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CUSTÓDIA DE VALORES BAI – DUNDO

MEMÓRIA DESCRITIVA

EXECUÇÃO

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


MEMÓRIA DESCRITIVA
211056-E-03-MEM-00

Versão: Data: Descrição: Elaborou: Verificou:


00 2021/08/23 Versão inicial do projecto Isaldino Jair
João Carlos
CUSTÓDIA DE VALORES BAI – DUNDO

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

EXECUÇÃO

MEMÓRIA DESCRITIVA

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 1

2 CONCEPÇÃO GERAL DAS REDES ........................................................................................................ 1

2.1 Águas de consumo ............................................................................................................................ 1

3 DIMENSIONAMENTO ............................................................................................................................... 3

3.1 Água de Consumo ............................................................................................................................. 3


3.1.1 Ramal de Ligação e Ramal de Introdução ................................................................................ 3
3.1.2 Rede de Distribuição de Águas de Consumo ............................................................................ 4
3.1.2.1 Dimensionamento das Condutas........................................................................................... 4
3.1.2.2 Ramal de Ligação .................................................................................................................. 7
3.1.2.3 Ramal de introdução .............................................................................................................. 7
3.1.2.4 Grupo de bombagem ............................................................................................................. 8
3.1.2.5 Instalações particulares ....................................................................................................... 10
3.1.2.6 Equipamentos Hidromecânicos e Electromecânicos .......................................................... 12

4 MATERIAIS ............................................................................................................................................. 14

4.1 Rede de Consumo ........................................................................................................................... 14

5 ENSAIOS ................................................................................................................................................. 15

5.1 Ensaios de Tubagens Sobre Pressão ............................................................................................. 15


5.2 Ensaios de Equipamentos ............................................................................................................... 18

6 EQUIPA ................................................................................................................................................... 21

Custódia de valores BAI – Dundo iii

Execução – Memória Descritiva


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CUSTÓDIA DE VALORES BAI – DUNDO

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

EXECUÇÃO

MEMÓRIA DESCRITIVA

1 INTRODUÇÃO

Refere-se o presente Projecto às Redes de Água de consumo da custódia de valores BAI, no Dundo,
província do cuanza norte.

2 CONCEPÇÃO GERAL DAS REDES

O sistema de abastecimento de água será garantido a partir do reservatório de água, por meio de
um ramal de ligação junto ao referido reservatório.

A partir do reservatório será alimentada a rede de água de consumo com recurso à pressurização
dos caudais com electrobomba.

A rede de consumo será de água fria e quente, e servirá as necessidades de consumo da fracção
ocupada pela custódia ao nível do piso 0.

2.1 ÁGUAS DE CONSUMO

Conforme referido anteriormente a rede de consumo será alimentada a partir do reservatório de


consumo, junto ao qual será instalado um grupo electrobomba para a pressurização dos caudais.

A rede de distribuição será pressurizada, a partir, da reserva de água para consumo, por um grupo
hidropressor, localizado a área técnica.

A distribuição exterior será feita por uma rede enterrada em PEAD MRS100 PN10. A introdução no
edifício será seccionada a montante por uma válvula de seccionamento enterrada, com haste.

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A rede no interior dos edifícios será em tubagem de PPr PN10.

As redes interiores de todos os compartimentos a alimentar são seccionadas a montante.

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3 DIMENSIONAMENTO

3.1 ÁGUA DE CONSUMO

O sistema de distribuição de água de consumo será constituído por:

 Ramal de introdução;
 Reservatório de água;
 Rede de distribuição do edifício;
 Grupo de bombagem.

3.1.1 Ramal de Ligação e Ramal de Introdução

Conforme referido anteriormente o Posto da Polícia será abastecido de água a partir da rede
pública, para tal está prevista a instalação de um ramal de ligação, incluindo um contador
volumétrico, após o qual sai o ramal de introdução que alimenta o reservatório.

