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2020

PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E
SAÚDE OCUPACIONAL
Empresa : JC PASSOS PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA
Vigência: 01/05/2020 a 01/05/2021
Cliente : CONSÓRCIO SBEI-SK

Elaboração: Dr. Juan José Ortega Razuri


CRM-MG: 6983
01/05/2020
DADOS DA EMPRESA

Empresa: JC PASSOS PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA

Razão Social: JC PASSOS PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA

Ramo de Atividade: Serviços de cartografia, topografia e geodésia.

Endereço: Rua Olimpus, 336, Ana Lúcia, Sabará, MG, CEP 34710-110, Brasil.

CNPJ: 17.229.832/0001-87

CNAE Principal: CNAE 7119701 - Serviços de cartografia, topografia e geodésia.

Número e empregados previstos: 12 (doze) sendo 12 Homens.

Telefone de Contato: +55(31) 3485-2270

Grau de Risco (corrigido de acordo com o projeto): 4 (quatro)

Local de execução das atividades:

Linha de Transmissão – LT Xingu – Serra Pelada no estado do Pará.

Serão realizadas atividades de levantamentos topográficos em áreas rurais e estradas da região.

DADOS DO CLIENTE

Empresa: CONSÓRCIO SBEI-SK

CNPJ: 29.140.214/0001-45

Área de atuação: Serviços de engenharia

Atividades secundárias: Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica

Endereço: Av. Dr. Cardoso De Melo, 1460, Conj. 54 Sala 1, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP
04548005

Telefone: (11) 35001429 / (11) 35001430

E-mail: arm@sbeiengenharia.com.br

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE ASSESSORIA E CONSULTORIA EM
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

RAZÃO SOCIAL: Alfa Engenharia e Consultoria LTDA

CNPJ: 06.035.978/0001-75

CNAE E ATIVIDADE PRINCIPAL: 71.12-0-00 – Serviços de engenharia.

CNAE SECUNDÁRIO: 82.99-7-99 - Outras atividades de serviços prestados principalmente


às empresas não especificadas anteriormente

ENDEREÇO: Av. José Cândido da Silveira, 3.389, Sl.05, São Marcos, Belo Horizonte/MG

RT DA EMPRESA: Eng. Paulo Augusto Chagas – CREA/MG-82.427/D

CONTATO: alfa.gestao@gmail.com - 31.99808-6911

CONTROLE DE REVISÕES

REVISÃO DESCRIÇÃO RESPONSAVEL APROVAÇÃO


00 Emissão inicial Dr. Juan Ortega Bruno Passos
01 Atendimento a solicitações do cliente. E- Dr. João José Bruno Passos
mail enviado em “quarta-feira, 6 de maio de Rabelo de
2020 08:33”; Substituição do médico Oliveira Amaral
coordenador do PCMSO.

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INTRODUÇÃO

Tendo em vista que os processos de trabalho e o ambiente de trabalho podem vir a causar
danos à saúde, é necessário estabelecer e implementar uma série de medidas referentes
à avaliação dos riscos existentes, à promoção e manutenção do bem estar físico, mental e
social dos trabalhadores, à prevenção de doenças ocupacionais, à proteção dos
trabalhadores contra os riscos resultantes de fatores adversos à saúde e à colocação e
conservação dos trabalhadores nos ambientes de trabalho adequados às suas aptidões
físicas e psicológicas.

Estas medidas são materializadas através do PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) tornado legalmente obrigatório pela Norma
Regulamentadora Nº. 7 (NR 7) da portaria nº 24 de 29/12/1994 para todos os empregadores
e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Esta norma estabelece os
parâmetros mínimos e as diretrizes gerais a serem observadas na execução do PCMSO,

podendo as mesmas ser ampliadas mediante negociação coletiva de trabalho. Estabelece


também que caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços,
informar à empresa contratada os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implantação
do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados.

Uma completa implementação do PCMSO, longe de representar um ônus, traz uma série
de vantagens para a empresa, tais como:

 Redução do absenteísmo.

 Melhoria das relações humanas no trabalho através da compreensão, por parte dos
trabalhadores, do interesse da empresa pela sua saúde e bem-estar.

 Maior eficiência profissional, através da criação de um ambiente de trabalho sadio.

 Aumento da vida útil dos trabalhadores, com maior desenvolvimento de sua capacidade
profissional.

 Redução da necessidade de renovação da mão-de-obra.

 Redução dos custos relativos a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

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 Redução das despesas com indenizações.

O êxito do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional depende do


estabelecimento de um sistema de parceria entre o serviço médico, a administração da
empresa e seus trabalhadores desde que cada um, à sua maneira, tem um papel importante
e específico na promoção, prevenção e proteção da saúde no ambiente de trabalho.

1. METAS / OBJETIVOS

O PCMSO tem os seguintes objetivos:

1. Identificar situações de risco para o estado de saúde e bem estar dos indivíduos e da
coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico
na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

2. Assegurar que todos os trabalhadores sejam colocados em atividades de acordo com


sua capacidade física e emocional, de modo a poder realizá-la sem perigo para si, seus
colegas e sem dano à propriedade.

3. Prevenir, rastrear e diagnosticar precocemente os agravos à saúde relacionados


ao trabalho, inclusive de natureza sub-clínica.

4. Detectar precocemente os casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à


saúde dos trabalhadores.

Estabelecer a sistemática para Implementação do Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional – PCMSO, a fim de:

 Desenvolver atividades visando à promoção de saúde, prevenção, rastreamento e


diagnóstico precoce dos agravos á saúde relacionados ao trabalho, inclusive da
natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis á saúde dos trabalhadores.

 Sensibilizar e conscientizar os funcionários sobre a preservação da saúde;

 Cumprir a legislação vigente através da execução dos seguintes exames: admissional,


periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional;

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 Emitir atestado de saúde ocupacional para cada um dos eventos acima citados;

 Monitorar individualmente trabalhadores expostos aos agentes: químicos, físicos e


biológicos, definidos pela NR-9 (PPRA).

 Avaliar os possíveis riscos de acidentes/doenças do trabalho, nas diversas atividades,


através de inspeções nas frentes de trabalho;

 Cumprir as exigências, conforme item 7.5 – Dos Primeiros Socorros, conforme Norma
Regulamentadora Nº 7 – NR-7, através da elaboração e implantação de um Programa
de Emergências e Primeiros Socorros – PEMPS.

 Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera o Capítulo V do Título II da


Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.

 Portaria nº. 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras –


NRs – do Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho, e suas subseqüentes modificações (tendo como
base: portaria nº. 24, de 29 de dezembro de 1994, do Ministério do Trabalho e Emprego
– Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e Portaria n 8,

 da SSST/MTE, de 08 de maio de 1996, republicada em 13 de maio do mesmo ano,


estabelecem a obrigatoriedade por parte das empresas, da elaboração e
Implementação de um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
– NR 7).

 Convenção Nº. 161 da OIT – Serviços de Saúde no Trabalho. Ratificada pelo Governo
Brasileiro em 18/05/1990.

