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Estruturas de Metálicas e de Madeiras Engenharia Civil

6 Exercícios:
6.1. Eexercícios resolvidos:
Assunto: Cálculo da pressão dinâmica do vento e determinação do fator topográfico em taludes.
Ex 1: Determinar a pressão dinâmica do vento no topo da caixa d'água da SABESP, localizada na parte
alta da Rua Voluntários da Pátria , bairro de Santana, São Paulo,
para o vento soprando da Serra da Cantareira para o centro da cida-
de, conforme croquis abaixo.
Na região, além de sobrados antigos, existem muitos prédios e árvo-
res com altura superior a 25,0 metros.
Adotar z = 46 m.
.

d= 80 m

Solução: São Paulo – Capital: V0 = 40 m/s


Fator S1: edificação no alto de um talude com inclinação θ=26º. Portanto necessita interpolação.
P / θ = 17 0 , vem : S1 = 1 +  2,5 −  tg (17 0 − 3 0 ) = 1,48
 46 
 80 
 46 
P / θ = 45 0 , vem : S1 = 1 +  2,5 −  0,31 = 1,60
 80 
45 − 17
0 0
1,60 − 1,48
θ S1 =
26 − 17
0 0
S1 − 1,48
0
17 1,48
26 0
S1 28S1 − 41,44 = 1,08 ∴ S1 = 1,52
0
45 1,60

Fator S2: 20m < 46m < 50m ∴ classe B


Vizinhança: obstáculos com altura média 25 m, ∴ categoria V
z=46 m, ∴ interpolar na tabela 2 da NBR 6123/88.
50 − 40 0,93 − 0,89
z(m) S2 =
46 − 40 S 2 − 0,89
40m 0,89
46 S2 1,667 S 2 − 1,483 = 0,04 ∴ S 2 = 0,91
50 0,93
Fator S3: Embora não conste, caixa d’água de bairro ou cidade tem a mesma importância que as
edificações constantes no grupo 1 da tabela 3 da NBR 6123/88. ∴ S3 = 1,1
Velocidade característica: VK = V0.S1.S2.S3 = 40 x 1,52 x 0,91 x 1,1 = 60,86 m / s.
Pressão dinâmica do vento: q = 0,613 VK2 = 0,613 . 60,862 = 2271 N / m2

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 15


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Assunto: Pressão dinâmica do vento nas fechamentos e estruturas secundárias (emprego do cpemédio)
Ex 2: O gazebo abaixo esquematizado em planta e elevações, foi construido com vedações laterais e cobertura em vi-
dros fixados a perfis metálicos e numerados de 1 a 32. Em função das suas resistências, verificar se os vidros
suportam ou não a ação do vento normativo da NBR 6123/88. Em caso negativo, determinar quais e em que
ordem quebram , bem como o coeficiente de pressão e de forma interno final, conhecidos: .
a) Inclinação do telhado θ = 0°;
b) Situação inicial: quatro faces igualmente permeáveis com Cpi = 0;
c) Resistências características (supostas): vidros 1 a 16 (cobertura), 1400 N/m² e 17 a 32(vedações), 400N/m².
d) Supor que vidros sujeitos a mesma pressão atuante (superior a sua resistência característica), quebrem si-
multaneamente.
e) Dispensa-se o cálculo das relações de permeabilidade. 0,75 0,75
1,25 1,25 1,25 1,25 W

1,25 0,75m Cpméd =-2,0 1,667m


1 2 3 4
-2,0 -0,8 Ce=-0,8 -2,0
1,25 1,75m
5 6 7 8 -2,0 -0,4 Ce=-0,4 -2,0 0,833m
a=5,0m
1,25
9 10 11 12 2,50m
1,25 Ce = -0,4 Ce=-0,4
13 14 15 16

b=5,0m
2,50m 2,50m
COBERTURA COEFICIENTES EXTERNOS (Valores Algébricos)
Ce=0,7
17 I 18 I 19 I 20
1,25 1,667m Ce=0,8 Ce=0,8
21 22

1,25 0,833m
Ce=0,5 COEFICIENTES EXTERNOS Ce=0,5
23 24 PARA PAREDES
(Representação Vetorial)
1,25 25 26 2,50m Ce=0,5 Ce=0,5

1,25 27 28
29 I 30 I 31 I 32
PLANTA Ce=0,4

Cpe méd= 0,9 1,0m Cpe méd=0,9

FACHADA (4x)
Cpe méd – PAREDES
(vetorial)

h=2,50m

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Solução:
Considerações para a resolução do problema:
-Como vidros fixados a caixilhos são elementos de fechamento, empregam-se os coeficientes Cpemédio;
-A sequência de quebra de vidros e consequente alteração dos coeficientes de forma internos, ocorre tão
rapidamente, que pode ser considerada instantânea;
Resolução:
a) Situação inicial: Todos os vidros inteiros com Cpi = 0.

a-1) Verificação dos vidros da cobertura:

- Máximo coeficiente externo Ce = Cpemédio = -2,0 (sucção externa, vidros nº 1 a 5 e 8 )


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 2,0 + 0 = 2,0
Máxima pressão efetiva nos vidros da cobertura:
p = c.q = 2,0 x 474,1 = 948,2 N/m2 < 1400 N/m2 , portanto não quebram.
- Por maior razão, vidros situados em regiões da cobertura com coeficientes externos menores que
2,0, também não quebram.

a-2) Verificação dos vidros dos fechamentos laterais:

- Máximo coeficiente externo Ce = Cpemédio = -0,9 (sucção externa, vidros nº 21 e 22)


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,9 + 0 = 0,9
Máxima pressão efetiva nos vidros dos fechamentos laterais:
p = c.q = 0,9 x 474,1 = 426,7 N/m2 > 400 N/m2 , portanto quebram os vidros nº 21 e nº 22.

