Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Slides 2º Aulão de Atualidades e Redação Ok
Slides 2º Aulão de Atualidades e Redação Ok
2° AULÃO DE ATUALIDADES E
REDAÇÃO
Asa Branca Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Luiz Gonzaga
Guarda contigo meu coração
Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Quando oiei' a terra ardendo Guarda contigo meu coração
Qual fogueira de São João
Eu preguntei' a Deus do céu, uai Hoje longe, muitas légua
Por que tamanha judiação? Numa triste solidão
Eu preguntei' a Deus do céu, uai Espero a chuva cair de novo
Por que tamanha judiação? Pra mim vortar' pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Que braseiro, que fornaia' Pra mim vortar' pro meu sertão
Nenhum pé de prantação'
Por farta' d'água perdi meu gado Quando o verde dos teus óio'
Morreu de sede meu alazão (2x) Se espaiar' na prantação'
Eu te asseguro, não chore, não, viu
Inté' mesmo a asa branca Que eu vortarei', viu, meu coração
Bateu asas do sertão Eu te asseguro, não chore, não, viu
Que eu vortarei', viu, meu coração
06/05/23
TEMA:
A questão do preconceito linguístico e
seus efeitos no Brasil
FRASE TEMÁTICA:
A questão do preconceito
linguístico e seus efeitos no Brasil
Leitura dos
Seleção dos
textos
argumentos
motivadores
Escolha dos
repertórios
Estrutura de texto dissertativo-argumentativo
Introdução
@prof.priscillaguarino
Contextualizando: Filosofia da linguagem
A filosofia da linguagem tem por objetivo submeter a própria linguagem a questionamentos que incidem
sobre a natureza dos fatos e sobre as relações com determinados fenômenos que são indissociáveis dela,
isto é, a realidade, a verdade, o pensamento, certas formas de ação(RUSSELL, 2011) Filosofia da
linguagem
Preconceito linguístico
Historicamente há um efeito extremamente importante sobre a padronização da língua que tem sido o
desenvolvimento, entre os falantes, de uma consciência conectada a uma única forma de língua "correta" e
legítima, mesmo estando eles cientes das variedades. Além disso, há uma forte adesão à ideologia da língua
padrão, e o aspecto mais importante dessa adesão é uma firme crença na correção e na normatização, o que
tende ainda a gerar hostilidade e preconceito em relação às variedades linguísticas. (MILROY, 2011)
Essa comunidade é resultante do processo de elaboração, legitimação e imposição, por meio do sistema
escolar, de uma língua oficial (una, clara e fixa) cuja função determinante é "fabricar as semelhanças",
fazendo com que os indivíduos se inclinem a ver e a sentir as coisas da mesma maneira e, assim, trabalhar
para edificar a consciência comum da nação a partir de uma concepção ilusória de igualdade, o que,
consequentemente, privilegia os detentores do poder. (BOURDIEU, 1998) Comunidade de
consciência
Repertório sociocultural: “Colonização linguística”
Colonização linguística resulta de um processo histórico de encontro entre pelo menos dois imaginários
linguísticos constitutivos de povos culturamente distintos − línguas com memórias, histórias e políticas de
sentidos desiguais −, em condições de produção tais que uma dessas línguas − chamada de língua
colonizadora − visa impor-se sobre a(s) outra(s), colonizada(s).
Colonização linguística
Desenvolvimentos
Conclusão
1º período: conectivo conclusivo+ retomada do tema
3º período: solução do D2
1. Agente
Quem executa?
2. Ação
O que deve ser feito?
3. Meio/modo
Como deve ser feito?
...por meio de...
4. Finalidade
Para que ser feita a ação?
5. DETALHAMENTO
Justificativa do meio/modo:
A mídia deve desconstruir estereótipos com personagens nordestinos,
por meio de novelas, uma vez que estas alcançam diversos públicos e
têm grande poder de influenciar os
cidadãos...
Apresentação de exemplo:
“A mídia deve criar campanhas por meio de plataformas digitais como
Facebook, Instagram, YouTube e WhatsApp...”
Repertório sociocultural: preconceito linguístico
Convém destacar que as instituições de ensino brasileiras ajudam a reforçar a noção de "certo e
errado" com relação à língua portuguesa. Enxergar a língua pelo viés exclusivo - e não inclusivo -
ajuda a reforçar atos intolerantes desde a infância. Russell, em seu livro Educação e ordem social,
defende uma educação que valorize a diversidade cultural do país. Entretanto o Governo
posiciona-se de forma omissa com relação ao assunto, visto que sua passividade ajuda a reforçar
atos de discriminação. É papel do Estado, portanto, capacitar os professores para que a escola seja
um local de acolhimento.
