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Nota.
Este livro foi digitalizado e corrigido por Josué Matias C. Junior.
A utilização dessa digitalização foi liberada pelo autor, podendo ser distribuida
a quem desejar sua leitura.
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Dedicatória:
À minha querida esposa ALMERINDA, a meus filhos, noras e netos, a meus pais e irmãos.
Meus agradecimentos especiais
à minha irmã Albertina, pela sua colaboração e aos "médiuns" do Instituto Espírita
"Semeadores da Fé", que comigo
trabalham nesta
missão de minorar o sofrimento humano.
O autor.

João Vaz da Costa

Regressão de Memória
Curas Espirituais
Edição do Autor

ÍNDICE
PREFÁCIO....................................................7
REGRESSÃO DE MEMÓRIA.......................................9
OBSESSÕES DIFÍCEIS..........................................17
TESTEMUNHO DE CURA.........................................21
JS A MINHA HISTÓRIA".........................................23
ASSUNTOS CONTROVERTIDOS...................................27
FÉ E A SAÚDE..............................................31
MEDICINA HOLÍSTICA...........................................35
TÉCNICA DE REGRESSÃO........................................39
CONCLUSÃO..................................................43

ÍNDICE DA 2ª PARTE
DEDICATÓRIA DA SEGUNDA PARTE..............................45
APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA PARTE............................47
MATERIALIZAÇÃO E CURA......................................49
POR QUE NEM TODOS SE CURAM................................51
NOSSO TRABALHO...........................................55
CROMOTERAPIA ESPIRITUAL.................................59
CONCLUSÃO DA SEGUNDA PARTE ..61

PREFÁCIO
Apresento aos leitores este despretencioso trabalho, que contém ligeiras noções da medicina
do futuro, na qual o homem
será estudado de uma maneira integral, isto é, tanto em seu corpo físico, como em seu corpo
espiritual.
Julgo-me espírita cristão, mas sou universalista, considerando que as várias religiões têm
maior ou menor parcela de
verdade e, como os homens em geral estão em diversos níveis de evolução e a compreensão
da verdade depende do nível
espiritual de cada um, há necessidade de gradações diversas da verdade; e, assim como no
ensino convencional não
podemos colocar
criança de primário em curso superior, nem universitário em curso primário, devemos aceitar
as pessoas como são, até que,
com a evolução, progridam para ver com mais clareza a verdade.

As curas espirituais que o Evangelho cita continuam existindo, mas funcionam segundo
leis que muitos ignoram:
a) - Necessitamos pedir e crer na possibilidade da realização da cura.
b) - Não podemos prometer cura a quem quer que seja, pois a mesma vem do Plano
Superior.
c) - "Não se serve a dois senhores, ou se adora a Deus ou às riquezas".
Aqueles que adoram o deus-milhão e põem toda ênfase em auferir o máximo que podem do
próximo, quer sejam pessoas ou
instituições religiosas, afastam-se de Deus e poderão ser classificados de falsos profetas.
d) - Respeitamos a medicina, que é uma ciência nobre, protegida pelo Plano Superior. Os
tratamentos espirituais são
complementares aos tratamentos médicos. Tanto a ciência como a fé vêm de Deus e devem
andar de mãos dadas.
A suspensão fanática e irresponsável de certas medicações e orientações médicas podem levar
seres humanos à morte.
Este não é o papel da fé. A condenação pura e simples de um tratamento sério pela fé,
também, não é aconselhável ao
médico, pois estas curas existem.
Em congresso de psiquiatria realizado há mais de 10 anos, psiquiatras africanos
demonstraram estatisticamente um aumento
de 40% de curas e melhoras de saúde quando os tratamentos psiquiátricos eram associados
aos tratamentos pela fé,
daí a existência de psiquiatras bem avisados, que têm listas de padres, pastores e espíritas
sérios, para complementarem seus
tratamentos.
Respeitamos a fé de cada um, pois a conduta de querer mudar insistentemente a religião das
pessoas é inoportuna e
irresponsável. Jesus disse: "Procurareis a verdade e a verdade vos libertará", e o que
representa a verdade dentro da fé
e dentro da ciência é de suma importância na minha vida.
Pode o leitor estranhar porque misturo fé e ciência, dois assuntos que são tratados em
separado. No entanto, eu afirmo que
para mim ambas formam um todo no íntimo do meu ser, tornando-se difícil separá-las nos
meus escritos.
As verdades que exponho são o resultado, além do estudo de bons autores, da revelação, da
observação e da experiência de
mais de trinta anos de uma vida dedicada à medicina e à mediunidade de cura.

Em psiquiatria chama-se depressão reativa aquela cuja causa é conhecida, o passo que se
chama de endógena a de causa
desconhecida. Em alguns casos de psicose afetiva que tratei e curei descobri como causas o
sentimento de culpa, os traumas
(inclusive
de vidas passadas) e as obsessões, desta e de outras vidas. O sentimento de culpa é
terrivelmente patogênico, sendo portanto
um grande causador de doenças e, infelizmente, é encontrado com bastante freqüência, pois
tudo o que stiver em desacordo
com o Mandamento "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo"
poderá gerá-lo. Quando temos
ódio, ou
praticamos o mal contra uma pessoa, especialmente um familiar, a quem deveríamos amar,
estamos gerando sentimento de
culpa (remorso), o grande responsável pelas doenças emocionais e mentais.
As obsessões difíceis são causadas por sentimento de vingança e os traumas psíquicos, por
emoções violentas.
O amor representa a harmonia com as ais superiores e o remédio universal para todos os
males.
Enquanto isso, o desamor e o ódio são causa de desarmonia, ocasionando todo tipo de guerra,
doença e sofrimento.
Procuro mostrar os caminhos de uma fé raciocinada, que está bem longe do fanatismo. A
ciência necessita da fé, para
melhor ajudar a humanidade. A fé precisa de uma base científica, para ter equilíbrio e fugir
do sectarismo e do fanatismo
religioso.
No futuro, a ciência descobrirá a sobrevivência da alma e o Criador de todas as coisas. Haverá
uma religião-ciência e "o
lobo habitará em paz com o cordeiro", porque serão chegados novos tempos, com a nova
civilização do Terceiro Milênio.

"E um dia a humanidade inteira, oceano em calma,


Há de fazer, na mesma aspiração reunida,
Da razão e da fé os dois olhos da alma,
Da verdade e da crença os dois polos da vida."

Guerra Junqueira.

Procuro explicar os mecanismos da fé, da regressão de memória e das curas espirituais,


dentro da lógica e da razão.
Se uma só pessoa vinher a ser beneficiada por este humilde contribuição à verdade, estarei
feliz porque pude ajudar ou
esclarecer alguém. Sei que muitos discordarão do meu posicionamento, mas somente ao
futuro caberá a palavra final.
"Quem tiver olhos de ver, que veja". Muitas coisas que aos nossos antepassados pareciam
impossíveis, tais como a
conquista do espaço, a televisão etc; hoje são verdades do cotidiano.

Oremos ao Senhor para que o seu Reino de Amor e Paz venha prever a este planeta de
sofrimento.

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REGRESSÃO DE MEMÓRIA

Regressão de memória é uma volta da alma ao passado, com a finalidade de eliminar


energias que, bloqueadas no
psiquismo
por emoções violentas, provocam sofrimentos e deformações da personalidade.
Existem atualmente no Brasil três métodos da regressão de memória, que são: a Hipnose, a
TVP e o Método "Bezerra de
Menezes".
A Hipnose é o método mais antigo e mais estudado. É um método científico, usado em
medicina e odontologia, Em
regressão de memória faz-se a contagem regressiva da idade, a partir da atual, até a vida
intra-uterina e quando o
hipnotizador é espiritualista, até vidas passadas.
É um bom método, mas requer um técnico da área de saúde (médico ou psicólogo) para seu
manejo com segurança.
A TVP, introduzida no Brasil em 1979, é um método de terapia usado em consultório por
psiquiatras e psicólogos
devidamente treinados e, segundo a introdutora do método no Brasil, Dra. Maria Júlia, "é um
processo de auto-cura quando,
através da regressão, o paciente conscientiza-se das origens remotas dos seus problemas
atuais, origens estas reprimidas no
inconsciente e bloqueadas pelo consciente, pertencentes a estágios anteriores, como traumas
de vida intra-uterina,
nascimento,
infância ou vidas passadas - revivendo-os e esgotando os traumas com intensas cargas de
emoções, passando a aceitá-los e
visualizá-los como um problema resolvido".
O Método "Bezerra de Menezes" foi-me transmitido por meu guia espiritual, um médico
francês chamado Luís, que me
disse trabalhar nas falanges de cura de Bezerra de Menezes, por cuja ordem me revelou o
método, como o mais adequado
para ser usado no espiritismo cristão.
Sob alguns aspectos este método se assemelha à TVP, diverge, porém, no tocante à
metodologia e horizontes de aplicação e
à visão espiritualista do tratamento. Pode, por exemplo, ser usado nas regressões coletivas e
obsessões espirituais, sendo a
avaliação do que deve ser lembrado ou não pelo paciente tarefa dos espíritos superiores e dos
guias de cada um.
Este método se caracteriza pela simplicidade, pois, sendo os espíritos superiores os próprios
técnicos, eles avaliam e
executam o trabalho com segurança e eficiência.
Quanto às indicações, é um trabalho de cura geral, que não veio para substituir, mas para
complementar os tratamentos
médicos, que são acatados e respeitados por todos os que fazem uso do método. As áreas
mais sensíveis a este tipo de cura
são
as doenças psicossomáticas, tais como asma brônquica, úlcera gástrica, enterocolite etc, e, até
em doenças puramente
físicas,
tenho tido resultados apreciáveis.
A parapsicologia ensina que as lembranças do passado aparecem em estado de consciência
alterado, denominado alfa.
Gostei muito da explicação do "Livro dos Espíritos" (Capítulo VIV - "Da Emancipação da
Alma"), no qual são estudados o
sono, os sonhos, a transmissão oculta de pensamento, a letargia, a catalepsia, o
sonambulismo, o êxtase, a dupla visão, como
fenômenos semelhantes na sua origem, pois derivam do menor ou maior afastamento da
alma do corpo físico.
Esclarece também que, estando a alma presa ao corpo, aproveita qualquer oportunidade para
libertar-se, ou melhor, afastar-
se
do corpo físico, não necessitando, para isso, nem mesmo do sono fisiológico, mas apenas do
estado de torpor.
Sendo um método mediúnico, a regressão de memória se processa no estado de torpor, no
êxtase e em outros estados de
consciência produzidos pela meditação e a oração, como também no sonho. Em todos estes
estados de consciência, a alma
se afasta do corpo e os guias mostram o que o paciente precisa e deve ver.
A anestesia geral e vários tóxicos do grupo dos psicotrópicos também causam o afastamento
da alma do corpo físico.
Desaconselho totalmente o uso de qualquer tóxico com a finalidade de obter clarividência
artificial (viagens), pois a alma,
nesses
casos sem cobertura do Plano Superior, poderá ficar presa em energias negativas e, não tendo
condições de retornar ao
corpo, poderá também ser levada a ver quadros desagradáveis, como no "delirium tremens"
dos alcoólatras em que,
comumente, vêem a
fauna das cavernas dos umbrais (ratos, morcegos e outras" figuras terrifican-tes), que os
mantém em estado de pânico.
O uso do tóxico gera o hábito. O toxicômano fica escravizado pelos espíritos viciados, que
passam a utilizar-se de seu corpo
para novamente sentir o efeito do tóxico. ("Aquele que peca é escravo do pecado"). O
toxicômano arruina a saúde física,
mental e espiritual, cometendo verdadeiro suicídio e granjeando sofrimentos inenarráveis nos
charcos dos umbrais, após a
morte do corpo físico.
Dentro da codificação de Kardec fica bem clara a possibilidade de regressão de memória, pois
o "Livro dos Espíritos",
pág. 219 em resposta à questão 399, informa que as revelações do passado podem ser feitas
com finalidades úteis e nunca
para
satisfazer a vã curiosidade.
Na página 60, do Capítulo I, do "Evangelho segundo o Espiritismo" lê-se o tópico: "Aliança da
Ciência e da Religião".
A regressão de memória pode ser direta, quando a própria pessoa vê e revive o passado, e
indireta, quando as informações
nos chegam através de um espírito ou de um vidente, sendo, neste caso, só informativa, não
tendo nenhum efeito curativo.
Certa vez, informava a um vidente, de nome Marco Aurélio Saldanha, que, na regressão de
memória, a cura dos traumas
psíquicos se processa por mecanismo semelhante ao das psicoterapias de inspiração analítica
e ele quis saber por que a
emoção
violenta que provoca o trauma, quando é revivida no processo de regressão, não traumatiza
mais, produzindo, ao contrário,
forte sensação de alívio. Não sabendo explicar, convidei-o a concentrarmo-nos e consultar os
espíritos. Alguns instantes
após, meu amigo foi arrebatado em espírito (projeção de consciência) por um guia, que o
levou a um hospital da
espiritualidade, para ver uma enfermaria onde vários desencarnados, que deixaram o corpo
físico de forma violenta,
estavam
perturbados com as imagens do acidente que os vitimara rodopiando na mente sem cessar. O
guia informou-o de que
aqueles pacientes
estavam em tratamento por cromoterapia ) espiritual, regressão de memória e outros
processos que desconhecemos.
Em resposta à pergunta propriamente dita, esclareceu que a mente, como o sentido da visão e
da audição, para arquivar um
fato, tem seu
limite de velocidade e de intensidade de emoção, além dos quais ela não arquiva
normalmente, transformando-se aquele
alto potencial de energia num corpo estranho, ou melhor, num tumor energético que, se não
for drenado através da
conscientização e revivescência emocional dos fatos que o causaram, poderá permanecer por
milhares de anos, provocando
grande
variedade de sintomas, tais como ansiedade, depressão e fobias. O inconsciente, chamado por
alguns orientais de ninho da
serpente, é
uma verdadeira floresta, na qual se abrigam os medos, remorsos, ódios e traumas, que estão
ligados a nosso passado milenar
de espírito. Existe uma lei espiritual que diz: "Só se pode descer no inconsciente o que se subir
no superconsciente". Por ela
compreendemos que só espíritos que chegaram ao cume da evolução poderão descer ao
fundo do abismo do inconsciente.
Só se desce com proveito no inconsciente com uma luz, que é a evolução espiritual. No
futuro, a medicina conhecerá
progressivamente a patologia da alma, transformando-se em uma medicina total (do corpo e
da alma).
A patologia da alma compreende os traumas psíquicos desta e de outras vidas, as obsessões,
também desta e de vidas
passadas e os bloqueios de energia.
Os traumas são bloqueios de energia a nível da mente e do campo emocional. Os obsessores,
com seus perispíritos lesados e
bloqueados, através da indução eletromagnética, transmitem ao perispírito sadio a mesma
vibração negativa e os mesmos
bloqueios, adoecendo posteriormente o órgão correspondente ao do perispírito lesado. No
fenômeno da cura, o processo é
inverso. Os perispíritos sadios do guia e do "médium" beneficiam não só o enfermo, como
também o obsessor e, se
autorizada pelo Plano Superior, a cura se processará.
Os pensamentos positivos de amor ao próximo e de amor a Deus desbloqueiam energias, ao
passo que o ódio, o egoísmo, o
orgulho, a vaidade impedem a circulação de energia, provocando bloqueios energéticos.
"Médiuns" de cura, com programação espiritual de trabalho para aliviar o sofrimento do
próximo que, por comodismo ou
egoísmo, se negam a colaborar, têm freqüentemente dores nas articulações dos punhos ou
eczemas nas mãos, produzidas
por energias
bloqueadas pelo egoísmo e que são vistas pelos videntes como luvas de energia.
Um dirigente de centro espírita trouxe-me uma "médium" com dores a nível do estômago. Fiz
a regressão de memória e a
"médium" reviveu uma encarnação anterior, em que havia desencarnado devido a um câncer
de estômago. Durante a
regressão
chorou e reviveu o sofrimento e a revolta que sentira no passado. (Não se havia conformado
com o sofrimento). Quando ela
deixou
de ver o passado, meu guia me disse ao ouvido: "Continue concentrado, pois a revolta, como
acontece com os suicidas,
lesou o perispírito, que precisa de reparo". Apenas uma regressão, acompanhada de operação
no perispírito, a "médium"
ficou
curada, havia, pois, um bloqueio a nível da mente, desfeito pela regressão e um outro a nível
do estômago (perispiritual),
desfeito pela cirurgia de perispírito. Embora o estômago estivesse sadio, se o bloqueio não
tivesse sido desfeito, poderia
adoecer, por influência do perispírito doente.
No conceito das medicinas de energia: homeopatia, acupuntura e macrobiótica na área de
alimentação, a saúde é um
equilíbrio de energias e a doença, um desequilíbrio.
Na homeopatia, a energia vital é equilibrada por medicamentos energéticos, que produzem,
no homem são, os mesmos
sintomas que curam, no homem doente. E a lei do semelhante e age a nível de perispírito
(corpo espiritual, segundo São
Paulo).
Na acupuntura, os verdadeiros canais de energia que temos na superfície do corpo, chamados
meridianos e que formam uma
grande circulação de energia (em metade dos meridianos circula energia negativa e na outra
metade, energia positiva), são
estimulados em seus pontos de tonificação e sedação, pelo acupunturista, com agulhas, calor
ou pressão. O estímulo dos
pontos de tonificação aumenta o caudal de energia que circula em um meridiano e o dos
pontos de sedação diminui o
mesmo caudal, equilibrando o nível energético do organismo e, conseqüentemente, a saúde.
Na macrobiótica, as doenças INN curam-se com dieta YANG e vice-versa. Na mediunidade
de cura, os espíritos (guias)
transmitem energias muito finas que, passando através do "médium" que funciona como um
transformador, baixa a
freqüência e
humaniza-se, servindo então para curar. Para-que a cura se processe, necessitamos de:
1º - autorização do Plano Superior, sem a qual as curas não são possíveis;
2º - espíritos superiores, que irradiam energia;
3º - pedir e acreditar na possibilidade da cura espiritual;
4º - receptividade do paciente.

Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de energia. Tenhamos, pois, cuidado com
nossos pensamentos ("Vigiai e
orai para não caírdes em tentação"). Nossos pensamentos de amor beneficiam a nós e a todos
e os de ódio não só
prejudicam a nós mesmos, como aos outros.
Os grandes traumas, devido a seu forte conteúdo energético, necessitam de várias regressões
para descarregar a energia
retida, sendo a - catarse mais forte, diminuindo progressivamente, até chegar zero, com a
cura.
Os grandes traumas de vidas passadas costumam estar ligados a processos obsessivos graves
(um assassina, o outro se
vinga).
Sendo a regressão de memória um processo mediúnico, quanto maior a mediunidade, maior
facilidade para a regressão, a
não ser que exista uma influência obsessiva.
Outras causas que dificultam a regressão:
não querer regridir ou não acreditar na regressão;
em crianças menores de 7 anos, pois são irriquietas e não se concentram;
medo de regredir;
obsessores, especialmente de outras vidas;
resolução dos guias, por algum motivo, de não revelarem o passado. Neste método, é raro os
guias mostrarem encarnações
completas, limitando-se a revelar o essencial para a cura, não se prestando o mesmo para
satisfazer curiosidade.
Como contra-indicação para o uso do método, citamos a gravidez, por cauça das emoções
violentas que podem vir à tona,
embora, em casos assim, os guias tenham cuidado de não mostrar os traumas.

**

Um caso em que a paciente se curou, com meditação feita em casa:


Há mais de 10 anos eu trabalhava num ambulatório como psiquiatra, em Paulista, foi-me
enviada uma paciente de um
colega em férias, apresentando insônia, depressão e fobias várias, inclusive medo de lugar
fechado e de caixão de defunto.
Fazia uso de medicação controlada (ansiolítico, hipnótico e an-ti-depressivo), que estava bem
indicada para o caso.
Conseguia dormir
com a medicação, mas tinha forte distonia, ao ponto de suas mãos estarem permanentemente
molhadas de suor, chegando a
gotejar dos dedos. Há dois anos, não conseguia nem trabalhar, nem estudar. Perguntei-lhe se
tinha religião e ela declarou
professar o protestantismo. Ensinei-lhe, então, a seguinte meditação, para ser feita todas as
noites: ao deitar, durante 10
ou mais minutos, fechasse os olhos, relaxasse e pensasse em Jesus com muito amor (estado de
adoração) e, todas as vezes
que o pensamento se desviasse, voltasse novamente a Jesus, pedindo-lhe, não só que a
curasse, mas, que mostrasse também
a causa
de sua doença. Dois meses após, voltando à consulta, pegou minha mão e disse: "Olhe,
doutor, minhas mãos estão quentes,
voltei a trabalhar e a estudar e não tenho mais medo, nem crises de choro e deixei também de
tomar os remédios, pois não
precisei mais deles, nem para dormir". Perguntei-lhe, então o que lhe foi revelado do passado.
Respondendo à minha
pergunta, ela disse que, durante as meditações, havia-se sentido criança (em torno de 3 anos)
e sua avó havia falecido e seu
corpo
estava sendo vestido num dos quartos. Na sala, em que ela brincava, havia um caixão de
defunto vazio. Um de seus irmãos,
já rapaz, apanhou-a nos braços e colocou-a dentro do caixão, dizendo: "Tu vais morrer aí!" E
fechou-o em seguida. Teve
uma
emoção fortíssima naquele caixão fechado, até que, com grande alívio para ela, a família a
retirou de lá. Ficou, porém,
traumatizada pela emoção violenta que sofrerá.
Tenho muito casos assim, mas citei este a fim de esclarecer alguns pontos:
- Sendo a moça protestante, respeitei sua crença e utilizei sua fé, com finalidade de cura, não a
deixando perceber que eu
tinha religião diferente.
- Respeitei o tratamento médico e repeti a medicação que, embora sem poder de curar, estava
correta e proporcionava algum
alívio.
- Sendo um caso de neurose depressiva grave, a regressão se processou com ela sozinha em
casa, com cura rápida e total
(menos de dois meses) de uma doença que já se arrastava há dois anos.
- Houve um período de latência entre o trauma psíquico, aos três anos e o aparecimento de
sintomas graves, que a
impediram de trabalhar e estudar, aos 17 anos.
Creio que a sobrecarga que provocou a sintomatologia mais grave foi o acréscimo do trabalho
aos 17 anos, pois, até os 16
só estudava, suportando melhor a ansiedade e a depressão irradiadas pelo trauma. Com o
acréscimo de responsabilidade que
o
trabalho trouxe, não suportou mais e descompensou a neurose.
Nas regressões feitas em casa, costumam acontecer quatro fatos:
1º - A pessoa lembra-se do passado ou o vê com os olhos fechados e, sentindo forte emoção,
chora e se cura rapidamente.
Não vê, mas sonha com o passado e, às vezes, acorda chorando e nestes casos, a cura é rápida
também.
Não vê o passado, mas tem crises de choro, processando-se a cura. Não vê, não sonha e não
chora, mas a cura se dá
também, embora com um pouco de demora. Temos observado nestes casos que a pessoa,
perseverando por dois ou mais
meses, obtém a cura.
A regressão de memória é possível durante o sono fisiológico, com a alma em liberdade e,
quer a pessoa se lembre de
alguns detalhes (sonho) ao voltar ao corpo físico, quer não, a cura poderá processar-se, pois a
regressão de memória poderá
ter
sido feita pelos guias espirituais e a alma, no seu retorno ao corpo físico, tenha esquecido,
mas o trauma foi eliminado.
Nos casos 1 e 2, o mecanismo de cura é semelhante ao da psicanálise, ou das terapias de
inspiração analítica conscientizar e
reviver emocionalmente o passado provoca a cura por catarse.
Citaremos um caso que diz respeito ao 4- item (não viu, não sonhou e se curou):
Uma jovem, filha de presidente de centro espírita, compareceu a um ambulatório em que
trabalhei há mais de 15 anos, com
um problema em que predominavam o ódio e a revolta, com muita agressividade. Havia
perdido o emprego, pois discutira
com o
patrão e, sendo noiva, estava para desfazer o noivado. Além do mais, as discussões com a
família eram diárias. Falou-me
que era tão revoltada que tinha raiva até de si própria. Acrescentou que tinha tanto ódio de
uma ex-amiga que, quando a via,
ficava cheia de manchas escuras na pele (púrpura nervosa). Ensinei-lhe a meditação que
curou o caso anterior. E, após dois
meses voltando à consulta acompanhada da genitora, disseram ambas que ela agora era outra
pessoa. Inclusive era quem
brigava
menos em casa. Contou-me que sua fé havia aumentado e que agora tinha paz e vontade de
fazer o bem. Fez-me então a
seguinte pergunta: "Para onde foram tanto ódio e tanta revolta que eu tinha dentro de mim,
pois, esta semana encontrei a
moça a quem odiava e, quando percebi, estava sorrindo e falando com ela".
Respondi que, quando ela abriu a janela do seu aposento e o sol penetrou,
as trevas fugiram, pois o único dissolvente da treva é a luz e, da mesma maneira, quando ela
pensou em Jesus com amor,
através do seu livre-arbítrio, abriu um canal para Deus e, como o amor é o único dissolvente
do ódio, quando ele
penetrou na sua alma, as trevas (ódios) foram dissolvidas, restando apenas paz e harmonia.
Quando estamos revoltados e cheios de ódio, ficamos isolados do Alto, porque Deus é amor.
É como alguém que está em
pleno sol, mas, em razão de estar envolvido em um manto negro, não percebe que a luz esteja
tão próxima. Assim é Deus,
que está
dentro e fora de nós, irradiando o seu puro amor e nós, com o manto negro do ódio, do
egoísmo, do orgulho e da vaidade,
fechamos o nosso livre-arbítrio, isolando-nos, assim, da fonte da saúde e felicidade. Tiremos,
pois, o escuro manto que nos
cobre e deixemos que o amor divino penetre nossa alma. É por esta razão que Jesus disse:
"Buscai primeiro o Reino do Céu
e sua Justiça e tudo o mais vos será dado em acréscimo".
A saúde, portanto, é um acréscimo de misericórdia. Este é o grande poder de reforma interior,
possibilitado pelo estado de
adoração contido na meditação, praticada diariamente durante meses.
O caso narrado é bem elucidativo, pois a moça era espírita, filha de presidente de centro
espírita, evangelizada desde a
infância e o pai que era um grande "médium", não sabia mais o que fazer com tanto ódio no
coração da filha.
Quero agora acrescentar alguns esclarecimentos sobre a enurese (criança de mais de 3 anos
que molham a cama). Existem
casos que são conseqüência de in-fecção urinaria, o que pode ser descartado com exames de
urina Na grande maioria,
porém,
decorrem de traumas de infância ligados ao lar ou à escola, relativos a surras, castigos, gritos
e humilhações,
principalmente alusivos ao ato de urinar na roupa ou na cama Nas crianças até 3 anos de
idade é normal molhar a roupa e a
cama,
pela própria imaturidade do sistema nervoso. Temos resolvido vários casos de enurese de
crianças de mais de 7 anos.
Quanto às
crianças de menos de 7 anos e aquelas nas quais não é possível fazer regressão de memória,
recomendo à genitora o
processo seguinte:
Todas as noites, ao pôr a criança para dormir, orar com ela um "Pai-Nosso" ou outra oração,
pedindo ao "Papai do Céu" que
a cure e mostre o que ela sofreu no passado que está causando a doença (enurese). Orando
junto com a criança, está
autorizando os espíritos protetores da mesma (Anjos da Guarda) a fazerem a regressão
durante o sono fisiológico.
Raramente a criança se lembra (sonha), mas, com muita freqüência se cura Nestes casos, a
regressão é inconsciente.

**

) 14

OBSESSÕES DIFÍCEIS

Existem muitos tipos de obsessões e o próprio Evangelho relata casos que os apóstolos não
puderam resolver e chamaram
Jesus, que disse: "Esta categoria de espíritos só sai com muito jejum e oração".
Bezerra de Menezes, na sua peregrinação terrena, uma ocasião estava na F.E.B. doutrinando
um espírito que, a certa altura,
disse: "Velhinho santo, o que me convenceu não foram tuas palavras e sim, teus sentimentos".
André Luís conta que o espírito de Calderaro o levou para visitar hospitais da espiritualidade
e, chegando a uma enfermaria,
encontrou uma senhora que fizera 5 abortos criminosos e ainda estava ligada, por cordões
negros de ódio, aos cinco filhos,
que se vingavam da mãe desventurada, que permanecia enlouquecida na espiritualidade.
André Luís perguntou a Calderaro
se havia possibilidade de libertá-la da possessão múltipla. Respondendo afirmativamente
Calderaro, André Luís decidiu
ajudá-la, ao
que disse Calderaro: "Estas ligações de ódio só se dissolvem com muito ama e nem eu tenho e
nem você tem". "Que fazer
então?", disse André. "Chamar quem tem", esclareceu Calderaro. Chamaram então a Irmã
Cipriana, que apareceu nimbada
de luz, e
transfigurando-se em oração, abraçou chorando o grupo dos seis espíritos ligados pelo ódio.
E aquelas ligações negras, em
contato com o puro amor, foram-se dissolvendo, libertando um a um os seis espíritos, pois,
segundo explicou Calderaro, "O
conhecimento ajuda por fora, mas só o amor ajuda por dentro". Se não temos ama suficiente
para dissolver ligações de ódio
de milhares de anos, que devemos fazer? Chamar quem tem. E como Bezerra de Menezes, em
vida, já possuía o divino
amor, como
vimos no caso que citamos (do livro "Lindos casos de Bezerra de Menezes") e, sendo ele
dirigente de trabalhos de cura no
Brasil, dignou-se, através do meu guia e também colega Luís, entregar-me este trabalho de
amor.
Nestes trabalhos de cura, implantados em reuniões evangélicas, os espíritos isolam todo o
ambiente com barreiras
vibratórias, para evitar invasão das trevas. Deixam certo número de espíritos retidos, para
regressão de memória e outros
tratamentos,
tais como cromoterapia espiritual, etc. Fazem verdadeiras estradas de luz, para facilitar a
descida de espíritos luminosos, que
vão irradiar ama de alta intensidade, pois as ligações milenares de ódio só se desfazem com
um amor que, normalmente,
nós humanos não possuímos ainda Os guias que fiscalizam os espíritos retidos na barreira
vibratória, para não incorporarem
nos
"médiuns". Socorrem e levam os espíritos doentes para os hospitais espirituais, emitindo
energias finas que, passando
através
dos "médiuns", transformam-se em energias de cura; fazem operação de perispírito,
cromoterapia espiritual e outros
tratamentos que desconhecemos. Passam cordões de isolamento ao redor do auditório,
deixando fora os "médiuns" que não
estão em
condi ções de doar fluidos. Neste trabalho, os "médiuns" saem sentindo-se melhor do que
quando entraram, pois, cada um
só se liga a Jesus e os guias é que manipulam as energias, não havendo, por conseguinte,
retrocesso de energia, como no
passe
individual que, quando o "médium" tem o desejo de ajudar, transmite energias positivas,
aliviando o paciente e, muitas
vezes, recebe retorno de energias negativas, sentindo-se mal. Enquanto os guias fazem todos
estes trabalhos, nós os
"médiuns"
fazemos consultas mediúnicas nos casos de 1ª e 9ª vez. Primeira vez, para diagnóstico
daqueles que iniciam o tratamento e
nona vez, para controle e alta dos casos curados. Damos, também, passes dispersivos
individuais em todos os assistentes,
para limpar as influências mais grosseiras, enquanto o orador fala sobre o Evangelho.
Nos casos graves de doenças físicas e de algumas obsessões gravíssima, fazemos tratamentos
especiais, colocando em sala
separada um grupo de "médiuns" de cura (de quatro a doze) em torno do paciente, inclusive
alguns videntes para controle e,
mantendo-nos em oração, pedimos que seja feito o que for possível, de acordo com a
receptividade do paciente. Os videntes
nos avisam quando os guias encerram o trabalho, para a prece final. Temos visto várias curas
espirituais, por este processo,
de pacientes que não conseguiram cura em outros tratamentos.
As obsessões de outras vidas ou cármicas apresentam duas grandes dificuldades:
1) - Dificuldade de diagnostica Os "médiuns" nos chegam dos centros espíritas sem
diagnóstico, aplicando passes e em
desenvolvimento, quando deviam estar em tratamento. Vejamos porque o diagnóstico é
difícil até para videntes: o obsessor
cármico, ao
contrário do comum, é muito desconfiado, não se apresenta e não gosta de incorporar,
ficando quase sempre em casa, razão
por que o vidente não o vê, e sim, a aura da pessoa obsediada com névoa escura exterior,
sentindo, porém, arrepios, devido
ao
forte potencial de ódio que ele projeta. O vidente treinado pergunta ao guia se há obsessor
cármico e ele confirma sua
suspeita. Oramos e pedimos aos guias, se possível, trazerem-no para que, geralmente por via
telepática, apresente suas
queixas
contra a pessoa a quem está obsediando. Ora, se os obsessores não gostam de incorporar,
desconfiam de todos e se
escondem em casa ou ficam fora do centro espirita esperando pacientemente o obsediado,
acho que isto explica a
dificuldade de diagnóstico.
2) - Dificuldade de tratamento:
Considerando o alto potencial de ódio, a dificuldade de diagnóstico e de incorporação,
podemos
avaliar o porque da dificuldade encontrada nos trabalhos de desobsessão comuns, pois, no
Bezerra de Menezes, a libertação,
quando não se dá com o tratamento, nós repetimos uma, duas ou três vezes em casos
rebeldes e conseguimos libertar
"médiuns" de obsessão, muitas vezes com mais de 10 anos em tratamento, sem esperança de
cura. Vimos como Jesus
libertou, com seu
imenso amor, um espírito que os apóstolos não libertaram. Com os sentimentos, Bezerra de
Menezes libertou um espírito e,
como estamos longe de possuir o amor de um ou de outro, sejamos humildes e preparemos o
banquete para as falanges de
cura de
Bezerra de Menezes, que humildemente nos têm oferecido os seus serviços e nos têm
brindado com a grande eficácia de
seus trabalhos.
Para os leitores aquilatarem a eficiência do Método "Bezerra de Menezes", vou relatar um
fato:
Em junho de 1989, o Sr. Marco Aurélio Saldanha, dirigente mediúnico da"Casa dos
Humildes", na época em Casa Forte,
procurou-me na minha reunião de cura da 5ª - feira do Centro Espírita "Semeadores da Fé",
dizendo ser vidente e que várias
vezes freqüentou nossa reunião e, examinando com sua vidência, concluiu tratar-se de um
trabalho sério e pioneiro e,
como havia no seu centro vários "médiuns" com obsessores, convidou-me para dar um curso
de 8 aulas, às 4ª feiras, nos
meses de julho e agosto. Acrescentou, no entanto, que era apenas um curso, pois a diretoria
da casa não queria
que meu trabalho fosse implantado lá, já que não o conhecia e nem sabia como funcionava.
Além do mais, constava não ser
o mesmo kardecista. Iniciei o curso que foi gravado, respondi às perguntas que me foram
feitas, reservando os últimos dez
minutos da aula para fazer regressão em grupo e orações de cura. O grupo tinha um total de
cem pessoas mais ou menos,
sendo a maioria trabalhadores da casa. Sempre aconteceram várias crises de choro dos
"médiuns" em processo regressivo.
No fim do curso, o saldo foi de 5 "médiuns" curados de obsessões cármicas e traumas de
outras vidas.
Quero esclarecer que Marco Aurélio levou alguns "médiuns" para concluirem o tratamento no
meu consultório e em minhas
reuniões de cura e todos os que se submeteram corretamente ao tratamento foram curados.
Um dia, ao chegar à aula, encontrei os "médiuns" tristes porque um orador de outro centro,
quando inquirido sobre
regressão, havia dito que o "Livro dos Espíritos" a proibia.
Em setembro, uma pessoa ligada à "Casa dos Humildes", em reunião de confraternização da
Comissão Estadual do
Espiritismo, atacou o trabalho como não kardecista, sendo o mesmo defendido por três
presidentes de centros, nos quais
havia sido implantado.
O Sr. Luís Coimbra, Presidente da C.E.E., homem humilde e esclarecido, ponderou que
deviam convidar-me para esclarecer
o caso. Aceitei o convite com grande alegria, pedindo a Deus que abençoasse o irmão que,
acusando o trabalho, dera-me
oportunidade de defesa, pois, até então, só tinha recebido acusações descabidas e ameaças de
denúncia à C.E.E., feitas por
pessoas que não tinham o mínimo de conhecimento da doutrina de Kardec. Chegara enfim a
data esperada, 15.10.89.
Levei o "Livro dos Espíritos", "Nosso Lar", "Sexo e Destino" e outros livros de André Luís, que
falam de regressão na
espiritualidade.
Foram comigo também três "médiuns" da "Casa dos Humildes", curados de obsessões
cármicas e traumas de outras vidas.
A esta reunião compareceu o dirigente mediúnico da "Casa dos Humildes", Marco Aurélio
Saldanha, que tentou explicar o
mecanismo
pelo qual os seus "médiuns" não se curaram nas sessões de mesa e sim, no trabalho de
Bezerra de Menezes. A presidente da
"Casa dos Humildes" enfatizou que ficasse bem claro que o trabalho não havia sido
implantado no seu centro e que Jorge
Andréa,
quando esteve no Recife, falou que a regressão de memória era perigosa e necessitava da
supervisão de um psiquiatra.
Respondi, então, que o trabalho de Bezerra de Menezes, era diferente e os que eu dirigia já
tinham supervisão psiquiátrica,
mas,
nos centros nos quais implantei, os presidentes continuavam a fazer o trabalho sem nenhum
acidente. Uma das "médiuns"
da "Casa dos Humildes" levantou-se e deu seu depoimento de como sofria, antes de
freqüentar minhas reuniões, nas quais
se curara.
Este depoimento consta da Ata da C.E.E., da referida data.
Estou citando um fato público, que foi presenciado por muitos dirigentes de centros espíritas.
Queria acrescentar que, nesse
dia, por motivo de doença, o Sr. Luts Coimbra não compareceu, tendo sido substituído, na
presidência da casa, pelo
Sr. Luís Honorato.
Gostei tanto do Presidente da Comissão Estadual do Espiritismo, pelo seu alto valor moral,
que continuo freqüentando à
Comissão todos os 3?s domingos de cada mês.
Dou por encerrado o caso das acusações de não kardecista, de que fui alvo durante 20 anos,
tendo necessitado, por este
motivo, até mudar de centro.
Foi tudo muito bem explicado dentro do "Livro dos Espíritos" e não houve contestação da
douta Comissão.

**
TESTEMUNHO DE CURA

Quero apresentar o caso de um advogado, espírita antigo, descrito por ele próprio, que não
foi diagnosticado nem curado
na
instituição que freqüenta. Quando ele me procurou, estava em desenvolvimento e aplicando
passes, tendo eu proibido estas
duas
atividades. Na sua instituição de origem, após nosso diagnóstico, fizeram algumas sessões de
desobsessão comum, com
incorporação, o que poderá ser usado como tratamento auxiliar. Mas, em centenas de casos
em que o espírito não
incorporou uma só vez, as curas se processaram da mesma maneira.
Este caso ilustra muito bem da dificuldade de diagnóstico e tratamento das obsessões
cármicas.

**

EIS A MINHA HISTÓRIA

Os fatos
Juracy Pessoa da Silva, brasileiro, casado, natural de Garanhuns-PE, nascido em 06.02.38,
advogado, espírita militante há
quase 30 anos, era preso de uma obsessão cármica sem que soubesse, tendo sido vítima de
quatro grandes eventos, a saber.
1º - uma dermatose nos dedos médio, anular e indicador, todos da mão direita, diagnosticada
pelos luminares da medicina
recifense como alergia a quase tudo que tocasse, tendo essa doença durado de 1958 a 1978,
vinte anos, portanto cujo
sofrimento o
levou a fazer uma consulta no "Núcleo Espírita Investigadores da Luz" em 26-09-62, cujo
receituário foi "Orai e Vigiai", ou
seja, uma sugestão à reforma moral, e somente quando consolidou suas convicções religiosas,
vivenciando os Evangelhos
de
Jesus, é que obteve a cura;
2º - em 1973, uma miocardite custou quatorze dias de internamento ao seu filho de um ano de
idade, mantendo os seus pais
revezando-se no hospital, pois o desencarne era iminente, porém, no 14º dia de sofrimento,
foi visitado por uma "médium",
amiga
da família (Regina Carvalho) que mediunizou-se em pleno hospital, recebendo uma entidade
irada e violenta, que
praticamente não se comunicou, logo se retirando, falando em seguida, o guia espiritual da
"médium" (Irmã Jovina) que,
recomendando
fé em Deus , informara que a criança iria ficar curada e que possivelmente receberia alta
hospitalar ainda naquele dia - o que
realmente acontecera, para surpresa de todos, e ainda, nas revisões clínicas meses e anos
após, nunca se constatou qualquer
lesão ou seqüela - o que confirma que a doença fora causada por uma terrível influenciação
espiritual que afetara o coração
do pequeno - hoje um rapagão forte, sadio e espírita.
3º - em maio de 1986, quando retornava de uma viagem de trabalho em Caruaru, estando
com sua família, foi vítima de um
acidente automobilístico no sopé da Serra das Russas, que tirou o narrador de circulação por
quase seis meses, tendo sofrido
fratura do acetábulo (bacia) e lesão dos ligamentos do joelho e do pé, todos do lado esquerdo,
enquanto a esposa fraturou
três costelas e o maxilar inferior e os dois filhos, como os demais, sofreram escoriações
generalizadas;
4º - em 1989 irrompeu um incêndio no apartamento que há no fundo do quintal do narrador,
causando-lhe relevantes
prejuízos. É de ressaltar, ainda que não realizamos reuniões mediúnicas em casa, porque estas
somente devem-se realizar
nas
instituições espíritas, porém, no início de 1990, uma "médium", visitando a sua casa,
mediunizou-se espontânea e
inesperadamente,
recebendo uma entidade medonha, pois, violenta, nutrindo muito ódio, que foi logo
perguntando: "Queres que eu incendeie
novamente?
Pois, desta vez farei o serviço bem feito".

Conseqüências
Nos últimos anos, vínhamos sendo vítimas de perdas e danos de toda ordem e natureza, sem
aparentemente razão de ser, as
nossas economias entraram em franco declínio, e profissionalmente tudo era desacerto e
insucesso, a ponto de não
podermos
custear as despesas fundamentais da família, apesar da militância na doutrina tudo isso
acontecia, atribuíamos aos fatos
mera expiação e/ou provação, e, assim, totalmente desarvòrado, o narrador arquitetou o
suicídio, e quando tudo estava
devidamente preparado, teve mais uma oportunidade de se encontrar com o Timão, Dr. João
Vaz da Costa, na Comissão
Estadual de Espiritismo - CEE, mais uma vez abordando o diagnóstico das obsessões
cármicas, através da regressão de
memória pelo
Método do Dr. Bezerra de Menezes, vez que tais obsessões não são detectadas nas reuniões
mediúnicas, em virtude de
artifícios utilizados pelos credores espirituais (obsessores), quando então resolvemos fazer
uma consulta com o Dr. Vaz da
Costa,
na qual foi detectada a obsessão cármica de que éramos portadores e, em seguida, fomos
encaminhados para tratamento.

Terapia
Esse tratamento consiste no comparecimento a oito reuniões doutrinárias no Instituto
"Semeadores da Fé", sito à Rua Rego
Monteiro s/n? (em frente à sede da SUDENE) - Engenho do Meio, Recife-PE, nas quais
ouvem-se pregações evangélicas,
seguidas da
regressão de memória coletiva (aplicada a todos que se encontram na assembléia) e preces, de
cura do corpo físico, de
libertação e cromoterapia espiritual. Após as oito reuniões doutrinárias, o paciente é
submetido a nova consulta, a fim de
constatar a cura ou se há necessidade de repetir o tratamento. Em nosso caso, fomos
agraciados não apenas pela cura da
obsessão cármica, mas, também submetidos à cirurgia perispiritual, erradicando duas hérnias
de disco, que nos mantinham
em
constante estado doloroso.
É de se ressaltar que concomitantemente com a utilização do Método do Dr. Bezerra de
Menezes, submetemo-nos a quatro
sessões de desobsessões no Centro Espírita "Vicente de Paula", sito à Rua Jacaúna n9 287 -
Iputinga, Recife-PE, nas quais
tivemos
oportunidade de dialogar com o nosso credor espiritual, quando rogávamos com veemencia,
que nos perdoasse em nome de
Jesus, declarando reconhecermos quanto mal lhe causamos (exterminamos toda a sua família)
e sobretudo que desejávamos,
firmemente,
ressarcir todas as perdas e danos que lhe causamos, na primeira oportunidade que Deus nos
oferecer. Nos referidos diálogos,
na fase de conciliação, o nosso credor espiritual, em pranto, confessava-nos ter sido o agente
de todos aqueles fatos e outros
tantos.
Ressalta-se, outrossim, que desde o momento em que nos foi revelada a nossa obsessão
cármica, redobramos as nossas
preces, direcionando-as no sentido de que o nosso credor espiritual, a quem denominamos
CLÁUDIO, fosse envolvido pela
divina luz, no sentido de se condicionar a um entendimento via mediúnica, o que realmente
aconteceu e, graças a Deus, com
o maior
proveito possível, de tal forma que essa conciliação nos dá a certeza de que estamos fazendo
um bom proveito da
oportunidade que
Deus nos ofereceu em que, assumindo a nossa personalidade, pudéssemos através da dor e
do sofrimento, respaldados pelo
Consolador Prometido, conciliar-nos com o nosso credor espiritual, iniciando o estágio de
expiações de toda a nossa
degradação e
torpeza, a fim de que com o nosso aprimoramento moral-espiritual glorificarmos,
efetivamente, o nosso Pai Celestial.

