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ACADEMIA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E TECNOLOGIAS –


ACITE
POLITICA MONÉTARIA DE ANGOLA
NOME: AFONSO ÒSCAR
ABSTRACT
Os principais objetivos da Política Monetária de Angola enquadram-se nos objetivos da
política económica em geral dos quais destacamos o crescimento económico, a estabilidade dos
preços, o pleno emprego e o equilíbrio da Balança de Pagamentos. O objetivo principal da
política monetária do Banco Nacional de Angola é a estabilidade de preço e o controlo da taxa
de câmbio para a melhorar a performance económica com o resto do mundo. Utilizando taxas
de câmbio flexível fomenta as exportações onde 95% dependem do petróleo. Este facto
associado á excessiva volatilidade do preço do petróleo no marcado internacional implica
grande flutuante nas receitas das exportações, sendo utilizada a desvalorização cambial (efeito
de crowling). Por outro lado, controla a política monetária expansionista no sentido da
estabilidade do preço como se verificou de 2000 a 2014, dinamizando a política económica de
Angola, através de redução de taxa de juros do Kwanza de 14.3% em 2009 para 4,9 % em 2014.
Depois foi aplicada uma política monetária restritiva de 2014 a 2018, o que implicou a taxa de
juro mais elevada, registando 16,1% em 2018, e também uma taxa de câmbio mais alta em
2018. Desta forma, a economia angolana tem beneficiada de um nível de inflação média mas
baixa registando um pouco acima de 20%, valores considerados baixos para a economia
angolana.

INTRUDUÇÃO
A política monetária tem como principal objetivo a estabilidade de preços, bem como o
crescimento económico e o pleno emprego. A taxa de juro e a taxa de câmbio são instrumentos
de política monetária, sendo este último fundamental par fomentar as exportações
principalmente em mercados internacionais competitivos como é o caso do petróleo.

Considerando alguns contributos teóricos e a experiência adquirida pelos bancos centrais


de vários países de referência, é consenso geral que estabilidade de preços tem benefícios
macroeconómicos nomeadamente no controlo da inflação a longo prazo. O controlo dos preços
contribui também para estabilidade do sistema financeiro protegendo a economia da sua
vulnerabilidade a choques externos.
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PROBLEMÁTICA

A presente pesquisa tem como a problemática a verificação e análise da Politica


Monetaria Angolana.

Qual é a repercussão da politica monetaria em Angolana?

Objetivos

O objetivo geral da presente investigação consiste em: Analisar a repercussão da


politica monetaria em Angola.

Específicos

1- Definir os conceitos;
2- Identificar através da literatura a repercussão da política monetária em Angola;
3- Citar e sugerir propostas que possam melhorar a política monetária em Angola.

JUSTIFICATIVA

É de extrema relevância falar sobre a política monetária visto ser o conjunto de medidas
que um governo adota e que visa o controle da oferta da sua moeda na economia, ou seja, a sua
liquidez. Dessa maneira, esse tipo de política praticada pelo Estado pode impactar diretamente
a inflação e a taxa de juros de um país. E assim, impactar diretamente a economia. Alta liquidez.
O grande objetivo da política monetária é controlar a oferta de moeda no país e, assim,
controlar a inflação. Mas esse caminho tem duas vias: ou o Banco Central age para aumentar a
oferta de moeda ou para reduzir.
DELIMITAÇÃO

Teoricamente a presente investigação limita-se em analisar a Politica Monetária.

Relactivo a limitação territorial. Limita-se no espaço Angolano.

DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a
felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual
do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se
preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências
práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação.
Monetária: “Trata-se de um adjetivo Relacionado com o dinheiro, com a moeda em
circulação: sistema monetário; valor monetário; pagamento monetário. substantivo masculino
Numismática. Ação de colecionar moedas; essa coleção.”(Dicionário Econômico)
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Politica Monetária: “conjunto de medidas adotadas para promover o controle da


quantidade de moeda em circulação na economia. As medidas impactam diretamente na
inflação e na taxa de juros do país, estimulando ou retraindo a economia dependendo do
cenário que se apresenta”,(Leeper 1991,p.8)

1.1 FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA


1.1.1 POLITICA MONETÁRIA ANGOLANA

A política monetária é uma acção conduzida pelo Banco Central ou autoridade monetária
do País, visando influenciar a oferta da moeda e as taxas de Juro.

