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Conceito
Conforme Paes (1993) a cisão ocorre quando parte ou a totalidade do capital de uma
sociedade é transferida a outra, sendo que na primeira hipótese, isto é, na cisão parcial, a
sociedade cindida subsiste e na segunda hipótese, na cisão total, a sociedade se
extingue.
A famosa Lei sobre as Sociedades por acções caracteriza a cisão como a operação pela
qual a sociedade anónima transfere parcelas do seu património para uma ou mais
sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia
cindida, se houver versão de todo o património, ou dividindo-se o seu capital, se a
versão for parcial.
2. Modalidades
a) Cisão simples
Uma sociedade destaca parte do seu património para com ele constituir outra sociedade.
b) Cisão-dissolução
Uma sociedade dissolve-se e divide o seu património, sendo cada uma das partes
resultantes destinada a constituir uma nova sociedade.
c) Cisão-fusão
Uma sociedade, que não se extingue, destaca partes do seu património para as
fundir com sociedades já existentes;
Uma sociedade, que não se extingue, destaca partes do seu património para as
fundir com partes do património de outras sociedades, separadas por idêntico
processo e com igual finalidade;
Uma sociedade, que se extingue, divide o seu património em duas ou mais
partes, para as fundir com sociedades já existentes;
Uma sociedade, que se extingue, divide o seu património em duas ou mais
partes, para as fundir com partes do património de outras sociedades, separadas
por idêntico processo e com igual finalidade.
3. Condições
3. Contabilização
A transferência dos valores da sociedade cindida implica, naturalmente, a redução do
seu capital na cisão parcial e a extinção da sociedade na cisão total. Em resumo, a cisão,
tal como a fusão, deve ser encarada como uma operação unitária.
A – Cisão simples
A sociedade X destaca do seu património uma parte para com ela constituir outra
sociedade Y.
B- Cisão-dissolução
A sociedade X divide o seu património em duas partes para com ele constituir duas
novas sociedades, Y e Z.
Em cada uma das novas sociedades, haverá que contabilizar a respectiva constituição,
tendo em atenção a transferência de valores da sociedade extinta.
A sociedade X divide o seu património em duas partes para as fundir com partes do
património destacadas das sociedades Y e Z, por constituição de novas sociedades (V e
W).