Implantação do Ramal de Ligação e do Ramal de Introdução

Figura 1-Pormenor do Contador a Instalar com o Ramal de Ligação

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3.1.2 Rede de Distribuição de Águas de Consumo

Conforme referido anteriormente a rede de distribuição das águas de consumo tem origem no
respectivo reservatório.

O sistema é composto por uma rede de distribuição exterior, em polietileno de alta densidade
(PEAD), instalada em vala, que alimenta os edifícios, duas bocas de rega e pelas redes interiores
dos edifícios, em Polipropileno Recticulado (PPR).

Os caudais instantâneos adoptados, foram os seguintes:

-Lavatório, e Sanita .......................................... 0,10 l/s


-Lava loiça ........................................................ 0,20 l/s
-Chuveiro individual .......................................... 0,15 l/s

A obtenção dos caudais de cálculo teve por base os caudais instantâneos e acumulados dos
dispositivos a alimentar segundo o Anexo V do R.G.S.P.P.D.A.D.A.R – Dec. Reg. 23/95.

Os caudais de cálculo foram obtidos recorrendo às seguintes expressões de cálculo:

Qcalc  0.5469 Qacum


0.5137
- ............................................ Qacum  3.5 (l/s);
Qcalc  0.5226 Qacum
0.5364
- ............................................ 25  Qacum  3.5 (l/s);
Qcalc  0.2525 Qacum
0.7587
- ............................................. 500  Qacum  25 (l/s).

Nos subcapítulos abaixo apresenta-se o dimensionamento da rede:

3.1.2.1 Dimensionamento das Condutas

O dimensionamento das condutas teve por base o cumprir os critérios de velocidade de escoamento
e pressão no interior das condutas que se apresentam nos subpontos seguintes.

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3.1.2.1.1 Velocidade de Escoamento

A velocidade de escoamento no interior das tubagens foi calculada com base na seguinte
expressão:

𝑄
𝑉=
𝐴
em que:
Q – Caudal de Cálculo;
V - Velocidade de Escoamento;
A – Área da Secção de Escoamento.

Com base no Caudal de Cálculo, foram adoptados diâmetros que permitem cumprir velocidades de
escoamento entre 0,5m/s e 2,0m/s.

3.1.2.1.2 Pressões e Perdas de Carga

Em consonância com Dec. Reg. 23/95 e por se tratar de uma rede predial, foram estabelecidas as
seguintes pressões de conforto:

- Pressão Mínima .................................................. 10 mca


- Pressão Máxima ................................................. 20 mca

A pressão máxima a verificar será a pressão estática no ramal de entrada e a pressão mínima a
verificar será a pressão dinâmica no dispositivo mais desfavorável.

Para que se garanta a pressão mínima no ponto mais desfavorável, a pressão dinâmica no ramal
de entrada foi definida da seguinte forma:

𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑁𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 𝑛𝑎 𝑅𝑒𝑑𝑒: 𝑃𝑚í𝑛. + ∆𝑍𝐷𝑖𝑠𝑝. 𝑚. 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙−𝑅𝑒𝑑𝑒 + ∑ ∆𝐻𝑡𝐷𝑖𝑠𝑝. 𝑚. 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙−𝑅𝑒𝑑𝑒

em que:
Pmín – Pressão mínima;
∆ZDisp. M. desfavorável-Rede – Desnível geométrico entre o dispositivo mais desfavorável e a rede;

∑∆HtDisp. M. desfavorável-Rede – Somatório da perda de carga entre o dispositivo mais desfavorável e a rede;

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O somatório da perda de carga ou simplesmente perda de carga é a soma da perda de carga
contínua (Htcont.) e as perdas de carga localizadas (Htloc.)

∑ ∆𝐻𝑡𝐷𝑖𝑠𝑝. 𝑚. 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙−𝑅𝑒𝑑𝑒 = 𝐻𝑡𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎 + 𝐻𝑡𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠

Atendendo ao carácter da rede o cálculo das perdas de carga foi simplificado da seguinte forma.

∑ ∆𝐻𝑡𝐷𝑖𝑠𝑝. 𝑚. 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙−𝑅𝑒𝑑𝑒 = 1,2. 𝐻𝑡𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎

Tendo sido considerado que o somatório das perdas de carga localizadas não seria superior a 20%
da perda de carga contínua.

