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Nota.
Este livro foi digitalizado e corrigido por Josué Matias C. Junior.
A utilização dessa digitalização foi liberada pelo autor, podendo ser distribuida
a quem desejar sua leitura.
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Dedicatória:
À minha querida esposa ALMERINDA, a meus filhos, noras e netos, a meus pais e irmãos.
Meus agradecimentos especiais
à minha irmã Albertina, pela sua colaboração e aos "médiuns" do Instituto Espírita
"Semeadores da Fé", que comigo
trabalham nesta
missão de minorar o sofrimento humano.
O autor.
Regressão de Memória
Curas Espirituais
Edição do Autor
ÍNDICE
PREFÁCIO....................................................7
REGRESSÃO DE MEMÓRIA.......................................9
OBSESSÕES DIFÍCEIS..........................................17
TESTEMUNHO DE CURA.........................................21
JS A MINHA HISTÓRIA".........................................23
ASSUNTOS CONTROVERTIDOS...................................27
FÉ E A SAÚDE..............................................31
MEDICINA HOLÍSTICA...........................................35
TÉCNICA DE REGRESSÃO........................................39
CONCLUSÃO..................................................43
ÍNDICE DA 2ª PARTE
DEDICATÓRIA DA SEGUNDA PARTE..............................45
APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA PARTE............................47
MATERIALIZAÇÃO E CURA......................................49
POR QUE NEM TODOS SE CURAM................................51
NOSSO TRABALHO...........................................55
CROMOTERAPIA ESPIRITUAL.................................59
CONCLUSÃO DA SEGUNDA PARTE ..61
PREFÁCIO
Apresento aos leitores este despretencioso trabalho, que contém ligeiras noções da medicina
do futuro, na qual o homem
será estudado de uma maneira integral, isto é, tanto em seu corpo físico, como em seu corpo
espiritual.
Julgo-me espírita cristão, mas sou universalista, considerando que as várias religiões têm
maior ou menor parcela de
verdade e, como os homens em geral estão em diversos níveis de evolução e a compreensão
da verdade depende do nível
espiritual de cada um, há necessidade de gradações diversas da verdade; e, assim como no
ensino convencional não
podemos colocar
criança de primário em curso superior, nem universitário em curso primário, devemos aceitar
as pessoas como são, até que,
com a evolução, progridam para ver com mais clareza a verdade.
As curas espirituais que o Evangelho cita continuam existindo, mas funcionam segundo
leis que muitos ignoram:
a) - Necessitamos pedir e crer na possibilidade da realização da cura.
b) - Não podemos prometer cura a quem quer que seja, pois a mesma vem do Plano
Superior.
c) - "Não se serve a dois senhores, ou se adora a Deus ou às riquezas".
Aqueles que adoram o deus-milhão e põem toda ênfase em auferir o máximo que podem do
próximo, quer sejam pessoas ou
instituições religiosas, afastam-se de Deus e poderão ser classificados de falsos profetas.
d) - Respeitamos a medicina, que é uma ciência nobre, protegida pelo Plano Superior. Os
tratamentos espirituais são
complementares aos tratamentos médicos. Tanto a ciência como a fé vêm de Deus e devem
andar de mãos dadas.
A suspensão fanática e irresponsável de certas medicações e orientações médicas podem levar
seres humanos à morte.
Este não é o papel da fé. A condenação pura e simples de um tratamento sério pela fé,
também, não é aconselhável ao
médico, pois estas curas existem.
Em congresso de psiquiatria realizado há mais de 10 anos, psiquiatras africanos
demonstraram estatisticamente um aumento
de 40% de curas e melhoras de saúde quando os tratamentos psiquiátricos eram associados
aos tratamentos pela fé,
daí a existência de psiquiatras bem avisados, que têm listas de padres, pastores e espíritas
sérios, para complementarem seus
tratamentos.
Respeitamos a fé de cada um, pois a conduta de querer mudar insistentemente a religião das
pessoas é inoportuna e
irresponsável. Jesus disse: "Procurareis a verdade e a verdade vos libertará", e o que
representa a verdade dentro da fé
e dentro da ciência é de suma importância na minha vida.
Pode o leitor estranhar porque misturo fé e ciência, dois assuntos que são tratados em
separado. No entanto, eu afirmo que
para mim ambas formam um todo no íntimo do meu ser, tornando-se difícil separá-las nos
meus escritos.
As verdades que exponho são o resultado, além do estudo de bons autores, da revelação, da
observação e da experiência de
mais de trinta anos de uma vida dedicada à medicina e à mediunidade de cura.
Em psiquiatria chama-se depressão reativa aquela cuja causa é conhecida, o passo que se
chama de endógena a de causa
desconhecida. Em alguns casos de psicose afetiva que tratei e curei descobri como causas o
sentimento de culpa, os traumas
(inclusive
de vidas passadas) e as obsessões, desta e de outras vidas. O sentimento de culpa é
terrivelmente patogênico, sendo portanto
um grande causador de doenças e, infelizmente, é encontrado com bastante freqüência, pois
tudo o que stiver em desacordo
com o Mandamento "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo"
poderá gerá-lo. Quando temos
ódio, ou
praticamos o mal contra uma pessoa, especialmente um familiar, a quem deveríamos amar,
estamos gerando sentimento de
culpa (remorso), o grande responsável pelas doenças emocionais e mentais.
As obsessões difíceis são causadas por sentimento de vingança e os traumas psíquicos, por
emoções violentas.
O amor representa a harmonia com as ais superiores e o remédio universal para todos os
males.
Enquanto isso, o desamor e o ódio são causa de desarmonia, ocasionando todo tipo de guerra,
doença e sofrimento.
Procuro mostrar os caminhos de uma fé raciocinada, que está bem longe do fanatismo. A
ciência necessita da fé, para
melhor ajudar a humanidade. A fé precisa de uma base científica, para ter equilíbrio e fugir
do sectarismo e do fanatismo
religioso.
No futuro, a ciência descobrirá a sobrevivência da alma e o Criador de todas as coisas. Haverá
uma religião-ciência e "o
lobo habitará em paz com o cordeiro", porque serão chegados novos tempos, com a nova
civilização do Terceiro Milênio.
Guerra Junqueira.
Oremos ao Senhor para que o seu Reino de Amor e Paz venha prever a este planeta de
sofrimento.
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REGRESSÃO DE MEMÓRIA
Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de energia. Tenhamos, pois, cuidado com
nossos pensamentos ("Vigiai e
orai para não caírdes em tentação"). Nossos pensamentos de amor beneficiam a nós e a todos
e os de ódio não só
prejudicam a nós mesmos, como aos outros.
Os grandes traumas, devido a seu forte conteúdo energético, necessitam de várias regressões
para descarregar a energia
retida, sendo a - catarse mais forte, diminuindo progressivamente, até chegar zero, com a
cura.
Os grandes traumas de vidas passadas costumam estar ligados a processos obsessivos graves
(um assassina, o outro se
vinga).
Sendo a regressão de memória um processo mediúnico, quanto maior a mediunidade, maior
facilidade para a regressão, a
não ser que exista uma influência obsessiva.
Outras causas que dificultam a regressão:
não querer regridir ou não acreditar na regressão;
em crianças menores de 7 anos, pois são irriquietas e não se concentram;
medo de regredir;
obsessores, especialmente de outras vidas;
resolução dos guias, por algum motivo, de não revelarem o passado. Neste método, é raro os
guias mostrarem encarnações
completas, limitando-se a revelar o essencial para a cura, não se prestando o mesmo para
satisfazer curiosidade.
Como contra-indicação para o uso do método, citamos a gravidez, por cauça das emoções
violentas que podem vir à tona,
embora, em casos assim, os guias tenham cuidado de não mostrar os traumas.
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) 14
OBSESSÕES DIFÍCEIS
Existem muitos tipos de obsessões e o próprio Evangelho relata casos que os apóstolos não
puderam resolver e chamaram
Jesus, que disse: "Esta categoria de espíritos só sai com muito jejum e oração".
Bezerra de Menezes, na sua peregrinação terrena, uma ocasião estava na F.E.B. doutrinando
um espírito que, a certa altura,
disse: "Velhinho santo, o que me convenceu não foram tuas palavras e sim, teus sentimentos".
André Luís conta que o espírito de Calderaro o levou para visitar hospitais da espiritualidade
e, chegando a uma enfermaria,
encontrou uma senhora que fizera 5 abortos criminosos e ainda estava ligada, por cordões
negros de ódio, aos cinco filhos,
que se vingavam da mãe desventurada, que permanecia enlouquecida na espiritualidade.
André Luís perguntou a Calderaro
se havia possibilidade de libertá-la da possessão múltipla. Respondendo afirmativamente
Calderaro, André Luís decidiu
ajudá-la, ao
que disse Calderaro: "Estas ligações de ódio só se dissolvem com muito ama e nem eu tenho e
nem você tem". "Que fazer
então?", disse André. "Chamar quem tem", esclareceu Calderaro. Chamaram então a Irmã
Cipriana, que apareceu nimbada
de luz, e
transfigurando-se em oração, abraçou chorando o grupo dos seis espíritos ligados pelo ódio.
E aquelas ligações negras, em
contato com o puro amor, foram-se dissolvendo, libertando um a um os seis espíritos, pois,
segundo explicou Calderaro, "O
conhecimento ajuda por fora, mas só o amor ajuda por dentro". Se não temos ama suficiente
para dissolver ligações de ódio
de milhares de anos, que devemos fazer? Chamar quem tem. E como Bezerra de Menezes, em
vida, já possuía o divino
amor, como
vimos no caso que citamos (do livro "Lindos casos de Bezerra de Menezes") e, sendo ele
dirigente de trabalhos de cura no
Brasil, dignou-se, através do meu guia e também colega Luís, entregar-me este trabalho de
amor.
Nestes trabalhos de cura, implantados em reuniões evangélicas, os espíritos isolam todo o
ambiente com barreiras
vibratórias, para evitar invasão das trevas. Deixam certo número de espíritos retidos, para
regressão de memória e outros
tratamentos,
tais como cromoterapia espiritual, etc. Fazem verdadeiras estradas de luz, para facilitar a
descida de espíritos luminosos, que
vão irradiar ama de alta intensidade, pois as ligações milenares de ódio só se desfazem com
um amor que, normalmente,
nós humanos não possuímos ainda Os guias que fiscalizam os espíritos retidos na barreira
vibratória, para não incorporarem
nos
"médiuns". Socorrem e levam os espíritos doentes para os hospitais espirituais, emitindo
energias finas que, passando
através
dos "médiuns", transformam-se em energias de cura; fazem operação de perispírito,
cromoterapia espiritual e outros
tratamentos que desconhecemos. Passam cordões de isolamento ao redor do auditório,
deixando fora os "médiuns" que não
estão em
condi ções de doar fluidos. Neste trabalho, os "médiuns" saem sentindo-se melhor do que
quando entraram, pois, cada um
só se liga a Jesus e os guias é que manipulam as energias, não havendo, por conseguinte,
retrocesso de energia, como no
passe
individual que, quando o "médium" tem o desejo de ajudar, transmite energias positivas,
aliviando o paciente e, muitas
vezes, recebe retorno de energias negativas, sentindo-se mal. Enquanto os guias fazem todos
estes trabalhos, nós os
"médiuns"
fazemos consultas mediúnicas nos casos de 1ª e 9ª vez. Primeira vez, para diagnóstico
daqueles que iniciam o tratamento e
nona vez, para controle e alta dos casos curados. Damos, também, passes dispersivos
individuais em todos os assistentes,
para limpar as influências mais grosseiras, enquanto o orador fala sobre o Evangelho.
Nos casos graves de doenças físicas e de algumas obsessões gravíssima, fazemos tratamentos
especiais, colocando em sala
separada um grupo de "médiuns" de cura (de quatro a doze) em torno do paciente, inclusive
alguns videntes para controle e,
mantendo-nos em oração, pedimos que seja feito o que for possível, de acordo com a
receptividade do paciente. Os videntes
nos avisam quando os guias encerram o trabalho, para a prece final. Temos visto várias curas
espirituais, por este processo,
de pacientes que não conseguiram cura em outros tratamentos.
As obsessões de outras vidas ou cármicas apresentam duas grandes dificuldades:
1) - Dificuldade de diagnostica Os "médiuns" nos chegam dos centros espíritas sem
diagnóstico, aplicando passes e em
desenvolvimento, quando deviam estar em tratamento. Vejamos porque o diagnóstico é
difícil até para videntes: o obsessor
cármico, ao
contrário do comum, é muito desconfiado, não se apresenta e não gosta de incorporar,
ficando quase sempre em casa, razão
por que o vidente não o vê, e sim, a aura da pessoa obsediada com névoa escura exterior,
sentindo, porém, arrepios, devido
ao
forte potencial de ódio que ele projeta. O vidente treinado pergunta ao guia se há obsessor
cármico e ele confirma sua
suspeita. Oramos e pedimos aos guias, se possível, trazerem-no para que, geralmente por via
telepática, apresente suas
queixas
contra a pessoa a quem está obsediando. Ora, se os obsessores não gostam de incorporar,
desconfiam de todos e se
escondem em casa ou ficam fora do centro espirita esperando pacientemente o obsediado,
acho que isto explica a
dificuldade de diagnóstico.
2) - Dificuldade de tratamento:
Considerando o alto potencial de ódio, a dificuldade de diagnóstico e de incorporação,
podemos
avaliar o porque da dificuldade encontrada nos trabalhos de desobsessão comuns, pois, no
Bezerra de Menezes, a libertação,
quando não se dá com o tratamento, nós repetimos uma, duas ou três vezes em casos
rebeldes e conseguimos libertar
"médiuns" de obsessão, muitas vezes com mais de 10 anos em tratamento, sem esperança de
cura. Vimos como Jesus
libertou, com seu
imenso amor, um espírito que os apóstolos não libertaram. Com os sentimentos, Bezerra de
Menezes libertou um espírito e,
como estamos longe de possuir o amor de um ou de outro, sejamos humildes e preparemos o
banquete para as falanges de
cura de
Bezerra de Menezes, que humildemente nos têm oferecido os seus serviços e nos têm
brindado com a grande eficácia de
seus trabalhos.
Para os leitores aquilatarem a eficiência do Método "Bezerra de Menezes", vou relatar um
fato:
Em junho de 1989, o Sr. Marco Aurélio Saldanha, dirigente mediúnico da"Casa dos
Humildes", na época em Casa Forte,
procurou-me na minha reunião de cura da 5ª - feira do Centro Espírita "Semeadores da Fé",
dizendo ser vidente e que várias
vezes freqüentou nossa reunião e, examinando com sua vidência, concluiu tratar-se de um
trabalho sério e pioneiro e,
como havia no seu centro vários "médiuns" com obsessores, convidou-me para dar um curso
de 8 aulas, às 4ª feiras, nos
meses de julho e agosto. Acrescentou, no entanto, que era apenas um curso, pois a diretoria
da casa não queria
que meu trabalho fosse implantado lá, já que não o conhecia e nem sabia como funcionava.
Além do mais, constava não ser
o mesmo kardecista. Iniciei o curso que foi gravado, respondi às perguntas que me foram
feitas, reservando os últimos dez
minutos da aula para fazer regressão em grupo e orações de cura. O grupo tinha um total de
cem pessoas mais ou menos,
sendo a maioria trabalhadores da casa. Sempre aconteceram várias crises de choro dos
"médiuns" em processo regressivo.
No fim do curso, o saldo foi de 5 "médiuns" curados de obsessões cármicas e traumas de
outras vidas.
Quero esclarecer que Marco Aurélio levou alguns "médiuns" para concluirem o tratamento no
meu consultório e em minhas
reuniões de cura e todos os que se submeteram corretamente ao tratamento foram curados.
Um dia, ao chegar à aula, encontrei os "médiuns" tristes porque um orador de outro centro,
quando inquirido sobre
regressão, havia dito que o "Livro dos Espíritos" a proibia.
Em setembro, uma pessoa ligada à "Casa dos Humildes", em reunião de confraternização da
Comissão Estadual do
Espiritismo, atacou o trabalho como não kardecista, sendo o mesmo defendido por três
presidentes de centros, nos quais
havia sido implantado.
O Sr. Luís Coimbra, Presidente da C.E.E., homem humilde e esclarecido, ponderou que
deviam convidar-me para esclarecer
o caso. Aceitei o convite com grande alegria, pedindo a Deus que abençoasse o irmão que,
acusando o trabalho, dera-me
oportunidade de defesa, pois, até então, só tinha recebido acusações descabidas e ameaças de
denúncia à C.E.E., feitas por
pessoas que não tinham o mínimo de conhecimento da doutrina de Kardec. Chegara enfim a
data esperada, 15.10.89.
Levei o "Livro dos Espíritos", "Nosso Lar", "Sexo e Destino" e outros livros de André Luís, que
falam de regressão na
espiritualidade.
Foram comigo também três "médiuns" da "Casa dos Humildes", curados de obsessões
cármicas e traumas de outras vidas.
A esta reunião compareceu o dirigente mediúnico da "Casa dos Humildes", Marco Aurélio
Saldanha, que tentou explicar o
mecanismo
pelo qual os seus "médiuns" não se curaram nas sessões de mesa e sim, no trabalho de
Bezerra de Menezes. A presidente da
"Casa dos Humildes" enfatizou que ficasse bem claro que o trabalho não havia sido
implantado no seu centro e que Jorge
Andréa,
quando esteve no Recife, falou que a regressão de memória era perigosa e necessitava da
supervisão de um psiquiatra.
Respondi, então, que o trabalho de Bezerra de Menezes, era diferente e os que eu dirigia já
tinham supervisão psiquiátrica,
mas,
nos centros nos quais implantei, os presidentes continuavam a fazer o trabalho sem nenhum
acidente. Uma das "médiuns"
da "Casa dos Humildes" levantou-se e deu seu depoimento de como sofria, antes de
freqüentar minhas reuniões, nas quais
se curara.
Este depoimento consta da Ata da C.E.E., da referida data.
Estou citando um fato público, que foi presenciado por muitos dirigentes de centros espíritas.
Queria acrescentar que, nesse
dia, por motivo de doença, o Sr. Luts Coimbra não compareceu, tendo sido substituído, na
presidência da casa, pelo
Sr. Luís Honorato.
Gostei tanto do Presidente da Comissão Estadual do Espiritismo, pelo seu alto valor moral,
que continuo freqüentando à
Comissão todos os 3?s domingos de cada mês.
Dou por encerrado o caso das acusações de não kardecista, de que fui alvo durante 20 anos,
tendo necessitado, por este
motivo, até mudar de centro.
Foi tudo muito bem explicado dentro do "Livro dos Espíritos" e não houve contestação da
douta Comissão.
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TESTEMUNHO DE CURA
Quero apresentar o caso de um advogado, espírita antigo, descrito por ele próprio, que não
foi diagnosticado nem curado
na
instituição que freqüenta. Quando ele me procurou, estava em desenvolvimento e aplicando
passes, tendo eu proibido estas
duas
atividades. Na sua instituição de origem, após nosso diagnóstico, fizeram algumas sessões de
desobsessão comum, com
incorporação, o que poderá ser usado como tratamento auxiliar. Mas, em centenas de casos
em que o espírito não
incorporou uma só vez, as curas se processaram da mesma maneira.
Este caso ilustra muito bem da dificuldade de diagnóstico e tratamento das obsessões
cármicas.
**
Os fatos
Juracy Pessoa da Silva, brasileiro, casado, natural de Garanhuns-PE, nascido em 06.02.38,
advogado, espírita militante há
quase 30 anos, era preso de uma obsessão cármica sem que soubesse, tendo sido vítima de
quatro grandes eventos, a saber.
1º - uma dermatose nos dedos médio, anular e indicador, todos da mão direita, diagnosticada
pelos luminares da medicina
recifense como alergia a quase tudo que tocasse, tendo essa doença durado de 1958 a 1978,
vinte anos, portanto cujo
sofrimento o
levou a fazer uma consulta no "Núcleo Espírita Investigadores da Luz" em 26-09-62, cujo
receituário foi "Orai e Vigiai", ou
seja, uma sugestão à reforma moral, e somente quando consolidou suas convicções religiosas,
vivenciando os Evangelhos
de
Jesus, é que obteve a cura;
2º - em 1973, uma miocardite custou quatorze dias de internamento ao seu filho de um ano de
idade, mantendo os seus pais
revezando-se no hospital, pois o desencarne era iminente, porém, no 14º dia de sofrimento,
foi visitado por uma "médium",
amiga
da família (Regina Carvalho) que mediunizou-se em pleno hospital, recebendo uma entidade
irada e violenta, que
praticamente não se comunicou, logo se retirando, falando em seguida, o guia espiritual da
"médium" (Irmã Jovina) que,
recomendando
fé em Deus , informara que a criança iria ficar curada e que possivelmente receberia alta
hospitalar ainda naquele dia - o que
realmente acontecera, para surpresa de todos, e ainda, nas revisões clínicas meses e anos
após, nunca se constatou qualquer
lesão ou seqüela - o que confirma que a doença fora causada por uma terrível influenciação
espiritual que afetara o coração
do pequeno - hoje um rapagão forte, sadio e espírita.
3º - em maio de 1986, quando retornava de uma viagem de trabalho em Caruaru, estando
com sua família, foi vítima de um
acidente automobilístico no sopé da Serra das Russas, que tirou o narrador de circulação por
quase seis meses, tendo sofrido
fratura do acetábulo (bacia) e lesão dos ligamentos do joelho e do pé, todos do lado esquerdo,
enquanto a esposa fraturou
três costelas e o maxilar inferior e os dois filhos, como os demais, sofreram escoriações
generalizadas;
4º - em 1989 irrompeu um incêndio no apartamento que há no fundo do quintal do narrador,
causando-lhe relevantes
prejuízos. É de ressaltar, ainda que não realizamos reuniões mediúnicas em casa, porque estas
somente devem-se realizar
nas
instituições espíritas, porém, no início de 1990, uma "médium", visitando a sua casa,
mediunizou-se espontânea e
inesperadamente,
recebendo uma entidade medonha, pois, violenta, nutrindo muito ódio, que foi logo
perguntando: "Queres que eu incendeie
novamente?
Pois, desta vez farei o serviço bem feito".
Conseqüências
Nos últimos anos, vínhamos sendo vítimas de perdas e danos de toda ordem e natureza, sem
aparentemente razão de ser, as
nossas economias entraram em franco declínio, e profissionalmente tudo era desacerto e
insucesso, a ponto de não
podermos
custear as despesas fundamentais da família, apesar da militância na doutrina tudo isso
acontecia, atribuíamos aos fatos
mera expiação e/ou provação, e, assim, totalmente desarvòrado, o narrador arquitetou o
suicídio, e quando tudo estava
devidamente preparado, teve mais uma oportunidade de se encontrar com o Timão, Dr. João
Vaz da Costa, na Comissão
Estadual de Espiritismo - CEE, mais uma vez abordando o diagnóstico das obsessões
cármicas, através da regressão de
memória pelo
Método do Dr. Bezerra de Menezes, vez que tais obsessões não são detectadas nas reuniões
mediúnicas, em virtude de
artifícios utilizados pelos credores espirituais (obsessores), quando então resolvemos fazer
uma consulta com o Dr. Vaz da
Costa,
na qual foi detectada a obsessão cármica de que éramos portadores e, em seguida, fomos
encaminhados para tratamento.
Terapia
Esse tratamento consiste no comparecimento a oito reuniões doutrinárias no Instituto
"Semeadores da Fé", sito à Rua Rego
Monteiro s/n? (em frente à sede da SUDENE) - Engenho do Meio, Recife-PE, nas quais
ouvem-se pregações evangélicas,
seguidas da
regressão de memória coletiva (aplicada a todos que se encontram na assembléia) e preces, de
cura do corpo físico, de
libertação e cromoterapia espiritual. Após as oito reuniões doutrinárias, o paciente é
submetido a nova consulta, a fim de
constatar a cura ou se há necessidade de repetir o tratamento. Em nosso caso, fomos
agraciados não apenas pela cura da
obsessão cármica, mas, também submetidos à cirurgia perispiritual, erradicando duas hérnias
de disco, que nos mantinham
em
constante estado doloroso.
É de se ressaltar que concomitantemente com a utilização do Método do Dr. Bezerra de
Menezes, submetemo-nos a quatro
sessões de desobsessões no Centro Espírita "Vicente de Paula", sito à Rua Jacaúna n9 287 -
Iputinga, Recife-PE, nas quais
tivemos
oportunidade de dialogar com o nosso credor espiritual, quando rogávamos com veemencia,
que nos perdoasse em nome de
Jesus, declarando reconhecermos quanto mal lhe causamos (exterminamos toda a sua família)
e sobretudo que desejávamos,
firmemente,
ressarcir todas as perdas e danos que lhe causamos, na primeira oportunidade que Deus nos
oferecer. Nos referidos diálogos,
na fase de conciliação, o nosso credor espiritual, em pranto, confessava-nos ter sido o agente
de todos aqueles fatos e outros
tantos.
Ressalta-se, outrossim, que desde o momento em que nos foi revelada a nossa obsessão
cármica, redobramos as nossas
preces, direcionando-as no sentido de que o nosso credor espiritual, a quem denominamos
CLÁUDIO, fosse envolvido pela
divina luz, no sentido de se condicionar a um entendimento via mediúnica, o que realmente
aconteceu e, graças a Deus, com
o maior
proveito possível, de tal forma que essa conciliação nos dá a certeza de que estamos fazendo
um bom proveito da
oportunidade que
Deus nos ofereceu em que, assumindo a nossa personalidade, pudéssemos através da dor e
do sofrimento, respaldados pelo
Consolador Prometido, conciliar-nos com o nosso credor espiritual, iniciando o estágio de
expiações de toda a nossa
degradação e
torpeza, a fim de que com o nosso aprimoramento moral-espiritual glorificarmos,
efetivamente, o nosso Pai Celestial.
Considerações Doutrinárias
Obsessão
Esta se origina de conflitos entre espíritos, no caso, entre encarnados, em que há o
desencarne, sem que tenha havido
conciliação.
Assim, quando o espírito que no conflito saiu prejudicado encontra-se desencarnado, livre
dos grilhões da carne,
enquanto o seu algoz está preso ao corpo carnal, aquele se prevalece de sua liberdade e,
tomando a Justiça Divina nas mãos,
faz prevalecer a sua vingança mediante perseguição exacerbada, direta ou indiretamente, às
pessoas que lhe são caras,
quando influencia o seu devedor através das oportunidades que se lhe oferecem pela
invigilância e o desequilíbrio morais.
Desobsessão
Esta consiste, essencialmente, em oferecer ao obsediado o conhecimento das leis naturais,
consubstanciadas nos Evangelhos
de Jesus, sintetizadas no "Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo",
conscientizando da
necessidade de
empreender uma reforma moral constante e permanente, através da vivência das
recomendações do Divino Mestre Jesus.
A participação do paciente nas reuniões doutrinárias torna-se imprescindível face ao seu
desequilíbrio, desestímulo e
desânimo na prática do bem na medida de suas responsabilidades, em virtude de seu
envolvimento pelas trevas, carecendo
agrupar-se,
irmanar-se constantemente na instituição espírita, onde é assistido através dos passes
individuais e coletivos, fortalecendo a
fé em Deus, a confiança em suas potencialidades, a fim de ensaiar os primeiros passos em
prol de sua libertação espiritual
com as suas ostensivas e extraordinárias conseqüencias materiais.
Finalizando, diríamos que o Culto do Evangelho no Lar se constitui num grande recurso na
solução do problema obsessivo,
vez que representa a instalação de uma escola para espíritos encarnados e desencarnados, daí
porque se deve escolher um
determinado dia da semana e hora, a mais conveniente, para a realização do estudo do
"Evangelho segundo o Espiritismo",
que consiste na leitura de uma página sorteada a esmo, ou leitura sistemática da primeira à
última página, em voz alta e a
sua
interpretação por todas as pessoas de boa vontade que da mesa participam, nada impedindo
que tal estudo possa ser
realizado por uma só pessoa. Porém, antes de iniciar-se o referido estudo, deve-se colocar um
copo com água sobre a mesa e
em seguida
recitar-se um "Pai Nosso" ou qualquer outra prece, pedindo-se a Deus ou a Jesus a direção
espiritual daquele trabalho. Ao
concluirem-se os comentários, fez-se uma prece de encerramento, pedindo-se a fluidificação
da água e agradecendo as
bênçãos derramadas.
Esse culto deve repetir-se semanalmente, no mesmo horário, proporcionando à
espiritualidade o
encaminhamento de espíritos desencarnados para evangelização. Essa prática beneficia, não
apenas as pessoas da casa onde
se realiza, mas
toda a vizinhança, toda a comunidade.
**
ASSUNTOS CONTROVERTIDOS
São assuntos em que as opiniões divergem, mas, por amor à verdade, quero dar a minha.
Campanha do Quilo
Trabalho do mais alto valor espiritual, que foi dado por Bezerra de Menezes ao irmão Elias
Sobreira, para ser difundido
entre os espíritas. É um trabalho que desenvolve as virtudes como a caridade e a humildade e
abate o orgulho, a vaidade e o
egoísmo.
Ajuda muitíssimo na manutenção de abrigos velhos e crianças, com os donativos angariados
e é muito importante no
tratamento de obsessões difíceis. Muito discutido, repudiado ainda atualmente por irmãos
altamente colocados dentro do
espiritismo, que
não o aceitam.
Não creio que Bezerra de Menezes se sinta feliz por ter seu nome em centenas de instituições
espíritas em todo o Brasil,
pois não é vaidoso.
Acho que ele gostaria mais que os espíritas examinassem se os trabalhos dados por ele
realmente vêm do Alto.
Entristece-se com a condenação pura e simples, sem conhecimento e sem exame, dos seus
trabalhos que, por serem
verdades altas com aparência humilde, só serão aceitos plenamente no futuro.
O conhecimento intelectual ajuda muito, mas não abre os olhos para as verdades espirituais.
Verdades tão simples como a
sobrevivência do espírito, a existência de um Ser Criador de todas as coisas e a reencarnação,
cujas provas se acumulam aos
milhares, não são aceitas pela esmagadora maioria dos homens de alta cultura, que são os
cientistas.
A ciência atual é um grande edifício de verdades e tecnologia, mas tem a instabilidade de
suas fundações repousarem sobre
uma ilusão, que é a filosofia materialista. Esta filosofia levou as grandes potências a aplicarem
o fruto do trabalho de seus
filhos na tecnologia da morte, com armas terríveis como a bomba atômica, que poderá varrer
da terra todo ser vivente.
Enquanto isso, milhares de seres humanos morrem de fome e por falta de médicos e de
medicamentos. Nações que, por
contingência de
estarem subordinadas a outras potências, não gastaram com a corrida armamentista, tais
como o Japão e a Alemanha
Ocidental, levantaram-se como grandes potências econômicas. Os frutos da árvore
materialista começam a mostrar seu
amargor, com os
desastres das usinas nucleares, com o aparecimento de cidades-fantasmas e de milhares de
pessoas condenadas à morte
lenta, por contaminação radioativa. Os governos das grandes potências já se apressam em
fazer acordos para a diminuição
de armas.
Se o que faziam antes fosse certo, não precisaria mudar.
No mundo ainda predomina o involuído. E o involuído, com cultura ou sem ela, não sabe
separar a verdade da mentira, por
falta de visão espiritual da verdade.
Jesus foi crucificado entre ladrões, Joana d'Arc, queimada como feiticeira, apóstata, idolatra.
Em nome de Jesus, que é só
amor, fizeram-se as guerras das cruzadas e o tribunal da inquisição, que supliciaram e
mataram milhões de criaturas
humanas.
Esperamos que a humanidade evolua para enxergar ("Conhecereis a Verdade e a Verdade vos
libertará" - Jesus) e, enquanto
a evolução
espiritual não atingir a todos, apliquemos a frase que Jesus disse de cima do madeiro: "Pai,
perdoai-lhes porque não sabem o
que fazem".
Cirurgia Espiritual
A cirurgia do perispírito é a cirurgia que os espiritas podem fazer em larga escala Totalmente
destituída de perigos, pois não
é feita no corpo físico e sim, no seu molde (perispírito). Basta um grupo de "médiuns" de cura
reunir-se em torno de um
enfermo e orar pedindo sua cura, que os espíritos a farão, dependendo da autorização do
Alto. Se a equipe tiver um vidente
é melhor, porque ele acompanhará o trabalho que os espíritos estão realizando, ao término do
qual, fará sinal para que seja
feita a oração de encerramento. Trabalho de cura é coisa séria e tenhamos cuidado para não
juntar fantasia à realidade.
Temos visto casos de pessoas que se operaram de perispírito e fizeram tricotomia, usaram
éter, mertiolate, esparadrapo, etc.
Se
a cirurgia é feita no perispírito, sem nenhuma incisão na pele e, como no perispírito não é
possível colocar esparadrapo,
embora esse complemento não atrapalhe o efeito da cirurgia, é desnecessário e anti-
econômico. Cirurgia espiritual com
canivete
na mão do "médium" e receituario alopático, são trabalhos muito perigosos, com vastas
implicações médico-legais. Esta
área deve ser reservada exclusivamente à medicina, pois aqueles que exercem a nobre arte de
curar têm grande proteção do
Alto,
mesmo sendo materialistas. Ora, sendo os "médiuns" instrumentos de alta sensibilidade que,
para não produzirem bem,
basta um ambiente hostil, já que ficam sujeitos a correntes de pensamentos negativos e
obsessões, não apresentam
estabilidade para
trabalhos desse tipo de alta responsabilidade, que os médicos executam com muito mais
habilidade e segurança Em
medicina, o cirurgião só pode operar com um auxiliar à altura de continuar a cirurgia, caso
ele se sinta mal. Quem poderá
dispor
a todo instante de entidades superiores para analgesia, assepsia e cirurgia espiritual cruenta?
Quem poderá garantir que a
entidade
que se apresenta seja realmente um médico espiritual? E se as obsessões do paciente ou do
"médium" (todo "médium" está
sujei to a obsessão) atrapalharem o trabalho e o paciente for prejudicado? Quem será o
responsável?
Em síntese, a cirurgia no corpo físico e receituario alopático são trabalhos específicos da
medicina, sendo por demais
perigoso e desnecessário "médiuns" espíritas incursionarem nesta área, ferindo a lei (exercício
ilegal da medicina).
Devido à própria instabilidade da mediunidade, este trabalho de alto risco não poderá ser
feito com segurança.
Alimentação Natural
Qualifico de boa esta opção. Eu mesmo deixei de comer carne. Chamo a atenção, no entanto,
para os riscos de uma
alimentação desequilibrada.
Na nossa alimentação devem constar proteínas, lipídios, glicídios, sais minerais e vitaminas.
Quem é vegetariano poderá ter carência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e proteínas.
Conheço um caso de uma pessoa que é vegetariana, mas, a conselho de um naturopata,
deixou de tomar leite e adoeceu
gravemente com dores na coluna vertebral, provocadas por descalcificação generalizada.
Com tratamento e alimentação lacto-vegetariana curou-se. O leite é alimento completo,
contendo os amino-ácidos
essenciais nas doses certas, cálcio e vitamina D, para fixar o cálcio.
Proibir leite de alimentação vegetariana ou macrobitíca poderá custar caro. A alimentação
macrobiótica também é pobre em
proteínas. A soja tem muita proteína vegetal, mas não tem todos os amino-ácidos essenciais.
Faça-se uso de castanha de caju, ou de proteínas animais de 1ª qualidade: leite, peixe, ovos,
para não cair em "déficit" de
proteínas e vitaminas lipossolúveis.
Cromoterapia
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A FÉ E A SAÚDE
Libertação do "Stress"
Em vez de homem buscar os tesouros do Céu, que a traça não corrói, a ferrugem não
consome, nem os ladrões
desenterram
e roubam (Jesus), teima em buscar os tesouros da terra, apegando-se demasiadamente às
pessoas, às riquezas e ao poder, o
que é um
eterno fator de doença e infelicidade para ele, que tem medo de perder estes tesouros.
Quando nos voltamos para Deus com
seriedade, amor e persistência, ele deixa de ser abstrato e longínquo, passando a ser concreto
e presente. (*Eu não vivo, o
Cristo vive em mim". - São Paulo).
Sabemos que as doenças psicossomáticas são mantidas pelo "stress". O "stress" é uma reação
de alerta diante de um perigo
iminente (medos). Nesta reação, as glândulas supra-renais liberam adrenalina e todo o cosmo
orgânico fica acelerado.
Aumentam a pressão arterial, a freqüência cardíaca, os movimentos peristálticos e a acidez do
estômago, os brônquios se
dilatam etc.
Esta reação de alerta da natureza tem a finalidade de aumetar a irrigação e, portanto, o
desempenho dos músculos, para lutar
ou fugir.
Em medicina, através dos tranqüilizantes, tentamos bloquear o efeito deletério das emoções, a
nível de sistema nervoso
central e,
também, em doenças cardio-vasculares bloqueamos, a nível de sistema nervoso periférico,
com beta-bloqueadores.
Com as modificações que a fé produz na personalidade, até o medo de morrer tende a
desaparecer, curando-se, assim, as
doenças psicossomáticas. Mais uma vez O Evangelho é o remédio.
O fator "stress" é tão importante que os médicos vivem 10 anos menos que os de outras
profissões, os homens, menos que
as mulheres, as freiras beneditinas, em 10 anos, tem 2% de envelhecimento, enquanto os
executivos, no mesmo período,
tem 63%.
O Amor e a Dor
Todos nós trazemos, do nosso passado, um lastro de erros e acertos. Como a finalidade de
nossas vidas é evoluir
espiritualmente, temos, para nossa escolha, dois caminhos, o da dor (sofrimento) e o do amor
(reforma interior, através do
esforço
próprio, da oração, da meditação e da prática da caridade).
Nos mundos superiores, encarnados e desencarnados seguem o caminho do amor, pois, para
sua evolução, não necessitem
mais do sofrimento.
Se temos um lastro de débitos do passado para ser resgatado e aumentamos estes débitos
praticando o mal e ainda nos
revoltamos
com o sofrimento que vem em nosso socorro, pagaremos com juros, pois a não aceitação do
sofrimento causa lesões no
perispírito.
Se, no mundo financeiro, quando adquirimos um débito, devemos trabalhar para pagá-lo,
evitando assim maiores
aborrecimentos, inclusive a prisão, com mais razão ainda em relação ao nosso débito no
Banco Divino que, se não for
resgatado com
atos de amor (caridade) ao próximo etc, ocasionará a dor. Se desejamos sofrer menos, o
caminho é orar, meditar e praticar a
caridade, aumentando assim a nossa fé e, com ela, alcançando a felicidade possível aqui na
terra. Se estamos enfermos,
sofrendo,
aceitemos o sofrimento como uma bênção do Pai Misericordioso e pratiquemos o bem, para
adquirir crédito no Banco
Divino,
pois nossa cura dependerá de uma autorização do Alto.
Certa vez um amigo me disse que o trabalho de cura de Bezerra de Menezes, com a afirmação
de que Jesus cura, tinha
alguma semelhança com outras religiões. Respondi que o trabalho estava certo e, de acordo
com a opinião do meu guia
Luís,
nele são usadas com equilíbrio as três virtudes: fé, esperança e caridade. Se não se acreditasse
e afirmasse que Jesus cura, a
esperança seria retirada e o trabalho poderia ser bonito e ao gosto de muitos, mas não curaria.
Que se atentasse para o
exemplo da
igreja primitiva, na qual as curas eram rotina e o da igreja católica atual.
Disse Pietro Ubaldi, na sua obra monumental "A Grande Síntese":
"Se a dor faz a evolução, a evolução anula progressivamente a dor".
"A dor abranda o golpe quando encontra um coração encouraçado de paz".
Mais uma vez vemos que, só seguindo os Evangelhos de Jesus, nós nos libertaremos do
sofrimento, pois, através da fé,
vamo-nos desligando do apego aos bens materiais.
Libertamo-nos progressivamente dos medos que, como sabemos, provocam doenças e, assim,
nossa aura vai-se tornando
clara e luminosa. No nosso coração nasce a maior das virtudes que, segundo São Pedro,
"cobre uma multidão de pecados" e,
segundo
São Paulo, "Se falarmos a linguagem dos homens e dos anjos e não tivermos caridade, nada
temos".
O sofrimento normalmente nos leva a procurar Deus e, quando O encontramos, libertamo-
nos.
"Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Aquele que pede recebe...
(Jesus).
Deus respeita o livre-arbítrio do homem e, portanto, devemos sempre nas adversidades,
procurar nosso Pai Celestial.
Se alguém necessitar de uma cura espiritual, lembre-se que não existe oração sem resposta,
mas, além de pedir, precisamos
ler os Evangelhos, pôr amor no nosso coração e caridade nas nossas ações, pois, todas as
vezes que oramos, pedindo cura
para
nós e para o próximo, nossa ficha é consultada no Alto e, se autorizada a cura se processará,
se não prejudicar a evolução do
Espírito Imortal.
"Vai e não peque mais, para que não te aconteça pior".
**
MEDICINA HOLISTICA
**
TÉCNICA DE REGRESSÃO TRAUMA PSÍQUICO
Descrição do Método
Organizar uma reunião de cura, com dias e horários certos e todos os demais cuidados
compatíveis com uma reunião deste
gênero.
Antes que as pessoas ocupem o salão da reunião, devem receber, através de "médiuns",
passes individuais dispersivos, após
os quais vão progressivamente ocupando seus lugares no salão, onde um "médium" ou um
grupo de "médiuns" ensina o
Evangelho.
Quando todos os participantes receberam os passes de limpeza e os ensinamentos
evangélicos, o dirigente especificará que
se trata de um trabalho de cura, no qual a 1ª oração é para a cura das lembranças do passado.
Todos devem permanecer
sentados,
procurar relaxar os músculos, fechar os olhos e manter o pensamento em Deus e, caso
venham as lembranças do passado
acompanhadas de vontade de chorar, devem chorar.
A 2Eª oração é de libertação espiritual: ficando todos em estado de adoração, os espíritos
luminosos irradiam amor e
aqueles que estiverem ligados ao amor de Deus receberão a libertação, pois, sendo o amor o
único dissolvente do ódio, se
este for
dissolvido, não haverá pontos de sintonia com obsessor. Inquiridos estes espíritos, após a
libertação, geralmente não sabem
explicar porque não estão conseguindo mais ter ódio à pessoa a quem estavam ligados, pois,
durante a reunião, sentiram
uma
ligeira sonolência e, após isto, seu ódio desapareceu.
A 3ª oração é de cura do corpo físico: com nossas humildes palavras, pedimos a Jesus a cura
do corpo físico.
Esclarecimento
Após a leitura e explicação do Evangelho, é ensinado o método com seus mecanismos.
Deve-se diminuir a intensidade da luz do salão. Em seguida, o dirigente e outros "médiuns"
de cura (quantos estiverem
presentes) ficarão de pé ao redor da platéia, que permanecerá sentada. O dirigente, então,
iniciará uma oração de cura das
lembranças do passado e, logo que termine, o "médium" à sua direita continuará a oração no
mesmo tema, seguindo a
seqüência até o último "médium" à esquerda do dirigente, que apelerá para este, no sentido
de fazer uma prece de libertação,
avisando aos participantes que os espíritos luminosos vão projetar sua luz para dissolver as
mágoas e os ressentimentos,
bem como as ligações de ódio com os espíritos (obsessores).
Terminada a oração de libertação, o dirigente fará uma oração de cura do corpo físico,
encerrando o trabalho.
**
Dedico esta segunda parte aos espíritos que trabalham conosco e que são inteiramente
voltados à prática do bem,
aliviando o sofrimento de encarnados e desencarnados, não nos interessando se, em vida,
perteceram a raça branca, preta ou
indígina.
CONCLUSÃO
Na minha infância, tinha muitas saudades de uma pátria distante que, hoje, entendo ser a
minha pátria espiritual, para qual,
com muita alegria, pretendo um dia voltar.
Sempre tive grande criatividade e, em todas áreas em que trabalhei, recebi, através da
intuição, algo novo.
Normalmente, quando me interesso por um assunto, aquela idéia rodopia na minha mente
com paixão e, em vigília ou em
sonho, soluções novas aparecem.
E foi amando a Deus e ao próximo que, exercendo a nobre arte de curar e não estando
satisfeito com todas as soluções
existentes, procurei novos caminhos em prol da cura e do alívio do sofrimento humano.
Como todos os pioneiros através da história, nunca fui bem compreendido pelos meus pares,
não só os representantes da
ciência, como os da religião que abracei.
Acho que a religião do mundo espiritual e do futuro sobre o orbe terráqueo é o amor a Deus e
a todo ser vívente, e andará de
mãos dadas com uma nova ciência espiritualista, na qual todo o conhecimento da verdade
será usado, não mais na
tecnologia
da morte (armas, guerras), mas na tecnologia da paz, da saúde e da felicidade do gênero
humano. Não haverá mais
sectarismos, divisionismos e separações de qualquer natureza, pois a ciência e a fé unidas
transformarão a terra em
verdadeiro paraíso.
O amor e a verdade reinarão soberanos sobre a terra e haverá um só rebanho (todo ser
vivente) e um só pastor (Deus).
Sinto muito se minhas palavras ferirem interesses sectários e egoísticos existentes, pois não
me refiro ao mundo atual, que
tão bem conhecemos, mas a um futuro que já se aproxima, com a evolução espiritual de toda
a humanidade.
Sei que nem todos poderão, no momento, compreender estas verdades que, entendidas ou
não, sobreviverão, pois quem é
mortal é a mentira.
Se alguém se ofender com as verdades apresentadas, peço perdão, pois, como disse o grande
poeta português, Guerra
Junqueira,
"A verdade é cruel como uma espada nua". Mas, minha única intenção foi ajudar e esclarecer
sobre um assunto
desconhecido por muitos.
Encerro este pequeno livro que representa uma vida dedicada ao trabalho e ao estudo.
**
MATERIALIZAÇÃO E CURA
Tanto no campo da medicina como no das curas espirituais, os enfermos, muitas vezes tem
os mesmos diagnósticos,
apresentam diversos graus de facilidade ou dificuldade de cura.
Para tentar explicar estas desigualdades do destino, precisa-se saber que o presente é uma
resultante de forças do passado e
o futuro é o passado modificado pelo sentir que o livre-arbítrio deu ao presente. Portanto, é
através do nosso
livre-arbítrio que imprimimos um destino de felicidade ou de dor em dias futuros. Esta lei
que rege nossos destinos chama-
se
lei de causa e efeito, plantio e colheita ou lei do carma.
Assim sendo, o passado gera o presente e, conseqüentemente, o passado ou presente geram o
futuro.
Para resgatarmos os desacertos do passado só existem dois caminhos: o caminho da dor, que
é simplesmente cruzarmos os
braços e
esperar que o mal que fizemos a nosso próximo no passado volte novamente para nossos
ombros, ou o caminho do amor, ou
seja, através
da caridade, aliviar o sofrimento do nosso próximo.
Este é o caminho seguro, mediante o qual pagaremos nosso carma com atos de amor, sem
tanto sofrimento.
Sabemos que nem todos que foram ao Santuário de Lourdes voltaram curados e que nenhum
curador espiritual, através da
história, curou a todos.
O mesmo pode-se dizer da medicina, que nunca foi uma ciência matemática e, por isso, está
freqüentemente surpreendendo
os médicos.
Sabemos que Deus nos ama e nos quer ver a todos curados. Por que alguns que são bons e
oram a Deus com fé não se
curam e outros, até mesmo ateus, recebem uma cura espiritual ou médica com tanta
facilidade?
Se Deus é um Pai amantíssimo, misericordioso e bom, qual o motivo destas desigualdades? A
resposta é clara: se somos um
lastro de erros do passado que, através da dor ou do amor, estamos resgatando Deus, como
nosso Pai misericordioso,
não iria retirar o sofrimento antes do término do pagamento, pois, com isso, iria prejudicar a
evolução do nosso espírito
imortal.