De acordo com a Lei do Banco Nacional de Angola, compete-lhe a definição,


condução e implementação da política monetária em Angola, visando o
cumprimento da sua principal missão de garantir a estabilidade de preços, de forma
a assegurar a preservação do valor da moeda nacional. (BNA,2018, p.2)
Por isso, o Banco Nacional de Angola usa essencialmente as Operações de Mercado
Aberto (OMA) e as taxas de juro, como instrumentos principais para influenciar o curso da
política monetária. Considerando os desenvolvimentos teóricos e a experiência adquirida pelos
Bancos Centrais de vários países de referência, o consenso geral é de que a adopção plena ou
parcial de um regime de metas de inflação tem resultados positivos para a estabilidade de preços
a longo prazo. Entende-se por adopção plena de um regime de metas de inflação, uma política
monetária em que o Banco Central tem como objectivo primário atingir uma meta de inflação
explícita ao qual todos os outros objectivos estão subordinados.

A variável operacional de um regime de metas de inflação é a taxa de juro directora


do Banco Central, definida por um Comité de Política Monetária e usada para
influenciar, directamente, as taxas de juro do mercado monetário interbancário e,
indirectamente, as taxas de juro activas das instituições financeiras
bancárias.(BNA,2018,p.3)
Porém, a plena adopção deste regime requer um mecanismo de transmissão monetária
eficaz, que só é possível com um sistema financeiro suficientemente desenvolvido. Não estando
este requisito reunido e sendo a economia particularmente vulnerável a choques externos, é
recomendável adoptar uma estratégia de transição.

Durante esta fase de transição, o quadro operacional da política monetária do Banco


Nacional de Angola será caracterizado por um regime de metas monetárias, incorporando
alguns princípios do regime de metas de inflação. A adopção deste regime baseia-se no
princípio de que existe uma relação de longo prazo entre a inflação e a quantidade de moeda,
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pelo que compete ao Banco Central controlar o crescimento da base monetária de modo a
garantir a estabilidade de preços a médio e longo prazo.

1.1.2 REGIME DE METAS MONETÁRIAS

O regime de metas monetárias baseia-se na teoria quantitativa da moeda, que identifica a


taxa de crescimento da oferta de moeda como fonte principal da inflação no longo prazo.

“A curto prazo a inflação pode variar em função dos choques a que a economia está
sujeita, cujos impactos não podem ser atenuados ou resolvidos por via da política monetária,
devendo o Banco Central abster-se de intervir no mercado”. (Rocha (2010 , p.32).

A adopção do regime de metas monetárias não implica apenas a definição de uma


estratégia para o controlo do crescimento da base monetária e o seu consequente
acompanhamento. Neste âmbito, importa também definir a estratégia do Banco Central
relativamente a quatro vertentes: agregados monetários, regime cambial, taxas de juro e
comunicação.

1.1.3 AGREGADOS MONETÁRIOS

Os agregados monetários são a meta intermédia através da qual o Banco Central avalia o
impacto das variações da base monetária sobre a oferta de moeda.

Um crescimento da oferta de moeda superior ao crescimento real do PIB tenderá a


aumentar a inflação e vice-versa, ceteris paribus. O controlo da liquidez, resultante
desse aumento, não requer uma intervenção permanente nas flutuações diárias, mas
deve esterilizar o impacto das operações fiscais e cambiais, sem colocar em risco o
nível das Reservas Internacionais em moeda estrangeira. (Ferraz, 2002, p.43)
Este facto implica uma coordenação próxima entre o Banco Nacional de Angola (BNA)
e o Ministério das Finanças (MinFin). O agregado monetário que mais se adequa enquanto meta
intermédia é o M2, uma vez que representa a totalidade dos depósitos.