 Resolução Nº 171 da OIT – Programa de Vigilância do Ambiente de Trabalho e à Saúde


dos Trabalhadores.

 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da Unidade.

 Deficiente Físico (Lei 3298/99).

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2. METODOLOGIA

O PCMSO da JC Passos foi elaborado com base:

 No PPRA e na análise do Médico do Trabalho às dependências da empresa, através


dos quais foram realizados:

1.1. O mapeamento dos processos e atividades da empresa.

1.2. A análise profissiográfica, ambiental e ergonômica.

2. Na definição das ações necessárias para fazer face aos riscos das atividades e
direcionar as condutas médicas.

3. Na programação técnica dos exames médicos e dos exames complementares


necessários.

4. Na programação de recomendações à empresa relativas a situações que necessitam


de correção de forma a eliminar ou atenuar os riscos das atividades e adequar suas
exigências.

O PCMSO contempla como ação específica, a realização de exames médicos: pré-


admissionais, periódicos, retorno ao trabalho, mudança de função e demissionais, que
serão descritos na seção 6.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS DAS ATIVIDADES

Na Classificação Nacional de Atividades Econômicas a JC Passos está incluída na


gradação de risco 1 CNAE conforme CNPJ.

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4. DESCRIÇÃO DOS EFEITOS SOBRE A SAÚDE DOS FATORES DE RISCO
ESPECÍFICOS

O PCMSO contempla uma descrição detalhada dos efeitos destes riscos sobre a saúde dos
trabalhadores, de modo a proporcionar aos responsáveis pela Empresa o conhecimento
básico necessário para que possam agir do modo a evitá-los ou a minimizá-los.

Os principais riscos associados às atividades da empresa são:

4.1 Riscos Físicos

4.1.1 Ruído

O ruído causa efeitos sobre o ser humano, que vão desde um simples incômodo (valorizado
apenas subjetivamente) até alterações ou defeitos permanentes, passando pôr efeitos
temporários, menos ou mais acentuados. Uma sensação desagradável pode ser
experimentada quando se ouve uma música tocada forte, em ambiente inadequado,
durante uma refeição ou horas de descanso. É comum notar-se uma pulsação mais rápida
e mais forte acompanhada de sudorese, após ouvir um ruído forte e repentino. O ruído pode
afetar a qualidade do sono das pessoas comprometendo seu desempenho no dia seguinte.
Pode dificultar também a indução do sono, quer no seu início, quer no reinício, depois de
acordado durante a noite.

O ruído excessivo, entretanto, pode produzir efeitos mais marcantes sobre as pessoas,
sendo os efeitos auditivos os mais conhecidos e mais estudados. Estes efeitos podem ser:
os zumbidos, o recrutamento, a perda auditiva, a perda da discriminação da fala e a otalgia.

A Perda Auditiva induzida pelo ruído pode ser classificada em três tipos: o trauma acústico,
a perda auditiva temporária e a perda permanente.

O trauma acústico é uma perda auditiva de instalação súbita, provocada por ruído repentino
e de grande intensidade, como uma explosão ou uma detonação. O trauma acústico, assim
conceituado, deve ser distinguido da perda auditiva induzida pelo ruído, de instalação lenta
e insidiosa, que será comentada posteriormente.

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A Perda Auditiva Temporária, conhecida também como mudança temporária do limiar de
audição, ocorre após a exposição a ruído intenso, por um curto período de tempo. As
audiometrias realizadas 30 segundos, 15 minutos, cinco horas e 24 horas após o término
da exposição estão registradas no esquema e mostram a melhora progressiva da perda
auditiva instalada após aquela exposição, ao longo das 24 horas subseqüentes.

Por muito tempo acreditou-se existir uma correspondência direta entre a perda temporária
e a permanente. Hoje em dia sabe-se que um ruído capaz de provocar uma perda
temporária será capaz de provocar uma perda permanente, após longa exposição.

A Perda Auditiva Permanente é decorrente de uma exposição repetida, diaapós dia, ao


ruído excessivo. De instalação lenta e progressiva, passa despercebida por muito tempo.
Geralmente, a pessoa só se dá conta da deficiência quando as lesões já estão avançadas.
A perda auditiva relaciona-se a um grau de destruição menor ou maior de setores do ouvido.
Portanto, ela é uma doença progressiva, diretamente relacionada com a exposição ao ruído
e tem caráter permanente.

A perda auditiva ocupacional diferencia-se daquela oriunda de outras atividades, segundo


normas do Comitê de Ruído e Conservação de Audição do American College of
Ocupational Medicine (1989), pelo fato de ser uma perda auditiva geralmente bilateral,

permanente, de desenvolvimento lento e progressivo ao longo de muitos anos, como


resultado de exposições a ruído forte, contínuo ou intermitente, no ambiente de trabalho.

Como outras doenças relacionadas com o trabalho, pode ser também classificada entre os
danos de ocorrência desnecessária, isto é, perfeitamente prevenível. Sua simples
ocorrência já significa o resultado da falência de todo um sistema preventivo que deveria
estar colocado à disposição do trabalhador.

A ocorrência da perda auditiva depende de fatores ligados ao trabalhador, ao ruído e ao


meio ambiente através do qual ele se transmite. Dos fatores ligados ao trabalhador, é de
grande importância a suscetibilidade individual, nem sempre ligada apenas a
características hereditárias ou inatas. Fatores externos como exposições extra-

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ocupacionais1, outras doenças do aparelho auditivo, o uso de certos medicamentos etc.
são fatores predisponentes ou agravantes que tornam a orelha mais suscetível à ação do
ruído.

Dos fatores ligados ao agente e ao meio ambiente, destacam-se a intensidade e a


qualidade do som e, talvez o mais importante, o modo como a exposição se dá. Para que
haja exposição, o contato deve ocorrer de maneira e intensidade suficientes para a
ocorrência de doença. Isto quer dizer que o ruído, com determinadas características de
intensidade, deve atuar sobre a orelha suscetível, durante um tempo suficiente para que
ocorra a perda auditiva.

Nos programas de prevenção de perdas auditivas, tão necessários nos locais de trabalho
barulhentos, deve-se enfatizar que, faltando um dos fatores, a ação não se concretizará.

Assim, não bastam um ouvido desprotegido e ruído intenso, se o tempo de exposição não
for suficiente. Da mesma forma, ruído intenso, durante um tempo de exposição suficiente,
não provocará a doença se a orelha estiver adequadamente protegida.

Nos ouvidos suscetíveis, entretanto, as premissas expostas, para a grande maioria dos
casos, não têm plena validade, pois, para estes ouvidos, a palavra ‘’suficiente’’, dentro do
conceito de exposição, tem um peso diferente.

Desta forma, ambientes saudáveis para a maioria dos trabalhadores podem ser perigosos
para os suscetíveis, assim como uma proteção suficiente para a maioria pode ser
insuficiente para estes.

