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28/06/2022 09:56 UNINTER

FUNDAMENTOS DE
ASTRONOMIA
AULA 4

 
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Profª Sophia Feld

CONVERSA INICIAL

Vamos estudar como foi descoberto que nossa galáxia


não é a única no universo – pois existem

bilhões de outras. A nossa galáxia, chamada


Via Láctea, é uma espiral com um diâmetro de 100 mil

anos-luz e massa
mínima equivalente a 100 bilhões de massas solares.

  As galáxias podem ser classificadas como galáxias espirais


e galáxias elípticas. As espirais são

achatadas, apresentam um núcleo que pode


ser esférico ou formado de barra, com braços em

espirais saindo do núcleo, onde


a maior parte das estrelas se concentram. As elípticas são

praticamente
esféricas ou com formado elipsoidal, não tão achatadas quanto as espirais. Foi
no

interior de uma galáxia elíptica, a M87, que foi fotografado recentemente o


disco de acreção do

buraco negro supermaciço localizado no núcleo da galáxia.


Aquelas galáxias que não se encaixam

nas formas espirais ou elípticas são


chamadas de galáxias irregulares.

  As galáxias tendem a se reunir em grupos chamados de aglomerados


de galáxias. Nossa Via

Láctea está localizada em um aglomerado chamado de


Grupo Local, que contém, ainda, a Galáxia de

Andrômeda, as Nuvens de Magalhães,


e dezenas de outras galáxias. Há ainda aglomerados maiores,

como o Aglomerado
de Virgem, com mais de 2500 galáxias. A reunião de aglomerados compõe um

superaglomerado de galáxias. Nosso Grupo Local e o Aglomerado de Virgem, além


de outros

aglomerados, compõem o Cúmulo Local.

  Edwin Hubble percebeu que, quanto mais distante uma galáxia


está da Terra, maior será seu

redshift, um desvio para o vermelho de seu


espectro; portanto, maior será a sua velocidade de

afastamento. A distância de
uma galáxia é diretamente proporcional à velocidade de afastamento,

formando
uma relação conhecida como Lei de Hubble.

  O objetivo geral desta aula é compreender a formação e


evolução das galáxias. Os objetivos

específicos são:

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Conhecer a história
sobre a descoberta das galáxias e descrever as características da nossa

galáxia, a Via Láctea.

Identificar
morfologicamente os tipos de galáxias, suas massas, luminosidade e brilho

superficial. 
Explicar aglomerado de
galáxias, grupo local, superaglomerados e colisão entre galáxias.

Explicar a formação e
evolução das galáxias pelos modelos monolítico e hierárquico.

Conhecer a pesquisa de
Hubble e enunciar a sua lei.

TEMA 1 – DESCOBERTA DAS GALÁXIAS E A VIA-LÁCTEA

No século XVIII, com o avanço dos telescópios, já se


sabia da existência de “nebulosas”
espalhadas por todo o céu noturno. Sabe-se
que, hoje em dia, vários corpos celestes diferentes se

enquadram dentro dessa


categoria: nuvens de gás iluminadas, nuvens de gás luminosas,

aglomerados de
estrelas, remanescentes de supernovas, entre outros. Todos esses objetos
pertencem

à nossa própria galáxia, mas algumas delas eram outras galáxias


individuais a milhões de anos-luz de

distância (Kepler; Saraiva, 2014).

Os estadunidenses Harlow Shapley (1885-1972) e Heber


Doust Curtis (1872-1942) estavam em

lados opostos quanto às “nebulosas”, que


ainda não tinham sido identificadas como nuvens de gases

ou aglomerados
estelares. Shapley defendia que tais nebulosas eram próprias da Via Láctea,

enquanto Curtis defendia a ideia que as nebulosas eram exteriores à nossa


galáxia. Três anos mais

tarde, Edwin Powell Hubble (1889-1953) identificou


estrelas variáveis do tipo cefeídas na nebulosa de
Andrômeda. Como, devido às
suas propriedades, sabia-se com relativa precisão as distâncias das

cefeídas,
pôde-se calcular a distância dessas estrelas, algo em torno de 1 milhão de
anos-luz (sabe-se

hoje em dia que essa distância é 2,9 milhões de anos-luz),


muito mais longe que qualquer objeto já

identificado na Via Láctea, que estava


no máximo a 100.000 anos-luz da Terra. Consolidou-se a ideia

de que a nebulosa de
Andrômeda era de fato uma galáxia independente da Via Láctea, de tamanho
similar (Kepler; Saraiva, 2014).

1.1 A VIA-LÁCTEA

Em noites de céu limpo, sem lua, distante dos centros


urbanos, é possível observar uma grande

faixa nebulosa no céu noturno. Essa


faixa ficou conhecida na Antiguidade como Via-Láctea, pois é

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esbranquiçada como leite. Sua região mais pronunciada é a da constelação de


Sagitário. Ao apontar

um telescópio simples, a região esbranquiçada torna-se


uma multidão de estrelas, como observou

Galileu Galilei (Comins; Kaufmann III,


2010).

William Herschel, descobridor de Urano, percebeu que a


Via Láctea poderia ser um disco

achatado de estrelas com o Sol em seu centro.


Porém, Harlow Shapley percebeu que a maioria dos
aglomerados globulares conhecidos,
aglomerados de estrelas reunidos em uma região esférica,

estavam de um lado do
céu noturno, mas não do outro. Isso indicava que o Sol não estava no centro

da
galáxia, mas posicionado em uma região intermediária entre o centro e a
periferia da Via Láctea

(Comins; Kaufmann III, 2010).

A Via Láctea é uma galáxia espiral, em que a maioria


das estrelas estão concentradas em braços

espirais. O conjunto dos braços forma


um disco com diâmetro cerca de 100 000 anos-luz. O próprio

disco situa-se
dentro do halo, uma região esférica de estrelas esparsas com diâmetro de 300
000

anos-luz. Em seu centro, encontra-se o núcleo galáctico, com um buraco


negro de massa equivalente

a milhões de massas solares. Em torno do núcleo, há


um bojo galáctico, com estrelas velhas, em

forma de barra. O Sol encontra-se


mais ou menos a 30.000 anos-luz do núcleo galáctico, e o orbita
uma vez a cada
250 milhões de anos. Com isso, pode-se deduzir que a massa da Via Láctea é, no

mínimo, equivalente a 100 bilhões de vezes a massa solar. Extrapolando, a Via


Láctea tem, no

mínimo, 100 bilhões de estrelas (Schneider, 2006).

Figura 1 – A Via
láctea no céu noturno distante de cidades

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Crédito: Eduardo
Ramos/Shutterstock.

TEMA 2 – CARACTERÍSTICAS DAS GALÁXIAS

As galáxias são muito diferentes entre si, mas também


compartilham muitas características,
como suas formas, que podem ser
categorizadas como elípticas ou espirais. As galáxias que fogem

dessa classificação são chamadas de irregulares.

2.1 GALÁXIAS ESPIRAIS

Quando vistas de frente, as galáxias espirais exibem


um claro padrão espiral de seus braços,

além de um núcleo, do halo galáctico. A


Via Láctea e Andrômeda são galáxias espirais. Diferenciam-

se entre si
principalmente pelo tamanho de seus braços e pela forma de seus núcleos.
Algumas não

possuem braços evidentes, sendo chamadas de galáxias lenticulares.


O conjunto das galáxias espirais

e lenticulares constitui as chamadas galáxias


discoidais. Mais da metade das galáxias discoidais têm

um núcleo barrado
(em forma de barra) (Schneider, 2006).

Nos braços encontram-se estrelas, nebulosas e


aglomerados abertos de estrelas. No halo

galáctico, aglomerados globulares. As


galáxias espirais podem ter diâmetros entre 20.000 anos-luz e

mais de 100.000
anos-luz, e massas entre 10 bilhões e 10 trilhões de massas solares. A Via
Láctea e

Andrômeda são espirais grandes e maciços (Schneider, 2006).

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Figura 2 – Concepção
artística de uma galáxia espiral

Crédito: Cherezoff/Shutterstock.

2.2 GALÁXIAS ELÍPTICAS E IRREGULARES

São galáxias que apresentam uma forma praticamente


esférica ou levemente elipsoidal. Possuem

poucas estrelas jovens, assim como


pouco gás e pouca poeira. Seus tamanhos são muito variados:
podem ser galáxias
anãs ou supergigantes. As maiores têm diâmetros que podem passar dos milhões

de
anos-luz, enquanto as menores possuem diâmetros na ordem de poucos milhares de
anos-luz. As
gigantescas podem ter massas que podem passar dos 10 trilhões de
massas solares. As anãs, por

outro lado, são as galáxias mais comuns do


universo (Schneider, 2006).

Figura 3 – Galáxia elíptica

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Crédito: Blue bee/Shutterstock.

As galáxias irregulares não têm simetrias de forma ou


de giro, como as elípticas ou as espirais,
embora se pareçam com as espirais ao
se analisar o número de estrelas jovens. As galáxias-satélite da

Via Láctea, a
Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães são galáxias irregulares (Schneider, 2006).

Figura 4 – Pequena
nuvem de Magalhães, galáxia irregular satélite da via láctea

Crédito: Nasa images/Shutterstock.

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TEMA 3 – AGLOMERADOS DE GALÁXIAS

Ao se observar fotografias do céu profundo, pode-se


notar que as galáxias tendem a formar
aglomerados. Jan Hendrik Oort (1900-1992)
explorou todo o céu noturno e percebeu que as galáxias
estão realmente em
aglomerados. A Via Láctea e Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado de

galáxias, juntamente com as Nuvens de Magalhães e a Galáxia Triângulo para


formar o Grupo Local,
que tem ao todo 54 galáxias. A Via Láctea e Andrômeda são
os maiores representantes do Grupo

Local. Grandes aglomerados, como o de Virgem,


pode conter até 2.500 galáxias e se estender por até
20 milhões de anos-luz de
extensão. A grande maioria das galáxias do Aglomerado de Virgem são

espirais,
embora três galáxias elípticas chamem a atenção pelos seus tamanhos. No centro
da galáxia
Messier 87 (M87), há um buraco negro supermaciço, com
aproximadamente um bilhão de massas

solares, que recentemente teve seu disco de


acreção fotografado (Schneider, 2006).

O Aglomerado de Virgem é tão extenso que somente a


gravidade entre suas galáxias não explica

a sua coesão. Daí a necessidade de se


supor a existência de matéria escura para explicar a
aglutinação galáctica. Sua
massa atrai gravitacionalmente o Grupo Local a uma velocidade de 750
km/s, que
se situa a 60 milhões de anos-luz do aglomerado (Schneider, 2006).

Ao se descobrir os aglomerados de galáxias, supôs-se


que poderiam se agrupar em
aglomerados de aglomerados de galáxias, conhecidas
como superaglomerados, como apontado em

1953 por Gerard de Vaucouleurs


(1918-1995). O Cúmulo Local, que abrange nosso Grupo Local, o
Aglomerado de
Virgem e outros aglomerados de galáxias, tem uma extensão de 100 milhões de

anos-luz e uma massa de 1000 trilhões de massas solares. Entre os aglomerados,


existem nuvens de
hidrogênio. Os superaglomerados são conectados uns aos outros
por filamentos de galáxias, como o

Great Wall, que conecta nosso


superaglomerado a outro e se estende por 500 milhões de anos-luz,
embora tenha
uma espessura de apenas 15 milhões de anos-luz. Entre os filamentos, não há
galáxias,
e se aumentarmos o campo visual para enxergar muitos superaglomerados
e filamentos ao mesmo

tempo, percebemos que a estrutura do universo como um


todo lembra uma esponja, com regiões
cheias e vazias (Schneider, 2006).

Figura 5 – Aglomerado
de galáxias de Virgem

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Crédito: Giovanni
Benintende/Shutterstock.

TEMA 4 – FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS GALÁXIAS

Por que existem galáxias com diferentes formas? Por


que as galáxias elípticas praticamente

contêm apenas estrelas velhas? Pensar


como as galáxias são formadas e evoluem ajuda a entender
essas diferenças.

Ainda não existe uma teoria bem consolidada que explique


o que é observado. Há duas
hipóteses predominantes: o modelo monolítico de
formação das galáxias e o modelo hierárquico. O
modelo monolítico prevê que as
galáxias se formam e evoluam de forma isolada, sem interação com

outras
galáxias. Nesse modelo, a forma das galáxias é determinada pela velocidade de
formação das
estrelas e pela velocidade de rotação das próprias galáxias. Em nuvens
intergalácticas que possuíam

baixa rotação e alta atividade de formação de


estrelas, praticamente todas as estrelas nasceriam ao
mesmo tempo, enquanto a
baixa rotação não permite o achatamento da massa de gás. Isso resultaria

em
galáxias elípticas que contêm apenas estrelas idosas. Se a nuvem possuir grande
rotação e baixa
taxa de formação de estrelas, a nuvem intergaláctica se
condensaria em uma massa discoide, e as

estrelas não se formariam ao mesmo


tempo, sendo possível observar estrelas jovens e velhas na
mesma galáxia (Schneider,
2006).

Já o modelo hierárquico prevê a colisão entre galáxias,


sendo esse fator fundamental para a

evolução de uma galáxia. No início, toda


galáxia seria pequena e discoidal, e evoluiria para sistemas
espirais se não
colidissem com outras galáxias, com uma taxa constante de formação de estrelas
não

muito rápida, o que acarretaria estrelas jovens e velhas coexistindo lado a


lado. Já as galáxias elípticas

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seriam o resultado das colisões e fusões


sucessivas entre galáxias, o que impediria uma galáxia de

manter seu formato


discoidal e aceleraria a taxa de formação de estrelas, resultando apenas em
estrelas velhas. Observa-se que as galáxias elípticas predominam em densos
aglomerados de
galáxias, nos quais uma colisão entre galáxias é mais plausível
do que em aglomerados menos

densos, favorecendo o modelo hierárquico. Porém,


ainda é necessário mais dados e informações para
se elaborar uma teoria concisa
sobre a formação e a evolução das galáxias (Schneider, 2006).

TEMA 5 – A LEI DE HUBBLE

Ao analisar o espectro de emissão da Galáxia de


Andrômeda, Vesto Melvin Slipher (1875-1969)

descobriu que as linhas espectrais


da galáxia estavam deslocadas em direção ao azul se comparadas
às mesmas linhas
observadas em laboratório. O deslocamento das linhas espectrais em direção ao

azul (blueshift) ou ao vermelho (redshift) indica a velocidade de


aproximação ou de afastamento de
um corpo celeste em relação à Terra. No caso,
as linhas espectrais de Andrômeda indicavam que a

galáxia se aproximava da
Terra a 300 km/s (Schneider, 2006).

Edwin Hubble, a partir de várias fotografias do céu


profundo, descobriu que, quanto mais
distante uma galáxia em relação à Terra,
maior será seu redshift, e que quase todas as galáxias

apresentavam tal
efeito, com poucas exceções, como Andrômeda. Isso indicava que, quanto mais
distante uma galáxia estiver em relação à Terra, maior será a sua velocidade de
afastamento.

Colocando em um gráfico de distância contra a velocidade de


afastamento, Hubble percebeu que os
dados se encaixavam ao longo de uma função
linear crescente, e que a velocidade de afastamento

das galáxias era


diretamente proporcional à distância que se encontram da Terra. Essa relação
ficou
conhecida como a Lei de Hubble (Schneider, 2006).

Na Figura 6, todas as galáxias mais distantes são


avermelhadas, indicando que estão se

afastando da terra e uma das outras.

Figura 6 – Visão de
espaço profundo do telescópio espacial Hubble

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Crédito: Nasa Images/Shutterstock.

NA PRÁTICA

Para uma melhor visualização dos diferentes tipos de


galáxias, consulte a galeria de fotografias
de galáxias da Nasa (
<https://www.nasa.gov/subject/6894/galaxies>
). No acervo da Agência

Espacial Americana, há diferentes categorias de galáxias: galáxias espirais,


galáxias elípticas e galáxias

irregulares. Para relembrar a forma espacial das


galáxias, tem-se suas principais características:

Galáxias espirais:
formato de disco, com braços espiralados partindo do núcleo;
Galáxias elípticas:
formato próximo do esférico ou elíptico (próximo do ovalado);

Galáxias irregulares:
são galáxias que não se enquadram em espirais ou elípticas.

Utilizando três folhas de papel e lápis de diferentes


cores, tente desenhar cada tipo de galáxia

em cada folha. O objetivo dessa


atividade é reconhecer a tridimensionalidade das galáxias, ao tentar

representá-las em uma folha plana. Desenhe as galáxias com o maior número de


detalhes possível:

diferentes cores dos braços e dos núcleos, núcleos esféricos


ou barrados, estrelas azuis, brancas e
vermelhas, nuvens de gás brilhantes.

Tenha em mente que nas regiões das galáxias que


parecem “enevoadas” ou “poeirentas” existem

bilhões e bilhões de estrelas, com


variados tipos. No desenho da galáxia espiral, que pode ser uma

representação
da Via Láctea, tente mostrar a posição relativa do Sol da galáxia, deixando
claro que

nossa estrela não está no núcleo galáctico, mas nas proximidades da


periferia galáctica. Pense das

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forças de coesão das galáxias e nas forças de


coesão do sistema solar: são forças de diferentes

naturezas ou apresentam a
mesma origem?

FINALIZANDO

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REFERÊNCIAS

COMINS, N. F.; KAUFMANN III, W. J. Descobrindo o universo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,

2010.

KEPLER, S. O.; SARAIVA M. F. O. Astronomia e astrofísica. Porto Alegre: UFRGS, 2014.

SCHNEIDER, P. Extragalactic Astronomy and Cosmology: An Introduction. Berlin: Springer,

2006.

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