Doce, Amarga Infância!

Às vezes em momentos de tristeza,

Vem-me em mente uma grande profundeza
Sem começo nem fim.
Onde tento olhar este abismo,
Mais só vejo muito egoísmo!
Mas apesar de toda essa malvadeza,
Existem alguns pontos de pureza,
Que sem um grande heroísmo,
Ainda estaríamos na fase do batismo.

Às vezes a saudade não é tão grande,

Só é preciso pensar um estante.
E em momentos de grande nostalgia
Só me resta alegria, dá infância lembrar,
O que vem cada vez átona me assombrar!
Noites de sono perdidas
Por grandes feridas, da infância lembrar.
Não só dias de vitórias, mas sim de derrotas
Para sempre recordar.

Em momentos importantes,
Encontro-me em nervosismo,
Por que é tanto pessimismo,
Que só tenho a reclamar!
Agora não é só falta de esperança
Mais sim, de confiança!
Será que tem alguém para me ajudar?
Onde estão aqueles, que prometeram...
Prometeram nunca me abandonar?!