-Segundo maior coeficiente externo Ce = -0,8 (sucção externa, vidros nº 23 e 24 )


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,8 + 0 = 0,8
Segunda maior pressão efetiva nos vidros dos fechamentos laterais:
p = c.q = 0,8 x 474,1 = 379,3 N/m2 < 400 N/m2 , portanto não quebram os vidros nº 23 e nº 24.

-Demais vidros:
Por estarem situados em faces com coeficientes externos menores que 0,8, também não quebram.

b) Primeira alteração da condição de permeabilidade:


( instantâneamente gerada pela quebra dos vidros nº 21 e nº 22):

-Abertura dominante em face paralela ao vento, situada em zona de alto Cpemédio:


Dispensado o cálculo da relação de permeabilidade R2.
De acordo com C.3.3. da NBr 6123, Ci = Ce = Cpemédio = -0,9 (sucção interna)

b-1) Verificação dos vidros da cobertura:

- Máximo coeficiente externo Ce = Cpemédio = -2,0 (sucção externa, vidros nº 1 a 5 e 8 )


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 2,0 – 0,9 = 1,1
Máxima pressão efetiva nos vidros da cobertura:
p = c.q = 1,1 x 474,1 = 521,51 N/m2 < 1400 N/m2 , portanto não quebram.

- Por maior razão, vidros situados em regiões da cobertura com coeficientes externos menores que
2,0, também não quebram.
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b-2) Verificação dos vidros dos fechamentos laterais:

-Máximo coeficiente externo de sucção: Ce = Cpemédio = -0,8 (sucção externa, parte dos vidros
nº 23 e 24)
Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,8 – 0,9 = - 0,1 (sucção global)
p = c.q = 0,1 x 474,1 = 47,4 N/m2 < 400 N/m2 , portanto não quebram os vidros nº 23 e nº 24.

-Os demais vidros situados nas outras faces sujeitas a sucção externa, por maior razão, também
não quebram.

-Máximo coeficiente externo de sobrepressão: Ce = 0,7 (face de barlavento, vidros nº 17 a 20 ).


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,7 + 0,9 = 1,6
p = c.q = 1,6 x 474,1 = 758,6 N/m2 > 400 N/m2 , portanto quebram os vidros nº 17 a nº 20

c) Segunda alteração das condições de permeabilidade:


( instantâneamente gerada pela quebra consecutiva dos vidros nº 21 , nº 22 e nº 17 a nº 20 ):

-Abertura dominante na face de barlavento:


Dispensado o cálculo da relação de permeabilidade R1.
De acordo com C.3.3. da NBr 6123, Ci = Ce = + 0,7 (sobrepressão interna)

c-1) Verificação dos vidros da cobertura:

- Máximo coeficiente externo Ce = Cpemédio = -2,0 (sucção externa, vidros nº 1 a 5 e 8 )


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 2,0 + 0,7 = 2,7
Máxima pressão efetiva nos vidros da cobertura:
p = c.q = 2,7 x 474,1 = 1280,07 N/m2 < 1400 N/m2 , portanto não quebram.

- Por maior razão, vidros situados em regiões da cobertura com coeficientes externos menores que
2,0, também não quebram.

c-2) Verificação dos vidros dos fechamentos laterais:

-Máximo coeficiente externo de sucção: Ce = Cpemédio = -0,8 (sucção externa, parte dos vidros
nº 23 e 24)
Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,8 + 0,7 = 1,5 (sucção global)
p = c.q = 1,5 x 474,1 = 711,15 N/m2 > 400 N/m2 , portanto quebram os vidros nº 23 e nº 24.

. –Segundo maior coeficiente externo de sucção: Ce = 0,5 ( vidros nº 25 a 28 ).


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,5 + 0,7 = 1,2
p = c.q = 1,2 x 474,1 = 568,92 N/m2 > 400 N/m2 , portanto quebram os vidros nº 25 a nº 28

–Terceiro maior coeficiente externo de sucção: Ce = 0,4 ( vidros nº 29 a 32 ).


Coeficiente global resultante (em módulo): C = Ce + Ci = 0,4 + 0,7 = 1,1
p = c.q = 1,1 x 474,1 = 521,51 N/m2 > 400 N/m2 , portanto quebram os vidros nº 29 a nº 32

c) Conclusão: Nenhum vidro da cobertura quebra; das faces laterais, quebram todos os vidros na seguinte
ordem: primeiramente 21 e 22, depois 17 a 20 e por fim, todos os demais.

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Assunto: Estudo dos efeitos eólicos para dimensionamento das tesouras (estrutura principal) de um
galpão de planta retangular e cobertura em duas águas.

