Você está na página 1de 35

8

SÓLIDOS II

Neste capítulo mostra-se como se determinam secções provocadas por dife-


rentes tipos de planos, em pirâmides, prismas, cones, cilindros e na esfera.
Mostra-se também como se efetuam as truncagens e se determinam as verda-
deiras grandezas das secções.

Sumário:

2. As secções piramidais e prismáticas no espaço


3 e 4. Secções provocadas por planos projetantes em pirâmides e
em prismas
5 e 6. Secções provocadas por planos não projetantes em pirâmides e
em prismas
7, 8 e 9. Truncagens de pirâmides e de prismas e verdadeiras
grandezas de secções
10 e 11. As secções cónicas, cilíndricas e esférica no espaço
12, 13 e 14. Secções provocadas por planos projetantes em cilindros,
em cones e na esfera
15, 16 e 17. Secções provocadas por planos não projetantes em
cilindros, em cones e na esfera
18, 19 e 20. Truncagens de cilindros, de cones e de esferas provocadas
por planos projetantes e verdadeiras grandezas das secções
21, 22 e 23. Truncagens de cilindros, de cones e de esferas provocadas
por planos não projetantes e verdadeiras grandezas das secções
24. Interseção de retas com sólidos no espaço
25, 26, 27 e 28. Interseção de retas com pirâmides, prismas e esfera
29, 30, 31 e 32. Interseção de retas com cones e cilindros
33, 34 e 35. Exercícios

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 1


As secções piramidais e prismáticas no espaço

Secção é o nome da figura que resulta do corte num sólido provocado por um plano, designado pla-
no secante. As secções adquirem formas diferentes consoante a posição do plano. Em pirâmides e
em prismas as secções são sempre polígonos.

V V α
β V≡3
π
4
2
1 1
D 3 D
D

C 3 C
2 C
A A 4 2
A
1
B B
B

Secções da pirâmide
As secções piramidais têm pequenas variantes. À esquerda temos um plano secante que corta todas as ares-
tas laterais. Ao centro temos um plano que corta duas arestas laterais e duas da base. À direita o plano contém
o vértice e corta a base em duas arestas; esta secção é um triângulo.

A’ C’ A’ C’ A’ 4 C’

B’ B’ 3

B’
3
1 3

2 δ

1 C 1
A C A C
A
2
2 ρ
B B B

Secções do prisma
Também as secções prismáticas apresentam poucas variantes. O plano da esquerda corta todas as arestas
laterais (este é paralelo às bases, pelo que a secção resulta com o seu formato). Ao centro o plano secante
corta uma aresta lateral e duas da base, resultando um triângulo. À direita o plano corta as duas bases, resul-
tando um quadrilátero.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 2


Secções provocadas por planos projetantes
em pirâmides e em prismas

Nesta página mostram-se secções provocadas por planos projetantes em pirâmides. É comum indi-
carem-se os vértices das secções com algarismos, em vez de letras, como se faz aqui. De notar que
as secções provocadas por planos projetantes têm uma projeção reduzida a um segmento de reta,
projeção essa situada no traço sobre o qual o plano é projetante.

V2 V2

32 42
52 D’2
(fδ) 12 42 22 32
22
12
A2 D2 B2 C2 B2 E2 C2 D2
x A2 B1
B1 C1
21 21 31

A1
11 V1 41

V1
A1 11 D’1
31 C1 D1
51
41
[D’5] // [DE]
D1 E1

P2 22 Q2 Secções provocadas por planos


projetantes frontais em pirâmides
12
32 Em cima estão duas pirâmides regulares de
base horizontal, quadrada a primeira, penta-
gonal a segunda. À esquerda o plano secante
é horizontal, o que origina um quadrado. À
direita o plano é de topo, daí resultando um
V2 pentágono irregular. Neste caso, para determi-
nar a projeção 51, da aresta de perfil, recorreu-
R2 42 se a uma linha auxiliar paralela ao lado [DE],
traçada a partir de 52.

x
V1

Secção provocada por um plano


projetante horizontal numa pirâmide
(hα)
Ao lado temos uma pirâmide triangular oblíqua
e um plano secante vertical. De notar que este
plano corta a base, pelo que a secção resulta
11 quadrangular.
41

P1 Q1
R1 21≡31

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 3


Aqui temos secções provocadas por planos projetantes em prismas. O procedimento a aplicar é o
mesmo da página anterior.

A’2 A’2
12
A2 A2

B’2 (fπ) 12 42 B’2≡32


22
C’2 C’2
32
B2≡22 B2
C2 C2

x
A1 11 A1 21 B1
C1 B1≡21 C1

11
31
(hδ)
C’1 C’1
A’1 B’1 41 A’1 B’1≡31

Secções provocadas por planos projetantes num prisma


Aqui temos o mesmo sólido, um prisma triangular oblíquo, a ser seccionado por dois planos diferentes. À
esquerda o plano secante é vertical contendo o ponto B. À direita o plano é horizontal, contém o ponto B’ e cor-
ta as duas bases. Nesta situação, parte da secção fica oculta pelas projeções horizontais das bases.

(fθ)

L’2≡12≡22 K’2 J’2


H’2
I’2

32

62 42≡52 Secção provocada por um plano


H2 L2 K2 J2 projetante frontal num prisma
I2
Ao lado temos um prisma pentagonal regular
e um plano secante de topo que corta as duas
x bases. Também aqui parte da secção fica
I1≡I’1≡31 oculta na projeção horizontal.

21
41
H1≡H’1 J1≡J’1

51

L1≡L’1≡11 K1≡K’1≡61

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 4


Secções provocadas por planos não projetantes
em pirâmides e em prismas

Caso os planos secantes não sejam projetantes, a secção não se determina diretamente, havendo
necessidade de utilizar processos auxiliares.

V2

F2
Secção provocada por um plano
22 oblíquo numa pirâmide oblíqua
Quando o plano secante é oblíquo, determi-
fδ≡i2
nam-se os pontos da secção fazendo passar
12 32 por cada aresta um plano projetante auxiliar,
F1 B2≡H2 tal como se faz na interseção de uma reta
x A2 C2 com um plano. Aqui esse processo é descri-
to apenas na aresta lateral do ponto B; não
hπ B1 se indicam nomes nas restantes para não
sobrecarregar o traçado e porque se trata de
A1 um processo repetitivo.
11
21


V1
C1
31
i1

H1 fπ
i2
A’2 B’2≡F’2 C’2≡E’2
32 D’2

42
22
Secção provocada por um plano
oblíquo num prisma regular 52
H2 12 62
O tipo de plano auxiliar que se utiliza é aquele
x A2 B2≡F2 C2≡E2 D2
que for mais conveniente em termos de traça-
do; neste caso optou-se por planos frontais, 21≡B1≡B´1
uma vez que cada um contém duas arestas H1 C1≡C´1≡31 (hθ)≡i1
laterais. Apenas se indicam os nomes no
processo que envolve o plano com menor
afastamento. De notar que os pontos 1 e 6 11
foram determinados diretamente, já que se
encontram na base, que é cortada pelo traço A1≡A´1 41≡D1≡D´1
horizontal do plano secante.