Considerações Doutrinárias

Obsessão
Esta se origina de conflitos entre espíritos, no caso, entre encarnados, em que há o
desencarne, sem que tenha havido
conciliação.
Assim, quando o espírito que no conflito saiu prejudicado encontra-se desencarnado, livre
dos grilhões da carne,
enquanto o seu algoz está preso ao corpo carnal, aquele se prevalece de sua liberdade e,
tomando a Justiça Divina nas mãos,
faz prevalecer a sua vingança mediante perseguição exacerbada, direta ou indiretamente, às
pessoas que lhe são caras,
quando influencia o seu devedor através das oportunidades que se lhe oferecem pela
invigilância e o desequilíbrio morais.

Desobsessão
Esta consiste, essencialmente, em oferecer ao obsediado o conhecimento das leis naturais,
consubstanciadas nos Evangelhos
de Jesus, sintetizadas no "Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo",
conscientizando da
necessidade de
empreender uma reforma moral constante e permanente, através da vivência das
recomendações do Divino Mestre Jesus.
A participação do paciente nas reuniões doutrinárias torna-se imprescindível face ao seu
desequilíbrio, desestímulo e
desânimo na prática do bem na medida de suas responsabilidades, em virtude de seu
envolvimento pelas trevas, carecendo
agrupar-se,
irmanar-se constantemente na instituição espírita, onde é assistido através dos passes
individuais e coletivos, fortalecendo a
fé em Deus, a confiança em suas potencialidades, a fim de ensaiar os primeiros passos em
prol de sua libertação espiritual
com as suas ostensivas e extraordinárias conseqüencias materiais.
Finalizando, diríamos que o Culto do Evangelho no Lar se constitui num grande recurso na
solução do problema obsessivo,
vez que representa a instalação de uma escola para espíritos encarnados e desencarnados, daí
porque se deve escolher um
determinado dia da semana e hora, a mais conveniente, para a realização do estudo do
"Evangelho segundo o Espiritismo",
que consiste na leitura de uma página sorteada a esmo, ou leitura sistemática da primeira à
última página, em voz alta e a
sua
interpretação por todas as pessoas de boa vontade que da mesa participam, nada impedindo
que tal estudo possa ser
realizado por uma só pessoa. Porém, antes de iniciar-se o referido estudo, deve-se colocar um
copo com água sobre a mesa e
em seguida
recitar-se um "Pai Nosso" ou qualquer outra prece, pedindo-se a Deus ou a Jesus a direção
espiritual daquele trabalho. Ao
concluirem-se os comentários, fez-se uma prece de encerramento, pedindo-se a fluidificação
da água e agradecendo as
bênçãos derramadas.
Esse culto deve repetir-se semanalmente, no mesmo horário, proporcionando à
espiritualidade o
encaminhamento de espíritos desencarnados para evangelização. Essa prática beneficia, não
apenas as pessoas da casa onde
se realiza, mas
toda a vizinhança, toda a comunidade.

Que Jesus nos abençoe, (ass.) Juracy Pessoa da Silva.

**

ASSUNTOS CONTROVERTIDOS

São assuntos em que as opiniões divergem, mas, por amor à verdade, quero dar a minha.

Preconceito Racial Espiritual


Nós sabemos que os espíritos não têm raça, pois, nas muitas encarnações podem mudar de
raça, sexo e nacionalidade. No
Brasil temos uma verdadeira miscigenação de raças e nas minhas veias corre o sangue do
branco, ao lado do sangue índio e
africano.
Contaram-me um caso, como verídico, que num centro kardecista incorporou um espírito de
um preto e não foi bem
recebido, tendo de retirar-se. Na semana seguinte, o mesmo espírito apresentou-se como um
branco, valendo-se para tanto
de outra
encarnação que tivera. Todos gostaram da palestra do espírito, per-guntando-lhe quem era
ele. O espírito então respondeu:
"Eu sou aquele preto que vocês não receberam, porque me apresentei com a forma que tinha,
quando era africano".
Este caso me foi relatado como verdadeiro. Não se concebe, no entanto, que em uma doutrina
baseada na caridade possam
acontecer fatos como este.
Vou agora relatar um fato que aconteceu comigo há mais de 20 anos e, por questão de ética,
deixo de citar os nomes das
pessoas e instituições envolvidas. Na época, eu receitava no ambulatório de um centro
espírita e, na mesma instituição,
dirigia
uma reunião de desobsessão à qual freqüentava uma excelente "médium" vidente, cujo filho
era estudante de medicina e
tinha um protetor índio, que se intitulava "Caboclo Ventania". "Ventania", incorporado, dava
passes e ajudava bastante, mas
nunca
permitimos rituais estranhos à codificação. Um dia, um grande espírita, homem humilde e
evoluído, já desencarnado há
algum tempo e que, na época, era presidente do conselho da instituição, compareceu à
reunião e nada disse e nada
recomendou.
Falando posteriormente com a presidente da instituição ela me disse que pessoas da diretoria
estavam escandalizadas porque
eu
admitira um índio no trabalho e denunciaram o fato ao presidente do conselho, que observou
o trabalho e informou:
"No kardecismo não temos preconceito de cor; se o protetor do rapaz quer trabalhar para
servir e não faz ritual de outras
religiões, como
constatei com meus olhos, o trabalho está correto. Pouco tempo após, quando recebi o
trabalho de Bezerra de Menezes,
novamente
as trevas o atacaram de não kardecista, para impedir minha reunião de cura. Mas, como tive
várias encarnações na França,
aprendi um pouco da psicologia de Joana d'Arc: "Se minhas vozes vêm do Alto e representam
a verdade, não tenho como
traí-las".
Se os espíritos estão precisando trabalhar para fazer a caridade e evoluir e concordam em
respeitar as normas do trabalho,
não utilizando nenhum ritual estranho, comigo trabalham, pois estou respeitando a norma
mais alta do amor e da caridade,
mesmo que os inquisidores reencarnados não gostem e me condenem. Se eu não enxoto um
"médium" da minha equipe
pelo simples fato de ser preto, se no nosso trabalho até os obsessores são nossos irmãos
doentes pelo ódio, mas muito
queridos dos
nossos corações, por que escurraçar os nossos irmãos pretos e índios, que tanto já sofreram na
escravidão! Será que não se
pode dar
oportunidade a um espírito que quer trabalhar a redimir-se? E a caridade, sobre a qual se
levanta nosso edifício
doutrinário, onde está? Deu seu humilde lugar à intolerância e ao preconceito racial?
Verifiquem que o preconceito existe e
deve ser, de uma vez por todas, expurgado dos semeadores de nossa doutrina.

Campanha do Quilo
Trabalho do mais alto valor espiritual, que foi dado por Bezerra de Menezes ao irmão Elias
Sobreira, para ser difundido
entre os espíritas. É um trabalho que desenvolve as virtudes como a caridade e a humildade e
abate o orgulho, a vaidade e o
egoísmo.
Ajuda muitíssimo na manutenção de abrigos velhos e crianças, com os donativos angariados
e é muito importante no
tratamento de obsessões difíceis. Muito discutido, repudiado ainda atualmente por irmãos
altamente colocados dentro do
espiritismo, que
não o aceitam.
Não creio que Bezerra de Menezes se sinta feliz por ter seu nome em centenas de instituições
espíritas em todo o Brasil,
pois não é vaidoso.
Acho que ele gostaria mais que os espíritas examinassem se os trabalhos dados por ele
realmente vêm do Alto.
Entristece-se com a condenação pura e simples, sem conhecimento e sem exame, dos seus
trabalhos que, por serem
verdades altas com aparência humilde, só serão aceitos plenamente no futuro.
O conhecimento intelectual ajuda muito, mas não abre os olhos para as verdades espirituais.
Verdades tão simples como a
sobrevivência do espírito, a existência de um Ser Criador de todas as coisas e a reencarnação,
cujas provas se acumulam aos
milhares, não são aceitas pela esmagadora maioria dos homens de alta cultura, que são os
cientistas.
A ciência atual é um grande edifício de verdades e tecnologia, mas tem a instabilidade de
suas fundações repousarem sobre
uma ilusão, que é a filosofia materialista. Esta filosofia levou as grandes potências a aplicarem
o fruto do trabalho de seus
filhos na tecnologia da morte, com armas terríveis como a bomba atômica, que poderá varrer
da terra todo ser vivente.
Enquanto isso, milhares de seres humanos morrem de fome e por falta de médicos e de
medicamentos. Nações que, por
contingência de
estarem subordinadas a outras potências, não gastaram com a corrida armamentista, tais
como o Japão e a Alemanha
Ocidental, levantaram-se como grandes potências econômicas. Os frutos da árvore
materialista começam a mostrar seu
amargor, com os
desastres das usinas nucleares, com o aparecimento de cidades-fantasmas e de milhares de
pessoas condenadas à morte
lenta, por contaminação radioativa. Os governos das grandes potências já se apressam em
fazer acordos para a diminuição
de armas.
Se o que faziam antes fosse certo, não precisaria mudar.
No mundo ainda predomina o involuído. E o involuído, com cultura ou sem ela, não sabe
separar a verdade da mentira, por
falta de visão espiritual da verdade.
Jesus foi crucificado entre ladrões, Joana d'Arc, queimada como feiticeira, apóstata, idolatra.
Em nome de Jesus, que é só
amor, fizeram-se as guerras das cruzadas e o tribunal da inquisição, que supliciaram e
mataram milhões de criaturas
humanas.
Esperamos que a humanidade evolua para enxergar ("Conhecereis a Verdade e a Verdade vos
libertará" - Jesus) e, enquanto
a evolução
espiritual não atingir a todos, apliquemos a frase que Jesus disse de cima do madeiro: "Pai,
perdoai-lhes porque não sabem o
que fazem".

Cirurgia Espiritual
A cirurgia do perispírito é a cirurgia que os espiritas podem fazer em larga escala Totalmente
destituída de perigos, pois não
é feita no corpo físico e sim, no seu molde (perispírito). Basta um grupo de "médiuns" de cura
reunir-se em torno de um
enfermo e orar pedindo sua cura, que os espíritos a farão, dependendo da autorização do
Alto. Se a equipe tiver um vidente
é melhor, porque ele acompanhará o trabalho que os espíritos estão realizando, ao término do
qual, fará sinal para que seja
feita a oração de encerramento. Trabalho de cura é coisa séria e tenhamos cuidado para não
juntar fantasia à realidade.
Temos visto casos de pessoas que se operaram de perispírito e fizeram tricotomia, usaram
éter, mertiolate, esparadrapo, etc.
Se
a cirurgia é feita no perispírito, sem nenhuma incisão na pele e, como no perispírito não é
possível colocar esparadrapo,
embora esse complemento não atrapalhe o efeito da cirurgia, é desnecessário e anti-
econômico. Cirurgia espiritual com
canivete
na mão do "médium" e receituario alopático, são trabalhos muito perigosos, com vastas
implicações médico-legais. Esta
área deve ser reservada exclusivamente à medicina, pois aqueles que exercem a nobre arte de
curar têm grande proteção do
Alto,
mesmo sendo materialistas. Ora, sendo os "médiuns" instrumentos de alta sensibilidade que,
para não produzirem bem,
basta um ambiente hostil, já que ficam sujeitos a correntes de pensamentos negativos e
obsessões, não apresentam
estabilidade para
trabalhos desse tipo de alta responsabilidade, que os médicos executam com muito mais
habilidade e segurança Em
medicina, o cirurgião só pode operar com um auxiliar à altura de continuar a cirurgia, caso
ele se sinta mal. Quem poderá
dispor
a todo instante de entidades superiores para analgesia, assepsia e cirurgia espiritual cruenta?
Quem poderá garantir que a
entidade
que se apresenta seja realmente um médico espiritual? E se as obsessões do paciente ou do
"médium" (todo "médium" está
sujei to a obsessão) atrapalharem o trabalho e o paciente for prejudicado? Quem será o
responsável?
Em síntese, a cirurgia no corpo físico e receituario alopático são trabalhos específicos da
medicina, sendo por demais
perigoso e desnecessário "médiuns" espíritas incursionarem nesta área, ferindo a lei (exercício
ilegal da medicina).
Devido à própria instabilidade da mediunidade, este trabalho de alto risco não poderá ser
feito com segurança.

Alimentação Natural

Qualifico de boa esta opção. Eu mesmo deixei de comer carne. Chamo a atenção, no entanto,
para os riscos de uma
alimentação desequilibrada.
Na nossa alimentação devem constar proteínas, lipídios, glicídios, sais minerais e vitaminas.
Quem é vegetariano poderá ter carência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e proteínas.
Conheço um caso de uma pessoa que é vegetariana, mas, a conselho de um naturopata,
deixou de tomar leite e adoeceu
gravemente com dores na coluna vertebral, provocadas por descalcificação generalizada.
Com tratamento e alimentação lacto-vegetariana curou-se. O leite é alimento completo,
contendo os amino-ácidos
essenciais nas doses certas, cálcio e vitamina D, para fixar o cálcio.
Proibir leite de alimentação vegetariana ou macrobitíca poderá custar caro. A alimentação
macrobiótica também é pobre em
proteínas. A soja tem muita proteína vegetal, mas não tem todos os amino-ácidos essenciais.
Faça-se uso de castanha de caju, ou de proteínas animais de 1ª qualidade: leite, peixe, ovos,
para não cair em "déficit" de
proteínas e vitaminas lipossolúveis.

Cromoterapia

Cirurgia do perispírito e cromoterapia espiritual fazem parte da própria rotina do nosso


trabalho de cura, com excelentes
resultados.
Existem a cromoterapia mental, na qual são utilizadas as cores projetadas pela mente, e a
cromoterapia física.
Para fazer a cromoterapia física ou científica, que também funciona, devemos mandar buscar
no exterior (Europa e E.U A)
lâmpadas apropriadas e treinar um técnico para poder usá-las com precisão, pois ssão muito
fortes, oferecendo perigo.
Devem ser operadas com distância, tempo de exposição e indicações exatas. Lâmpadas
pintadas ou envolvidas em papel
colorido têm
apenas efeito sugestivo e, nestes casos, as curas se dão por conta da cromoterapia mental e
espiritual e da mediunidade dela
e
do "médium" que está operando.

**

A FÉ E A SAÚDE

Em estatística feita pela Organização Mundial de Saúde, ficou demonstrado que a fé


(independentemente do credo
religioso) é importante na manutenção da saúde, pois as pessoas que têm fé são mais
saudáveis e têm menos doenças
psicossomáticas,
tais como hipertensão arterial, asma brônquica, úlcera gástrica etc. Se quisermos aumentar a
nossa fé, devemos cultivá-la
através da oração, meditação, prática do bem, leitura e meditação dos Evangelhos e de bons
livros espiritualistas e a
freqüência a
uma casa de oração. Se não cultivarmos o jardim da fé, ele deixará de florir, para prejuízo da
nossa própria saúde.
Nós temos um corpo de energia chamado aura, que a ciência já fotografou (kiriiangrafia), que
funciona bem com
pensamentos derivados do amor, tornando a aura clara e facilitando a circulação de energias
sutis no sentido perispírito,
duplo etérico e
corpo físico e, em sentido inverso, alimentando assim o próprio corpo físico com energias
espirituais, mantedoras da saúde
físico-espiritual-mental.
Os pensamentos negativos (orgulho, ódio, ciúme, desejo de vingança, sentimento de culpa
etc.) obstruem os canais de
circulação energética, impedindo a comunicação com o plano espiritual superior (isolamo-nos
de Deus, porque Deus é
amor) e, em lugar
de nos tornarmos claros e radiosos, nossa aura, com a sobrecarga do ódio, fica toda manchada
de escuro e, de espíritos de
luz, passamos a ser espíritos de trevas, sem saúde no corpo, sem paz no espirito, sem amor no
coração.

Libertação do "Stress"

Em vez de homem buscar os tesouros do Céu, que a traça não corrói, a ferrugem não
consome, nem os ladrões
desenterram
e roubam (Jesus), teima em buscar os tesouros da terra, apegando-se demasiadamente às
pessoas, às riquezas e ao poder, o
que é um
eterno fator de doença e infelicidade para ele, que tem medo de perder estes tesouros.
Quando nos voltamos para Deus com
seriedade, amor e persistência, ele deixa de ser abstrato e longínquo, passando a ser concreto
e presente. (*Eu não vivo, o
Cristo vive em mim". - São Paulo).
Sabemos que as doenças psicossomáticas são mantidas pelo "stress". O "stress" é uma reação
de alerta diante de um perigo
iminente (medos). Nesta reação, as glândulas supra-renais liberam adrenalina e todo o cosmo
orgânico fica acelerado.
Aumentam a pressão arterial, a freqüência cardíaca, os movimentos peristálticos e a acidez do
estômago, os brônquios se
dilatam etc.
Esta reação de alerta da natureza tem a finalidade de aumetar a irrigação e, portanto, o
desempenho dos músculos, para lutar
ou fugir.
Em medicina, através dos tranqüilizantes, tentamos bloquear o efeito deletério das emoções, a
nível de sistema nervoso
central e,
também, em doenças cardio-vasculares bloqueamos, a nível de sistema nervoso periférico,
com beta-bloqueadores.
Com as modificações que a fé produz na personalidade, até o medo de morrer tende a
desaparecer, curando-se, assim, as
doenças psicossomáticas. Mais uma vez O Evangelho é o remédio.
O fator "stress" é tão importante que os médicos vivem 10 anos menos que os de outras
profissões, os homens, menos que
as mulheres, as freiras beneditinas, em 10 anos, tem 2% de envelhecimento, enquanto os
executivos, no mesmo período,
tem 63%.

O Amor e a Dor

Todos nós trazemos, do nosso passado, um lastro de erros e acertos. Como a finalidade de
nossas vidas é evoluir
espiritualmente, temos, para nossa escolha, dois caminhos, o da dor (sofrimento) e o do amor
(reforma interior, através do
esforço
próprio, da oração, da meditação e da prática da caridade).
Nos mundos superiores, encarnados e desencarnados seguem o caminho do amor, pois, para
sua evolução, não necessitem
mais do sofrimento.
Se temos um lastro de débitos do passado para ser resgatado e aumentamos estes débitos
praticando o mal e ainda nos
revoltamos
com o sofrimento que vem em nosso socorro, pagaremos com juros, pois a não aceitação do
sofrimento causa lesões no
perispírito.
Se, no mundo financeiro, quando adquirimos um débito, devemos trabalhar para pagá-lo,
evitando assim maiores
aborrecimentos, inclusive a prisão, com mais razão ainda em relação ao nosso débito no
Banco Divino que, se não for
resgatado com
atos de amor (caridade) ao próximo etc, ocasionará a dor. Se desejamos sofrer menos, o
caminho é orar, meditar e praticar a
caridade, aumentando assim a nossa fé e, com ela, alcançando a felicidade possível aqui na
terra. Se estamos enfermos,
sofrendo,
aceitemos o sofrimento como uma bênção do Pai Misericordioso e pratiquemos o bem, para
adquirir crédito no Banco
Divino,
pois nossa cura dependerá de uma autorização do Alto.
Certa vez um amigo me disse que o trabalho de cura de Bezerra de Menezes, com a afirmação
de que Jesus cura, tinha
alguma semelhança com outras religiões. Respondi que o trabalho estava certo e, de acordo
com a opinião do meu guia
Luís,
nele são usadas com equilíbrio as três virtudes: fé, esperança e caridade. Se não se acreditasse
e afirmasse que Jesus cura, a
esperança seria retirada e o trabalho poderia ser bonito e ao gosto de muitos, mas não curaria.
Que se atentasse para o
exemplo da
igreja primitiva, na qual as curas eram rotina e o da igreja católica atual.
Disse Pietro Ubaldi, na sua obra monumental "A Grande Síntese":
"Se a dor faz a evolução, a evolução anula progressivamente a dor".
"A dor abranda o golpe quando encontra um coração encouraçado de paz".
Mais uma vez vemos que, só seguindo os Evangelhos de Jesus, nós nos libertaremos do
sofrimento, pois, através da fé,
vamo-nos desligando do apego aos bens materiais.
Libertamo-nos progressivamente dos medos que, como sabemos, provocam doenças e, assim,
nossa aura vai-se tornando
clara e luminosa. No nosso coração nasce a maior das virtudes que, segundo São Pedro,
"cobre uma multidão de pecados" e,
segundo
São Paulo, "Se falarmos a linguagem dos homens e dos anjos e não tivermos caridade, nada
temos".
O sofrimento normalmente nos leva a procurar Deus e, quando O encontramos, libertamo-
nos.
"Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Aquele que pede recebe...
(Jesus).
Deus respeita o livre-arbítrio do homem e, portanto, devemos sempre nas adversidades,
procurar nosso Pai Celestial.
Se alguém necessitar de uma cura espiritual, lembre-se que não existe oração sem resposta,
mas, além de pedir, precisamos
ler os Evangelhos, pôr amor no nosso coração e caridade nas nossas ações, pois, todas as
vezes que oramos, pedindo cura
para
nós e para o próximo, nossa ficha é consultada no Alto e, se autorizada a cura se processará,
se não prejudicar a evolução do
Espírito Imortal.
"Vai e não peque mais, para que não te aconteça pior".
**

MEDICINA HOLISTICA

Como somos constituídos de corpo e alma, o exame e tratamento só do corpo ou só da alma


seriam uma medicina
incompleta.
Como já temos uma medicina do corpo bastante evoluída, resta apenas complementá-la com
uma medicina espiritual.
No meu consultório, procuro avaliar o paciente com anamnese, exames clínicos e
laboratoriais, como o fazem todos os
médicos.
Feito o diagnóstico médico, se o caso é difícil ou tem sintomas estranhos e o paciente já se
tratou durante muito tempo sem
resultados,
passo a fazer o exame espiritual, após o qual, através de um vidente é firmado o diagnóstico
paranormal. Após o
diagnóstico médico e o paranormal é que se pode indicar a conduta terapêutica a ser seguida
nas duas áreas.
Se indicados, passo remédios alopáticos e homeopáticos, indistintamente, de acordo com a
necessidade do paciente. Como
psiquiatra,
examino também a parte emocional e a mental. Faço, freqüentemente, regressão de memória,
para curar traumas desta e de
outras vidas.
Ensino a medi tação de Bezerra de Menezes para ser feita em casa, pois funciona como
regressão de memória e, mesmo que
o paciente não regrida, só o estado de adoração contido no método aumenta a fé, a paz
interior e dissolve os medos e os
ódios.
Como o "stress" é causado pelo medo, quando a fé aumenta, até o medo de morrer tende a
desaparecer e, com ele, as
doenças psicossomáticas.
Para aumentar a fé, recomendo a leitura dos Evangelhos e de bons livros espiritualista, a
prática da caridade e a freqüência a
uma casa de oração.
Não quero que ninguém mude sua crença, mas desejo sinceramente curar meus irmãos e,
como a fé é excelente agente
terapêutico, trabalho para que" todos aumentem a fé em Deus, que já possuem.
Nos casos de obsessão e mesmo em muitos outros casos de doenças e traumas, indico minha
reunião de cura, com
excelentes resultados.
Não me interesso muito pelo que as pessoas possam pensar a meu respeito, mas sou
extremamente sensível a qualquer
problema de consciência e, por isso, faço profilaxia, andando na linha como um trem. Acima
de tudo, amo a Deus e à
verdade.
Não sei separar em mim o homem de ciência, o médico, o "médium" de cura, o homem de fé
inabalável. Ciência e fé para
mim são
uma só verdade e, para ajudar os que sofrem, tudo que cura para mim é medicina. De homem
de ciência facilmente me
transformo em
"médium" de cura, sem nenhum constrangimento.
No trabalho que dirijo, estamos em experiência com tratamento de doenças de difícil cura.
Contarei três casos, para mostrar como procedo nos meus trabalhos.
1º - Paciente residindo em outro Estado, espírita, freqüentando a Federação Espírita local,
estava no 4º mês de gestação,
quando lhe apareceu uma dermatose, com coceiras em todo o corpo, não a deixando dormir e
nem sossegar um só instante.
Procurou seu obstetra, que tentou medicação anti-histamínica e fez teste até com corticoide,
retirando-o rapidamente, para
não prejudicar a criança, sem obter, no entanto, resposta terapêutica. O médico então lhe
disse que, sem dormir e
naquele suplício, ela não conseguiria levar sua gravidez a bom termo e talvez fosse preciso
fazer o aborto terapêutico.
Assustada com a proposta, passou a noite orando com fé desesperada, pedindo a Jesus uma
solução para salvar seu filho.
E a resposta veio na forma de sonho, no qual apareceu a filha de uma comadre, que mora no
Recife, convidando-a
insistentemente para vir com ela a sua casa. Aqui chegando, sua comadre levou-a a uma
farmácia homeopática em Boa
Viagem, na qual
passaram um medicamento provisório e aconselharam-na a procurar-me. Chegando ao
consultório, utilizamos nossa bio-
energia
(mediunidade de cura) e ela sentiu seu corpo adormecido, alívio que perdurou por 4 horas.
Diagnosticado como caso de
obsessão, nós a encaminhamos à nossa reunião de cura, na qual os videntes constataram que
a obsessão era ocasionada por
um espírito todo chagado, enviado por feiticeiro. Retirado a entidade, o alívio foi imediato,
seguido de cura. Aquela mãe
aflita, que queria salvar seu bebê, apelou para o Alto e de lá chegou a solução, através da fé.
Freud foi um grande gênio da
humanidade, com seu estudo do inconsciente, com as verdades incontestes do trauma do
psíquico e da associação de idéias.
Ele se equivocou, porém, quando classificou a fé de grande ilusão, firmando seus conceitos
numa doutrina ilusória, que é o
materialismo.
O leitor poderá dizer que o caso citado refere-se a uma senhora crédula, pois é espírita.
Citarei, no entanto, o caso de um
incrédulo.
2º - Há vários meses, um professor universitário chegou ao meu consultório com uma
urticária gigante, com forte prurido,
colocou na minha mesa receitas dos mais renomados dermatologistas e homeopatas.
Verificando as receitas, observei que os
remédios eram inteiramente adequados ao caso e, em medicina, nada teria a acrescentar.
Dentro, porém, do conceito
holístico, foi feito o exame espiritual e constatada a presença de um espírito que se coçava
permanentemente. Expliquei ao
homem de
ciência que a patologia encontrada pertencia a uma área em que ele não acreditava e que os
medicamentos receitados pelas
duas medicinas estavam certos, pelos sintomas, mas não funcionaram e que, em face disso, eu
não passaria nenhum outro
remédio.
Acrescentei também que a retirada do obsessor seria feita com 9 reuniões de cura, depois das
quais, seria reexaminado lá
mesmo, para alta ou continuação do tratamento. Esclareci também que não era minha
intenção convertê-lo a religião
nenhuma,
apenas queria ajudá-lo a se curar, acrescentando ainda que sua descrença não afetaria o
resultado do tratamento. Respondeu-
me
que iria (sua irmã, que é minha cliente, disse-me que ele explicara que não acreditava, mas, no
momento, não tinha nada
melhor a fazer e, assim, seguiria o tratamento até o fim para ver o resultado). O tratamento foi
efetuado e na 9ª reunião, ao
ser feita a reconsulta, ele declarou que há 20 dias não sentira mais nenhum sintoma e,
segundo a vidente que o examinou,
sua aura estava limpa. Ao despedir-se, eu disse: "E há gente que não acredita, não é, doutor"?
Ele sorriu e disse: "É mesmo".
O paciente agora era um cientista incrédulo, que não se sugestionaria por nossas orações.
A cura de coceira é subjetiva (o paciente sente) e objetiva, isto é, o médico vê a pele sadia ou
doente, não havendo lugar
para dúvida.
Há 20 anos, eu trabalhava no Hospital da Restauração e, embora já tivesse curso de
psiquiatria, atendia urgências médicas.
Havia na época uma funcionária que anualmente tinha crises depressivas, durante as quais
tentava suicídio, geralmente
jogando-se na frente de carros em movimento. Sempre que isso acontecia, era hospitalizada
em clinica psiquiátrica, para uso
do eletro-choque (ECT). Após a aplicação deste tratamento, ficava esquecida, mas os sintomas
depressivos se atenuavam
por
vários meses, até que se repetia o círculo vicioso. Desesperada, uma noite pediu a Jesus que
me mostrasse um meio para se
curar, pois não tinha pai nem mãe e criava dois irmãos menores, que ficavam em casas de
vizinhos por ocasião de seus
anuais
internamentos. Procurou-me no refeitório do hospital e me faloU que em resposta a seu
pedido desesperado, havia sonhado
que uma senhora vestida de azul pegara na sua mão e a levara ao meu consultório e,
apontando para mim, dissera: "Tu não
vais ficar boa com psiquiatra, ele porém sabe com que tu te hás de curar". Expliquei-lliq que
eu também era psiquiatra (ela
não sabia), mas que, se fosse realmente uma revelação, ela deveria ficar curada com outro
tratamento e lhe ensinei a
meditação de Bezerra de Menezes, para fazer em casa. Ela explicou que o psiquiatra
diagnosticara seu caso com P.M.D. e
que ela sabia ser incurável. Mas com o sonho, sua esperança voltara e até chumbo derretido
que eu recomendasse, ela
tomaria.
Semanalmente viamo-nos no meu plantão e ela contou que estava tendo violentas crises de
choro durante a meditação e que
estava revivendo a morte do pai (traumas conscientes). Reviveu a morte do genitor por dois
meses, quando então melhorou
bastante,
não necessitando mais de medicação. As fobias ligadas à morte do pai, como medo de vela e
dos dias de sábado e domingo,
considerados muito desagradáveis (o pai piorou num sábado e desencarnou num domingo e
ela foi quem pôs a vela na mão
dele desapareceram.
Bastante melhorada, já se lembrava do pai sem sofrer e durante a meditação, sentia-se bem.
sugeri que ela agora pedisse A
Deus que lhe revelasse a causa de ela ter raiva de mulher. Na semana seguinte, ela me falou
que fez o pedido e se
sentiu com 13 anos de idade e levantou-se à noite para ir ao banheiro. Ao passar pela porta do
quarto da genitora, que estava
entreaberta, viu um homem no leito com ela Julgando ser o pai, que chegara de viagem,
aproximou-se alegre e em
seguida, teve a gigantesca decepção: não era o pai, e sim, o amante da mãe. Esta, espantada
com o acontecimento, ameaçou-
a,
proibindo-a de relatar o fato ao pai. Passado algum tempo, não se controlando, contou tudo
ao pai que, simulando uma
viagem
fictícia, encontrou a esposa com o amante, às 3 da manhã, expulsando ambos de casa.
Ficando curada, esta funcionária casou-se e fez também o curso de psicologia. Pediu-me um
livro de psiquiatria para o
estágio do último período, que foi feito na clinica em que havia tomado os eletrochoques.
Após alguns anos o marido faleceu e ela permaneceu saudável. Foi, uma noite, à minha
reunião e relatou seu caso perante
mais de uma centena de pessoas.
Foi diagnosticada por seu psiquiatra como PMD, mas, para mim, este caso não foi uma PMD
e sim, uma neurose depressiva
gigantesca.
Afirmo isto porque existiu um fator desencadeador da depressão (a morte do pai), a partir do
qual apareceram os sintomas.
Sua doença foi causada pelo trauma da morte do pai, pelo adultério da mãe e pelo sentimento
de culpa em relação à morte
do pai.
Neste livro todos os fatos são absolutamente verdadeiros. Apenas apresento uma verdade
nova, que aqueles que forem
realmente cientistas não devem desprezá-la, mas investigar com os métodos da ciência
(observação e experimentação).
Não é cientifica a atitude de fugir da verdade como crianças assustadas. Se eu for um
mitomaníaco ou um paranóico que me
provem.
Minhas reuniões de cura são públicas, com atendimento de mais de 900 pessoas por semana e
estão abertas àqueles que têm
amor à verdade.

**
TÉCNICA DE REGRESSÃO TRAUMA PSÍQUICO

Denominam-se trauma psíquico as marcas deixadas no psiquismo por emoções violentas.


Os traumas podem ser;
- Conscientes: quando nos lembramos dos fatos ou circunstâncias que os causaram;
- Inconscientes: quando não nos recordamos desses acontecimentos traumáticos, ocorridos
durante esta vida, inclusive no
período pré-natal e de vidas passadas.
Um trauma psíquico pode provocar vários distúrbios na saúde, principalmente fobias. Se
alguém fica trancado em elevador,
pode vir a ter medo de lugar fechado. Denomina-se a este sintoma claustrofobia.
Um trauma psíquico, se não tratado, pode durar até milhares de anos. Os traumas são
curados por diversos métodos
psicoterápicos da conscientização e revivescência emocional do trauma. Quando a pessoa
revive emocionalmente um
trauma, às vezes, chora copiosamente.
Chamamos a esta reação catarse.
Catarse: Depuração de idéias. A terapêutica elimina as idéias que provocam reação
emocional. Elemento da técnica
psicanalítica e psicoterápica que visa à remissão dos sintomas através do processo de
exteriorização verbal e emocional dos
traumatismos afetivos reprimidos". O método que apresentamos provoca um estado de
consciência alterado (estado alfa),
facilitando assim a regressão de memória, com vivência emocional e conscientização, o que
possibilita a cura.

Método da Cura Individual


- Paciente sentado ou deitado.
a) Mandar fechar os olhos (dificilmente a pessoa entra em estado alfa com os olhos abertos);
b) Mandar relaxar os músculos (o que facilita entrar em estado alfa, uma vez que em toda
tensão psíquica existe um
correspondente - tensão muscular);
c) Pensar em Deus como uma luz no Alto ou em Jesus, com muito amor (estado de
adoração). Se o pensamento se desviar
deve procurar voltá-lo para Deus, quantas vezes for necessário.
Deve ser explicado ao paciente que ele vai fazer esta meditação na intenção ou na esperança
de que Deus permita aos guias
espirituais que seu passado seja revelado e curado. Se a pessoa tem, por exemplo, medo do
escuro, deve trabalhar neste
tema
que uma vez resolvido, poderá ser escolhido outro. Pode orar simplesmente, pedindo a Deus
a cura das lembranças do
passado, isto é, com a permissão do Pai Celestial, sejam reveladas as causas de tal sintoma, ou
melhor, seja mostrado o que
a pessoa
sofreu no passado que esteja causando tal sintoma. Este tratamento é dirigido pelos
protetores espirituais que, naturalmente,
só revelarão o que pode ser revelado.
Não se deve encerrar o trabalho, enquanto o paciente estiver emocionado. Deve ser
tranqüilizado antes. Durante o
tratamento, pode-se dizer ao paciente que conserve os olhos fechados e que poderá falar e
manter diálogo, fazer perguntas e
pedir que, se for permitido por Deus, sejam reveladas as causas deste ou daquele sintoma,
sempre atendendo à orientação
dos
protetores, que guiam o paciente neste estado de consciência. Deve-se tranqüilizar o paciente,
dizendo que, em hipótese
nenhuma,
perderá a consciência e que só falará o que quiser e, após o tratramento, lembrar-se-á de tudo.
As lembranças do passado
aparecem como
numa tela de cinema (visão dos fatos e, às vezes, só lembranças, sem visão), acompanhadas
da mesma emoção da época em
que ocorreram.
Há casos em que as visões aparecem logo de inicio; outros, só com a perseverança no
tratamento; e outros,
ainda, aparecem em sonhos. Nos casos em que as pessoas não conseguem ver o passado, mas
são perseverantes,
normalmente se curam
pelo mecanismo seguinte: quando pensamos em Deus com amor, abre-se uma porta para que
o amor do nosso Pai Celestial
penetre na nossa alma e ela seja, assim, envolvida por esta onda amorosa E como o amor é o
único dissolvente do ódio, as
mágoas, os ressentimentos e os medos são dissolvidos, enquanto que a fé aumenta,
aumentam também a paz interior e a
segurança da
personalidade, podendo, assim, ocorrer a cura de várias doenças.

Método para Ensinar a Fazer o Tratamento em Casa.


- Horário melhor: Ao deitar.
- Tempo: Em torno de 20 minutos, diariamente.
Seqüência: Deitar, fechar os olhos; relaxar; pensar em Deus com amor, pedir e aguardar que
Ele lhe revele as causas do seu
problema.
Repetir o exercício todas as noites, com perseverança.

Método para Ensinar a Fazer o Tratamento em Grupo.


Esclarecer as pessoas sobre o método. Mandar relaxar e fechar os olhos, pedindo a Deus a
revelação do passado.
Com as obsessões cármicas são freqüentemente acompanhadas de trauma psíquico, foi-me
dado, através de meu guia
espiritual, um método que é de cura geral, mas, tem-se mostrado eficientíssimo em obsessões
difíceis. Asseguro que é
eficiente porque
vários "médiuns" de desobsessão só tiveram sua libertação de obsessões cármicas com este
método.

Descrição do Método
Organizar uma reunião de cura, com dias e horários certos e todos os demais cuidados
compatíveis com uma reunião deste
gênero.
Antes que as pessoas ocupem o salão da reunião, devem receber, através de "médiuns",
passes individuais dispersivos, após
os quais vão progressivamente ocupando seus lugares no salão, onde um "médium" ou um
grupo de "médiuns" ensina o
Evangelho.
Quando todos os participantes receberam os passes de limpeza e os ensinamentos
evangélicos, o dirigente especificará que
se trata de um trabalho de cura, no qual a 1ª oração é para a cura das lembranças do passado.
Todos devem permanecer
sentados,
procurar relaxar os músculos, fechar os olhos e manter o pensamento em Deus e, caso
venham as lembranças do passado
acompanhadas de vontade de chorar, devem chorar.
A 2Eª oração é de libertação espiritual: ficando todos em estado de adoração, os espíritos
luminosos irradiam amor e
aqueles que estiverem ligados ao amor de Deus receberão a libertação, pois, sendo o amor o
único dissolvente do ódio, se
este for
dissolvido, não haverá pontos de sintonia com obsessor. Inquiridos estes espíritos, após a
libertação, geralmente não sabem
explicar porque não estão conseguindo mais ter ódio à pessoa a quem estavam ligados, pois,
durante a reunião, sentiram
uma
ligeira sonolência e, após isto, seu ódio desapareceu.
A 3ª oração é de cura do corpo físico: com nossas humildes palavras, pedimos a Jesus a cura
do corpo físico.

Esclarecimento
Após a leitura e explicação do Evangelho, é ensinado o método com seus mecanismos.
Deve-se diminuir a intensidade da luz do salão. Em seguida, o dirigente e outros "médiuns"
de cura (quantos estiverem
presentes) ficarão de pé ao redor da platéia, que permanecerá sentada. O dirigente, então,
iniciará uma oração de cura das
lembranças do passado e, logo que termine, o "médium" à sua direita continuará a oração no
mesmo tema, seguindo a
seqüência até o último "médium" à esquerda do dirigente, que apelerá para este, no sentido
de fazer uma prece de libertação,
avisando aos participantes que os espíritos luminosos vão projetar sua luz para dissolver as
mágoas e os ressentimentos,
bem como as ligações de ódio com os espíritos (obsessores).
Terminada a oração de libertação, o dirigente fará uma oração de cura do corpo físico,
encerrando o trabalho.

**

Dedico esta segunda parte aos espíritos que trabalham conosco e que são inteiramente
voltados à prática do bem,
aliviando o sofrimento de encarnados e desencarnados, não nos interessando se, em vida,
perteceram a raça branca, preta ou
indígina.

CONCLUSÃO

Na minha infância, tinha muitas saudades de uma pátria distante que, hoje, entendo ser a
minha pátria espiritual, para qual,
com muita alegria, pretendo um dia voltar.
Sempre tive grande criatividade e, em todas áreas em que trabalhei, recebi, através da
intuição, algo novo.
Normalmente, quando me interesso por um assunto, aquela idéia rodopia na minha mente
com paixão e, em vigília ou em
sonho, soluções novas aparecem.
E foi amando a Deus e ao próximo que, exercendo a nobre arte de curar e não estando
satisfeito com todas as soluções
existentes, procurei novos caminhos em prol da cura e do alívio do sofrimento humano.
Como todos os pioneiros através da história, nunca fui bem compreendido pelos meus pares,
não só os representantes da
ciência, como os da religião que abracei.
Acho que a religião do mundo espiritual e do futuro sobre o orbe terráqueo é o amor a Deus e
a todo ser vívente, e andará de
mãos dadas com uma nova ciência espiritualista, na qual todo o conhecimento da verdade
será usado, não mais na
tecnologia
da morte (armas, guerras), mas na tecnologia da paz, da saúde e da felicidade do gênero
humano. Não haverá mais
sectarismos, divisionismos e separações de qualquer natureza, pois a ciência e a fé unidas
transformarão a terra em
verdadeiro paraíso.
O amor e a verdade reinarão soberanos sobre a terra e haverá um só rebanho (todo ser
vivente) e um só pastor (Deus).
Sinto muito se minhas palavras ferirem interesses sectários e egoísticos existentes, pois não
me refiro ao mundo atual, que
tão bem conhecemos, mas a um futuro que já se aproxima, com a evolução espiritual de toda
a humanidade.
Sei que nem todos poderão, no momento, compreender estas verdades que, entendidas ou
não, sobreviverão, pois quem é
mortal é a mentira.
Se alguém se ofender com as verdades apresentadas, peço perdão, pois, como disse o grande
poeta português, Guerra
Junqueira,
"A verdade é cruel como uma espada nua". Mas, minha única intenção foi ajudar e esclarecer
sobre um assunto
desconhecido por muitos.

Encerro este pequeno livro que representa uma vida dedicada ao trabalho e ao estudo.

APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA PARTE


Através dos séculos, em todos os povos, sempre houve curas espirituais. Nossos Índios
sempre fizeram rituais de pajelânça,
com finalidade de cura.
Papiros do antigo Egito já ensinavam a curar através do método da imposição de mãos.
Negar as curas espirituais seria
negar o próprio Cristo e seus seguidores, como os apóstolos e os demais representantes da
Igreja Primitiva. Naquela época,
a cura
espiritual era uma rotina e o Novo Testamento conta inúmeros casos de curas realizadas por
Jesus e pelos apóstolos.
O ensinamento de Jesus aos apóstolos, pela sua clareza, não deixa nenhuma dúvida: "Ide,
ensinai o Evangelho e curai os
enfermos,
em meu nome".
No livro "É Jesus que cura", do Padre Francis MacNutt O.P., Edições Loyola, pág. ne 322, ele
conta a história de um índio
americano que estava reunido com 45 padres (sacerdotes católicos) e disse a certa altura:
"Bem, quem gosta de Jesus?
Levante a mão! (Aqui os sacerdotes não sabiam o que esperar. Hesitantes, todos ergueram as
mãos). Quantos dos senhores
já curaram
alguém? (Apenas duas mãos se ergueram.) E então? Como podem conhecer Jesus e não curar
ninguém? (Silêncio total)."
O índio, habituado a curar através da oração, ficou deveras admirado de os sacerdotes não
seguirem os ensinamentos de
Jesus relativos às curas espirituais.
Tenho lido inúmeros livros sobre curas espirituais de sacerdotes, protestantes, parapsicólogos
e até de curadores soviéticos,
procurando sempre descobrir as leis que regem o fenômeno. Os religiosos falam na cura
através do Poder de Deus, estando
eu de acordo com este ponto de vista. Os parapsicólogos falam de bio-energia e poderes da
mente ainda não bem
conhecidos.
Pelo que pude observar, através dos trabalhos de cura a que me tenho dedicado há longos
anos, das leituras e da instrução
dos
espíritos, concluí que a teoria parapsicológica não está errada, já que as forças da mente
também são utilizadas no complexo
trabalho de cura. Estou-me esforçando para tentar esclarecer algumas leis que regem este
fenômeno tão belo e tão pouco
conhecido nos seus íntimos mecanismos.
Quero apresentar a equação de cura, que representa um resumo do assunto a ser tratado
neste livro: Amor + Desejo de curar
+ Energias dos desencarnados (espíritos curadores) + Energia da natureza (plantas, mar,
minerais etc), trazidas por espíritos
que trabalham com as forças naturais, ou sejam, espíritos da natureza + Energias humanas
(dos encarnados) + receptividade
do paciente = cura espiritual. Estas três energias são misturadas no corpo humano, de onde
saem, especialmente, através das
pontas dos dedos, dos ouvidos, da boca, das narinas e de todo o corpo, na forma de um vapor
branco, que logo se condensa
em uma pasta branca, que os médicos da espiritualidade manipulam com maestria, fazendo
com ela diversos reparos em
órgãos
lesados, tais como: articulações, coluna vertebral, rins etc.
Esta ma-téria-energia é a substância mais usada nas curas espirituais e se denomina ecto-
plasma. Os leitores poderão
perguntar se esta pasta esbranquiçada não é a mesma com a qual os espíritos se revestem,
tomando forma e peso, nos processos de materialização, que também se realizam com
ectoplasma? Em resposta, afirmo ser
exatamente a mesma, só que, em trabalho de cura, é usada em menor quantidade.