Ex 3: Determinar os carregamentos eólicos mais desfavoráveis para o dimensionamento das tesouras da


estrutura abaixo, considerando:
a) Edificação militar a ser construida em terreno plano, na cidade de Campinas, em local
com obstáculos com altura máxima de l0,0 metros.
b) Dimensões das aberturas:
J1 a J7 : 3,0 m x 3,0 m
P1 : 4,0m x 4,0 m

Solução:

a) Pressão dinâmica do vento:

V0 = 45 m/s ; S1 = 1 ; S3 = 1,1 ; Cat. IV ; Classe A ; z = 10 m ∴ S2 = 0,86


Vk = 45 x 1 x 0,86 x 1,1 = 42,6 m/s ;
q = 0,613 Vk2 = 1112 N/m2

b) Coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes: (tabela 4)

h = 10 ∴ 1 < h < 3 (2º “casinha”) ; a = 18 = 1,5 (1º linha)


b 12 2 b 2 b 12

b.1) Coeficiente de pressão: Cpemédio = -1,1,


aplicado na profundidade = 0,2 b = 0,2 x 12 = 2,4 m
ou h = 10 m (adota-se o menor)

b.2) Faixas de aplicação dos coeficientes de forma:

p/ α = 0º (longitudinal)

b = 12 = 4m ou a = 18 = 4,5 m
3 3 4 4

∴ adota-se 4,5m (o maior) < 2h = 2 x 10 = 20m

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p/ α = 90º (transversal)

2h = 2 x 10 = 20m ou b = 12 = 6 m ; adota-se 6 m (o menor)


2 2

b.3) Coeficientes de forma para as faces A3 e B3, α = 0º

a = 18 = 1,5 ∴ 1 < a < 2 , interpolação (nota b, tabela 4)


b 12 b

a 2 − 1 − 0,2 − (− 0,5)
ce = ∴ ce = −0,35
b 1,5 − 1 ce − (−0,5)
1 -0,5 Ou, neste caso, como 1,5 é a media entre 1 e 2,
1,5 ce ce é a média entre - 0,5 e –0,2
− 0,5 + (− 0,2 )
2 -0,2 ce = = −0,35
2

b.4) Resumo dos coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes:


( notação vetorial : onde - = vetor sucção, + = vetor sobrepressão)

c) Coeficientes de forma externos para o telhado: (tabela 5, notação algébrica)

Obs.: faixas de aplicação: idem paredes.

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d) Coeficientes de pressão e de forma internos.

d.1) Para α = 0º

d.1.1: Quatro faces de igual permeabilidade


( todas as aberturas fechadas )
cpi = 0 ou cpi = -0,3

d.1.2 :Aabertura dominante a barlavento


(J1 aberta, demais aberturas fechadas)

R1 máx = J1 = 3 x 3 > 6 ∴ cpi = 0,8


≅ 0 (permeabilidade) ≅ 0

ou pelo item C.3.3 , onde ci = ce = 0,7.

d.1.3:Abertura dominante a sotavento:


(P1 aberto, demais fachados)
ci = ce = - 0,5

d.1.4: Abertura dominante em face paralela ao vento


a) Fora da zona de alto cpe
( J4 e/ou J5 abertos, demais fechados)

ce = 0,5
J4
J5
(lado externo) ci = ce = - 0,5
(maior em módulo)
ci

ce = 0,35

(J6 e/ou J7 abertas, demais fechadas)


ci = ce = -0,35

b) Na zona de alto cpe médio

(J2 e/ou J3 abertas, demais fechados)

R2 máx = J2 + J3 = ∞ > 3
≅ 0 (permeabilidade)
∴ cpi = - 0,9

ou pelo item C.3.3:

ci = cpe médio = -1,1


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d.2) Para α = 90º

d.2.1: 4 faces de igual permeabilidade: cpi = 0 ou cpi = - 0,3

d.2.2: Abertura dominante a barlavento:


(J2, J4, J6 abertos, demais fechados)

R1 máx = J2 + J4 + J6 = ∞ > 6 ∴ cpi = 0,8


≅ 0 (permeabilidade)

ou pelo item C.3.3

ci = ce = 0,7

d.2.3: Abertura dominante a sotavento: ci = ce = - 0,5

d.2.4: Abertura dominante numa face paralela ao vento:

a) Fora da zona de alto cpe:


(J1, e/ou P1 abertos, demais fechados)

cpi = ce = - 0,9 (o maior em módulo)

b) Na zona de alto cpe:

Neste caso, não há aberturas nessa zona.

d.3) Resumo dos coeficientes de pressão interna mais desfavoráveis.

cpi - Tabela Resumo


Faixas de valores possívedis de c pi :
α = 0º α = 90º
≥0 < 0 ≥0 <0 Para α = 0º: − 1,1 ≤ c pi ≤ + 0,8
0 -0,3 0 -0,3 Para α = 90º: − 0,9 ≤ c pi ≤ +0,8
0,8 -0,5 0,8 -0,5
0,7 -0,5 0,7 -0,9 Como mais desfavoráveis, dentre os valores obtidos para
-0,35 cada direção, adotaremos os extremos correpondentes a
-0,9 máxima sucção inrterna e máxima sobrepressão interna.
-1,1

Portanto, para α = 0º, adota-se: cpi = -1,1 (máxima sucção interna)

ou cpi = 0,8 (máxima sobrepressão interna)

para α = 9 0º, adota-se: cpi = -0,9 (máxima sucção interna)

ou cpi = 0,8 (máxima sobrepressão interna)

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e) Coeficientes de forma globais do telhado e respectivos carregamentos, para as hipóteses mais


desfavoráveis:

e.1) α = 0º, máxima sucção global (cpi = 0,8) ⇒ máxima sobrepressão interna

e.2) α = 0º, máxima sobrepressão global (cpi = -1,1)