F1≡F´1 61 51≡E1≡E´1

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 5


Mostram-se aqui dois processos para determinar as secções provocadas por planos de rampa.

fπ F2
A2 12 A’2
i2


Secção provocada por um plano
B2 22 B’2 de rampa num prisma oblíquo
Este prisma tem arestas laterais hori-
C2
32 C’2 zontais, pelo que se devem utilizar pla-
nos auxiliares verticais. Aqui, esse pro-
H2 cesso é descrito apenas na aresta late-
x F1≡C1 A1 B1 ral [CC’].
Sendo paralelas entre si as arestas
11
laterais, são também paralelas as retas
de interseção resultantes da aplicação
i1≡hδ
dos diferentes planos auxiliares.
21

31

H1

C’1 A’1 B’1

y≡z
V2 V3

22 23
12 13
32 33

42 43

A2 D2 B2 C2 A3 C3
x B1 B3 D3

21
A1
11
V1
31
C1
41
D1

Secção provocada por um plano de rampa numa pirâmide reta


O plano de rampa é projetante lateral, pelo que o seu traço lateral nos dá diretamente a secção nessa projeção.
As projeções principais da secção determinam-se a partir dessa. Com este processo não é necessário utilizar
planos auxiliares.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 6


Truncagens de pirâmides e de prismas
e verdadeiras grandezas das secções

A truncagem é um processo que consiste no seccionamento de um sólido em duas partes, despre-


zando uma e destacando a outra. A parte destacada designa-se por tronco. Aproveita-se nestas
páginas para determinar também a verdadeira grandeza da secção. Nesta página em concreto mos-
tra-se uma situação em que o plano secante é vertical, outra em que é de topo.

A’2
12 1R
A2

B’2 VG

C’2 2R
32
B2≡22 3R Tronco de prisma
C2 e verdadeira grandeza da secção
provocada por um plano vertical
Destaca-se aqui o tronco do prisma
x≡hδR que fica à direita da secção. A VG foi
determinada através do rebatimento do
C1 B1≡21 plano para o PFP.
A1

11
31
(hδ)
B’1
C’1 5R
A’1 4R
V2

VG fβ≡fβR
3R
1R

hβR 32 42
= 2R 52 D’2
Tronco de pirâmide
e verdadeira grandeza da secção 22
provocada por um plano de topo 12
Destaca-se o tronco de pirâmide entre a B2 E2 C2 D2
base e a secção. A VG foi determinada x A2
através do rebatimento do plano para o B1 C1
PFP.
A transposição das medidas dos afasta- 21 31
=
mentos dos vértices da secção está indica-
da apenas no ponto 1, para não sobrecar-
regar o traçado com outros sinais. V1 41

A1 11 D’1
D1
51

E1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 7
Aqui mostra-se uma situação em que o plano secante é de perfil, outra em que é oblíquo. Nas pági-
nas anteriores não tinha ainda sido mostrada nenhuma secção provocada pelo plano de perfil.

A’2 22≡32 C’2 B’2

12
Tronco de prisma
B2 e verdadeira grandeza da secção
x≡fβR A2 C2 provocada por um plano de perfil
B1 Destaca-se aqui o tronco do prisma
que fica à direita da secção. A VG foi
determinada através do rebatimento do
plano para o PHP.
1R 11 A1 As projeções principais da secção pro-
vocada por um plano de perfil ficam
ambas reduzidas a um segmento de
21 B’1 reta. No rebatimento podemos ver qual
2R
o aspeto dessa secção.
A’1 C1
VG

3R 31
C’1
fβ≡hβ≡hβR V2

F2

22

fδ≡i2
12
Tronco de pirâmide 32
e verdadeira grandeza da secção F1 B2≡H2
provocada por um plano oblíquo x A2 C2
Aqui, para determinar a VG da secção
rebate-se o plano secante para o PHP, hπ≡hπR B1
assim como as retas que resultam das A1
interseções entre ele e os planos auxi- 11
liares. Nessas retas rebatidas situam- 21
se os vértices rebatidos da secção. 1R


V1
C1
FR VG 31
i1
2R 3R
fπR
iR
H1≡HR

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 8


Nesta página mostra-se apenas uma situação, que envolve um plano secante de rampa.

y≡z

4R

VG 3R

1R

2R
V2 V3

fα≡fαR

22 23
12 13
32
33
42 43

A2 D2 B2 C2 A3 C3
x B1 B3 D3

21
A1
11
V1
31
C1
41
D1

Tronco de pirâmide e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de rampa


Aqui aproveita-se a projeção lateral da secção para, com base nela, se proceder ao rebatimento do plano
secante sobre o PFP e determinar a VG da secção.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 9


As secções cilíndricas, cónicas e esférica no espaço

Nesta página são mostradas secções provocadas em cilindros e na esfera.

[b’] [b’] D

O’ O’ O’ C
A’
[b’]
α

π
A

O O O
B
[b] [b] [b]
δ

A
Secções do cilindro
θ
O’ B Mostram-se aqui quatro secções cilíndricas. A primeira é uma
circunferência, resultando do corte feito por um plano paralelo
às bases. A segunda é uma elipse, que resulta de um plano
[b’] oblíquo às bases. A terceira é um quadrilátero, provocado por
um plano paralelo às geratrizes. A última, representada à
esquerda, é uma variante da segunda, em que o plano secan-
te corta uma das bases; daqui resulta uma secção formada
por um arco de elipse e um segmento de reta.
Há ainda a possibilidade de o plano apanhar ambas as bases,
ficando a secção formada por dois segmentos de reta e dois
arcos de elipse.
O

[b]

Secção da esfera
Independentemente do tipo de plano secante, a secção
que este provoca na superfície da esfera é sempre uma O
circunferência.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 10


Aqui apresentam-se as secções cónicas. O cone é o sólido que permite maior variedade de sec-
ções.

