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Ao visionar o filme “Rafa” tive uma mistura de sentimentos.

Vendo um adolescente a
desempenhar o papel de um adulto desperta-me uma sensação de tristeza e piedade.
Não é suposto um jovem de 13 anos passar por tanta coisa… ver a mãe presa, passar
o dia na rua, meter-se com gente mais velha…
O Rafa mora com a mãe, a irmã e o sobrinho, não tendo presente nem o seu pai, nem
o pai do seu sobrinho, fazendo com que, possivelmente, a mãe e a irmã virem a
atenção para cuidarem do bebé, deixando Rafa por conta própria.
A família do Rafa parece ter poucas condições, a mãe e a irmã parecem ter estudado
pouco e tiveram que cuidar dos filhos sozinhas, sem a ajuda dos pais. A mãe de Rafa
arranjou um namorado que, no filme, aparenta ser tóxico e manipulador, fazendo até
com que a namorada, mãe do Rafa, seja presa.
Achei um ato de amor e de coragem quando ele e a irmã foram buscar a mãe, tendo o
Rafa que ficar o dia inteiro na rua, sem um lugar para ficar, sem água nem comida. Já
de noite, a irmã entrega o filho a Rafa, entra na esquadra e não ficamos a saber o
final, mas eu imagino que o Rafa fica à espera com o bebé a dormir nos seus braços e
que a irmã sai da esquadra com a mãe, para dar um final feliz a esta história.

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