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e Técnicas Matemáticas
2
terceiro coeficiente do virial L ·mol⫺2
c concentração molar, molaridade mol·L⫺1, “M”
c2 segunda constante de radiação K·m
d densidade kg·m⫺3 (g·cm⫺3)
comprimento da diagonal da célula unitária m
E energia J
potencial de eletrodo V
Ea energia de ativação J·mol⫺1 (kJ·mol⫺1)
Elig energia de ligação nuclear J
Ecélula potencial de célula V
Eae afinidade eletrônica J·mol⫺1 (kJ·mol⫺1)
Ec energia cinética J
Ep energia potencial J
e carga elementar C
F força N
G energia livre de Gibbs J
(continua)
794 Apêndice 1: Símbolos, Unidades e Técnicas Matemáticas
K constante de equilíbrio —
Ka constante de acidez —
Kb constante de basicidade —
Kc constante de equilíbrio —
Kf constante de formação —
KM constante de Michaelis mol·L⫺1
Kp constante de equilíbrio —
Kps produto de solubilidade —
Kw constante da autoprotólise da água —
l, L comprimento m
m massa kg
M massa molar kg·mol⫺1 (g·mol⫺1)
N número de entidades —
n quantidade de substância mol
p momento linear kg·m·s⫺1
P pressão Pa
PA pressão parcial Pa
q calor J
Q carga elétrica C
quociente de reação —
eficiência biológica relativa —
r raio m
R função de onda radial m⫺3/2
S entropia J·K⫺1
solubilidade molar mol·L⫺1
s solubilidade molar adimensional —
t tempo s
t1/2 meia-vida s
T temperatura absoluta K
U energia interna J
v velocidade m·s⫺1
3
V volume m ,L
w trabalho J
xA fração molar —
Y função de onda angular —
Z fator de compressão —
número atômico —
Prefixo deci- centi- mili- micro- nano- pico- femto- atto- zepto-
Abreviação d c m μ (mu) n p f a z
Fator 10⫺1 10
⫺2
10
⫺3
10
⫺6
10
⫺9
10
⫺12
10
⫺15
10
⫺18
10
⫺21
As unidades derivadas são combinações das unidades rivadas que correspondem a nomes de pessoas começam
fundamentais (Seção A). A Tabela 4 lista algumas dessas sempre com letra minúscula, mas a abreviação começa com
unidades derivadas. Note que os nomes das unidades de- letra maiúscula.
É frequentemente necessário converter um conjunto de comprimento) em unidades SI. A Tabela 5 lista algumas das
unidades (por exemplo, calorias para energia, polegadas para conversões mais comuns. Os valores em negrito são exatos.
tem 3 as (4,00 ⫻ 102), 2 as (4,0 ⫻ 102) ou 1 as (4 ⫻ 102)? Essa regra também se aplica quando as potências de 10 são
Em casos como este, o uso da notação científica elimina negativas:
todas as ambiguidades. Se não é conveniente usar a notação
científica, usa-se um ponto decimal final para indicar que
todos os dígitos à esquerda do ponto decimal são signifi-
cativos. Assim, 400 m é ambíguo e não se pode dizer que Os resultados desses cálculos são então ajustados para que
tenha mais do que 1 as, a menos que outras informações se- um dígito preceda a vírgula decimal:
jam dadas. Entretanto, 400. m tem 3 as, sem ambiguidade.
Diferentes regras de arredondamento são necessárias
para a adição (e seu inverso, a subtração) e a multiplicação
(e seu inverso, a divisão). Em ambas, arredondamos os va-
lores para o número correto de algarismos significativos. Ao dividir dois números na notação científica, divida as
partes decimais dos números e subtraia as potências de 10:
Arredondamento Nos cálculos, arredonde para cima se o
último dígito for superior a 5 e para baixo se for menor
do que 5. Quando o número termina em 5, arredonde
sempre para o número par mais próximo. Por exemplo, Um exemplo é
2,35 é arredondado para 2,4 e 2,65 para 2,6. Em um
cálculo com muitas operações, só arredonde na última
etapa. Se possível, deixe todos os dígitos na memória da
calculadora até chegar ao final.