O cálculo da perda de carga contínua foi efectuado recorrendo à expressão de Gauckler-Manning-


Strickler.
2 1
( )
𝑄 = 𝐾𝑠 ∙ 𝐴 ∙ 𝑅ℎ3 ∙ 𝑗 (2)
em que:
Q – Caudal de Cálculo;
Ks – Coeficiente de Rugosidade de strickler;
A – Área da Secção de Escoamento;
Rh – Raio Hidráulico;
j – Perda de Carga Unitária.

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3.1.2.2 Ramal de Ligação
Cálculo hidráulico dos ramais de ligação
Lr Lt Qb Q h Dint Dcom v J Pent Psai
Tramo K
(m) (m) (m³/h) (m³/h) (m.c.a.) (mm) (mm) (m/s) (m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.)
1-2 2.59 3.10 6.84 0.40 2.74 0.30 28.00 32.00 1.24 0.21 19.00 18.49

Abreviaturas utilizadas
Lr Comprimento medido nos desenhos Dint Diâmetro interior

Lt Comprimento total de cálculo (Lr + Leq) Dcom Diâmetro comercial

Qb Caudal bruto v Velocidade

K Coeficiente de simultaneidade J Perda de carga do tramo

Q Caudal, aplicada simultaneidade (Qb x K) Pent Pressão de entrada

h Desnível Psai Pressão de saída

3.1.2.3 Ramal de introdução


Cálculo hidráulico dos ramais de introdução
Lr Lt Qb Q h Dint Dcom v J Pent Psai
Tramo K
(m) (m) (m³/h) (m³/h) (m.c.a.) (mm) (mm) (m/s) (m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.)
2-3 5.07 6.08 6.84 0.40 2.74 1.95 23.20 32.00 1.80 1.05 14.49 11.48
3-4 3.99 4.78 6.84 0.40 2.74 -0.27 23.20 32.00 1.80 0.83 1.99 1.43
4-5 0.22 0.26 6.84 0.40 2.74 0.00 23.20 32.00 1.80 0.05 18.28 17.73

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Cálculo hidráulico dos ramais de introdução
Lr Lt Qb Q h Dint Dcom v J Pent Psai
Tramo K
(m) (m) (m³/h) (m³/h) (m.c.a.) (mm) (mm) (m/s) (m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.)

Abreviaturas utilizadas
Lr Comprimento medido nos desenhos Dint Diâmetro interior

Lt Comprimento total de cálculo (Lr + Leq) Dcom Diâmetro comercial

Qb Caudal bruto v Velocidade

K Coeficiente de simultaneidade J Perda de carga do tramo

Q Caudal, aplicada simultaneidade (Qb x K) Pent Pressão de entrada

h Desnível Psai Pressão de saída

3.1.2.4 Grupo de bombagem

O grupo de bombagem, terá 2 bombas centrífugas electrónicas multi-etapas verticais, unidade de regulação electrónica potência nominal total de 2,2 kW.

Cálculo hidráulico dos grupos de bombagem


Qcal Pcal Qdis Pdis Vdep Pent Psai
Gp
(m³/h) (m.c.a.) (m³/h) (m.c.a.) (l) (m.c.a.) (m.c.a.)
2 2.74 16.85 2.74 16.85 24.00 1.43 18.28

Abreviaturas utilizadas
Gp Grupo de bombagem Pdis Pressão de dimensionamento

Qcal Caudal de cálculo Vdep Capacidade do depósito de membrana

Pcal Pressão de cálculo Pent Pressão de entrada

Qdis Caudal de dimensionamento Psai Pressão de saída

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3.1.2.4.1 Curva característica da bomba

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3.1.2.5 Instalações particulares

