O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma atividade de pesquisa ou


desenvolvimento técnico desenvolvida pelos estudantes do curso de graduação, sendo um
requisito obrigatório para obtenção do diploma de bacharel em Agronomia.

§1º O TCC deverá ser constituído de um trabalho individual, teórico e/ou prático, apresentado
sob a forma de uma monografia.

§2º A monografia poderá ser enquadrada em uma das seguintes modalidades:


Trabalho científico – referente ao planejamento, execução, análise e redação de um
experimento científico, pertencente a um projeto científico inserido no Programa de Iniciação
Científica da UFLA (PIBIC ou PIVIC, aprovado pela Pró-Reitoria de Pesquisa) ou uma
atividade vivencial dentro de um Departamento, setor ou unidade da UFLA, onde se executou
uma pesquisa científica;
Trabalho técnico – relatório referente a um estágio nacional ou internacional realizado dentro
ou fora das dependências da Universidade Federal de Lavras, com duração de 408 horas.

§3º Caso a monografia seja baseada em um estágio nacional, obrigatório ou não-obrigatório,


fora da UFLA, a mesma deverá seguir as normas da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
(PROEC), e o estudante deverá entregar os seguintes documentos na referida Pró-Reitoria:
plano de estágio, formulário para elaboração do termo de compromisso e autorização do
estágio (documentos disponíveis no site da PROEC -
http://www.proec.ufla.br/site/?page_id=13). Após a emissão do Termo de Compromisso pela
PROEC, o discente deverá anexá-lo no SIP (menu 1 – CADASTRAR TCC).

§4º Caso a monografia seja baseada em um estágio internacional, o estudante deverá seguir
as normas da Diretoria de Relações Internacionais (DRI). O discente deverá anexar no SIP,
(item 1- CADASTRAR TCC), um resumo das atividades desenvolvidas no estágio.

227
§5º Caso o estudante opte em realizar a monografia baseada em um trabalho científico
(projeto científico inserido no Programa de Iniciação Científica da UFLA), o mesmo deverá
seguir as normas de redação científica, cujos tópicos se encontram no parágrafo 2 do artigo
15. E, anexar, no SIP, (item 1- CADASTRAR TCC) um resumo do projeto e comprovante de
iniciação científica.

§6º Caso o estudante opte em realizar a monografia baseada em uma atividade vivencial, o
mesmo deverá anexar no SIP (item 1- CADASTRAR TCC) o termo de concordância e ficha de
cadastro em atividade vivencial na UFLA (formulário próprio PRG).

§7º Caso o estudante opte em realizar a monografia baseada em um trabalho técnico


referente a um estágio nacional ou internacional, o mesmo deverá seguir as normas de
redação de apresentação dos resultados do estágio, cujos tópicos se encontram no parágrafo
3 do artigo 15.

§8º Não será permitido realizar o trabalho de conclusão de curso com revisão
bibliográfica.

DA DURAÇÃO DA ATIVIDADE

Art. 3 A atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso terá a duração de 34 horas


teóricas, equivalentes a 02 créditos.

Art. 4 As aulas teóricas da atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso serão


alocadas aos sábados no horário escolar do estudante, porém as aulas serão não presenciais.
Apenas haverá uma reunião com o Coordenador do Curso de Agronomia, responsável pela
atividade, entre a segunda e a terceira semana de aula, em horário e local previamente
agendado via e-mail institucional dos estudantes matriculados na respectiva atividade.

Parágrafo único Caso o estudante opte em realizar o estágio (atividade técnica), a duração

228
deverá ser de 408 horas, podendo o estudante, caso julgue necessário, aglutinar as horas de
até dois estágios.

DAS CONDIÇÕES DE EXEQUIBILIDADE

Art. 5 O TCC será desenvolvido nas dependências da UFLA ou em empresas públicas,


privadas ou junto a profissionais liberais habilitados, que apresentem atividades relacionadas
ao campo da Agronomia, desde que haja convênio com a UFLA.

DA MATRÍCULA NA ATIVIDADE PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE


CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 6 O pré-requisito, exigido pelo Colegiado do Curso de Agronomia, para o estudante se


matricular na atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso, é:
1) Ter integralizado no mínimo, 70% da carga horária total do Curso de
Agronomia;

Art. 7 Caso o estudante, matriculado na atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso,


não se manifeste, o Colegiado indicará o nome de um docente para a orientação.

Art. 8 O estudante ao se matricular na atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso,


deverá realizar cadastro da atividade PRG201 - Trabalho de Conclusão de Curso no SIP (item
1 - cadastrar TCC), dentro do prazo pré-estabelecido pelo plano de curso da disciplina
PRG201.

DO COORDENADOR DA ATIVIDADE PRG201

Art. 9 O coordenador da atividade PRG201 tem as seguintes atribuições:


Auxiliar os estudantes no preenchimento dos formulários específicos e participar, junto com o
Colegiado do Curso de Agronomia, na indicação do orientador do TCC, caso seja necessário.
Avaliar os projetos do TCC, com o auxílio do professor orientador e do colegiado do curso de
229
Agronomia e verificar sobreposições com outras atividades dos estudantes;
Elaborar o Plano de Curso, especificando o sistema de avaliação e o cronograma de
atividades para a atividade de Trabalho de Conclusão de Curso; IV- Comunicar as normas de
TCC aos estudantes;
Criar mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento das normas do TCC;
Presidir a banca de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso no impedimento do presidente
da banca do TCC;
Avaliar as solicitações de conceito X dos estudantes;
Realizar o fechamento e o lançamento das notas no final do semestre.

DA ORIENTAÇÃO

Art. 10 O orientador deverá ser um docente do quadro permanente da UFLA ou pesquisador


previamente cadastrado no SIP de outra instituição de pesquisa que apresentem
conhecimento na área de desenvolvimento do TCC.

§1º Cada professor poderá orientar, no máximo, 10 estudantes do Curso de


Agronomia, em cada semestre.

Art. 11 Das atribuições do orientador:


I- Orientar o estudante em todas as atividades do TCC;
II- Acompanhar as etapas do desenvolvimento do TCC;
III- Assessorar o estudante na elaboração da monografia;
Zelar pelo cumprimento das normas que regem o TCC;
Expor ao coordenador da atividade PRG201 fatores que dificultem a orientação do estudante
no TCC.

DOS DIREITOS DO ORIENTADO

Art. 12 São direitos do orientado durante a execução do Trabalho de Conclusão


de Curso:

230
Receber orientação para realizar as atividades previstas no programa de
TCC;
Expor ao coordenador da atividade PRG201, em tempo hábil, problemas que dificultem ou
impeçam a realização do TCC, para que o mesmo possa buscar soluções, e em última
instância, recorrer ao Colegiado do Curso de Agronomia; III- Avaliar e apresentar
sugestões que venham a contribuir com o
aprimoramento contínuo desta atividade acadêmica;
IV- Comunicar ao Colegiado do Curso, quaisquer irregularidades ocorridas durante e após a
realização do TCC, dentro dos princípios éticos da profissão, visando seu aperfeiçoamento.

DOS DEVERES DO ORIENTADO

Art. 13 São deveres do orientado, conhecer e cumprir as normas do TCC, e:


Zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos utilizados;
Respeitar a hierarquia da Universidade e dos locais de realização do TCC, obedecendo a
determinações de serviço e normas locais;
Manter elevado o padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com as
atividades a serem desenvolvidas;
Demonstrar iniciativa e mesmo sugerir inovações nas atividades desenvolvidas;
Guardar sigilo de tudo que diga respeito à documentação de uso exclusivo das pessoas
físicas e jurídicas envolvidas no trabalho, bem como dos aspectos do exercício profissional
que assim forem exigidos;
Não utilizar no TCC atividades já registradas como Atividades Acadêmicas;
Não plagiar parcialmente ou integralmente trabalhos de outros autores; VIII- Em comum
acordo com o orientador e a banca de avaliação, definir o dia e horário da defesa da
monografia;
Agendar no Departamento a qual pertence seu orientador ou no Departamento de Agricultura,
a data de sua defesa de monografia, bem como reservar o aparelho multimídia, com pelo
menos 15 dias de antecedência;

231
Responsável em realizar todos os procedimentos corretamente no SIP (sip.prg.ufla.br), dentro
dos prazos pré-estabelecidos no plano de curso da disciplina PRG201, bem como comunicar
ao orientador dos procedimentos que o mesmo deverá executar no SIP;
Entregar aos membros titulares e membro suplente, uma cópia formatada e impressa,
segundo as normas da Biblioteca, com antecedência mínima de 15 dias;
Buscar as atas e documentação de defesa na Secretaria do Colegiado do Curso de
Agronomia no dia de sua defesa.

DO INÍCIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 14 O início das atividades do TCC, serão decididos em conjunto pelo estudante e seu
orientador, podendo a execução dos trabalhos experimentais e técnicos se iniciarem antes da
execução da matrícula pelo estudante na atividade PRG201.

Parágrafo único Para defender a monografia, é necessário que o estudante tenha se


matriculado na atividade PRG201 Trabalho de Conclusão de Curso.

DA MONOGRAFIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 15 A monografia de graduação (Bacharelado) deverá ser redigida segundo o Manual de


Normalização da Biblioteca da UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br/), que estabelece as normas
de normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos (disponível em
http://www.biblioteca.ufla.br/wordpress/wp-
content/uploads/bdtd/manual_normalizacao_UFLA.pdf).

§1º A monografia deverá ter no mínimo 20 páginas e no máximo 50 páginas,


exceto elementos pré-textuais e pós-textuais.

232
§2º A monografia baseada em um trabalho científico deverá ter como elementos textuais:
Introdução e objetivos, Referencial teórico, Material e métodos, Resultados e discussão e
Conclusão.

§3º A monografia baseada em um trabalho técnico referente a um estágio nacional ou


internacional, deverá ter como elementos textuais: Introdução, Objetivo, Referencial teórico,
Desenvolvimento das atividades do estágio e Conclusão.

Art. 16 A defesa do TCC deverá ser realizada em até 15 dias antes do encerramento do
período letivo.

§1º Os períodos para a defesa serão especificados no plano de curso da atividade PRG201 e
deverão ter ampla divulgação, responsabilidade esta do estudante.

§2º O estudante que não defender o TCC no prazo estabelecido no plano de curso da
atividade PRG201 será reprovado.

§3º O estudante que não cumprir os prazos pré-estabelecidos pelo coordenador da atividade
PRG201 será penalizado, conforme descrito no plano de ensino da atividade PRG 201.

Art. 17 O estudante que, por motivo de força maior, for impedido de completar a atividade
PRG201 no período regular, poderá solicitar ao Coordenador da atividade PRG201 o conceito
X.

§1º A solicitação do conceito X poderá ser realizada via SIP (sip.prg.ufla.br), no prazo de 30
dias antes do término do período letivo.

§2º O estudante poderá solicitar o Conceito X uma única vez na atividade


PRG201.

233
Art. 18 A versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, já corrigida pelo orientador, deverá
ser anexada no SIP (item 2 - cadastrar apresentação) no mínimo 15 dias de antecedência da
data estipulada para defesa.

DA DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 19 A banca da defesa será composta pelo orientador (presidente), dois membros
sugeridos pelo orientador e orientado, além de um membro suplente.

§1º: A banca examinadora poderá ser composta por docentes e profissionais de nível
superior, portadores do título de mestre, com atuação na área objeto da monografia.

§2º: Caso um dos membros titulares da banca de avaliação seja impedido de participar da
defesa da monografia, o estudante deverá comunicar o membro suplente a Secretaria dos
Colegiados de Cursos.

§3º No impedimento do orientador e do Coordenador da disciplina PRG201 de presidir a


banca de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, esta deverá ser presidida por um
docente designado pelo Colegiado de Curso, ou solicitado o reagendamento da data de
defesa na Secretaria dos Colegiados de Cursos, pelo docente orientador.

Art. 20 A apresentação oral da monografia do TCC será aberta à comunidade universitária,


com duração máxima de 30 minutos.

Art. 21 Após a apresentação, a banca de defesa realizará arguição e sugestões à monografia,


com duração máxima de 30 minutos.

Art. 22 A versão final, já corrigida e revisada pelo orientador, deverá ser anexada no SIP (item
4 – enviar ata digitalizada e trabalho final) em prazo pré-estabelecido pelo plano de curso da
disciplina PRG201.

234
DA AVALIAÇÃO

Art. 23 Na atividade PRG211, o estudante será avaliado por meio de:


I- Formulário de avaliação das atividades;
Monografia final (relatório final);
Apresentação oral;
Defesa do trabalho;
Cumprimento dos prazos.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24 Os casos omissos à norma presente serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de
Agronomia, com acompanhamento da Pró-Reitoria de Graduação.

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras,


em, _07_ / _09_ / _16 conforme consta em Ata da Reunião do Colegiado do Curso de
Agronomia.

235
Lavras, 3 de outubro de 2016.

Flávia Barbosa Silva Botelho


Coordenador do Curso de Graduação de Agronomia

236
DEPARTAMENTO DEAGRICULTURA
COLEGIADODOCURSODEAGRONOMIA
Caixa Postal 3037 - Lavras - MG – 37200-000
TELEFAX: (35) 3829.1301 – dag@dag.ufla.br

NORMAS DO COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA


PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO –
PRG301

Lavras, outubro de 2016

237
NORMAS DO COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA PARA REALIZAÇÃO DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – PRG301

Estabelece as normas para desenvolver a atividade curricular Estágio Supervisionado,


Atividade PRG301

DOS OBJETIVOS

Art. 1 O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Agronomia da Universidade


Federal de Lavras (UFLA) constitui-se numa atividade acadêmica que visa proporcionar ao
estudante a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da
prática profissional, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a
aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação profissional.

§1º Entende-se por estágio curricular supervisionado, qualquer atividade que propicie ao
estudante adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para
a sua absorção pelo mercado de trabalho. Enquadram-se neste tipo de atividade as
experiências de convivência em ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos
estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado e com componentes cooperativos ou
corporativistas.

§2º A Atividade PRG301 – Estágio Supervisionado compõe-se de um estágio nacional ou


internacional, sob orientação de um professor, obrigatoriamente docente ativo do quadro
permanente ou temporário da Universidade Federal de Lavras. Tem por objetivo despertar
no estudante o espírito criativo e crítico, capacitando-o para o estudo de problemas e
proposição de soluções em atividades de campo ou laboratório.

238
DA MODALIDADE DE ESTÁGIOS

Art. 2 O Estágio Supervisionado consiste em uma atividade realizada pelos estudantes do


curso de graduação, seguindo as orientações de um docente, sendo requisito obrigatório
para obtenção do diploma de bacharel em Agronomia.

§1º O Estágio Supervisionado poderá ser realizado fora das dependências da Universidade
Federal de Lavras, em território nacional e ou internacional. O referido estágio poderá ser
utilizado na PRG301, desde que, na data de início do mesmo, o aluno tenha integralizado no
mínimo 70% da carga horária total do curso de Agronomia.

§2º Caso o Estágio Supervisionado seja realizado em território nacional, de caráter


obrigatório, o mesmo deverá seguir as normas da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
(PROEC) e o estudante deverá entregar os seguintes documentos na referida Pró-Reitoria:
plano de estágio, formulário para elaboração do termo de compromisso e autorização do
estágio (documentos disponíveis no site da PROEC - www.proec.ufla.br).

§3º Caso o relatório de Estágio Supervisionado seja baseado em um estágio internacional, o


estudante deverá seguir as normas da Diretoria de Relações Internacionais (DRI)
(documentos disponíveis no site da DRI - www.dri.ufla.br).

§4º Caso o relatório de Estágio Supervisionado seja baseado em uma atividade vivencial
(entende-se por Atividade Vivencial na UFLA toda a ação desenvolvida por estudante
regularmente matriculado na instituição, supervisionada por professor, pesquisador da
EPAMIG/EMBRAPA/FAPEMIG/CNPq ou técnico responsável de qualquer unidade de
ensino, pesquisa e/ou extensão, com nível de especialização igual ou superior à graduação,
realizada no âmbito da universidade e que não possa ser enquadrada em nenhum outro
programa institucional. Poderá ter no máximo 12 (doze) horas semanais de atividade),
realizada dentro das dependências da Universidade Federal de Lavras, o estudante deverá
cadastrá-la em formulário específico da PRG (ficha de cadastro em atividade vivencial da
UFLA) no semestre anterior à matrícula na PRG301 e preencher o documento Termo de
Concordância da atividade realizada dentro do campus da

239
Instituição. O estágio não poderá, em hipótese alguma, ser utilizado para convalidação em
atividades acadêmicas.

DAS ÁREAS DE ESTÁGIO

Art. 3 Os estágios serão desenvolvidos nas diferentes áreas de interesse da Agronomia, em


Instituições ou Estabelecimentos Públicos ou Privados.

Art. 4 Os locais de estágios deverão ser contatados e estabelecidos pelo próprio estudante,
com apoio do orientador e do Coordenador do Curso de Agronomia, seguindo as
orientações da legislação vigente.

DA DURAÇÃO DA ATIVIDADE

Art. 5 A Atividade PRG301 – Estágio Supervisionado terá a duração de 408 horas práticas,
equivalentes a 24 créditos.

Art. 6 As aulas práticas da Atividade PRG301 - Estágio Supervisionado serão alocadas aos
sábados no horário escolar do estudante, porém tais aulas serão não presenciais. Apenas
haverá uma reunião com o Coordenador do Curso de Agronomia, responsável pela
atividade, entre a segunda e a terceira semana de aula, em horário e local previamente
agendado, via e-mail institucional dos estudantes matriculados na respectiva Atividade.

Parágrafo único O estudante poderá realizar até dois estágios para completar às 408 horas
totais de estágio.

DO PERÍODO, E MATRÍCULA

Art. 7 O pré-requisito exigido pelo Colegiado do Curso de Agronomia, para o estudante se


matricular na Atividade PRG301 - Estágio Supervisionado são:

240
1) Ter integralizado no mínimo, 70% da carga horária total do Curso de
Agronomia;

Art. 8 Caso o estudante, matriculado na Atividade PRG301 – Estágio Supervisionado, não


se manifeste, o Colegiado indicará o nome de um docente para a orientação.

Art. 9 O estudante ao se matricular na Atividade PRG301 - Estágio Supervisionado deverá


preencher/providenciar os seguintes documentos: - Ficha de Registro da Atividade PRG301,
- Ficha de cadastro de atividade vivencial na UFLA e Termo de Concordância da Atividade
PRG301 (caso o estágio seja desenvolvido nas dependências da UFLA), - Termo de
Compromisso da PROEC (caso o estágio seja desenvolvido fora das dependências da
UFLA, em território nacional), - Finalização das atividades acadêmicas internacionais no
DRI (caso o estágio seja desenvolvido em território internacional). Além do Formulário
de Avaliação da Atividade PRG301 (assinado pelo supervisor e orientador de estágio) e
relatório final devidamente nas normas da disciplina. Todos os documentos deverão ser
entregues ao Coordenador da Atividade PRG301, em data estipulada no plano de curso.

DA SUPERVISÃO, COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO

Art. 10 O Estágio Supervisionado do curso de Agronomia será conduzido, pela ordem, por:
Supervisor - Profissional da empresa ou Universidade onde se realizará o estágio. Este
profissional será o responsável pelo acompanhamento do estagiário, bem como pelo
preenchimento do Formulário de Avaliação da Atividade PRG301.

Orientador - Professor responsável pela orientação e o acompanhamento técnico-científico


do estudante. Este profissional será responsável por auxiliar o estudante no preenchimento
da Ficha de Registro da Atividade PRG301, do Termo de Concordância da Atividade
PRG301 e

241
do preenchimento do formulário de avaliação da Atividade PRG301, item quatro, bem como
assinar e calcular a média ponderada do Formulário de Avaliação da Atividade PRG301.

Coordenador - Professor responsável pela Atividade PRG 301 Estágio Supervisionado, no


caso, o Coordenador do Curso de Agronomia.

Art. 11 O supervisor deverá ter formação educacional de nível técnico ou superior e exercer
Atividade no local do estágio.

§1º São atribuições do Supervisor:


Monitorar o desenvolvimento do estágio;
Controlar a frequência do estudante;
Encaminhar ao orientador do estagiário o Formulário de Avaliação da Atividade PRG301
preenchido, e prestar informações adicionais ao orientador ou ao Coordenador da Atividade
PRG301, quando solicitadas;
Solicitar, ao Coordenador da Atividade PRG301, o desligamento do acadêmico do campo de
estágio, quando se fizer necessário;
VI- Manter contato com o professor orientador e/ou com o Coordenador da Atividade
PRG301 quando necessário.

§2º Quando o estágio supervisionado for realizado na própria instituição, o orientador acumulará a
função do supervisor.

Art. 12 O orientador de estágio deverá ser docente ativo do quadro permanente ou


temporário da UFLA.

Parágrafo único São atribuições do Orientador:


Auxiliar o estudante no contato com a empresa, quando o estágio for fora das dependências
da UFLA;
Formar um comitê de orientação, quando necessário;
Realizar o acompanhamento da execução do estágio;

242
Orientar, corrigir, e emitir um parecer final quanto ao relatório final das atividades do Estágio
Supervisionado;
Acompanhar e avaliar o estágio nos termos da lei e da prática
pedagógica;
Encaminhar ao Coordenador do Estágio Supervisionado o Formulário de
Avaliação da Atividade PRG301, preenchido pelo supervisor.

Art. 13 São atribuições do Coordenador do Estágio Supervisionado:


Elaborar a Programação Geral do Estágio Supervisionado, devendo conter
obrigatoriamente:
Data da reunião para apresentação do Plano de Curso da Atividade
PRG301;
Data para a entrega pelo estudante ao seu orientador do Relatório de
Estágio. Deverá ser estabelecido um prazo mínimo de cinco dias úteis para o orientador
avaliar o relatório final e, mesmo prazo, para o estagiário realizar as correções;
Data para entrega do Relatório de Estágio corrigido ao Coordenador da Atividade PRG301;
Data para entrega da ficha de Registro da Atividade PRG301, o Termo de Concordância ou
de Compromisso da Atividade PRG301 e o Formulário de Avaliação da Atividade PRG301;
Peso atribuído a cada tipo de avaliação da Atividade PRG301.
Nomear o Orientador e o Supervisor. O orientador será escolhido de comum acordo com os
interessados, respeitando-se a área de atuação dos docentes, e o limite máximo de 10
estudantes por orientador. Em caráter excepcional, mediante justificativa do estudante, e
aprovação do Colegiado do Curso de Agronomia, poderá ser atribuído um número máximo
de 12 estudantes por orientador;
Notificar ao orientador, ao supervisor e aos estagiários de suas atribuições contidas neste
regulamento e prazos a serem cumpridos;
Encaminhar ao supervisor o formulário próprio para avaliação;
Verificar se a versão final do relatório do Estágio Supervisionado, entregue pelo estagiário,
está de acordo com as normas deste regulamento;
Estabelecer estratégias para ampliar os campos de estágio; e divulgação de vagas
disponíveis;

243
Promover junto ao Colegiado de curso debates sobre o mercado de trabalho, oferta de mão
de obra e o perfil do profissional demandado pelo mercado de trabalho.

DA VERIFICAÇÃO DE APROVEITAMENTO

Art. 14 O estudante matriculado na Atividade Estágio Supervisionado (PRG301) será


avaliado pelo Coordenador da Atividade, a partir dos seguintes instrumentos:

Pelo cumprimento dos prazos pré-determinados no plano de curso (10%);


Pela nota ponderada do formulário de avaliação da Atividade PRG301(50%);
Pela nota atribuída pelo Orientador ao relatório de estágio da Atividade PRG301, que deverá
redigir um memorando informando a nota do relatório final (40%).

DO RELATÓRIO FINAL

Art. 15 O corpo do relatório final do Estágio Supervisionado deverá ser composto de:
Capa – Deverá conter o nome da Instituição, o título do estágio, nome do estudante, nome
do supervisor e a empresa a qual pertence, nome do orientador, com a titulação e
departamento da UFLA a qual pertence;
Introdução – Deverá ser curta e conter dados gerais que facilitem a introdução do leitor ao
relatório;
Descrição do local do estágio (histórico, descrição física, organograma administrativo,
plataforma de produtos, mercados atendidos pela empresa, número de funcionários, entre
outros elementos que julgar necessários);
VI- Cronograma de atividades - Devem ser informadas as atividades realizadas e o total de
horas em cada atividade;
Descrição das atividades desenvolvidas – Deverá conter a síntese das atividades
desenvolvidas durante o estágio, citando a metodologia utilizada, o tipo de

244
trabalho desempenhado e a descrição dos processos técnicos e outras particularidades
técnicas observadas;
Descrição das dificuldades encontradas na execução do estágio – Relatar deficiências do
curso de graduação em Agronomia, dificuldades encontradas na empresa, na orientação, no
relacionamento com funcionários, dentre outros;
Conclusões e considerações gerais – Deverá conter uma análise crítica do estágio, como
instrumento para a formação profissional do estudante, possibilitando a avaliação do estágio
pela escola e pela empresa. Aqui podem e devem ser apresentadas possíveis sugestões
para a melhoria da qualidade do estágio.
Referências bibliográficas – segundo o Manual de Normalização da Biblioteca da UFLA
(http://www.biblioteca.ufla.br/), que estabelece as normas de normalização e
estrutura de trabalhos acadêmicos (disponível em
http://www.biblioteca.ufla.br/wordpress/wp-
content/uploads/bdtd/manual_normalizacao_UFLA.pdf).

Art. 16 A redação do relatório final seguirá as orientações contidas nas Normas Gerais para
Redação do Relatório do Estágio Supervisionado da Atividade PRG301, devendo conter
entre 15 (mínimo) e 40 páginas (máximo), contadas a partir da introdução.

Art. 17 Caberá ao Orientador verificar se o orientado realizou as correções solicitadas, e se


a versão final obedece as Normas Gerais para Redação do Relatório do Estágio
Supervisionado da Atividade PRG301.

Art. 18 A versão final do relatório do Estágio Supervisionado deverá ser encaminhada em


uma via impressa espiralada para o Coordenador da Atividade, até a data estipulada no
plano de curso.

DOS DIREITOS DO ESTUDANTE

Art. 19 Receber orientação para realizar suas atividades previstas no Estágio


Supervisionado.

245
Art. 20 Expor ao Coordenador de Estágio Supervisionado, em tempo hábil, problemas que
dificultem ou impeçam a realização do Estágio Supervisionado, para que possa buscar
soluções.

Art. 21 Avaliar e apresentar sugestões que venham a contribuir para o aprimoramento


contínuo desta atividade acadêmica.

Art. 22 Comunicar ao Coordenador de Estágio Supervisionado, quaisquer irregularidades


ocorridas durante e após a realização do estágio, dentro dos princípios éticos da profissão,
visando seu aperfeiçoamento.

Art. 23 O estudante que, por motivo de força maior, for impedido de completar a Atividade
PRG301 no período regular, poderá solicitar ao Coordenador da Atividade PRG301 o
conceito X.

§1º A solicitação do conceito X deverá ser encaminhada via documento assinado pelo
estudante e pelo orientador de estágio, direcionado ao Coordenador da Atividade PRG301,
no prazo de 30 dias antes do término do período letivo. O documento deverá ser entregue
diretamente ao Coordenador da Atividade.

§2º A solicitação do conceito X será avaliada pelo Colegiado do Curso de Graduação em


Agronomia, que irá emitir um parecer favorável ou desfavorável.

§3º O estudante poderá solicitar o Conceito X uma única vez na Atividade


PRG301.

DOS DEVERES DO ESTUDANTE

Art. 24 Conhecer e cumprir o Regulamento para a Realização de Estágio Curricular


Supervisionado e:
Zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos
utilizados;

246
Respeitar a hierarquia da Universidade e dos locais de estágio, obedecendo às
determinações de serviço e normas locais;
Manter elevado o padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com as
atividades a serem desenvolvidas;
Demonstrar iniciativa e mesmo sugerir inovações nas atividades desenvolvidas;
Guardar sigilo de tudo que diga respeito à documentação de uso exclusivo das pessoas
físicas e jurídicas envolvidas no trabalho, bem como dos aspectos do exercício profissional
que assim forem exigidos.

Art. 25 Compete ao Coordenador da Atividade PRG301 e ao Colegiado de Curso de


Agronomia, ouvido os orientadores e supervisores, regulamentar o cumprimento das normas
gerais.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26 Os casos omissos à norma presente serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Agronomia em consonância da Pró-Reitoria de Graduação (PRG).

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Federal


de Lavras, em 30/09/2016 conforme consta em Ata da Reunião do Colegiado do Curso de
Agronomia.

Lavras, 03 de outubro de 2016.

Profa. Flávia Barbosa Silva Botelho Coordenadora do Curso de


Graduação de Agronomia
Universidade Federal de Lavras

247
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Curso de Agronomia
Caixa Postal 3037 - Lavras - MG – 37200-000
TELEFAX: (35) 3829.1038 –
FICHA DEcolegiados@prg.ufla.br
REGISTRO DA ATIVIDADE

PRG301 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO


* Este formulário deverá ser obrigatoriamente digitado.

Matrícula:............................ Curso: .....................................................................................


Estudante: ............................................................................................................................
Telefone: ...........................................E-mail:........................................................................
Orientador(a): .......................................................................................................................
Departamento: ......................................................................................................................
Supervisor(a): .......................................................................................................................
Local de Execução: …..........................................................................................................
Título provisório:"................................................................................................................
...............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................."
Objetivo:................................................................................................................................
....................…........................................................................................................................
....................................…........................................................................................................
....................................................…........................................................................................
....................................................................…........................................................................
........................................................................................................................................

Duração das atividades: Início: …..../......./........ Término: …..../......./........

_
Prof(a). Orientador(a) Estudante
(Assinatura e Carimbo)

248
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Curso de Agronomia
Caixa Postal 3037 - Lavras - MG – 37200-000
TELEFAX: (35) 3829.1038 –
colegiados@prg.ufla.br

TERMO DE CONCORDÂNCIA ATIVIDADE PRG301 – ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

Ao
Colegiado de Curso de Agronomia

Eu, ,
matricula nº , estudante do período do curso de graduação em
Agronomia da Universidade Federal de Lavras, declaro aceitar os termos e condições para
desenvolvimento de estágio supervisionado obrigatório, realizado dentro do campus da
Instituição, não podendo utilizar as atividades desenvolvidas em hipótese alguma para
convalidação em atividades acadêmicas.

Lavras, de de 20 .

Assinatura do Estudante

Assinatura e Carimbo do(a) Orientador(a)

249
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Curso de Agronomia
TELEFAX: (35) 3829.1038 –
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO
colegiados@prg.ufla.br
PRG301 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Matrícula:........................... Curso: ...........................................................................................
Estudante: ...................................................................................................................................
Telefone: .......................................E-mail:..................................................................................
Orientador(a): ............................................................................................................................
Departamento: ............................................................................................................................
Supervisor(a): ............................................................................................................................
ASPECTOS PROFISSIONAIS (supervisor do estágio)
ASPECTOS NOTA (0 a 100)
Rendimento na atividade: qualidade, rapidez, precisão com que executa as tarefas.
Facilidade de Compreensão: rapidez e facilidade em interpretar, por em prática ou entender
instruções e informações verbais e escritas.
Nível de conhecimento teórico e prático: conhecimentos demonstrados no cumprimento do
programa de estágio, tendo em vista sua escolaridade.
Organização e método no trabalho: uso de meios racionais visando melhorar a organização
para o bom desenvolvimento do trabalho.
Iniciativa-independência: capacidade de procurar novas soluções sem prévia orientação,
iniciativa em consultar livros e revistas técnicas visando ampliar seus conhecimentos.

ASPECTOS HUMANOS (supervisor do estágio)


ASPECTOS NOTA (0 a 100)
Assiduidade: constância e pontualidade dos horários.
Disciplina e Responsabilidade: facilidade em aceitar e seguir instruções de superiores, acatar
regulamentos e normas, capacidade de cuidar e responder pelas atribuições materiais,
equipamentos e bens da Instituição.
Socialidade e desembaraço: facilidade e espontaneidade com que agem frente a pessoas, fatos
e situações.
Cooperação: atuação junto a outras pessoas no sentido de contribuir para o alcance de um
objetivo comum, influência positiva no grupo.

NOTA MÉDIA (aspectos profissionais + aspectos humanos) =

FREQUÊNCIA (supervisor do estágio)


FREQÜÊNCIA DURAÇÃO (dias) TOTAL DO NÚMERO DE HORAS
Comparecimento

AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL PELO ORIENTADOR DA UFLA


ASPECTOS NOTA (0 a 100)
Avaliação final do relatório de estágio

Data: / / . Data: / / .

Supervisor (Assinatura e Carimbo) Orientador (UFLA) (Assinatura e Carimbo)

250
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Agronomy Course
PO Box 3037 - Lavras - MG – 37200-000
FAX: +55 (35) 3829.1038 –
EVALUATION
colegiados@prg.ufla.brFORM
PRG301 – SUPERVISIONED INTERNSHIP
Registration number:........................... Graduation course:.................................................................
Student name:..........................................................................................................................................
Phone:..................................... E-mail:……………...................................................................................
Advisor:....................................................................................................................................................
Department:………...................................................................................................................................
Supervisor:……………….........................................................................................................................
PROFESSIONAL ASPECTS (supervisor)
ASPECTS GRADE (0 to 100)
Performance: quality, speed, and accuracy in executing tasks.
Comprehension: easy and quick interpretation, ability to understand verbal and written
instructions and put into practice.
Level of theoretical and practical knowledge: demonstration of knowledge during the
internship, considering the level of education.
Organization and method: use of rational means to improve organization in order to achieve a
satisfied development of the work.
Initiative and independence: ability to seek new solutions without guidance, and to consult
books and technical journals aiming to expand knowledge.

HUMAN ASPECTS (supervisor)


ASPECTS GRADE (0 to 100)
Attendance: consistency and punctuality.
Discipline and responsibility: ability to accept and follow superior’s instructions, accept rules,
and capacity to care for material assignments, equipment and properties of the institution.
Sociability and clearance: easy and spontaneity in dealing with people, facts and situations.
Cooperation: facility to work in group in order to achieve the common goal; ability to have a
positive influence on the group.

MEAN GRADE (professional aspects + human aspects) =

FREQUENCY (supervisor)
FREQUENCY PERIOD (days) TOTAL NUMBER OF HOURS
Attendance

ADVISOR’S EVALUTION OF THE FINAL REPORT (UFLA)


ASPECTS GRADE (0 to 100)
Final evaluation of the internship report

Date: / / . Date: / / .