**

MATERIALIZAÇÃO E CURA

No século passado, existiram grandes "médiuns" de efeito físico e o fenômeno de


materialização foi estudado por sábios,
tais como o físico inglês William Crookes, que foi o inventor da ampola de Crookes, usada
nos aparelhos de raios X.
Crookes provou que a "médium" Florence Cook, durante a materialização do espirito de Kate
King, perdia 10 Kg e o
espirito
materializado adquiria 10 Kg.
Logo concluiu que o ectoplasma tinha peso e vinha do "médium", que se desmaterializava e o
espírito o recebia.
Além de pesar, fez exame clínico do espirito materializado, auscultando pulmões e coração.
Outros pesquisadores
estudaram o ectoplasma ao microscópio e encontraram células de tecidos humanos.
O ectoplasma é uma matéria-energia tão instável que basta acender uma luz para pôr em
perigo a saúde do "médium" de
efeito físico que o está fornecendo, já que o mesmo poderá ser desintegrado pela luz forte, não
tendo assim, condições de
voltar ao
corpo do "médium" que, consequentemente, terá a saúde prejudicada.
Nos trabalhos de cura, porém, a quantidade de ectoplasma usada é pequena e é retirada de
um conjunto de "médiuns" ou,
conforme o caso, de um só, não oferecendo, portanto, nenhum perigo para o "médium", caso
se acenda a luz.
Todas as pessoas têm capacidade de emitir pequena quantidade de ectoplasma, daí que, no
passado, às vezes se
materializavam vários espíritos e, com cadeiras-balança foi constatado que até os assistentes
perdiam peso, ou seja, cediam
ectoplasma para a materialização de espíritos ou de objetos.
Sendo o ectoplasma a matéria-energia usada universalmente nos trabalhos de cura, devemos
ter cuidado com a pureza da
mesma, a fim de não prejudicar as pessoas. Sendo esta matéria-energia constituída de duas
energias que são normalmente
puras, a
energia da natureza e dos espíritos curadores, para formar o ectoplasma se juntam à matéria-
energia humana, que nem
sempre é pura.
As substâncias que contaminam o ectoplasma e que, por isso, devem ser evitadas por
"médiuns" e pacientes, na véspera e
especialmente no dia do trabalho de cura, poupando-se, assim, a equipe espiritual de um
grande esforço para limpá-las, são:
A carne, principalmente a de mamíferos, o fumo, o álcool e outros tóxicos, como também os
pensamentos negativos (ódio,
inveja etc).
A prática do sexo também deve ser evitada, na véspera e no dia do trabalho, não por ser
tóxica, mas porque utiliza a
energia criadora do chakra básico, que fará falta nos trabalhos de cura, pois diminui
temporariamente a capacidade do
"médium" de emitir ectoplasma. Os pacientes e os "médiuns" também devem vestir roupas
brancas ou de cor clara, pois as
cores
escuras, especialmente o preto, dificultam o trabalho.
No passado, foi constatada a desmaterialização de objetos e transporte dos mesmos a grandes
distâncias, fenômeno este a
que se convencionou chamar transporte e que acontece rotineiramente nos trabalhos de cura,
como por exemplo, a
desmaterialização
de cálculos, tumores, coágulos e ateromas, com a finalidade de cura de doenças do corpo
físico.
**

POR QUE NEM TODOS SE CURAM

Tanto no campo da medicina como no das curas espirituais, os enfermos, muitas vezes tem
os mesmos diagnósticos,
apresentam diversos graus de facilidade ou dificuldade de cura.
Para tentar explicar estas desigualdades do destino, precisa-se saber que o presente é uma
resultante de forças do passado e
o futuro é o passado modificado pelo sentir que o livre-arbítrio deu ao presente. Portanto, é
através do nosso
livre-arbítrio que imprimimos um destino de felicidade ou de dor em dias futuros. Esta lei
que rege nossos destinos chama-
se
lei de causa e efeito, plantio e colheita ou lei do carma.
Assim sendo, o passado gera o presente e, conseqüentemente, o passado ou presente geram o
futuro.
Para resgatarmos os desacertos do passado só existem dois caminhos: o caminho da dor, que
é simplesmente cruzarmos os
braços e
esperar que o mal que fizemos a nosso próximo no passado volte novamente para nossos
ombros, ou o caminho do amor, ou
seja, através
da caridade, aliviar o sofrimento do nosso próximo.
Este é o caminho seguro, mediante o qual pagaremos nosso carma com atos de amor, sem
tanto sofrimento.
Sabemos que nem todos que foram ao Santuário de Lourdes voltaram curados e que nenhum
curador espiritual, através da
história, curou a todos.
O mesmo pode-se dizer da medicina, que nunca foi uma ciência matemática e, por isso, está
freqüentemente surpreendendo
os médicos.
Sabemos que Deus nos ama e nos quer ver a todos curados. Por que alguns que são bons e
oram a Deus com fé não se
curam e outros, até mesmo ateus, recebem uma cura espiritual ou médica com tanta
facilidade?
Se Deus é um Pai amantíssimo, misericordioso e bom, qual o motivo destas desigualdades? A
resposta é clara: se somos um
lastro de erros do passado que, através da dor ou do amor, estamos resgatando Deus, como
nosso Pai misericordioso,
não iria retirar o sofrimento antes do término do pagamento, pois, com isso, iria prejudicar a
evolução do nosso espírito
imortal.
Portanto, se quisermos acelerar o processo de cura, devemos pedi-la a Jesus, considerando
que:
1º - toda cura é um cheque com duas assinaturas, a daquele que pede ("Pedi e recebereis") e a
da autorização do Alto;
2º - devemos aceitar o sofrimento com paciência, sabendo que faz parte do nosso carma;
3º - devemos praticar o bem, pois, quando aliviamos o sofrimento do nosso próximo, estamos
aliviando o nosso e, se a
finalidade de nossa estada na terra é evoluir espiritualmente, somente reformando-nos
interiormente e praticando o bem,
poderemos livrar-nos do sofrimento. Não nos revoltemos, portanto, com os desígnios do
Alto. Se Deus é supremamente
bom, mas, também, supremamente justo, se estamos sofrendo, não é Ele o culpado, e sim nós
mesmos que, no passado,
fizemos o nosso
próximo sofrer.

Perguntamos aos espíritos por que, nos trabalhos de cura que dirigimos, as curas se
processam em muitas etapas de
cirurgia espiritual, demandando, portanto, bastante tempo. Seria isto devido a uma
impossibilidade técnica ou espiritual?
Respondendo à pergunta, eles esclareceram que esta demora é uma técnica espiritual, que
tem por finalidade a reforma
interior do paciente, pois, a cura será mais ampla se mais ampla também for a modificação da
personalidade no presente.
Algumas pessoas católicas e protestantes americanas, que exercem o ministério da cura, nos
seus livros, observam que Deus
dá pouca importância a Teologia, pois, eles ensinam que a cura se dá pela fé e, no entanto,
constatam que, em alguns casos,
pessoas boas e de muita fé não se curam, enquanto outras, às vezes, descrentes, são curadas;
que, ao rezarem por um
paciente com uma doença na cabeça, acontece Deus lhe curar as pernas, parecendo até que
Deus tem um senso de humor.
Discordamos do
senso de humor, pois, é o desconhecimento da reencarnação e da lei do carma que
impossibilita a interpretação lógica
desses fatos.
O senso de humor aí se aplica à simples ignorância das leis que regem o fenômeno.
Se Deus conhece nosso passado e nosso futuro, naturalmente só Ele poderá avaliar com
precisão e justiça aquilo de que
necessitamos e
o que merecemos. Nós, como sabemos apenas um pouco da nossa vida atual, não temos
elementos para nenhum cálculo de
merecimento.
Portanto, quando a adversidade e a doença batem à nossa porta, oremos ao Senhor pedindo
nossa cura, mas, abracemos o
sofrimento que
merecemos, pratiquemos a caridade e façamos também a oração de Nossa Senhora: "Eis aqui
a serva do Senhor, Faça-se em
mim
segundo a Sua vontade".

Vou contar o caso de um médico ateu, muito amigo meu, já desencarnado. Era uma
criatura de um coração boníssimo
que,
um dia, teve uma dor na região hepática e, havendo sido socorrido, submeteu-se a uma
laparotomia exploradora e biópsia,
com o
diaguinóstico-sentença de neoplasia maligna de cabeça de pâncreas. Teve alta e ficou na sua
residência, tomando soro e
entorpecente (doiantina), com intervalos de 6 a 8 horas e, mesmo assim, não suportava mais
tanto sofrimento. A par dos
fatos,
convidei uma enfermeira católica, uma protestante e um colega espírita, todos amigos dele,
para fazermos uma visita.
Chegando à sua residência, encontramo-lo em um sofrimento atroz. Gritava quase dia e noite
e já estava sem forças,
sussurrando
com dificuldades apenas algumas palavras. Enternecido e angustiado com o quadro, ouvi a
voz do meu guia espiritual que
dizia: "Pede a ele para fazer uma oração". Devido à circunstância de ele ser ateu e, naquele
ambiente cada um ter uma
religião
diferente, relutei um pouco. Vendo a minha indecisão, meu guia insistiu novamente. Decidi-
me e perguntei-lhe se não se
importaria se eu fizesse uma oração a Jesus por ele. Ele me olhou seriamente e sussurrou em
voz quase inaudível: "Faça!"
Fiquei feliz com a autorização e impus as mãos sobre ele, pedindo às outras pessoas presentes
que me ajudassem na prece.
Orei
com minhas palavras, com os mais puros sentimentos de amor. Terminada a oração, agradeci
ao Senhor e tentei levantar-
me,
mas não consegui, pois estava trêmulo e desvitalizado. Sabendo que aquele fenômeno era
devido à doação de energia que
tinha
sido excessiva (nos médiuns de cura as energias são soltas, isto é, são doadas e recebidas com
facilidade). Pedi a Jesus que
permitisse a meu guia reabastecer-me energeticamente, no que fui atendido e, em poucos
minutos, estava bem, voltando a
meu trabalho. Dois dias depois, voltei à casa do meu amigo, acompanhado das mesmas
pessoas e econtrei-o muito melhor
das dores,
havendo diminuído o entorpecente para uma ou duas vezes por dia. Apresentava bom
aspecto e estava falando alto e
sorrindo. Como o havia ajudado através da oração, continuei as visitas três vezes por semana
e houve ocasião em que a
esposa já ia
aplicar a injeção e ele, tendo ouvido minha voz, dizia: "Não a aplique agora, deixe primeiro o
João orar". Um dia, em uma
das minhas visitas rotineiras, encontrei o anestesista cunhado dele e também amigo meu e lhe
disse que eu não estava ali
como
médico, mas, dando uma assistência espiritual, pois era seu amigo e, uma vez que ele tinha
melhorado com minhas orações,
senti-me na obrigação moral de ajudá-lo. O colega me perguntou há quanto tempo eu estava
fazendo este trabalho.
Respondi que há quase 20 dias. Ele disse então: "Esclareceu o mistério". Que mistério,
perguntei eu? Ele acrecentou: "É que
há 20 dias, ele não suportava mais as dores e o entorpecente já estava na dose limite e eu já
me preparava para fazer a
cirurgia química (cortar quimicamente as terminações nervosas da espinha), quando,
surpreendentemente, ele passou a
melhorar, a falar alto e a necessitar de muito menos de entorpecente. Procurei saber de minha
irmã o que tinha acontecido e
ela
nada me revelou". (Preconceito das pessoas com este tipo de tratamento.)
Ele melhorou tanto que os médicos acharam que poderia tolerar uma quimioterapia, o que
não aconteceu, pois, com poucas
aplicações, sobreveio o desehlace. Mas, antes de desencarnar, mandou chamar um pastor e,
em seguida, um padre e, assim,
o homem
que era ateu teve assistência de três religiões.
A enfermeira "Ana Nery" protestante que, durante as trinta visitas que fizemos, acompanhou-
me e ajudou com suas orações
nesse culto ecumênico improvisado, confessou-me que aquele caso ajudou-a muito,
fortificando sua fé e transformando sua
visão
interior de Deus.
Comumente, a cura espiritual produz uma mudança na personalidade, proporcionando o
aumento da fé e modificação
interior, condições primordiais para uma cura estável.
Se continuarmos com os mesmos ódios e egoísmos e com a mente emitindo negatividade,
poderemos adoecer novamente.
"Vá e não peques mais, para que não te aconteça pior" (Jesus).

**

NOSSO TRABALHO

Nosso trabalho, para fins de estudo, divide-se em duas partes.