0,6

0,4

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e.3) α = 90º, máxima sobrepressão global (cpi = -0,9)

e.4) α = 90º, máxima sucção global (cpi = 0,8)

f) Carregamento nas tesoura para as hipóteses mais desfavoráveis

Por questão de economia na confecção de gabaritos, emprego de perfis limitados a seções


comerciais e baixa qualidade da mão de obra, todas as tesouras são fabricadas iguais. Assim,
analisaremos os piores carregamentos para qualquer das tesouras, excetuando-se as tesouras T1 e T5 por
possuírem metade da área de influência.

f.1) hipótese: α = 0º

f.1.1) Máxima sução global (cpi = + 0,8) = TESOURA T2

Nó 1 = Nó 6esq = Nó 6dir = Nó 12

W= 1 . 2 . 4,5 x 1779 + 4,5 x 1557 = 7771 N


2 cos 15º 2 2

Nó 2 = Nó 4 = Nó 8 = Nó 10

W = 2 . 4,5 x 1779 + 4,5 x 1557 = 15542 N


cos 15º 2 2

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f.1.2) Máxima sobrepressão global: (cpi = -1,1) = TESOURA T4

Nó 1 = Nó 6esq = Nó 6dir = Nó 12

W = 1 . 2 . 4,5 x 2 x 778 = 3625 N


2 cos 15º 2

Nó 2 = Nó 4 = Nó 8 = Nó 10

W = 2 . 4,5 x 2 x 778 = 7249 N


cos 15º 2

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φ.2) α = 90º

f.2.1) Máxima sobrepressão global: (cpi = - 0,9) = TES. 2, TES. 3, TES. 4

Nó 1 = Nó 6esq

W = 1 . 2 . 4,5 x 2 111 = 517 N


2 cos 15º 2

Nó 2 = Nó 4

W = 2 . 4,5 x 2 x 111 = 1034 N


cos 15º 2

Nó 6dir = Nó 12

W = 1 . 2 . 4,5 x 2 334 = 1556 N


2 cos 15º 2

Nó 8 = Nó 10

W = 2 . 4,5 x 2 x 334 = 3112 N


cos 15º 2

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f.2.2) Máxima sucção global (cpi = 0,8) = TES 2, TES 3, TES 4

Nó 1 = Nó 6esq

W = 1 . 2 . 4,5 x 2 x 2002 = 9327 N


2 cos 15º 2

Nó 2 = Nó 4

W = 2 . 4,5 x 2 x 2002 = 18654 N


cos 15º 2

Nó 6dir = Nó 12

W = 1 . 2 . 4,5 x 2 x 1557 = 7254 N


2 cos 15º 2

Nó 8 = Nó 10

W = 2 . 4,5 x 2 x 1557 = 14507 N


cos 15º 2

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Assunto: Segurança ao tombamento e coeficiente de arrasto.


Ex.5: Da edificação abaixo, pede-se:
a) Verificar a segurança ao tombamento do edifício abaixo, para o vento soprando na direção mais
desfavorável;
b) Estimar as cargas nos pilares para a hipótese da ação conjunta da carga morta e do vento trans-
versal.
Dados:
1) Topografia plana;
2) Vizinhança: obstáculos com altura inferior a 10 metros;
3) Uso: residencial;
4) Local: Planalto Paulista , São Paulo, Capital;
5) Dimensões em planta: 4,0m x 16m;
6) 5 pés direitos de 3,0 m (5 lajes), portanto h =15,0 m ;
7) Para o cálculo da pressão dinâmica do vento, adotar modulação de altura de cinco em cinco
metros, interpolando os valores do coeficiente S2 onde necessário;
8) Dimensões dos pilares: 30 cm x 50 cm;
9) Na determinação das cargas nos pilares, usar área de influência e considerá-los eqüidistantes;
9) Adotar 10 kN / m2 de carga morta, por laje;
10) FS = 1,5 ( fator de segurança ao tombamento) ;
2B − A
11) Centro de gravidade do trapézio. y = ;
L
A
y 15,0 m
G
L

L-y

B
11) Esquema do prédio em planta e elevação (sem escala).
P1 P2

P3 P4

P5 P6

a =16 m
0,00
P7 P8

b = 4,0 m
P9 P10
b= 4,0 m
Planta

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6.2.- Exercícios a serem resolvidos em sala de aula:

Assunto: Determinação da pressão dinâmica do vento d = 20 m

Ex 6: Determinar a pressão dinâmica do vento no tôpo da


caixa d'água ao lado, considerando:
1) Local: Vila Sônia, São Paulo, Capital;
2) Terreno plano: 50 m
3) Obstáculos com no máximo 10,0m acima do terreno.
4) Diâmetro da cuba: d=20 m

Assunto: Estudo do fator topográfico

Ex 7: Para o vento na direção indicada, para a edificação abaixo, pede-se:


a) Demonstrar que para z ≥ 2,5 d , S1 = 1,0 para quaisquer valores de x e θ;
b) Determinar o fator topográfico para o cálculo da pressão dinâmica do vento no ponto A, consi-
derando: l= 10m ; x = 15m ; z = 4m ; d = 8m ; θ= 13°;
c)Determinar o fator topográfico para o cálculo da pressão dinâmica do vento no ponto B, consi-
derando: l= 20m ; x = 15m ; z = 5m ; d = 8m ; θ= 15°.

A B h=z
W
l x
d
) θ

Assunto: Carregamentos eólicos nos beirais.

