Você está na página 1de 5
UFRGS - IFCH- DEPARTAMENTO DE HISTORIA -SEMESTRE 2006/1 HUM 03033 - INTRODUCAO A HISTORIA Cardter: obrigatéria Créditos: 60. ‘Turno: mana turma‘A’ Sala: 115 Professora: Silvia Regina Ferraz Petersen SUMULA: A disciplina tem por objetivo apresentar as principais caractetisticas do conhecimento historico ‘quanto aos seus aspectos tematicos, tebrices, metodologicos e técnicos, no sentido de aproximar 0 aluno iniciante dos contelidos e experiéncias de ensino e pesquisa que serdo desenvolvidos ao longo do curso de Historia, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA A seguir esto apresentados detalhadamente o programa da dsciplina e as leituas correspondentes a cada uma de suas partes. A bibliografia esta indicada da seguinte maneira LEITURAS OBRIGATORIAS (LO): S40 aqueles textos cuja letura é indispensavel para que o aluno posse acompanhar as aulas LEITURAS COMPLEMENTARES (LC): so leturas recomendadas, que podem ampliar os temas ‘abalhados em aula e as leituras obrigatorias, TEXTOS DE REFERENCIA (TR): sao textos para consulta eventual, que trazem indicagées Utels para uma determinada questo, 4. INTRODUGAO (10 de marco) 1.1. A otigem do ensino da Histéria no Brasil; diferencas entre a formag3o do segundo grau € @ formacao de um profissional de Histéria, professor e pesquisador. ) Acorigem do ensino da Historia no Brasil; ») Diferencas entre a formago do segundo grau e a formacao de um profissional de Histéria, professor & pesquisador, as exigéncias da atvidade académica: as aulas, as atitudes de trabalho: assiduidade, pontualidade, formas de participacgo; leturas (cidssicos e etualizagdo através dos periédicos); habilidades fem idiomas; a expresso oral e escrita, (©) A importéncia das atividades extra-classe: pesquisa, orientaco com os professores, formagao de grupos ‘de estudo; bolsas de Iniciagéo Cientifica e monitoria, a formacdo de um curriculo; participaggo em ‘congresses, conferéncias, exposiobes; a freqliéncia as bibliotecas, centros de documentacdo e lvrarias; as associaghes profissionais: ANPUH e associagGes especificas; a representacéo discente nos érgaos colegiados, ‘TOS, Marcelo Badaré (org.) Histéria: pensar e fazer. Rio de Janeiro, Laboratério Dimens6es da 7a, 1908. p. 110-124, (L0-2) MORADIELLOS, Enrique. El oftcio de historiador. México, Siglo XXI, 1994. p. 61-72; 4.2. Qual a importancia do conhecimento histérico? © que faz hoje um historiador, qual a relevancia de seu trabalho? (17 de marco) GBB 420050, ciro Fiamarion. Para que serve a Historia 7 IN: Uma Introdugdo & Histéria, Sto Paulo, Brasilense, 1986. p. 104-108 (L0-4) MORADIELLOS, Enrique. El oftcio de historiador. México, Siglo XXI, 1984. p. 12-14. (LC) GUAZZELLI, Cesar A.B. Legitimidade e utlidade da Historia: cangSes, moinhos outras coisas. IN: ‘Questées de teoria @ metodologia da Histéria. Porto Alegre., Ecitora da Universidade, 2000. p. 325-336. (LC) HOBSBAWM, Eri. © sentido do passado. IN: Sobre Historia, So Paulo, Cia, das Letras, 1998, p. 22- 36. 2, FERRAMENTAS DE TRABALHO DO HISTORIADOR. Alguns recursos, métodos e técnicas de que dispée o historiador para a produce do conhecimento histérico. (24 marco) 2.4. 0 que é uma pesquisa histérica ? (LO-5) MATTOS, Marcelo Badaré (org.) Histéria: pensar ¢ fazer. Rio de Janeiro, laboratério Dimensbes da Histéria, 1998, p.92-110. 2.2. Centros de documentagio e pesquisa (LO-6) AMORIM, Eliane Dutra. Arquivos, pesquisa e as novas tecnologias. IN: FARIA FILHO, Luciano M. (o19.). Arquivos, fortes © novas tecnologies. Quesiées para a histéria da educargo. Campinas, Autores Asociados, 2000, p, 89-99, Arquivos e Centros de Pesquisa e Documentagao no RGS: Arquivo Publico, Biblioteca Publica do Estado, Capela Positvista, Arquivo Historico de Porto Alegre, Museu Jilio de Castihos, Museu de Porto Alegre, Museu da Comunicaedo Social Hipdlito José da Costa, Instituto Histérico e Geografico do Rio Grande do Sul, Arquivo Histbrico do Rio Grande do Sul, Fundacéo de Economia e Estatistica, Biblioteca Rio Grandense; Biblioteca de Pelotas. = Arquivos @ Centros de Pesquisa e Documentago fora do Rio Grande do Sul. Arquivo Edgard Leuenroth (Unicamp), Biblioteca Nacional, Arquivo Histérico Nacional -Nicleos de documentago no Campus ( NPH, Arquivo Mentz, NUPERGS e CEDEP) “A.Intemet como ferramenta de pesquisa (LC)MATTOS, Marcelo Badar6 (org.) Historia: pensar ¢ fazer, Rio de Janeiro, Laboratétio Dimensbes da Historia, 1998. p. 126-134 (TR) MEDINA, Aroldo @ BUENO, Gilne’ (orgs.) Museus do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Ed. Companhia das Idias, 2000, (TR) TRAMONTINI, Marcos Justo € outros (orgs) Guia de acervos de Porto Alegre. Porto Alegre, ANPUHIRS-GT Acervos, 2002, (TR) Normas de ABNT: Biblioteca Setorial de Ciéncias Sociais e Humanidades da UFRGS 2.3. Algumas técnicas de pesquisa (31 de marco) 4) Habilidades de leitura, redago e referéncia bibliografica de textos académicos. (LO-7) PETERSEN, Silvia Regina F. (comp) A elaboragdo de fichas de anotagdes bibliogréficas, normas [para as ctagées e clgumas normas da ABNT para apresentagdo da bibliografia. (dat) (TR) GALLIANO, Guilherme. © método cientifice, Sao Paulo, HARBRA, 1979. p. 70-156. (LC) MORADIELLOS, Enrique, E offfo de historiador. México, Siglo 201, 1984. p. 93-104; 125-137. (LC) CARDOSO, Ciro Flamation. Uma introdupdo & Histéria. Séo Paulo, Brasiliense, 1986. p. 99-102 +b) O uso da computacdo; editores de texto; Laboratorio de Informatica da Graduagao. (7 de abril) (LO-8) FIGUEIREDO, Luciano, Histéria e informatica. © uso do computador. IN: CARDOSO, Ciro F. & \VAINFAS, Ronaldo. Dominios da Histéria, Rio de Janeiro, Campus, 1997.p.419-439. ©) A construgdo de fontes através da histéria oral (LO-9) VOLDMAN, Daniel. Definigbes ¢ usos.IN: FERREIRA, Marieta e AMADO, Janaina. Usos © abusos da historia oral, Rio de Janero: FGV, 1998, pp.33-41 ) A iconografia ee (LO) NOVA, Cristiane. A Histéria diante dos desafios imagéticas. PUCSP, Projeto Histéria (21):144-148. "2000. FERIADO de 14 de ABRIL FERIADO de 21 de ABRIL. @) A paleogratia (28 de abril) (LO-11) BESSELAAR, José