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Tratado Pessoal de Tarot

Daniel Marciano

 Simbolismo
 Autoconhecimento
 Meditação
 Oráculo
 Magia
 Correlações
Referências bibliográficas e
audiovisuais comparadas:
 Os Arcanos Maiores do Tarô – G. O. Mebes
 Os Arcanos Menores do Tarô – G. O. Mebes
 Tarô dos Boêmios – PAPUS
 A Chave Ilustrada do Tarot – A. E. Waite
 Dogma e Ritual de Alta Magia – Eliphas Levi
 Jung e o Tarô - Sallie Nichols
 Curso completo de Tarô – Nei Naiff
 O Tarot de Marselha – Julian M. White
 Curso “O Estudo dos Arcanos Maiores” –
Marcelo Del Debbio
 Curso “O estudo dos Arcanos Menores” –
Marcelo Del Debbio
 Site Clube do Tarô
Observação inicial
Eu optei por utilizar como referências principais os
Tarots de Marselha e o Waite-Smith, mas, sempre
tentando observar a essência do simbolismo e do
significado de cada Arcano, para que todo o material
possa ser aplicado a qualquer Tarot, exceto àqueles
que contem em si um simbolismo que se encaixa na
essência dos Arcanos, mas, que ultrapassam muito
na quantidade de símbolos adicionais. Para esses,
esse material pode servir como uma introdução.

Arcano 0 ou sem número


O Louco

No Tarot de Marselha vemos um homem


caminhando, ele veste uma roupa colorida e usa um
chapéu, que são muito característicos de um bobo da
corte. Ele carrega, em uma das mãos, um bastão
apoiado em seu ombro com uma trouxa e, na outra,
um cajado, que usa para se apoiar e para tatear o
caminho. Ele está olhando ligeiramente para cima e,
mordendo sua calça, tem um cachorro, que parece
tentar impedi-lo de seguir em frente. Parece
caminhar sem ter, ao certo, definido para onde está
indo, se assemelha a um andarilho e parece
totalmente despreocupado, o que pode aparentar
imprudência. Esse Arcano ou Trunfo maior foi o
único que sobreviveu ao tempo tendo seu lugar
oficial nos baralhos comuns de 52 cartas, usados para
diversos jogos, nestes, o louco, ou como é
normalmente chamado, o Coringa tem o papel de
poder substituir qualquer outra carta, tomando o seu
lugar, ele tem a possibilidade de tomar o lugar de
qualquer carta do jogo.
No Waite-Smith vemos um homem com o andar
suave, olhando para cima, caminhando, na beira de
um penhasco, para um abismo. Ele veste uma roupa
florida e solta e em sua cabeça tem uma pena
vermelha. Em uma das mãos ele carrega um bastão
com uma bolsa ou trouxa na ponta e na outra uma
rosa branca, um cachorro o acompanha e parece
pular em sua perna, como uma tentativa de chamar
sua atenção e impedi-lo de caminhar. Atrás dele, no
céu, vemos o Sol que parece iluminar toda a imagem
e, ao fundo, montanhas umas mais altas e outras
mais baixas.
Aplicações
Significado do Arcano:
O louco é aquele que está iniciando uma jornada,
pois, acabou de terminar outra, e assim que chegar
ao fim dessa, não tardará a iniciar a próxima. Não
se sabe se sua despreocupação é proveniente da
confiança em algo maior ou se é um excesso de
ousadia, aliás, “não saber” e “incerteza” são
ótimos termos para atribuir ao Louco, contudo,
temos que observar o Sol que brilha na imagem,
que claramente simboliza sua Essência Divina que
o guia e planejou sua jornada, por isso também,