1.1.4 REGIME CAMBIAL

A fim de se adequar o regime cambial aos objectivos actuais da política monetária é


adoptado um novo regime cambial, o regime de Banda de Flutuação da Taxa de Câmbio.

“No referido regime, é determinado e ajustado pelo Comité de Política Monetária do


Banco Nacional de Angola um intervalo dentro do qual a taxa de câmbio deverá flutuar, sendo
o mesmo estabelecido de forma a assegurar o equilíbrio e a estabilidade da economia”. (Filho
2002, p.34)
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A Banda de Flutuação da Taxa de Câmbio será apenas de conhecimento restrito do Banco


Nacional de Angola, não sendo, portanto, divulgado ao público.

1.1.5 TAXAS DE JURO

Através da gestão da liquidez excedentária no sistema bancário e da definição da taxa de


juro directora, o Banco Central procura influenciar o custo de financiamento dos bancos
comerciais, que por sua vez reflectese nas taxas de juro activas e passivas e, consequentemente,
na procura agregada.

Uma vez que o mecanismo de transmissão por via do crédito ainda não se encontra
plenamente desenvolvido, a política do BNA restringese à gestão dos níveis de
liquidez no sistema bancário, de modo a garantir que a taxa do mercado monetário
interbancário (LUIBOR) se mantenha dentro de um corredor compatível com a
orientação da política monetária. (BNA,2018, p.4)
Consoante o desenvolvimento do mercado interbancário, monitorado através da relação
entre a LUIBOR e as taxas de juro activas e passivas praticadas pelos bancos comerciais, poder-
se-á adoptar a taxa de juro directora enquanto variável operacional secundária.

1.1.6 MECANISMO DE TRANSMISSÃO DE POLÍTICA MONETÁRIA

No regime de metas monetárias a variável operacional é a base monetária e é através desta


que o Banco Central procura afectar as taxas de juro, a procura agregada e a oferta de moeda,
medida através do crescimento do M2. Segundo o BNA 2018, p.5, “A lógica subjacente é a de
que o crescimento do M2 é a componente endógena da inflação que o Banco Central melhor
consegue influenciar”.

1.1.7 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA

Na implementação da Política Monetária, o Banco Nacional de Angola fará uso dos


seguintes instrumentos:

a) Reservas Obrigatórias.

b) Facilidades Permanentes de Cedência e Absorção de Liquidez;

c) Operações de Mercado Aberto;

“Estes instrumentos distinguem-se pelo seu tipo (entre instrumentos passivos sujeitos a
condições préestabelecidas e instrumentos activos que requerem a intervenção do Banco
Central), pela sua função e pelo horizonte ao qual é expectável que produzam os seus
efeitos”.(BNA, 2018, p.5)
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Tabela 1 Função dos Instrumentos


Instrumento Tipo de instrumento Função Horizonte temporal do Impacto
Define o limite mínimo Longo prazo:
de reservas de moeda As alterações a este instrumento
Reservas Obrigatórias Passivo
que os bancos comerciais devem ser esporádicas,
devem manter no BNA devido à sua função estrutural
Permitem aos bancos
Médio prazo:
comerciais obter liquidez em
Facilidades Permanentes As alterações às taxas de juro
Passivo caso de necessidade pontual
(Cedência/Absorção de liquidez) demoram alguns meses até surtir
ou depositar liquidez
efeito sobre a economia real
excedentária no Banco Central
Curto prazo:
Permitem ao Banco Central Estas operações destinam-se
Operações de Mercado Aberto Activo
fazer uma gestão fina da liquidez principalmente
a corrigir desequilíbrios no mercado.

Fonte: Adaptado BNA

UMA ANÁLISE AO IMPACTO DO CÂMBIO FLUTUANTE NA ECONOMIA


ANGOLANA
As taxas de câmbio flutuantes implicam que podem ocorrer desvalorizações ditadas pelo
mercado. Neste caso, não sabemos o grau de incidência da desvalorização e desta forma das
suas repercussões na Economia. Angola vive ainda um grave problema, é uma economia
importadora e como tal, tem uma forte apetência pela moeda externa (divisas) o que neste caso
torna a economia vulnerável e a moeda fraca.

