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Texto para Reflexão – A Poesia da Dança

"Eu preciso dar mais de mim. Mas por mais perfeitos que fossem meus gestos, não
conseguiria alcançar, Jesus.
Esforços humanos não mexem com teu coração. A perfeição humana não te
impressiona, por mais piruetas e saltos. Tudo fica tão pequeno diante de Ti, da Tua
majestade. A minha dança não seria capaz de alcançar-te.
Então como alcançar? Como?
Só através de uma entrega total que vem de dentro pra fora. Entrego tudo, o meu
coração, meus sonhos, minha alma, minha vida…
E de repente surge em mim um movimento novo, um movimento de entrega e
adoração, e quando olho pra Ti percebo que quer meu coração, não minha aparência
ou o que os homens vêem mas o que só o Senhor vê.
As minhas entranhas só o Senhor é capaz de esquadrinhar, e se aprofundar onde nem
mesmo eu conheço, e arrancar o mal que eu nem mesmo vejo, e queimar com fogo
refinador, e ferir e ligar de novo os movimentos mais perfeitos.
Não pode se comparar o mover do Teu Espírito dentro de mim, é uma revolução, não a
minha dança mas a Tua dança, revela a mim, Pai.
Oh! Deus! Eu pensava que quanto mais perfeito eu fosse mais me achegaria a Ti e
minha adoração seria melhor, mas percebo que Teu desejo são corações apaixonados,
corações inflamados de amor.
Como, Deus, nas minhas limitações expressar os movimentos do Teu coração? Como
expressar a largura, profundidade e altura do Teu amor?
Só é possível quando entregar meu coração. E através dessa entrega, Tu começas a se
mover dentro de mim. Corações inflamados vão gerar passos inflamados, então
começamos a expressar através dos gestos a explosão que acontece dentro de nós.
Você segue uma canção lenta fazendo gestos suaves. E de repente aquela suavidade se
transforma em algo tão profundo, que acontece uma explosão de adoração. Os gestos
vêm das profundezas do nosso ser.
Quando repetimos, e repetimos, um movimento, o nosso corpo grava esse
movimento. Mas os movimentos do Espírito de Deus, são gravados em nossos
corações. Movimentos de guerra, intercessão, adoração, clamor, regozijo.
São as ferramentas cheias de óleo: as canções, as danças, a palavra ministradora, que
tornan-se um só instrumento, subindo como aroma suave ao trono do Rei dos Rei:
Jesus"

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