Os Zumbidos constituem queixa constante em 1/3 dos trabalhadores, com lesões auditivas
induzidas pelo ruído. Podem prejudicar a indução do sono e por vezes chegam a níveis

1 Como por exemplo, as atividades de lazer . Dentre as atividades de lazer, a música desenvolve um
papel importante. Exposições a sons intensos ocorrem em discotecas, danceterias, apresentações de
conjuntos de rock até mesmo na audição de música através de aparelhos com fones individuais. O esporte,
como o tiro-ao-alvo e os motorizados, entre outros, possui também um papel importante como causa de perda
auditivainduzida pelo ruído.

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insuportáveis. Ainda não foi esclarecido qual seria o substrato anatomopatológico dos
zumbidos. Não têm tratamento específico, mas podem desaparecer espontaneamente.

O “Recrutamento” é a sensação de incômodo para sons de alta intensidade. No


recrutamento, a percepção de “altura” do som cresce de modo anormalmente rápido, à
medida que a intensidade aumenta. É próprio das patologias do ouvido interno
desenvolverem o recrutamento, independentemente da perda auditiva. O ouvido normal
opera numa faixa de audição que se estende desde um limiar mínimo (de audibilidade) até
um limiar máximo (de desconforto). Esta faixa chama-se campo dinâmico. Os “recrutantes”

tem o limiar de desconforto menor e, muitas vezes, o limiar auditivo maior, reduzindo
sensivelmente seu campo dinâmico de audição.

OBS.: Segundo portaria nº 19, de 09/04/98 do Ministério do Trabalho devem ser submetidos
a exames audiométricos de referência e seqüenciais, no mínimo, todos os trabalhadores
que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora
ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos Anexos 1 e 2 da NR-15 da Portaria
3214 do Ministério do Trabalho, independente do uso do protetor auditivo.

O exame audiométrico será realizado, no mínimo; no momento da admissão, no 6º mês


após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão.

4.2 Riscos Químicos

4.2.1 Poeiras

A sílica, usada nos processos industriais de uma maneira geral é representada pelo óxido
de silício (SiO2) apresentada de tal forma a sua utilização nesses processos gera uma
concentração no microambiente de trabalho do que em Saúde Ocupacional denominamos
de “poeira de sílica”. Tal como poeira o SiO2 é absorvida em forma de poeira pelo sistema
respiratório humano, impregnando-se a nível dos pulmões, numa doença conhecida como
SILICOSE.

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A silicose é de característica incapacitante para o homem, por ocasionar perdas
progressivas da sua capacidade pulmonar, com repercussões no sistema
cardiorrespiratório de uma maneira geral.

A sua prevenção estabelece que devam ser tomadas medidas de controle ambiental da
poeira de sílica, pois a sua concentração, quando mensurada, pode e, geralmente, requer
medidas de controle ambiental bem mais severas.

Do ponto de vista de proteção individual a legislação vigente estabelece que devam ser
usados equipamentos especiais de proteção respiratórias, como máscaras com filtros
adequados quando no exercício de suas atividades.

Além disso, uma preocupação deve existir no microambiente de trabalho em que se


manipula o SIO2, com a descarga de eletricidade estática . Isso ocorre se no ambiente de
trabalho ou nas suas proximidades houver substâncias inflamáveis estocadas, sem o
devido aterramento dos tanques onde estão alocadas.

Devemos ressaltar que a poeira de sílica é inerte para a pele e para os olhos.

4.2.2 – Produtos químicos

As substâncias químicas podem provocar vários tipos de danos à saúde, mas a primeira
condição para que elas provoquem algum dano é que entrem em contato ou penetrem no
nosso corpo. No trabalho, a forma com que mais freqüentemente a substância penetra no
corpo é pela respiração. Durante a respiração o ar entra pelo nosso nariz e junto com ele
podem vir as várias substâncias químicas que estiverem no ambiente. Na pele, o produto
também pode dar problemas. Aí ele pode agir de duas formas: direto na pele ou penetrando
nela.

4.3 Riscos Ergonômicos

4.3.1 Prevenção e manutenção de trabalhado em turnos

O trabalho em turnos contínuos fixos ou rodiziantes tem sido apontado como uma contínua
e múltipla fonte de problemas de saída e de perturbaçõessócios familiares.

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As principais alterações dos trabalhadores em turno são:

1- Alterações da ritmos biológicos

2- Um aumento de erros e de acidentes de trabalho durante certos períodos do dia e da


noite

3- Alterações do sono.

3- Alterações Cardiovasculares.

5- Alterações Gastrintestinais.

Algumas recomendações quanto a implantações ou reorganizações de turnos,


apresentadas abaixo, foram propostas inicialmente pelo “Shiftwork Committe eofthe Japan
Associationof Industrial Health” em 1978, sendo posteriormente enriquecidos por
Knauth&Rutenfranz, em 1982:

1- Não manter longos períodos de trabalho noturno. Na maioria dos casos, é preferível
manter turnos rodiziantes do que turnos fixos noturnos. O sistema de turnos deve ter
poucas noites sucessivas de trabalho.

2- Prover folgas intercalares maiores após os dias de trabalho noturno. As folgas devem
prever dias de recuperação e dias de lazer. Folgas de um ou dois dias somente
proporcionam uma curta e parcial recuperação, prejudicando o lazer.

3- Horários de entrada e saída dos turnos devem ser compatíveis com a existência de
transporte e segurança para os empregados. Horários dos turnos matutinos não devem
se iniciar muito cedo pela manhã, pois podem provocar redução do sono noturno.

O turno vespertino não deve terminar muito tarde à noite, pois, da mesma forma,
prejudicará o sono noturno.Preferencialmente, o rodízio deve ser na direção dos
ponteiros do relógio (aos turnos da manhã seguem-se os da tarde e da noite).

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4 - Cochilos no trabalho devem ser permitidos à noite, pois diminuem a sensação de fadiga,
mantêm melhores níveis de alerta. Para tanto é necessário planejar turmas de
trabalhadores que possam se revezar nas funções noturnas.

Os turnos devem ser preferencialmente regulares, permitir certa flexibilidade nas trocas
de horários de trabalho, e a duração do ciclo de turnos não deve ser muito longa.

A JC Passos deverá elaborar e implementar a AET – Análise Ergonômica do Trabalho,


conforme determinado no cronograma de ações do PPRA para atendimento à NR 17 –
Ergonomia.

5. PROGRAMAÇÃO DE EXAMES MÉDICOS E COMPLEMENTARES

Serão realizados os seguintes exames:

Exame Médico Pré-Admissional que deverá ser realizado antes que o funcionário
assuma suas atividades, com os seguintes objetivos:

 Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a tarefa pela qual vai ser responsável
com segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de saúde que
predisponham a acidentes de trabalho e doenças profissionais.

 Identificar alterações de saúde que possam ser aprovadas pelo exercício da atividade
proposta.

 Identificar alterações que embora não atuem diretamente na interação homem-trabalho,


necessitem de tratamento.

 Iniciar as atividades primárias de saúde, com orientação e recomendações quanto aos


riscos da atividade profissional a ser desenvolvida e como promover e proteger sua saúde.