Cálculo hidráulico das instalações interiores


Lr Lt Qb Q h Dint Dcom v J Pent Psai
Tramo Ttub K
(m) (m) (m³/h) (m³/h) (m.c.a.) (mm) (mm) (m/s) (m.c.a.) (m.c.a.) (m.c.a.)
5-6 Instalação interior (F) 0.35 0.42 6.84 0.40 2.74 0.00 26.20 32.00 1.41 0.04 17.73 17.69
6-7 Instalação interior (F) 1.18 1.42 6.12 0.42 2.59 0.00 26.20 32.00 1.33 0.12 17.69 17.57
7-8 Instalação interior (F) 2.62 3.15 5.40 0.45 2.42 0.00 26.20 32.00 1.25 0.24 17.57 17.33
8-9 Instalação interior (F) 13.82 16.59 4.32 0.50 2.16 0.00 26.20 32.00 1.11 1.02 17.33 16.31
9-10 Instalação interior (F) 2.49 2.98 2.70 0.63 1.70 1.30 20.40 25.00 1.44 0.40 16.31 14.60
10-11 Instalação interior (Q) 2.27 2.72 2.70 0.63 1.70 -1.30 20.40 25.00 1.44 0.37 12.10 12.53
11-12 Local húmido (Q) 6.05 7.26 2.70 0.63 1.70 0.00 20.40 25.00 1.44 0.98 12.53 11.55
12-13 Local húmido (Q) 3.65 4.38 1.80 0.77 1.38 0.00 20.40 25.00 1.17 0.41 11.55 11.14
13-14 Tramo ao aparelho (Q) 2.79 3.34 0.90 1.00 0.90 0.70 16.20 20.00 1.21 0.44 11.14 10.00

Abreviaturas utilizadas
Ttub Tipo de tubagem: F (Água fria), Q (Água quente) Dint Diâmetro interior

Lr Comprimento medido nos desenhos Dcom Diâmetro comercial

Lt Comprimento total de cálculo (Lr + Leq) v Velocidade

Qb Caudal bruto J Perda de carga do tramo

K Coeficiente de simultaneidade Pent Pressão de entrada

Q Caudal, aplicada simultaneidade (Qb x K) Psai Pressão de saída

h Desnível
Instalação interior: Unifamiliar (Habitação)
Ponto de consumo com maior perda de carga (Bap): Banheira de menos de 1,40 m

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Produção de A.Q.S.

Cálculo hidráulico dos equipamentos de produção de A.Q.S.


Qcal
Referência Descrição
(m³/h)
Termoacumulador eléctrico para o serviço de A.Q.S., mural vertical, resistência blindada, capacidade 75 l, potência 2 kW, de 758 mm de
Unifamiliar 0.72
altura e 450 mm de diâmetro.
Termoacumulador eléctrico para o serviço de A.Q.S., mural horizontal, resistência blindada, capacidade 100 l, potência 1,5 kW, de 1031 mm
1.70
de altura e 440 mm de diâmetro, peso 24 kg.

Abreviaturas utilizadas
Qcal Caudal de cálculo

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3.1.2.6 Equipamentos Hidromecânicos e Electromecânicos

3.1.2.6.1 Introdução

No presente capítulo descrevem-se os equipamentos hidromecânicos e electromecânicos a serem


instalados no grupo de bombagem de água de consumo.

Serão instalados os seguintes equipamentos:

 Grupo Electrobomba de Eixo Vertical, Velocidade e Variável e Auto Ferrantes;

 Válvulas de seccionamento;

 Válvulas de Retenção;

 Válvula de Alívio;

 Juntas de desmontagem auto-travadas;

 Sensores de Nível Baixo;

 Manómetro.

3.1.2.6.2 Tubagens e Acessórios

Todas as tubagens e respectivos acessórios serão em Aço Inox 316 PN10

Os diâmetros das tubagens são os seguintes:

 DN32, nos circuitos hidráulicos da Tranca de Compressão;

 DN32, nos circuitos hidráulicos da válvula de alívio e de purga;

 Tranca de Compressão DN32 (1 un).

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3.1.2.6.3 Válvulas e Juntas

 Válvula de seccionamento do tipo borboleta, manuais DN32 2 un);

 Válvulas de Retenção DN32 (2 un);

 Válvulas de alívio de pressão DN32 (2 un);

 Curva 90º DN32 (2 un);

 Passa-Muros (e ou Laje) DN32 (2 un);

 Junta de desmontagem DN32 (2 un);

3.1.2.6.4 Equipamentos de Medição

 Manómetro DN32 (2 un);

 Sensores DN32 (2 un);

3.1.2.6.5 Electrobombas

Para a pressurização dos caudais para a rede de distribuição será instalado um grupo electrobomba
de eixo vertical, velocidade variável e auto-ferrantes

Grupo electrobomba equipado com 1+1 electrobombas de eixo vertical e velocidade variável,
flangeada, PN10:

 Electrobombas de eixo vertical, velocidade variável e auto-ferrantes, caudal de 0,76 l/s,


Pressão de Compressão 16,85 m.c.a., Rendimento mínimo 60% 2
un);

 Quadro eléctrico de comando e controlo das bombas;

 Chassis metálico com apoios anti-vibratórios.

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4 MATERIAIS

4.1 REDE DE CONSUMO

As canalizações no reservatório ou à vista na área técnica serão em AÇO INOX 316 PN10 ou Aço
Galvanizado em alternativa.

As canalizações enterradas serão em PEAD MRS100 PN10.

As canalizações instaladas no interior dos edifícios serão em PPr PN10.

As válvulas de seccionamento instaladas à vista, embutidas ou em courettes serão de cunha


elástica e com corpo em Latão.

As válvulas enterradas serão de cunhas elástica, com corpo em ferro fundido dúctil e haste metálica.

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5 ENSAIOS

5.1 ENSAIOS DE TUBAGENS SOBRE PRESSÃO

Lavagem e Desinfecção das Tubagens

Antes de entrarem em serviço, as condutas serão submetidas a uma lavagem e a um tratamento


de depuração química, conforme prescreve o número 29º do Regulamento Geral dos Sistemas
Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais e em conformidade
com a Norma AWWA C-601.

O agente químico da desinfecção ou depuração será o cloro, o qual será utilizado por um dos modos
indicados na referida norma e a aprovar pela Fiscalização.

Ensaios de Tubagens Sobre Pressão

Os ensaios serão efectuados por secções individualizadas das canalizações ou por conjuntos de
secções.

Cada troço a ensaiar será previamente ancorado por meio de maciços de amarração ou outros
dispositivos de carácter provisório ou definitivo, de modo a evitar deslocamentos da canalização
durante os ensaios.

Não serão efectuados os ensaios enquanto não decorreram 7 dias após a betonagem do último
maciço de amarração do troço a ensaiar, no caso de se usar cimento Portland composto tipo II, ou
36 horas no caso de se usar cimento de presa rápida.

Os ensaios serão realizados com as valas abertas, para melhor se poder detectar pela inspecção
visual, qualquer deficiência de execução das juntas ou nas paredes dos tubos.

Os tubos serão ser parcialmente cobertos por montículos do material de aterro com altura de 0,30m
acima da geratriz superior para diâmetros até 200mm e de 0,50m para os diâmetros superiores.
Todavia, a Fiscalização poderá permitir que os ensaios se realizem com as valas aterradas, mas
com a zona das juntas a descoberto.

A secção de canalização a ensaiar será cheia de água, a um débito suficientemente lento para

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assegurar uma expulsão total do ar. Sempre que possível, será introduzida a água no ponto mais
baixo da secção de ensaio, aproveitando as descargas de fundo existentes, ou deixando previsto
dispositivos para o efeito.

Durante o enchimento será assegurado que todas as ventosas ou outros dispositivos de purga
colocados nos pontos altos das canalizações estejam em funcionamento.

O débito aproximado que se fará o enchimento da canalização será baseado numa velocidade de
enchimento de 0,05m/s.

O reservatório da bomba possuirá um dispositivo de medição das quantidades de água de


reajustamento para manter a pressão requerida. A precisão desse dispositivo será ± 1,0 litros.