Supervisor (Signature and Stamp) Advisor (UFLA) (Signature and Stamp)

251
ANEXOS D
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

252
PORTARIA N° 292, DE 01 DE AGOSTO DE 2016.

O PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS, no


uso de suas atribuições regimentais, Considerando o disposto no Regimento Interno
da Pró- Reitoria de Graduação e da Secretaria dos Colegiados dos Cursos de
Graduação, e Considerando o disposto no Memorando Eletrônico nº 15/2016 CGA
(identificador: 201635935),

RESOLVE:

Art. 1° Dispensar os docentes Gabriel José de Carvalho e Luiz Antônio de


Bastos Andrade, lotados no Departamento de Agricultura (DAG-UFLA); Thiago
Rodrigo de Paula Assis, lotado no Departamento de Administração e
Economia (DAE-UFLA); Márcio André Stefanelli Lara, lotado no Departamento
de Zootecnia (DZO-UFLA); Antônio Reis Figueiras, lotado no Departamento de
Fitopatologia (DFP-UFLA); Eustáquio Souza Dias, lotado no Departamento de
Biologia (DBI-UFLA), da função de membros do Núcleo Docente Estruturante
(NDE) do Curso de Graduação em Agronomia.

Art. 2º Homologar o nome da docente Flávia Barbosa Silva Botelho, lotada no


Departamento de Agricultura (DAG-UFLA), coordenadora do curso de
graduação em Agronomia, como membro e presidente no NDE Agronomia.

253
Art. 3º Homologar o nome dos docentes Adriano Teodoro
Bruzi, Leila Aparecida Salles Pio, lotados no Departamento de Agricultura
(DAG-UFLA), Geraldo Andrade de Carvalho, lotado no Departamento de
Entomologia (DEN-UFLA) e Whasley Ferreira Duarte, lotado no Departamento
de Biologia (DBI-UFLA), membros do Colegiado do curso de graduação em
Agronomia, como membros do NDE Agronomia.

Art. 4º Homologar o nome dos docentes Marcelo Viola,


lotado no Departamento de Engenharia (DEG-UFLA) e Whasley Ferreira,
lotado no Departamento de Biologia (DBI-UFLA), indicados como membros do
NDE de Agronomia, que passa a ter a seguinte composição:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO

Flávia Barbosa Silva Botelho Presidência PRG

Adriano Teodoro Bruzi Membro do Colegiado DAG-UFLA

Leila Aparecida Salles Pio Membro do Colegiado DAG-UFLA

Gerlado Andrade de Carvalho Membro do Colegiado DEN-UFLA

Whasley Ferreira Duarte Membro do Colegiado DBI-UFLA

Rafael Pio Ex-coordenador DAG-UFLA

Renato Mendes Guimarães Ex-coordenador DAG-UFLA

José Darlan Ex-coordenador DAG-UFLA

Antônio Carlos Fraga Ex-coordenador DAG-UFLA

Luiz Antônio Augusto Gomes Indicação DAG-UFLA

Élberis Pereira Botrel Indicação DAG-UFLA

Flávio Henrique Vasconcelos de


Indicação DEN-UFLA
Medeiros

Marcelo Viola Indicação DEG-UFLA

254
Daniel Furtado Ferreira Indicação DEX-UFLA

Art. 5º Alterar a Portaria PRG nº 105, de 09 de maio de 2012.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

RONEI XIMENES MARTINS


Pró-Reitor de Graduação

255
ANEXOS E

Resolução CEPE nº042 de 21 de março de 2007

256
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

RESOLUÇÃO CEPE Nº 042 DE 21 DE MARÇO DE 2007.

 Estabelece normas gerais do Ensino


de Graduação da UFLA.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de


Lavras, no uso de suas atribuições regimentais, e tendo em vista o que foi deliberado em sua reunião
de 21/03/2007,

RESOLVE:

 CAPÍTULO I

DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 1º Os cursos de graduação têm como objetivo a formação de cidadãos


capacitados para o exercício de atividades profissionais que demandem estudos superiores.

Parágrafo único. O perfil e os objetivos de cada curso serão aprovados pelo


Conselho Universitário, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

 CAPÍTULO II

DO CURRÍCULO

Art. 2º Para cada curso de graduação, deverá existir um projeto pedagógico,


no qual se apresentam o perfil do profissional a ser formado, o currículo do curso e as ações
pedagógicas que permitirão alcançar o perfil proposto.

§ 1º Compete ao Colegiado de Curso propor o projeto pedagógico para


aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 2º Na elaboração do projeto pedagógico, deverão ser explicitados os


critérios, as políticas e os instrumentos para sua atualização e seu aperfeiçoamento, atendendo às
habilidades e competências de cada curso estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

257
Art. 3º O currículo de cada curso abrangerá uma seqüência de atividades
acadêmicas e/ou blocos de atividades acadêmicas, ordenada por meio de pré-requisitos e co-
requisitos, quando didaticamente recomendável, cuja integralização dará direito ao correspondente
diploma ou certificado.
§ 1º Os pré-requisitos são classificados em pré-requisito forte e pré-requisito
mínimo, assim definidos:

I. Pré-requisito Forte: uma disciplina A é pré-requisito forte de uma


disciplina B, quando para se matricular em B, o estudante tiver sido
aprovado anteriormente em A;

II. Pré-requisito mínimo: uma disciplina A é pré-requisito mínimo de


uma disciplina B, quando para se matricular em B, o estudante tiver
cursado anteriormente a disciplina A, sem ter sido reprovado por
freqüência e tiver obtido média final mínima de 50 pontos.

§ 2º Co-requisito: uma disciplina A é co-requisito de uma disciplina B,


quando para se matricular na disciplina B, o estudante tiver que se matricular também na disciplina A.
O disposto neste parágrafo não se aplica caso o estudante já tenha sido aprovado anteriormente na
disciplina A.

Art. 4º Compete ao Colegiado de Curso, ouvidos os Departamentos


envolvidos, propor o currículo do respectivo curso e estabelecer os pré-requisitos, a carga horária e
créditos das atividades acadêmicas ou blocos de atividades acadêmicas, para aprovação da Pró-
Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 1º Na elaboração do currículo, deverão ser observados as políticas e os


instrumentos de sua atualização e aperfeiçoamento, em consonância com o projeto pedagógico do
curso.

§ 2º As atividades acadêmicas curriculares, presenciais ou a distância, são


classificadas quanto à sua natureza em:
I. obrigatórias;
II. eletivas; e
III. optativas.

§ 3º As atividades acadêmicas obrigatórias são aquelas indispensáveis à


habilitação profissional.
§ 4º As atividades acadêmicas eletivas têm por finalidade complementar a
formação do estudante, na área de conhecimento do curso, escolhidas entre as definidas para esse e de
forma a integralizar uma carga horária mínima estabelecida pelo Colegiado de Curso.

§ 5º As atividades acadêmicas optativas têm por finalidade suplementar a


formação integral do estudante, podendo ser escolhidas entre as atividades acadêmicas oferecidas na
Universidade, desde que não se enquadrem nas atividades descritas pelos parágrafos 3º e 4º, alusivas
ao seu curso.

§ 6º Entende-se por atividade acadêmica presencial ou a distância aquela


relevante para que o estudante adquira as competências e as habilidades necessárias à sua formação,
tais como:

I. atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão;

258
II. disciplinas;
III. discussões temáticas;
IV. elaboração de monografia;
V. estágio curricular supervisionado;
VI. participação em eventos;
VII. seminários;
VIII. participação em órgãos colegiados;
IX. vivência profissional complementar;
X. projeto orientado;
XI. participação em órgãos de representação estudantil;
XII. participação em atividades desportivas e culturais;
XIII. outras, consideradas pelo Colegiado de Curso, relevantes para a
formação do estudante.
Art. 5º O ensino das disciplinas constantes do currículo de cada curso será
ministrado por meio de aulas teóricas e/ou práticas, seminários, discussões em grupo, estudos
dirigidos, trabalhos de pesquisa e quaisquer outras técnicas pedagógicas, ou atividades aconselhadas
pela natureza dos temas e pelo grau de escolaridade e maturidade intelectual dos estudantes.

§ 1º A ementa e o conteúdo programático de cada disciplina serão elaborados


pelo respectivo professor, ou grupo de professores, e depois submetidos ao Departamento
responsável, aos Colegiados de Curso e à Pró-Reitoria de Graduação, para análise e aprovação. No
caso de disciplina eletiva, é recomendável que os Colegiados de Curso, para os quais será oferecida,
manifestem previamente o interesse em sua criação.

§ 2º Verificada, em uma disciplina, a inadequação da ementa, do conteúdo


programático ou de ambos, caberá ao professor, ao Departamento ou aos Colegiados de Curso, propor
alteração, que deverá ser aprovada em todas as instâncias citadas no parágrafo anterior.

Art. 6º As demais atividades acadêmicas serão propostas por um professor,


ou grupo de professores, e, posteriormente, submetidas aos Departamentos e aos Colegiados de Curso
envolvidos e à Pró-Reitoria de Graduação, para análise e aprovação, atendendo às normas pertinentes
de cada atividade.

§ 1º Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulamentar as


atividades acadêmicas previstas neste Artigo, com base em propostas da PRG.

§ 2º Para cada atividade acadêmica, será estabelecida a carga horária


correspondente, para permitir a sua computação na integralização curricular.

Art. 7º O conteúdo programático será cumprido em sua totalidade, sendo


obrigação do Departamento assegurar, em qualquer caso, a integralização do ensino de cada atividade
acadêmica, nos termos do programa e plano correspondentes, exceto as atividades acadêmicas de
responsabilidade dos Colegiados de Curso.

Art. 8º Os estágios supervisionados e projetos orientados, identificados pela


sigla PRG, são de responsabilidade dos Colegiados de Curso.

Parágrafo único Os casos omissos, relacionados às atividades de que trata o


caput, serão apreciados pelos Colegiados dos Cursos.

259
 CAPÍTULO III

DA EQUIVALÊNCIA EM HORA/AULA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 9º É definido como hora/aula um período de 50(cinqüenta) minutos e


como 1(um) crédito 17(dezessete) horas/aulas.

Art. 10 Para computar a integralização curricular fica estabelecida a seguinte


equivalência:

I. Iniciação à Pesquisa – cada 12 horas dedicadas à iniciação científica


corresponderão a 1 hora/aula;
II. Iniciação à Docência – cada 12 horas dedicadas à monitoria
corresponderão a 1 hora/aula;
III. Iniciação à Extensão – cada 12 horas dedicadas a programa de
extensão corresponderão a 1 hora/aula;
IV. Vivência Profissional complementar – cada 12 horas dedicadas a
estágios corresponderão a l hora/aula, excetuando-se o estágio
supervisionado obrigatório;
V. Atividades Técnico-Científicas – a apresentação de trabalhos em
eventos corresponderá a 1 hora/aula e cada 12 horas do evento
equivalerão a 1 hora/aula. Quando não houver declaração de carga
horária, no certificado do evento, será computado o valor de 0,5
hora/aula pela participação.
VI. Bolsa-atividade – cada 12 horas dedicadas à bolsa-atividade
corresponderão a 1 hora/aula;
VII. Programa de Educação Tutorial -PET – Cada 12 horas dedicadas ao
programa de educação tutorial corresponderão a 1 hora/aula;
VIII. Comissões – cada participação em comissão temporária ou
permanente, designada por portaria, corresponderá a 0,2 hora/aula;
IX. Participação em Órgão Colegiado – cada participação efetiva em
reunião de órgão colegiado corresponderá a 1 hora/aula;
X. Representação estudantil – cada ano de gestão corresponderá a 3
horas/aula, cabendo proporcionalidade para mandatos menores de 1
ano.
XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAECC –
Cada 20 horas de treinamento corresponderão a 1 hora/aula.
XII. Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante
poderão ser autorizadas pelos Colegiados de Curso, para
integralização curricular, desde que a carga horária seja equivalente,
no máximo, a 12 horas da atividade para 1 hora/aula. Números de
horas menores do que 12, para equivaler a 1 hora/aula, deverão ser
autorizados pela PRG.

§ 1º Não poderão ser computadas para integralização curricular atividades


desenvolvidas durante o período dedicado à participação em programas especiais.

§ 2º O limite máximo de horas aulas em atividade realizada pelos estudantes


ficará a cargo dos Colegiados de Curso.

260
Art. 11 Para as atividades acadêmicas identificadas pela sigla PRG, deverão
ser desconsideradas as equivalências previstas no art. 10.