O exame pré-admissional consta de uma avaliação clínica das condições físicas e mentais
do candidato, abrangendo a história ocupacional e o exame físico propriamente dito. Além
disso, serão realizados exames complementares, de acordo com os riscos e condições

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específicas presentes na atividade a ser desenvolvida (como definido pela NR7) e com os
achados da avaliação médica.

Exame Médico Periódico que deve ser realizado anualmente em todos os trabalhadores
para avaliação dos riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional ou ainda para aqueles que sejam portadores de
doença crônicas.

Os objetivos do exame periódico são:

 Avaliar as repercussões da atividade na saúde do trabalhador.

 Dar continuidade ao trabalho educacional de promoção e proteção da saúde.

 Detectar precocemente desvios e falhas das medidas de controle ambiental.

O exame periódico deverá constar de avaliação clínica e exame físico e mental. A


realização dos exames complementares será definida pelos riscos existentes na
função/atividade desenvolvida, segundo a NR7 e pelos achados da avaliação clínica.

Exame Médico De Retorno ao Trabalho que deve ser realizado obrigatoriamenteno 1º dia
de retorno ao trabalho em todo funcionário que tenha se ausentado por período igual ou
superior a 30 dias, motivado por doença ou acidente de trabalho de natureza ocupacional
ou não, ou parto. Os objetivos são:

 Avaliar se o trabalhador após recuperação de sua saúde mantém a capacidade de


desenvolver a mesma atividade funcional desenvolvida antes do afastamento, com
segurança e eficiência. Isto é procurar detectar alterações de saúde (seqüelas
físicas/mentais) que predisponham a acidentes de trabalho e doenças profissionais.

 No caso de inaptidão a função anteriormente exercida, caracterizar os limites que o


trabalhador passou a ser portador, visando orientar os profissionais de recursos
humanos na reabilitação profissional deste trabalhador.

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Exame Médico De Mudança de Função que deve ser realizado obrigatoriamente antes
da data da mudança da função, sempre que ocorrer qualquer alteração de atividade que
implique na exposição do trabalhador a risco diferente a que estava exposto, antes da
mudança. Os objetivos são:

 Identificar alterações de saúde que possam ser agravadas pelo exercício da nova
atividade laborativa.

 Orientar o trabalhador sobre as medidas primárias de saúde, com orientações quanto


aos novos riscos da atividade profissional a ser desenvolvida e como promover e
proteger sua saúde.

Exame Médico Demissional que deverá ser realizado em todos os funcionários que forem
demitidos ou que se demitirem da empresa, obrigatoriamente.Seus objetivos são:

 Avaliar as repercussões do trabalho na saúde do profissional diagnosticando alterações


na saúde relacionadas ou não com o trabalho.

 Avaliar se o trabalhador está apto a desenvolver a sua função com segurança e eficiência
(em outra empresa) bem como detectar alterações de saúde que predisponham a
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

 Detectar alterações de saúde que, embora não relacionados com o trabalho, necessitem
de tratamento médico especializado (ou término do mesmo) antes da demissão.

 O exame médico demissional deve constar de avaliação clínica abrangendo anamnese


ocupacional, exame físico e mental.

A realização de exames complementares será definida pelos riscos presentes na função


que foi desenvolvida pelo trabalhador e pelos achados da avaliação clínica.

No exame médico demisssional será obrigatoriamente realizada até a data da


homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais
de : Conforme item 7.4.3.5 NR 7.

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 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
Quadro I da NR-4;

 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-


4.

Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico


conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do

trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas


a realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de
qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

Após a realização dos exames citados, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional em
duas vias: A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador.

A Segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador mediante recibo na


primeira via.

DE ACORDO COM O RECONHECIMENTO DE RISCO DA JC PASSOS, SEGUE ABAIXO


A PROGRAMAÇÃO DOS EXAMES ADMISSIONAIS, PERIÓDICOS E DEMISSIONAIS
POR FUNÇÃO NESTA EMPRESA.

FUNÇÕES RISCOS EXAMES COMPLEMENTARES


OBRIGATÓRIOS (PERIODICIDADE)
Técnico de
Sondagem Físico: Ruído (EVENTUAL)(*)
Exame Clínico (Periódico/Anual)
Químico:Poeira (EVENTUAL)
Audiometria(*)
Biológico: NA Espirometria e RX Tórax(OIT)(**)

Auxiliar de
Sondagem Físico: Ruído (EVENTUAL)(*)
Exame Clínico (Periódico/Anual)
Químico:Poeira (EVENTUAL)
Audiometria(*)
Espirometria e RX Tórax(OIT)(**)

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Biológico: NA

Físico: Ruído (EVENTUAL) Exame Clínico (Periódico/Anual)


Geólogo Audiometria(*)
Químico: Poeira (EVENTUAL)
Espirometria e RX Tórax(OIT)(**)
Biológico: NA

(*) (**) Admissional;Periódico-Anual;Demissional


Nota: Realizar o exame audiométrico de monitoramento semestral. ( seis meses após o admissional e posteriormente no periódico)

6. RECOMENDAÇÕES À EMPRESA

O sucesso na implementação do PCMSO depende, em grande parte, do comprometimento


do setor administrativo da empresa de modo a assegurar o comparecimento do trabalhador

às consultas médicas no momento adequado, sejam elas de caráter pré-admissional,


periódico, mudança de função, demissional ou de monitoramento .

No que se refere ao exame pré-admissional, recomenda-se o estabelecimento de um


fluxograma administrativo e técnico de modo a facilitar a chegada do candidato ao serviço
médico segundo as seguintes diretrizes gerais.

Tendo sido recrutado e selecionado, o departamento de pessoal deve fornecer ao candidato


a relação dos documentos necessários, bem como a relação dos exames complementares
relativos ao exame pré-admissional.

Só depois de cumpridas essas exigências o candidato retornará ao departamento de


pessoal que o encaminhará ao exame médico pré-admissional, munido dos resultados dos
exames complementares.

O departamento de pessoal deverá encaminhar o candidato ao exame médico munido de


um documento em que conste a função que o candidato irá exercer na empresa, informação
esta importante para permitir a análise da aptidão física exigida para o desempenho dessa
atividade.

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Uma vez cumprido o exame médico pré-admissional, o candidato deverá retornar ao
departamento de pessoal munido de laudo médico conclusivo.

Apenas então, caso o candidato tenha sido considerado apto para a função, se deverá
proceder à sua efetiva contratação.

No que se refere aos exames periódicos, recomenda-se ao setor administrativo da empresa


que, detenha cuidadosamente o cumprimento desses exames periódicos. Para isso, o
médico do trabalho da obra envia à empresa relação dos exames periódicos, sejam de
natureza clínica e, também, os complementares, com as especificações de datas e
natureza dos exames a serem realizados. O não cumprimento desta exigência legal pode
resultar em ações fiscais, inclusive de autuação e multas, por parte da DRT (Delegacia
Regional do Trabalho).

Atenção especial da Empresa deve também estar voltada para a semestralidade dos
exames laboratoriais, quando exigidos.

No que se refere aos exames demissionais e de mudança de função, solicita-se atenção


para que os trabalhadores sejam encaminhados a unidade médica conveniada em tempo
hábil de forma que a demissão e a mudança de função não sejam efetivados na ausência
desses exames. Em algumas convenções coletivas devidamente protocoladas na DRT, o
exame demissional pode ser dispensado, de acordo com a NR-7, sub item 7.4.3.5.,e
7.4.3.5.1 e 7.4.3.5.2.

Chamamos, ainda, atenção da Empresa para os ASO’s (Atestados de Saúde Ocupacional)


emitidos em duas vias: a primeira via deve permanecer no local de trabalho do funcionário
e ser exibida ao agente fiscalizador, quando solicitado. A segunda via do ASO deverá ser
entregue obrigatoriamente ao funcionário.

Quanto ao material de primeiros socorros, cuja existência é obrigatória de acordo com a


NR-7 e “ex vi”, das atividades na empresa e dos riscos dela decorrentes, recomenda-se
manter uma caixa de primeiros socorros com os materiais e medicamentos descritos no
Anexo I.

19
Importante, também, ler cuidadosamente, o Anexo II, com informações a respeito do uso
obrigatório dos EPI’s, para neutralização ou eliminação dos agentes agressivos presentes
no ambiente de trabalho e a emissão de laudo técnico pericial do antigo SB-40, à vista da
recente Portaria 5404 da Previdência Social.

7. MONITORAMENTO SUBCLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO

Será realizado na empresa o rastreamento de sintomas subclínicos, principalmente no que


tange ao registro de queixas mais freqüentes, patologias recorrentes, detecção para
controle de subnormais.

Durante os exames médicos ocupacionais será inquirido aos empregados sobre a


ocorrência de zumbidos, presença de distúrbios do sono, ansiedade, sintomas depressivos,

irritabilidade e dificuldade de concentração. Tais questionamentos serão realizados tanto


na anamnese fonoaudiológica quanto na médica. Com relação à exposição aos derivados
de petróleo monitoraremos as alterações dos exames, em relação aos seus exames de
base, mesmo dentro da faixa da normalidade.

20
 FASES DA PREVENÇÂO DA DOENÇA

Fase Pré-patogênica

Fatores de risco

____________________

PREVENÇÂO Fase inicial da doença

PRIMÀRIA Rastreamento precoce

__________________________

PREVENÇÃO Fase da doença franca

SECUNDÁRIA Tratamento e reabilitação

_______________________

PREVENÇÃO

TERCIÁRIA

 A prevenção primária Visa evitar ou remover fatores de risco ou causas antes que se
desenvolva o mecanismo patológico que levará à doença. Recorre a meios dirigidos ao
nível individual, a grupos selecionados ou aos empregados em geral. Com isto, espera-se
a diminuição de incidência da doença pelo controle de fatores de risco ou causas
associadas, bem como a diminuição do risco médio de doenças nos indivíduos.

Como exemplos deste tipo de prevenção, temos:

 Imunização (vacinação) contra algumas doenças infecto-contagiosasa;


 Uso de preservativos para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;
 Palestras, informativos periódicos e folhetos educativos sobre doenças associadas
ao tabagismo e álcool; higiene pessoal; alimentação, entre outras.

21
A prevenção secundária Corresponde à detecção precoce de problemas de saúde em
indivíduos presumivelmente doentes, mas assintomáticos para a situação em estudo.
Pretende-se, ainda, que haja uma aplicação imediata de medidas apropriadas, com vista
ao rápido restabelecimento da saúde ou, pelo menos, um condicionamento favorável das
evolução da situação, com cura e/ ou redução das conseqüências mais importantes da
doença.

Temos como exemplos:

 Rastreio dos cancros do colo do útero, das mamas, da próstata, do cólon e reto;
 Rastreio e vigilância da pressão arterial, diabetes, glicemia e outros;
 Realização dos exames complementares no âmbito da saúde ocupacional;
 Acompanhamento através de relatórios solicitados aos médico assistentes.

A Prevenção terciária corresponde aos portadores de doenças profissionais.

Este tipo de prevenção tem como objetivos:

1. Limitar a progressão da doença;


2. Fazer o acompanhamento do empregado e orientá-lo sobre a evolução e medidas
preventivas;
3. Promover a adaptação do doente em suas atividades laborais.

Como exemplos deste tipo de prevenção, temos:

 Detecção da doença;
 Realização de exames clínicos e complementares;
 Encaminhamento para consulta especializada;
 Emissão de CAT nos casos indicados;
 Afastamento do empregado da função ou do pacto laboral, conforme indicação do
especialista.

22
Ações Primárias de Saúde:

A Prevenção Primária tende a antecipar-se aos possíveis agravos à saúde do


trabalhador, e, portanto envolvem a Promoção de Saúde e Prevenção de doenças. Esta
prevenção primaria compõe-se de Programas de Prevenção e Proteção específica.

Programas de Prevenção: Palestras e Treinamentos

Estaremos realizando Programas de Prevenção que visam desenvolver nos


trabalhadores a consciência de prevenção de doenças ocupacionais ou não. Tais
Programas envolvem:

 Palestras educativas sobre Doenças Crônicas, Tabagismo, Higiene e Saúde,


Alcoolismo, Drogas, etc.
 Treinamento visando à sensibilização de todos sobre as Doenças Sexualmente
Transmissíveis/ AIDS.

Este processo educativo utiliza os seguintes instrumentos:

 Orientação individual, contato direto entre o medico e o empregado, realizado no


dia a dia, por meio de consultas ambulatoriais, exames médicos ocupacionais.
Momentos em que serão abordados temas relacionados aos hábitos de vida,
tabagismo, alcoolismos, dislipidemia, importância do uso de EPI’s entre outros;
 Dialogo diário de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional;
 Distribuição de folhetos educativos
 Cartazes fixados em lugares de grande trânsito como meio de transmitir
informações que estimulem ações preventivas em saúde e na prevenção de acidentes;
 Toda semana as quartas-feiras serão realizadas um DDS de saúde;
 E mensalmente teremos uma semana educativo-preventiva em medicina e saúde.

23
Proteção específica: Imunização

A imunização é o método mais eficaz e consagrado da prevenção específica através


da vacinação.

As vacinas exigidas para profissionais da área de saúde são:

 Hepatite B.
 Dupla viral.
 Febre amarela.
 Tétano.
 Influenza.

As vacinas exigidas para as demais áreas são:

 Febre amarela.
 Tétano.
 Influenza.

Por sermos uma região com elevada presença de Aedes Aegpty, o mosquito
transmissor da DENGUE, especial atenção deverá ser dada à prevenção da doença
através de atividades de controle e descarte de vasilhames e recipientes, bem como
secagem rigorosa das embarcações evitando-se a presença de poças de água.

Atividades em regiões de mata nativa sujeitam os trabalhadores aos riscos de:

 Contrair doenças infecto-contagiosas, transmitidas por mosquitos ou outros vetores.


 Em caso de ocorrência de malária, dengue ou doença de Chagas, o médico
coordenador do PCMSO deverá ser comunicado.