Adição e subtração Na adição ou subtração, certifique-se
de que o número de casas decimais do resultado é igual Antes de adicionar ou subtrair números na notação
ao menor número de casas decimais dos dados. Por exem- científica, é preciso reescrever os números como números
plo, 0,10 g ⫹ 0,024 g ⫽ 0,12 g. decimais multiplicados pela mesma potência de 10:
Multiplicação e divisão Na multiplicação ou divisão,
tenha certeza de que o número de algarismos significati-
vos do resultado é igual ao menor número de algarismos
significativos dos dados. Por exemplo, (8,62 g)/(2,0 cm3) Ao elevar um número na notação científica a uma de-
⫽ 4,3 g·cm⫺3. terminada potência, eleve a parte decimal do número àque-
Inteiros e números exatos Na multiplicação ou divisão
la potência e multiplique a potência de 10 pelo valor daque-
por um inteiro ou um número exato, a incerteza do
la potência:
resultado é dada pelo valor medido. Alguns fatores de
conversão de unidades são definidos exatamente, ainda
que não sejam números inteiros. Por exemplo,
1 in. é definido como exatamente 2,54 cm, e o 273,15 da Por exemplo, 2,88 ⫻ 104 elevado à terceira potência é
conversão entre temperaturas Celsius e Kelvin é exato.
Assim, 100,000oC é igual a 373,150 K.
Logaritmos e exponenciais A mantissa de um logaritmo
comum (os dígitos que seguem a vírgula decimal, veja o Essa regra baseia-se em que
Apêndice 1D) tem o mesmo número de algarismos significa-
tivos que o número original. Assim, log 2,45 ⫽ 0,389. Um
antilogaritmo comum de um número tem o mesmo número O logaritmo comum de um número x, log x, é a po-
de algarismos significativos que a mantissa do número
tência à qual 10 deve ser elevado para igualar x. Assim, o
original. Assim, 100,389 ⫽ 2,45 e 1012,389 ⫽ 2,45 ⫻ 1012. Não
logaritmo de 100 é 2, escrito como log 100 ⫽ 2, porque 102
existe uma regra simples para obter o número correto de
⫽ 100. O logaritmo de 1,5 ⫻ 102 é 2,18 porque
algarismos significativos quando são usados logaritmos
naturais: um modo é converter os logaritmos naturais em
logaritmos comuns e usar as regras já mencionadas.
O número à esquerda da vírgula decimal do logaritmo (o 2
em log (1,5 ⫻ 102) ⫽ 2,18) é chamado de característica do
1D EXPOENTES E LOGARITMOS logaritmo: é a potência de 10 no número original (a potência
Para multiplicar números na notação científica, multiplique 2 em 1,5 ⫻ 102). A fração decimal (os números à direita da
as partes decimais dos números e adicione as potências de 10: vírgula decimal, o 0,18 do exemplo) é chamada de mantissa
(do nome latino para “ajuste ao peso, contrapeso”). Ela é o
logaritmo do número decimal escrito com um dígito diferen-
Um exemplo é te de zero à esquerda da vírgula decimal (o 1,5 do exemplo).
Distinguir a característica da mantissa é importante
quando temos de decidir quantos algaritmos significativos
reter em um cálculo que inclui logaritmos (como no cálculo
do pH). Como a potência de 10 em um número decimal
Apêndice 1: Símbolos, Unidades e Técnicas Matemáticas 799
indica somente a posição da vírgula decimal e não afeta a e, usando a relação dada na tabela acima, podemos escrever
determinação dos algaritmos significativos, a característica
de um logaritmo não é incluída na contagem dos algarit-
mos significativos de um logaritmo (veja o Apêndice 1C). Portanto,
O número de algarismos significativos da mantissa é igual
ao número de algarismos significativos do número decimal.
