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ACADEMIA DE CIÊNCIAS SOCIAS E TECNOLOGIA- ACITE

Instituição Pública criada pelo Decreto presidencial nº 84/16 de 18 de abril

ANÁLISE DO ARTIGO DE ANTUNES, PATRÍCIA DE OLIVEIRA


MATOS E ILIANE JESUÍNA SILVA FORESTI
TEMA
ALCANCES E LIMITAÇÕES DAS TEORIAS DO COMÉRCIO
INTERNACIONAL PARA O MERCADO DE EQUIPAMENTOS
BÉLICOS E O CASO DO BRASIL.

o presente trabalho foi

Autor:
Mestrado:

Luanda Dezembro 2022


INTRUDUÇÃO
O presente artigo esta subordinado ao tema Alcances E Limitações Das Teorias
Do Comércio Internacional Para O Mercado De Equipamentos Bélicos E O Caso Do
Brasil, extraído do artigo de Patrícia De Oliveira Matos E Iliane Jesuína Silva Foresti,
Segundo Anderton (1995), em geral, Segundo Anderton (1995), os economistas não
examinaram seriamente o comércio internacional de armamentos, e existem lacunas de
pesquisa que estão mais na Economia do que na Geopolítica.

Para o autor, esta é uma situação lamentável uma vez que a Ciência Econômica
tem muito a oferecer para a análise das causas e das consequências das transferências de
armas, especialmente em relação às teorias do comércio internacional.

O artigo em analise está dividido em cinco seções. Após uma breve introdução,
na segunda seção apresenta-se uma síntese do pensamento clássico smithiano e ricardiano
e da teoria neoclássica de Heckscher-Ohlin para, em seguida, verificar sua aplicabilidade
ao mercado bélico. Na terceira seção aborda-se a teoria do comércio exterior a partir do
conceito de economias de escala pela ótica de Krugman, bem como a abordagem sobre o
comércio de armamentos realizada por Anderton (1995). Na quarta seção, algumas
contribuições da corrente teórica heterodoxa são consideradas para a compreensão do
mercado internacional de armas e, em seguida, na quinta seção, são analisados os dados
para o comércio internacional de armamentos no Brasil. Por fim, são apresentadas as
considerações finais.

PROBLEMÁTICA

A presente pesquisa tem como a problemática a análise do alcances e limitações das


teorias do comércio internacional para o mercado de equipamentos bélicos

Qual é o alcances e limitações das teorias do comércio internacional para o


mercado de equipamentos bélicos?

Objetivos

O objetivo geral da presente investigação consiste em: analisar o alcances e


limitações das teorias do comércio internacional para o mercado de equipamentos
bélicos.
Específicos

1- Definir os conceitos;
2- Identificar através da literatura o alcances e limitações das teorias do
comércio internacional para o mercado de equipamentos bélicos;
3- Citar e sugerir o alcances e limitações das teorias do comércio internacional
para o mercado de equipamentos bélicos.

JUSTIFICATIVA

Embora a produção e o comércio de equipamentos bélicos, armamentos e


tecnologias empregadas para fins militares se desenvolvam também a partir de uma
estrutura de demanda e oferta, esse mercado possui peculiaridades que o diferenciam dos
demais bens e serviços. Dai a pertinência do tema.

DELIMITAÇÃO

A Presente investigação limita-se teoricamente em analisar unicamente a alcances


e limitações das teorias do comércio internacional para o mercado de equipamentos
bélicos.

Territorial: Relactivo a limitação territorial limita-se no território Brasileiro.

DEFINIÇÃO DE CONSEITOS

Comercio internacional: “é o conjunto de operações de troca de bens e serviços


que envolvem países distintos. O comércio internacional pode envolver produtos
manufaturados, commodities, serviços, mão de obra e até mesmo o movimento de
capitais”. (Neruda, Pablo, 2010, p.67)

Equipamentos Bélicos: “Que tende a participar de guerras; belicoso: país bélico.


Relativo à guerra; que pertence ou próprio de guerra, de conflitos armados: nação
usa de poder bélico para intimidar outras nações. Popular Que se envolve com
frequência em brigas ou conflitos; que age com agressividade; agressivo,
conflituoso: pessoa bélica.”. (Dicionário de Língua Portuguesa)
1.1 RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ARTIGO

O artigo em análise descreve as contribuições das tradicionais teorias do comércio


internacional para o mercado de equipamentos bélicos e verificar a aplicabilidade dessas
teorias para o caso brasileiro. São consideradas as teorias clássicas das vantagens
absolutas de Smith, as vantagens comparativas de Ricardo, o modelo neoclássico de
Heckscher-Ohlin, o modelo de economias de escala de Krugman, além do pensamento
heterodoxo de List, Kaldor e Prebisch. Para a análise do comércio internacional de
armamentos no Brasil foi utilizado o Trend-Indicator Value (TIV) do Stockholm
International Peace Research Institute (SIPRI). A revisão teórica desses autores, assim
como os dados levantados apontam que o pensamento heterodoxo, sobretudo as
contribuições de Prebisch e de Kaldor, fundamentam mais adequadamente a análise do
mercado de armamentos. Em relação ao caso brasileiro, observa-se que o país mantém
uma situação comercial desfavorável em relação a países mais desenvolvidos, no mesmo
padrão estrutural de dificuldades que condiciona demais setores da indústria brasileira.
Porém, no mercado bélico a divisão internacional do trabalho mostra-se ainda mais
complexa por também implicar em uma divisão centro-periferia relacionada ao aspecto
estratégico-militar.

1.2 REVISÃO DA LITERATURA RELACTIVO AO COMERCIO GLOBAL


O Brasil já teve na década de 1980, uma importante indústria de defesa, com grande
capacidade produtiva, cujos produtos, de elevada tecnologia, eram reconhecidos
mundialmente. A indústria era baseada na produção de carros blindados sobre rodas,
aviões militares, armas leves e munições de grosso calibre, dentre outros.

As maiores empresas do setor são a Avibras Indústria Aeroespacial S/A,


Engenheiros Especializados S/A (ENGESA), Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A
(EMBRAER) e a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL). Além de outras
empresas não menos importantes, como a TAURUS e a Companhia Brasileira de
Cartuchos (CBC). Passadas duas décadas sem qualquer incentivo ou apoio político
governamental, o atual governo brasileiro, sinalizou para o setor, com um Plano Nacional
de Recuperação e Modernização das Forças Armadas, divulgado em setembro de 2008,
destinado a reequipar as Forças Armadas do Brasil, propiciando o aquecimento ou
ressurgimento da indústria de defesa no País, além de direcionar a produção deste setor
ao mercado externo (DELLAGNEZZE, 2008).
1.3 ANTAGENS DO COMERCIO GLOBAL

Algumas vantagens do comercio internacional de matérias bélicos passa pelo o


fortalecimento ou o enfraquecimento de Estados ou de movimentos insurgentes aliados
ou inimigos; a influência sobre o curso de uma guerra interestatal ou civil; o aumento da
influência sobre as políticas interna e/ou externa do receptor das armas; a “conquista” de
um aliado; o fortalecimento de alianças e elevação da interoperabilidade; a obtenção ou
manutenção do status de país neutro e/ou pacífico.

Entre os objetivos e implicações econômicas, considera-se: ingresso de divisas;


arrecadação de tributos; promoção do crescimento e/ou do desenvolvimento
econômico; redução do custo dos produtos militares; geração/manutenção de escala
de produção que viabilizem a indústria bélica nacional; Redução dos subsídios
concedidos às empresas do setor; realização de “trocas” de armamentos por
recursos naturais (petróleo, gás natural, urânio etc.); dependência do mercado
externo; recebimento de sanções decorrentes de violações de embargos de armas”
(Moraes, 2012)

O comercio global têm as suas vantagens bem definidas. Maia, 2001, p.47 cita
algumas vantagens do comercio internacional a saber:

Essas características do mercado bélico tornam bastante difícil a aceitação dos


pressupostos clássicos e neoclássicos, como mercado em concorrência perfeita, livre
mobilidade de fatores e de produtos, retornos constantes de escala, preços flexíveis etc.
Mesmo países que adotam uma política comercial liberal, regulam a proliferação de
tecnologias e insumos usados.

1.4 DESVANTAGENS DO COMERCIO GLOBAL

Segundo matéria publicada no portal do g1 países que contém a maior flexibilização


de armas são os mais perigosos, podemos ver o exemplo do México e Estados Unidos,
segundo informações da empresa IHS Markit que é a fonte mais profunda de informações
e analise no mundo, o mercado de equipamentos e serviçoes dos Estados Unidos
movimentou US$ 2,7 bilhoes em 2017, a media de escolas utilizando sistemas de
segurança chegou a 20% no ano de 1999 para mais de 70% em 2013.

Apesar de todas as medidas de segurança tomadas houve um levantamento de


informações pela organização Education Weekly que registrou 23 casos com 113 mortos
e feridos em escolas americanas em 2018.
As pessoas que defendem a ideia do livre armamento geralmente se baseiam no
exemplo dos Estados Unidos onde a venda de armas é liberada, o índice de assassinatos
por arma de fogo é 25 vezes superior à dos demais países desenvolvidos. A taxa de óbitos
de crianças por arma de fogo é duas vezes maior nos estados mais flexível ao porte de
armas de fogo.

MEU PARECER RELATIVO AO ARTIGO

relactivamente à teoria clássica do comércio internacional de Smith e Ricardo, bem


como à teoria neoclássica de Heckscher-Ohlin, considera-se que se já é bastante
complicado aceitar seus pressupostos para mercado de bens civis, para o mercado bélico,
a aplicação é ainda mais restrita. Sim, pois é um produto que a sua distribuição deve
centrar-se em regularizações pois se uma teoria económica regular esta actividade
comercial então o mundo entra em caos.

O produto “armas” envolve uma gama bastante diversificada de bens em relação à


intensidade de capital, tecnologia, potencial estratégico, preços etc. Assim, embora muito
diferenciada, de modo geral, a produção de armamentos apresenta uma estrutura de
mercado concentrada, principalmente em oligopólios, e quanto mais sofisticado é o bem,
mais concentrado é o mercado. Países que exportam armamentos são obrigados a assinar
tratados de modos a facilitar a venda deste material.

Por se tratar de produtos estratégicos, que interferem nas relações entre Estados, é
também um setor altamente regulado, no qual não existe livre mobilidade de bens e de
recursos e fortemente influenciado pela política externa. Portanto, ainda que a dotação de
fatores possa, de certo modo, possibilitar vantagens no comércio internacional, não é
determinante para a criação e, principalmente, para a manutenção de uma estrutura
produtiva de defesa.

Em relação ao modelo de economias de escala proposto por Krugman, observa-se


que em diversos países ocorre uma política favorável às exportações de armamentos como
forma de ampliar escalas de produção e trazer benefícios em termos de divisas, redução
de gasto público com aquisições (devido à possível queda do preço do bem) e maiores
retornos para as empresas exportadoras.
OPÇÕES METODOLÓGICAS
2.1 MODO DE INVESTIGAÇÃO

Quanto ao tipo de pesquisa, é de salientar que foi utilizada a pesquisa qualitativa,


utilizando os seguintes procedimentos, descritiva, Documental, Bibliográfico, procurou
se fazer a recolha de dados através dos métodos acima descritos.

2.2 HIPÓTESES

Foram adoptadas as seguintes hipóteses:

H0; Não existe limitações das teorias do comércio internacional para o mercado
de equipamentos bélicos.

H1; Existe limitações das teorias do comércio internacional para o mercado de


equipamentos bélicos.

2.3 VARIÁVEIS

Foram definidas as seguintes varáveis:

Variável independente: limitações das teorias do comércio internacional

Variável dependente: Mercado de equipamentos bélicos.

2.4 OBJECTO DO ESTUDO

O objecto de estudo da presente pesquisa é analisar o alcances e limitações das


teorias do comércio internacional para o mercado de equipamentos bélicos

2.5 INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO

Para o presente trabalho, temos a considerar o seguinte: Artigo, análises de


documentos, relactivo ao alcances e limitações das teorias do comércio internacional para
o mercado de equipamentos bélicos. Procurou-se filtrar a informação pesquisada, analisá-
la e organizá-la, a fim de serem apresentada de forma clara e objectiva.
CONCLUSÃO
Estudiosos relatam do aumento das percentagens de mortes que pode ver
exemplos de países desenvolvidos onde o armamento da população traz consequências
maléficas, o aumento de homicídios, suicídios e chacinas.
As mulheres, crianças e jovens são os que mais irão ser afetados com essa decisão,
onde vimos que o feminicídio e a criminalização irá entrar em ascensão pelo fácil alcance
e o desvio de arma de fogo para ilegalidade. Com essas informações especialistas
discorrem sobre as consequências como o aumento do tráfico de drogas e de armas assim
não fazendo trazendo benefícios a população.
Avia que o assunto da posse de armas de civis é muito relevante, a segurança e
políticas públicas devem dar um maior respaldo e atenção ao tema discorrido, foi
elencado que armar a população não é uma boa solução para a sua segurança, armar a
população e incentivar que façam a justiça com as prórias mãos não é inteligente. Pelo
que regeita-se H0 e aceitamos H1.

RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se as autoras do artigo:

Que haja Comercio Global, mas sem necessariamente haver uma liberalização onde
a teoria económica torna-se a reguladora, ela pode gerar além de muitos benefícios,
também muitos prejuízos, uma vez que pode causar a uma terceira guerra mundial por
conta da falta de regularização do mesmo material. Pode ainda gerar conflitos armados
entre países vizinhos e rebeldes.

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