24
 Ocorrências de picadas por animais selvagens, peçonhentos ou não devem ser
imediatamente comunicadas ao médico coordenador do PCMSO.
Em caso de ocorrência de picadas de aranhas, cobras ou outros animais, o
empregado deverá ser conduzido a um Pronto Socorro para receber o tratamento
especifico.

Atividades cujos trabalhadores estão expostos ao fator de risco biológico

Nas atividades cujos trabalhadores estão expostos ao risco biológico, tais como:
enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos(Ambulatório) e cozinheiros e auxiliares
de cozinha (Cozinha), deverá o empregado ser encaminhado à Unidade Básica de
Saúde (Centro de Saúde) para a imunização contra tétano, difteria e hepatite B.
O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for
recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário,
seu reforço.
A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.

O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens


e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou
recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e
mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.

A vacinação deverá ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador.

Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.

Em relação a outras vacinas de uso não corriqueiro tais como Hepatite A, Anti-
Meningocócica e outras, as mesmas serão aplicadas quando a Vigilância Epidemiologia
assim sugerir.

Ações secundárias de saúde:

Estas ações ocorrem através dos Exames Médicos Ocupacionais: admissional,


periódico, mudança de função, de retorno ao trabalho e demissional.

25
Tais ações têm como objetivo surpreender precocemente a doença estabelecida e atuar
o mais breve possível no controle, tratamento e cura desta doença, minimizando ou
eliminando conseqüentes danos à saúde do trabalhador.

O desenvolvimento de Programas de Saúde na prevenção de doenças ocupacionais é


imprescindível, portanto estaremos implantando procedimentos apropriados para
trabalhar com segurança e no uso de EPI’s.

COVID-19 – Como estamos passando por um período de pandemia de COVID-19, a


empresa deve adotar as medidas preventivas e demais ações exigidas pelos governos
municipal, estadual e federal.

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE, AÇÕES PARA O CONTROLE DE


SUBNORMAIS, CRONOGRAMA E COORDENAÇÃO DO P.C.M.S.O.

Os exames ocupacionais serão realizados pelo corpo clínico da clínica conveniada com a
JC Passos seguindo obrigatoriamente as diretrizes deste PCMSO, sob pena de
responsabilidade pelos problemas decorrentes da não obediência ao mesmo, sem
solidariedade do coordenador neste caso.

O exame destes prontuários determinará as ações a serem adotadas em relação a este ou


aquele trabalhador em separado, e o exame global do conjunto dos atendimentos, indicará
a conduta a ser adotada em relação ao planejamento de ações de saúde por hora proposto.

Os treinamentos e palestras básicos para este ano são indicados pelo coordenador no
cronograma deste programa, sendo atribuição da empresa a contratação, programação e
pagamento dos palestrantes e treinadores.

Outros treinamentos poderão ser livremente incluídos pelo SESMT, CIPA e pela própria
empresa. O monitoramento das Perdas Auditivas/ Leucopenias/ Lombalgias/ Doenças
Ocupacionais será realizado pela JC Passos e pelo médico examinador, a determinação

26
de remanejamento, períodos de monitoração ou afastamento de determinado trabalhador
será realizado conjuntamente entre médico examinador e coordenador.

AÇÕES PARA O CONTROLE DE SUBNORMAIS:

- Perdas Auditivas:

As perdas auditivas encontradas nos exames admissionais deverão ser registradas em


prontuário, não sendo impeditivas para o trabalho, salvo as perdas severas e limitantes.

Estes trabalhadores deverão ser orientados e treinados quanto a proteção auditiva e sua
periodicidade de monitoração audiométrica reduzida. Os casos de perdas novas em
empregados sem perda anterior, ou de agravamento de perdas pré existentes deverão ser
de imediato avaliadas por especialista (otorrino) e remanejados para nova função onde não
se exponham a ruído. Deverá ser emitida CAT pela empresa no caso de
desencadeamento de perda ou de agravamento das mesmas. O controle periódico
destes exames será sempre individualizado, existindo casos onde a monitoração será
anual, semestral ou trimestral, conforme o caso.

Alterações Respiratórias:

Os casos de alterações respiratórias (clínicas, espirométricas ou radiológicas) deverão ser


encaminhados para avaliação de um especialista, tal avaliação será realizada pelo médico
do trabalho, que poderá solicitar avaliação pneumológica especializada. Os casos onde se
constatar patologias relacionadas à ocupação do empregado deverão ser discutidos com o
coordenador, no sentido de revisitar o posto de trabalho e estabelecer mudanças nos
processos geradores de partículas, fumos ou vapores.

Os casos relacionados ao trabalho serão encaminhados à empresa para emissão de CAT,


remanejamento ou afastamento, conforme indicação, os não relacionados ao trabalho
serão encaminhados para tratamento e/ ou afastamento como auxílio doença não
acidentário. A ocorrência de casos em determinado setor também determinará a
necessidade de estudo mais detalhado objetivando prevenir o surgimento de patologias. O
trabalhador acometido por tais patologias poderá ter seu monitoramento clínico modificado

27
a critério do coordenador e/ou médico examinador, com prazos de exames maiores ou
menores.

- Alterações Ortopédicas:

Os casos de alterações osteomusculares deverão ser encaminhados para avaliação no


hospital conveniado, tal avaliação será realizada pelo médico do trabalho, que poderá
solicitar avaliação especializada caso julgue necessário.

Os casos onde se constatar patologias relacionadas à ocupação do empregado deverão


ser discutidos com o coordenador, no sentido de visitar o posto de trabalho e estabelecer
mudanças no posto de trabalho, função, dinâmica laboral ou mesmo afastamento. Os casos
relacionados ao trabalho deverão ser encaminhados à empresa para emissão de CAT, os
não relacionados serão encaminhados para tratamento e/ ou afastamento como auxílio
doença não acidentário. A ocorrência de casos de queixas em determinado setor também
determinará a necessidade de estudo mais detalhado objetivando prevenir o surgimento de
patologias.

O trabalhador acometido por tais patologias poderá ter seu monitoramento clínico
modificado a critério do coordenador e/ou médico examinador, com prazos de exames
maiores ou menores.

- Hipertensão e Diabetes

Os hipertensos e diabéticos, tão logo diagnosticados serão encaminhados para avaliação


especializada, estando a emissão do ASO sujeita ao retorno do empregado após a consulta
com o médico ao qual foi encaminhado. Seu monitoramento clínico modificado a critério do
coordenador e/ou médico examinador, com prazos de exames maiores ou menores. A
ocorrência de casos repetidos em determinado setor também determinará a necessidade
de estudo mais detalhado, campanhas preventivas e palestras objetivando prevenir o
surgimento de novos casos destas patologias.

Os casos de alterações em outros exames complementares de caráter geral deverão ser


tratados e/ou encaminhados para tratamento. A ocorrência de repetidos casos de uma
mesma patologia determinará as condutas em termos de prevenção e promoção de saúde

28
para o período seguinte.

O tratamento estatístico dos dados será feito no relatório anual, conforme reza a NR-7,
servindo como norteador das ações preventivas e de saúde para o ano seguinte.

8. DO RELATÓRIO ANUAL

Em cumprimento ao que determina a NR-7, faz-se a necessária a elaboração do Relatório


Anual após decorrido o decurso de um ano da implantação do Programa, e assim nos

períodos seguintes, sempre anualmente. Nesse Relatório Anual são analisadas as ações
médicas ocupacionais tomadas no período em referência, bem como, as ações médicas
ocupacionais que deverão ser tomadas no período seguinte.

O Relatório Anual deverá ser amplamente discutido junto aos membros da CIPA, quando
existente, ou na sua desobrigatoriedade, com a pessoa credenciada pela Empresa para
esse fim.

9. DELEGAÇÃO PARA O CORPO CLÍNICO

O médico coordenador autorizará ao corpo clínico através da relação a ser descrita no


anexo 1 deste programa.

Os médicos delegados deverão seguir obrigatoriamente as diretrizes deste PCMSO, bem


como as recomendações do coordenador, sob pena de responsabilidade pelos problemas

decorrentes da não obediência ao mesmo, sem solidariedade do coordenador neste caso


específico.

Os médicos contratados terão autonomia para realizar exames não constantes do PCMSO
quando necessário, mas nunca para deixar de realizar procedimentos considerados
obrigatórios neste programa.

 Médico do Trabalho (Elaborador e Coordenador do PCMSO):

29
Dr. João José Rabelo de Oliveira Amaral - CRM 10351

Médicos encarregados dos exames:

- Dr. João José Rabelo O. Amaral – CRM: 10.351


- Dr. Eduardo Geo Verçosa – CRM: 10.337
- Dr. Célio Carneiro de Carvalho Drumond – CRM: 77.895
- Dra. Sâmara Godinho Martins – CRM: 82.301
As alterações do corpo clínico serão informadas a cada atualização do PCMSO ou através
de adendo.

10. Responsabilidades

Preposto do contrato

- Fornecer os subsídios necessários para implantação e manutenção deste Plano.


- Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

Medicina do trabalho

- Elaborar o PCMSO e dentro deste prestar informações relativas a legislação aplicável e


forma de implantação do programa.

Segurança do Trabalho (contratada)

- O setor de Segurança do Trabalho é responsável pela informação técnica que fornece os


subsídios para a elaboração e execução desse procedimento.

Todos os Colaboradores

- Acatar as instruções contidas neste documento.

30
11. Providências e cuidados preventivos

Este programa será acompanhado durante todas as etapas da obra, de forma a identificar
mudanças que justifiquem a revisão e alteração, no seu texto.

12. Parâmetros para controle biológico da exposição ocupacional a alguns


agentes químicos (a título de informação)

Indicador
Biológico Método
Agente Amostragem
Mat. VR IBMP Analítico
Químico
Interpretação Vigência
Biológico
Análise

Urina Sangue

Anilina p-aminofenol
e/ou
Até 2% 50mg/g CG FJ EE
Metahemoglo
creat.
bina E FJ0-1 SC+
5%

Urina 50ug/g creat 50ug/ E ou


Arsênico EE
Arsenico g
EAA FS+T-6
creat.

Urina Até 2ug/g


Cádmio 5ug/g EAA NC T- 6 SC
Cádmio creat. creat.
SC

Chumbo Sangue, urina Até 60ug/10 EAA NC T-1 SC


Inorgânico e sangue/ 40ug/100 ml 0 ml E NC T-1 SC
Chumbo e Até 4,5 mg/g 10mg/g HF NC T-1 SC
Ác. delta
creat. creat.
amino
Até 100ug
levulínico ou
40ug/100 ml /100
Zincoprotoporf
irina ml

31
Chumbo Urina Chumbo Até 50ug/g 100ug/g EA A FJ 0-1 EE

Tetraetila creat
creat.

Cromo Urina Cromo Até 5ug/g 30ug/ EA A FS EE

Hexavalente creat.

Diclorometa Sangue Até 1% NF 3,5% E FJ 0 1 SC +


no Carboxihemo NF
globi

na

Dimetilforma Urina 40mg/g CG ou FJ EE P-18


mida creat.
N- CLAD
Metilformamid
a

Dissulfeto de Urina 5mg/g CG ou EE P-24

Carbono Ác. 2-Tio- creat.


CLAD FJ
Tiazolidina

Ésteres Sangue Determinar a 30% de


Organofosfora Acetil- atividade depress NC SC
dos Colinesterase préocupacional ão
e Eritrocitária ou
da
Carbamatos Colinesterase
atividad
Plasmática ou
e
Colinesterase
Eritrocitária e inicial
plasmática 50% de
(sangue depress
total) ão
da
atividad
e
inicial
25% de
deprese
são da
atividad
e inicial

32
Urina 0,8g/g CG ou

Estireno Ác. Mandélico creat.


CLAD FJ EE
e/ou 240mg/
CG ou
Ác. Fenil- g creat.
CLAD
Glioxilico

Etil-Benzeno Urina 1,5g/g CG ou

Ác. Mandélico creat.


CLAD FS EE

Urina 20mg/g 250mg/ CG ou

Fenol Fenol g creat.


creat. CLAD FJ 0-1 EE

3mg/g
Flúor e Urina creat. no
Fluoretos Fluoreto Até 0,5mg/g início da IS PP+ EE
jornada
e 10mg/g
creat.
no final
da
jornada

Mercúrio Urina Mercúrio Até 5ug/g 35ug/g EA A PU T-12

Inorgânico creat.
creat. 12 EE

Metanol Urina Metanol Até 5mg/l 15mg/l CG FJ 0-1 EE

Metil-Etil- Urina Metil-Etil-Cetona 2mg/l CG FJ EE P-12


Cetona

Sangue

Monóxido de Carboxihemo Até 1% NF 3,5 NF E FJ 0 1 SC + E FJ 0


globi
Carbono
na

CG FJ 18 CG FJ EE P 18

N-Hexano Urina 2,5 EE P


5mg/g
Hexanodiona creat.

33
Nitrobenzen Sangue
o Metahemoglo
Até 20% 5% E FJ 1 SC + 5% E FJ 0 1 SC +
bina
0

Pentaclorofe Urina 2mg/g CG ou CLAD FS + EE


nol Pentaclorofen creat.
ol

Tetracloroetil Urina Ác. 3,5mg/l 3,5mg/l 3,5mg/l E 3,5mg/l E


eno Tricloroacétic E FS+ E FS+ FS+ EE FS+ EE
o EE EE

Tolueno Urina Ác. Até 1,5g/g creat. 2,5 g/g CG ou CLAD


Hipúrico creat.

Tricloroetano Urina 40mg/g 40mg/g 40mg/g 40mg/g

Triclorocompo creat. E creat. E creat. E FS creat. E FS


stos FS EE FS EE EE EE

Totais

Tricloroetilen Urina 300mg/ 300mg/g 300mg/g 300mg/g


o g creat. creat. E creat. E FS creat. E FS
Triclorocompo
stos E FS EE FS EE EE EE

Totais

Xileno Urina Ác. 1,5g/g CG ou CLAD FJ EE


Metil-Hipúrico creat.

13. Atestado de Saúde Ocupacional

Atestados Médicos.

Todos os atestados médicos recebidos pelo SESMT, trazido por seus colaboradores serão
aceitos até as primeiras 24 horas do recebimento do mesmo.

O médico do SESMT poderá homologar recusar ou prorrogar o atestado recebido.

Casos especiais serão analisados pelo SESMT (em caso de internação ou problemas
adversos). Se o mesmo não for entregue no caso acima, o atestado não será considerado.

34
O Atestado de Saúde Ocupacional utilizado atende plenamente ao determinado pela NR-7
e será emitido, por ocasião da realização dos exames médicos ocupacionais, em três vias,
devendo a primeira ficar arquivada no local de trabalho, à disposição da fiscalização; a
segunda via devendo ser entregue ao empregado e a terceira via junto ao prontuário
médico.

14. Planejamento de Atividades

O PCMSO da JC Passos deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas


ações de saúde de cunho educativo e informativo, a serem executadas durante o
DDSMS – Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, devendo subsidiar a
elaboração do Relatório Final desta Obra para complementar o PCMSO.

As atividades do Programa envolvem ações primárias, secundárias e terciárias de


saúde.

15. Cronograma

Estabelecermos um cronograma de atividades a serem desenvolvidas durante a vigência do


programa, aplicado a todos os colaboradores:

Cronograma do PCMSO

Programação Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

20 20 20 20 20 20 20 20 21 21 21 21

Exames Médicos
X X X X X X X X X X X X
Ocupacionais

Palestra sobre
X - - - - - - - - - - -
COVID-19

Palestra sobre
- X - - - - - - - - - -
Lombalgia

Palestra sobre
- - X - - - - - - - - -
Tabagismo

35
Palestra sobre
- - - X - - - - - - - -
Drogas

Palestra Sobre
- - - - X - - - - - - -
Dengue

Treinamento visando
à sensibilização
sobre as Doenças - - - - - X - - - - - -
Sexualmente
Transmissíveis Aids.

Palestra sobre
- - - - - - X - - - - -
colesterol

Palestra sobre
prevenção de
- - - - - - - X - - - -
acidentes com
animais peçonhentos

Palestra sobre
- - - - - - - - - X - -
Estresse

Análise global do
PCMSO e emissão - - - - - - - - - - - X
do relatório anual

17. Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Análise de Risco da Tarefa, contemplando riscos e medidas de controle de acordo com


cada etapa da atividade abrangendo aspectos e impactos ambientais.

16. Controle de Processo

 Será realizado, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise
global do PCMSO para avaliação do seu desenvolvimento e realizações dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades de acordo com as
modificações que porventura houver no PPRA.
 Caso haja necessidade de alterações no escopo deste documento, a validade deste
documento será de 01(um) ano, a partir de sua emissão.

36
17. Calibração de ajuste

Não aplicável

20. Controle de registro

Prontuário Médico

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo a avaliação clínica e exames


complementares são registrados no prontuário médico e arquivados nas dependências da
Empresa JC Passos. Posteriormente os dados registrados no prontuário são levantados
com o objetivo de estabelecermos indicadores de saúde, bem como estratégias para o
próximo período.

Esses registros deverão ser mantidos por um período de 20(vinte) anos após o
desligamento do trabalhador, na sede da empresa.

Havendo substituição do Médico coordenador, os arquivos deverão ser transferidos para


seu sucessor.

Relatório anual

Anualmente, deve ser feito um relatório, com os tipos de exames realizados, destacando-
se aqueles com resultados anormais. A cópia deste relatório deve ser anexada ao livro de
ata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, onde houver, ou mantida
arquivada, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeção do
trabalho.

Comunicação de Acidente do Trabalho

37
Conforme estabelecido pela NR-7, este Programa define as condutas a serem seguidas
para a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho.

Caberá ao Serviço Médico (quando houver) monitorar o funcionário até a normalização da


exposição sugerindo a realocação deste, quando necessária, a fim de colaborar para a
adoção de medidas adequadas de controle, no ambiente de trabalho.

21. Glossário

- AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.


- ASO - Atestado de Saúde Ocupacional.
- CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho.
- CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
- CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.
- CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.
- CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
- COREN - Conselho Regional de Enfermagem.
- DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
- Doenças do Trabalho - são aquelas decorrentes de exposição a substâncias ou
condições perigosas inerentes a processos e atividades profissionais ou ocupacionais.
- DRT - Delegacia Regional do Trabalho.
- DST - Doença Sexualmente Transmissível.
- EPI - Equipamento de Proteção Individual - todo dispositivo de uso individual destinado
a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
- Frente de Trabalho ou de Serviço - área de trabalho móvel e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.
- Legalmente Habilitado – profissional que possui habilitação exigida pela Lei.
- TEM - Ministério do Trabalho e Emprego.
- NBR - Norma Brasileira.
- NR - Norma Regulamentadora da Portaria 3214/78 do MTE.
- PAE - Plano de Ação de Emergências.

38
- PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da
Construção
- PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
- Política de Gestão de SMS – Declaração da organização, expondo suas intenções e
princípios em relação à SMS, que provê uma estrutura para ação e definição de
objetivos e metas de SMS.
- PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
- Risco - A combinação da probabilidade e consequência de ocorrer um evento perigoso
especificado;
- SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho.
- SEMA – Serviço Especializado em Meio Ambiente
- SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
- Trabalhador Habilitado – aqueles que comprovem perante o empregador e a inspeção
do trabalho uma das seguintes condições:
- Capacitação, mediante curso específico do sistema oficial de ensino;
- Capacitação, mediante curso especializado, ministrado por centros de treinamento e
reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
- Trabalhador Qualificado – aqueles que comprovem perante o empregador e a
inspeção do trabalho, uma das seguintes condições:
- Capacitação mediante treinamento na empresa;
- Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde
que conduzido por profissional habilitado;
- Ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses
na função.

23. Referências

- Portaria número 4 de 29/12/94


- Portaria número 8 de 08/05/96
- Portaria número 19 de 09/04/98
- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

39
- NR-07 – Ministério do Trabalho e Emprego
- Diretrizes contratuais do cliente.

24. Prazo de validade

Este documento terá validade de um ano, contados a partir da data de sua emissão.

HOSPITAL DE REFERENCIA EM CASO DE ACIDENTE DO TRABALHO

1ª Opção

Hospital e Maternidade Elcione Barbalho

Atendimento 24 horas - Urgências e Emergências

Endereço: R. Jacarandá, 49 - CENTRO, Curionópolis - PA, 68523-000

Telefone: (94) 3348-1042

Resgate

SAMU: 192 ou Bombeiros: 193

Responsável pela Elaboração

________________________________

Dr. João José Rabelo de Oliveira Amaral

Médico do Trabalho – Coordenador do PCMSO - CRM 10351

Responsável pela implantação

___________________________________________

JC PASSOS PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA

CNPJ: 17.229.832/0001-87

40

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