O antilogaritmo comum de um número x é o número
que tem x como logaritmo comum. Na prática, antilogarit-
mo comum de x é simplesmente outro nome para 10x; logo, 1E EQUAÇÕES E GRÁFICOS
o antilogaritmo comum de 2 é 102 ⫽ 100 e o de 2,18 é
Uma equação do segundo grau é uma equação da forma
Inclinação
Como b é o intercepto e m a inclinação, a equação da linha No cálculo diferencial, a inclinação de uma curva é en-
reta é equivalente a contrada fazendo-se a separação dos pontos ficar infinitesi-
mal. A primeira derivada de uma função y com respeito a x
é, então, definida como
Muitas das equações que encontramos no texto podem
ser rearranjadas, para dar uma linha reta quando colocadas
em gráfico, como se vê na tabela a seguir.
em que “lim” significa o limite do que segue o símbolo –
Aplicação y inclinação intercepto
neste caso, quando x se aproxima de zero. Por exemplo, se
conversões entre es- y(x) ⫽ x2,
calas de temperatura
lei do gás ideal
lei de velocidade
integrada de primeira
ordem
lei de velocidade
integrada de segunda
ordem
equação de Arrhenius
Portanto, a inclinação de um gráfico da função y ⫽ x2
A inclinação da linha em qualquer ponto x é 2x. O mesmo procedimento pode
y Aproximação 1 reta é a mesma em todos os ser aplicado a outras funções. Na prática, entretanto, em
pontos. Em uma curva, po- geral é mais conveniente consultar tabelas de primeiras de-
rém, a inclinação muda a rivadas que já foram obtidas. Uma seleção de funções co-
Aproximação 2 cada ponto. A inclinação em muns e suas primeiras derivadas é
um dado ponto é dada pela
inclinação da tangente à cur- Função, y(x) Derivada, dy/dx
Tangente
va naquele ponto. A tangen- nxn ⫺ 1
n
x
verdadeira
te pode ser encontrada por ln x 1/x
uma série de aproximações, eax aeax
como se vê na Fig. 4. Pode- sen ax a cos ax
mos começar (aproximação cos ax ⫺a sen ax
0 x 1) por desenhar um ponto na
curva em cada lado do ponto A segunda derivada de uma função, representada por d2y/
FIGURA 4 Aproximações su-
cessivas da tangente verdadei-
de interesse (colocados em dx2, é definida do mesmo modo da primeira derivada, mas
ra são obtidas quando os dois distâncias iguais no eixo x) é aplicada no mesmo ponto da função obtida quando se
pontos que definem a linha e ligá-los por uma linha reta. toma a primeira derivada. Por exemplo, a segunda derivada
reta se aproximam e finalmen- Uma melhor aproximação de uma função x2 é a primeira derivada da função 2x, isto
te coincidem. (aproximação 2) é obtida ao é, a constante 2. De forma semelhante, a segunda derivada
Apêndice 1: Símbolos, Unidades e Técnicas Matemáticas 801
2
de sen ax é ⫺a sen ax, como se pode ver na tabela de deri- função, em contraste com as y
vadas. A segunda derivada é uma indicação da curvatura da integrais “definidas”, descritas y(x)
função. Quando d2y/dx2 é positivo, o gráfico tem forma de a seguir. Tabelas de integrais
Quando é negativo, o gráfico tem a forma de Quanto indefinidas podem ser con-
maior for a magnitude de d2y/dx2, maior será a curvatura sultadas para exemplos mais
do gráfico. complexos, e programas ma-
O cálculo integral permite a determinação da função temáticos ou calculadoras grá-
b
original, dada sua primeira derivada. Assim, se sabemos ficas podem ser usados para Área = ∫ y(x)dx
que a primeira derivada é 2x, então o cálculo integral per- avaliá-las. a
mite deduzir que a função original é y ⫽ x2 ⫹ constante. A Uma integral tem uma
constatnte é incluída porque quando diferenciamos x2 ⫹ outra interpretação importan-
constante obtemos 2x para qualquer valor da constante. te: a integral de uma função 0 a b x
Formalmente, escrevemos avaliada entre dois pontos é a
FIGURA 5 A integral defini-
área sob o gráfico da função
da da função y(x) entre x ⫽ a
constante entre os dois pontos (Fig. 5). e x ⫽ b é igual à área sob a
Por exemplo, a área sob a cur- curva, definida pela curva, o
Segue-se que as funções da coluna à esquerda da tabela va y(x) ⫽ sen x entre x ⫽ 0 e eixo x e as duas linhas verti-
precedente são as integrais das funções da coluna à direi- x⫽é cais que passam em a e b.
ta. Mais formalmente, elas são as integrais indefinidas da