Art. 12 Caberá ao estudante requerer, ao colegiado do respectivo curso em


formulário próprio, o registro das atividades acadêmicas dentro dos prazos estabelecidos no
calendário escolar.

Parágrafo único: Caberá aos Colegiados de Cursos avaliar as solicitações e
encaminhar equivalência hora/aula em formulário próprio a DRCA, para o devido registro.

 CAPÍTULO IV

DA ADMISSÃO AOS CURSOS

Art. 13 A admissão aos cursos de graduação far-se-á por uma das seguintes
modalidades:

I. processo seletivo;
II. mudança interna;
III. transferência de outra Instituição;
IV. obtenção de novo título;
V. programa de estudantes-convênio de graduação; e
VI. transferência ex officio.

§ 1º O número máximo de estudantes no curso será calculado pelo número de


entradas semestrais multiplicado pelo número de períodos definidos pela estrutura curricular do curso.
§ 2º As vagas destinadas aos incisos II, III e IV serão calculadas pela
diferença entre o número máximo de estudantes e o número de estudantes regularmente matriculados
no curso, somada ao número de estudantes com trancamento geral de matrícula.

NV= NM – (EM+ET)
Sendo:
NV= Número de vagas destinadas aos incisos II, III e IV.
NM= Número máximo de estudantes no curso.
EM= Número de estudantes matriculados no curso.
ET= Número de estudantes com trancamento geral de matrícula.

§ 3º A prioridade de preenchimento das vagas de que trata o parágrafo


segundo ocorrerá na ordem dos incisos II, III e IV.

§ 4º As vagas destinadas ao inciso V serão definidas anualmente pela PRG.

261
CAPÍTULO V

DOS PROCESSOS SELETIVOS

Art. 14 Os processos seletivos serão regulamentados por edital específico a


cada semestre.

Parágrafo único: Caberá Diretoria de Processo Seletivo (DIPS) propor o


edital de que trata o caput e encaminhá-lo ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para
aprovação.

 CAPÍTULO VI

DA MUDANÇA INTERNA

Art. 15 A mudança interna de um curso para outro da Universidade será


permitida para estudantes regularmente matriculados na UFLA.

§ 1º A mudança interna de um curso para outro será condicionada à existência


de vaga e às adaptações curriculares necessárias, respeitados as normas estabelecidas pela Pró-
Reitoria de Graduação e os prazos estabelecidos no calendário escolar.

§ 2º Será admitida mudança de curso de estudantes que se encontrem dentro


do prazo mínimo de integralização curricular e que tenham cursado, com aprovação, na UFLA, pelo
menos 10% (dez por cento) da carga horária do curso de origem e que devam cursar pelo menos 10%
(dez por cento) da carga horária estabelecida para o curso pretendido.

§ 3º O atendimento aos requerimentos será feito mediante classificação dos


candidatos com base em critérios estabelecidos pelo Colegiado de Curso.

§ 4º Os requerimentos serão endereçados ao Colegiado de Curso.

 CAPÍTULO VII

DA TRANSFERÊNCIA DE OUTRAS INSTITUIÇÕES

Art. 16 Poderão se candidatar à transferência externa para os cursos de


graduação da UFLA estudantes regularmente matriculados em outras Instituições de Ensino Superior,
em cursos devidamente autorizados de acordo com a legislação específica em vigor, e que atendam
aos seguintes requisitos:

262
I. Estudantes que tenham cursado, com aprovação, no mínimo, 20% da carga
horária do curso de origem e que devam integralizar, no mínimo, 50% da carga horária estabelecida
para conclusão do curso na UFLA.
II. O curso de origem deve ser idêntico ou afim ao pretendido para
transferência.

Parágrafo único Será de responsabilidade dos Colegiados de curso a


divulgação da relação de cursos afins nos Editais de transferência externa.

Art. 17 A classificação dos candidatos à transferência externa será baseada


nos seguintes critérios:
 I. Prova
A prova será elaborada e aplicada pelo Colegiado do curso pretendido.

II. Índice de aproveitamento (IA) do candidato nas disciplinas cursadas,


comuns ao curso de graduação.

Esse índice será igual ao somatório do produto das notas do candidato, nas
disciplinas cursadas e passíveis de aproveitamento, pelas cargas horárias correspondentes. Ao maior
índice será atribuído o valor 100. Os índices dos demais candidatos serão proporcionalizados.

IA = Σ ( N CH)
Sendo:
IA = índice de aproveitamento;
N = nota da disciplina passível de aproveitamento e
CH = carga horária da disciplina

III. Índice de reprovação (IR) do candidato em disciplinas cursadas.

Este índice será calculado pela porcentagem de reprovações em disciplinas,


dentre o total de disciplinas cursadas, subtraído de 100.

IR = 1 – DR x 100
DC

Sendo:
IR = índice de reprovação;
DR = número total de reprovações e
DC = número total de disciplinas cursadas

IV. Currículo, devidamente comprovado, a ser entregue no ato da


inscrição.

Serão utilizados para avaliação do currículo os critérios vigentes para


equivalência em horas/aulas de atividades acadêmicas estabelecidos nesta Resolução. Ao maior
número de pontos será atribuído o valor 100. Os índices dos demais candidatos serão
proporcionalizados.

 V. Nota Final (NF)

263
A nota final será calculada considerando a seguinte ponderação: 60% para
nota da prova; 15% para o índice de aproveitamento; 10% para índice de reprovação e 15% para o
currículo.

NF = (P x 0,6) + (IA x 0,15) + (IR x 0,10) + (C x 0,15)

Sendo:
NF = nota final;
P = nota da prova escrita em porcentagem;
IA = índice de aproveitamento;
IR = índice de reprovação;
C = nota do currículo em porcentagem

Art. 18 Os candidatos que obtiverem notas ou índices acima de 60% serão


classificados pela Nota Final em ordem decrescente e relacionados para a transferência.

§1º Será efetivada a transferência dos candidatos classificados de acordo com


o número de vagas disponível.

§2º Em caso de empate, terá preferência o candidato que obtiver os maiores


valores nos índices abaixo, considerados isoladamente, obedecendo à seguinte ordem:

I. Prova escrita
II. Índice de aproveitamento
III. Currículo
IV. Índice de reprovação

CAPÍTULO VIII
DA OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO

Art. 19 Poderá ser aceita a matrícula de diplomados em cursos de graduação,


reconhecidos nos termos da legislação vigente, para obtenção de novo título, desde que exista vaga e
atendidas às disposições expressas em edital específico publicado pela Pró-Reitoria de Graduação, em
época fixada no calendário escolar.

§ 1º Entende-se por obtenção de novo título a oportunidade de o diplomado


em outro curso de graduação iniciar novo curso, sem exigência de concurso vestibular.

§ 2º A juízo do Colegiado de Curso, poderão ser aproveitados os estudos já


realizados.

CAPÍTULO IX

264
DO PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO

Art. 20 Poderá ser aceita a matrícula de estudantes estrangeiros, realizada por


meio do Programa de Estudante-Convênio, desde que esteja dentro do número de vagas oferecidas
anualmente pela Universidade Federal de Lavras à Secretaria de Educação Superior do Ministério da
Educação, que fará a seleção prévia e os encaminhará à Universidade.

Parágrafo único Para a permanência do estudante na condição de estudante-


convênio, esse deverá obedecer integralmente às exigências preconizadas no Protocolo celebrado
entre o Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores e às demais normas
estabelecidas pela UFLA.

CAPÍTULO X

DA TRANSFERÊNCIA EX OFFICIO

Art. 21 Poderá ser aceita transferência ex officio prevista no disposto na Lei


nº 9.536, de 11 de dezembro de 1997, em qualquer época do ano e independentemente da existência
de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente
estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete
mudança de domicílio para o município de Lavras ou para localidade próxima desse.

§ 1º A regra do caput não se aplica quando o interessado na transferência se


deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de
confiança.

§ 2º O requerente deverá apresentar à Pró-Reitoria de Graduação cópia da


Portaria ou documento equivalente pertinente ao ato de remoção ex officio do servidor, bem como
comprovante de dependência econômica expedida por autoridade competente, exceto se o estudante
for o próprio servidor, e demais documentos exigidos.

CAPÍTULO XI

DA MOBILIDADE ESTUDANTIL

Art. 22 Poderá ser aceita a mobilidade de estudantes de graduação em


consonância com o PROGRAMA ANDIFES DE MOBILIDADE ESTUDANTIL (Pame), firmado
entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do Brasil, por meio do Ofício Circular –
SE/ANDIFES nº 033/2003, de 4 de abril de 2003.

Art. 23 Somente poderão participar desse programa estudantes regularmente


matriculados em cursos de graduação ofertados pelas IFES brasileiras, que tenham integralizado todas
as disciplinas previstas para o primeiro ano ou 1º e 2º semestres do curso, na Instituição de origem, e
que apresentam, no máximo, uma reprovação em cada período letivo.

265
Art. 24 O Coordenador Local do Pame será designado pela Pró-Reitoria de
Graduação.

§ 1º O Coordenador Local será responsável, juntamente com as Coordenações


de Cursos de Graduação da UFLA, pelos procedimentos gerais relativos ao programa.

§ 2º O Coordenador Local dará ampla divulgação do Pame, interna e


externamente à UFLA, principalmente no que tange a conteúdos programáticos e matrizes
curriculares, bem como sobre as possibilidades e exigências das IFES envolvidas.

§ 3º O Coordenador Local vetará, sumariamente, o encaminhamento de


estudante da UFLA que não atenda ao estabelecido no Artigo 23.

§ 4º O Coordenador Local indicará o Colegiado de Curso de Graduação


responsável pela análise das propostas dos estudantes da UFLA e daqueles provenientes de outras
IFES brasileiras.

§ 5º O Colegiado de Curso analisará, caso a caso, quanto à possibilidade de


matrícula na(s) atividade(s) acadêmica(s) solicitada(s) por estudante conveniado, proveniente de outra
IFES brasileira, em obediência às normas da UFLA e concederá deferimento ou indeferimento ao
plano de atividades proposto.

Art. 25 O Coordenador Local do Pame solicitará, no início de cada período


letivo, que cada Coordenador de Curso de Graduação informe o número de vagas por disciplina a
serem ofertadas para o programa, com as respectivas ementas e conteúdos programáticos oficiais,
acompanhados da matriz curricular do curso.

Art. 26 O estudante participante do Pame terá vínculo temporário com a


Instituição receptora, cujo prazo não poderá exceder a dois (2) semestres letivos, consecutivos ou não.

Parágrafo único Em casos excepcionais, a renovação, sucessiva ou


intercalada, poderá ocorrer por mais um período letivo, desde que a solicitação obtenha a anuência da
PRG/UFLA e da Instituição conveniada.

Art. 27 O estudante interessado em participar do Pame em outra IFES deverá


efetuar matrícula na UFLA, e seu afastamento por vínculo temporário somente se efetivará mediante
aceitação do seu pedido e comunicação formal pela Instituição receptora, acompanhada do respectivo
comprovante de matrícula.

§ 1º O afastamento de que trata o caput deste Artigo será registrado na


Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), com a garantia do registro da(s) atividade(s)
acadêmica(s).

§ 2º O período de afastamento por vínculo temporário será computado na


contagem do tempo máximo previsto para integralização do respectivo currículo pleno.

Art. 28 O Coordenador do Curso da Instituição de origem do estudante


deverá dar o aval de aceitação do pedido de afastamento, com base nas disciplinas a serem cursadas,
conforme análise do programa das respectivas disciplinas.

Parágrafo único Caso o estudante da UFLA curse outras disciplinas na


Instituição receptora, além daquelas previamente programadas, cabe ao Colegiado do Curso da UFLA
verificar se é pertinente seu aproveitamento, após seu retorno.

266
Art. 29 O estudante oriundo de outra IFES será recebido pelo Coordenador
Local do Pame, e encaminhado à Coordenação do Curso para matrícula nas disciplinas solicitadas.

§ 1º Em caso do número de pedidos superar o número de vagas oferecidas


pela UFLA, a seleção dos candidatos será realizada, pelo Coordenador Local do Pame, observando-se
os seguintes critérios, por ordem de prioridade:

I. maior média ponderada pela carga horária das disciplinas do


estudante, incluindo-se as reprovações;
II. menor número de reprovações em disciplinas do curso de
origem;
III. maior percentual cursado da carga horária obrigatória total do
curso, estabelecida pela Instituição de origem.

§ 2º O estudante receberá um número de matrícula, registrado na DRCA.

Art. 30 O Coordenador Local/UFLA deverá comunicar formalmente a


aceitação do estudante à Instituição de origem, com o respectivo comprovante de matrícula e as
disciplinas a serem cursadas.

Art. 31 Ao final da permanência do estudante com vínculo temporário, a


Coordenação do Curso da Instituição receptora deverá registrar, no órgão responsável pelo Registro
Acadêmico, o aproveitamento obtido e a freqüência da(s) disciplina(s) cursada(s).

§ 1º O Coordenador Local do Pame se encarregará de remeter o comprovante


de aproveitamento e freqüência das disciplinas à Instituição de origem do estudante.

§ 2º O comprovante a que se refere o § 1º será encaminhado após a


comprovação pelo estudante de quitação de pendências junto à UFLA, ao Coordenador Local.

Art. 32 As rotinas administrativas referentes à execução dos procedimentos


do Pame na UFLA serão estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação/Coordenador Local.

Art. 33 Os casos omissos nesta Resolução serão apreciados pelo Coordenador


Local do Pame e submetidos à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

CAPÍTULO XII

DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

Art. 34 Considera-se aproveitamento de disciplinas, para os fins previstos


nesta Resolução, a aceitação de estudos realizados nesta Instituição ou em outra para efeito de
concessão de créditos.

§ 1º É facultado ao estudante solicitar o aproveitamento de disciplinas


correspondentes às cursadas anteriormente ao ingresso no curso.

§ 2º Poderão ser aproveitadas somente disciplinas com aprovação.

267
§ 3º O aproveitamento de disciplinas cursadas há mais de 5 (cinco) anos
dependerá de análise do mérito e recomendação do Colegiado de Curso, aprovado pela Pró-Reitoria
de Graduação.

§ 4º O aproveitamento de disciplinas cursadas em outra Instituição somente


poderá ser aceito se a carga horária e conteúdo programático delas corresponderem, no mínimo, a
75% das disciplinas equivalentes oferecidas pela UFLA.

§ 5º O estudante matriculado regularmente na UFLA poderá cursar disciplina


em outra IES do País ou do exterior, com prévia autorização da Pró-Reitoria de Graduação, para
posterior aproveitamento de créditos, excetuando-se as disciplinas nas quais o estudante tenha sido
reprovado na UFLA e desde que não ultrapasse 25% (vinte e cinco por cento) do prazo mínimo de
integralização curricular.

§ 6º As disciplinas cursadas pelos estudantes em outras Instituições Federais


de Ensino Superior, isoladas ou integrantes do Programa ANDIFES de Mobilidade Estudantil – Pame,
não contempladas pelas matrizes curriculares dos cursos de graduação da UFLA, poderão ser
aproveitadas como eletivas ou optativas em seus respectivos históricos escolares, a critério do
Colegiado de Curso.

§ 7º A disciplina será registrada no histórico escolar com a sua denominação


de origem e com carga horária e número de créditos convertidos pela relação hora aula/crédito
adotada pela UFLA, com a menor aproximação.

Art. 35 Os processos de aproveitamento de créditos serão julgados pelo


Colegiado de Curso, de acordo com as normas estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação.

CAPÍTULO XIII

DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Art. 36 Aos estudantes que tenham extraordinário aproveitamento nos


estudos é facultado o exame de suficiência.

§ 1º Os estudantes de que trata o caput devem ter Coeficiente de Rendimento


Acadêmico (CRA) de no mínimo 90 e nenhuma reprovação.

§ 2º A solicitação de exame deverá ser feita por disciplina, ao Colegiado de


Curso, dentro do prazo previsto no calendário escolar.

§ 3º O exame de suficiência deverá ser realizado por meio de avaliações


específicas, considerando conhecimentos teóricos e habilidades práticas, elaboradas por banca
examinadora, composta por no mínimo três docentes, designada pelo Colegiado de Curso.

268
§ 4º O estudante poderá solicitar exame de suficiência em uma disciplina
apenas uma vez.

§ 5º O estudante não poderá solicitar exame de suficiência em disciplinas nas


quais ele estiver matriculado.

 CAPÍTULO XIV

DA OFERTA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 37 Todas as disciplinas obrigatórias deverão ser ofertadas regularmente


em todos os semestres letivos.
§ 1o Para os cursos em implantação, a oferta de disciplinas obrigatórias
será feita progressivamente, com a introdução das disciplinas a cada período regular.

§ 2o Em fases de adaptação e implantação de novas estruturas curriculares, a


oferta de disciplinas obrigatórias poderá não ser regular, desde que não ocasione atraso no tempo de
integralização curricular.
Art. 38 Os Colegiados de Curso deverão estabelecer oferta semestral das
disciplinas eletivas dos respectivos currículos.

§ 1o Toda disciplina eletiva deverá ser oferecida de forma regular, pelo menos
uma vez ao ano.
§ 2o De acordo com a especificidade do Curso, o Colegiado poderá, mediante
justificativa, autorizar o não oferecimento de determinada disciplina eletiva em um determinado
período.

§ 3o A periodicidade da oferta de disciplina poderá ser alterada a critério dos


Colegiados de Curso.

§ 4o A oferta de disciplina eletiva para número de estudantes inferior a cinco,


em uma turma, ficará a critério dos Colegiados de Curso.

Art. 39 As vagas em disciplinas obrigat rias, “obrigat rias eletivas” e


eletivas serão definidas de modo a utilizar de forma integral as estruturas físicas e de pessoal
disponibilizadas para a disciplina, de acordo com avaliação conjunta entre Colegiados de Curso,
Departamentos e Professores.

§ 1º Nas disciplinas obrigat rias e “obrigat rias eletivas”, o número


definido não poderá ser inferior ao somatório do número de estudantes admitidos por processo
seletivo no curso para o qual a disciplina foi criada e a média de estudantes reprovados nos três

269
semestres anteriores ao último realizado, ou ao número médio de estudantes matriculados na
disciplina nos três últimos semestres, o que for maior.

§ 2º Entende-se por disciplina “obrigat ria eletiva” aquela ofertada como


obrigatória para um determinado curso e eletiva para um outro.

Art. 40 As vagas em disciplinas optativas serão determinadas pelo número de


vagas não preenchidas em disciplinas obrigat rias, “obrigat rias eletivas” e eletivas.

Art. 41 Os Colegiados de Curso definirão normas específicas para a


realização das atividades sob sua responsabilidade.

Art. 42 As demais atividades acadêmicas obrigatórias, eletivas e optativas


deverão ser ofertadas em consonância com os currículos de cada curso.

 CAPÍTULO XV

DOS HORÁRIOS DOS CURSOS

Art. 43 O horário dos cursos de graduação é compreendido nos seguintes


períodos de aulas:
I. Diurno – das 7 horas às 18:50
III. Noturno – das 19 horas às 23 horas

§ 1o Os cursos diurnos deverão distribuir as disciplinas nos turnos de aulas da


manhã e da tarde.
§ 2o Os cursos noturnos deverão distribuir as disciplinas no turno de aulas da
noite, com início às 19 horas.
§ 3o Não será obrigatória a vinculação das demais atividades acadêmicas dos
cursos aos períodos de aulas.

Art. 44 Excepcionalmente é permitida a realização de trabalhos escolares


fora do horário estabelecido para cada disciplina, desde que em comum acordo entre docentes e
discentes.

Parágrafo único Entende-se por trabalhos escolares: relatórios, viagens


técnicas e estágios, pesquisas bibliográficas, elaboração de projetos, trabalhos práticos e execução de
projetos, provas escritas e/ou orais, testes, exercícios, seminários, executados durante o semestre
letivo e outras atividades estabelecidas pelos docentes e registradas nos planos de cursos.

Art. 45 A elaboração do horário será feita pelo Coordenador do Curso,


seguindo critérios pedagógicos e operacionais e aprovados pela PRG.

270
§ 1o As aulas teóricas serão preferencialmente agrupadas em períodos de, no
máximo, três horas/aula.

§ 2o Terá reserva de horário, estabelecida pelo Reitor, o professor que se


encontrar a serviço da UFLA, em atividades que exijam calendário e horário específicos.

§ 3o Findo o processo, os horários somente serão alterados por restrições


operacionais, entendido essas a inadequação de local e impossibilidade temporária de docentes.

§ 4º As alterações deverão ser aprovadas pela PRG.

Art. 46 A PRG solicitará semestralmente aos Departamentos Didático-


Científicos informações relativas à participação de professores em disciplinas de graduação para a
composição de horários.

CAPÍTULO XV1

DA MATRÍCULA

Art. 47 A matrícula, ato pelo qual o estudante se vincula à Universidade, ao


curso e às atividades acadêmicas, bem como os demais atos inerentes à Instituição reger-se-ão pelo
disposto na presente Resolução.

Art. 48 A Pró-Reitoria de Graduação é o órgão competente para deliberar


sobre matrícula, obedecendo às diretrizes emanadas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 1o A matrícula será realizada nos períodos e prazos estabelecidos no


calendário escolar e operacionalizada pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.

§ 2o A matrícula será requerida em formulário ou por meio eletrônico


fornecido pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.

§ 3º Para a efetivação da matrícula, serão exigidos:

I. comprovante de pagamento das taxas estabelecidas;


II. quitação dos débitos com a Universidade;
III. documentação exigida pela legislação pertinente e pela Universidade,
por meio de seus órgãos próprios; e
IV. cumprimento de demais exigências estabelecidas para cada caso, pela
autoridade competente.

Art. 49 Para a matrícula inicial do candidato classificado em processo


seletivo ou admitido por outra forma prevista em lei, será exigida de uma só vez toda a documentação
estabelecida na legislação, disposta em edital próprio, e em normas emanadas de autoridades
competentes.

271
§ 1o O estudante que deixar de comparecer às atividades de recepção de
calouros será automaticamente desvinculado do curso e da Universidade.

§ 2o O estudante que necessitar ausentar-se durante as duas primeiras semanas


letivas, por impedimento previsto no Decreto-Lei nº 1.044/69 e nas Leis nºs 715/69 e 6.202/75, deverá
ter sua justificativa de ausência comunicada à PRG, por ele próprio ou por pessoa que o represente,
num prazo máximo de até dois (2) dias úteis após o início das atividades.

§ 3o Para cada estudante considerado desvinculado, será chamado um novo


candidato classificado até a 3a semana do início das aulas.

Art. 50 A matrícula ou seu trancamento geral serão feitos pelo estudante ou


por seu representante legal e deverão ser renovados a cada semestre letivo regular.

§ 1º Os estudantes poderão requerer trancamento de matrícula, exceto para a


primeira matrícula, salvo por motivos constantes no Decreto-Lei nº 1.044/69 e nas Leis nºs 715/69 e
6.202/75.

§ 2o Os estudantes poderão trancar sua matrícula por quatro semestres letivos,


consecutivos ou não.

§ 3o A renovação do trancamento exige a realização da matrícula nos prazos


estabelecidos no calendário escolar.

§ 4o O período em que o estudante estiver com sua matrícula trancada não


será computado para contagem do tempo de integralização curricular.

Art. 51 O estudante poderá solicitar o cancelamento de disciplinas dentro do


prazo estabelecido no calendário escolar.

§ 1º Poderá ser requerido o cancelamento de uma mesma disciplina apenas


uma vez durante o curso.
§ 2º Não será permitido o cancelamento em disciplinas eletivas.

Art. 52 Será recusada nova matrícula ao estudante que não renová-la a cada
semestre letivo regular, nos prazos fixados no calendário escolar.

§ 1º A Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, a cada semestre letivo


regular, promoverá o levantamento dos estudantes sem matrícula e encaminhará a relação nominal à
PRG.

272
§ 2º O desligamento será efetivado por meio de Portaria do Reitor.

§ 3o O retorno à UFLA poderá ser concedido, uma única vez, quando for
requerido dentro do prazo de dois semestres letivos, contados a partir da data estabelecida para a
matrícula em que essa não foi renovada.

§ 4º O período em que o acadêmico permanecer desvinculado da


Universidade será computado nos prazos para integralização do curso.

Art. 53 Será recusada nova matrícula ao estudante que não integralizar seu
curso nos prazos previstos na legislação em vigor.

Art. 54 As matrículas em disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas serão


processadas, observando o limite de vagas por turma.

Parágrafo único O número máximo de estudantes para a composição de


turmas, em disciplinas, será de 120 para as teóricas e 40 para as práticas, respeitando-se as limitações
de espaço físico.

Art. 55 A prioridade de matrícula será realizada, por curso, obedecendo aos


seguintes critérios:

I – Por índice de Prioridade (Ip) do discente, obtido da seguinte forma:

Ip = PD – PC

Em que:

Ip = Índice de Prioridade
PC = Período Cronológico
PD = Período de oferta da Disciplina na Estrutura Curricular

§ 1º Ordem de prioridade:

1– Ip igual a zero;
2 – Ip negativo com valores em ordem decrescente;
3 – Ip positivo com valores em ordem crescente.

273
§ 2º Em caso de Ip de mesmo valor a classificação será por ordem decrescente
do coeficiente de rendimento acadêmico (CRA), definido pela seguinte equação:

CRA = Σ (NE x CR)


Σ CR

Em que:
CRA = Coeficiente de Rendimento Acadêmico
NE = Nota do Estudante
CR = Número de créditos da disciplina.”

Art. 56 A solicitação de matrícula em atividades acadêmicas será avaliada em


relação aos registros e observância das normas de progressão acadêmica e desta Resolução.

Art. 57 A atividade acadêmica requerida sem a observância do estabelecido


no Artigo anterior será eliminada, à revelia do estudante, no decorrer do semestre letivo, sem prejuízo
das demais normas de ensino.

Art. 58 O atendimento da solicitação dependerá da existência de vagas, da


compatibilidade de horários e das normas.

Art. 59 Para a realização das atividades PRG, responsabilidade do Colegiado


de Curso, deverá ser cadastrado, na secretaria desse, o plano de atividades do estudante, devidamente
aprovado pelo professor orientador, no mínimo quinze dias antes de seu início.

Parágrafo único Conforme a especificidade do Curso, o Colegiado poderá


dispensar a apresentação do plano de atividades.

Art. 60 A matrícula nas atividades PRG será realizada no período regular


estabelecido no calendário escolar.

§ 1º Estarão aptos para a matrícula somente os estudantes que tenham


cumprido o disposto no Artigo anterior e os requisitos estabelecidos nas normas específicas.

§ 2º O trabalho de conclusão da atividade PRG deverá ser apresentado pelo


estudante até o final do período letivo, nas datas estabelecidas pelos Colegiados de cada Curso.

§ 3º As atividades PRG poderão não coincidir com o semestre letivo, mas a


defesa do trabalho de conclusão somente poderá ocorrer dentro do semestre letivo, após a matrícula.

CAPÍTULO XXVII
DAS TURMAS ESPECIAIS

274
Art. 61 Aos estudantes reprovados com nota entre 50 e 59 será facultada a
solicitação de matrícula em turma especial, na qual ficará isento de freqüentar as aulas e realizará
somente as avaliações, ou a critério do professor, cumprirá estratégias especiais durante o período
letivo, fora do horário regular do estudante.

§ 1º Para essa solicitação, é necessário que o estudante não tenha sido


reprovado por freqüência.

§ 2º A matrícula em turma especial será permitida uma única vez por


disciplina.

§ 3º As avaliações deverão ser realizadas nas datas e horários estabelecidos no


plano de curso da disciplina.

§ 4º É facultado aos Departamentos Didático-Científicos solicitarem à Pró-


Reitoria de Graduação, com a devida justificativa, a exclusão de turmas especiais de disciplinas, nas
datas estabelecidas no calendário escolar.

§ 5º As avaliações de turma especial terão prioridade sobre outras avaliações,


exceto quando se tratar das provas de recuperação.

CAPÍTULO XVIII

DA PROGRESSÃO DO ESTUDANTE NO CURSO

Art. 62 A progressão do estudante será feita de acordo com a estrutura


curricular sugerida para o Curso, tendo como referencial seu período cronológico.

Em que:
PC = (NM – NT)
Sendo
PC = Período Cronológico.
NM =Número de vezes que o estudante efetuou matrícula.
NT = Número de vezes que o estudante efetuou trancamento geral de
matrícula.

Parágrafo único O número máximo atribuído ao período cronológico será


limitado ao máximo de períodos definidos pela estrutura curricular do Curso.

275
Art. 63 O número máximo de créditos em disciplinas permitidos por período
é de 32 (trinta e dois).

CAPÍTULO XIX

DOS ESTÁGIOS

Art. 64 Somente poderão ser considerados, para fins de integralização


curricular, estágios realizados em Instituições onde haja convênio de estágio vigente.

Art. 65 A Universidade Federal de Lavras poderá assinar convênios de


estágios com pessoas jurídicas de direito público ou privado, bem como com produtores rurais, nos
termos da legislação pertinente.

§ 1º O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham


condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário, devendo o
estudante estar em condições de realizar o estágio, de acordo com as normas e preceitos estabelecidos
na legislação vigente.

§ 2º Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da


aprendizagem e serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares.

Art. 66 A celebração de convênios de estágios com produtores rurais poderá


ser efetivada desde que a propriedade possua infraestrutura mínima necessária para desenvolver as
atividades exigidas pelos Colegiados de Curso.

§ 1º Caberá aos Colegiados de Curso a emissão de parecer sobre a


viabilidade da infraestrutura das propriedades rurais para o desenvolvimento de estágios.

§ 2º Não terá validade para fins de integralização curricular, os estágios


realizados em propriedades rurais, conveniadas com a Universidade, por estudantes que possuam até o
3º grau de parentesco com os proprietários.

 CAPÍTULO XX

DA INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS ISOLADAS

Art. 67 Os estudantes especiais poderão requerer inscrição em disciplinas


isoladas nas datas estabelecidas no calendário escolar.

Parágrafo Único Entende-se por estudante especial aquele que já possui


curso de nível superior ou que esteja matriculado em cursos de graduação de outras Instituições.

Art. 68 O requerimento de inscrição será formulado junto à Pró-Reitoria de


Graduação, anexando ao mesmo os seguintes documentos:
276
I – Para estudante graduado:
1. Cópia do diploma ou certificado de conclusão de curso superior
2. Copia do RG e CPF.
3. Cópia do histórico escolar do curso superior
4. Comprovante de pagamento da taxa de matrícula

II – Para estudantes matriculados em curso superior:


1. Declaração do Coordenador do Curso de origem, autorizando a
solicitação de matrícula em disciplinas na UFLA.
2. Atestado de matrícula do curso de origem
3. Copia do RG e CPF.
4. Comprovante de pagamento da taxa de matrícula

Art. 69 O atendimento à solicitação será feito pela Diretoria de Registro e


Controle Acadêmico, após aprovação da Pró-Reitoria de Graduação, considerando-se as vagas nas
disciplinas pretendidas.

Art. 70 O estudante especial poderá cursar até 8 (oito) disciplinas de


graduação, em um ou mais semestre letivos, devendo observar as exigências estabelecidas para os
estudantes regulares.

Art. 71 Será concedido certificado ao estudante especial que satisfizer as


exigências estabelecidas para os estudantes regulares.

CAPÍTULO XXI

DO PLANEJAMENTO DE DISCIPLINAS

Art. 72 O planejamento das atividades das disciplinas obrigatórias e eletivas,


será elaborado pelo docente responsável, no início de cada semestre, por meio de um plano de curso.

§ 1º Entende-se por plano de curso o documento que deverá ser entregue à


Chefia do Departamento e aos Colegiados de Curso, antes do início do semestre letivo e
disponibilizado ao estudante na 1ª aula do semestre letivo, constando o código e o nome da disciplina,
o nome do professor responsável e do(s) professor(es) colaborador(es), cronograma de atividades da
disciplina a serem desenvolvidas durante o semestre letivo, especificando datas, tipo de atividade,
conteúdo programático, bibliografia básica, o tipo e o peso de cada trabalho escolar e estratégias para
recuperação de estudantes de menor rendimento.

§ 2º Ajustes no plano de curso poderão ser realizados a critério dos


professores, exceto aqueles relativos às datas e horários para recuperação de aulas e às datas, horários
e pesos das avaliações, os quais deverão ser acordados entre docente(s) e discentes e comunicados ao
colegiado de curso.

CAPÍTULO XXII

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

277
Art. 73 A verificação do rendimento escolar compreenderá a freqüência e a
eficiência nos estudos, as quais, desde que não atingidas, em conjunto ou isoladamente, inabilitam o
estudante na disciplina.

Art. 74 A verificação da aprendizagem deverá ser realizada por meio de


trabalhos escolares, baseando-se em critérios quantitativos e, quando pertinentes, qualitativos,
definidos pelo(s) responsável(is) pela atividade acadêmica, considerando-se o desempenho, interesse e
participação do estudante nas aulas.
§ 1º Os trabalhos escolares de que trata o caput são aqueles definidos no
parágrafo único do art. 44 desta Resolução.

§ 2º Os trabalhos escolares receberão pontuação de 0 a 100, expressa em


números inteiros.

§ 3º O número de trabalhos escolares por disciplina, a serem aplicados em


cada semestre letivo, deverá ser de, no mínimo, 3 (três) para disciplinas com carga horária igual ou
superior a 51 horas e, no mínimo, 2 (dois) para as demais, e o peso de cada um deles deverá ser
estabelecido pelo(s) docente(s) que ministra(m) a disciplina.

§ 4º Os trabalhos escolares das disciplinas dos cursos diurnos e noturnos


deverão ser realizados respeitando-se os respectivos períodos de aula e os horários estabelecidos para
os cursos, excetuando-se atividades que envolvam viagens técnicas, estágios, pesquisas bibliográficas
e elaboração de projetos e o disposto no Artigo 46 desta Resolução.

Art. 75 Receberá a nota 0 (zero), sem prejuízo das medidas disciplinares


cabíveis, o estudante que, nos trabalhos escolares, utilizar-se de meios não autorizados pelo docente,
ou não os realizar nas datas em que forem aplicados.

Art. 76 As notas dos trabalhos escolares deverão ser divulgadas no máximo


15 (quinze) dias úteis após sua realização. Caso haja outra avaliação subseqüente dentro desse
período, a nota da anterior deverá ser divulgada no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes,
respeitando-se os prazos estabelecidos no calendário escolar.

§ 1º Dentro de um prazo de 5 (cinco) dias úteis após a divulgação das notas,


os trabalhos escolares deverão ser disponibilizados aos estudantes para revisão.

§ 2º O estudante que não concordar com sua nota deverá, em primeiro lugar,
consultar o professor. Caso ainda se sinta prejudicado, poderá requerer revisão do trabalho escolar ao
Chefe do Departamento ao qual está vinculada a disciplina-objeto da avaliação, até 7 (sete) dias úteis
após o término do período de disponibilização dos mesmos.

§ 3º A revisão de trabalhos escolares será realizada por banca revisora,


constituída por 3 (três) docentes designados pelo Chefe do Departamento, excetuando-se o docente
responsável pelo trabalho escolar em questão.