van den, A paleografia, IN: introdugdo aos estudos histéricos. Séo Paulo, Herder, 1858. p. 205-215. PRIMEIRA PROVA (5 de maio) 3, HISTORIA: ACONTECIMENTO E CONHECIMENTO (12 de maio) (L0-12) PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. © conhecimento histérico na atualidade. IN: KRIEGER, M. da ‘Graga e ROCHA, Marininha, Rumos da pesquisa. Miltiplas trajet6rias, P. Alegre, PROPESQ, 1998. p. 213- 220. (0-13) ENTREVISTA com E. CARR 3.4. Os pardmetros do histérico: tempo, espago, sujeito, estrutura a) Tempo e espago e suas representagées =O tempo: (L0-14) CARDOSO, Ciro F. © tempo das ciéncias naturais e o tempo da Histéria. IN: Ensaios recionafsts. Rio de Janeiro, Campus, 1988, p. 25-40.(resumido) (LO-18) ROJAS, Carlos Anténio Aguirre. Antimanual del mal historiador 0 cémo hacer una buena histéria critica. Mexico, La Vasija, 2002. p.34-38, (L0-16) BORGES, Vavy. © que 6 histéria, S20 Paulo, Braslliense, 1961. p. 46-51 (LC) VILAR, Pierte. La nocién de coyuntura IN: Inciacién al vocabutario del andisis histérico, Mexico, Siglo XX, 1980. p. 81-105, + © espago (19 de maio) (LO-17) FONTANA, Josep. Os mapas ¢ 0 descobrimento do mundo. IN: Histéria geral, Bauru, EDUSC, 2000. ep. A cepresentacdo espacial da cidade do Rio de Janeiro. Tempo. Rio de Janeiro, 2(3): 135-140. 1997, (L0-19) BORGES, Maria Eliza Linhares. As imagens do Brasil no século XVII: um estudo sobre o Atias de Albernas. Anos 90. P. Alegre(11):54-62. julho de 1808 b) Sujeito e estrutura (26 de maio) (LO-20) PEREYRA, Carlos, El sujeto de la hietérla, IN’ Configuraciones. Teoria e histéria. México Edicol, 1978. p. 71-85. (LO-21) BAGU, Sergio. Tiempo, realidad sacial y conocimiento. México, Siglo XXI, 1981. p. 117-118 (LC) VILLAR, Pierre. Estructura, IN: Iniciacion al vocabuiéro histérico. Barcelona, Grijalbo, 1981.p. 51-7 22 ha fener: tems apac? 20) {LE}BORGES, vv Paaec© gud tS Pade, lay, 6 9.5642 (LO-23) BESSELAAR, José van den. A heutistica. A critica interna e externa. IN: Introdugéo aos estudos Fistéricos, S40 Paulo, Herder, 1958, p.113-132; 141-149, 151-156, 166-168, (L0-24) ALVES, Paulo. Experiéncia de investigacdo: pressupostos ¢ estratégias do historiador no trabalho ‘com as fontes. IN: DI GREDDO, M, do Carmo (org.). Fontes histéncas: abordagens e métodos. Assis, PPG em Historia UNESP, 1996, p. 33-37. 3.3, 0 hiistoriador e seus documentos. © fato histérico: um dado ou uma construgo? JIN: Que é Histéria? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. ptt23, 3.4, Histéria e meméria: caminhos diferentes da reconstrucgo do passado.( 9 de junho) (L0-26) MATTOS, Marcelo Badar6 (org.) Histria: pensar @ fazer. Rio de Janeiro, Laboratorio Dimensbes da Histéria, 1998. p. 74-89. 