A primeira que, há mais de 20 anos, foi dada por Bezerra de Menezes, é um trabalho de
oração, realizado em reunião
evangélica, com a finalidade de cura geral, muito ativo em cura de doenças do corpo físico e
em obsessões difíceis.
Neste trabalho, nós oramos a Jesus, entregando nossas energias de cura aos bons espíritos,
que realizam todo o trabalho,
sem que haja incorporação. É coordenado pela falange de Bezerra de Menezes, que dirige
uma equipe multi-disciplinar de
espíritos especializados, desde os luminosos, que irradiam amor de alta intensidade para
dissolver os ódios, aos cirurgiãos
espirituais, que trabalham com ecto-plasma, cromoterapia e regressão de memória, até os
índios e os pretos, que
manipulam energias pesadas, desfazendo, inclusive, trabalhos de feitiçaria. Tudo é realizado
no plano espiritual, por
iniciativa e comando dos próprios mentores, cabendo a nós, "médiuns" de cura, mantermo-
nos em oração com as mentes
concentradas em
Deus, entregando as nossas energias, para serem usadas com a finalidade nobre de curar e
aliviar o sofrimento dos espíritos
encarnados e desencarnados.
Como a técnica utilizada neste trabalho já foi descrita, não nos ocuparemos deste assunto.
Ao longo dos anos, notamos que o trabalho funcionava bem em todas as áreas de cura e
constatamos vários casos de
cirurgias espirituais, embora desconhecêssemos o mecanismo das mesmas. Com o
aparecimento de doentes graves,
desejamos reforçar o
tratamento e, por inspiração dos espíritos, foi criado um trabalho de cirurgia do perispírito,
que funciona em sala separada,
no mesmo horário da reunião de cura, como um trabalho paralelo. Enquanto a reunião de
cura conta com mais de 20 anos de
funcionamento, o trabalho de cirurgia tem pouco mais de 6 meses. De início, usávamos
muitos "médiuns" em torno de um
paciente de doença grave ou de cirurgia.
Houve um caso que chamou a atenção, porque se tratava de uma criança de 2 anos, enviada
pelo pediatra ao hematologista,
que diagnosticou a enfermidade como anemia hemolítica, acrescentando não haver cura para
a doença, através da medicina.
A criança, a essa altura, tinha 3 g de hemoglobina no sangue (o normal é em torno de 14 g) e o
médico passou 20 mg de
meticorten
(corticoide em dose de adulto), para evitar que as poucas hemácias hemolizassem, numa
tentativa nobre de prolongar-lhe a
vida.
A mãe aflita pediu ajuda, perguntando, inclusive, se poderia ser feita uma regressão de
memória. Como, porém, não se faz
regressão de memória em criança de 2 anos, sugerimos que ela levasse a menina ao centro
espirita, no sábado à tarde, para
que
fosse tentado o tratamento. Juntamos uma equipe de 10 "médiuns", entre os quais 5 videntes e
reunimo-nos em torno da
criança, que estava no colo do pai. Os videntes diagnosticaram o caso como doença física e
viram os espíritos retirando um
líquido
e, com um transfuso (aparelho para aplicar soro ou sangue), aplicando sangue na paciente.
Fiquei muito surpreso, pois, não
sabia, nem de literatura, que os espíritos pudessem fazer transfusão de sangue. E não me
pareceu fenômeno alucinatório,
porque os cinco videntes viram ao mesmo tempo e todos eles têm sanidade mental.
Nos meus conhecimentos do fenômeno materialização, os espíritos deviam desmaterializar o
sangue nos "médiuns" e
materializá-lo no paciente. Mas, qual a finalidade do transfuso e por que a transfusão era tão
rápida? Perguntei aos espíritos
qual a
necessidade do transfuso e eles responderam que era apenas um símbolo da transfusão, para
os videntes saberem o que eles
estavam fazendo, quando começavam e quando terminavam o tratamento. Continuei
achando inacreditável, parecendo até
Conto da
Carochinha. Na semana seguinte, o pai da criança disse que ela estava melhor, inclusive, mais
"braba". Após três
transfusões, as melhoras se acentuaram e, pedido novo exame, foi constatado o aumento de
hemoglobina para 6,5 g. O pai,
então,
acrescentou que o hematologista ficou muito surpreso e disse que, com este tipo de doença,
só havia possibilidade de
diminuir a taxa de hemoglobina e nunca aumentar, a não ser que o diagnóstico estivesse
errado. Consultou toda a
documentação de
exames de laboratório, concluindo estar claro o diagnóstico, de anemia hemolítica. Perguntei
ao pai se ele havia contado ao
médico sobre o tratamento espiritual. Sendo negativa sua resposta, recomendei que dissesse a
verdade, podendo até citar
meu nome.
O médico, ao ouvir o relato, disse já ter ouvido falar nesse colega e acrescentou que, se o
tratamento estava funcionando,
não havia nenhum mal em continuá-lo. Fez esquema de retirada total do meticorten (não
deve ser suspenso bruscamente),
acrescentando que, com 6,5 g de hemoglobina, a criança viveria o tempo todo. Mandou,
então, voltar à consulta com 6
meses, para reavaliar o caso.
Uma melhora clínica acompanhada de uma melhora laboratorial, num caso em que nada
disso poderia ocorrer, ficou bem
claro para mim: os espíritos, em conjunto com os "médiuns" e com o consentimento do nosso
Pai Celestial, fazem até
transfusão de sangue.
Não trabalhamos com fantasia e sim com a verdade. Usamos métodos científicos de
observação e experimentação, fazendo
questão de que os resultados sejam examinados e constatados pela medicina. Na minha
equipe material de "médiuns" de
cura, trabalham
mais três médicos. Somos, portanto, quatro médicos, que exercemos normalmente nossa
profissão nos ambulatórios e
hospitais, estando todos com a mais absoluta sanidade mental. Temos mais uns 30 "médiuns"
na nossa equipe, das mais
variadas profissões,
dos quais 10 são videntes, que vêem o interior do corpo, os espíritos operando com o uso de
aparelhos, a cromoterapia e o
ectoplasma utilizados no processo de cura. O trabalho dos videntes é acompanhado de perto
pelos médicos, através de
exames de
laboratório e exames clínicos, que constatam a verdade. Por que 10 videntes, absolutamente
normais do ponto de vista
mental, sempre vêem os espíritos trabalharem usando a mesma técnica? Se o que vissem fosse
alucinação, seus diagnósticos
não
coincidiriam com os nossos diagnósticos médicos.
Nossas reuniões de cura realizam-se nas terças e quintas-feiras as 18,30 h e nos sábados às
13,30 h, no Instituto Espírita
"Semeadores da Fé", localizado à Rua Rego Monteiro nº 90, em frente à Praça da Sudene.
No momento atual, em cada reunião, comparecem cerca de 300 pessoas. Nas cirurgias
espirituais, trabalhamos com 8
equipes de "médiuns" de cura. Cada equipe trabalha com um mínimo de 2 "médiuns", sendo
um deles vidente.
Normalmente são três ou quatro "médiuns" em cada equipe. Cada equipe fica reunida em
torno de uma mesa clínica
verificados as queixas e o diagnóstico, o paciente deita-se na mesa e os médios se concentram
e fazem uma oração pedindo
que,
se for autorizado pelo Auto, a cura se processa, utilizando-se para isso as energias dos
médios. O vidente Se concentra e vê
o
interior do corpo do paciente e o trabalho dos espíritos, que fazem reparos no perispírito e até
no corpo físico,
com o uso de ectoplasma e da cromoterapia.
Quando o vidente percebe que os espíritos terminaram o tratamento ou a cirurgia, se for o
caso, faz uma oração,
agradecendo e encerrando o trabalho com aquele paciente.

**

CROMOTERAPIA ESPIRITUAL
Cromoterapia é a ciência que estuda o efeito da aplicação da luz do espectro solar, em suas
diversas cores, com finalidade
terapêutica. Tem-se noticia da sua aplicação na antigüidade, quando eram usados anteparos
coloridos para decompor a luz
solar e tratar os enfermos.
Existem a cromoterapia física, com o uso de lâmpadas apropriadas, a mental, através da
concentração da mente e a
espiritual, que é o assunto a ser estudado.
A cromoterapia é a utilização de energia luminosa com a finalidade de curar. E, como temos
um corpo de energia e a
própria matéria pode ser transformada em energia e a energia em matéria, este processo será
muito importante na medicina
do futuro.
Na descrição de fatos que, embora pareçam estranhos, são reais, as fontes de informação são
os 10 videntes da nossa equipe.
No processo de cura espiritual, o reparo dos órgãos lesados é feito com ecto-plasma que,
associado a cores com poder de
regeneração celular, tais como o azul claro, o verde claro e o rosa, são usados para recompor
tecidos danificados. Estas
luzes
são emitidas dos dedos dos "médiuns" e, também, através de aparelhos espirituais grandes,
para regiões mais amplas e
aparelhos diminutos, para trabalho localizado. Além de acelerar a regeneração celular, em
conjunto com o ectoplasma a
cromoterapia
tem o efeito de equilibrar nossas energias, inclusive, mentais e, através das cores azul e
prateada, limpar energias negativas
emanadas por nossos pensamentos e pelas obsessões. Quando a aura do paciente está muito
escura, pedimos sempre aos
guias
uma chuva de luz prateada, para dissolver as energias negativas.
Em tratamento de infecções, os espíritos usam o verde, em tonalidade mais escura,
acompanhado do azul, em diversos
matizes.
A cor mais universalmente usada é o azul, pelo poder regenerador celular, sedativo e
analgésico.
O verde, além de anti-infeccioso, é também regenerador celular e calmante.
O amarelo é uma energia fortalecedora, usada muito na mente, coluna etc.
O rosa é nossa própria energia vital. E eliminadora de impureza e, em tonalidade forte, é
cauterizadora.
O laranja também é uma energia forte e regeneradora.
O lilás é cauterizador e, por isso, é utilizado em infecções e inflamações, casos que requerem
energia forte.
Quero salientar que foi feito apenas um pequeno roteiro, pois, a indicação das cores, nos seus
diversos matizes, é ainda
desconhecida e comportaria um verdadeiro tratado sobre o assunto, o que será feito por
investigadores no futuro.
Quando a aura da pessoa está muito escura, por qualquer tipo de obsessão, os guias não
conseguem operar, necessitando-se
fazer a desobsessão, para depois efetuar a cirurgia. Existem casos em que está tudo pronto
para a cirurgia, mas os guias
fazem
limpeza no campo operatório e comunicam que não podem operar porque não chegou a
autorização do Alto. Em um caso
grave de obsessão, em que era necessaria uma cirurgia, para desobstruir as artérias carótidas
que tinham placas de ateroma,
os espíritos puseram no pescoço da paciente um lindo colar invisível, que emitia uma luz
prateada, com a finalidade de
limpeza contínua, para facilitar a operação.
Para desmaterializar cálculos, tumores, coágulos, ateromas etc, os espíritos trabalham com
pequenos aparelhos, que emitem
luzes finas, tipo raio "lazer", em diversos matizes, sendo as mais usadas com a finalidade de
desintegrar estas formações
patógenas, as de tonalidades prateada, lilás, rosa forte, amarelo. Às vezes, o fino raio é
composto de duas cores, uma no
centro e outra na periferia. Para desobstruir uma artéria coronária, que esteja obstruída com
placas de
arteriosclerose (ateroma), os espíritos são vistos pelos videntes com estes pequenos aparelhos,
focalizando aquela finíssima
luz no coágulo, que vai-se desintegrando em processo de desmaterialização, deixando a
artéria livre.
Em medicina, em casos de enfarte, já se está usando uma substância química para dissolver o
coágulo.
O processo de desobstrução não poderia ser mecânico porque, deslocando o coágulo sem
desintegrá-lo, o mesmo
continuaria em circulação, provocando nova obstrução, chamada embolia.
No caso de cálculos e tumores, o processo é semelhante, isto é, os mesmos são desintegrados.
Se as finas luzes citadas são usadas para desmaterializar tecidos patológicos, outras luzes, de
tonalidades mais claras e
difusas, são utilizadas, em conjunto com ectoplasma, com o fim de ajudar a natureza a
reparar órgãos enfermos.
O processo usado pelos espíritos tem uma riqueza de técnica quase infinita, já que "médiuns"
antigos, acostumados a ver o
lindo trabalho dos espíritos, com ecto-plasma e luzes atuando no interior do corpo do
paciente, estão sempre se
surpreendendo
com novos aparelhos e novas técnicas. Os espíritos dos índios são muito ligados à natureza,
incluindo sempre os vegetais
em seus belos trabalhos. Os pretos são mestres em trabalhar com energias pesadas, limpando
os pacientes de fortes cargas
negativas.
Os técnicos da espiritualidade caracterizam-se pela bondade, competência, boa vontade,
humildade, obediência e submissão
incondicional à vontade do nosso Pai Criador, quer o chamem de Deus, Tupã, Alá ou Oxalá.
Embora, para muitos, o conteúdo deste livro não passe de uma fantasia, estou satisfeito
porque aqueles que já evoluíram
espiritualmente entederão a mensagem, que é de amor, paz e conhecimento de técnicas de
uma medicina do futuro.

**

CONCLUSÃO DA SEGUNDA PARTE

Nunca pensei em escrever um livro e, se assim procedi, foi para cumprir uma missão que
ultimamente se tornou clara na
minha consciência.
Indico métodos simples, que não oferecem perigo, tal como o Método de Regressão de
Memória de Bezerra de Menezes.
Neste método, os técnicos são os espíritos e poderá ser usado por qualquer pessoa de boa
vontade, com absoluta segurança.
É indicado em regressão de memória em grupo, nas obsessões, em consultório e, tamanha é a
sua segurança, que se pode
praticá-lo até sozinho em casa, com eficiência e sem nenhum perigo.
A Hipnose e a TVP (Terapia de Vidas Passadas) são métodos respeitáveis e eficientes, mas
que só podem ser usados em
consultório, sob a supervisão de um técnico enão têm aplicação nas obsessões e nas
regressões de memória em grupo, não
havendo,
portanto, condições de serem usadas nos centros espíritas.
Desmistifico as curas espirituais, revelando os seus íntimos mecanismos de funcionamento.
Quando afirmo que uma cura espiritual, para realizar-se, depende de uma autorização do
Alto, não estou criando uma
fantasia, mas revelando uma experiência, pois, em alguns casos, uma cura já efetuada
rotineiramente em muitos pacientes,
não se
processa, apesar da presença da equipe espiritual, que comunica ao vidente não ser possível,
por não haver sido autorizada
pelo Plano Superior.
Quando afirmo que os espíritos, com auxílio de pequenos aparelhos de cromo-terapia,
emitindo finos raios de luz colorida,
desmaterializam cálculos, tumores e coágulos, estou baseado na paranormalidade de 10
videntes, que acompanham o
processo e na
confirmação de exames complementares da medicina, tais como radiografias e
ultrassonografia, feitas antes e depois das
cirurgias.
Quando afirmo que, para Deus, não existem doenças incuráveis, é porque tenho visto muitos
casos de doenças ditas
incuráveis encontrarem cura, naturalmente aqueles que tiveram autorização do Alto, como o
de uma "médium" do centro
em que trabalho,
que ficou cega, devido a diabete. Só andava com um guia e foi desen-ganada pelo
oftalmologista. Submeteu-se à cirurgia
espiritual e voltou a ver. Já dispensou o guia e está cuidando dos afazeres domésticos, como
de costume.
Tenho amplo campo para observação, pois, dirijo três reuniões de cura por semana, tendo
cada uma delas cerca de 300
freqüentadores que, em boa parte, estão fazendo tratamento de desobsessão, realizado em
grupo e, por amostragem, na
última
quinta-feira, foram atendidas, individualmente, 80 voltas de cirurgias, 20 cirurgias de 1ª - vez
e 60 consultas.
O trabalho é aberto para "médiuns" videntes ou não, que queiram estagiar para trabalhar
conosco, ou aprender, para
implantá-lo em outras instituições. Abraçamos, também, nossos colegas médicos, que
queiram fazer uma pesquisa séria, ou
testar
neles próprios ou em terceiros se aquilo que digo realmente existe, pois, trabalho com a
verdade e nada tenho a temer com
relação
a uma pesquisa séria daqueles que amam a verdade.
Os tratamentos são gratuitos e não se faz proselitismo, já que às reuniões comparecem
pessoas de todas as religiões,
podendo afirmar, com certeza, que os espíritas estão em minoria. O trabalho é de cura, sendo
esse nosso objetivo, nada
tendo a ver
com as convicções religiosas de quem quer que seja. Tratamos e damos alta aos que nos
procuram no centro espírita, sem
exigir nada em troca.
Entendo a posição daqueles que não acreditam em curas espirituais, mas este não é o nosso
caso, pois estamos em contato
com o fenômeno três vezes por semana.
O assunto é amplíssimo e não tenho a pretensão de esgotá-lo em nenhuma de suas facetas,
mas, tenho consciência que a
semente está lançada, para que pesquisadores do presente e do futuro encontrem mais
facilidade, ao percorrer os caminhos
da medicina do futuro.

Dr. JOÃO VAZ DA COSTA


Rua Gal. Cândido Borges Castelo Branco, 154
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