Portanto, se quisermos acelerar o processo de cura, devemos pedi-la a Jesus, considerando
que:
1º - toda cura é um cheque com duas assinaturas, a daquele que pede ("Pedi e recebereis") e a
da autorização do Alto;
2º - devemos aceitar o sofrimento com paciência, sabendo que faz parte do nosso carma;
3º - devemos praticar o bem, pois, quando aliviamos o sofrimento do nosso próximo, estamos
aliviando o nosso e, se a
finalidade de nossa estada na terra é evoluir espiritualmente, somente reformando-nos
interiormente e praticando o bem,
poderemos livrar-nos do sofrimento. Não nos revoltemos, portanto, com os desígnios do
Alto. Se Deus é supremamente
bom, mas, também, supremamente justo, se estamos sofrendo, não é Ele o culpado, e sim nós
mesmos que, no passado,
fizemos o nosso
próximo sofrer.
Perguntamos aos espíritos por que, nos trabalhos de cura que dirigimos, as curas se
processam em muitas etapas de
cirurgia espiritual, demandando, portanto, bastante tempo. Seria isto devido a uma
impossibilidade técnica ou espiritual?
Respondendo à pergunta, eles esclareceram que esta demora é uma técnica espiritual, que
tem por finalidade a reforma
interior do paciente, pois, a cura será mais ampla se mais ampla também for a modificação da
personalidade no presente.
Algumas pessoas católicas e protestantes americanas, que exercem o ministério da cura, nos
seus livros, observam que Deus
dá pouca importância a Teologia, pois, eles ensinam que a cura se dá pela fé e, no entanto,
constatam que, em alguns casos,
pessoas boas e de muita fé não se curam, enquanto outras, às vezes, descrentes, são curadas;
que, ao rezarem por um
paciente com uma doença na cabeça, acontece Deus lhe curar as pernas, parecendo até que
Deus tem um senso de humor.
Discordamos do
senso de humor, pois, é o desconhecimento da reencarnação e da lei do carma que
impossibilita a interpretação lógica
desses fatos.
O senso de humor aí se aplica à simples ignorância das leis que regem o fenômeno.
Se Deus conhece nosso passado e nosso futuro, naturalmente só Ele poderá avaliar com
precisão e justiça aquilo de que
necessitamos e
o que merecemos. Nós, como sabemos apenas um pouco da nossa vida atual, não temos
elementos para nenhum cálculo de
merecimento.
Portanto, quando a adversidade e a doença batem à nossa porta, oremos ao Senhor pedindo
nossa cura, mas, abracemos o
sofrimento que
merecemos, pratiquemos a caridade e façamos também a oração de Nossa Senhora: "Eis aqui
a serva do Senhor, Faça-se em
mim
segundo a Sua vontade".
Vou contar o caso de um médico ateu, muito amigo meu, já desencarnado. Era uma
criatura de um coração boníssimo
que,
um dia, teve uma dor na região hepática e, havendo sido socorrido, submeteu-se a uma
laparotomia exploradora e biópsia,
com o
diaguinóstico-sentença de neoplasia maligna de cabeça de pâncreas. Teve alta e ficou na sua
residência, tomando soro e
entorpecente (doiantina), com intervalos de 6 a 8 horas e, mesmo assim, não suportava mais
tanto sofrimento. A par dos
fatos,
convidei uma enfermeira católica, uma protestante e um colega espírita, todos amigos dele,
para fazermos uma visita.
Chegando à sua residência, encontramo-lo em um sofrimento atroz. Gritava quase dia e noite
e já estava sem forças,
sussurrando
com dificuldades apenas algumas palavras. Enternecido e angustiado com o quadro, ouvi a
voz do meu guia espiritual que
dizia: "Pede a ele para fazer uma oração". Devido à circunstância de ele ser ateu e, naquele
ambiente cada um ter uma
religião
diferente, relutei um pouco. Vendo a minha indecisão, meu guia insistiu novamente. Decidi-
me e perguntei-lhe se não se
importaria se eu fizesse uma oração a Jesus por ele. Ele me olhou seriamente e sussurrou em
voz quase inaudível: "Faça!"
Fiquei feliz com a autorização e impus as mãos sobre ele, pedindo às outras pessoas presentes
que me ajudassem na prece.
Orei
com minhas palavras, com os mais puros sentimentos de amor. Terminada a oração, agradeci
ao Senhor e tentei levantar-
me,
mas não consegui, pois estava trêmulo e desvitalizado. Sabendo que aquele fenômeno era
devido à doação de energia que
tinha
sido excessiva (nos médiuns de cura as energias são soltas, isto é, são doadas e recebidas com
facilidade). Pedi a Jesus que
permitisse a meu guia reabastecer-me energeticamente, no que fui atendido e, em poucos
minutos, estava bem, voltando a
meu trabalho. Dois dias depois, voltei à casa do meu amigo, acompanhado das mesmas
pessoas e econtrei-o muito melhor
das dores,
havendo diminuído o entorpecente para uma ou duas vezes por dia. Apresentava bom
aspecto e estava falando alto e
sorrindo. Como o havia ajudado através da oração, continuei as visitas três vezes por semana
e houve ocasião em que a
esposa já ia
aplicar a injeção e ele, tendo ouvido minha voz, dizia: "Não a aplique agora, deixe primeiro o
João orar". Um dia, em uma
das minhas visitas rotineiras, encontrei o anestesista cunhado dele e também amigo meu e lhe
disse que eu não estava ali
como
médico, mas, dando uma assistência espiritual, pois era seu amigo e, uma vez que ele tinha
melhorado com minhas orações,
senti-me na obrigação moral de ajudá-lo. O colega me perguntou há quanto tempo eu estava
fazendo este trabalho.
Respondi que há quase 20 dias. Ele disse então: "Esclareceu o mistério". Que mistério,
perguntei eu? Ele acrecentou: "É que
há 20 dias, ele não suportava mais as dores e o entorpecente já estava na dose limite e eu já
me preparava para fazer a
cirurgia química (cortar quimicamente as terminações nervosas da espinha), quando,
surpreendentemente, ele passou a
melhorar, a falar alto e a necessitar de muito menos de entorpecente. Procurei saber de minha
irmã o que tinha acontecido e
ela
nada me revelou". (Preconceito das pessoas com este tipo de tratamento.)
Ele melhorou tanto que os médicos acharam que poderia tolerar uma quimioterapia, o que
não aconteceu, pois, com poucas
aplicações, sobreveio o desehlace. Mas, antes de desencarnar, mandou chamar um pastor e,
em seguida, um padre e, assim,
o homem
que era ateu teve assistência de três religiões.
A enfermeira "Ana Nery" protestante que, durante as trinta visitas que fizemos, acompanhou-
me e ajudou com suas orações
nesse culto ecumênico improvisado, confessou-me que aquele caso ajudou-a muito,
fortificando sua fé e transformando sua
visão
interior de Deus.
Comumente, a cura espiritual produz uma mudança na personalidade, proporcionando o
aumento da fé e modificação
interior, condições primordiais para uma cura estável.
Se continuarmos com os mesmos ódios e egoísmos e com a mente emitindo negatividade,
poderemos adoecer novamente.
"Vá e não peques mais, para que não te aconteça pior" (Jesus).
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NOSSO TRABALHO
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CROMOTERAPIA ESPIRITUAL
Cromoterapia é a ciência que estuda o efeito da aplicação da luz do espectro solar, em suas
diversas cores, com finalidade
terapêutica. Tem-se noticia da sua aplicação na antigüidade, quando eram usados anteparos
coloridos para decompor a luz
solar e tratar os enfermos.
Existem a cromoterapia física, com o uso de lâmpadas apropriadas, a mental, através da
concentração da mente e a
espiritual, que é o assunto a ser estudado.
A cromoterapia é a utilização de energia luminosa com a finalidade de curar. E, como temos
um corpo de energia e a
própria matéria pode ser transformada em energia e a energia em matéria, este processo será
muito importante na medicina
do futuro.
Na descrição de fatos que, embora pareçam estranhos, são reais, as fontes de informação são
os 10 videntes da nossa equipe.
No processo de cura espiritual, o reparo dos órgãos lesados é feito com ecto-plasma que,
associado a cores com poder de
regeneração celular, tais como o azul claro, o verde claro e o rosa, são usados para recompor
tecidos danificados. Estas
luzes
são emitidas dos dedos dos "médiuns" e, também, através de aparelhos espirituais grandes,
para regiões mais amplas e
aparelhos diminutos, para trabalho localizado. Além de acelerar a regeneração celular, em
conjunto com o ectoplasma a
cromoterapia
tem o efeito de equilibrar nossas energias, inclusive, mentais e, através das cores azul e
prateada, limpar energias negativas
emanadas por nossos pensamentos e pelas obsessões. Quando a aura do paciente está muito
escura, pedimos sempre aos
guias
uma chuva de luz prateada, para dissolver as energias negativas.