Art. 77 O estudante que tenha faltado à realização de trabalho escolar poderá


requerer, até 5 (cinco) dias úteis após sua realização, a segunda chamada.

§ 1º Os requerimentos deverão ser encaminhados ao Chefe do Departamento


ao qual está vinculada a disciplina em questão, para análise e parecer.

§ 2º A segunda chamada será realizada exclusivamente em data, horário e


local estabelecidos pelo docente responsável pela disciplina.
278
§ 3º O conteúdo e o tempo de duração da 2ª chamada deverá ser o mesmo da
avaliação anteriormente prevista no plano de curso, podendo haver adequação da forma de sua
aplicação.

§ 4º Não será concedida nova data para realização da segunda chamada.

Art. 78 Aos trabalhos escolares realizados conforme previstos nos Arts.77 e


94 serão aplicados os mesmos critérios previstos no art. 76 e seus parágrafos, excetuando-se o prazo
de 48 horas.

Art. 79 É obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada


disciplina, ficando nela reprovado o estudante que não comparecer a 75% (setenta e cinco por cento),
no mínimo, das aulas teóricas e práticas computadas separadamente e demais trabalhos escolares
programados para a integralização da carga horária fixada para a referida disciplina.

Art. 80 Estará automaticamente aprovado numa disciplina o estudante que


obtiver a freqüência exigida pelo Art. 79, concomitantemente com a obtenção de média final de
pontos igual ou superior a 60 (sessenta), nos trabalhos escolares.

Parágrafo único A média final será igual ao arredondamento padrão para o


número inteiro obtido pelo somatório do produto entre as notas dos trabalhos escolares e o seu
respectivo peso, de acordo com a seguinte equação:

MF=  (NTE x Peso)


em que:
MF= Média final arredondada para o número inteiro
NTE= Nota do trabalho escolar

Art. 81 resultado final do semestre será expresso por pontos e pela notação
que associa a avaliação à freqüência, conforme a seguir:
I. A - Aprovado (a)
II. N - Reprovado (a) por nota
III. F - Reprovado (a) em frequência teórica e prática
IV. T - Reprovado (a) em freqüência teórica
V. P - Reprovado (a) em freqüência prática
VI. H - Reprovado (a) em freqüência teórica e por nota
VII. I - Reprovado (a) em freqüência prática e por nota
VIII. S - Reprovado (a) em freqüência teórica, prática e por nota ou
abandono da disciplina
IX. L - Aprovado em turma especial
X. O - Reprovado em turma especial
XI. Y - Aprovado em exame de suficiência
XII. W - Reprovado em exame de suficiência
XIII. G - Trancamento geral de matrícula
XIV. X - Atribuído ao estudante que, por motivo de força maior, for
impedido de completar a atividade PRG no período regular.

CAPÍTULO XXIII

DO ABONO DE FALTAS

279
Art. 82 Será concedido abono de faltas ao estudante que se enquadrar no
disposto na Lei nº 715/69.
CAPÍTULO XXIV

DO REGIME ESPECIAL AMPARADO POR LEI


Art. 83 Será concedido regime especial aos estudantes que se enquadrarem
nas determinações do Decreto-Lei nº 1.044/69 e da Lei 6.202/75.

Parágrafo Único O enquadramento no Decreto-Lei 1.044/69 ficará limitado a


40 (quarenta) dias, em um mesmo semestre e o enquadramento na Lei 6.202/75 será de (três) meses,
contados a partir do oitavo mês de gestação.

CAPÍTULO XXV

 DO AFASTAMENTO
Art. 84 Será concedido afastamento aos estudantes para participação em
congressos, competições esportivas e artísticas, encontros técnicos, seminários, simpósios, cursos,
atividades de extensão e similares.

Parágrafo Único O afastamento a que alude o caput será concedido, no


máximo 6 (seis) dias por semestre letivo.

CAPÍTULO XXVI

DA RECUPERAÇÃO DE AULAS E TRABALHOS ESCOLARES

Art. 85 O estudante amparado pelo Decreto-Lei 1.044/69 e pela Lei 6.202/75


deverá preencher formulário específico na Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, até cinco dias
letivos a contar do início do prazo pretendido, acompanhado de laudo médico elaborado pelo Centro
Assistencial da UFLA, no qual deverão constar o número do CID e a data de início do benefício e sua
duração.
Art. 86 O estudante impedido de comparecer à UFLA para preenchimento do
formulário específico, e sem representante que o possa fazer, deverá, dentro do mesmo prazo de que
trata o artigo anterior, entrar em contato com a Pró-Reitoria de Graduação ou com a Diretoria de
Registro e Controle Acadêmico.
Art. 87 Os estudantes afastados para participação em congressos,
competições esportivas e artísticas, encontros técnicos, seminários, simpósios, cursos ou atividades de
extensão deverão preencher formulário especifico, anexando-o ao programa do evento e encaminhá-lo à
Pró-Reitoria de Extensão, com antecedência de 1 (um) dia útil antes do início da atividade e apresentar
comprovante de participação e um relatório, conforme roteiro determinado pela Pró-Reitoria de
Extensão, até 7 (sete) dias úteis após o término do evento.

280
Art. 88 A Pró-Reitoria de Graduação deferirá o pedido, caso ele esteja
conforme a Lei ou amparados pelo Art. 89 e comunicará a decisão aos professores das disciplinas em
que o requerente esteja matriculado.
Art. 89 Quando se tratar de atividade curricular prática ou cujo
acompanhamento não for compatível com o estado de saúde do requerente, o Departamento declarará a
impossibilidade do acompanhamento, com a devida justificativa.

Art. 90 Será de responsabilidade do estudante, ou da pessoa que o represente,


o contato com os professores das disciplinas nas quais esteja matriculado, para elaboração do plano de
atividades a ser cumprido no período de excepcionalidade.

Art. 91A ausência será compensada pelos professores em cada disciplina se, a
seu juízo, os exercícios e o programa solicitados forem considerados satisfatórios.

Art. 92 Caso o estudante, no semestre letivo subseqüente, continue impedido


de comparecer às atividades acadêmicas, deverá renovar o seu pedido de regime especial.

CAPÍTULO XXVII

DA RECUPERAÇÃO DOS ESTUDANTES DE MENOR RENDIMENTO

Art. 93 Caberá ao docente estabelecer uma ou mais estratégias de


recuperação para os estudantes de menor rendimento, com o objetivo de propiciar nova oportunidade
de aprendizado do tópico avaliado.
§ 1º Entende-se por estudante de menor rendimento aquele que não atingir
60% dos pontos atribuídos em uma avaliação.

§ 2º São consideradas estratégias de recuperação:

I. Assistência individual
II. Aulas de reforço
III. Provas de recuperação ao longo do semestre
IV. Prova de recuperação ao final do semestre
V. Outro sistema a critério do professor

§ 3º As estratégias de recuperação, poderão ser realizadas por estudantes de


graduação, de pós-graduação, docentes voluntários e pesquisadores, sob a supervisão do professor
responsável.
Art. 94 Sempre que ao final de um período letivo, mais de 30% dos
estudantes de uma turma ou composição de turma, obtiverem nota inferior a 60% dos pontos, será
facultado ao estudante uma avaliação de recuperação, sem prejuízo das estratégias de recuperação
previstas no plano de curso.
§ 1º O conteúdo da avaliação de recuperação, a nota a ser considerada e a
participação de alunos que obtiveram nota igual ou maior do que 60% ficarão a critério do professor.

§ 2º Ao estudante que, por qualquer motivo, não participar da avaliação de


recuperação, não será oferecida nova oportunidade.

281
§ 3º O cálculo de que trata o caput não se aplica às provas de segunda
chamada.

CAPÍTULO XXVIII

DA DILAÇÃO DE PRAZO

Art. 95 Em face de situações especiais, devidamente comprovadas, o


estudante, observado o disposto na legislação pertinente, poderá requerer à Pró-Reitoria de Graduação
a dilação do prazo máximo para integralização curricular.

§ 1º O requerimento de dilação de prazo deverá ser formulado no decorrer do


último período letivo constante do prazo máximo de integralização curricular, exceto quando a não-
conclusão do curso ocorrer em razão de reprovação ocorrida nesse último período.

§ 2º Ao estudante contemplado com dilação de prazo, não será permitido o


trancamento de matrícula.

CAPÍTULO XXIX

DO DESLIGAMENTO

Art. 96 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante que não


concluir o curso no prazo máximo fixado para integralização do seu currículo, respeitadas as diretrizes
curriculares de cada curso, aprovadas pelo CNE.

Art. 97 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante incurso no


caso de desligamento previsto no Regime Disciplinar aplicável ao Corpo Discente, disciplinado pela
Resolução CUNI nº 009, de 6 de maio de 2003.

Art. 98 Ao estudante que não solicitar trancamento geral da matrícula,


conforme Art. 50 desta Resolução, e que for reprovado por falta, em todas as disciplinas do semestre,
não será permitida a renovação de matrícula. Revogado pela Resolução CEPE N° 078, de 21 de maio
de 2008.

Art. 99 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante que


apresentar rendimento acadêmico insuficiente em quatro períodos letivos, consecutivos ou não,
excetuando-se o primeiro período no curso em que se encontra matriculado.

Parágrafo único O rendimento acadêmico insuficiente em cada período é


caracterizado por Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 60 (sessenta),
concomitante ao número de aprovações igual ou inferior ao número de reprovações.

Art. 100 O Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) de que trata o


caput é o definido no parágrafo segundo do Artigo 55, calculado a cada semestre.

Art. 101 Para efeito de desligamento dos estudantes-convênio, será observado


o disposto no parágrafo único do Artigo 20.

282
 CAPÍTULO XXX

COLAÇÃO DE GRAU

Art. 102 Concluídas todas as exigências do curso em que estiver matriculado


ou de uma de suas habilitações ou modalidades, o estudante será obrigado a colar grau.

Art. 103 É vedada a antecipação de colação de grau antes da data prevista no


calendário escolar, salvo em caráter excepcional, observado o disposto no Art. 102, nos seguintes
casos:

I. aos estudantes que tenham


integralizado as atividades acadêmicas de monografia, projeto
orientado e estágios curriculares supervisionados;
II. aos estudantes que tenham encerrado o semestre letivo.

§ 1º O estudante interessado na antecipação de colação de grau deverá


formular pedido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, expondo os motivos da postulação, bem
como apresentar documentos que comprovem os fatos alegados.

§ 2º Deferido o pedido de que trata o parágrafo anterior, caberá ao Conselho


de Ensino, Pesquisa e Extensão estabelecer a data para a respectiva colação de grau.

 CAPÍTULO XXXI

DOS DIPLOMAS

Art. 104 Ao estudante regular que concluir curso de graduação, com


observância das exigências contidas no Estatuto, no Regimento Geral e nas demais normas baixadas
pelos Órgãos Colegiados superiores, a Universidade conferirá o grau respectivo e expedirá o diploma
correspondente.

CAPÍTULO XXXII

DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS DE GRADUAÇÃO

Art. 105 A revalidação de diplomas de graduação será efetuada de acordo


com as normas estabelecidas pela Resolução CEPE Nº 187, de 16/9/04.

 CAPÍTULO XXXIII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 106 Os estudantes que ingressaram na Universidade antes do segundo


semestre de 2003 estarão sujeitos ao plano de adaptação curricular proposto pelos Colegiados de
Curso e aprovado pela PRG.

283
Art. 107 A Pró-Reitoria de Graduação procederá à avaliação da implantação
das normas gerais do ensino de graduação, com a efetiva participação de todos os Colegiados de
Curso, tendo em vista a sua adequação e o seu aperfeiçoamento.

Art. 108 Esta Resolução entra em vigor a partir do primeiro semestre letivo
de 2007, ficando revogadas as Resoluções CEPE nº 078, de 11 de abril de 2006, nº 202 18 de outubro
de 2006, e demais disposições em contrário .

ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDES


Presidente

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