ρ
V V V

π
O B
O O

[b]
A [b] [b]

V V δ

B T T’
O O
A B
[b] C
A [b]

Secções do cone
Em cima, à esquerda, temos um plano que contém o vértice e corta a base, dando origem a um triângulo; ao
centro, um plano paralelo à base provoca uma circunferência; à direita, um plano inclinado em relação à base,
cortando todas as geratrizes, dá origem a uma elipse. Em baixo, à esquerda, um plano paralelo a uma geratriz
(o segmento [CV]) provoca uma parábola na superfície curva e um segmento de reta na base; à direita, um
plano paralelo a duas geratrizes (neste caso as geratrizes de contorno [TV] e [T’V]), origina uma hipérbole na
superfície curva e um segmento de reta na base.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 11


Secções provocadas por planos projetantes
em cilindros, em cones e na esfera

A secção provocada por um plano projetante determina-se diretamente. Devem utilizar-se as geratri-
zes de contorno e acrescentar outras, de preferência coincidindo duas a duas numa das projeções,
para poupar traçado e tempo. No caso de a secção ser uma elipse devem ser determinados pelo
menos oito dos seus pontos.

A’2 O’2≡C’2≡D’2 B’2


12
22≡82
32≡72
Secção provocada por um plano
42≡62
de topo num cilindro oblíquo
52
Neste caso as geratrizes são frontais;
(fπ)
assim é possível reduzir traçado esco-
A2 lhendo geratrizes auxiliares cujas pro-
x O2≡C2≡D2 B2 jeções coincidem duas a duas em
31 C’1 ambas as projeções. Os pontos das
geratrizes de contorno são 1 e 5 no
C1 vertical e 3 e 7 no horizontal. Os res-
21 41 tantes foram determinados com recur-
so às geratrizes auxiliares.
Na projeção horizontal, a secção pas-
A1 O1 11
B1
A’1 51 O’1 B’1 sa de visível a invisível nos pontos 3 e
7.

61
81
D1 71 D’1
A’2 12 D’2 O’2 C’2 72
B’2

22
62

Secção provocada por um plano 32 52


frontal num cilindro oblíquo A2
Este plano é tangente à base inferior x D2 O2≡42 C2 B2
no ponto 4 e corta a base superior no
segmento [17]. Os pontos 2 e 6 situam- C1
se no contorno frontal do sólido; os
pontos 3 e 7 situam-se no contorno
horizontal; os pontos 1 e 7 são os O1
A1 B1
extremos do segmento de reta que
resulta do corte da base superior. Ape-
nas o ponto 5 se situa numa geratriz
auxiliar. C’1
Na projeção frontal, secção passa de D1 41 11 61
visível a invisível nos pontos 2 e 6. (hβ) 31 21 51 71

A’1 O’1 B’1

D’1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 12
Nesta página vemos duas situações distintas, envolvendo um cone de revolução e planos secantes
projetantes.

V2

32

42 Secção provocada por um plano


vertical num cone de revolução
22
Este plano secante é paralelo ao eixo do cone,
pelo que a secção é uma hipérbole, rematada pelo
segmento de reta [15] na base. Os pontos 1 e 5
são determinados diretamente, por se situarem na
base e no traço do plano, tal como o ponto 4, por
A2 12 O2 52 B2 se encontrar na geratriz de contorno frontal [BV].
x Os pontos 2 e 3 foram determinados com recurso
a geratrizes auxiliares.
A projeção horizontal da geratriz do ponto 3 é per-
pendicular ao traço do plano, sendo nesse ponto
(hπ) que se dá a inversão da curva.
51 Em traçados de maiores dimensões sugere-se a
determinação de mais pontos.
V1≡O1
A1 B1
41
31
21
11

V2
(fα)

32
22≡42

Secção provocada por um plano


de topo num cone de revolução
Aqui o plano secante é de topo e paralelo à gera-
triz de contorno frontal [BV], pelo que a secção é
uma parábola rematada pelo segmento de reta A2 O2 12≡52 B2
[15]. Os pontos 1 e 5 determinam-se diretamente
x
por se encontrarem na base, o ponto 3 por se
encontrar na geratriz de contorno do lado esquer- 51
do. Os pontos 2 e 4 foram determinados com
recurso a duas geratrizes auxiliares cujas proje-
ções frontais coincidem. É no ponto 3 que a curva
inverte. 41
Em traçados de maiores dimensões sugere-se a
determinação de mais pontos. A1 B1
31 V1≡O1

21

11

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 13


Aqui temos um cone oblíquo e uma esfera, ambos seccionados por planos projetantes.

V2

32
C2
22
42
12

52 Secção provocada por um plano


O2 82 vertical num cone oblíquo
A2
B2 A secção que daqui resulta é uma
72 elipse. Os pontos 1 e 5 determinam-se
62
diretamente na projeção horizontal, os
pontos 3 e 6 na frontal, por se encon-
D2
trarem nas geratrizes de contorno. Na
projeção frontal, é nos pontos 3 e 6
B1 que a secção passa de visível a invisí-
vel, pelo que é importante determinar
x A1 C1 O1 D1 com rigor as suas geratrizes. De notar
que para determinar os pontos 4 e 7
41≡61 51
utilizaram-se as geratrizes auxiliares
que coincidem na projeção horizontal
31≡71 as dos pontos 6 e 3, respetivamente.
21≡81 Para determinar os pontos 2 e 8
11 acrescentaram-se duas geratrizes
auxiliares cujas projeções horizontais
(hπ) também coincidem, deste modo poupa
-se traçado.

12
22≡82 V1

32≡72

A2 O2 42≡62
B2

52
Secção provocada por um plano
(fβ) de topo numa esfera
As secções esféricas são sempre circunferên-
cias; aqui, devido à inclinação do plano, a sua
projeção horizontal fica transformada numa
x
elipse. Os pontos 1, 5, 4 e 6 foram determina-
dos diretamente, com o auxílio dos círculos
41 máximos onde se encontram, círculos esses
31 que nos dão os contornos da esfera. Os res-
21 tantes pontos foram marcados com recurso a
dois círculos menores horizontais.
A1 51 B1
11 O1

81 71
61

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 14


Secções provocadas por planos não projetantes
em cilindros, em cones e na esfera

Nesta página vemos a secção provocada por um plano oblíquo num cilindro oblíquo. Apesar de o
processo ser igual, é também interessante determinar a secção provocada por um plano oblíquo
num cilindro reto, assim como a de um plano de rampa num cilindro oblíquo.