uma pena(símbolo do elemento Ar) vermelha(cor
do elemento fogo) em sua cabeça aponta para esse
Sol, mostrando que sua vontade(Fogo) e sua
mente(Ar) estão voltadas para essa Essência. Ele
tem diante de si todas as possibilidades,
simbolizadas pelas suas roupas coloridas, por isso,
na Cabala, ele está no caminho entre Keter e
Chockmah, que é o caminho do imanifesto para
todas as possibilidades de manifestação. Ele possui
apenas o essencial para sua jornada, símbolo
representado pela sua trouxa, nada mais importa,
apenas caminhar com sua inocência e pureza,
simbolizados pela rosa branca, e com a bagagem
que trouxe de sua última aventura, que podemos
conjecturar dizendo que podem ser as Armas
Magicas do Mago, mas, ele sabe que, agora, algo
novo está por vir, diferente do que ele viveu até o
momento, e que independente de qualquer coisa
isso o levará a ser alguém mais completo. O que
nos remete a uma passagem em um evangelho
apócrifo de Jesus onde, ao tentar explicar aos seus
discípulos o que é a Verdade, ele diz que a Ela é
como um feixe de Luz que bate em um cristal e se
multiplica em vários outros feixes, sendo a
Verdade uma coisa única, como a Luz ou o cristal,
que pode ser observada por vários pontos de vista,
contudo, buscar essa Verdade, é como subir uma
montanha alta e ao chegar em seu cume, abre-se
diante do buscador uma vista muito mais ampla,
porém, lá de cima, ele consegue avistar uma outra
montanha que, sem ter subido ao cume da
primeira, jamais a teria visto, sem demora, ele
começa a descer dessa que está para ir em busca
daquela outra, para no fim de uma nova escalada
perceber que existem ainda outras montanhas
diferentes que só poderiam ser vistas do alto de
outra (Evangelho dos Doze Santos cap.90), esse é o
simbolismo das montanhas do Waite-Smith.
Levando essa questão um pouco mais adiante,
podemos associar as várias aventuras do Louco
como as várias vidas em que encarnamos para
uma nova manifestação.
E, finalmente, observemos o cão, em ambas as
imagens, ele tenta impedir que esse aventureiro vá
adiante, que no Marselha acaba até por rasgar sua
calça nessa tentativa, simbolizando aqueles que o
rodeiam, mas, não compreendem seu caminho,
não compreendem sua busca, e de alguma forma,
tentam alerta-lo que o que ele busca pode ser
“perigoso” e “arriscado”, apenas por fugir do
ordinário ou de um padrão a ser seguido e, não
raro, podem até o fazer passar vergonha, e nosso
Louco, nesse momento, deve saber o que o move,
mesmo não sabendo ao certo para onde vai, ele
deve saber ouvir e não destratar os que não o
compreendem. Desse ponto de vista, é muito
provável que a aparência estravagante e o
comportamento “duvidoso” que esse viajante
apresenta, é apenas o retrato de como os outros o
enxergam, pois, para ele, está tudo como deve ser.
O cão pode vir a simbolizar, também, o Ego do
aventureiro que, retratado como um extinto
animal de sobrevivência, pode o levar a
estagnação, Ego esse, que é fundamental para
sermos indivíduos, mas que jamais deve ser o
ponto central do ser, pois a individualidade nada
mais é que uma das infinitas expressões de um
Todo que é Uno.

Autoconhecimento:
O Louco nos convida para uma reflexão sobre
como andam nossas Jornadas, em qual etapa nós
estamos dentro delas, se estamos conseguindo
saber qual é essa Jornada e se estamos
conseguindo seguir os nossos verdadeiros
propósitos; se estamos de acordo com a nossa
Essência Divina, ou se damos mais atenção a viver
uma vida que aparente ser normal e um padrão a
ser vivida; se estamos no ciclo de nascer, crescer,
fenecer e morrer, ou se estamos fazendo a vida
valer o seus Propósitos;
Como está nossa espiritualidade?
Como está nossa mente?
Como estão nossos sentimentos?
Como estão nossas questões no plano físico?
Estamos alinhados com nossa Verdadeira Vontade
ou sequer buscamos saber qual é?
Dependendo das respostas a essas questões,
talvez, seja o momento de começar uma
Verdadeira Jornada!

Oracular:
o Geral
 Iniciar algo novo ou algo novo está iniciando
 Incertezas
 Não se sabe para onde a situação caminha
 Cuidar com o excesso de autoconfiança e
ousadia
 Deve-se seguir a intuição verdadeira e confiar
que está sendo guiado
 Deve-se atentar para a Essência Divina
 Inúmeras possibilidades de realizações
o Em tirada negativa
 Tudo está incerto
 Excesso de inocência
 Excesso de confiança
 Imprudência
 Ausência de propósito
 Dificuldade em tomar decisões
 Falta de recursos
 Pode-se contar apenas com o mínimo
necessário
 Problemas decorrente a ações tomadas sem
cautela
 Incompreensão alheia
o Em tirada positiva
 Confiar, pois, tudo está bem encaminhado
 Pureza
 Autoconfiança
 Prudência
 Possibilidade de escolher um propósito
 Inúmeras possibilidades
 O básico é o suficiente para tudo
 Escolhas acertadas
Sigilo:

Magia:
o Sobre o Altar pessoal fazer a ativação do Arcano
declarando em voz alta e direcionando a
potência de seus significados através do Sigilo ou
da própria Lâmina e Mantê-los no Altar até se
sentir de posse dos resultados(dias, semanas, o
quanto for preciso). O Próprio altar é uma
representação de si, portanto, com tal
procedimento, se estará trazendo para a própria
vida a potência do Arcano mediante Intenção
Declarada em voz alta.
o Utilizar O Louco em situações onde se faz
necessário iniciar algo novo ou se faz necessário
religar-se a própria Essência Divina.
o Iniciar ou retomar a leveza e confiança de que o
Caminho está sendo guiado pela Essência Divina
o Suplantar o resultado de uma tirada oracular
com os objetivos acima, colocando,
simbolicamente, o Sigilo ou a própria Lâmina,
combinada com outras ou não, sobre as Lâminas
reveladas na tirada, mediante Intenção
Declarada

Meditação:
o Utilizar o Sigilo ou a própria Lâmina como
objeto de visualização para meditação, com o
objetivo de penetrar mais profundamente em
seus significados, ter insights, visões ou dialogar
com o Arcano em níveis de Estado Alterado de
Consciência.
o Visualizar fixamente na tela mental o Sigilo ou a
própria Lâmina antes de dormir, até pegar no
sono, com o objetivo de ter Sonhos, Sonhos
Lúcidos e Projeção da Consciência, para ter,
nesses níveis, uma experiência mais profunda
com o Arcano.
Correlações
 Letra Hebraica: ‫ א‬Aleph “Boi”, valor numérico 1
 Cor: Amarelo
 Astrologia: Elemento Ar
 Cabala: Caminho entre Keter(Coroa) e
Chokcmah(Sabedoria)