Desenvolvimento
Repertório sociocultural: preconceito linguístico
Deve-se ressaltar também que a intolerância na infância provoca atitudes de exclusão social nos adultos. De
fato, a educação no Brasil não é igualitária para todos, pelo contrário, é instrumento de manutenção da
desigualdade social. Assim, ela acaba por reafirmar, na vida adulta, atitudes discriminatórias entre os mais
velhos, tendo como elemento de reforço a Mídia, que serve como instrumento de dominação e ainda
enfatiza as diferenças regionais pela linguagem. Isso pode ser observado em novelas como “Chocolate com
pimenta" da Rede Globo, em que os personagens do interior são emburrecidos e ridicularizados, como é o
caso de Timóteo.
Desenvolvimento
Logo, são necessárias medidas para resolver o problema discutido. O Ministério da Educação deve financiar
campanhas nas mídias - principalmente na TV - que ressaltem a diversidade e repudiem atitudes de
preconceito, através da fala de pessoas de diferentes regiões do país e ainda com relatos discriminatórios
que as mesmas sofreram para que os brasileiros se conscientizem mais sobre o assunto. Busca-se com essa
ação que a discriminação seja minimizada na sociedade brasileira. O MEC deve também promover cursos aos
professores de português que se utilizem de debates e discussões para desconstruir o ensino atual e
enfatizar a necessidade de tornar o português uma língua inclusiva.
Conclusão
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
A Linguagem do Modernismo
• A Linguagem do Modernismo é despretensiosa e despreocupada com os
padrões formais.
• Isso porque muitos escritores pertencentes ao início do movimento,
romperam com a sintaxe, a metrificação e as rimas.
• Sendo assim, eles se aproximaram da linguagem coloquial, subjetiva,
original, crítica, sarcástica e irônica.
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
TERCEIRA GERAÇÃO DO MODERNISMO:
POESIA:
• Uso de palavras do cotidiano.
“— O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há
muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar
Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas
Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.”
Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto
*João Cabral de Melo Neto foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua
obra poética vai de uma tendência surrealista até a poesia popular.
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
TERCEIRA GERAÇÃO DO MODERNISMO:
PROSA:
• Metalinguagem; linguagem experimental; estrutura textual não
convencional.
• O texto de Guimarães Rosa é muito influenciado pela linguagem popular,
ele chegava a inventar palavras. A linguagem, para o autor, deveria estar
muito relacionada à temática, para permitir que uma deixasse a outra
melhor.
• A experimentação marcou sua escrita. Guimarães Rosa busca a recriação
da linguagem, colocando o falar popular e a vida no sertão nos seus
escritos.
“Meu lema é: a linguagem e a vida são uma coisa só. Quem não fizer
do idioma o espelho de sua personalidade não vive; e como a vida é
uma corrente contínua, a linguagem também deve evoluir
constantemente.”
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA
Desde a década de 1970 inúmeros grupos de pesquisa surgiram no Brasil
na área da Sociolinguística, buscando investigar a linguagem relacionando-a
a fatores sociais que distinguem diferentes comunidades de fala para a
desconstrução da ideia de “homogeneidade” linguística. Para
sociolinguística variacionista (LABOV, 2008[1972]), a variação e a mudança
são inerentes às línguas, como um fenômeno cultural motivado por fatores
linguísticos e extralinguísticos.
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA
Desde a década de 1970 inúmeros grupos de pesquisa surgiram no Brasil
na área da Sociolinguística, buscando investigar a linguagem relacionando-a
a fatores sociais que distinguem diferentes comunidades de fala para a
desconstrução da ideia de “homogeneidade” linguística. Para
sociolinguística variacionista (LABOV, 2008[1972]), a variação e a mudança
são inerentes às línguas, como um fenômeno cultural motivado por fatores
linguísticos e extralinguísticos.
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA
As normas linguísticas dos grupos sociais dos quais os indivíduos
participam apresentam características identitárias por se agregarem a
certos valores socioculturais, mas também se mesclam e se influenciam
mutuamente, ou seja, são mescladas ou "hibridizadas" (FARACO, 2002, p.
39). Assim, a língua é intrinsecamente heterogénea e dinâmica, como
uma atividade social, sendo constituída de variedades. E é como uma
variedade que é definida a 'norma culta":
REPERTÓRIOS SOCIOCULTURAIS
SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA