Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
Índice
Introdução..........................................................................................................................1
Estrutura Geológica de Moçambique................................................................................2
Principais Minerais de Moçambique e sua área de ocorrência..........................................3
Utilidades das rochas.........................................................................................................5
Conclusão..........................................................................................................................7
Bibliografia........................................................................................................................8
Introdução
O presente trabalho da disciplina de Geografia visa tratar da geologia de Moçambique,
para tal nos propusemos a apresentar este tema de mais forma clara e objectiva. No que
concerne a Geologia de Moçambique é importante frisar que a Geologia de
Moçambique esta muito ligada a da África em geral e a África austral em particular. Isto
significa que as características geológicas dos países vizinhos são semelhantes as do
nosso país.
1
Estrutura Geológica de Moçambique
A estrutura geológica de Moçambique é resultado da interacção de vários processos,
sobretudo os endógenos (internos) e exógenos (externos), que se fizeram sentir e ainda
sentem-se na actual região da África Austral, onde Moçambique faz parte.
Pré-câmbrico
Fanerozóico
Pré -câmbrico– é uma unidade geológica constituída por rochas mais antigas formadas
há mais de 600 milhões de anos. Esta formação ocupa uma superfície de 534 mil km 2,
equivalente a 2/3 do território nacional, apresentando sua maior expressão nas regiões
Centro e Norte de Moçambique.
Fanerozóico
É constituído essencialmente por rochas sedimentares que se formaram entre 300 e 700
milhoes de anos. Essas rochas incluem também as formações eruptivas (magmáticas)
como basaltos e riolitos e se podem encontrar junto a fronteira de Namaacha. Ocupa
quase na totalidade as províncias de Inhambane, Gaza e Maputo e vai se estreitando
para o norte até ao curso do rio Rovuma ocupando 1/3 do território nacional. Fazem
parte do fanerozóico as seguintes formações:
Karroo– localiza-se nas províncias de Cabo delgado, Niassa, Tete, Manica e Sofala. Os
segmentos de Karroo são caracterizados pela sua origem continental e estão depositados
nas falhas, sobretudo nas provincias de Manica e Tete. Em Moçambique o karroo tem 3
divisões: indeferenciado, inferior e superior. Possui enormes jazigos de carvão,
germano, perlites, ágatas e bentonites.
Jurás s ico – localiza-se nas províncias de Tete, Nampula e Cabo Delgado, onde forma
2
enormes bacias carboníferas, dividindo-se em quatro andares: o Dwyka, Ecca, Beanfort
e Stromberg. Estas são ricas em grés calcário e conglomerados.
Minerais energéticos;
Minerais metálicos;
Minerais não metálicos.
Estes, tal como atesta a tabela a seguir, ocorrem em quase todo o território nacional
(Moçambique):
Tipos de Rochas
3
A classificação dos tipos de rochas, conforme sua génese, é em ígneas ou magmáticas,
metamórficas e sedimentares.
1.1 Rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que surgem a partir do
resfriamento do magma expelido em forma de lava por vulcões, formando a rocha na
superfície e em áreas oceânicas. Como nesse processo a formação da rocha é rápida, ela
apresenta características diferentes das rochas intrusivas. Um exemplo é o basalto.
1.2 Rochas ígneas intrusivas ou plutónicas: são aquelas que se formam no interior da
Terra, geralmente nas zonas de encontro entre a astenosfera e a litosfera, em um
processo constitutivo mais longo. Elas surgem na superfície somente através de
afloramentos, que se formam graças ao movimento das placas tectônicas, como ocorre
com a constituição das montanhas. Exemplo: gabro. O gabro é um exemplo de rocha
ígnea intrusiva.
2. Rochas metamórficas: são as rochas que surgem a partir de outros tipos de rochas
previamente existentes (rochas-mãe) sem que essas se decomponham durante processo,
que é chamado de me ta mo rfismo. Quando a rocha original é transportada para outro
ponto da litosfera que apresenta temperatura e pressão diferentes do seu local de origem,
ela altera as suas propriedades mineralógicas, transformando-se em rochas
metamórficas. Exemplo: mármore.
4
Utilidades das rochas
As rochas e os minerais possuem um grande valor na economia mundial, pois sua
extração gera emprego, renda e desenvolvimento econômico. Sua utilização vária de
acordo com sua composição, características e propriedades, podendo ser empregados
em diversas áreas como na joalheira, indústria óptica, fabricação de cerâmicas, vidros,
refratários, siderurgia, construção civil, recursos energéticos dentre tantos outros.
Muitos minerais são a base do processo produtivo e é por meio deles que são obtidos
diversos materiais utilizados no dia-a-dia. Os metais, por exemplo, são materiais
fundamentais para a fabricação de meios de transporte, nas indústrias e até na fabricação
de objetos menores como fechaduras, clipes ou pregos. Alguns minerais são
empregados em medicamentos, alimentos, isolantes térmicos, maquiagens, agricultura,
etc.
Recursos minerais são, em geral, todos os recursos físicos extraídos pelo homem da
superfície ou subsuperfície da Terra, cuja composição varia desde os mais simples até
os mais sofisticados.
Os minérios são classificados de várias maneiras, mas conforme suas aplicações podem
ser metálicos, não metálicos ou recursos energéticos. Levando normalmente de milhares
a milhões de anos para se formar, necessitam de estudos aprofundados para localizá-las
e não são recursos renováveis na escala de tempo humana. Podem ser constituídas de
rochas como as sedimentares (calcário, carvão, sal, etc.), ígneas (granito e outras como
blocos de pavimento ou revestimento de pisos), metamórficas (mármores para estatuária
e revestimentos) ou até mesmo do manto de alteração, como a bauxita (de onde pode ser
extraído o alumínio).
Escala de Mohs
Escala de Mohs quantifica a dureza dos minerais, isto é, a resistência que um
determinado mineral oferece ao risco, ou seja, à retirada de partículas da sua superfície.
O diamante risca o vidro, portanto, é mais duro que o vidro. Esta escala foi criada
em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Vilar Mohs com dez minerais de
diferentes durezas existentes na crosta terrestre.
Atribuiu valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro da
escala, que é o talco, e o valor 10 dado ao diamante que é a substância mais dura
conhecida na natureza. Esta escala não corresponde à dureza absoluta de um material.
Por exemplo, o diamante tem dureza absoluta 1.500 vezes superior à do talco. Entre 1 e
9, a dureza aumenta de modo mais ou menos uniforme, mas de 9 para 10 há uma
diferença muito acentuada, pois o diamante é muito mais duro que o coríndon (ou seja,
que o rubi e a safira).
5
6
Conclusão
Com esse trabalho, pudemos aprender e nos aprofundarmos mais nossos estudos sobre
Geologia em particular do nosso Pais. Tendo uma noção mais lógica de como a Terra é
formada e quais são as suas principais características, de modo que isso se torne mais
viável em nosso dia-a-dia.
7
Bibliografia
Museu de Geologia