Ex 8: Determinar os carregamentos nos beirais do telhado


em duas águas da edificação abaixo, para o
dimensionamento da estrutura principal,
Dados:
1) Pressão dinâmica do vento = 600N/m²;
2) θ = 5°;
proj do beiral proj do beiral
h 1 a 3
3) = , =
b 2 b 2
4) α = 90°

0,1b b 0,1b

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Assunto: Carregamentos eólicos uniformemente distribuidos nos beirais paredes e telhado.

Ex 9: Para a edificação abaixo esquematizada em planta e corte, para a hipótese de vento na direção
transversal (α=90°) com abertura dominante a barlavento, pede-se determinar:
a) A pressão dinâmica do vento, para o dimensionamento da estrutura principal;
b) A pressão dinâmica do vento, para o dimensionamento dos fechamentos e suas fixações;
c) Os coeficientes de forma (ce) externos para as paredes;
d) Os coeficientes de pressão (cpemédio) externos para as paredes;
e) Os coeficientes de forma (ce) externos para o telhado;
f) Os coeficientes de pressão (cpemédio) externos para o telhado;
g) Os coeficientes de pressão e de forma internos (cpi);
h) Os coeficientes globais de forma no corte transversal ;
i) Os coeficientes globais de pressão no corte transversal;
j) As pressões eólicas efetivas no corte transversal, para o dimensionamento da estrutura principal;
Dados:
1) Terreno plano na cidade de São Paulo;
2) Obstáculos: altura máxima de 8,00m;
3) Edificação com alto fator de ocupação;
4) Inclinação do telhado: θ = 15°;
5) Onde necessário, interpolar linearmente,
6) Considerar desnecessário o cálculo das relações de permeabilidade.
7) Representar vetorialmente os coeficientes externos, internos e globais no corte transversal, bem
como os carregamentos.

beiral
A 3m A
θ

h=5,00 m vento
(A-D) a=45m
α=90°

1m b=15m 1m

corte A-A b=15m

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 30


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Assunto: Segurança ao tombamento e coeficiente de arrasto.


Ex.10:Da edificação abaixo, pede-se:
a) Verificar a segurança ao tombamento do edifício abaixo, para o vento soprando na direção mais
desfavorável;
b) Estimar as cargas nos pilares para a hipótese da ação conjunta da carga morta e do vento trans-
versal.
Dados:
1) Topografia plana;
2) Vizinhança: obstáculos com altura inferior a 10 metros;
3) Uso: residencial;
4) Local: Florianópolis;
5) Dimensões em planta: 6,4m x 20m;
6) 10 pés direitos de 3,0 m (10 lajes), portanto h =30,0 m ;
7) Para o cálculo da pressão dinâmica do vento, adotar modulação de altura de cinco em cinco
metros, interpolando os valores do coeficiente S2 onde necessário;
8) Dimensões dos pilares: 30 cm x 50 cm;
9) Na determinação das cargas nos pilares, usar área de influência e considerá-los eqüidistantes;
9) Adotar 10 kN / m2 de carga morta, por laje;
10) FS = 1,5 ( fator de segurança ao tombamento) ; 30,0 m
2B − A
11) Centro de gravidade do trapézio. y = ;
L
A
y
G
L

L-y

B
12) Esquema do prédio em planta e elevação (sem escala).

P1 P2

P3 P4

P5 P6

a =25 m

P7 P8

0,00
P9 P10
b= 10,0 m b = 10,0 m
Planta
Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 31
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Assunto: Carregamento eólico nas tesouras.

Ex.11: Determinar o carregamento eólico na Tes 3 da edificação abaixo, para o vento na direção α = 90º,
dados:
N
1) Pressão dinâmica do vento: q = 720
m2
2) Coeficientes de forma externos para o telhado, para o dimensionamento da estrutura principal:
Faces E =F=I: ce = - 1,0
Faces G=H=J: ce = - 0,6
3) Coeficiente de forma interno: ci = - 0,9;
4) Inclinação do telhado: θ=30°

1,5 1,6 2,1 2,3 2,3 2,1 1,6 1,5

15m

6,25
Tes 1
W
6,25
Tes 2 25 m

6,25
Tes 3

6,25

15 m

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 32


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6.3. Exercícios propostos:

Assunto: conceitos importantes (exercícios 1 a 6):


Ex 1: Definir:
1.1).Isopletas:
1.2) Velocidade básica do vento:
1.3) Velocidade característica do vento:
1.4) Barlavento e sotavento:
1.5) Sobrepressão e sucção externa:
1.6) Sobrepressão e sucção interna:
1.7) Sobrepressão e sucção global:

Ex 2: Em relação a velocidade básica do vento, pede-se:


2.1) Em que condições é medida?
2.2) Qual a duração de uma rajada?
2.3) Qual seu período de recorrência?
2.4) Qual a probabilidade de ser igualada ou excedida nesse período ?

Ex 3: Em relação a topografia do terreno, responda sucintamente:


3.1) Abaixo de que inclinação, um terreno é considerado plano ?
3.2) Que local na cidade de São Paulo, corresponde a vale profundo abrigado do vento ?
3.3) A partir de que altura acima do terreno, inexiste a influência da aceleração do vento devido a
presença de morro ou de talude ?
3.4) A partir de que distância do topo, inexiste a influência da aceleração do vento devido a presença
de talude ?

Ex 4: Responda sucintamente:
4.1) O que é rugosidade do terreno e como a mesma influencia no valor final da pressão dinâmica ?
4.2) O que determina a classe de uma edificação?
4.3) Em relação a classe, independentemente das dimensões da edificação, como se classificam os seus
elemento de vedação ?
4.4) Comparando duas edificações idênticas, com o mesmo uso , a serem construidas em locais de mês-
ma topografia e rugosidade porém, uma na cidade de Caravelas e a outra em Ponta Porã. Em qual
delas a pressão dinâmica do vento é maior e quantas vezes em relação à outra ?

Ex 5: Em relação aos coeficientes de pressão e de forma, responda sucintamente:


5.1) O que são e onde ocorrem as "zonas de alta sucção externa" ?
5.2) Conceituar os coeficientes de pressão externos e definir o seu emprego;
5.3) Conceituar os coeficientes de forma externos e definir o seu emprego.
5.4) Na determinação dos coeficientes de pressão e de forma internos, quando é dispensável o cálculo
das relações de permeabilidade e que valor deve ser adotado nesse caso ?

Ex 6: Responda sucintamente:
6.1) De acordo com a NBR 6123/88 , o que caracteriza um beiral ?
6.2) Como a pressão dinâmica do vento é transformada em carregamentos estáticos equivalentes, para
os cálculos dos esforços nas estruturas?
6.3) Que procedimentos devem ser adotados para determinar os coeficientes de pressão e forma , nos
casos em que a NBR 6123 / 88 é incompleta ou omissa ?

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 33


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Assunto: Carregamentos eólicos externos nas paredes (exercícios 10 e 11).

Ex 7: Determinar os carregamentos eólicos externos, na direção do vento longitudinal, para as paredes da


edificação abaixo representada em planta e corte, fazendo todas as interpolações necessárias e con-
siderando:
1) Velocidade básica do vento: 45 m/s;
2) Topografia:
construção no topo de um talude com:
inclinação θ = 4,5° e desnível d= 12,50m ;
3) Obstáculos com altura máxima h= 10 m;
4) Indústria com alto fator de ocupação; 35,00m
5) Inclinação do telhado θ = 7,5°.

12,5 m 20,00m

Ex 8: Para a edificação abaixo esquematizada em planta e corte, pede-se:


a) Determinar a pressão dinâmica do vento no topo da parede;
b) Determinar os coeficientes de forma externos (Ce), para as paredes, nas duas direções principais,
representando-os vetorialmente em plantas;
c) Determinar os valores dos coeficientes de pressão externa (Cpe médio) , para as paredes e as suas
faixas de aplicação.
Dados:
1) Exceto na velocidade básica do vento, onde necessário interpolar linearmente.
2) Obra em Pernambuco;
3) Altura média dos obstáculos igual a três metros;
4) Terreno em vale abrigado do vento;
5) Depósito com baixo fator de ocupação.

θ = 17,5°

25,00m
h=42,00m

15,00m

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Assunto: Carregamentos globais.

Ex 9: Determinar os carregamentos nas faces (paredes e telhado) e beirais da edificação abaixo, para a
hipótese da ação do vento transversal de esquerda, com portão P aberto e demais aberturas fechadas.
Dados:
1) V0 = 40 m/seg
2) S1 = S3 = 1,0 , S2 = 0,83 Ce=0,9 Ce=0,5
3) Vk = V0 . S1 . S2 . S3 ;
2
4) q = 0,613 Vk , em N/m² A A
Com Vk em m/s.

Ce=1,0 Ce=0,6
25m
θ =15° P
W
Ce=0,7 Ce=0,533 h=8,00 m

Ce=0,7 Ce=0,533

1,5m b=15m 1,5m

corte A-A Ce=0,9 Ce=0,5

15m
Assunto: carregamentos eólicos nas tesouras

Ex 10:Determinar o carregamento eólico na tesoura TES2 da estrutura abaixo, para o vento na direção
indicada, com abertura dominante a sotavento.
Dados:
1) Pressão dinâmica do vento: q = 600 N/m²

θ=15° 5
TES1
5,0m W
5
TES2 20m
10,0m
5
TES3

10m
1,5 1,5 2 2 1,5 1,5

10m

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 35


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Assunto: Carregamentos nos elementos de fechamento, em função das aberturas dominantes.

Ex 11: Supondo que os vidros das janelas de vidros fixos J1 e J2 resistam a pressão característica de
500N/m²,
para a direção do vento abaixo indicada, pede-se:
Ao abrir o portão P1 e mantendo-o aberto, se houver, qual a sequência de quebra de vidros e qual o va
lor final do coeficiente de pressão interna ?
Dados:
1) Pressão dinâmica do vento: q= 600N/m²;
2) Não existem aberturas no telhado;
3) Situação inicial: P1, J1 e J2 fechados, quatro faces igualmente permeáveis com Cpi=0;
4) Na determinação dos coeficientes de pressão internos, usar onde pertinente, o cálculo das relações
de permeabilidade R1 e R2;
5) Dimensões das aberturas:
P1 : 1,05m x 2,10m;
J1 : 3,55m x 4,00m;
J2 : 6,00m x 2,00m. W

3,2 3,55 3,25 Ce=0,7

0,50 Cpe=1,0 Cpe=1,0


1,05 P1 J1 10,0m Ce=0,8 Ce=0,8 2,00m

Ce=0,4 Ce=0,4
10,0m

20,0m
Ce=0,4 Ce=0,4

J2

2,0 6,0 2,0


Ce=0,3

10,00m

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 36


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Assunto: Coeficientes de arrasto e segurança ao tombamento.