F2
D’2

A’2 O’2 B’2


32 22 i2 fβ
42
D2
C’2 12
52
A2 82
72 B2
O2
62


C2

H2
x A1 C1 O1 D1 B1≡F1
51 41
hπ 31
21
61
11
71 81
hβ≡i1

A’1 H1
C’1 O’1 D’1 B’1

Secção provocada por um plano oblíquo num cilindro oblíquo


Para determinar esta secção são determinadas oito geratrizes. Para poupar traçado optou-se aqui por seis
geratrizes cujas projeções horizontais coincidem duas a duas. Utilizam-se também as geratrizes dos contornos,
uma vez que é nelas que a secção passa de visível a invisível. Com planos auxiliares verticais, foram determi-
nados os pontos de intersecção das geratrizes com o plano secante, que são os oito pontos que permitem tra-
çar a secção. Por se tratar de um processo repetitivo, indica-se apenas o nome dum plano auxiliar e da reta de
intersecção a que dá origem. E por serem paralelas entra si as retas de intersecção, não se representam os
traços frontais dos restantes planos auxiliares.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 15


Nesta página temos um cone oblíquo seccionado por um plano de rampa. É também interessante
determinar a secção provocada por um plano de rampa num cone reto, assim como a de um plano
oblíquo num cone oblíquo, embora o processo seja o mesmo.

V2

F2 fα

fδ≡i2
32
42
22
12
52
62
72 82
C2 B2≡H2
x F1 A2 O2 D 2

C1

31
O1
41 A1 21 B1
11
51


61 81
i1
71 D1
H1

V1

Secção provocada por um plano de rampa num cone oblíquo


Também aqui, para poupar traçado, se optou por seis geratrizes cujas projeções frontais coincidem duas a
duas. Com planos auxiliares de topo, foram determinados os pontos de interseção das geratrizes com o plano
secante, que são os oito pontos que permitem traçar a secção. Por se tratar de um processo repetitivo, indica-
se apenas o nome dum plano auxiliar e da reta de intersecção a que dá origem.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 16


Aqui vemos o corte provocado por um plano oblíquo numa esfera, o que exige um procedimento
específico, dado que a superfície deste sólido não é regrada. É idêntico, e igualmente interessante,
observar a secção provocada por um plano de rampa na esfera.


f2

42

32
52 22
O2 F2 (fβ)≡n2
12
A2 62 B2
82
72

H2
x F1

31
21 11
41 H1
81
A1 O1 B1 (h )≡f1

51
71

61


n1

Secção provocada por um plano oblíquo numa esfera


Para se determinarem pontos da secção utilizam-se aqui três planos auxiliares horizontais e um frontal. Cada
um corta a esfera segundo uma circunferência horizontal ou frontal e intersecta também o plano secante segun-
do uma reta horizontal ou frontal. Onde se cruzam essas circunferências com essas retas surgem os pontos da
secção. Os pontos 1 e 6 situam-se no contorno horizontal da esfera, os pontos 4 e 8 no frontal, pelo que é neles
que a secção passa de visível a invisível.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 17


Truncagens de cilindros, cones e esferas provocadas
por planos projetantes e verdadeiras grandezas das secções

Aqui fazem-se truncagens destes sólidos com base em exercícios de páginas anteriores, e determi-
nam-se as verdadeiras grandezas das secções. Nesta página observa-se um cilindro e uma esfera.

A’2 O’2≡C’2≡D’2 B’2


12
22≡82
32≡72
42≡62
52

A2
x≡fπR O2≡C2≡D2 B2
31 C’1 3R
C1
21 41 4R 2R

5R
A1 B1 1R
O1 11 A’1 51 O’1 B’1

61
8R
81 6R
VG
D1 71 D’1 7R
fπ≡fπR

Tronco de cilindro oblíquo e verdadeira grandeza


da secção provocada por um plano de topo 1R
Em cima destaca-se o tronco do cilindro que fica à esquer-
da da secção. A VG foi determinada através do rebatimen- VG
to do plano secante para o PHP. CR
12
22≡82
32≡72 5R
C2
A2 O2 42≡62 B
2

52
Tronco de esfera e verdadeira grandeza da
secção provocada por um plano vertical (fβ)≡fβR

Ao lado destaca-se a porção maior da esfera e


determina-se a VG da secção rebatendo o plano
secante para o PFP. O ponto C é o centro da sec- x
ção que, por ser uma circunferência, não necessita
que se rebatam todos os pontos da secção. Neste
41
31
caso foram rebatidos apenas os pontos C, 1 e 5, 21
com os quais se traçou a circunferência.
A1 51
B1
11 O1 C 1

81 71
61
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 18
Nesta página mostra-se a truncagem de dois cones e a determinação das verdadeira grandeza das
suas secções.

V2

32 3R
C2 2R
22
42 4R
12
1R
5R
52 8R
O2 82
A2
B2 6R
72
62 7R
VG
D2 fπ≡fπR

B1
x≡hπR A1 C1 O1
41≡61 51

31≡71
21≡81
11

Tronco de cone oblíquo e verdadeira


grandeza da secção provocada por
um plano vertical V2 V1
Em cima destaca-se o tronco do cone que
contém a base. A VG foi determinada através fα
do rebatimento do plano para o PFP.
32

22≡42

hα≡hαR

A2 O2 12≡52 B2
Tronco de cone de revolução
e verdadeira grandeza da secção x≡fαR
provocada por um plano de topo
51≡5R
Ao lado destaca-se o tronco relativo à VG
parte do cone que fica à esquerda do
plano secante, que provoca uma pará- 41 4R
bola. O plano rebateu para o PHP, onde
surge a VG da secção. A1 3R
31 V1≡O1 B1

21 2R

11≡1R
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 19
Nesta página observa-se a situação peculiar que envolve o plano de perfil. Uma vez que as proje-
ções principais duma secção provocada por esse plano são segmentos de reta, a sua verdadeira
grandeza é determinada através de um processo auxiliar.

V2
12 1R
2R
C2 32 22
3R
82 8R 4R
42
52 5R
72 7R
VG
O2
A2
B2 62 6R

D2

B1
x≡hδR A1 C1 O1 D1

71

61≡81

11≡51
21≡41
31

hδ≡fδ≡fδR
V1

Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de perfil
Destaca-se aqui o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PFP. Para a determinação desta VG recorreu-se às projeções laterais.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 20


Truncagens de cilindros, cones e esferas provocadas por
planos não projetantes e verdadeiras grandezas das secções

Também aqui se apresentam truncagens com base em exercícios de páginas anteriores, e determi-
nam-se as verdadeiras grandezas das secções. Nesta página observa-se um cilindro.

1R iR
FR F2
8R D’2 2R
VG
i2
7R 3R
A’2 O’2 B’2
6R
4R 32 fβ
22
5R
42 D2
C’2 12

52
hπR 82
A2 B2
O2
62
72

fπ≡fπR
C2

H2
x A1 C1 O1 D1 B1≡F1
51 41
hπ 31
21
61
11
71 81
hβ≡i1

A’1 H1
C’1 O’1 D’1 B’1

Tronco de cilindro oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano oblíquo
Destaca-se o tronco de cilindro que tem a base de menor afastamento. Determina-se a VG da secção rebaten-
do o plano para o PFP, utilizando as retas de intersecção como auxiliares. Uma vez que se trata de um cilindro,
essas retas são paralelas entre si.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 21


Aqui observa-se mais uma truncagem de um cone e respetiva verdadeira grandeza da secção.