3.5. As aparéncias enganam... Senso comum e conhecimento cientifico no trabalho do historiador. © ‘que séo as “teorias da historia"? A fungo da teoria e metodologia na produce do conhecimento histo (0-27) PETERSEN Silvia Regina Ferraz, O cotidiano como objeto teérico ou o impasse entre ciéncia e ‘senso comum no conhecimento da vida cotidana, IN: MESQUITA, Zila (Org.) Temtérios do cotiiano. Porto Alegre, Editora da. Universidade/Edunisc, 1995. p. 20-39, (L0-28) ROJAS, Carlos Anténio Aguirre. Antimanual del mal historiador 0 cémo hacer una buena histéria critica. México, La Vasija, 2002. p.49-52. (L0-28) MORADIELLOS, Enrique. EI ofcio de historiador. México, Siglo XX), 1994, p.3-5; 10-12, (L0-30) CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdupéo & Histéria. Séo Paulo, Brasiliense, 1986. p. 57-60. 3.6. Os vizinhos do conhecimento histérico: as relagées e fronteiras com o mito, a literatura, a meméria, as cléncias sociais; o cruzamento das fronteiras. A interdisciplinariedade. (16 de junho) (LO-31) FRANCO JR,, Hilo, Historia, Iteratura, imaginario: um jogo espetacular. O exemplo medieval da ‘cocanha, IN: |ANNONE, GOBBI, JUNQUEIRA. Sobre as naus da inciagdo: estudos portugueses de Iteratura @ historia, Sdo Paulo: UNESP, 1998. pp. 271-286. (LC) DAVIS, Natalie. Histérias de perdéo e seus narradores na Franca do século XVI. S40 Paulo: Cia. das Letras, 2001. pp. 13-21 (LC) PETERSEN, Slivia Regina Ferraz. Algumas observagSes sobre @ interdiscipinariedade. Instituto de Filosofia e Ciencias Humans, Publicagzo comemorative. P. Alegre, 1993. p. 109-115, 3.7. Cada cabega, cada sentenga? a presenga da subjetividade e 0s limites da objetividade no trabalho do historiador. © conhecimento hiistérico tem um compromisso com o acontecido. (LO-32) ROJAS, Carlos Anténio Aguirre, Antimanual del mal hisloriador 0 cme hacer una buena histéria critica. Mexico, La Vasija, 2002, p.42-44, (L0-33) BORGES, Vavy Pacheco. O que é Histéria. S80 Paulo, Brasiliense, 1981. p. 52-54, ‘SEGUNDA PROVA (23 de junho) 4, AHISTORIA DO CONHECIMENTO HISTORICO: A HISTORIOGRAFIA (20 de junho) (L0-34) LAPA, José Roberto do Amaral. Historiografia brasilera contemporénea. A histéra em questéo. Petropolis: Vozes, 1976. pp. 17-24. (L0-35) FICO, Carlos e POLITO, Ronaldo. A histéria no Brasil (1960-1989). Elementos para uma avalago historiogréfica’ Ouro Preto: UFOP, 1982. v.1, pp.15-19. (L0-36) HOBSBAWM, Eric. A hist6ria progrediu?. IN: Sobre Histéria, So Paulo, Cla as Letras, 1998, p.68- 22, ‘TEXTOS DE REFERENCIA sobre Historiografia (no esto no xerox): LE GOFF, Jacques. "Historia" IN: Enciclopedia de Einaudi p. 17-165. FONTANA, Josep. Histéria: andiise do passado e projeto social. Bauru, EDUSC, 1998; GUTFREIND, leda Historiografiario-grandense. Porto Alegre, Editora da Universidade, 1982, PICCOLO, Helga. Historiografia galicha. Anos 90 Porto Alegre, PPG em Histéria da UFRGS (3):43-59. maio de 1955; GERTZ, René. “Nove Fistoria’ no Rio Grande do Sui, Anais da XVI reunigo da SBPC. Curitiba, 1996. p 35-39, GERTZ, René. A produgéo bistoriogréfica do Rio Grande do Sul na virada do milénio. Revista da SBPH. Curitiba (16): 101- 408. 1999; FREITAS, Marcos César de (org). Hstoriografia brasiiira em perspectiva. Séo Paulo, Contexto, 4998; CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo (org). Dominios da Histéria. Rio de Janeiro, Campus, 1997.

Você também pode gostar