Arcano 01
O Mago

No Tarot de Marselha vemos um homem jovem em


uma das mãos, apontando para cima, ele segura uma
varinha ou uma baqueta de maestro, na outra mão,
apontando para baixo, ele segura uma moeda; em
sua cabeça vemos um chapéu que disfarçadamente
forma uma Lemniscata; seus trajes são típicos da
França no Séc. XIV, contexto em que esse Tarot foi
desenhado; à sua frente há uma mesa com vários
objetos como dados, uma faca e sua bainha, uma
bolsa, algo que se parece com um copo e moedas.
Nesse Tarot o Mago, parece mais um mágico, um
prestidigitador, que exibe seus truques.
No Waite-Smith vemos, também, um homem jovem,
que com uma das mãos, apontando para cima, nesse
Tarot, de forma mais enfática e intencional, segura
uma varinha ou baqueta, e com a outra mão, também
de forma enfática, aponta com o dedo indicador para
baixo; sobre sua cabeça, sem nenhum disfarce existe
uma Lemniscata; suas vestes são paramentos
cerimoniais, por baixo um vestido branco com
mangas longas, e por cima, sobre os seus ombros um
manto vermelho, na sua cintura um cinto em forma
de uma serpente mordendo a própria cauda, que faz
uma clara alusão ao Ouroboros; à sua frente ele tem
uma mesa, com itens, nesse Tarot, bem específicos e
enfáticos, vemos uma grande moeda ou pantáculo,
uma taça, uma espada e um bastão; ao redor do
desenho, formando uma moldura, há rosas e lírios na
parte inferior e rosas na parte superior.
Aplicações
Significado do Arcano:
O Mago é aquele que já está encaminhado,
diferente do Louco que tem à sua frente todas as
possibilidades, para escolher como seguir seu
caminho, o Mago já está trilhando o caminho
escolhido, ele já seguiu a intuição que veio de sua
Essência e está manifestando aquilo que, de acordo
com essa intuição, se propôs a manifestar. Ele já
tem a sua disposição as ferramentas necessárias
para realizar aquilo que se propôs.
Um dos símbolos mais marcantes nesse Arcano é a
forma como o Mago está posicionado. Com a mão
que ele segura uma varinha, bastão ou
baqueta(símbolo do elemento fogo; Vontade;
Espiritualidade) ele aponta para cima e com a
outra, usando o indicador ele aponta para baixo,
evocando verdades como o axioma hermético "O
que está em cima é como o que está embaixo. O
que está dentro é como o que está fora." e a síntese
da prece ensinada por Jesus “Seja feita a Vossa
Vontade, assim na terra como no Céu”. Por isso o
Mago é aquele que já é apto, já tem o poder de
trazer à tona em todos os planos de sua
manifestação a Vontade Divina, ele já sabe o
propósito de sua jornada e vive para isso.
A Lemniscata acima de sua cabeça mostra que ele
não negligencia os aspectos terrenos, emocionais e
mentais, onde ele está inserido. Diferente do que
muitos observam, que esse é o símbolo do infinito,
a Lemniscata vai além disso. Ela simboliza os
ciclos de nascimento e morte, sendo o arco da
esquerda um ciclo que se inicia no centro e termina
no centro passando para o arco da direita que se
inicia no centro e termina no centro, sendo um dos
lados as diversas vezes que reencarnamos para,
finalmente passar para o outro arco que é quando
passamos por uma morte e um renascimento
definitivos, morremos para o egocentrismo e nos
fundimos plenamente com nossa essência, que é
quem realmente somos, então tomamos
consciência dessa união e manifestamos isso no
aqui e no agora, e esse mesmo símbolo se mostra
na cintura do mago com o Ouroboros, a serpente
que gira em várias vezes até que encontra a si
mesma, mordendo sua cauda, simbolizando, as
várias voltas que damos nos ciclos de morte e
renascimento, até nos darmos conta que o que
sempre buscamos era a nós mesmos.
Esse símbolo de morte e renascimento se repete
com as rosas e lírios que formam uma moldura no
Waite-Smith, nos mostrando que mesmo no
momento em que chegamos a esse ponto de
destruir essa ilusão de separatividade com o
Divino e estamos nos manifestando de forma
Plena, porém, em todos os planos ao mesmo
tempo, o que costumamos nos referir como “estar
encarnado”, terminaremos esse último ciclo de
nascimento e morte, sendo as rosas desabrochadas
um símbolo da espiritualidade que se abriu de
forma plena e os lírios, o momento em que, puros
e vazios de egocentrismo, deixaremos os planos
em que estamos para ascender a algo totalmente
novo, e entraremos em uma realidade onde Paulo
de Tarso dizia ser algo que os olhos não viram e os
ouvidos não ouviram. Ainda antes de terminar
esse último ciclo, como já dito, o Mago não
negligência as coisas terrenas e dos planos onde se
manifesta, mas, nesse ponto ele tem total domínio
sobre esses planos, pois, os vê como que dispostos
à sua frente em uma mesa de trabalho, planos
esses que são o físico ou elemento Terra
simbolizados pelas moedas no Marselha e o
Pantáculo no Waite-Smith, o emocional ou
elemento Água simbolizado pelo copo no
Marselha e pela taça no Waite-Smith, o mental ou
elemento Ar simbolizado pela faca no Marselha e
pela espada no Waite-Smith e, por fim, o espiritual
ou elemento Fogo simbolizado pela varinha no
Marselha e pelo bastão no Waite-Smith. A bolsa
sobre a mesa, é onde o Mago guarda seus objetos,
podemos conjecturar que os itens que ele utiliza,
simbolizando os quatro elementos e os quatro
planos de manifestação, são os mesmos que
estavam na trouxa do Louco.
O Mago, ocupa na Arvore da Vida da Cabala o
caminho que está entre Keter e Binah, o Imanifesto
que contém todas as Possibilidades, restringido a
um foco especifico.

Autoconhecimento:
O Mago é um Arcano muito especial, no Louco
somos motivados a encarar uma jornada em busca
de nossa Essência Divina, em busca de nós
mesmos, de quem somos, já o Mago nos mostra
onde podemos chegar nesse caminho, ele é o
modelo que tomamos como referência em
qualquer caminho que trilhemos.
Todo esse simbolismo nos faz olhar para nós
mesmos afim de, nessa etapa, quando escolhemos
um caminho a ser trilhado, quando iniciamos
nossa Jornada dentro da Espiritualidade, de
preferência guiado por nossa Essência, observar o
objetivo que buscaremos alcançar em toda essa
Jornada, afinal, depois de um tempo caminhando,
precisamos, ao menos, ter uma ideia de, para onde
estamos indo.
Em outras instancias, ele nos incentiva a usar
nossas ferramentas, a sermos plenos, plenos de nós
mesmos, pois somos Deus manifesto, nos incentiva
a não desistir, e executar o que deve ser executado,
fazer o que deve ser feito, a ser corajosos, e
permitir o desabrochar da Espiritualidade, onde
tudo é feito por nós dizendo a nós mesmos quem
somos, de onde viemos e para onde vamos.
Se já estamos no ponto em que o Mago nos mostra,
ainda teremos o desafio constante de viver nossa
realidade, no aqui e no agora, como vemos, o
Mago não abandona seus corpos depois dessa
iluminação toda, então passamos por uma
mudança radical de consciência, não vemos mais
nossos pensamentos, nossos sentimentos, nosso
corpo como nós mesmos, mas, vemos eles como
ferramentas de manifestação de nós mesmos em
forma plena, são como roupagens, armaduras, das
quais devemos cuidar constantemente, ou seja,
limpar, zelar, fazer reparos de tempos em tempos,
ou seja, temos o trabalho de cuidar da nossa
mente, dos nossos sentimentos e do nosso corpo,
pois eles são nossa atual morada, e coloca-los para
manter esse estado de iluminação constantemente,
como já foi dito: quem está de pé, cuide para que
não caia.

Oracular:
o Geral
 Tudo está em mãos para atingir o objetivo.
 Continuar e se manter no foco.
 Ter coragem para fazer o que deve ser feito.
 Todas as possibilidades para ter êxito.
 O que se quer está ao alcance.
 Grande potencial de realização.
 Capacidade de ser um canal de algo maior.
 Mediunidade.
o Em tirada negativa
 Pura aparência.
 Tudo parece estar como deve, mas, não está.
 Falsidade.
 Tentativa de ser o que não é.
 Impressão falsa sobre si e sobre a realidade.
o Em tirada positiva
 Objetivo ao alcance, continuar e usar as
ferramentas que tem.
 Grande possibilidade de realização e êxito.
 Grandes capacidades.
 Tem tudo o que precisa.
 Capacidade mediúnica.
Sigilo:

Magia:
o Sobre o Altar pessoal fazer a ativação do
Arcano declarando em voz alta e
direcionando a potência de seus significados
através do Sigilo ou da própria Lâmina e
Mantê-los no Altar até se sentir de posse dos
resultados (dias, semanas, o quanto for
preciso). O Próprio altar é uma representação
de si, portanto, com tal procedimento, se
estará trazendo para a própria vida a potência
do Arcano mediante Intenção Declarada em
voz alta.
o Utilizar o Mago em situações onde precisamos
de capacidades para realizar algo; precisamos
retomar o foco nos nossos objetivos; onde
precisamos deixar de viver de aparências e
viver de fato o que acreditamos; quando
precisamos ser um canal de algo maior que
nós mesmos.
o Suplantar o resultado de uma tirada oracular
com os objetivos acima, colocando,
simbolicamente, o Sigilo ou a própria Lâmina,
combinada com outras ou não, sobre as
Lâminas reveladas na tirada, mediante
Intenção Declarada

Meditação:
o Utilizar o Sigilo ou a própria Lâmina como
objeto de visualização para meditação, com o
objetivo de penetrar mais profundamente em
seus significados, ter insights, visões ou
dialogar com o Arcano em níveis de Estado
Alterado de Consciência.
o Visualizar fixamente na tela mental o Sigilo ou
a própria Lâmina antes de dormir, até pegar
no sono, com o objetivo de ter Sonhos, Sonhos
Lúcidos e Projeção da Consciência, para ter,
nesses níveis, uma experiência mais profunda
com o Arcano.
Correlações
 Letra Hebraica: Beth ‫“ ב‬Casa”
 Cor: Amarelo
 Astrologia: Mercúrio
 Cabala: Caminho entre Keter (Coroa) e Binah
(Entendimento)

Arcano 02
A Sacerdotisa

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