Como os teus olhos me encanta; Como é bom esse beijo de nariz; Que prazer é esse beijo de pescoço. Ah bela menina do oohar perolado; Linda moça da mão plumada; Que gracinha é o teu falar; Como é lindinho este teu jeitinho que vem a me encantar.
Esse cabelo, que no meu rosto bate,
Leva meus problemas para mais tarde. Mesmo na tarde da noite, num local sozinho, Faz com que, junto a ti, o tempo não exista; Faz que eu perca a noção do começo, meio, fim; Porém na triste felicidade da finalização Meu peito começa a chorar. Que triste não? Tristeza é ficar cada segundo longe de ti.
Num curto e eterno momento de solidão.
Meu coração, cheio de tristeza e solidão, cogitou uma coisa então: Por qual motivo a felicidade não parece vir a mim? É desconsertante rever um amor que tu, meu dono, machucou. –Descupe meus maus feitos; suplico perdão meu coração; Te machuquei de formas tão brutas, que eu nem sei como redimir. Eu peço a mais verdadeira piedade, a mais sentida e honesta desculpa. [então:] A mente maldita que te controla, Por que fez isto comigo? Porque escolheu algo para machucar-me?
24/11/2022: Ah que medo, mas que alegria também.
A desculpa, verdadeira, vai ser motivo de alegria ou tristeza. No despontar da quentura tua, o dia vem a encerrar. Na frieza da minha mão, está à sua triste, Tristeza que vira a ser alegria. Desculpa por esperar. No caminho, a dureza do vento não perdoa, Porém a felicidade veio a sobressair-se. Nas nuvens: um abraço; no peito: um receio; no céu: um sorriso, uma estrela. Um pedido vem a realizar, o sonho torna-se real e a tristeza de esperar vem a terminar. Na luz do luar, após a música tocar e naquele local parar para cantar. A amarga espera de nós dois terminou, A vontade de ser feliz um aos braços do outro, finalmente veio a ser verdade. Carreguei a alegria em meus braços; No final da tarde um encontro aos lábios, o primeiro, veio a acontecer.
Teus belos fios de cabelos que, ao vento,
Cobrem os teus belos olhos que, como flores, Se fecham com a luz do, triste, despontar do sol. Este se nariz é tão tímido e meigo; Com um pano, protetor "tentas" cobri-lo; O mesmo "tenta" cobrir os teus olhos, que os olhos meus não entendem Essa estranha ideia de feiúra que estão nos "olhos" teus.
Azarado não é aquele que não recebe aquilo que deseja,
Mas sim aquele que tinha tudo e perdeu por não cuidar do que cativou.