O fato de mudar de um regime cambial para outro, faz com que BNA tenha que reforçar
as medidas de supervisão do mercado para garantir um regime de preços que não penalize
excessivamente o consumidor final.

O Banco Nacional de Angola informou o público, que no dia 08.01.2018, procedeu ao


ajuste da sua tabela de câmbios de referência, de modo a que esta tenha como base a cotação
Kwanza/EURO, sendo as outras cotações apuradas em função da taxa de câmbio do
EURO/outras moedas.

O BNA elevou sua taxa de redesconto de 14% para 18% em Maio de 2017 e reviu a
relação de ativos que podem ser usados para constituir as reservas obrigatórias. Essas medidas
elevaram os juros dos bancos comerciais e facilitaram uma reavaliação gradual do Kwanza. O
BNA deu continuidade às operações ativas de esterilização em 2017, a fim de conter a expansão
monetária. O ajustamento recente do câmbio refletiu o interesse do banco central em tornar
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mais flexível a taxa de câmbio. Para complementar seus esforços tendentes a reduzir a inflação,
convém as autoridades monetárias aumentaram a flexibilidade da taxa de câmbio. O banco
central interveio fortemente no mercado cambial em 2017 e a taxa Kwanza/Dólar americano
manteve-se constante, de KZ 228 por USD $ 1 ao longo do ano.

Após a adoção da política monetária restritiva o Kwanza valorizou-se, a taxa de câmbio


caiu para KZ 165 por USD ($) 1, no fim de maio 2018. A estabilidade do Kwanza em relação
ao dólar, depende do poder que o Kwanza tem localmente, ou seja, independente do regime
cambial utilizado, se Angola depender muito das importações, sempre terá o problema de
divisas (dólares), pois, como Angola depende 75% das receitas provenientes do petróleo e o
petróleo tiver sempre queda no mercado internacional a tendência do Kwanza é de se
desvalorizar (crowling ) para tentar obter uma boa quantidade de moeda estrangeira.

Em meados de 2016, o BNA criou o sistema de minibandas (entre as quais a taxa de


cambio flutuava) comprometendo-se a vender dólares (perdendo reservas) quando a cotação da
moeda norte-americana se aproximasse do teto, e comprar dólares (aumentando reservas) à
medida que a taxa se aproximasse do máximo (neste regime cambial, é imprescindível que a
autoridade monetária acumule reservas para poder intervir no mercado a fim de manter a taxa
de câmbio entre os limites de flutuação) refere BNA,2018. Desta forma, as reservas variavam
para manter o câmbio no patamar desejado pelo BNA.

Uma análise do Kwanza ao Renminbi

A China é um dos maiores parceiros comerciais de Angola, atualmente vários são os


esforços dos Governos em estreitar cada vez mais as suas relações económicas. Prova disso é
que em 2015 começaram as negociações entre as duas partes para que as duas moedas passem
a ser aceites em ambos os países (BNA, 2018). Entretanto, o Kwanza passará a ser aceite nas
aquisições ao mercado da China e o Yuan em Angola.

Os relatórios mostram que o saldo das trocas comerciais entre os dois países é favorável
a Angola, que exporta principalmente petróleo para aquele país, importando. máquinas,
equipamentos e materiais diversos. As autoridades angolanas com a cooperação chinesa
aumentam o processo de diversificação da economia. O Kwanza tem com símbolo AOA, e pode
ser representar pela sigla, KZ. O Yuan chinês é a moeda corrente dentro China. É conhecido
também como Renminbi, RMB, e é representado pela sigla, CNY.
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O Banco Popular da China (BPC) anunciou em 2018 a desvalorização do Yuan em 1,9%


face ao dólar dos Estados Unidos da América, o que, significa para Angola a compra os
produtos chineses a preços mais baixos (BNA, 2018). No entanto, a moeda angolana precisa se
manter estável, ou no sentido de valorização, pois se o Kwanza continuar a se depreciar, teremos
uma situação seguinte:

1. Se o Kwanza deprecia em relação ao Yuan, as importações provenientes da China


tornam-se mais caras em Angola,

2. Os produtos angolanos ficam mais baratos no mercado mundial. Com o aumento das
exportações e a redução das importações, as exportações líquidas aumentam

2.1 MODO DE INVESTIGAÇÃO

Quanto ao tipo de pesquisa, é de salientar que foi utilizada a pesquisa qualitativa,


utilizando os seguintes procedimentos, com recurso ao método descritivo.

2.2 HIPÓTESES

Foram adotadas as seguintes hipóteses:

H0; A Política monetária não tem repercurssões significativas em Angola;

H1; A Política monetária tem repercurssões significativas em Angola,

2.3 VARIÁVEIS

Foram definidas as seguintes varáveis:

Variável independente: Política Monetária.

Variável dependente: Angola.

2.1 OBJECTO DO ESTUDO

O objecto de estudo da presente pesquisa é analisar a repercurssãp da política monétaria


sobre economia Angolana.

2.2 INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO

Para o presente trabalho, temos a considerar o seguinte: livros, análises de documentos,


relatórios concernentes a política monetária em Angolana, onde afim de ser apresentada de
forma clara e objectiva filtrou-se a informação pesquisada, analisou-se descreveu-se de forma
clara.
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CONCLUSÃO

A politica monetária, trata do controle da liquidez da economia, assim considera-se de


extrema importancia, visto que o aumento da moeda pode aumentar significativamente a
inflação, suponha que o estado descide aumentar o salário de todos os funcionários públicos e
privados, que efeito isso pode causar na economia? Sucederá que todos os que tiverem moedas
a mais em sua posse, quereram gastar mais que o normal, assim o custo de tudo aumenta, visto
que todos tem um dinhero a mais, ou seja o aumento generalizado da liquidez pode
efectivamente proporcional uma elevada inflação, pois a desvalorização da moeda será
perceptivel, assim o BNA traça politicas de modos a minimizar o excesso de moedas na
economia utilizando instrumentos, que procura estrutural por reservas com o objectivo de criar
condições para o BNA influenciar a taxa de juro do mercado monetário interbancário ou ainda
gerir a procura por reservas internacionais de moeda estrangeira; Ceder e absorver liquidez
overnight e controlar as taxas de juro do mercado monetário interbancário; controlar as taxas
de juro do mercado, revelando-se num dos instrumentos mais eficazes, sendo que afecta
directamente a oferta de moeda na economia.

Estas politicas permitem com que o BNA, consiga de maneira simples dar resposta aos
desafios da economia, o que nos dá o direito de aceitar a variavel alternativa H1, negando a
variavel nula H0. O controlo da inflação é fundamental para todas as economias, avançadas e
em vias desenvolvimento, pois implica perda de poder de compra das famílias, justificando a
sua inclusão no modelo como variável a explicar. O crescimento sustentado no sector
petrolífero, como é o caso da economia angolana, provoca muita incerteza dada a grande
volatilidade dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Para atenuar este efeito é utilizada a desvalorização cambial como instrumento de política
monetária, o que implica níveis de inflação mais elevados. No modelo utilizado neste estudo as
exportações gerais explicam significativamente a inflação em Angola, o que significa que são
resultado de desvalorização cambial. No caso das exportações petrolíferas também afetam
significativamente a inflação, contudo o seu efeito é inverso, isto é quanto maior as exportações
petrolíferas menor o nível de inflação. Este efeito é muito relevante na economia angolana
porque as exportações petrolíferas representam mais de 70% das exportações
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BIBLIOGRAFIA
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2012: A trajetória da mudança de Modelos. s.e Luanda.: Luanda.
LOPES, J. D. (2017). Teoria Monetária. Brasil: Universidade de São Paulo.
Rocha, A. D. (2010). As perspetivas de crescimento económico de Angola até 2020. Angola:
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