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O RECURSO VOLUNTÁRIO É UM RECURSO ADMINISTRATIVO.

É UTILIZADO NO CASO
DE SER REJEITADO O RECURSO DE IMPUGNAÇÃO

Art. 33 do Decreto nº 70.235/72 - Da decisão caberá recurso voluntário, total ou


parcial, com efeito suspensivo, dentro dos 30(trinta)dias seguintes à ciência da decisão

1º Conselho – IR; CSLL; tributos lançados por decorrência desses

2º Conselho –IPI; IOF; CPMF; tributos estaduais e municipais que competem à União;
Empréstimo Compulsório; PIS; PASEP; COFINS; FINSOCIAL recursos interpostos contra
a exclusão do simples

3º Conselho – II; IE; ITR; contribuições, taxas, infrações e matérias correlatas


relacionadas com importação e exportação; IPI (no

-______________________________________________________________________

À (1º / 2º / 3º) SEÇÃO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS (vide


competência de cada Seção, definida por matéria)

Processo n.º ________

AMÉRICAS TRAVEL LTDA., CNPJ nº______com sede na Rua Itaperuna, nº 39, Centro,
CEP Rio de Janeiro, RJ, por seu representante legal, end. Eletrônico fulano@gmail.com,
não se conformando com o auto de infração e a decisão de primeira instância, da qual
foi cientificada em ______, vem, respeitosamente, dentro do prazo legal de 30 dias,
com fulcro no art. 33 do Decreto nº 70.235/72, apresentar

RECURSO
VOLUNTÁRIO
Pelos motivos de fatos e de direito que se seguem.
I – DOS FATOS

A Recorrente recebeu auto de infração lavrado pela Delegacia da


Receita Federal no Rio de Janeiro exigindo-lhe diferenças do imposto de renda dos
anos____________

A recorrente informa que mantém em dia e sob um rigoroso controle,


todas as suas obrigações fiscais e tributárias, motivos pelos quais discorda
veementemente com o ato da Receita Federal na emissão do auto de infração, que
demonstrou-se contrária aos dados registrados na contabilidade da empresa.

A Empresa Recorrente apresentou, tempestivamente, seu recurso de


impugnação, requerendo oportunamente, a produção de prova pericial contábil,
conforme dispõe o art. 16, IV da lei 70.235/72.

O Órgão Julgador omitiu-se quanto ao requerimento da prova pericial


feito pelo recorrente, demonstrando, o Estado, inércia com relação ao direito
garantido por lei à parte ré em sede de impugnação.

Não obstante, passados dois anos, a recorrente recebeu intimação da


decisão de primeira instância concluindo pela procedência do lançamento.

II – DO DIREITO

II.I – PRELIMINAR

II. II - Do cerceamento do direito de defesa

Preliminarmente, observa-se a evidente ilegalidade praticada pelo órgão


julgador, no que tange à NÃO APRECIAÇÃO do pedido da produção de prova pericial,
em sede de impugnação, direito este garantido ao recorrente no art. 16, IV da lei
70.235/72.

Com efeito, a decisão recorrida limitou-se a afirmar que a matéria do


lançamento está em perfeita harmonia com os preceitos legais que regem a matéria, o
que mostra verdadeiro vilipêndio à boa prática Processual.
Por tudo o que foi exposto, a decisão que manteve o lançamento
efetuado contra a recorrente não pode prevalecer, uma vez que é contrária à lei pois
não possibilitou a ampla defesa do réu.

II.III – MÉRITO

É Evidente que o lançamento não condiz com a realidade, uma vez que
todos as cálculos efetuados pela recorrente e que levaram ao valor da obrigação estão
de acordo com as instruções e as normas Fiscais.

Ademais, conforme demonstrado na documentação apresentada na


impugnação, não existe nenhuma pendência e nenhum valor a ser pago pela
recorrente, não prosperando a exigência fiscal.

III - DO PEDIDO

Diante do exposto, REQUER que esta e. Câmara conheça do recurso


para o fim de decretar a nulidade da decisão recorrida ou, caso seja superada a
preliminar, dar integral provimento, afastando por completo a exigência fiscal.

Rio de Janeiro, _________________.

OAB/RJ nº______.

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