Em tratamento de infecções, os espíritos usam o verde, em tonalidade mais escura,
acompanhado do azul, em diversos
matizes.
A cor mais universalmente usada é o azul, pelo poder regenerador celular, sedativo e
analgésico.
O verde, além de anti-infeccioso, é também regenerador celular e calmante.
O amarelo é uma energia fortalecedora, usada muito na mente, coluna etc.
O rosa é nossa própria energia vital. E eliminadora de impureza e, em tonalidade forte, é
cauterizadora.
O laranja também é uma energia forte e regeneradora.
O lilás é cauterizador e, por isso, é utilizado em infecções e inflamações, casos que requerem
energia forte.
Quero salientar que foi feito apenas um pequeno roteiro, pois, a indicação das cores, nos seus
diversos matizes, é ainda
desconhecida e comportaria um verdadeiro tratado sobre o assunto, o que será feito por
investigadores no futuro.
Quando a aura da pessoa está muito escura, por qualquer tipo de obsessão, os guias não
conseguem operar, necessitando-se
fazer a desobsessão, para depois efetuar a cirurgia. Existem casos em que está tudo pronto
para a cirurgia, mas os guias
fazem
limpeza no campo operatório e comunicam que não podem operar porque não chegou a
autorização do Alto. Em um caso
grave de obsessão, em que era necessaria uma cirurgia, para desobstruir as artérias carótidas
que tinham placas de ateroma,
os espíritos puseram no pescoço da paciente um lindo colar invisível, que emitia uma luz
prateada, com a finalidade de
limpeza contínua, para facilitar a operação.
Para desmaterializar cálculos, tumores, coágulos, ateromas etc, os espíritos trabalham com
pequenos aparelhos, que emitem
luzes finas, tipo raio "lazer", em diversos matizes, sendo as mais usadas com a finalidade de
desintegrar estas formações
patógenas, as de tonalidades prateada, lilás, rosa forte, amarelo. Às vezes, o fino raio é
composto de duas cores, uma no
centro e outra na periferia. Para desobstruir uma artéria coronária, que esteja obstruída com
placas de
arteriosclerose (ateroma), os espíritos são vistos pelos videntes com estes pequenos aparelhos,
focalizando aquela finíssima
luz no coágulo, que vai-se desintegrando em processo de desmaterialização, deixando a
artéria livre.
Em medicina, em casos de enfarte, já se está usando uma substância química para dissolver o
coágulo.
O processo de desobstrução não poderia ser mecânico porque, deslocando o coágulo sem
desintegrá-lo, o mesmo
continuaria em circulação, provocando nova obstrução, chamada embolia.
No caso de cálculos e tumores, o processo é semelhante, isto é, os mesmos são desintegrados.
Se as finas luzes citadas são usadas para desmaterializar tecidos patológicos, outras luzes, de
tonalidades mais claras e
difusas, são utilizadas, em conjunto com ectoplasma, com o fim de ajudar a natureza a
reparar órgãos enfermos.
O processo usado pelos espíritos tem uma riqueza de técnica quase infinita, já que "médiuns"
antigos, acostumados a ver o
lindo trabalho dos espíritos, com ecto-plasma e luzes atuando no interior do corpo do
paciente, estão sempre se
surpreendendo
com novos aparelhos e novas técnicas. Os espíritos dos índios são muito ligados à natureza,
incluindo sempre os vegetais
em seus belos trabalhos. Os pretos são mestres em trabalhar com energias pesadas, limpando
os pacientes de fortes cargas
negativas.
Os técnicos da espiritualidade caracterizam-se pela bondade, competência, boa vontade,
humildade, obediência e submissão
incondicional à vontade do nosso Pai Criador, quer o chamem de Deus, Tupã, Alá ou Oxalá.
Embora, para muitos, o conteúdo deste livro não passe de uma fantasia, estou satisfeito
porque aqueles que já evoluíram
espiritualmente entederão a mensagem, que é de amor, paz e conhecimento de técnicas de
uma medicina do futuro.
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Nunca pensei em escrever um livro e, se assim procedi, foi para cumprir uma missão que
ultimamente se tornou clara na
minha consciência.
Indico métodos simples, que não oferecem perigo, tal como o Método de Regressão de
Memória de Bezerra de Menezes.
Neste método, os técnicos são os espíritos e poderá ser usado por qualquer pessoa de boa
vontade, com absoluta segurança.
É indicado em regressão de memória em grupo, nas obsessões, em consultório e, tamanha é a
sua segurança, que se pode
praticá-lo até sozinho em casa, com eficiência e sem nenhum perigo.
A Hipnose e a TVP (Terapia de Vidas Passadas) são métodos respeitáveis e eficientes, mas
que só podem ser usados em
consultório, sob a supervisão de um técnico enão têm aplicação nas obsessões e nas
regressões de memória em grupo, não
havendo,
portanto, condições de serem usadas nos centros espíritas.
Desmistifico as curas espirituais, revelando os seus íntimos mecanismos de funcionamento.
Quando afirmo que uma cura espiritual, para realizar-se, depende de uma autorização do
Alto, não estou criando uma
fantasia, mas revelando uma experiência, pois, em alguns casos, uma cura já efetuada
rotineiramente em muitos pacientes,
não se
processa, apesar da presença da equipe espiritual, que comunica ao vidente não ser possível,
por não haver sido autorizada
pelo Plano Superior.
Quando afirmo que os espíritos, com auxílio de pequenos aparelhos de cromo-terapia,
emitindo finos raios de luz colorida,
desmaterializam cálculos, tumores e coágulos, estou baseado na paranormalidade de 10
videntes, que acompanham o
processo e na
confirmação de exames complementares da medicina, tais como radiografias e
ultrassonografia, feitas antes e depois das
cirurgias.
Quando afirmo que, para Deus, não existem doenças incuráveis, é porque tenho visto muitos
casos de doenças ditas
incuráveis encontrarem cura, naturalmente aqueles que tiveram autorização do Alto, como o
de uma "médium" do centro
em que trabalho,
que ficou cega, devido a diabete. Só andava com um guia e foi desen-ganada pelo
oftalmologista. Submeteu-se à cirurgia
espiritual e voltou a ver. Já dispensou o guia e está cuidando dos afazeres domésticos, como
de costume.
Tenho amplo campo para observação, pois, dirijo três reuniões de cura por semana, tendo
cada uma delas cerca de 300
freqüentadores que, em boa parte, estão fazendo tratamento de desobsessão, realizado em
grupo e, por amostragem, na
última
quinta-feira, foram atendidas, individualmente, 80 voltas de cirurgias, 20 cirurgias de 1ª - vez
e 60 consultas.
O trabalho é aberto para "médiuns" videntes ou não, que queiram estagiar para trabalhar
conosco, ou aprender, para
implantá-lo em outras instituições. Abraçamos, também, nossos colegas médicos, que
queiram fazer uma pesquisa séria, ou
testar
neles próprios ou em terceiros se aquilo que digo realmente existe, pois, trabalho com a
verdade e nada tenho a temer com
relação
a uma pesquisa séria daqueles que amam a verdade.
Os tratamentos são gratuitos e não se faz proselitismo, já que às reuniões comparecem
pessoas de todas as religiões,
podendo afirmar, com certeza, que os espíritas estão em minoria. O trabalho é de cura, sendo
esse nosso objetivo, nada
tendo a ver
com as convicções religiosas de quem quer que seja. Tratamos e damos alta aos que nos
procuram no centro espírita, sem
exigir nada em troca.
Entendo a posição daqueles que não acreditam em curas espirituais, mas este não é o nosso
caso, pois estamos em contato
com o fenômeno três vezes por semana.
O assunto é amplíssimo e não tenho a pretensão de esgotá-lo em nenhuma de suas facetas,
mas, tenho consciência que a
semente está lançada, para que pesquisadores do presente e do futuro encontrem mais
facilidade, ao percorrer os caminhos
da medicina do futuro.