Ex.12:Verificar a segurança ao tombamento do edifício abaixo, para o vento soprando na direção mais
desfavorável, conhecendo:
1) Topografia Plana;
2) Vizinhança: obstáculos com altura inferior a 10 metros;
3) Uso: residencial; Platibanda
4) Cidade: São Paulo;
5) Dimensões em planta: 6,40m x 20,0m; 34,5 m
6) 11 pés direitos de 3,0 m. + 1 platibanda de 1,5 m = 34,5 m;
7) Para o cálculo da pressão dinâmica do vento, adotar
modulação de altura de cinco em cinco metros, interpolando
os valores do coeficiente S2 onde necessário;
8) Adotar 10 kN / m2 de carga morta, por laje;
9) FS = 1,5 ( fator de segurança ao tombamento);
2B − A
10) Centro de gravidade do trapézio. y = ;
L
A
y
G
L

L-y

11)Esquema do prédio em planta e elevação (sem escala).

a = 20,00 m

b= 6,40 m 0,00

Planta:(sem escala ) b = 6,4 m

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 37


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Assunto: Carregamentos eólicos mais desfavoráveis nas tesouras de um galpão de planta retangular e
cobertura em duas águas.

EX 13: Dados do projeto em função do número do aluno:


Para a edificação representada em planta e corte, considerando os dados individuais abaixo forne-
cidos, pede-se:
a) Determinar os carregamentos eólicos nas faces da edificação, devidos ao vento soprando nas duas
direções principais, para o dimensionamento dos fechamentos e das estruturas principais;
b) Determinar os mais desfavoráveis carregamentos eólicos nas tesouras, para as duas direções prin-
cipais.
Dados:
1) Dados do grupo:
altura
Traba
Topo Cate- θ h a b d d1 d2 h1 do
lho Local Uso
grafia goria (graus) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) portão

(m)

Distribuição das tesouras Distribuição das aberturas:


T1 a Tn (sem escala). Sem escala, medidas em metros

ELEVAÇÃO DAS JANELAS

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 38


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CORTE
Esquema típico das tesouras T1 e Tn

Sem escala, medidas em metros.


As terças apoiam-se sobre os nós do banzo superior.
B
A

0,9
F
C D G H

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Dados individuais

Localidade: Ver ábaco das isopletas


Topografia: 1 = Plana ; 2 = Fundo de vale
Uso: 1 = alto fator de ocupação ; 2 = baixo fator ; 3 = forças armadas

altura
Traba-
Topo- Cate- θ h a b d d1 d2 h1 do
lho Local Uso
grafia goria (graus) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) portão

(m)
01 8 1 1 II 5,0 5 50 16 5 3,0 4,0 5,5 3
02 47 22 22 III 7,5 6 45 16 5 3,5 4,5 3,0 4
03 23 3 1 IV 10,0 7 40 20 5 4,0 5,0 3,5 5
04 30 3 2 V 12,5 8 35 20 5 4,5 4,0 4,0 3
05 12 2 1 V 15,0 9 30 24 5 5,0 4,5 2,5 4
06 11 1 2 IV 15,0 10 50 24 5 3,0 5,0 3,0 5
07 36 1 1 III 12,5 9 45 28 5 3,5 4,0 3,5 3
08 2 2 2 II 10,0 8 40 28 5 4,0 4,5 4,0 4
09 13 3 1 I 7,5 7 35 32 5 4,5 5,0 2,5 5
10 43 3 2 I 5,0 6 30 32 5 5,0 4,,0 3,0 3
11 11 2 1 II 7,5 5 50 28 5 3,0 4,5 3,5 4
12 40 1 2 III 10,0 6 45 24 5 3,5 5,0 4,0 5
13 37 1 1 IV 12,5 7 40 20 5 4,0 4,0 2,5 3
14 18 2 2 V 15,0 8 35 16 5 4,5 4,5 3,0 4
15 9 3 1 V 12,5 9 30 20 5 5,0 5,0 3,5 5
16 48 3 2 IV 10,0 10 50 24 5 3,0 4,0 4,0 3
17 4 2 1 IV 7,5 9 45 28 5 3,5 4,5 2,5 4
18 17 1 2 II 5,0 8 40 32 5 4,0 5,0 3,0 5
19 21 1 1 I 7,5 7 35 28 5 4,5 4,0 3,5 3
20 23 2 2 I 10,0 6 30 24 5 5,0 4,5 4,0 4
21 28 3 1 II 12,5 5 50 20 5 3,0 5,0 2,5 5
22 32 3 2 III 15,0 6 45 16 5 3,5 4,0 3,0 3
23 27 2 1 IV 12,5 7 40 20 5 4,0 4,5 3,5 4
24 23 1 2 V 10,0 8 35 24 5 4,5 5,0 4,0 5

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 39


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altura
Traba-
Topo- Cate- θ h a b d d1 d2 h1 do
lho Local Uso
grafia goria (graus) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) portão