Ter-se-á igualmente à disposição um manómetro calibrado, ligado à canalização em ensaio no seu


ponto mais baixo, o que permitirá leituras de pressão com uma precisão de 0,1kgf/cm2.

Após enchimento da secção de ensaio, esta permanecerá durante um período de 24 horas sob
pressão estática inferior ou igual à pressão de serviço da secção em causa. Quando se perder uma
parte ou totalidade da água devido a falha no ensaio ou a avaria no equipamento, será repetido o
processo de enchimento das condutas, após a reparação.

Se a canalização se encontrar parcialmente enterrada, as partes visíveis serão inspeccionadas


visualmente após o período de 24 horas.

Se, durante a inspecção visual, não forem detectadas fugas de água ou deslocamentos apreciáveis
da canalização, a secção será submetida ao ensaio de pressão propriamente dito. Durante a subida
gradual de pressão entre o ensaio preliminar e o ensaio propriamente dito, serão tomadas as
precauções necessárias à evacuação do ar residual.

A pressão de ensaio será 1,5 vezes a máxima pressão de serviço, com um mínimo de 9,0kgf/cm2 .

No caso de tubos de ferro fundido, de PVC rígido ou de polietileno, as pressões de ensaio serão
mantidas durante 1 hora.

Considera-se que a canalização está satisfatoriamente assente se a quantidade de água [Q]

16 Custódia de valores BAI - Dundo


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necessária para repor a pressão no seu valor inicial de ensaio for inferior ou igual ao valor dado
pelas expressões:

Tubo de Aço Inox ou de ferro fundido FFD

Q = X N D (P E)1/2 /100 (Fórmula 1)


Q = volume de água necessária para repor o valor da pressão de ensaio (litros)
X = igual a 20, quando a duração dos ensaios for de 1 hora
X = igual a 32, quando a duração dos ensaios for de 2 horas
N = número de juntas
D = diâmetro nominal da canalização (metros)
PE = pressão de ensaio (kgf/cm2)

Tubos de PVC rígido, de polietileno e PRV

Q = 20 N D (P E)1/2 /100 (Fórmula 2)


Q = volume de água necessária para repor o valor da pressão de ensaio (litros)
N = número de juntas
D = diâmetro nominal da canalização (metros)
PE = pressão de ensaio (kgf/cm2)

Quando a quantidade de água necessária para o ajuste da pressão de ensaio for superior à
permitida, será procurado o defeito e reparar a avaria, não podendo a canalização ser aprovada
sem que noutro ensaio se obtenha um resultado inferior ao estabelecido pelas fórmulas (1) ou (2),
consoante os casos.

Durante a realização dos ensaios nenhum homem poderá permanecer na vala enquanto se
processa a subida de pressão, por razões de segurança.

Após a subida de pressão, durante o período de ensaio, apenas o operador necessário à realização
do mesmo poderá permanecer na vala, evitando colocar-se junto a bocas de inspecção ou visita,
obturadores, curvas ou tês.

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5.2 ENSAIOS DE EQUIPAMENTOS

Bombas

As bombas após a sua total montagem, a provas de funcionamento, testando as bombas na


velocidade nominal, com levantamento de, pelo seis pontos dispostos ao longo da curva
característica da bomba.

 Ponto de trabalho nominal;


 Pontos de vazão máxima e mínima, de acordo com as curva do sistema;
 Pontos (mínimos de dois) que permitam verificar o desempenho das bombas em pontos
intermédios;
 Ponto de “shutoff”.

18 Custódia de valores BAI - Dundo


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NOTA FINAL - Em todas as omissões da presente memória e peças desenhadas, deverão seguir-
se as normas em vigor.

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6 EQUIPA

Na elaboração deste projecto participaram os seguintes colaboradores da PROGEST:

Direcção de Projecto: Bernardino Silva


Chefia de Projecto: Mário Aguiar
Cálculo Isaldino João
Desenho: Isaldino João
Medições: Isaldino João
Organização Processual: Isaldino João

2021/AGOSTO

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