V2

F2 fα

fδ≡i2
32
42
22 12
52
62
72 82
FR’ F1 C2 B2≡H2
x A2 O2 D 2

C1

31
O1
41 A1 21 B1

51 11


61 81
i1
71 D1
hα≡hαR H1≡HR’≡HR

V1
7R
8R
6R

5R
1R
2R
4R VG
3R
iR

fαR
FR
Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de rampa
Destaca-se o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PHP, rebatendo as retas de intersecção onde se situam os oito pontos.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 22


Aqui observa-se mais uma truncagem de esfera e a verdadeira grandeza da respetiva secção.


f2
fδ≡i2≡r2
42 F’2
32
52 22
C2
O2 F2
12
A2 62 B2 (fβ)≡n2
82
72

H’2 F’1 H2
x F1

31
21 11
(h )≡f1 41 O1 81
A1 C1 B1 H1

FR
51
71
61 1R

hδ n1 F’R
hρ≡hρR
i1
CR fρR

VG
iR
r1
nR

H’1≡H’R

Tronco de cilindro e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano oblíquo


Destaca-se aqui a porção maior da esfera e determina-se a VG da secção rebatendo o plano secante para o
PHP. Para achar a VG da secção bastou rebater um dos seus pontos, neste caso o 1, assim como o seu cen-
tro, ponto C. O centro da secção determinou-se fazendo intersectar a reta r com o plano secante, sendo essa
reta perpendicular ao plano e contendo o ponto O, centro da esfera.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 23


Interseção de retas com sólidos no espaço

Para obter os pontos de interseção de uma reta com um sólido recorre-se geralmente a um plano
que contém a reta.

V A’ C’

π
B’
4
S
1 1 3
D 3
S r E
E r
2 δ
C
A 2
A C

B
B

β Interseção de retas com os diferentes sólidos


Tirando os casos em que a determinação da interseção de
r
uma reta com um sólido é directa, nos restantes ela é feita
passando um plano pela reta. Nas pirâmides, prismas e
E esferas, esse plano deve ser projetante; nos cilindros deve
ser paralelo à direção das geratrizes; nos cones deve con-
ter o vértice. Procede-se desse modo no caso dos cilin-
dros e dos cones porque qualquer outro plano daria ori-
O S gem a uma secção curva e, por isso, sem rigor (salvo se
surgir uma circunferência, o que só é possível se a reta for
paralela à base do sólido).
Designa-se por ponto de entrada o do lado esquerdo e por
ponto de saída o do lado direito, pontos E e S.

ρ
D V

O’ C r

[b’]
S
S
r
E

A E B
O
O
B [b]
[b] A
δ

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 24


Interseção de retas com pirâmides, prismas e esfera

Nesta página observa-se a interseção de retas com pirâmides. Utilizam-se retas e sólidos diferentes.

V2

Interseção de uma reta horizontal


(fδ)≡n2 12 42 22 32 com uma pirâmide reta
E2 S2 Fez-se passar um plano horizontal pela reta, que
seccionou a pirâmide no quadrado [1234]. A reta
cruza o quadrado nos pontos E e S, onde intersecta
A2 D2 B2 C2 o sólido.
x Indica-se a traço interrompido não só o segmento
B1 [ES], que fica no interior do sólido, mas também um
pedaço da reta que fica por trás do sólido em proje-
21 ção frontal.

A1 S1
11
V1
E1 31 r2
C1
n1
41
D1 P2 32 Q2
S2
22
E2

12
V2
Interseção de uma reta oblíqua
com uma pirâmide oblíqua
R2
Aqui fez-se passar um plano vertical pela reta, que
seccionou a pirâmide no triângulo [123]. A reta cru-
za o triângulo nos pontos E e S, onde interseta o x
sólido.
Também aqui se indica a traço interrompido não só V1
o segmento [ES], que fica no interior do sólido, mas
também as partes da reta que, em ambas as proje-
ções, ficam ocultas por sobreposição.
(hα)≡r1
21

E1
S1
P1 Q1
11 R1 31

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 25


Aqui observam-se duas situações de interseção de retas com prismas, um reto, outro oblíquo.

s2

L’2 E2 I’2 K’2 J’2


H’2

S2
Interseção de uma reta oblíqua
H2 J2 com um prisma reto
L2 I2 K2
Tratando-se de um prisma reto, com faces laterais e
bases projetantes, os pontos de entrada e saída
determinam-se diretamente, ou seja, sem necessi-
x dade de recorrer a um plano auxiliar. Neste caso o
I1≡I’1
ponto E determinou-se primeiro na projeção frontal,
o ponto S na horizontal.
S1
H1≡H’1 J1≡J’1
E1

s1

L1≡L’1 K1≡K’1

v2
A’2
12
A2

E2

B’2
C’2
S2 22
Interseção de uma reta vertical 32 B2
com um prisma oblíquo C2
Utilizou-se aqui um plano auxiliar frontal contendo a
reta (também se poderia ter utilizado um plano verti-
cal), resultando a secção [123], que é um triângulo x
paralelo às bases. Por se tratar de uma reta proje-
tante horizontal, os pontos E e S coincidem nessa C1 A1 B1
projeção.

11 21
(hδ) 31 (v2)≡E1≡S1

C’1 A’1 B’1

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 26


Nesta página observa-se mais um prisma, neste caso intersetado por uma reta de perfil.

F2

A’2 22≡32 C’2 B’2


E2
S2
Z2
12
B2
x≡fβR FR F1 A2 C2

B1
pR

1R 11 A1

ER E1
2R B’1
21
A’1 C1
SR S1

3R 31
C’1
ZR Z1

p1≡p2≡fβ≡hβ≡hβR

Interseção de uma reta de perfil com um prisma oblíquo


O plano de perfil é o único plano projetante que pode conter uma reta de perfil, por isso é esse que se utiliza
aqui. A reta está definida pelo seu traço frontal, ponto F, e pelo ponto Z. Os pontos E e S determinam-se no
rebatimento, onde a reta cruza a secção.
Quando a reta é de perfil e com afastamento positivo sugere-se também a utilização das projeções laterais ou
das mudanças de planos para resolver este exercício.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 27


Aqui observam-se duas interseções de retas com a esfera, que implicam procedimentos bem dife-
rentes.

E2

A2 B2
O2
S2 Interseção de uma reta frontal
com uma esfera
f2 Para resolver este caso, passa-se pela reta um pla-
no frontal, que corta a esfera segundo uma circunfe-
rência frontal. A reta cruza a circunferência nos pon-
x tos E e S.
À exceção das retas oblíqua e de perfil, as restantes
têm solução simples como esta, já que por elas se
pode passar um plano auxiliar frontal ou horizontal.

