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Questionário Módulo 4 - Educação Científica Inclusiva
Questionário Módulo 4 - Educação Científica Inclusiva
Questão 01 – Dentre as propostas abaixo, aquela que melhor atende as necessidades educativas
específicas ao estudante surdo é:
a – Ministração das aulas expositivas com concomitante interpretação em Libras, uma vez que
esta é a língua primária reconhecida oficialmente ao público surdo.
b – Ministração das aulas expositivas com assentos reservados nas proximidades do professor
de forma que este ao falar, permita o estudante surdo visualizar a articulação de seus lábios,
tendo em vista que existem surdos exclusivamente oralizados e todos devem reconhecer a
língua portuguesa que é a majoritariamente falada no Brasil.
Questão 02 – No que diz respeito ao ensino de Ciências, as dificuldades estão apresentadas em:
c – Exaustão do intérprete de Libras, uma vez que se exige muita gesticulação para o exercício
da tradução; recorrência constante à datilologia o que torna impossível a comunicação
científica, exigência de conhecimento interdisciplinar por parte do intérprete, o que requer uma
formação complementar prévia para contextualização com os conteúdos científicos.
d – Incapacidade do estudante surdo de manter atenção devido sua responsividade a estímulos
visuais próprios da dinâmica escolar; inviabilidade de comunicação dos conceitos científico
devido a impossibilidade de transposição didática em Libras; carência de sinais que
correspondem a termos técnicos em Libras.
e - Inviabilidade da comunicação científica pelo fato do docente não prever uma logística de
transposição didática, uma vez que não domina Libras; perturbações na comunicação
resultantes da recorrência constante à datilologia para expressão dos termos técnicos que não
apresentam correspondência a sinais e descritores em Libras; impossibilidade de exercer a
oralização concomitante à ministração da aula, uma vez que a interação com o quadro para a
resolução de problemas, exige-se que se vire as costas ao discente surdo e a classe.
C - Viabiliza formalmente a interação entre a comunidade surda e a ouvinte, uma vez que
estigmatizações a respeito da forma de comunicação dos surdos podem ser desconstruídas,
além de descentralizar a responsabilidade exclusiva do surdo em se fazer entender por ocasião
de sua expressão na língua majoritária, atenuando-se isto na oferta de uma escolarização
bilíngue, na oferta de Libras como disciplina facultativa e na inserção desta língua como
disciplina efetiva, especialmente nos cursos de graduação no âmbito da Educação.
d – Catalisa um processo de homogeneização da comunidade surda, uma vez que obriga aqueles
oralizados a aprenderem Libras, corroborando para o fortalecimento desta língua em termos de
identidade.
e – Possibilita a organização de comissões que podem gerar e validar sinais para termos técnicos,
facilitando o ingresso de estudantes surdos em carreiras, cuja comunicação apresenta um léxico
hermeticamente próprio, exigindo uma correspondência em Libras para evitar a datilologia
como único recurso de tradução.
III – É puramente icônica, ou seja, há uma correlação entre o sinal gesto-visual e o referente a
que se propõe mencionar, sendo a diferença entre as línguas de sinais dos diferentes países, a
perspectivação do referente que é relevada na composição do sinal.
IV - As línguas gestuais apresentam uma etiogênese e são passíveis de alterações sincrônicas e
diacrônicas, comportando-se semelhantemente às línguas orais em termos de evolução.
05 – Uma estratégia de Educação Científica voltada para o estudante surdo foi realizada segundo
IRINEU et al. (2020) e consistiu na produção de videoaulas legendadas e traduzidas em Libras
com foco em um repertório de experimentações ou demonstração expositiva de modelos
didáticos sobre determinados conteúdos como água e membrana plasmática. Observe as figuras
a seguir:
III - O produto gerado constitui-se num recurso de contextualização para profissional intérprete,
preparando-o em termos de previsão de situações de aprendizagem e demandas em termos de
sinais técnicos relativos ao assunto antes da aula real.
a – Configuração de mãos
b – Ponto de articulação ou localização no espaço
c – Movimento
d – Orientação da mão
e – elementos não visuais
( ) Refere-se à forma da mão que pode representar uma determinada letra do alfabeto
no processo de execução da datilologia, ou formas predominantes, correspondendo a
sinais recorrentes que, contextualizados com os outros parâmetros, atua como um item
lexical para representação de um significado. Exemplificando, os sinais para os termos
“aprender”, “amar” e “laranja” têm a mesma configuração de mão.
( ) Corresponde ao local em que incide a mão configurada, havendo a possibilidade
desta mão tocar o corpo ou se situar num espaço neutro, considerando os eixos vertical
(do meio do corpo até a cabeça; “trabalhar/brincar”) ou horizontal (a frente do emissor;
“aprender/pensar”).
( ) Constitui-se num parâmetro que pode ou não estar presente. Por exemplo, em
“aprender” e “nome” para representa-los é necessário recorrer a este parâmetro,
enquanto que o termo “de joelho”, não há a presença deste parâmetro.
( ) Este parâmetro é explorado como recurso para expressão de ideias de oposição,
exemplos querer/querer-não; ir/vir).
( ) Compreende as expressões faciais e corporal que podem compor a configuração
de um sinal, imputando-lhe um traço diferenciador, seja para expressão de emoções
(cansado, alegre, raiva) ou como item de ordem gramatical lexical, associado ao grau
dos objetivos (gordinho, gordão).
a – a, b, c, d, e
b – e, d, c, b, a
c – d, e, b, c, a
d – a, c, b, d, e
e – d, e, c, a, b
a) A Libras não é universal, ou seja, há apenas uma língua para todos os surdos
no mundo.
b) A Libras possui estrutura gramatica própria, em que o sistema linguístico é de
natureza visual-motora.
c) Ser fluente em Libras garante é um quesito mínimo para ser intérprete
educacional qualificado.
d) Além dos sinais, fazem parte da estrutura da Língua de Sinais, gestos, mímicas
e pantominas.
e) A estrutura gramatical da Libras é a mesma da Língua Portuguesa.