(m)
25 21 1 1 V 7,5 9 30 28 5 5,0 4,0 2,5 3
26 18 2 2 IV 5,0 10 50 32 5 3,0 4,5 3,0 4
27 10 3 1 III 5,0 9 45 28 5 3,5 5,0 3,5 5
28 15 3 2 II 7,5 8 40 24 5 4,0 4,0 4,0 3
29 18 2 1 I 12,5 7 35 20 5 4,5 4,5 2,5 4
30 40 1 2 I 10,0 6 30 16 5 5,0 5,0 3,0 5
31 2 1 1 II 15,0 5 50 20 5 3,0 4,0 3,5 3
32 12 2 2 III 7,5 6 45 24 5 3,5 4,5 4,0 4
33 37 3 1 IV 5,0 7 40 28 5 4,0 5,0 2,5 5
34 40 2 2 II 7,5 8 35 24 5 4,5 4,0 3,0 3
35 12 1 1 III 10,0 9 30 20 5 5,0 4,5 3,5 4
36 15 1 2 IV 12,5 10 60 16 5 3,0 5,0 4,0 5
37 21 2 1 V 15,0 5 55 24 5 3,5 4,0 2,5 3
38 23 3 2 II 12,5 6 50 20 5 4,0 4,5 3,0 4
39 18 2 1 III 7,5 7 45 16 5 4,5 5,0 3,5 5
40 27 1 2 IV 10,0 8 40 28 5 5,0 4,0 4,0 3
41 2 2 1 V 12,5 9 35 32 5 3,0 4,5 2,5 4
42 48 3 2 II 15,0 10 30 24 5 3,5 5,0 3,0 5
43 9 3 1 III 10,0 9 60 16 5 4,0 4,0 3,5 3
44 21 2 2 IV 12,5 8 55 20 5 4,5 4,5 4,0 4
45 4 1 1 V 15,0 7 50 28 5 5,0 5,0 2,5 5
46 43 2 2 II 7,5 6 45 32 5 3,0 4,0 3,0 3
47 30 3 1 III 5,0 5 40 24 5 3,5 4,5 3,5 4
48 8 2 2 IV 10,0 6 35 28 5 4,0 5,0 4,0 5
49 11 1 1 V 12,5 7 30 20 5 4,5 4,0 2,5 3
50 40 2 2 II 7,5 8 60 16 5 5,0 4,5 3,0 4
51 2 3 1 III 5,0 9 55 32 5 3,0 5,0 3,5 5
52 10 3 2 IV 15,0 10 50 28 5 3,5 4,0 4,0 3
53 28 2 1 V 12,5 8 45 24 5 4,0 4,5 2,5 4
54 37 1 2 II 10,0 9 40 20 5 4,5 5,0 3,0 5
55 12 1 1 III 5,0 7 35 16 5 5,0 4,0 3,5 3
56 36 2 2 IV 7,5 5 30 24 5 3,0 4,5 4,0 4
57 47 3 1 V 7,5 6 60 20 5 3,5 5,0 2,5 5
58 23 2 2 II 10,0 7 55 28 5 4,0 4,0 3,0 3
59 17 1 1 III 15,0 9 50 32 5 4,5 4,5 3,5 4
60 13 2 2 IV 12,5 8 45 20 5 5,0 5,0 4,0 5
61 18 3 1 V 7,5 10 40 16 5 3,0 4,0 2,5 3
62 32 2 2 II 5,0 7 35 24 5 3,5 4,5 3,0 4
63 9 1 1 III 12,5 5 30 28 5 4,0 5,0 3,5 5
64 21 3 2 IV 15,0 6 60 32 5 4,5 4,0 4,0 3
65 30 2 1 V 7,5 9 55 16 5 5,0 4,5 2,5 4
66 40 1 2 II 12,5 8 50 28 5 3,0 5,0 3,0 5
67 2 3 1 III 15,0 10 45 24 5 3,5 4,0 3,5 3
68 43 2 2 IV 10,0 5 40 28 5 4,0 4,5 2,5 4
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altura
Traba-
Topo- Cate- θ h a b d d1 d2 h1 do
lho Local Uso
grafia goria (graus) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) portão

(m)
69 4 1 1 V 5,0 7 35 32 5 4,5 5,0 3,5 5
70 10 2 2 II 7,5 6 30 16 5 5,0 4,0 4,0 3
71 47 3 1 IV 12,5 8 60 20 5 3,0 4,5 2,0 4
72 23 3 2 III 15,0 10 55 24 5 3,5 5,0 3,0 5
73 13 2 1 V 10,0 9 50 28 5 4,0 4,0 2,5 3
74 9 1 2 II 7,5 5 45 32 5 4,5 4,5 3,0 4
75 2 3 1 III 12,5 10 40 24 5 5,0 5,0 4,0 5
76 15 2 2 V 5,0 6 35 16 5 3,0 4,0 3,5 3
77 30 1 1 IV 15,0 9 30 28 5 3,5 4,5 2,0 4
78 8 2 2 III 7,5 8 40 20 5 4,0 5,0 3,0 5
79 23 1 1 II 10,0 7 45 32 5 4,5 4,0 2,5 3
80 18 3 2 IV 12,5 5 50 16 5 5,0 4,5 4,0 4
81 12 1 1 V 5,0 6 30 24 5 3,0 5,0 3,5 5
82 37 2 2 II 7,5 7 35 20 5 3,5 4,0 2,5 3
83 9 3 1 III 12,5 8 55 28 5 4,0 4,5 3,0 4
84 28 2 2 V 10,0 9 60 32 5 4,5 5,0 3,5 5
85 4 1 1 IV 15,0 10 40 20 5 5,0 4,0 4,0 3

Autor: Celso Antonio Abrantes Forças devidas ao vento nas edificações / 41


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