A1 B1
O1

E1 S1
f1

F2 A2 C 2 O2 B2
r2 E2
Interseção de uma reta oblíqua
com uma esfera = S2
Aqui fez-se passar pela reta um plano ver-
tical, que corta a esfera segundo uma cir-
cunferência vertical, que surge representa-
F1 H2
da apenas em rebatimento, já que a sua x
projeção frontal seria uma elipse. O rebati-
=
mento da reta foi feito com recurso aos r1≡hβ≡hβR
seus traços (mas caso estes não estives- FR E1
sem acessíveis podiam ter-se utilizado
outros). Onde a reta rebatida cruza a cir- O1
cunferência rebatida determinam-se os fβR A1 B1
rR
pontos E e S.
A reta de perfil tem uma resolução idêntica
C1 S2
ER
a esta, aplicando-se aí o rebatimento do
plano de perfil que a contém.
SR
CR

H1≡HR

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 28


Interseção de retas com cones e cilindros

Quando se trata de cones ou cilindros, o procedimento é, de um modo geral, diferente do observado


para os outros sólidos. Nesta página observam-se duas situações que envolvem cones, resolvidas
por procedimentos bem diferentes.

V2
C2
A2
B2
O2
E2 S2
h2 Interseção de uma reta fronto-
horizontal com um cone oblíquo
Como a reta fronto-horizontal é paralela à
base do cone, que é frontal, utiliza-se um
x plano auxiliar frontal. Esse plano corta o
A1 O1 sólido segundo a circunferência frontal que
B1 tem C (situado no eixo) como centro. Onde
essa reta cruza a circunferência surgem os
pontos E e S.

E1 C1 S1 h1≡(h )

V2
V1

a2

r2
P2
Interseção de uma reta
E2
oblíqua com um cone de revolução
Determina-se aqui um plano que contém a S2
reta dada e o vértice. Para isso passa-se a
reta auxiliar a por um ponto da reta (P, neste H’2 A2 H2
caso) e determinam-se os traços de ambas x C2 O2 D2 B2
as retas no plano da base, neste caso os
seus traços horizontais, H e H’. Unindo
esses pontos fica-se com o traço horizontal
do plano pretendido, que vai cortar o cone
segundo a geratrizes [CV] e [DV]. Essas a1
geratrizes cruzam-se com a reta nos pontos
E e S. A1 V1≡O1
Não há necessidade de representar o traço B1
r1 P1
frontal do plano π que, além do mais, tam-
bém não caberia no espaço disponível. S1
E1
H’1 hπ C1
D1 H1

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 29


Aqui observa-se mais um cone, desta vez com a base assente num plano frontal.

V2

n2 P2
E2 S2 N2
f2
D2
m2
M2 C2
A2 B2
O2

C1 B1 (hθ)≡f1
M1 A1 O1 D1 N1

m1
S1
E1
P1

n1

V1

Interseção de uma reta horizontal com um cone oblíquo


Procede-se aqui como no segundo exercício da página anterior. Contudo, não estando a base deste cilindro
num plano de projeção, não surge aqui qualquer traço do plano que contém a retas n e m, a primeira dada, a
segunda acrescentada através da união do vértice com o ponto P. Onde essas retas cruzam o plano da base
surgem os pontos N e M. A reta f, que une esses dois pontos, é a interseção do plano definido pelas retas n e
m com o plano da base. A reta f cruza a base nos pontos C e D, de onde nascem as geratrizes que cruzam a
reta dada nos pontos E e S.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 30


Aqui observam-se duas situações de interseção de retas com cilindros, um reto, outro oblíquo.

E2

Interseção de uma reta oblíqua


com um cilindro de revolução
A2≡A’2 B2≡B’2
O2≡O’2 A exceção da reta de perfil, a interseção de qualquer
S2 outra com um cilindro reto de bases paralelas a um
r2 plano de projeção determina-se sempre diretamente.
Neste caso o ponto E foi determinado na sua proje-
ção frontal, ao passo que o ponto S foi determinado
na projeção horizontal. Isto acontece porque tanto as
x bases como a superfície lateral do cilindro são proje-
O1 tantes.
A1 B1

E1
Interseção de uma reta horizontal
com um cilindro oblíquo
A reta auxiliar cruza a reta dada no ponto P e inter-
B’1
A’1 O’1 S1 secta o plano da base inferior do cilindro no ponto H,
traço horizontal dessa reta. Uma vez que a reta dada
é horizontal, não interseta o plano da base, pelo que
r1 o traço horizontal do plano formado pelas retas é
paralelo à reta dada e contém o traço da auxiliar. O
traço do plano cruza a base nos pontos C e D, onde
nascem as geratrizes onde se situam os pontos E e
S.
Também aqui não se representa o outro traço do
plano, por ser desnecessário.

A’2 O’2 D’2


B’2
C’2
r2

P2 S2 f2
E2

H2 O2 D2
x A2 C2 B2

D1
A1 O1 f1
B1

S1
C1
H1
hβ E1
D’1
P1 A’1 B’1
O’1
r1 C’1

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 31


Aqui observa-se a peculiaridade que envolve uma reta de perfil, neste caso intersetando um cilindro
oblíquo com bases frontais.

y≡z
p2≡p1

F2 F3

D’2 i2

I2 I3

A’2
O’2 B’2
E2
C’2
D2
S2
A2 O2 B2 p3

C2
r2

H2≡F1 H3
x

(h )≡i1 A1 I1 D1 C1 B1
O1 I’1
E1

S1
I’2
r1
D’1 C’1
A’1 O’1 B’1

H1

Interseção de uma reta de perfil com um cilindro oblíquo


Aqui aplica-se o método já algumas vezes aplicado nas páginas anteriores. Ou seja, Determina-se o ponto I de
interseção da reta dada p com o plano que contém uma base, com recurso à sua projeção lateral; determina-
se também o ponto I’ de intersecção da reta r, paralela às geratrizes, com o mesmo plano (essa reta é concor-
rente com a de perfil no seu traço horizontal, por opção). Da união dos pontos I e I’ surge a reta i, que é a inter-
secção do plano formado pelas retas p e r com o plano da base. A reta i cruza a base nos pontos C e D, de
onde nascem as geratrizes que contêm os pontos E e S.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 32


Sólidos II – Exercícios

Secções provocadas por planos projetan- Secções provocadas por planos não proje-
tes em pirâmides e em prismas tantes em pirâmides e em prismas
(Inclui truncagens e determinação de VGs) (Inclui truncagens e determinação de VGs)

1. Representar uma pirâmide regular com 7cm de 9. Representar a pirâmide do exercício 1.


altura, sabendo que A(2;0;3) e C(-4;0;5) são vérti- Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
ces opostos da base [ABCD], quadrada e frontal. pa π, cujos traços têm 9cm de cota e 5cm de afas-
Determinar a secção provocada pelo plano vertical tamento.
ρ que cruza o eixo x num ponto com 4cm de abcis-
sa e faz 35ºad. 10. Repetir o exercício anterior, destacando o tron-
co de pirâmide que contém a base e determinando
2. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco a VG da secção.
de pirâmide que contém a base e determinando a
VG da secção. 11. Representar a pirâmide do exercício 5.
Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
3. Representar uma pirâmide hexagonal regular ρ, que contém o centro da circunferência e o vértice
com o vértice principal no PHP, sabendo que A de maior abcissa da aresta fronto-horizontal, con-
(5;2,5;8) e B(5;6;8) são os vértices consecutivos tendo o seu traço frontal a projeção homónima do
mais à esquerda da sua base [ABCDEF], horizontal. vértice principal do sólido.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
θ, que cruza o eixo x num ponto com -2cm de abcis- 12. Representar o prisma do exercício 6.
sa e faz 45ºae. Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
α, que cruza o eixo x num ponto com 4cm de abcis-
4. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco sa e é perpendicular ao β1/3, fazendo o seu traço
de pirâmide que contém a base e determinando a horizontal 55ºad.
VG da secção.
13. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
5. Representar uma pirâmide cuja base é o pentá- de prisma que contém a base de menor cota e
gono regular [PQRST], horizontal, inscrito numa determinando a VG da secção.
circunferência com 3,5cm de raio e centro em
O(2;5;1), sendo fronto-horizontal o seu lado de 14. Representar um prisma regular pentagonal com
maior afastamento. V(2;10;7) é o vértice principal do 8cm de altura e bases frontais, estando uma delas
sólido. inscrita numa circunferência com 3cm de raio e cen-
Determinar a secção provocada pelo plano frontal tro em O(4;0;3). Uma aresta lateral situa-se no PHP.
φ, com 6cm de afastamento. Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
pa , cujos traços têm 8cm de cota e 7cm de afas-
6. Representar um prisma cuja base de menor cota tamento, destacando o tronco do sólido que contém
é o triângulo equilátero horizontal [DEF], inscrito a base de menor afastamento.
numa circunferência com 3cm de raio e centro em
Q(-4;4;1). D tem -6cm de abcissa e é o vértice que 15. Representar um prisma hexagonal regular com
se situa mais à direita. As arestas laterais são fron- 4,5cm de altura e bases horizontais, sendo A(6;3;0)
tais, fazem 50ºae e medem 10cm. e D(1;5;0) dois vértices opostos de uma das bases.
Determinar a secção provocada pelo plano de perfil Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
δ, que contém M, o ponto médio do eixo do sólido, δ, que cruza o eixo x num ponto com -3,5cm de
assim como a sua VG. abcissa e contém D, fazendo o seu traço frontal
45ºae.
7. Representar o prisma do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo 16 Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
, que corta o eixo x num ponto com 1cm de abcis- do sólido de maior dimensão e determinando a VG
sa e faz 65ºad, destacando o tronco do sólido que da secção.
contém a base de maior cota.
17. Representar o prisma do exercício 15.
8. Representar um prisma cuja base de maior afas- Determinar a secção provocada pelo plano passan-
tamento é o retângulo frontal [KLMN], conhecendo te θ, que contém o ponto com maior afastamento da
K(0;5;2) e N(-3;5;0) e sabendo que o lado maior do base superior.
retângulo mede 4,5cm. A outra base situa-se no
PFP. As arestas laterais são paralelas ao β2/4, 18. Representar o prisma do exercício 8.
fazendo as suas projeções frontais 60ºae. Determinar a secção provocada pelo plano , per-
Determinar a secção provocada pelo plano horizon- pendicular ao β2/4, que cruza o eixo x num ponto
tal , que contém o vértice mais à direita, destacan- com 1cm de abcissa, fazendo o seu traço frontal
do o tronco do sólido situado acima desse plano. 40ºad.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 33


Secções provocadas por planos projetan- Secções provocadas por planos não proje-
tes em cones, em cilindros e na esfera tantes em cones, em cilindros e na esfera
(Inclui truncagens e determinação de VGs) (Inclui truncagens e determinação de VGs)

19. Representar um cone de revolução com 8cm de 28. Representar o cone do exercício 19.
altura, cuja base é frontal, tem 3,5cm de raio e cen- Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
tro em O(4;0;5). pa π, cujos traços têm 10cm de cota e 7cm de afas-
Determinar a secção provocada, assim como a sua tamento.
VG, pelo plano vertical π, que cruza o eixo num
ponto com -1cm de abcissa e faz 40ºae. 29. Repetir o exercício anterior e determinar a VG
da secção, destacando o tronco do sólido que con-
20. Representar o cone do exercício anterior. tém a base.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
α, que cruza o eixo x num ponto com -1cm de 30. Representar um cone cuja base é horizontal,
abcissa e faz 35ºae, destacando o tronco do sólido com 3,5cm de raio e centro em Q(5;4;0), sendo
que contém o vértice. V(-2;6;10) o seu vértice.
Determinar a secção, e respetiva VG, provocada
21. Representar um cone cuja base é horizontal, pelo plano oblíquo α, que cruza o eixo x num ponto
com 3,5cm de raio e centro em Q(4;6;0), sendo com -7cm de abcissa, sendo o traço horizontal tan-
V(5;0;8) o seu vértice. gente à base num ponto de afastamento superior ao
Determinar a secção provocada pelo plano frontal do ponto O, e fazendo o traço frontal 50ºae.
φ, tangente à circunferência no seu ponto de menor
afastamento. 31. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo plano passan-
22. Representar o cone do exercício anterior. te ρ, que faz 40º com o PHP, destacando o tronco
Determinar a secção provocada pelo plano de topo do sólido que contém a base.
β, que cruza o eixo x num ponto com 3cm de
abcissa e faz 45ºae, destacando o tronco do sólido 32. Representar um cilindro de revolução com 7cm
que contém o vértice. de altura e bases frontais com 3cm de raio, tendo
uma delas centro em O(-2;0;4).
23. Representar um cilindro de revolução com 4cm Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
de altura e bases horizontais tangentes ao PFP, θ, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo x num
sendo a de menor cota a que tem centro em ponto com 2cm de abcissa, fazendo o seu traço
X(-2;3;1). frontal 55ºad, destacando o tronco do sólido que
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- possui a base de maior afastamento.
cada pelo plano de topo ρ, que contém o ponto de
maior abcissa da base inferior e faz 45ºad. 33. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo-
24. Representar um cilindro oblíquo com 6cm de cada pelo plano de rampa δ, perpendicular ao β1/3,
altura e bases frontais com 2,5cm de raio, tendo cujo traço frontal tem 6cm de cota.
uma delas centro em O(5;0;4). As geratrizes são
horizontais, fazendo 50ºad. 34. Representar um cilindro com bases horizontais
Determinar a secção provocada pelo plano vertical de 3cm raio e centros em O(4;3;0) e O’(0;7;6).
θ, que faz 50ºae e contém o ponto mais à esquerda Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
da base de maior afastamento, destacando o tronco pa , cujos traços têm 8cm de cota e 7cm de afas-
do sólido que assenta no PFP. tamento, destacando o tronco do sólido que contém
o ponto O.
25. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- 35. Representar o cilindro do exercício anterior.
cada pelo plano de perfil δ, com 3,5cm de abcissa. Determinar a secção, assim como a VG, provocada
pelo plano oblíquo π, que cruza o eixo x num ponto
26. Representar uma esfera com centro em Q(2;4;5) com -5cm de abcissa, fazendo os seus traços fron-
e com 3cm de raio. tal e horizontal 45ºae e 35ºae, respetivamente.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
, que cruza o eixo x num ponto com -1cm de 36. Representar uma esfera com centro em X(4;5;4)
abcissa e faz 50ºae, destacando o tronco do sólido e com 3cm de raio.
que contém o ponto Q. Determinar a secção, assim como a VG, provocada
pelo plano oblíquo , que cruza o eixo x num ponto
27. Representar a esfera do exercício anterior. com -2cm de abcissa, fazendo os seus traços fron-
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- tal e horizontal 60ºae e 45ºae respetivamente.
cada pelo plano vertical , que corta o eixo x num
ponto com -2cm de abcissa e faz 60ºae. 37. Representar a esfera do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo β1/3, destacan-
do o tronco do sólido que contém o centro.

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 34


Interseção de retas com pirâmides e com Interseção de retas com cones, cilindros e
prismas esferas

38. Representar uma pirâmide regular com 7cm de 46. Representar um cone de revolução com 8cm de
altura, sabendo que A(2;0;3) e C(-4;0;5) são vérti- altura, cuja base é frontal, tem 3,5cm de raio e cen-
ces opostos da base [ABCD], quadrada e frontal. tro em O(-2;1;5).
Determinar a interseção da reta fronto-horizontal h, Determinar a interseção da reta vertical v, que tem -
com 3cm de cota e 2cm de afastamento. 2cm de abcissa e 3cm de afastamento.

39. Representar a pirâmide do exercício anterior. 47. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a interseção da reta oblíqua r, passante Determinar a interseção da reta a, que tem traço
num ponto com -6cm de abcissa, fazendo as suas frontal em F(-8;0;7), fazendo as suas projeções
projeções frontal e horizontal 30ºae e 45ºae, respe- frontal e horizontal 35ºad e 25ºae, respetivamente.
tivamente.
48. Representar um cone cuja base é horizontal,
40. Representar uma pirâmide cuja base é o pentá- com 3,5cm de raio e centro em Q(4;6;7), sendo
gono regular [PQRST], horizontal, inscrito numa V(-2;1;0) o seu vértice.
circunferência com 3,5cm de raio e centro em Determinar a interseção da reta horizontal n, que
O(2;5;1), sendo fronto-horizontal o seu lado de contém N(-3;7;5) e faz 35ºad.
maior afastamento. V(-4;7;8) é o vértice principal do
sólido. 49. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a interseção da reta horizontal n, que Determinar a interseção da reta frontal f, que tem
tem traço em F(-5;0;2,5) e faz 45ºae. traço em H(6;3;0) e faz 40ºad.

41. Representar a pirâmide do exercício anterior. 50. Representar o cone do exercício 48.
Determinar a interseção da reta vertical v, que tem Determinar a interseção da reta de perfil p, cujos
1cm de abcissa e 5,5cm de afastamento. traços são F(2;0;12) e H(2;10;0).

42. Representar um prisma cuja base de menor 51. Representar um cilindro de revolução com 5cm
cota é o triângulo equilátero horizontal [DEF], inscri- de altura e bases horizontais com 3cm de raio,
to numa circunferência com 3cm de raio e centro tendo a de menor cota centro em X(4;4;2).
em Q(-4;4;1). D tem -6cm de abcissa e é o vértice Determinar a interseção da reta b, de perfil, passan-
que se situa mais à direita. As arestas laterais são te, que contém K(5,5;5;3,5).
frontais, fazem 50ºae e medem 10cm.
Determinar a interseção da reta frontal f, que tem 52. Representar um cilindro com bases horizontais
traço em H(3;4;0) e faz 50ºad. de 3cm raio e centros em O(4;3;0) e O’(0;7;6).
Determinar a interseção da reta de topo t, que con-
43. Representar o prisma do exercício anterior. tém T(1,5;2;4).
Determinar a interseção da reta de perfil p, cujos
traços são F(-2;0;7) e H(-2;9;0). 53. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a interseção da reta vertical v, que tem
44. Representar um prisma cuja base de maior 2cm de abcissa e 7cm de afastamento.
afastamento é o retângulo frontal [KLMN], conhe-
cendo K(0;5;2) e N(-3;5;0) e sabendo que o lado 54. Representar o cilindro do exercício 52.
maior do retângulo mede 4,5cm. A outra base situa- Determinar a interseção da reta s, que contém P
se no PFP. As arestas laterais são paralelas ao β2/4, (3;5;2) e é paralela ao β1/3, fazendo a sua projeção
fazendo as suas projeções frontais 60ºae. horizontal 30ºae.
Determinar a interseção da reta s, que tem traço
frontal em F(4;0;6), fazendo as suas projeções fron- 55. Representar a esfera que tem centro em
tal e horizontal 20ºae e 35ºad, respetivamente. O(1;4;5) e 2,5cm de raio.
Determinar a interseção da reta fronto-horizontal h,
45.Representar o prisma do exercício anterior. com 4cm de cota e 2,5cm de afastamento.
Determinar a interseção da reta de perfil q, passan-
te, que contém o ponto P(-1;2;4). 56. Representar a esfera do exercício anterior.
Determinar a interseção da reta vertical v, que tem
abcissa nula e 3cm de afastamento.

57. representar a esfera do exercício 55.


Determinar a interseção da reta r, que contém R
(4;7;1), fazendo as suas projeções frontal e horizon-
tal 45ºad e 35ºae, respetivamente.

58. Representar a esfera do exercício 55.


Determinar a interseção da reta de perfil p, passan-
te, que contém P(0;2,5;2).

Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 35

Você também pode gostar